2. As pneumonias são classificadas como
pneumonia adquirida na comunidade,
pneumonia nosocomial, pneumonia no
hospedeiro imunocomprometido e pneumonia
aspirativa.
3. Causas
Agentes infecciosos ou irritantes que
penetram no espaço alveolar.
Existem diversos tipos de pneumonia. Entre
eles estão:
• Pneumonia provocada por vírus;
• Pneumonia provocada por fungos;
• Pneumonia provocada por bactérias
• Pneumonia química.
• Pneumonia por aspiração.
4. Etiologia
• Pneumonia Viral: Causadas por vírus que afetam os pulmões. Com
mais frequência podem ser encontrados os vírus sincicial , adenovirus,
parainfluienza e o vírus da gripe. O vírus do sarampo e da herpes
simples, se instalados nos pulmões, também podem provocar
pneumonia.
• Pneumonia Bacteriana: O Streptococcus pneumoniae (pneumococo) é a
causa bacteriana mais frequente de pneumonia. Já Staphylococcus
aureus causa somente 2% adquridas fora do ambiente hospitalar e 10 a
15% em ambiente hospitalar.
• Pneumonia Fúngica: A pneumonia deve-se,
frequentemente, a três tipos de fungos:
Histoplasma capsulatum, que causa a
histoplasmose, Coccidioides immits, que causa a
coccidioidomicose, e Blastomyces dermatitidis,
que causa a blastomicose. Os indivíduos que
contraem a infecção, em geral, só têm sintomas
menores e não se dão conta de que estão
infectados. Alguns adoecem gravemente;
5. • Pneumonia Química
Diferente das pneumonias mais conhecidas, a pneumonia química não é causada por vírus ou
bactérias, mas sim pela inalação de substâncias agressivas ao pulmão, como a fumaça,
agrotóxicos ou outros produtos químicos. Quando aspiradas, essas substâncias vão para os
pulmões e inflamam os alvéolos - estruturas que fazem o transporte do oxigênio para o sangue.
Essas infecções dificultam as trocas respiratórias, causando a penumonia e a insuficiência
respiratória. Diferente da pneumonia bacteriana, cuja a bactéria afeta apenas uma parte do
pulmão, a pneumonia química pode comprometer todo o órgão.
A pneumonia química
pode acontecer em ate
72h após o incidente e
causar uma espécie de
asma não alérgica para o
resto da vida.
6. • Pneumonia por aspiração
Este tipo de pneumonia ocorre quando acontece a entrada de líquidos, secreções do
próprio corpo ou outras substâncias, da via aérea superior ou do estômago para dentro dos
pulmões. Muitas vezes o conteúdo que é aspirado para um ou ambos pulmões é o suco
gástrico do estômago, o qual, por ser ácido, inicialmente causa uma pneumonite
(inflamação) nos pulmões; após isso, ocorre o desenvolvimento da pneumonia
propriamente. É muito comum em paciente muito jovens, idosos e acamados.
7. Sintomas
O sintomas mais comuns são:
• Febre
• Suor intenso ou calafrios
• Tosse com secreção amarelada ou esverdeada (em alguns
tipos a tosse pode ser seca ou sem secreção)
• Dor no peito
• Falta de ar
Outros sintomas gerais são:
• Náuseas
• Dores de cabeça
• Diminuição do apetite
• Dores musculares
• Prostração(fraqueza)
• Alterações de PA
8. Fatores de risco
Os principais fatores de risco para pneumonia são:
• Idade maior que 65 anos
• Tabagismo
• Doenças imunossupressoras ( HIV, transplante,
câncer ...)
DPOC (bronquite crônica e enfisema pulmonar)
• Usuários de drogas
• Doentes acamados
• Doentes com redução do nível de consciência
• Hospitalizações prolongadas
• Doentes em ventilação mecânica
• Doentes com outra doença pulmonar prévia
9. Diagnóstico
O diagnóstico inicialmente é feito
com base apenas no exame físico
alterado e na presença de sinais e
sintomas compatíveis com a doença.
Alguns exames complementares
podem ser importantes para
confirmar o diagnóstico e ajudar a
definir o tratamento mais adequado
para cada caso.
Geralmente o médico utiliza exames
de imagem como raios X de tórax ou ,
quando necessário, tomografia
computadorizada de tórax além de
exames de sangue
Para identificar o patógeno causador
da pneumonia pode-se utilizar o
exame do escarro. Assim, o médico
poderá definir o antibiótico mais
indicado para cada caso.
Opacidade alveolar
de limites mal
definidos
10. Tratamento
O tratamento é feito
conforme o tipo de
pneumonia, a
gravidade da doença
e as condições do
paciente:
11. Prevenção
• A melhor maneira de prevenir a pneumonia
é manter uma rotina de vida saudável;
• Pacientes com fatores de risco (idosos e
portadores de doença pulmonar crônica ou
deficiência imunológica) devem ser
vacinados para Influenza e pneumonia
bacteriana (pneumococo), não fumar, fazer
uma dieta saudável, exercitar-se e repousar;
• Esses bons hábitos preservam o sistema
imunológico e impedem que o resfriado ou
a gripe evoluam para um quadro de
pneumonia
A criança deve
ser vacinada ao
nascer contra
formas graves de
tuberculose.
Vacina BCG
12. Cuidados de enfermagem
• Auxiliar o paciente a tossir produtivamente.
• Encorajar a ingestão de líquidos.
• Observar o paciente para náusea, vômito, diarreia,
erupções e reações nos tecidos moles.
• Fornecer oxigênio, conforme prescrito, para a dispneia,
distúrbio circulatório, hipoxemia ou delírio.
• Monitorar a resposta do paciente à terapia.
• Avaliar o nível de consciência antes que sedativos ou
tranquilizantes sejam administrados.
• Monitorizar a ingestão e excreção, a pele e os sinais
vitais.
• Monitorizar o estado respiratório, incluindo
frequência e padrão da respiração, sons respiratórios
e sinais e sintomas de angústia respiratória.
13. Diagnóstico de Enfermagem
• Troca gasosa prejudicada.
• Dor aguda.
• Padrão Respiratório insuficiente
• Intolerância a atividade.
• Nutrição desequilibrada: menor do
que as necessidades corporais.
• Hipertermia
• Conhecimento deficiente.
• Risco de Intolerância a atividade.
• Risco de volume de líquidos
deficiente.
• Risco de infecção
14. Intervenções de enfermagem
• Mantenha vias aéreas desobstruídas e forneça oxigenação adequada.
• Obtenha amostra de escarro.
• Se o paciente não conseguir expectorar, realize aspiração.
• Para prevenir a disseminação de infecção, descarte as secreções corretamente.
• Monitorize os valores da gasometria arterial, especialmente se o paciente estiver
hipóxico.
• Avalie o estado respiratório do paciente frequentemente, auscultando-o, pelo
menos, a cada 4 horas.
• Realize higiene oral.
15. • Avalie a efetividade dos medicamentos administrados.
• Avalie o estado respiratório, incluindo frequência, profundidade, facilidade das
ventilações, dispneia, uso de musculatura acessória e diminuição dos sons ventilatórios.
• Observe mudanças no estado mental, cor da pele, cianose.
• Observe a qualidade da tosse e a capacidade em eliminar secreções incluindo a
consistência e características do escarro, pois a remoção de secreções previne a
obstrução de vias aéreas e seu acúmulo pode levar a piora da infecção e consolidação
dos pulmões.
• Mantenha o paciente com oximetria de pulso.
• Mantenha o paciente com cabeceira elevada.
• Encoraje a tosse e a respiração profunda.
16. Resultados Esperado
• Estado Respiratório: permeabilidade das vias
aéreas.
• Melhora dos Sinais Vitais
• Resistência
• Repouso Autocuidado: atividades da vida diária
• Controle da Dor