5. Litografia
Hoje é mais uma curiosidade histórica do que um
processo. Ela deu origem ao que conhecemos como
impressão off-set, embora esteja mais próxima de
um carimbo sofisticado, feito de pedra.
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8. Litografia (ou Litogravura)
• Lithos – Graphos: impressão a partir de uma pedra
lisa desenhada com tinta (cor) e goma (não-cor).
• A goma impede a tinta de “vazar” para locais
indesejados.
• O processo de repulsão simultânea entre água e
tinta inspirou e originou o off-set.
16. Tipografia
• O livro mais antigo ainda existente é Chinês, de 868
AC, impresso com uma técnica sofisticada de blocos de
madeira esculpida.
• A impressora de tipos móveis de cerâmica também foi
inventada na China, no século X.
• A de tipos de metal três séculos mais tarde, na Coréia.
• Entre os séculos XII e XIII, bibliotecas árabes e chinesas
tinham dezenas de milhares de livros impressos.
17. Tipografia
• Gutemberg a aprimorou com o uso de tipos
reutilizáveis, para compor vários textos de forma
mais econômica.
• A forma desenvolvida por ele foi a base da
imprensa durante muitos séculos. Ela usa
pequenas peças de metal com relevos de letras e
símbolos – os “tipos móveis”.
19. Tipografia
• A matriz é composta de pequenos tipos, que funcionam
como carimbos reaproveitáveis. Os tipos são famílias
(tipográficas) inteiras.
• Como carimbos, ela precisa ser pressionada sobre o papel
e não consegue gerar formas com alto nível de detalhe.
• Tipos especiais são chamados de “clichês”, por isso esse
processo também é chamado de “clicheria”.
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22. Tipografia
• Os tipos são colocados em uma grade que os
mantém na ordem desejada, molhados na tinta e
pressionados contra o papel.
• Mesmo com o surgimento dos computadores e da
editoração eletrônica, a tipografia ainda permanece
ativa. Ela é usada, por exemplo, em um processo
chamado de Termografia, a impressão a quente
para a formação de relevos.
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26. Tipografia: problemas
• Impressão sem definição – os caracteres ficam com bordas
irregulares, quase como em carimbos comuns.
• A pressão da sobre o papel e a grande quantidade de tinta fazem
com que muitas vezes a impressão seja visível no verso.
• Ainda é usada para entradas de shows, pequenos jornais sem fotos,
notas fiscais, numeração, corte e vinco (usando tipos especiais com
lâminas), alto e baixos relevos etc.
• Depois da impressão a matriz é desfeita. Apesar de demandar muita
mão-de-obra para sua confecção, mantê-la não é economicamente
viável, pois os originais são caros e podem ser reaproveitados.
31. Flexografia
• É um tipo de tipografia que usa uma grade flexível para
imprimir em superfícies curvas, como latas de
refrigerante, copos ou materiais de formato não plano.
• As tintas são de secagem rápida, podem ser aditivadas
para se conseguir texturas, brilho ou aderência.
• Recentemente a flexografia se tornou a principal técnica
de impressão para embalagens, por dois motivos:
• Baixa expectativa de qualidade por parte do público
• Custo relativamente baixo (para grandes tiragens)
42. Rotogravura
• Oposto da tipografia: matrizes em baixo relevo.
• Selos e cédulas usam esse processo, que também é
indicado para a impressão em superfícies flexíveis.
• Cada matriz é feita com os desenhos escavados para
formar um negativo da imagem a imprimir.
• Ela utiliza:
• Bobinas ou cilindros: impressão em material contínuo.
• Chapas: impressão em folhas soltas.
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45. Rotogravura
• É necessária uma tiragem mínima muito elevada,
devido ao alto custo da matriz.
• Ela funciona como a gravura de Artes Plásticas,
porém com menor detalhe.
• A superfície da matriz é embebida em tinta, uma
lâmina retira o excesso, deixando tinta apenas nos
pontos de baixo relevo, que é transferida para o
papel por pressão.
50. Mimeógrafos
• Fazia-se manualmente, ou com a ajuda de uma máquina de escrever,
uma matriz em papel impermeável que tinha perfurações para
permitir a passagem da tinta, normalmente a base de álcool.
• Estas máquinas ajudaram a alfabetizar a maioria da população
mundial neste século e, durante a Guerra Fria, foram banidas da
União Soviética.
• O processo era bastante simples: a matriz era colocada em um
pequeno cilindro poroso com tinta.
• Ele tinha uma manivela e, ao ser movimentado, projetava a tinta
através da matriz para o papel.
• O mimeógrafo continuou praticamente o mesmo até a década de 80.
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56. Duplicação Digital
• Na década de 80 surgiram máquinas computadorizadas que, utilizando
o mesmo princípio básico, mantiveram o custo extremamente baixo do
estêncil mas com uma boa melhora na qualidade da impressão.
• Nesses equipamentos, um scanner digitaliza o original e grava uma
matriz em um papel especial, afixado automaticamente ao cilindro
pelo qual flui a tinta , bombeada por meios mecânicos.
• É uma solução barata para panfletos, apostilas e impressos sem
retículas ou meios-tons, pois o duplicador digital não tem definição
para tons de cinza.
• Cópias Xerox a preço muito baixo costumam usar esse processo. O
pigmento é de baixa qualidade e não suporta manuseio intenso.
60. Fotocópia (xerox)
e impressões a laser
• É um dos primeiros processos mecânicos de reprodução a usar um pigmento seco e
eletricamente carregado (toner) para imprimir em papel.
• Ao passar pela máquina, as folhas de papel são eletricamente carregadas para que o
toner seja atraído para elas.
• Até hoje muitas máquinas utilizam um processo analógico, com espelhos e lentes. Ele
está rapidamente está sendo substituído por sistemas digitais, com leitura por CCDs (a
célula fotoelétrica das câmeras digitais).
• Os novos sistemas digitalizam a imagem e a projetam, com um laser, em um cilindro.
Este se magnetiza e atrai as partículas de toner, que depois são transferidas para o
papel.
• A maior vantagem das máquinas digitais é que não há perda de qualidade na captação
da imagem.
• É o mesmo princípio das impressoras a laser e das gráficas rápidas de Impressão Digital.
64. GRÁFICAS RÁPIDAS
• Impressão digital derivada da Xerox. Impressão a laser
usando 4 toners – sem fotolitos ou tinta.
• Vantagens: não há custos fixos (o custo por cópia é
sempre igual), trabalha com prazos menores, ajustes e
correções podem ser feitos durante a impressão
• Desvantagens: processo caro para tiragens grandes, a
qualidade é baixa em áreas chapadas grandes, os tons
são menos vivos (devido à rugosidade do toner) e há
uma gama limitada de papéis, tanto em tipos quanto
em formatos
66. OFF-SET DIGITAL: impressão a
seco
• A indústria gráfica é um grande poluidor e consumidor de água,
produtos químicos e energia.
• Novas formas de impressão estão sendo desenvolvidas para
minimizar o impacto ambiental.
• A impressão digital é um deles, mas mesmo em off-set já se fala em
“impressão a seco”.
• Ela usa a tecnologia de CTP (Computer to plate) para criar chapas
eletrostáticas que eliminam os produtos químicos para a marcação de
matrizes e a água para impressão.
• Usa as tecnologias digitais para tornar a impressão off-set ainda mais
precisa e versátil.
70. Relevos e Hot-stamping
• Semelhantes à tipografia
• O tipo ou clichê, matriz de impressão, é duro e plano.
O grafismo a ser impresso está em alto-relevo.
• Relevo:
• o clichê é pressionado contra o papel, marcando-o.
• Hot Stamping:
• O clichê não recebe tinta, é apenas aquecido e pressionado
sobre uma tira de material sintético revestida de uma fina
camada metálica.
• A camada se desprende da fita e adere à superfície impressa.
77. Para casa:
Identifique um produto que seja impresso em
qualquer uma das tecnologias explicadas em
aula (ou qualquer uma que não seja silk-screen
ou off-set) e justifique a escolha da técnica de
impressão em seu GDocs.
82. SILK SCREEN
• Usa um matriz feita de material poroso ou finamente perfurado, como uma
tela de nylon ou aço, montada em uma moldura rígida.
• Começou como uma técnica de marcação de peças industriais, e foi adotada
por artistas gráficos no começo do século XX.
• Pode-se imprimir tecido, cerâmica, vidro, plástico, papel, metal, cortiça e
madeira. Em qualquer formato, cor ou tamanho.
• O processo está associado a camisetas porque foi, por muitos anos, a única
forma de imprimir em tecido. Também é o principal método usado para
imprimir bonés, rótulos de CDs e DVDs, banners, materiais promocionais,
painéis e cartões de visitas com impressão em relevo.
• O custo é alto para pequenas tiragens e a varia em proporção direta com a
qualidade que se exige da impressão.
87. SILK SCREEN: processo
• A tela é feita de um material poroso, de textura bem fina. Originalmente usava-se seda
(daí o nome), mas desde os anos 40 usa-se uma tela de poliéster presa a uma moldura
rígida, de alumínio ou madeira.
• A matriz (estêncil) é um negativo do material final. Ela bloqueia algumas áreas da tela
com material impermeável.
• A tela é colocada sobre o material a ser impresso e a tinta, sobre a tela. Uma espécie de
rodo força a tinta através dos poros para o suporte final.
• A precisão da impressão é diretamente relacionada à precisão do estêncil, delicadeza dos
poros da tela, espessura da tinta e textura do suporte.
• Terminado o processo, a tela pode ser guardada ou lavada para se remover qualquer
obstrução de poros e, depois, reutilizada.
• Quando surgiu o processo de impressão off-set, a diferença em qualidade e velocidade
entre os dois processos era tão grande que muitos passaram a acreditar que silk screen era
sinônimo de impressão em baixa qualidade. Não é verdade.
88. SILK SCREEN: fotolito e estêncil
• O método mais simples é recortar uma máscara em material impermeável, como
plástico ou borracha, e colá-lo à tela. Outra forma simples é pintar a própria tela com
tinta impermeável.
• A emulsão fotográfica tornou o processo mais prático, preciso e menos artesanal:
• A imagem original ee criada em um suporte transparente (fotolito) – ela pode ser
desenhada, fotocopiada ou impressa, contanto que seja monocromática e opaca. O
melhor é usar preto.
• Um negativo de filme PB também pode ser usado, mas é importante lembrar que a
matriz de impressão é uma imagem invertida do material final (preto onde deve ser
transparente e vice-versa).
• O fotolito é colocado sobre uma tela coberta de emulsão fotográfica. Ela é exposta à
luz e se polimeriza, criando uma superfície impermeável. O processo gera imagens
de alta fidelidade, que podem reproduzir dezenas de milhares de exemplares.
89. SILK SCREEN: vantagens
• Silk screen é mais versátil que a impressão convencional:
• Pode imprimir em uma grande variedade de materiais
• O suporte de impressão não precisa ser planos
• Ele nem precisa ser móvel (pode-se imprimir em paredes ou
postes)
• A superfície não precisa ser impressa sob pressão, como em
tipografia, litografia, gravura ou até mesmo off-set
• Por isso variações dessa forma de impressão continuam a ser
utilizadas para marcação de produtos industriais, tecidos e até
placas de circuitos eletrônicos.
90. SILK SCREEN: vantagens
• O processo é acessível. Material rudimentar para sua execução é
barato e fácil de se achar. Por isso é freqüentemente usado em
manifestações de arte underground, independente e amadora.
• Impressões coloridas podem ser feitas ao usar quatro telas para
CMYK (cyan, magenta, yellow and black). Conforme o processo e o
suporte, pode-se chegar a um material de altíssima qualidade.
• O custo adicional para cada cor de impressão depende, quase que
exclusivamente, de telas e pigmentos.
• Assim pode-se imprimir em cores especiais ou em um grande
número de cores (o que garante maior vividez e fidelidade
cromática) sem que o custo fique proibitivo.
92. OFF-SET
• Atualmente é o processo de impressão mais popular.
• Seu princípio marca uma revolução completa na forma de se
imprimir: off-set difere dos outros processos gráficos convencionais:
• Não há incisão, cortes ou relevos, mas um método chamado
“planográfico”, em que os espaços em branco e as áreas de
impressão estão praticamente no mesmo plano da matriz.
• A matriz é feita com uma folha de alumínio coberta de uma
emulsão fotosensível.
• A separação entre as áreas de impressão é feita através de um
processo químico, não mecânico: a repulsão entre a tinta off-set,
que é oleosa, e a água.
97. OFF-SET: processo
• Como no silk-screen, usa-se emulsão fotográfica e fotolitos,
mas há várias diferenças:
• O fotolito é positivo, não negativo: ele marca as áreas que
serão impressas, não as protege da tinta.
• A emulsão fotográfica aplicada na chapa de impressão
não se polimeriza, mas cria um material gorduroso,
repelente à água e receptivo à tinta.
• A tinta não é aplicada diretamente: ela é transferida da
matriz para um cilindro de borracha e desse cilindro para o
papel.
98. OFF-SET: processo
• A chapa é montada em rolo de impressão que, ao rodar, a coloca em contato
sucessivo com rolos umedecidos com água e com tinta.
• A água adere às áreas que não serão impressas; a tinta faz o mesmo nas áreas a
serem impressas. Cada uma repele a outra.
• A imagem com tinta (entintada) é transferida para um cilindro de borracha que a
transfere para o papel, por pressão.
• Esse processo se repete por tantas cores quantas forem necessárias. As máquinas
antigas eram de uma ou duas cores. Hoje é comum encontrar impressoras de quatro
a sete cores, que fazem até acabamento (verniz).
• A técnica de transferir a imagem da matriz para um cilindro de borracha antes de
transferi-la para o papel é chamada off-set. Ela também pode ser utilizada em
Tipografia, Rotogravura e Litografia.
• Ou seja, é possível ter Tipografia, Rotogravura ou Litografia offset.
99. OFF-SET: processo
• Máquinas de impressão off-set são compostas de unidades autônomas (“castelos”),
interligadas em uma linha de produção.
• As máquinas mais antigas tinham apenas uma ou duas dessas unidades – uma
impressão em quatro cores demandava duas ou mais passagens pela máquina, o que
costumava causar imprecisões e perdas por defeitos. Impressões de cores especiais e
vernizes sofriam os mesmos problemas.
• As máquinas mais modernas têm cinco ou seis “castelos”, o que permite a impressão
com maior precisão e velocidade.
• Por demandar várias matrizes, é um processo que tem alto custo fixo e baixo custo
variável. É por isso que algumas gráficas têm tiragens mínimas e suas faixas de
orçamento variam em patamares.
• Essas máquinas também permitem a impressão em processos mais modernos e de maior
qualidade, como a impressão em seis cores (Hexacromia) ou sete cores (Hi-Fi Color).
100. OFF-SET: vantagens
• A matriz não entra em contato direto com o papel. Isso permite:
• Maior detalhe – como não há pressão, não há bordas irregulares ou manchadas;
• Maior consistência – o material praticamente não se desgasta,por isso a diferença
entre o primeiro e o último impressos de um lote é desprezível;
• Maior velocidade – a maioria dos impressos conhecidos usam essa técnica;
• Materiais de menor espessura – usa menos tinta, por isso é menos visível no verso;
• Maior durabilidade da matriz – que pode ser lavada e reciclada;
• Custo variável baixo – impressão “mais barata” à medida que aumenta em
volume;
• Possibilidade de impressão em uma grande variedade de papéis e superfícies
absorventes lisas ou rugosas com um mínimo de pressão; e
• Melhor controle da impressão em frente-e-verso – há equipamentos que imprimem
as duas faces do papel simultaneamente.
101. Tarefa #2: WECA
Analisar, segundo os tópicos de design abordados na aula, a
obra de um dos seguintes designers – descrever o designer,
• Alan Fletcher
• Alexandr Rodchenko
• Bob Gill
• Bradbury Thompson
• Bruce Mau
• Bruno Munari
• Cassandre
• Clement Mok
• David Carson
• Dmitri Moor
• Edward Tufte
• El Lissitzky
• Fortunato Depero
• Frank Zachary
Gene Federico
George Lois
George Nelson
Fred Woodward
Grapus
Henry Wolf
Herb Lubalin
Ikko Tanaka
Jack Stauffacher
Jan Tschichold
John Maeda
Joseph Binder
Karl Gertsner
102. Tarefa #2: WECA
Analisar, segundo os tópicos de design abordados na aula, a
obra de um dos seguintes designers – descrever o designer,
• Laszlo Moholy-Nagy
• Lester Beall
• Lucian Bernhard
• Ludwig Hohlwein
• Matthew Carter
• Max Bill
• Michael Bierut
• Milton Glaser
• Neville Brody
• Oskar Schlemmer
• Otto Wagner
• Paul Rand
• Piet Zwart
• Richard Saul Wurman
Roman Cieslewicz
Rudolph de Harak
Saul Bass
Seymour Chwast
Shigeo Fukuda
Steff Geissbuhler
Stephan Sagmeister
Steven Heller
Theo Van Doesburg
Tibor Kalman
Waldemar Swierzy
Walter Landor
Will Bradley