1. TEOR DE ÁLCOOL NA GASOLINA
E comum deparar com postos de gasolina desativados ou abandonados,
na maioria das vezes isso ocorre devido a práticas ilícitas como adulteração da
gasolina.
De acordo com a Lei 10.203/01, a gasolina aditivada, assim como a
comum, deve receber entre 20% e 24% de álcool etílico anidro combustível.
Em 2006, a Resolução 35 da Agência Nacional do Petróleo (ANP) fixou em
23% o percentual de mistura de álcool nas gasolinas, a partir de 1º de março
daquele ano.
O problema é que muitos postos não cumprem a lei, é comum a gasolina
apresentar quantidade de álcool superior a determinada pela lei, ou adição de
solventes diversos, ramificados petroquímicos, querosene e diesel. Essa
prática causa mudanças nas propriedades físico-químicas da gasolina
causando sérios danos nos veículos como: corrosão no tanque de combustível
e de peças do motor reduz o desempenho do motor e aumenta a emissão de
gases nocivos a saúde e ao meio ambiente.
Podemos determinar o teor de álcool na gasolina através de um
experimento simples que consiste no uso de: proveta, pipeta, becker, água e
gasolina. O Procedimento consiste na adição de 20 ml de gasolina na proveta,
utilizando um pipeta e adicione 20 ml de água, tampe a proveta com uma rolha
e agite a mistura. Deixe a mistura contida dentro da proveta em repouso para
que ocorra a separação das fases, anote o volume de cada fase e realize os
cálculos.
T% = (Válcool / Vinicial gasolina) × 100%
CUIDADOS
A gasolina é um líquido tóxico, bastante volátil; durante a realização desta
experiência, mantenha o laboratório arejado e evite a inalação dos vapores de
gasolina. Por outro lado, a gasolina é altamente inflamável; assim, durante a
realização desta experiência, não deve haver qualquer chama acesa no laboratório.