2. A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL JÁ COMEÇOU
TRATA-SE DE UM PROCESSO IRREVERSÍVEL E INEVITÁVEL
e-commerce fintechs
automático
INTUITIVO
big data
IoT
digital
evolução
tecnológica
cloud computing
agilidade
eficiência
CONSUMIDOR
conteúdo
liderança
TECNOLOGIA
INOVAÇÃO
4. PARA A TRANSFORMAÇÃO,
A TECNOLOGIA É O MEIO, E NÃO O FIM
A capacidade de reimaginar digitalmente os negócios é
determinada em grande parte por uma estratégia digital
clara, apoiada pelos líderes que alimentam uma cultura
capaz de mudar e inventar uma nova.
A pesquisa citada foi desenvolvida pela MIT Sloan Management Review, em parceria com a Deloitte University Press,
e divulgada no relatório “Estratégia, não tecnologia, impulsiona a transformação digital”, 2015.
5. 6
PASSOS PARA
SAIR DO LUGAR
Atualizar os cenários de mercado e alinhar as tecnologias com
novas iniciativas deve se tornar uma rotina para manter os bons
resultados.
6. ANTECIPE-SE
Avalie a curva da maturidade digital
Verifique se há concorrentes mais
ágeis suprimindo o seu market share
Não espere uma queda no seu lucro
líquido nem um aumento de pressão dos
concorrentes.
7. Verifique o quão digital ou
analógica é a sua empresa, incluindo
ativos e produtos.
Entenda quais são os mais
importantes de cada categoria e
quanto esforço – de tempo e investimento -
precisa ser feito
Mapeie os cenários para a
mudança, refletindo sobre pontos fortes e
fracos, necessidades do mercado e
possibilidades financeiramente sustentáveis.
MAPEIE
8. Redescubra como seus clientes estão
interagindo com o mercado. Que tipo de
soluções buscam e quais são suas
necessidades
Direcione suas ofertas e agregue valor aos
serviços personalizados.
Desenvolva estratégias de segmentação
e formas de atingir os seus clientes
de maneira digital
FOQUE NA EXPERIÊNCIA
9. PLANEJE e PRIORIZE
Preveja as fases da transformação
digital
Cruze os dados para elaborar um
plano estratégico
Priorize seus pontos fracos em
relação à concorrência ou às suas
próprias necessidades e deficiências.
10. Evolua a forma de pensar dentro
da organização, vendo seus clientes como
cocriadores
Lidere com inclinação para inovações,
motive os colaboradores e busque
sempre a experiência digital
Direcione a maior parte do orçamento para a
transição para o novo modelo –
não arrisque sua sobrevivência em uma era
de rupturas.
EVOLUA
11. Facilite experimentações e
pequenas transformações no dia a
dia para integrar processos offline e
diminuindo a distância entre eles.
Torne-se mais ágil mesmo que seja de
forma gradual.
Comprometa-se com as estratégias
transformadoras apoiadas por culturas
colaborativas que estão abertas a
assumir riscos.
SEJA ESTRATÉGICO
12. O PROCESSO SERÁ CONTÍNUO
Pa r a s o b r e v i v e r a e s s a r e v o l u ç ã o é p r e c i s o f a z e r p a r t e d e l a
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TRANSFORMAÇÃO DIGITAL?
Notas del editor
Novos hábitos e comportamentos geram novas demandas e anseios por serviços e produtos diferenciados, que alavancam o surgimento de novos negócios. E isso exige que as empresas que já existem se esforcem para mudar e inovar, de modo a continuarem no mercado, aumentarem as suas receitas ou gerarem novas oportunidades.
Exemplos importantes desse movimento são os grandes varejistas com e-commerces; os bancos com as fintechs; e as empresas de mídia buscando interagir com nova forma de consumir conteúdo. A cultura corporativa, industrial e dos negócios está mudando rapidamente: do analógico para o digital, do manual para o automático, do determinado para o intuitivo.
Os próximos lançamentos da indústria da tecnologia podem determinar a extinção tanto de profissões quanto de empresas, mas, ao mesmo tempo, abrirão caminho para grandes oportunidades. Nesta apresentação, queremos ajudar você a entender melhor o que é a transformação digital e
mostrar como os negócios já são e serão cada vez mais impactados pela tecnologia.
A transformação digital não diz respeito apenas à digitalização dos processos, como normalmente se pensa, mas também abrange uma reforma ampla da cultura e dos procedimentos internos e externos de uma empresa. Envolve e sincroniza funcionários, fornecedores e clientes, cada um a seu tempo, para oferecer o melhor atendimento e entregar as melhores soluções.
Isso significa mudar os métodos e a operação, etapa por etapa, assimilando Big Data, Internet das Coisas (IoT), Computação em Nuvem (Cloud Computing), entre outras soluções digitais disponíveis hoje, adequando o modo de trabalho à evolução tecnológica em todos os departamentos da empresa.
Segundo um estudo global do MIT3, os negócios digitais maduros estão focados em integrar as tecnologias sociais, móveis, analíticas e de nuvem na
transformação do trabalho. Já os negócios digitais menos maduros estão concentrados em resolver os problemas pontuais com tecnologias digitais individuais. De acordo com o relatório,
A capacidade de reimaginar digitalmente os negócios é determinada em grande parte por uma estratégia digital clara, apoiada pelos líderes que alimentam uma cultura capaz de mudar e inventar uma nova.
A tecnologia muda a cultura, ao mesmo tempo em que os avanços tecnológicos influenciam a transformação dos comportamentos sociais e empresariais.
Cada negócio fará a sua própria jornada, mas o princípio que deve guiar a mudança é a definição de quais seriam as ações mais valorizadas pelos clientes durante as suas experiências de comprar ou usar os produtos e serviços oferecidos. Por isso, é indicado analisar a experiência completa, fim-a-fim do cliente, em todas as interações de negócios, para identificar as oportunidades de digitalização. Uma vez estabelecidos os processos a desenvolver ou a agilizar, o passo seguinte é a busca das ferramentas tecnológicas ideais. Existem tecnologias-chave que aceleram a ruptura com o modelo antigo e a entrada nos novos negócios, impulsionando atualizações nos sistemas de suporte operacional em todas as áreas da empresa.
Depois de iniciado o processo de implantação de novas ferramentas, é preciso acompanhamento permanente, o qual permitirá um melhor entendimento dos próximos processos a serem redesenhados.
Ter agilidade para fazer correções e estar atento às mudanças que surgem é um pré-requisito para o sucesso do plano.
No entanto, apenas investir em ferramentas não é suficiente. Para implementar e desenvolver uma cultura de trabalho que responda às mudanças sociais como um todo, é preciso alinhar a organização, mapear as oportunidades, construir um ambiente responsivo e remover as barreiras de entrada. Entenda nas próximas páginas as principais etapas para iniciar a transformação digital no seu negócio.
Antes de começar a transformação digital, a empresa deve avaliar onde se encontra na curva da maturidade digital e verificar se há concorrentes menores ou mais ágeis suprimindo o seu market share. Infelizmente, a maioria das organizações não vê a necessidade de se digitalizar até que haja uma queda no seu lucro líquido ou um aumento de pressão dos concorrentes.
É preciso verificar o quão digital ou analógica é a sua empresa, incluindo ativos e produtos. Entender quais são os mais importantes de cada categoria hoje, se são facilmente digitalizáveis, ou quanto esforço – de tempo e de investimento – precisa ser feito para o seu deslocamento, do tangível para o intangível. A partir da avaliação desses dados, o próximo passo é planejar os cenários para a mudança, refletindo sobre pontos fortes e fracos, necessidades do mercado e possibilidades financeiramente sustentáveis.
É preciso reconhecer quem são os seus clientes, redescobrir como eles estão interagindo com o mercado, que tipo de soluções buscam e quais são as suas necessidades.
Com base nesses levantamentos, é possível direcionar a oferta e agregar valor aos serviços personalizados. Além disso, deve-se pensar em formas de atingir os seus clientes de maneira digital, por exemplo, mapear se eles se comunicam por meio de mídias sociais, se leem newsletters ou se ouvem podcasts. A comunicação digital tem funcionado cada vez mais como o principal canal de interação e de atendimento. E esse mapeamento pode desenvolver estratégias de segmentação pois é ao mesmo tempo um mecanismo de descoberta de oportunidades de negócios e de relacionamento, totalmente focado na experiência dos usuários.
Depois de levantar as informações do mercado e da empresa, a próxima etapa é cruzar os dados para elaborar um plano estratégico, prevendo as fases da transformação digital. O ponto de partida deve ser diferente para cada negócio, com prioridade aos seus pontos fracos em relação à concorrência ou às suas próprias necessidades e deficiências
Para que uma empresa tenha core digital, o detentor do poder de decisão deve ser um líder com inclinação para inovações, capaz de motivar e incentivar os colaboradores, além de buscar constantemente a experiência digital. Assim, as chances de se ter uma equipe que aceite e incorpore as mudanças para implementar as iniciativas digitais aumentam.
A forma de pensar dentro da organização deve evoluir. Uma empresa tradicional tem o mindset mais limitado, colocando-se no centro e tratando os seus clientes apenas como consumidores dos seus produtos, sem os imaginar como concriadores. O seu corpo executivo considera a tecnologia digital apenas um suporte às operações, e a inovação é relegada a um segundo plano. Nesses casos, as novas ideias são quase sempre suprimidas pela hierarquia. Ressalte-se ainda que a transição para o mundo digital demanda estratégia, investimento e tempo para ações concretas e inadiáveis nessa direção. No entanto, geralmente, as empresas direcionam a maior parte dos seus orçamentos para a manutenção dos seus modelos atuais, investindo pouco nas transições para novos modelos, o que é um risco à sua sobrevivência em uma era de rupturas.
Mesmo que a empresa tenha um plano traçado para a transformação digital e que a sua equipe esteja pronta para implementar as iniciativas, tornar-se mais ágil não é um processo que ocorre do dia para a noite. A mudança se faz de forma gradual.
As “empresas digitalmente maduras” se comportam de forma diferente das demais justamente por terem percorrido o caminho da transformação passo a passo. Essa diferença de comportamento, de acordo com a Deloitte, tem menos a ver com a tecnologia e está mais relacionada aos fundamentos de cada negócio.
Conforme o relatório “Estratégia, não tecnologia, impulsiona a transformação digital”, “as organizações digitalmente maduras estão comprometidas com as estratégias transformadoras apoiadas por culturas colaborativas que estão abertas a assumir riscos.
Igualmente importante, os líderes e funcionários de organizações digitalmente maduras têm acesso aos recursos que precisam para desenvolver habilidades e know-how digitais”. O processo pode ter ciclos curtos, experimentações e pequenas transformações no dia a dia para integrar processos offline e online, diminuindo a distância entre eles. A palavra de ordem é “facilitar”.
O novo percurso é inevitável, e o processo será contínuo. Por envolver todas as esferas de trabalho, há quem aposte na transformação digital como a nova revolução.
As organizações que mais crescem hoje no mundo consideram a transformação digital empolgante e estão entusiasmadas tanto com os benefícios provenientes dela quanto com as novas formas de fazer negócios. Mas como toda mudança, não é um processo rápido e fácil, principalmente pelo fato de que a tecnologia tem um ritmo de evolução frequente.
Coordenar um processo como esse é o desafio mais importante de gestão da atualidade. Considerando que os ativos digitais estão em crescente implementação em todo o mundo, as empresas não devem pensar só em atingir o seu objetivo mas também na jornada de adaptação e desenvolvimento de cada negócio para atender às necessidades dos clientes em tempo real, de qualquer lugar e por meio de todos os dispositivos.
Integrar a tecnologia aos processos tradicionais requer foco definido, disciplina e persistência a longo prazo. Em contrapartida, a transformação digital vai oferecer benefícios reais e progressivos.
Para sobreviver a essa revolução é preciso fazer parte dela.