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Saúde

ANO II – EDIÇÃO Nº 4
JUNHO, 2010

HIPERTENSÃO ARTERIAL
Resumo
A hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta, é na
maior parte dos casos assintomática, sendo um fator de risco para doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. Dentre os hipertensos,
75% recorrem ao Sistema Único de Saúde (SUS) para serem atendidos
na rede de Atenção Básica4. Além disso, a hipertensão é uma das causas
mais frequentes de internação hospitalar. O tratamento inicia-se com a
mudança do estilo de vida e a terapia anti-hipertensiva objetiva a redução da pressão arterial no intuito de reduzir a mortalidade e a prevalência de doenças cardiovasculares. Neste informe, serão abordadas cinco classes de anti-hipertensivos igualmente eficazes na redução da pressão arterial, que são: diuréticos, betabloqueadores, bloqueadores dos
canais de cálcio, inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina) e bloqueadores dos receptores de
angiotensina II. Apesar de não haver diferença em relação à eficácia na redução da pressão arterial entre
esses medicamentos, em relação aos custos de tratamento mensal a diferença pode chegar a 1811%.

Hipertensão
A hipertensão arterial pode acarretar
o aparecimento de outras doenças,
tais como: infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, doença cardíaca
coronariana (que afeta os vasos do
músculo do coração), acidente vascular cerebral (derrame) e insuficiência
renal. Hipertensão Arterial é definida
como pressão arterial sistólica maior
ou igual a 140 mmHg e uma pressão
arterial diastólica maior ou igual a 90
mmHg, em pessoas que não estão
usando medicações para controle da
pressão arterial.1-3
Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em
2004, havia cerca de 17 milhões de

brasileiros portadores de hipertensão
arterial, atingindo 35% da população
a partir de 40 anos2, 4. Em algumas cidades brasileiras o número de pessoas que apresentam hipertensão pode
variar de 22,3% a 43,9%1, 2, sendo um
problema grave de saúde no Brasil e
no mundo. É responsável por 40%
das mortes por acidente vascular cerebral, por 25% das mortes por doença arterial coronariana e por 50% dos
casos de insuficiência renal terminal
combinados com o diabetes 2.
No âmbito do SUS, a insuficiência
cardíaca é a causa mais frequente
de internação hospitalar de idosos e
a principal causa de hospitalização
entre as doenças cardiovasculares.
Além disso, a hipertensão arterial é

uma das seis causas mais frequentes
de internação em mulheres com idade superior a 60 anos.2, 6
Na maior parte dos casos é assintomática, o que dificulta o diagnóstico
e tratamento1, 2. Um estudo brasileiro apontou que 50,8% de indivíduos adultos sabiam ser hipertensos,
40,5% estavam em tratamento e
apenas 10,4% tinham pressão arterial controlada (menor que 140/90
mmHg)6. Diante disso, a medida da
pressão arterial é importante para o
diagnóstico da hipertensão arterial,
assim como para avaliação do sucesso
do tratamento em reduzir a pressão a
níveis considerados normais 1, 2.
Para um indivíduo ser considerado
como hipertenso é necessário que

SAÚDE E ECONOMIA | Hipertensão arterial

1
seja medida várias vezes a pressão arterial. As formas de diagnóstico recomendadas pelo Ministério da Saúde
e Sociedade Brasileira de Cardiologia
são a investigação clínica-laboratorial,
Monitorização Residencial da Pressão
Arterial (MRPA) e Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA).
Além disso, é recomendado que seja
verificada a medida da pressão arterial
fora do consultório para uma melhor
definição do diagnóstico e eventual
identificação da hipertensão do avental branco e hipertensão mascarada2.

Hipertensão do avental branco: quando a pressão arterial é maior que 140/90
mmHG somente no consultório médico, mas com pressão normal fora dele.
Hipertensão mascarada: quando a pressão arterial é menor que 140/90
mmHG somente no consultório médico, mas com pressão alta fora dele.

Tratamentos
O tratamento da hipertensão deve se iniciar com a mudança do estilo de vida.
A partir de então, pode-se obter redução da pressão arterial e diminuição do
risco cardiovascular.2

Quais modificações do estilo de vida
para o controle da hipertensão?

Formas de diagnóstico
da hipertensão arterial

•	
•	
•	
•	
•	
•	

Investigação
Clínico-Laboratorial
É dividida em etapas com o
objetivo de avaliar a presença
de lesões em orgãos-alvo, de
identificar fatores de risco para
doenças cardiovasculares e risco cardiovascular global, diagnosticar doenças associadas à
hipertensão e, quando houver,
a causa da hipertensão arterial.

Por ser multifatorial, o tratamento da
hipertensão envolve orientações de
vários profissionais de saúde com diferentes objetivos. Além de médicos e
enfermeiros, podem atuar nutricionista
(educação alimentar) e psicólogo (tratamento de aspectos emocionais).2

Monitorização Residencial
da Pressão Arterial (MRPA)
É o registro da pressão arterial
por método indireto, com três
medidas pela manhã e três à noite, durante cinco dias, realizado
pelo paciente ou outra pessoa
treinada, durante a vigília, no
domicílio ou no trabalho.

A terapia eleita levará em conta, além
dos valores de pressão arterial, a presença de fatores de risco cardiovasculares, as lesões em órgãos-alvo, as
doenças cardiovasculares (como acidente vascular cerebral, insuficiência
cardíaca, nefropatia, infarto agudo do
miocárdio e outros) e a meta mínima
de valores da pressão arterial, que deverá ser atingida com o tratamento.2

querer dois ou mais anti-hipertensivos
selecionados de diferentes classes7.
Entretanto, neste informe será considerado o uso isolado dos fármacos no
tratamento inicial da hipertensão.

Diuréticos x Betabloqueadores
x Bloqueadores dos Canais de
Cálcio x Inibidores da ECA x
Bloqueadores do Receptor At1

O tratamento medicamentoso com
anti-hipertensivos objetiva a redução
da pressão arterial para valores inferiores a 140/90 mmHg, respeitandose as características individuais e a
presença de doenças associadas.2

Monitorização Ambulatorial
da Pressão Arterial (MAPA)
É o método que permite o registro indireto e intermitente
da pressão arterial durante 24
horas, enquanto o paciente realiza suas atividades habituais
na vigília e durante o sono.
Saúde
Fonte: Adaptado de Ministério da
a2.
e Sociedade Brasileira de Cardiologi
1

2

Controle de Peso;
Padrão Alimentar;
Redução do consumo de sal;
Moderação do consumo de álcool;
Exercício físico;
Abandono do tabagismo para
reduzir o risco cardiovascular.

Neste informe, serão abordadas cinco classes de anti-hipertensivos igualmente eficazes na redução da pressão
arterial, que são: diuréticos, betabloqueadores, bloqueadores dos canais
de cálcio, inibidores da ECA (enzima
conversora de angiotensina) e bloqueadores do receptor AT1 (bloqueadores dos receptores de angiotensina
II). Os medicamentos pertencentes a
essas classes podem ser usados isoladamente ou em associação.2

Mais de 2/3 dos indivíduos hipertensos
não podem ser bem controlados com
uma droga isoladamente e podem re-

Os medicamentos para os quais foram
calculados os custos mensais de tratamento foram escolhidos por serem

SAÚDE E ECONOMIA | Hipertensão arterial
os fármacos mais prescritos. Assim,
foram selecionados os seguintes fármacos: hidroclorotiazida (diurético),
atenolol (betabloqueador), anlodipino (bloqueador dos canais de cálcio),
enalapril (inibidor da ECA) e losartana
(bloqueador do receptor AT1).
Serão abordados neste informe alguns estudos comparativos entre as
classes de anti-hipertensivos citadas,
que serviram de base para a elaboração de recomendações acerca do
tratamento da hipertensão, como os
guias usados nos Estados Unidos e
Reino Unido.7, 8, 9
O estudo ALLHAT (Lipid-Lowering Treatment to Prevent Heart Attack Trial)
foi o estudo mais longo realizado em
pacientes hipertensos, com tempo
de acompanhamento médio de 4,9
anos. Foram selecionados 42.418
participantes com 55 anos de idade
ou mais, portadores de hipertensão
e de, no mínimo, um outro fator de
risco de doença cardíaca coronariana (DCC). Esse estudo foi desenhado
para se verificar a diferença da incidência de DCC e do infarto não-fatal
do miocárdio em pacientes tratados
com diuréticos (clortalidona), antagonistas do canal de cálcio (anlodipino),
inibidor da enzima conversora de angiotensina (lisinopril) e um bloqueador α-adrenérgico (doxazosina).10
A intervenção com a doxazosina foi
interrompida por causa do grande
número de eventos cardiovasculares.
O anlodipino (inibidor do canal de
cálcio) e o lisinopril (inibidor da ECA)
não tiveram desempenho superior à
clortalidona (diurético tiazídico) na
prevenção de eventos coronarianos.10
A clortalidona foi superior ao anlodipino em prevenir falência cardíaca,
hospitalização ou casos fatais, apesar
de não diferir em relação à prevenção
de doenças coronarianas (desfecho
primário). Na comparação entre clortalidona e lisinopril, não foi observada
diferença significativa nos desfechos
primários. O grupo do lisinopril apresentou mais risco de acidente vascular
cerebral (AVC) e de outras doenças
cardiovasculares combinadas.10

Várias vezes sua pressão fora do
consultório foi superior a 140/90 mmhg?
Atenção! Procure um médico para avaliar
sua condição de saúde, talvez você tenha
hipertensão arterial e não tenha sintomas.

De acordo com os resultados desse
estudo, notou-se que a primeira linha de tratamento com lisinopril ou
anlodipino não é superior ao tratamento com clortalidona, em relação
à prevenção de doença coronariana11. Os melhores resultados com a
clortalidona aparecem em relação
aos efeitos secundários, principalmente AVC e morbidade por falência
cardíaca congestiva.9
Uma metanálise de 147 estudos, publicada em 2009, teve o objetivo de
determinar a efetividade das diferentes
classes de anti-hipertensivos na prevenção de doença cardíaca coronariana (DCC) e AVC. Esse estudo observou
que o efeito das drogas anti-hipertensivas em reduzir o risco de doenças é
devido à redução da pressão sanguínea. O efeito dos medicamentos das
classes estudadas em prevenir eventos
de DCC e AVC não foi diferente em
pessoas com ou sem doença vascular.
Mostrou-se que a redução do risco de
DCC e AVC é a mesma, para uma queda da pressão sistólica de 10 mmHg e
da diastólica de 5 mmHg, em pessoas
com ou sem histórico de doença vascular. Além disso, o efeito potencial
desses medicamentos na redução da
pressão sanguínea é atingido dentro
de um ano.12
Constatou-se que os agentes antihipertensivos avaliados nesse estudo reduzem a pressão sanguínea e
a ocorrência de DCC de forma se-

melhante. A maioria das classes de
anti-hipertensivos têm vantagens em
prevenir doenças não vasculares e o
uso combinado dessas drogas oferece alguns benefícios médicos.
Uma metanálise de 80 estudos, que
envolveu 10.818 pacientes, avaliou o
uso de 16 drogas, dentre elas a hidroclorotiazida, atenolol, anlodipino,
enalapril e losartana, na redução da
pressão sanguínea. Foi calculada a
redução média ponderada das pressões sistólica e diastólica para cada
medicamento, por um período de 8
a 12 semanas. Essa redução foi mais
acentuada com o uso de diuréticos.
Em relação aos medicamentos abordados neste informe, a hidroclorotiazida foi o medicamento que produziu
a maior redução da pressão sistólica em comparação aos demais. De
acordo com os últimos guias Norte
Americano e Europeu, a pressão sistólica é considerada melhor preditor
de risco cardiovascular que a pressão
diastólica. Os resultados desse estudo sugerem que os diuréticos têm
um valor particular no regime inicial
de tratamento de hipertensão.13
Por não haver um consenso acerca
da superioridade terapêutica entre
as classes de anti-hipertensivos abordadas neste informe, no que se refere à redução da pressão sanguínea,
considerou-se que não há diferença
de eficácia entre essas classes.

Consulte seu médico e Sempre confira os
preços dos medicamentos no site da ANVISA.

Acesse: http://anvisa.gov.br>Regulação Econômica>
Listas de Medicamentos> Listas de Preços Máximos
de Medicamentos ao Consumidor

SAÚDE E ECONOMIA | Hipertensão arterial

3
Custo de tratamento
0

20

40

60

80

100

120

140

160

R$/mês
R$ 31,46

R$ 7,98
HIDROCLOROTIAZIDA

R$ 19,31

R$ 17,08

MALEATO DE
ENALAPRIL

ATENOLOL

R$ 46,42

RENITEC

BESILATO DE
ANLODIPINO

(ENALAPRIL)

R$ 18,54

R$ 24,16

CLORANA

LOSARTANA
POTÁSSICA

(hidroclorotiazida)

R$ 39,38
cozaar

(losartana)

R$ 152,51

R$ 57,45

NORVASC

(anlodipino)

ATENOL

(atenolol)

LOSARTANA POTÁSSICA

•	 Apresentação: 28 COMP DE 50 MG
.
•	 Custo tratamento: R$ 7,98

•	 Apresentação: 15 COMP DE 50 MG
.
•	 Custo tratamento: R$ 24,16

ATENOL (atenolol)
•	 Apresentação: 28 COMP DE 100 MG
.
•	 Custo tratamento: R$ 46,42
NORVASC (anlodipino)
•	 Apresentação: 20 COMP DE 10 MG
.
•	 Custo tratamento: R$ 152,51

HIDROCLOROTIAZIDA
ATENOLOL

RENITEC (enalapril)

•	 Apresentação: 60 COMP REV. DE 100 MG
.
•	 Custo tratamento: R$ 17,08

•	 Apresentação: 30 COMP DE 20 MG
.
•	 Custo tratamento: R$ 31,46

CLORANA (hidroclorotiazida)
•	 Apresentação: 20 COMP DE 50 MG
.
•	 Custo tratamento: R$ 18,54

COZAAR (losartana)

MALEATO DE ENALAPRIL

•	 Apresentação: 30 COMP DE 20 MG
.
•	 Custo tratamento: R$ 19,31
percentuais de diferença
dos custos de tratamento
ENTRE O MEDICAMENTO DE
MARCA E O GENÉRICO

•	 Apresentação: 30 COMP DE 50 MG
.
•	 Custo tratamento: R$ 39,38

BESILATO DE ANLODIPINO

•	 Apresentação: 30 COMP DE 10 MG
.
•	 Custo tratamento: R$ 46,42
Hidroclorotiazida x Clorana: 132%
Atenolol x Atenol: 236%
Maleato de Enalapril x Renitec: 63%
Losartana Potássica x Cozaar: 63%
Besilato de Anlodipino x Norvasc: 229%

Foram feitas comparações entre os custos de tratamento com o medicamento genérico e o medicamento de marca (referência) de cada substância tratada neste informe. Apesar de não haver diferença em relação à eficácia, em relação ao
custo de tratamento mensal a diferença pode chegar a 1811%, quando comparado o custo de tratamento mensal com
o genérico mais barato, no caso o medicamento hidroclorotiazida, com o custo de tratamento do medicamento mais
caro, no caso o medicamento referência Norvarsc (anlodipino). Ressalta-se que para o cálculo do custo de tratamento,
foram consideradas as doses máximas iniciais e Preços Máximos de Venda ao Consumidor (PMC) dos medicamentos
analisados, com alíquota de 18% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).

Referências Bibliográficas
As referências bibliográficas referentes a este informe podem ser encontradas no site http://anvisa.gov.br>>Regulação
Econômica>>Boletim Saúde e Economia.

SAÚDE E ECONOMIA
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
NUREM – Núcleo de Assessoramento Econômico em Regulação
GERAE – Gerência de Avaliação Econômica de Novas Tecnologias
Endereço: SIA, Trecho 5, Área Especial 57, 71.205-050, Brasília/DF
E-mail para contato: saude.economia@anvisa.gov.br

4

SAÚDE E ECONOMIA | Hipertensão arterial

Texto e pesquisa: Giselle Silva Pereira Calais, Gustavo Cunha
Garcia e Telma Rodrigues Caldeira. Revisão do texto: Paulo
Dornelles Picon, Renata Faria Pereira e Symone Oliveira Lima.
Coordenação da publicação: Alexandre Lemgruber P. d’Oliveira.
Projeto gráfico e diagramação: Grifo Design.

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Hipertensão: tratamentos e custos

  • 1. Saúde ANO II – EDIÇÃO Nº 4 JUNHO, 2010 HIPERTENSÃO ARTERIAL Resumo A hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta, é na maior parte dos casos assintomática, sendo um fator de risco para doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. Dentre os hipertensos, 75% recorrem ao Sistema Único de Saúde (SUS) para serem atendidos na rede de Atenção Básica4. Além disso, a hipertensão é uma das causas mais frequentes de internação hospitalar. O tratamento inicia-se com a mudança do estilo de vida e a terapia anti-hipertensiva objetiva a redução da pressão arterial no intuito de reduzir a mortalidade e a prevalência de doenças cardiovasculares. Neste informe, serão abordadas cinco classes de anti-hipertensivos igualmente eficazes na redução da pressão arterial, que são: diuréticos, betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina) e bloqueadores dos receptores de angiotensina II. Apesar de não haver diferença em relação à eficácia na redução da pressão arterial entre esses medicamentos, em relação aos custos de tratamento mensal a diferença pode chegar a 1811%. Hipertensão A hipertensão arterial pode acarretar o aparecimento de outras doenças, tais como: infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, doença cardíaca coronariana (que afeta os vasos do músculo do coração), acidente vascular cerebral (derrame) e insuficiência renal. Hipertensão Arterial é definida como pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e uma pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em pessoas que não estão usando medicações para controle da pressão arterial.1-3 Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2004, havia cerca de 17 milhões de brasileiros portadores de hipertensão arterial, atingindo 35% da população a partir de 40 anos2, 4. Em algumas cidades brasileiras o número de pessoas que apresentam hipertensão pode variar de 22,3% a 43,9%1, 2, sendo um problema grave de saúde no Brasil e no mundo. É responsável por 40% das mortes por acidente vascular cerebral, por 25% das mortes por doença arterial coronariana e por 50% dos casos de insuficiência renal terminal combinados com o diabetes 2. No âmbito do SUS, a insuficiência cardíaca é a causa mais frequente de internação hospitalar de idosos e a principal causa de hospitalização entre as doenças cardiovasculares. Além disso, a hipertensão arterial é uma das seis causas mais frequentes de internação em mulheres com idade superior a 60 anos.2, 6 Na maior parte dos casos é assintomática, o que dificulta o diagnóstico e tratamento1, 2. Um estudo brasileiro apontou que 50,8% de indivíduos adultos sabiam ser hipertensos, 40,5% estavam em tratamento e apenas 10,4% tinham pressão arterial controlada (menor que 140/90 mmHg)6. Diante disso, a medida da pressão arterial é importante para o diagnóstico da hipertensão arterial, assim como para avaliação do sucesso do tratamento em reduzir a pressão a níveis considerados normais 1, 2. Para um indivíduo ser considerado como hipertenso é necessário que SAÚDE E ECONOMIA | Hipertensão arterial 1
  • 2. seja medida várias vezes a pressão arterial. As formas de diagnóstico recomendadas pelo Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Cardiologia são a investigação clínica-laboratorial, Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA) e Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA). Além disso, é recomendado que seja verificada a medida da pressão arterial fora do consultório para uma melhor definição do diagnóstico e eventual identificação da hipertensão do avental branco e hipertensão mascarada2. Hipertensão do avental branco: quando a pressão arterial é maior que 140/90 mmHG somente no consultório médico, mas com pressão normal fora dele. Hipertensão mascarada: quando a pressão arterial é menor que 140/90 mmHG somente no consultório médico, mas com pressão alta fora dele. Tratamentos O tratamento da hipertensão deve se iniciar com a mudança do estilo de vida. A partir de então, pode-se obter redução da pressão arterial e diminuição do risco cardiovascular.2 Quais modificações do estilo de vida para o controle da hipertensão? Formas de diagnóstico da hipertensão arterial • • • • • • Investigação Clínico-Laboratorial É dividida em etapas com o objetivo de avaliar a presença de lesões em orgãos-alvo, de identificar fatores de risco para doenças cardiovasculares e risco cardiovascular global, diagnosticar doenças associadas à hipertensão e, quando houver, a causa da hipertensão arterial. Por ser multifatorial, o tratamento da hipertensão envolve orientações de vários profissionais de saúde com diferentes objetivos. Além de médicos e enfermeiros, podem atuar nutricionista (educação alimentar) e psicólogo (tratamento de aspectos emocionais).2 Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA) É o registro da pressão arterial por método indireto, com três medidas pela manhã e três à noite, durante cinco dias, realizado pelo paciente ou outra pessoa treinada, durante a vigília, no domicílio ou no trabalho. A terapia eleita levará em conta, além dos valores de pressão arterial, a presença de fatores de risco cardiovasculares, as lesões em órgãos-alvo, as doenças cardiovasculares (como acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca, nefropatia, infarto agudo do miocárdio e outros) e a meta mínima de valores da pressão arterial, que deverá ser atingida com o tratamento.2 querer dois ou mais anti-hipertensivos selecionados de diferentes classes7. Entretanto, neste informe será considerado o uso isolado dos fármacos no tratamento inicial da hipertensão. Diuréticos x Betabloqueadores x Bloqueadores dos Canais de Cálcio x Inibidores da ECA x Bloqueadores do Receptor At1 O tratamento medicamentoso com anti-hipertensivos objetiva a redução da pressão arterial para valores inferiores a 140/90 mmHg, respeitandose as características individuais e a presença de doenças associadas.2 Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) É o método que permite o registro indireto e intermitente da pressão arterial durante 24 horas, enquanto o paciente realiza suas atividades habituais na vigília e durante o sono. Saúde Fonte: Adaptado de Ministério da a2. e Sociedade Brasileira de Cardiologi 1 2 Controle de Peso; Padrão Alimentar; Redução do consumo de sal; Moderação do consumo de álcool; Exercício físico; Abandono do tabagismo para reduzir o risco cardiovascular. Neste informe, serão abordadas cinco classes de anti-hipertensivos igualmente eficazes na redução da pressão arterial, que são: diuréticos, betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina) e bloqueadores do receptor AT1 (bloqueadores dos receptores de angiotensina II). Os medicamentos pertencentes a essas classes podem ser usados isoladamente ou em associação.2 Mais de 2/3 dos indivíduos hipertensos não podem ser bem controlados com uma droga isoladamente e podem re- Os medicamentos para os quais foram calculados os custos mensais de tratamento foram escolhidos por serem SAÚDE E ECONOMIA | Hipertensão arterial
  • 3. os fármacos mais prescritos. Assim, foram selecionados os seguintes fármacos: hidroclorotiazida (diurético), atenolol (betabloqueador), anlodipino (bloqueador dos canais de cálcio), enalapril (inibidor da ECA) e losartana (bloqueador do receptor AT1). Serão abordados neste informe alguns estudos comparativos entre as classes de anti-hipertensivos citadas, que serviram de base para a elaboração de recomendações acerca do tratamento da hipertensão, como os guias usados nos Estados Unidos e Reino Unido.7, 8, 9 O estudo ALLHAT (Lipid-Lowering Treatment to Prevent Heart Attack Trial) foi o estudo mais longo realizado em pacientes hipertensos, com tempo de acompanhamento médio de 4,9 anos. Foram selecionados 42.418 participantes com 55 anos de idade ou mais, portadores de hipertensão e de, no mínimo, um outro fator de risco de doença cardíaca coronariana (DCC). Esse estudo foi desenhado para se verificar a diferença da incidência de DCC e do infarto não-fatal do miocárdio em pacientes tratados com diuréticos (clortalidona), antagonistas do canal de cálcio (anlodipino), inibidor da enzima conversora de angiotensina (lisinopril) e um bloqueador α-adrenérgico (doxazosina).10 A intervenção com a doxazosina foi interrompida por causa do grande número de eventos cardiovasculares. O anlodipino (inibidor do canal de cálcio) e o lisinopril (inibidor da ECA) não tiveram desempenho superior à clortalidona (diurético tiazídico) na prevenção de eventos coronarianos.10 A clortalidona foi superior ao anlodipino em prevenir falência cardíaca, hospitalização ou casos fatais, apesar de não diferir em relação à prevenção de doenças coronarianas (desfecho primário). Na comparação entre clortalidona e lisinopril, não foi observada diferença significativa nos desfechos primários. O grupo do lisinopril apresentou mais risco de acidente vascular cerebral (AVC) e de outras doenças cardiovasculares combinadas.10 Várias vezes sua pressão fora do consultório foi superior a 140/90 mmhg? Atenção! Procure um médico para avaliar sua condição de saúde, talvez você tenha hipertensão arterial e não tenha sintomas. De acordo com os resultados desse estudo, notou-se que a primeira linha de tratamento com lisinopril ou anlodipino não é superior ao tratamento com clortalidona, em relação à prevenção de doença coronariana11. Os melhores resultados com a clortalidona aparecem em relação aos efeitos secundários, principalmente AVC e morbidade por falência cardíaca congestiva.9 Uma metanálise de 147 estudos, publicada em 2009, teve o objetivo de determinar a efetividade das diferentes classes de anti-hipertensivos na prevenção de doença cardíaca coronariana (DCC) e AVC. Esse estudo observou que o efeito das drogas anti-hipertensivas em reduzir o risco de doenças é devido à redução da pressão sanguínea. O efeito dos medicamentos das classes estudadas em prevenir eventos de DCC e AVC não foi diferente em pessoas com ou sem doença vascular. Mostrou-se que a redução do risco de DCC e AVC é a mesma, para uma queda da pressão sistólica de 10 mmHg e da diastólica de 5 mmHg, em pessoas com ou sem histórico de doença vascular. Além disso, o efeito potencial desses medicamentos na redução da pressão sanguínea é atingido dentro de um ano.12 Constatou-se que os agentes antihipertensivos avaliados nesse estudo reduzem a pressão sanguínea e a ocorrência de DCC de forma se- melhante. A maioria das classes de anti-hipertensivos têm vantagens em prevenir doenças não vasculares e o uso combinado dessas drogas oferece alguns benefícios médicos. Uma metanálise de 80 estudos, que envolveu 10.818 pacientes, avaliou o uso de 16 drogas, dentre elas a hidroclorotiazida, atenolol, anlodipino, enalapril e losartana, na redução da pressão sanguínea. Foi calculada a redução média ponderada das pressões sistólica e diastólica para cada medicamento, por um período de 8 a 12 semanas. Essa redução foi mais acentuada com o uso de diuréticos. Em relação aos medicamentos abordados neste informe, a hidroclorotiazida foi o medicamento que produziu a maior redução da pressão sistólica em comparação aos demais. De acordo com os últimos guias Norte Americano e Europeu, a pressão sistólica é considerada melhor preditor de risco cardiovascular que a pressão diastólica. Os resultados desse estudo sugerem que os diuréticos têm um valor particular no regime inicial de tratamento de hipertensão.13 Por não haver um consenso acerca da superioridade terapêutica entre as classes de anti-hipertensivos abordadas neste informe, no que se refere à redução da pressão sanguínea, considerou-se que não há diferença de eficácia entre essas classes. Consulte seu médico e Sempre confira os preços dos medicamentos no site da ANVISA. Acesse: http://anvisa.gov.br>Regulação Econômica> Listas de Medicamentos> Listas de Preços Máximos de Medicamentos ao Consumidor SAÚDE E ECONOMIA | Hipertensão arterial 3
  • 4. Custo de tratamento 0 20 40 60 80 100 120 140 160 R$/mês R$ 31,46 R$ 7,98 HIDROCLOROTIAZIDA R$ 19,31 R$ 17,08 MALEATO DE ENALAPRIL ATENOLOL R$ 46,42 RENITEC BESILATO DE ANLODIPINO (ENALAPRIL) R$ 18,54 R$ 24,16 CLORANA LOSARTANA POTÁSSICA (hidroclorotiazida) R$ 39,38 cozaar (losartana) R$ 152,51 R$ 57,45 NORVASC (anlodipino) ATENOL (atenolol) LOSARTANA POTÁSSICA • Apresentação: 28 COMP DE 50 MG . • Custo tratamento: R$ 7,98 • Apresentação: 15 COMP DE 50 MG . • Custo tratamento: R$ 24,16 ATENOL (atenolol) • Apresentação: 28 COMP DE 100 MG . • Custo tratamento: R$ 46,42 NORVASC (anlodipino) • Apresentação: 20 COMP DE 10 MG . • Custo tratamento: R$ 152,51 HIDROCLOROTIAZIDA ATENOLOL RENITEC (enalapril) • Apresentação: 60 COMP REV. DE 100 MG . • Custo tratamento: R$ 17,08 • Apresentação: 30 COMP DE 20 MG . • Custo tratamento: R$ 31,46 CLORANA (hidroclorotiazida) • Apresentação: 20 COMP DE 50 MG . • Custo tratamento: R$ 18,54 COZAAR (losartana) MALEATO DE ENALAPRIL • Apresentação: 30 COMP DE 20 MG . • Custo tratamento: R$ 19,31 percentuais de diferença dos custos de tratamento ENTRE O MEDICAMENTO DE MARCA E O GENÉRICO • Apresentação: 30 COMP DE 50 MG . • Custo tratamento: R$ 39,38 BESILATO DE ANLODIPINO • Apresentação: 30 COMP DE 10 MG . • Custo tratamento: R$ 46,42 Hidroclorotiazida x Clorana: 132% Atenolol x Atenol: 236% Maleato de Enalapril x Renitec: 63% Losartana Potássica x Cozaar: 63% Besilato de Anlodipino x Norvasc: 229% Foram feitas comparações entre os custos de tratamento com o medicamento genérico e o medicamento de marca (referência) de cada substância tratada neste informe. Apesar de não haver diferença em relação à eficácia, em relação ao custo de tratamento mensal a diferença pode chegar a 1811%, quando comparado o custo de tratamento mensal com o genérico mais barato, no caso o medicamento hidroclorotiazida, com o custo de tratamento do medicamento mais caro, no caso o medicamento referência Norvarsc (anlodipino). Ressalta-se que para o cálculo do custo de tratamento, foram consideradas as doses máximas iniciais e Preços Máximos de Venda ao Consumidor (PMC) dos medicamentos analisados, com alíquota de 18% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). Referências Bibliográficas As referências bibliográficas referentes a este informe podem ser encontradas no site http://anvisa.gov.br>>Regulação Econômica>>Boletim Saúde e Economia. SAÚDE E ECONOMIA ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária NUREM – Núcleo de Assessoramento Econômico em Regulação GERAE – Gerência de Avaliação Econômica de Novas Tecnologias Endereço: SIA, Trecho 5, Área Especial 57, 71.205-050, Brasília/DF E-mail para contato: saude.economia@anvisa.gov.br 4 SAÚDE E ECONOMIA | Hipertensão arterial Texto e pesquisa: Giselle Silva Pereira Calais, Gustavo Cunha Garcia e Telma Rodrigues Caldeira. Revisão do texto: Paulo Dornelles Picon, Renata Faria Pereira e Symone Oliveira Lima. Coordenação da publicação: Alexandre Lemgruber P. d’Oliveira. Projeto gráfico e diagramação: Grifo Design.