O documento discute um projeto de ensino de microbiologia em escolas públicas brasileiras utilizando abordagens construtivistas. Seis oficinas foram desenvolvidas com atividades práticas e lúdicas sobre células, vírus, bactérias, algas, protozoários e fungos. Os resultados mostraram que os alunos aprenderam significativamente, desenvolvendo curiosidade e habilidades de observação. O projeto também melhorou o comprometimento dos professores, que passaram a ter um papel mais colaborativo.
1. INTRODUÇÃO
No processo ensino-aprendizagem são muitas as situações que ocorrem entre
quem ensina e quem aprende como, por exemplo, as de natureza sócio-culturais, as
afectivas e as cognitivas, tornando a questão da aprendizagem um desafio ao trabalho
docente. Capozoli, analisa que, na atualidade, há problemas no ensino de ciências,
com livros didácticos contendo erros e professores despreparados, mesmo sendo “o
final do século XX, uma época construída pela ciência.”
2. DESENVOLVIMENTO
A escola é o lugar da formação do espírito científico, por meio das actividades
operativo - construtivas, como tocar, fazer, experimentar, medir, dentre outras, e do
ato de observar e apreender as relações entre os fenômenos (VALE, 2002), e “o mundo
e a sociedade são o grande laboratório de pesquisa.”.
Quanto à formação de professores de ciências, Furió e Carnicer (2002),
destacam a importância da integração da teoria à prática, da postura do aprendiz e
construtor de uma “ciência de ensinar ciências.” Segundo Martínez-Aznar et al. (2002),
a formação permanente permitiria reflexão e debate sobre a responsabilidade social
dos professores na comunidade escolar, bem como a revisão das dimensões
curriculares, da avaliação e da metodologia, para que o professor possa introduzir
novos materiais e procedimentos, não se restringindo ao livro-texto, e o aluno tenha
um papel ativo. Ou seja, a integração da teoria à prática, dentro da concepção
construtivista de ensino-aprendizagem.
O modelo construtivista tem servido de referencial à prática pedagógica e,
particularmente, ao ensino de Ciências. Baseado na teoria epistêmica de Piaget que
pressupõe que o raciocínio evolui em estágios, esse modelo visa a incentivar o aluno a
construir o conhecimento, partindo dos conceitos que já dispõe (FERRACIOLI, 1999;
OLIVEIRA, 1998).
O construtivismo dá ênfase ao trabalho cognitivo do aluno, podendo o
raciocínio ser orientado pelo pensamento científico. Carvalho e Gil-Perez, resumem
alguns dos conhecimentos teóricos que fundamentam as propostas construtivistas do
ensino de Ciências como, por exemplo, “saber que os alunos aprendem
significativamente construindo conhecimentos, o que exige aproximar a aprendizagem
das Ciências às características do trabalho científico.”
A aprendizagem significativa pressupõe o envolvimento total do aluno no
processo de aprender abrangendo os aspectos afectivos de cada um, tornando o
campo de trabalho do professor mais complexo. Essa complexidade geralmente retrai
o docente que acaba preocupando-se mais com os aspectos cognitivos.
A Psicologia Humanista propõe que o foco de atenção se volte ao ser humano
em sua totalidade, considerando-o como uma entidade complexa de natureza
biológica, psicológica e vivendo em sociedade. Acredita que o ser humano se organiza
enquanto um self, desenvolve o auto-conceito e a percepção de si. Como pessoa, o ser
humano tem a propriedade de ter consciência de quem é ou do que é nas relações que
se envolve, quer seja consigo mesmo ou nas relações com os outros. Depreende-se
que, a partir das relações que ocorrem em seu mundo psicológico, a pessoa vai
realizando e desenvolvendo suas potencialidades internas, e esse crescimento a torna
capaz de compreender a si mesmo e aos outros. As relações que estabelece com a
realidade permitem o desenvolvimento de conceitos que designarão sua vida e o seu
posicionamento como ser existencial.
3. Conceito de Pessoa
Rogers propôs sua teoria de personalidade apresentando-a sob a forma de
esquema desenvolvido em vinte e duas proposições (ROGERS, 1975; ROGERS; KINGET,
1975) e evidencia sua crença na “primazia da ordem subjetiva. O homem vive
essencialmente num mundo subjectivo e pessoal. Suas actividades, até as mais
objectivas – seus esforços científicos, quantitativos, matemáticos etc. – representam a
expressão de finalidades e escolhas subjetivas” (ROGERS, 1975). Afirma,
especificamente, que o ser humano possui uma tendência básica que o leva a
expandir-se, realizar-se e manter-se, uma força interna (motivacional) que o conduz à
socialização, à autonomia, ao ajustamento, à saúde, levando-o ao crescimento. Esses
diferentes potenciais encontram-se presentes na pessoa do aluno, na pessoa do
professor e em todas as situações nas quais exista a relação humana.
Tendência Actualizante e Estrutura do Eu
Rogers e Kinget explicam que o ser humano tem uma tendência actualizante
inerente que o conduz ao desenvolvimento de suas potencialidades e de seu próprio
eu, de modo que seja favorecida sua autonomia, sua socialização e seu auto -
direcionamento (ROGERS; KINGET, 1975).
O ser humano evolui como pessoa nas interações com os outros e no mundo. A
percepção que ele lhes atribui determinam suas reações ou seus comportamentos,
reagindo em consonância à sua realidade subjetiva. Essa relação, ocorrendo num
processo contínuo de novas experiências, novas vivências, experiências de
aprendizagem e novos valores, conduz à transformação do ser humano, originando
uma pessoa actualizada e regulada internamente. Esses princípios são relevantes para
a situação de sala de aula, onde interagem professor e aluno, formando um campo
fenomenológico cujas experiências podem servir para transformação de ambos e que
poderá significar independência, capacidade de análise, julgamento e criatividade,
conforme o preparo de actividades e o processo de seu desenvolvimento, como as que
descreveremos mais adiante.
Amplitudes da Aprendizagem e a Aprendizagem Significativa
As aprendizagens ocorrem no dia-a-dia de todas pessoas, estão no quotidiano
de suas vivências e experiências. Os alunos chegam à sala de aula trazendo um
conjunto de atitudes que expressam seus pensamentos e conceitos, decorrentes das
oportunidades vivenciadas nos diferentes grupos. No entanto, para que uma pessoa
aprenda é preciso que ela esteja aberta às percepções e às diferenciações. No âmbito
da educação não se aprende através da memorização dos temas, das exposições do
professor ou do acúmulo de conhecimento dos fatos (ROGERS, 1971).
4. A aprendizagem ocorre como um todo, provocando uma mudança, “quer seja
no comportamento da pessoa, na orientação de sua ação futura ou em suas atitudes. É
uma aprendizagem penetrante, que não se limita a um aumento de conhecimento,
mas que penetra profundamente todas as parcelas de sua existência.” (ROGERS, 1982).
A aprendizagem que envolve a pessoa ou o aluno na experiência existencial ou
educacional é uma aprendizagem significativa. Essa aprendizagem é dinâmica e
propaga-se de forma que “o estudante envolvido no processo de aprendizagem
significativa participa dele activamente, assimilando conteúdos que lhes são
significativos, transferindo-os às situações posteriores.” (GUEDES, 1981).
A aprendizagem significativa envolve o aluno como um todo: cognitiva, afectiva
e socialmente, possibilitando-o a perceber a relevância dos conteúdos pedagógicos, a
participar do processo, compreender os significados, e a transferir a aprendizagem
para outras situações que vivenciar.
Desse modo, o processo educacional vivido pelo aluno será revestido de um
clima de crescimento mútuo, pois o professor, ao apresentar as situações, poderá fazê-
lo de forma a facilitar a autonomia e o auto-direcionamento. O professor deixa de ser a
tradicional figura que centraliza o conhecimento ou que detém o saber, para
compartilhar essa busca com seu aluno. Ambos aprendem.
A acção pedagógica baseada neste princípio compreende que os alunos, que
serão incentivados e desafiados pelo professor, possuem um potencial cognitivo e
afectivo a ser desenvolvido no processo, e que está relacionado com o trabalho do
professor, a fim de que possam crescer e integrar-se no contexto sócio-cultural ao qual
pertencem (GUEDES, 1981).
Esses princípios teóricos orientaram o projeto Ensino de Microbiologia,
desenvolvido com professoras de Ciências de duas Escolas Públicas, e seus alunos de
6º e 7º séries do Ensino Fundamental, focalizando a questão da aprendizagem
significativa, na expectativa de contribuir para a transformação da relação pedagógica,
valorizando as pessoas que aprendem e que ensinam.
Procedimento
Conhecendo o quotidiano dos professores de Ciências
Inicialmente, foi feito um estudo da prática dos professores de Ciências da
EEEFM Celso Gama e da EEEFM Cristina Fittipaldi. Por meio de entrevistas e
questionários, foram levantados todos os materiais e as condições que os professores
dispunham para desenvolver seu trabalho. Além disso, a equipe de coordenadores e
professores de Ciências realizaram reuniões periódicas, ao longo de todo o projecto,
voltadas à reflexão sobre as oficinas e a reação dos alunos às actividades propostas.
5. Conhecendo o quotidiano dos alunos participantes: o pré-teste
Os alunos participantes, das 6º e 7º séries do Ensino Fundamental, foram
submetidos a uma avaliação de aprendizagem (pré-teste) por meio da escala de
diagnóstico de desempenho. A escala, elaborada pelos coordenadores do projecto,
consiste de 13 questões que o professor responde, individualmente, para cada aluno.
Foram avaliados 28 alunos no pré-teste.
Avaliando a eficácia das estratégias propostas no processo ensino -
aprendizagem: o pós-teste
A aplicação das oficinas aos alunos participantes foi realizada no período de
seis meses. A seguir, os alunos foram, novamente, submetidos à avaliação por meio da
escala de diagnóstico de desempenho. Foram avaliados 32 alunos no pós-teste.
Resultados
Foram elaboradas seis oficinas, com propostas de actividades que incluem a
elaboração de modelos tridimensionais, actividades de laboratório e jogos.
Oficina 1 – Trabalhando com Células
Com o objetivo de conhecer as características gerais das células eucariota e
procariota, foi proposta a montagem de modelos tridimensionais que considerassem
as diferenças de tamanho entre as células bacterianas, animal e vegetal, construídos
com materiais simples e sucata. Na discussão, são propostas questões - problemas e a
elaboração de um texto coletivo a respeito da oficina.
Oficina 2 – Trabalhando com Vírus
O objectivo principal foi trabalhar com as diferenças de tamanho e de
organização entre vírus e as células preparadas anteriormente. Os alunos construíram
modelos em sucata e materiais simples. A discussão é apresentada na forma de um
jogo de regras com perguntas situacionais ligadas ao quotidiano do aluno.
Oficina 3 – Trabalhando com Bactérias
O objetivo básico foi o de conhecer as bactérias presentes em nosso corpo e ao
seu redor, utilizando meios de cultura alternativos e colorações simples. Com material
6. simples e de sucata, os alunos construíram modelos de bactérias. Esta oficina foi
finalizada com um jogo do tipo gincana que apresenta situações do quotidiano dos
alunos.
Oficina 4 – Trabalhando com Algas Microscópicas
Com o objectivo de mostrar que as algas microscópicas fazem parte do
quotidiano, os alunos montaram frascos para cultivo desses microrganismos e
pesquisaram as necessidades para esse cultivo. Os passos dados foram de pesquisa,
análise e reflexão entre os grupos. Esta oficina é finalizada com um jogo de tabuleiro
cujas peças podem ser montadas pelos alunos. Os cartões com perguntas e respostas
apresentam problematizações para desafiar os alunos.
Oficina 5 – Trabalhando com Protozoários
Para a compreensão de que os protozoários estão presentes em diversos
materiais que se têm contacto no dia-a-dia, como folhas de vegetais ou água da
torneira, os alunos cultivaram protozoários no laboratório. Essa actividade
proporcionou observação, análise e discussão. Prepararam, também, modelos de
protozoários utilizando cartelas com desenhos, fornecidas pelo professor. Ao final, foi
aplicado um jogo, com situações - problemas, divididas em cartelas coloridas.
Oficina 6 - Trabalhando com Fungos
São propostas várias actividades experimentais, com materiais simples como o
fermento de padaria. Os alunos acompanham os experimentos por meio de anotações
em uma tabela de observações. Essa oficina também é finalizada com um jogo do tipo
bingo, com questões - problemas.
Os resultados obtidos a partir da aplicação da escala de diagnóstico
desempenho, foram submetidos ao teste de correlação linear de Spearman, que
mostrou forte correlação positiva, de 0,66, entre as avaliações do pré e pós-teste,
denotando aprendizagem a partir das vivências oferecidas pelas diferentes oficinas.
Além disso, os professores de Ciências relataram que, para realizar as tarefas,
os alunos precisaram ser curiosos, fazer perguntas, observar e comparar. O trabalho
colectivo tornou-se uma necessidade. Houve a oportunidade para o estabelecimento
da relação com o outro, a partir de vínculos afetivos, permitindo construção do
conhecimento em parceria.
A confecção de parte do material utilizado nos jogos pelos próprios alunos,
proporcionou uma oportunidade ímpar de interação humana. A construção dos
diferentes modelos propostos, permitiu ao aluno visualizar as células, compará-las
7. entre si e com as descrições dos textos de apoio. Nas discussões, a contextualização
dos temas possibilitou a integração das experiências vividas no dia-a-dia dos alunos.
Discussão
Este projecto permitiu vivenciar um processo de interação social com trocas de
informações e trocas pessoais, que passou ser um elemento importante para o
crescimento pessoal e da vida em grupo. O professor passou a ser activo na relação
pedagógica. O caráter expositivo dos temas deu espaço para a orientação e facilitação
da aprendizagem.
Essa dinâmica de proceder na escola permitiu a criação de novos vínculos,
tanto do lado do aluno, aprendiz curioso e construtivo, como do lado do professor que
se transformou em colaborador. Em uma das reuniões, uma das professoras falou de
sua motivação renovada para a sala de aula, bem como das evidentes mudanças dos
alunos, comparada às antigas relações. Os alunos tornaram-se mais envolvidos e
comprometidos com as aulas. As difíceis interações anteriores, muitas vezes
caracterizadas por indisciplina, passaram se tornar efetivamente mais maduras. Os
alunos começaram expressar sentimentos de valorização pessoal decorrentes do
processo vivido. Uma prova que evidenciou essas mudanças foi vivida na troca que
fizeram com os alunos da sala de aula para portadores de necessidades especiais,
quando, a partir do pedido desses alunos, a professora aplicou uma das oficinas com
ajuda dos demais, demonstrando o procedimento vivido e as possibilidades de
integração.
Esse panorama nos remete aos fundamentos teóricos que serviram de base
para a concepção do Projecto com a meta da aprendizagem significativa a partir de
uma leitura baseada na concepção rogeriana de Pessoa (ROGERS, 1975).
A discussão que culminou na elaboração das tarefas e oficinas foi orientada
pela concepção da figura de um aluno, pessoa em desenvolvimento conforme a teoria
humanista, principalmente pela análise rogeriana. A expectativa era de que o aluno
pudesse demonstrar novas formas de raciocinar com pensamento mais crítico e mais
científico tendo como base a teoria epistêmica do conhecimento proposta por Piaget
(PIAGET; INHELDER, 1968).
Considerando o início dos trabalhos do projeto e os diferentes passos em seu
decorrer, muitos encontros foram realizados, entre os professores da FSA ; entre os
professores da FSA e os da rede, muitas vezes com a presença dos alunos da FSA, que
aplicaram as oficinas aos professores e depois os auxiliaram na aplicação aos alunos da
rede de ensino. Esses encontros oportunizaram a criação do ambiente de trabalho
colectivo. A microbiologia do quotidiano, tema que permeia o conjunto de oficinas, foi
utilizada como instrumento para que o aluno estabelecesse a correspondência entre
os fenómenos descritos teoricamente e aqueles que ocorrem na realidade.
Apresentado sob a forma de oficinas, esse assunto possibilitou, como verificado no
pós-teste, que as experiências vivenciadas correspondessem à aprendizagem
significativa.
8. Quando a aprendizagem ocorre em um ambiente aberto às experiências e,
quando o professor é flexível para orientar, a aprendizagem é facilitada. Aprender de
modo significativo requer que o aluno se sinta fazendo parte do processo. Nas oficinas
os alunos construíam, interagiam, jogavam e criavam como formas de participação do
processo. Estas oportunidades permitiram a valorização do aprendido porque o aluno
se sentiu valorizado ao se envolver. Portanto, “é uma aprendizagem que é mais que
uma acumulação de fatos. É uma aprendizagem que provoca uma modificação, quer
seja no comportamento do indivíduo, na orientação da ação futura que escolhe ou nas
suas atitudes e personalidade. É uma aprendizagem penetrante, que não se limita a
um aumento de conhecimentos, mas que pervaga profundamente todas as parcelas de
sua existência” (ROGERS, 1982, p. 258). Do ponto de vista psíquico, o aluno sente que
essa valorização revela sua (s) potencialidade(s). Assim, essa auto-valorização vai se
caracterizar por uma realidade que se revela a ele através da interacção: seu
comportamento de pesquisa e busca na aprendizagem com sua (auto) descoberta-
valorização e crescimento pessoal.
Além dos alunos e professores da rede, os alunos e professores da FSA também
descobriram, cresceram e mudaram, a cada encontro. Estão abertos à experiência e
vivência, às novas situações que surgem a partir do projeto. São também
aprendizagens significativas experimentadas num processo educativo altamente
dinâmico e interactivo.
9. CONCLUSÃO
Apresentamos uma análise da aprendizagem significativa do ponto de vista da
psicologia humanista no ensino de ciências para alunos de 6ª e 7ª séries do Ensino
Fundamental. Partiu-se da preocupação de se aproximar ao quotidiano dos alunos
assuntos como bactérias, fungos, vírus, protozoários, algas microscópicas, para se
obter aprendizagem que fosse significativa. Para isso, foi elaborado o projecto Ensino
de Microbiologia em parceria com duas escolas da rede pública, que resultou em um
conjunto de 6 oficinas, incluindo jogos de diferentes modalidades, associados ao
trabalho do professor. Os alunos envolveram-se efectivamente no processo de
aprendizagem, construíram conhecimento e passaram a expressar sentimentos de
valorização diante do processo vivido na interacção com o professor, facilitador e
orientador.
10. REFERÊNCIAS BIOGRÁFICAS
CAPOZOLI, Ulisses. Por trás das Estrelas. Educação, São Paulo, v. 27, n. 233, p. 34-
37, 2000.
CARVALHO, Anna M. Pessoa; GIL-PEREZ, Daniel. Formação de professores de
Ciências. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2000. (Coleção Questões de nossa época).
FERRACIOLI, Laércio. Aprendizagem, desenvolvimento e conhecimento na obra de
Jean Piaget: uma análise do processo de ensino-aprendizagem em Ciências.
Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, DF, v. 80, n. 194, p. 5-18, 1999.
FURIÓ, Carles; CARNICER, Jesus. El desarrollo profesional del profesor de Ciências
mediante tutorías de grupos cooperativos: estúdio de ocho casos. Enseñanza de
las Ciências, Barcelona, v. 20, n. 1, p. 47-73, 2002.
GUEDES, Sulami P. Educação, pessoa e liberdade: propostas Rogerianas para uma
práxis psicopedagógica centrada no aluno. 2. ed. São Paulo: Moraes, 1981.
MARTÍNEZ-AZNAR, Maria Mercedes et al. Un estudio comparativo sobre el
pensamento profissional y la "acción docente" de los profesores de ciências de
educacíon secundária. Parte II. Enseñanza de las Ciencias, Barcelona, v. 20, n. 2, p.
243-260, 2002.
OLIVEIRA, Daysi L. Considerações sobre o ensino de Ciências. In: ___________.
(Ed.), Ciências nas salas de aula. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 1998. (Cadernos de
Educação Básica, 2).
PIAGET, Jean; INHELDER, Barber. A psicologia da criança. Tradução de O. M.
Cajado. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1968.
ROGERS, Carl R. Liberdade para aprender. Tradução de E. Machado e M. P. D.
Andrade. Belo Horizonte: Interlivros, 1971.