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Educação

- Variações linguísticas -
Mas é bom que os homens, no interior de um mesmo idioma - para nós o francês - tenham várias
línguas. Se eu fosse legislador [...] longe de impor uma unificação [...], eu encorajaria, pelo
contrário, a aprendizagem simultânea de várias línguas francesas, com funções diversas,
promovidas à igualdade.
Roland Barthes
1. Apontamentos sobre variações linguísticas
- A língua não é uniforme, pois apresenta variedades: cada usuário fala de uma maneira diferente.
- Todas as línguas apresentam variações: inglês, francês, espanhol.
- A língua portuguesa surgiu de uma variedade do latim: o latim vulgar.
- A língua tem formas variáveis porque as sociedades são divididas em grupos.
- O uso de uma determinada variedade lingüística serve para marcar a inclusão do indivíduo em um
determinado grupo: processo identitário.
- Existe um julgamento social sobre as variedades linguísticas / preconceito linguístico.
- As variações ocorrem em todos os níveis da língua: fonético, morfológico, sintático e lexical.
- O conceito de erro linguístico deve ser substituído pelo de adequação linguística.
- Todas as variantes linguísticas são corretas desde que consigam cumprir o papel fundamental de uma
língua: a interação verbal entre as pessoas.
- O bom usuário da língua é aquele que domina as diferentes variantes do seu idioma e sabe usá-las
apropriadamente.
2. Tipos de variações linguísticas
a) Variantes diatópicas, regionais ou geográficas: são as variações que ocorrem de uma região para
outra.
b) Variantes diastráticas ou sociais: são as variações que ocorrem de um grupo social para outro.
Incluem as gírias e os jargões.
c) Variantes diafásicas ou situacionais: são as variações que ocorrem de uma situação de comunicação
para outra. O uso da linguagem informal e o uso da linguagem formal.
d) Variantes diacrônicas, históricas ou temporais: são as variações que ocorrem de uma época para
outra. Arcaísmos e neologismos.
Obs. 1: o cruzamento desses fatores torna ainda mais complexo o fenômeno da variação linguística.
Obs. 2: a norma culta da língua e a variante popular.
3. Variações linguísticas no código escrito
- Na escrita, as variações linguísticas são usadas como parte do processo de construção de uma identidade
para o narrador ou para a personagem e como recurso de adequação da língua da personagem à situação
comunicativa.
- O autor deve usar coerentemente as variantes linguísticas tendo em vista a verossimilhança do texto.
4. Leitura relacionada à variação linguística
Inácio da Catingueira e Romano
Graciliano Ramos
Li, há dias, numa revista a cantoria ou “martelo” que, há perto de setenta anos, Inácio da
Catingueira teve com Romano, em Patos, na Paraíba. Inácio da Catingueira, um negro, era apenas Inácio;
Romano, pessoa de família, possuía um nome mais comprido - era Francisco Romano do Teixeira, irmão
de Veríssimo Romano, cangaceiro e poeta, pai de Josué Romano, também cantador, enfim um Romano
bem classificado, cheio de suficiência, até com alguns discípulos.
Nessa antiga pendência, de que se espalharam pelo Nordeste muitas versões, Inácio tratava o
outro por “meu branco”, declarava-se inferior a ele. Com imensa bazófia, Romano concordava, achava
que era assim mesmo, e de quando em quando introduzia no “martelo” uma palavra difícil com o intuito
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE
CAMPUS NATAL CIDADE ALTA – CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM EVENTOS E GUIA DE TURISMO
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA – PROF. MARCEL MATIAS
ALUNO (A): ____________________________________________________________________
evidente de atrapalhar o adversário. O preto defendia-se a seu modo, torcia o corpo, inclinava-se modesto:
“Seu Romano, eu só garanto é que ciência eu não tenho”.
Essa ironia, essa deliciosa malícia negra, não fez mossa na casca de Francisco Romano, que
recebeu as alfinetadas como se elas fossem elogios e no fim da cantiga esmagou o inimigo com uma
razoável quantidade de burrices, tudo sem nexo, à-toa: “Latona, Cibele, Ísis, Vulcano, Netuno...”. Jogou o
disparate em cima do outro e pediu a resposta, que não podia vir, naturalmente, porque Inácio era
analfabeto, nunca ouvira falar em semelhantes horrores e fez o que devia fazer - amunhecou, entregou os
pontos, assim: “Seu Romano, desse jeito eu não posso acompanhá-lo. Se desse um nó em ‘martelo’, viria
eu desatá-lo. Mas como foi em ciência, cante só que eu já me calo”.
Com o entusiasmo dos ouvintes, Romano, vencedor, ofereceu umas palavras de consolação ao
pobre do negro, palavras idiotas que serviram para enterrá-lo.
Isto aconteceu há setenta anos. E desde então, o herói de Patos se multiplicou em descendentes
que nos têm impingido com abundância variantes de Cibele, Ísis, Latona, Vulcano, etc.
Muita gente aceita isso. Nauseada, mas aceita, para mostrar sabedoria, quando todos deviam
gritar honestamente que, tratando-se de “martelo”, Netuno e Minerva não têm cabimento.
Inácio da Catingueira, que homem! Foi uma das figuras mais interessantes da literatura brasileira,
apesar de não saber ler. Como os seus olhos brindados de negro viam as coisas! É certo que temos outros
sabidos demais. Mas há uma sabedoria alambicada que nos torna ridículos.
O ano passado vi o livro dum sujeito notável que declarava, com medonhos solecismos, ter sido
um ótimo estudante de gramática. Não podia haver coisa mais extraordinária. O cidadão a afirmar, numa
linguagem erradíssima, que sabia escrever.
Imaginei as caras dos outros leitores. Não vi nenhuma. Como, porém, ninguém protestou, julgo
que todos, gramáticos e literatos, engoliram o que o homem disse, exatamente como aconteceu em Patos,
há setenta anos.
Que pedantismo e que miséria! Ali bocados de mitologia, aqui um português arrevessado,
pretensioso e manco.
Não devemos, contudo, perder as esperanças. Inácio da Catingueira, esse honesto conterrâneo do
Sr. José Américo e do Sr. Lins do Rego, esse tipo direito sensato, extravagância viva num país de
insensatos, deixou descendentes. Graças a Deus isto é verdade. Será preciso mencioná-los? Talvez não
seja, talvez os parentes dele se ofendam, porque enfim, Inácio era preto e, se não me engano, solteiro.
Certamente muitos preferem descender dos Romanos, que sempre foram os donos intelectuais
do Brasil.
- Exercícios -
1. (FUVEST)
Maior Legal, Meu
a) Identifique o tipo de linguagem que predomina no texto acima e transcreva os termos que justificam
sua classificação.
b) Com que finalidade foi utilizada a variante lingüística predominante nesse anúncio?
2. (FUVEST) O trecho a seguir alude às variações da linguagem, especialmente à:
O português é o latim numa evolução de vinte séculos, ao qual cedo se incorporaram elementos gregos,
das línguas indígenas da Península Ibérica, dos conquistadores godos e árabes e, posteriormente, uma
quantidade enorme de palavras francesas, provençais, italianas, espanholas, inglesas, alemãs e, também,
das línguas africanas, asiáticas e americanas.
(CUNHA, Celso. Língua portuguesa e realidade brasileira. 2 ed., Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1970, p. 29)
a) Variante diafásica. c) Variante diacrônica.
b) Variante diatópica. d) Variante diastrática.
“Você ainda não está ligado no Universo Online, brother? Olha o que você está perdendo. O
Universo Online dá acesso à Internet – mais de 40 milhões de brothers do mundo inteiro já se
ligaram nessa.”
(UNIVERSO ONLINE)

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  • 1. - Variações linguísticas - Mas é bom que os homens, no interior de um mesmo idioma - para nós o francês - tenham várias línguas. Se eu fosse legislador [...] longe de impor uma unificação [...], eu encorajaria, pelo contrário, a aprendizagem simultânea de várias línguas francesas, com funções diversas, promovidas à igualdade. Roland Barthes 1. Apontamentos sobre variações linguísticas - A língua não é uniforme, pois apresenta variedades: cada usuário fala de uma maneira diferente. - Todas as línguas apresentam variações: inglês, francês, espanhol. - A língua portuguesa surgiu de uma variedade do latim: o latim vulgar. - A língua tem formas variáveis porque as sociedades são divididas em grupos. - O uso de uma determinada variedade lingüística serve para marcar a inclusão do indivíduo em um determinado grupo: processo identitário. - Existe um julgamento social sobre as variedades linguísticas / preconceito linguístico. - As variações ocorrem em todos os níveis da língua: fonético, morfológico, sintático e lexical. - O conceito de erro linguístico deve ser substituído pelo de adequação linguística. - Todas as variantes linguísticas são corretas desde que consigam cumprir o papel fundamental de uma língua: a interação verbal entre as pessoas. - O bom usuário da língua é aquele que domina as diferentes variantes do seu idioma e sabe usá-las apropriadamente. 2. Tipos de variações linguísticas a) Variantes diatópicas, regionais ou geográficas: são as variações que ocorrem de uma região para outra. b) Variantes diastráticas ou sociais: são as variações que ocorrem de um grupo social para outro. Incluem as gírias e os jargões. c) Variantes diafásicas ou situacionais: são as variações que ocorrem de uma situação de comunicação para outra. O uso da linguagem informal e o uso da linguagem formal. d) Variantes diacrônicas, históricas ou temporais: são as variações que ocorrem de uma época para outra. Arcaísmos e neologismos. Obs. 1: o cruzamento desses fatores torna ainda mais complexo o fenômeno da variação linguística. Obs. 2: a norma culta da língua e a variante popular. 3. Variações linguísticas no código escrito - Na escrita, as variações linguísticas são usadas como parte do processo de construção de uma identidade para o narrador ou para a personagem e como recurso de adequação da língua da personagem à situação comunicativa. - O autor deve usar coerentemente as variantes linguísticas tendo em vista a verossimilhança do texto. 4. Leitura relacionada à variação linguística Inácio da Catingueira e Romano Graciliano Ramos Li, há dias, numa revista a cantoria ou “martelo” que, há perto de setenta anos, Inácio da Catingueira teve com Romano, em Patos, na Paraíba. Inácio da Catingueira, um negro, era apenas Inácio; Romano, pessoa de família, possuía um nome mais comprido - era Francisco Romano do Teixeira, irmão de Veríssimo Romano, cangaceiro e poeta, pai de Josué Romano, também cantador, enfim um Romano bem classificado, cheio de suficiência, até com alguns discípulos. Nessa antiga pendência, de que se espalharam pelo Nordeste muitas versões, Inácio tratava o outro por “meu branco”, declarava-se inferior a ele. Com imensa bazófia, Romano concordava, achava que era assim mesmo, e de quando em quando introduzia no “martelo” uma palavra difícil com o intuito INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CIDADE ALTA – CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM EVENTOS E GUIA DE TURISMO DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA – PROF. MARCEL MATIAS ALUNO (A): ____________________________________________________________________
  • 2. evidente de atrapalhar o adversário. O preto defendia-se a seu modo, torcia o corpo, inclinava-se modesto: “Seu Romano, eu só garanto é que ciência eu não tenho”. Essa ironia, essa deliciosa malícia negra, não fez mossa na casca de Francisco Romano, que recebeu as alfinetadas como se elas fossem elogios e no fim da cantiga esmagou o inimigo com uma razoável quantidade de burrices, tudo sem nexo, à-toa: “Latona, Cibele, Ísis, Vulcano, Netuno...”. Jogou o disparate em cima do outro e pediu a resposta, que não podia vir, naturalmente, porque Inácio era analfabeto, nunca ouvira falar em semelhantes horrores e fez o que devia fazer - amunhecou, entregou os pontos, assim: “Seu Romano, desse jeito eu não posso acompanhá-lo. Se desse um nó em ‘martelo’, viria eu desatá-lo. Mas como foi em ciência, cante só que eu já me calo”. Com o entusiasmo dos ouvintes, Romano, vencedor, ofereceu umas palavras de consolação ao pobre do negro, palavras idiotas que serviram para enterrá-lo. Isto aconteceu há setenta anos. E desde então, o herói de Patos se multiplicou em descendentes que nos têm impingido com abundância variantes de Cibele, Ísis, Latona, Vulcano, etc. Muita gente aceita isso. Nauseada, mas aceita, para mostrar sabedoria, quando todos deviam gritar honestamente que, tratando-se de “martelo”, Netuno e Minerva não têm cabimento. Inácio da Catingueira, que homem! Foi uma das figuras mais interessantes da literatura brasileira, apesar de não saber ler. Como os seus olhos brindados de negro viam as coisas! É certo que temos outros sabidos demais. Mas há uma sabedoria alambicada que nos torna ridículos. O ano passado vi o livro dum sujeito notável que declarava, com medonhos solecismos, ter sido um ótimo estudante de gramática. Não podia haver coisa mais extraordinária. O cidadão a afirmar, numa linguagem erradíssima, que sabia escrever. Imaginei as caras dos outros leitores. Não vi nenhuma. Como, porém, ninguém protestou, julgo que todos, gramáticos e literatos, engoliram o que o homem disse, exatamente como aconteceu em Patos, há setenta anos. Que pedantismo e que miséria! Ali bocados de mitologia, aqui um português arrevessado, pretensioso e manco. Não devemos, contudo, perder as esperanças. Inácio da Catingueira, esse honesto conterrâneo do Sr. José Américo e do Sr. Lins do Rego, esse tipo direito sensato, extravagância viva num país de insensatos, deixou descendentes. Graças a Deus isto é verdade. Será preciso mencioná-los? Talvez não seja, talvez os parentes dele se ofendam, porque enfim, Inácio era preto e, se não me engano, solteiro. Certamente muitos preferem descender dos Romanos, que sempre foram os donos intelectuais do Brasil. - Exercícios - 1. (FUVEST) Maior Legal, Meu a) Identifique o tipo de linguagem que predomina no texto acima e transcreva os termos que justificam sua classificação. b) Com que finalidade foi utilizada a variante lingüística predominante nesse anúncio? 2. (FUVEST) O trecho a seguir alude às variações da linguagem, especialmente à: O português é o latim numa evolução de vinte séculos, ao qual cedo se incorporaram elementos gregos, das línguas indígenas da Península Ibérica, dos conquistadores godos e árabes e, posteriormente, uma quantidade enorme de palavras francesas, provençais, italianas, espanholas, inglesas, alemãs e, também, das línguas africanas, asiáticas e americanas. (CUNHA, Celso. Língua portuguesa e realidade brasileira. 2 ed., Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1970, p. 29) a) Variante diafásica. c) Variante diacrônica. b) Variante diatópica. d) Variante diastrática. “Você ainda não está ligado no Universo Online, brother? Olha o que você está perdendo. O Universo Online dá acesso à Internet – mais de 40 milhões de brothers do mundo inteiro já se ligaram nessa.” (UNIVERSO ONLINE)