GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
Sistema nervoso 130805
1. Sistema nervoso
Instituto Federal do Sul de Minas - IF Sul de Minas
Campus Muzambinho
Prof. Evandro Sanguinetto
evandro.sanguinetto@muz.ifsuldeminas.edu.br
Evandro Sanguinetto - 2013 1
2. Introdução
• Homeostase
• Equilíbrio dinâmico interno do corpo
• Mantido pelo sistema nervoso e sistema endócrino
• Sistema nervoso + sistema endócrino
• Coordenação e regulação das funções corporais
• Capacitam o organismo a perceber variações do meio interno e
externo
• Difundem modificações que essas variações produzem
• Executam as respostas adequadas para manter o equilíbrio interno
(homeostase)
• Sistema nervoso: recebe, armazena e processa informações
coordenando órgãos e sistemas
• Sistema endócrino: produção de secreções, hormônios,
lançados na corrente sanguínea, controlando ou auxiliando
o controle das funções de órgãos diversos
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3. Sistema nervoso
• Recebe, armazena e processa informações
• Coordena órgãos e sistemas
• Relaciona organismo e ambiente
Anatomicamente:
• Sistema Nervoso Central (SNC)
• Encéfalo e medula espinal (espinhal)
• Sistema Nervoso Periférico (SNP)
• Gânglios, nervos e receptores sensoriais
• Ambos constituídos por células especializadas, os
neurônios
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5. Neurônio
Célula ramificada formada:
• Corpo celular
• região central da célula
• Dendritos
• Prolongamentos ramificados atuando como receptores de
estímulos
• Extensões secundárias do corpo celular
• Axônio
• Extensão do corpo celular
• Ramificação principal
• Transmite impulsos nervosos
• Envolto pela bainha de mielina
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6. Neurônio (cont.)
• Bainha de mielina
• Células formando envoltório em
espiral em torno do axônio
• Presente apenas nos vertebrados
• 70% lipídeos, 30% proteínas
• Isola eletricamente os neurônios
• Acelera a velocidade do impulso
nervoso
• Apresenta intervalos formando
os nódulos de Ranvier
• Esclerose múltipla – perda da
bainha de mielina ocasionando
deficiências sensitivas (como
visão borrada), dificuldades de
coordenação, problemas de
locomoção e dificuldades nas
funções corpóreas (p.ex.,
controle insuficiente da bexiga)
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7. Neurônio (cont.)
• Células de Schwan (SNP)
• Tipo de célula glial (suporte e
nutrição dos
neurônios) produtora da
mielina
• Encontrada apenas no sistema
nervoso periférico (SNP)
• Oligodendrócitos (SNC)
• Encontrados apenas no
sistema nervoso central (SNC)
• Sem eles os neurônios não
sobrevivem em meio de
cultura
• Responsáveis pela formação
da bainha de mielina
• Um único oligodendrócito
contribui para a formação de
mielina de vários neurônios
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9. Neurônio (cont.)
• Nódulos de Ranvier
• Espaçamentos entre as células da bainha de mielina
• Exposição da membrana celular
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10. Para saber mais
• Anatomia de um neurônio
• http://www.youtube.com/watch?v=r8D16C6-D5M
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11. Bomba de sódio-potássio (Na-K)
• A concentração do sódio (Na+) é maior no meio
extracelular enquanto a de potássio é maior no meio
intracelular
• A manutenção (K+)dessas concentrações é realizada
pelas proteínas transportadoras que capturam íons
sódio (Na+) no citoplasma e bombeia-os para fora da
célula
• No meio extracelular, capturam os íons potássio (K+) e
os bombeiam para o meio interno
• Proporção de 3 sódios (Na+) para 2 potássios (K+)
• Se não houvesse um transporte ativo eficiente, a
concentração destes íons seriam iguais
• Alim C
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13. Bomba de sódio-potássio (Na-K)
• Estabelece a diferença de
carga elétrica entre os
dois lados da membrana
celular
• Fundamental para as
células musculares e
nervosas
• Facilita a incorporação de
aminoácidos e glicose
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http://labmedvet.blogspot.com.br/2011/12/equilibrio-eletrolitico.html
14. Para saber mais
• Bomba de sódio-potássio
• http://www.youtube.com/watch?v=4MUox8oL1eA
• Correção para o vídeo bomba de sódio e potássio
• http://www.youtube.com/watch?v=b11ooDmWVgA&list
=PLE4D8FA03F661A5D0&index=22
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15. Eletrização por indução
• É quando um campo elétrico provoca mudanças
nas cargas elétricas de outro corpo
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16. Potencial de ação
• Em repouso, a região
citoplasmática (interna)
da membrana celular é
carregada negativamente
enquanto a parte externa
permanece positiva
(potencial de repouso)
• Dado um impulso,
abrem-se os canais de
sódio (Na+) que, por
difusão (sem gasto de
energia), penetram no
citoplasma, invertendo a
carga elétrica
(despolarização)
Evandro Sanguinetto - 2013 16
17. Potencial de ação
• Abrem-se os canais de
potássio (K+), que migram
para a parte externa da
célula (sem gasto de
energia), revertendo a
polaridade da membrana
(repolarização)
• A bomba de sódio-
potássio (com gasto de
ATP) continua atuando
até novo potencial de
repouso
• Tempo do ciclo:
milissegundos Evandro Sanguinetto - 2013 17
22. Para saber mais
• Potencial de ação (inglês)
• http://www.youtube.com/watch?v=gkQtRec2464&list=S
P7A9646BC5110CF64&index=44
• Sinapse neuronal (inglês)
• http://www.youtube.com/watch?v=Tbq-
KZaXiL4&list=SP7A9646BC5110CF64
• Condução saltatória em neurônios
• http://www.youtube.com/watch?v=28odYPrV4qs
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23. Síntese de neurotransmissores
• Neurotransmissores são de três tipos: aminoácidos,
aminas e peptídeos.
• Neurotransmissores peptídicos são sintetizados no
retículo endoplasmático rugoso e transformados em
neurotransmissores no complexo de golgi do corpo
neuronal, de onde são transportados até os terminais
axônicos e armazenados em vesículas
• Neurotransmissores aminoácidos e aminas são
sintetizados a partir de enzimas produzidas no corpo
do neurônio que são transportadas até a região dos
botões terminais, onde precursores armazenados em
vesículas são transformados em neurotransmissores
Evandro Sanguinetto - 2013 23
24. Conexão entre neurônios
• Acontece
sempre da
terminação
do axônio
com os
dendritos
de outro
neurônio
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25. Para entender melhor
• PULSO
• Em círculo e de mãos dadas, um pulso inicial
desencadeia a transmissão do mesmo pela corrente
• Anota-se o tempo, que tende a ser menor à medida que
os participantes se acostumam com a brincadeira
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26. Sinapse química
• Fenda sináptica
• Espaço de comunicação
entre axônio e dendrito
• Sinapse
• Local onde impulsos
nervosos provocam a
liberação de substâncias
químicas, os
neurotransmissores
• Neurotransmissores
• Liberados no terminal
pré-sináptico (axônio)
• Ligam-se aos receptores
do próximo neurônio
(dendritos), no terminal
pós-sináptico
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28. Sinapse elétrica
• Mais simples e evolutivamente mais antigas
• Presentes em neurônios nos estágios iniciais da
embriogênese de mamíferos
• Locais específicos denominados junções gap ou
comunicantes
• Proteínas especiais chamadas conexinas formam os
conexons, canais que permitem a passagem direta
dos íons do citoplasma de um neurônio para outro
• Nos conexons a corrente iônica pode transitar nos
dois sentidos, sendo portanto bidirecional.
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29. Evandro Sanguinetto - 2013 29
Imagem: BEAR, M.F., CONNORS, B.W. & PARADISO, M.A. Neurociências –
Desvendando o Sistema Nervoso. Porto Alegre 2ª ed, Artmed Editora, 2002.
http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso2.asp
30. Para saber mais
• Anatomia e fisiologia humanas
• http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso2.asp
Evandro Sanguinetto - 2013 30
31. Para entender melhor
• PALMAS
• Participantes em círculo e separados
• Duplas um em frente ao outro batem palmas ao mesmo
tempo
• O participante da direita recebe o estímulo, gira e se
posiciona de frente para o próximo participante
• O processo se repete até que as palmas rodem todo
círculo
• Anota-se o tempo, que tende a ser menor à medida que
os participantes se acostumam com a brincadeira
Evandro Sanguinetto - 2013 31
32. Sistema Nervoso Central (SNC)
• Formado pela medula
espinal e encéfalo
• Medula espinal
• 31 pares de nervos
• Sensoriais ou aferentes –
informações da periferia
para a medula
• Motores ou eferentes –
informações da medula
para a periferia
Evandro Sanguinetto - 2013 32
35. Encéfalo
• Tronco encefálico
• Bulbo – regulação da pressão sanguínea, respiração, deglutição
(tosse, vômito, etc)
• Ponte – regulação da respiração, transmissão informações dos
hemisférios para o cerebelo
• Mesencéfalo – movimentos oculares, visão e audição
• Cerebelo – coordenação dos movimentos, posição,
equilíbrio
• Diencéfalo – entre hemisférios cerebrais, controla secreções
da hipófise
• Tálamo – informações motoras e sensoriais entre córtex e medula
• Hipotálamo – controla temperatura, alimentação e hidratação
• Dois hemisférios cerebrais
• Córtex cerebral – percepção do meio (sentidos), motricidade,
cognição (aprendizado), memória, emoção
• Lobos – separados por fissuras, formados pelas circunvoluções
cerebrais (dobras)
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36. Sistema Nervoso
Periférico (SNP)
• Somático (voluntário)
• Autônomo
(involuntário)
• Simpático
• Parassimpático
• Nervos
• Formados por feixes de
axônios cujos corpos
celulares estão no SNC
(córtex cerebral ou
medula espinal)
• Irrigados pelo sangue
• Gânglios
• Formados por corpos
celulares de neurônios
do SNP
• Receptores sensoriais
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37. Sistema Nervoso Autônomo (SNA)
• Sistema nervoso
involuntário que
controla as funções
viscerais
• Simpático
• Origem na região
torácica e lombar da
medula espinal
• Gânglios próximos à
medula espinal
• Respostas luta ou
fuga
• Parassimpático
• Origem no tronco
encefálico e região
sacral da medula
• Gânglios próximos
ou no interior dos
órgãos
Evandro Sanguinetto - 2013 37
38. Para saber mais
• A mente ao vivo e em cores
• Revista Veja, edição 2311 de 06 de março de 2013, pág.
81 a 86, disponível em
http://veja.abril.com.br/acervodigital/
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39. Sistema Nervoso
(SN)
Sistema Nervoso
Central (SNC)
Encéfalo
Medula espinal
Sistema Nervoso
Periférico (SNP)
SN Autônomo
SN Simpático
SN
Parassimpático
SN Somático
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41. Sentidos
• Recepção de estímulos do ambiente
• Receptores sensoriais
• Transformam o estímulo em impulsos nervosos transmitidos ao SNC
• Cinco tipos de receptores
• Mecanorreceptores - ativados por alterações na pressão
• Tato, audição, equilíbrio
• Fotorreceptores – ativados pela luz
• Visão
• Quimiorreceptores – ativados por substâncias químicas
• Olfato, paladar
• Termorreceptores – ativados por mudanças de temperatura
• Temperatura
• Nocirreceptores – ativados por fortes estímulos de pressão,
temperatura ou produtos químicos nocivos
• Extremos de dor e temperatura
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42. Visão
• Por meio do olho
detectamos
estímulos luminosos
• Detecção de parte
do espectro
eletromagnético, a
luz visível
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43. Visão (cont.)
• A informação luminosa atravessa a córnea, pupila e
cristalino chegando à retina onde a imagem se
forma invertida
Evandro Sanguinetto - 2013 43
44. Visão (cont.)
• A intensidade luminosa atinge os bastonetes e os
cones no fundo da retina
• Bastonetes – contém pigmentos, proteína opsina e
vitamina A
• Cones – opsinas sensíveis ao azul, verde e vermelho
• Reações químicas nestes ativam as células
bipolares
• Estas ativam os gânglios e axônios que formam o
nervo óptico
• As informações são transmitidas e decodificadas
pelo cérebro
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47. Audição
• Transformação da onda sonora
em estímulo nervoso
• Nossa percepção do som se
limita a um intervalo de
frequências
• Aparelho auditivo
• Detecta, recolhe e amplia as
ondas sonoras
• Antes: ouvido externo, ouvido
médio e ouvido interno
• Agora: orelha externa, orelha
média e orelha interna
• Orelha externa
• Composta pelo pavilhão
auditivo que recolhe as ondas
sonoras e as direciona para o
canal auditivo e meato
acústico externo
Evandro Sanguinetto - 2013 47
48. Orelha média
• Membrana
timpânica
• Ossículos:
martelo,
bigorna e
estribo
• Amplificação
do som e
condução
para a orelha
interna
Evandro Sanguinetto - 2013 48
49. Orelha interna
• Cóclea (caracol)
• Tubo ósseo enrolado em espiral dividido
longitudinalmente por membranas em três
compartimentos cheios de líquido
• Labirinto ósseo com três canais semicirculares (ligados
ao equilíbrio)
• Labirinto membranoso preenchido por um líquido
gelificado
• Sistema vestibular
• Três pequenos canais semicirculares, que nos ajudam a
manter o equilíbrio e auxiliam na visão já que as
rotações da mesma precisam ser compensadas para que
possamos ter uma visão clara sem ser borrada
Evandro Sanguinetto - 2013 49
51. Audição
• O estribo recebe o estímulo e o transmite pela
janela oval para o líquido no interior da cóclea
• Ondas de compressão ativam o órgão de Corti,
formado por milhares de células ciliadas que
transformam a pressão em impulsos nervosos
Evandro Sanguinetto - 2013 51
54. Olfato
• Detecção de estímulos químicos traduzidos em
odores (cheiros) e aromas
• Mucosa nasal
• Revestida pelo epitélio olfativo, formado por células
receptoras
• Moléculas odoríferas se ligam nos receptores olfativos
modificando o potencial de ação de suas membranas
(estímulo nervoso), propagado até o SNC pelo nervo
olfativo
Evandro Sanguinetto - 2013 54
56. Paladar
• Paladar ou gustação
• Percepção química do sabor dos alimentos
• Botões gustativos
• Quimiorreceptores detectam os sabores doce, salgado,
amargo, azedo (ácido) e um quinto sabor, umami (do
japonês, “gosto saboroso e agradável”, gosto dos
glutamatos e nucleotídeos)
• Debatem-se ainda a existência dos sabores ácidos graxos
e cálcio
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Gusta%C3%A7%C3%A3o
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62. Orientações
• Formem grupos de 3 a 5 participantes para solucionar
os exercícios propostos
• Utilizem como referência inicial o conteúdo das aulas
sobre o tema
• O conhecimento coletivo tende a ser mais amplo,
diversificado e aprofundado que o conhecimento
individual
• Habituem-se a compartilhar o conhecimento e
enriquecer as possibilidades uns dos outros
• Na impossibilidade de resolverem o exercício dentro do
grupo, busquem auxílio em outros grupos
• Persistindo a dificuldade, utilizem novas fontes de
consulta: livros, internet, professores, biblioteca, etc
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63. Orientações (cont.)
• Nas consultas bibliográficas, virtuais ou não, o
copia e cola deve ser eliminado – respondam as
questões com suas próprias palavras
• As respostas aos exercícios devem ser justificadas
• Ao encontrarem imagens, conceitos, vídeos,
animações, etc., mais interessantes, explicativas e
de fácil entendimento que as apresentadas nos
slides, anotem as fontes e proponham modificações
para melhorarmos e enriquecermos as aulas,
tornando-se coautores das mesmas
Evandro Sanguinetto - 2013 63