2. 1.
O aprovisionamento é um processo que abrange vários aspetos na relação
entre fornecedores e empresa, constituindo um conjunto de atos administrativos:
• A administração e negociação;
• O abastecimento tem a ver com as matérias-primas;
3. Em suma o aprovisionamento gere todo o ciclo entre empresa e fornecedores e os produtos
a adquirir, estando este conceito relacionado com a logística de entrada. Designa-se como
aprovisionamento o processo que vai desde a entrada até ao momento da produção.
Como o cliente procura o melhor fornecedor, o aprovisionamento procura o melhor processo
de negociação com os fornecedores.
4. 1.
Gestão de stocks é uma área da administração das empresas, pois o desempenho nesta
área tem reflexos imediatos nos resultados comerciais e financeiros da empresa.
O objetivo da gestão de stocks envolve a determinação de três decisões principais:
• Quanto encomendar,
• Quando encomendar;
• Quantidade de stock de segurança que se deve manter para que cada artigo assegure um
nível de serviço satisfatório para o cliente;
5. • Todas as organizações, seja qual for o sector de atividade em que operem, partilham a seguinte
dificuldade:
• Como efetuar a manutenção e controle do stock. Este problema não reside apenas nas empresas
mas também em instituições de carácter social e/ou de índole não lucrativo, visto os stocks
existirem transversalmente na sociedade, sejam em agrícolas, fabricantes, grossistas, retalhistas,
mas também em escolas, igrejas, prisões e em todo o tipo de estabelecimentos comerciais.
6. • Fazer com que um produto em stock esteja constantemente pronto a dar resposta a uma
encomenda de um cliente será uma boa definição para gestão de stocks. A sua boa gestão passa
por satisfazer a exigência, satisfazendo também a componente económica.
7. Pontos a destacar:
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Relacionamento entre encomendas de clientes e encomendas a fornecedores;
Inventários totais e parciais;
Valorização de Stock;
Ponto de encomenda;
Stock mínimo e stock máximo;
Controlo de supervisor;
Localização do Stock por armazéns;
Documentos de transferência entre armazéns;
Controlo de consignações;
Regras e alertas configuráveis;
Mapas de apoio à gestão;
8. • O Controlo de Stock é uma área muito importante de uma empresa, grande ou pequena, pois é
através dele que ela será capaz de prever o quanto que será necessário comprar no próximo
pedido ao fornecedor, além de fornecer informações úteis sobre as vendas, já que muitas vezes
os relatórios do setor de vendas não são muito claros e não condizem com a realidade, afinal, o
setor de vendas quer comissões. O principal objetivo do controle de stocks “é otimizar" o
investimento em stocks, aumentando o uso eficiente dos meios internos de uma empresa, e
minimizar as necessidades de capital investido em stocks”.
9. 1.
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O Stock de Segurança é determinado diretamente através de previsões. Não conseguindo
serem estas previsões absolutamente exatas, o stock de segurança irá funcionar como uma
proteção quando a procura atinge valores superiores ao esperado. Como foi referido
anteriormente as principais variáveis a ter em conta são a procura e o tempo de
aprovisionamento designado também por prazo de entrega. É nestas variáveis que o stock de
segurança irá desempenhar um papel fundamental na medida em que a satisfação da procura
terá que ser garantida nas situações em que o prazo de aprovisionamento é superior ao valor
médio previsto, a procura é superior ao valor médio previsto e no caso de as duas situações
acontecerem simultaneamente. É ainda importante referir a relação direta existente entre o
aumento dos stocks de segurança e:
Aumento dos custos de rutura e dos níveis de serviço;
Descida dos custos de posse;
Maiores variações na procura;
Maiores variações no prazo de entrega.
10. Dizem respeito aos meios diretamente utilizados nas intervenções e constam essencialmente de:
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Mão-de-obra;
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Peças de substituição;
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Matérias-primas e consumíveis;
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Trabalhos subcontratados;
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Uma parcela dos Custos Globais da Manutenção;
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Uma parcela dos Custos de Posse de Stock;
11. Estes custos derivam essencialmente das consequências advindas da existência de uma avaria, para
a empresa em geral e para o utilizador em particular.
• Têm a haver com o grau de importância ou de criticidade do Equipamento e podem ser muito
superiores aos Custos Diretos de reparação.
• Para a sua formação contribuem nomeadamente os:
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Produtos não fabricados;
Matéria-prima desperdiçada;
Perda de qualidade;
Produtos desclassificados;
Mão-de-obra parada;
Amortização das máquinas paradas;
Penalidades por incumprimento dos prazos;
Custos com novo arranque das máquinas;