Este documento apresenta as especificações técnicas para a estrutura metálica do Teatro Ópera de Campinas, incluindo: (1) concepção estrutural e detalhes construtivos dos principais elementos como cobertura e arquibancadas; (2) materiais a serem utilizados como aços e processos de galvanização; (3) aquisição de materiais, fabricação, montagem e cronograma.
Especificações estrutura metálica Teatro Ópera Campinas
1. ESPECIFICAÇÕES DE FORNECIMENTO
ESTRUTURA METÁLICA
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ESPECIFICAÇÕES DE FORNECIMENTO
ESTRUTURAS METÁLICAS
TEATRO ÓPERA DE CAMPINAS
PROJETO ALPHA ENGENHARIA DE ESTRUTURAS LTDA
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1) OBJETO DO TRABALHO
Este documento tem por objetivo apresentar a concepção estrutural, procedimentos e detalhes
construtivos para desenvolvimento contratação das estruturas que compõem o TEATRO
ÓPERA DE CAMPINAS.
2) CONCEPÇÃO ESTRUTURAL E DETALHES CONSTRUTIVOS
2.1) INTRODUÇÃO:
As estruturas foram concebidas em elementos estruturais formados por perfis laminados e
soldados com ligações parafusadas que possibilitam agilidade de montagem e facilitam o
transporte.
2.2) DESCRIÇÃO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS PRINCIPAIS:
Neste projeto define-se como elementos estruturais principais, aqueles que contribuem para a
integridade estrutural do edifício
2.2.1) COBERTURA
COBERTURA - PLANTA GERAL DA ESTRUTURA PRINCIPAL
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-ELEVAÇ DA ESTRUTURA PRINCIPAL
IMPORTÂNCIA ESTRUTURAL - ALTA - garante a estabilidade de todo o edifício
2.2.2) ARQUIBANCADA
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Em cada pórtico são apoiadas vigas de grande capacidade que em conjunto com pilares secundários dão
sustentação ao pórtico de apoio dasa vigas da arquibancada.
Este sistema é pro ativo gerando uma cinergia com os pórticos da cobertura, melhorando mutuamente o
desempemho dinâmico (trabalham em frequências naturais diferentes), proporcionando travamento e rigidez aos
pilares principais
IMPORTÂNCIA ESTRUTURAL - MÉDIA - garante a estabilidade local das arquibancadas
2.3) DESCRIÇÃO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS SECUNDÁRIOS:
2.3.1) COBERTURA
- Neste projeto define-se como elementos estruturais secundários, aqueles que contribuem
estabilizar os elementos principais, permitindo que os mesmos trabalhem com toda a capacidade
estrutural projetada,
- Os elementos secundários tem redundância estrutural
COBERTURA indicação dos elementos de travamento dos pórticos.
IMPORTÂNCIA ESTRUTURAL - MÉDIA - garante a estabilidade local dos pórticos de cobertura
As treliças secundárias tem por função receber as terças de sustentação das telhas e promover o
travamento lateral das vigas dos pórticos principais, são formadas por perfis tipo W laminados e cantoneiras duplas
como diagonais e montantes.
As vigas treliçadass secundárias, serão estabilizadas espacialmente com contraventos em X formadas por
pefis tubulares.
2.4) DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE MONTAGEM
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Neste capítulo trataremos da sequência de montagem das estruturas de cobertura e da arquibancada,
dando uma visão do perfeito equilíbrio para que os elementos estruturais entrem em carga
Processos alternativos poderão ser sugeridos, visando otimização do uso de equipamentos e
recursos humanos, porém os memos deverão ser apresentados para análise e aprovação da
projetista.
a) Levantamento dos pilares
b) Travamento superior dos pórticos
c) Início da montagem das vigas treliçadas- com a colocação simultânea dos travamentos secundários
d) Finalização da montagem da vigas de cobertura com a colocação simultânea dos travamentos
e) Finalização do telhado e início da colocação das vigas principais da arquibancada
COMENTÁRIO - As vigas do sistema de arquibancada poderão ser colocadas simultâneamente a montagem dos
pilares desde que se tenha rígido controle dimensional dos pilares, evitando danos na colocação das vigas
treliçadass de cobertura.
f) Finalização da montagem dos travamentos do telhado e da colocação das vigas secundárias da arquibancada.
COMENTÁRIOS MONTAGEM
CADA ETAPA CONSTRUTIVA DEVERÁ SER DOCUMENTADA COM DEVIDO MONITORAMENTO
TOPOGRÁFICO, PERMITINDO ASSIM REGISTRAR O DESEMPENHO DO CONJUNTO
3) AQUISIÇÃO DE MATERIAIS, FABRICAÇÃO E MONTAGEM
3.1 MATERIAIS
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O Fabricante/Montador da estrutura deverá fornecer a EMPREITEIRA, juntamente com sua
proposta, um cronograma detalhado de todas as atividades do projeto para aquisição de
materiais, preparação e aprovação de desenhos de fabricação, fabricação, montagem, inspeção e
testes da estrutura objeto da presente especificação.
Os materiais a serem adquiridos pelo Fabricante/Montador estão aqui especificados e suas
quantidades parciais e totais deverão ser verificadas em relação aos desenhos do projeto
preparados pela EMPREITEIRA. Os desenhos de projeto, que têm valor contratual, não poderão
ser modificados nem serão permitidas modificações nas especificações de materiais, dimensões
de perfis ou espessuras de chapas a não ser que sejam aprovadas pela Projetista e pela
EMPREITEIRA. Os seguintes materiais serão usados:
a) Chapas e perfis soldados COS CIVIL 350
b) Perfis laminados ASTM A572 Grau 50
c) Chapas e perfis laminados resistentes à corrosão Atmosférica ASTM A588 Grau
50
d) Perfis conformados a frio ASTM A500 Grau C
e) Tubos de seção circular com ou sem costura ASTM A501 Grau 50
f) Chumbadores e perfis de seção circular F1554 Grau 36.
g) Parafusos de alta resistência ASTM A325 Tipo1 Gr A
h) Porcas sextavadas pesadas ASTM A563 DH
i) Arruelas circulares ASTM A563
j) Eletrodos revestidos E7018 W ou G
k) Eletrodos para solda MIG/MAG ER 8018 S G
l) Eletrodos para solda por arco submerso E7 A0 EW
OBS - PARA TABELA DE SIMILARIDADE DE AÇOS VER ANEXO 01
Os certificados das usinas produtoras dos aços indicando resistência e composição química
comprovam a qualidade do aço fornecido sem necessidade de ensaios e análises posteriores a
serem feitos sob a responsabilidade do fabricante da estrutura. A obrigação de fornecer
certificados se aplica também à fornecedores de parafusos, porcas, arruelas, eletrodos, etc.
Onde indicado nos desenhos de projeto, elementos tubulares de seção circular que devam ser
fabricados com aços patináveis resistentes à intempéries, devem ser fornecidos de acordo com a
especificação ASTM A847 ou A501 ou A618 dentro das tolerâncias da norma ASTM A6 e com
uma resistência mínima ao escoamento igual a 3,45 t/cm².
Os componentes galvanizados a fogo deverão obedecer à especificação ASTM A153/A-01a .A
espessura média da camada de zinco deverá ser de no mínimo 100 micra correspondente a uma
vida útil da estrutura entre 50 e 100 anos.
Parafusos e arruelas a serem galvanizados, com diâmetro igual ou superior a 3/8”e arruelas com
espessuras variando de 3/16” a ¼” , deverão possuir uma camada mínima de zinco igual a 380
g/m2 de superfície. Os métodos a serem usados para verificar a espessura da galvanização
devem obedecer à especificação E376-96.
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Reparos a serem feitos em regiões danificadas da galvanização ou não galvanizadas de qualquer
elemento da estrutura, devem ser feitos de acordo com a especificação ASTM A780-00. O
Fabricante/Montador é o último responsável pela qualidade do material galvanizado a ser
fornecido ao Cliente.
No desenvolvimento do cronograma da obra, deverão ser indicadas as seqüências de entrega da
estrutura e as seqüências de montagem, incluindo seus pertences, tais como parafusos,
eletrodos, estruturas galvanizadas ou não, e outros.
Caso sejam feitas sub-contratações essas devem ser aprovadas pela EMPREITEIRA e estar
claramente indicadas no cronograma, especificando o tipo de responsabilidade de cada sub-
contratante e a duração de suas atividades.
Deverão ser evitadas fabricações de componentes da estrutura antes da preparação dos
desenhos detalhados de fabricação.
3.2 Coordenação
O Fabricante/Montador ficará responsável pela coordenação de suas atividades com a
EMPREITEIRA e com os demais fornecedores de materiais e serviços tais como fundações,
estruturas de concreto, instalações elétricas e mecânicas, drenagem de águas pluviais, etc.
Deverão ser evitadas mudanças inesperadas de seqüências de montagem da estrutura principal,
principalmente quanto a serviços sub-contratados e que possam causar impactos negativos no
cronograma e em custos.
3.3 Estimativas de custo
O Fabricante/Montador deverá apresentar a EMPREITEIRA uma estimativa do custo da obra, incorporando
suas contingências e especificando detalhadamente quais foram as hipóteses assumidas na preparação dessa
estimativa quanto a materiais e quanto à produtividade prevista. Como existem sempre alterações nos
desenhos de projeto e variação na produtividade do Fabricante/Montador, é importante que sejam monitoradas
tais alterações para que sejam incorporadas à estimativa de custo durante a execução da obra. Quaisquer
variações em quantidades de material ou de serviços devem justificadas e aprovadas pela EMPREITEIRA.
Os custos estimados do Fabricante/Montador deverão incluir porém não se limitar a:
a) Impostos, taxas e seguros.
b) Custos de transporte interno.
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c) Custos de preparação de desenhos de fabricação e montagem.
d) Custos de fabricação de elementos da estrutura, usinagem quando for o caso, fabricação de
chumbadores e de outros elementos de ligação.
e) Custos de acabamento tais como limpeza, preparação de superfícies, pintura de oficina,
galvanização, etc.
f) Custos de testes independentes exigidos pelo proprietário da estrutura.
g) Custos de manuseio e armazenamento da estrutura na fábrica.
h) Custos de levantamentos topográficos de verificação da locação de chumbadores.
i) Custos de transporte externo da estrutura da fábrica para o canteiro da obra.
j) Custos de montagem, mão-de-obra e equipamentos.
k) Custos de soldas de campo
l) Custos de escoramentos temporários
m) Custos de controle topográfico da montagem (prumo, nível e alinhamento).
n) Custos de equipamentos de segurança (EPI’s).
o) Custos financeiros.
p) Custos de itens sub-contratados, materiais, serviços, equipamentos.
q) Custos de inspeção de pintura, qualidade da solda, preparação de superfícies, etc.
r) Overhead e lucro.
3.4. Serviços sub-contratados
O Fabricante/Montador deverá descrever detalhadamente o escopo de cada sub-contrato, incluindo materiais e
serviços e que parte da estrutura está sendo sub-contratada, submetendo-os à uma licitação competitiva. A
avaliação de propostas de sub-contratantes deverá ser baseada em preço, qualidade, cronograma e condições
de trabalho, e principalmente em itens de segurança do trabalho. Essas propostas deverão ser aprovadas pela
EMPREITEIRA.
3.5 Parafusos, chumbadores e equipamentos de controle de protensão
A maior parte das ligações na obra devem ser feitas com parafusos de alta resistência ASTM A325. Elementos
de ligação, chapas, parafusos, porcas, etc. devem ter compatibilidade química com o aço patinável ASTM A588
Grau 50 quando este for usado e indicado nos desenhos do projeto. O Fabricante/Montador deverá fornecer
todos os parafusos, de oficina e de montagem. Todos os parafusos deverão possuir certificados dos
fabricantes e deverão ser fornecidos nas quantidades, diâmetros, comprimentos, tipos e resistências
necessárias ao projeto das ligações. Parafusos ASTM A490 não devem ser galvanizados. Os parafusos ASTM
A325 tipo 3, Grau A, devem ser usados em contato com aços patináveis não sendo permitidos parafusos
ASTM A325 Tipo 1 ou ASTM A325 galvanizados em contacto com esses aços. Porcas e arruelas devem seguir
as especificações ASTM A563 DH, para porcas, galvanizadas e lubrificadas e arruelas ASTM A563
galvanizadas. Não serão permitidas ligações com parafusos ASTM A307. Os parafusos deverão ser fornecidos
com 2% a mais das quantidades necessárias para cada tipo (diâmetro, comprimento) e resistência. O
Fabricante/Montador deverá obedecer estritamente às normas que especificam os métodos de aperto de
parafusos (NBR8800) ou do Research Council on Structural Connections (RCSC) não serão aceitas tabelas
que relacionam empiricamente torque à protensão do parafuso.
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Os chumbadores devem ser fabricados de aço soldável para permitir a execução de correções por solda no
campo caso ocorram erros de locação.
3.6 Eletrodos
Todas as soldas devem ser executadas de acordo com a AWS, preferencialmente na oficina, e todos os
soldadores e operadores devem ser qualificados de acordo com essas mesmas normas sendo que 100% do
comprimento das soldas devem ser inspecionadas visualmente. As soldas de campo devem ficar restritas ao
mínimo indispensável e todas as soldas de campo deverão ser inspecionadas por ultrassonografia.
Não devem ser usados eletrodos AWS E70XX com aços patináveis. A especificação correta é o uso de
eletrodos E7018 W ou E7018 G (eletrodo revestido), ER 8018 S G (MIG/MAG), E7 A0 EW (arco submerso).
3.7 Juntas de dilatação
O Fabricante/Montador deverá obedecer rigorosamente os detalhes das juntas de dilatação indicadas no
projeto básico. Deverão ser sempre registradas pelo Montador as temperaturas de montagem. Não será
permitido o uso de furos alongados para compensar variações térmicas. Essa prática é prejudicial ao
funcionamento da junta devido ao aperto de parafusos na montagem e à inevitável corrosão que ocorre nesses
pontos.
3.8 Grout
O grout deverá ser fornecido por terceiros e o material a ser usado não deverá causar retração, e poderá ser
pré-misturado, não-metálico, não-corrosivo, que não produza manchas na estrutura contendo sílica ou
preparado com cimento Portland com plastificantes ou agentes que reduzam retração. Os apoios da estrutura
não deverão ser grouteados antes da verificação do prumo, nivelamento e alinhamento do apoio.
4). Preparação de desenhos de fabricação de montagem e de desmontagem
O Fabricante/Montador poderá preparar ou sub-contratar a elaboração dos desenhos de
fabricação, de montagem e de desmontagem, baseados no projeto estrutural fornecido pela
Projetista.
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Deverão ser previstas nos desenhos de ligações parafusadas tolerâncias para ajustamentos no
campo para levar em conta diferenças dimensionais usando-se furos alongados porém essa
prática não deve se estender a juntas de dilatação.
Estão incluídas nas obrigações do Fabricante manter a versão “as-built” de todos os desenhos de
fabricação e montagem e a garantia da qualidade de todos os desenhos.
Deverão ser claramente indicadas nos desenhos de montagem as ligações que exigem aperto
controlado de parafusos.
Alterações aprovadas que poderão ocorrer na estrutura originárias do proprietário, decorrentes da
correção de erros nos desenhos originais, erros de fabricação e montagem deverão ser
registradas pelo Fabricante. Após a aceitação final da estrutura todas essas alterações deverão
ser fornecidas a EMPREITEIRA sob forma eletrônica.
É obrigação do Fabricante/Montador dimensionar todas as estruturas provisórias e
contraventamentos que forem necessários para garantir a estabilidade da estrutura durante o
processo de montagem. Nenhuma estrutura temporária deverá ser removida por terceiros sem o
consentimento do montador. O material utilizado nessas estruturas provisórias é de propriedade
do Fabricante/Montador.
Os desenhos de montagem deverão indicar todas as seqüências do trabalho a ser executado
especificando os métodos e equipamentos que serão usados, tanto na montagem como na
desmontagem e na 2a montagem do LEGADO (escolas), todas as peças a serem reuilizadas
deverão ter as marcas bem definidas numa sequência lógica de trabalhos, tomando-se o cuidado
para não danificar os elementos e ligações nos diversos processos.
4.1.Aprovação dos desenhos de fabricação de montagem e de desmontagem
Deverão ser submetidos à aprovação da Projetista os desenhos das ligações que forem
dimensionadas e detalhadas pelo Fabricante acompanhadas das respectivas memórias de
cálculo. A aprovação dos desenhos gerais de fabricação será feita pela Projetista.
4.2.Fabricação, montagem e desmontagem das estruturas.
A fabricação, a montagem e a desmontagem da estrutura será inspecionada nos locais de
fabricação e montagem, por inspetores da EMPREITEIRA, e será baseada nas normas brasileiras
NBR8800 Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios (método dos estados limites) e
seu Anexo P, Práticas Recomendadas para a Execução de Estruturas de Aço de Edifícios.
Serão também usadas as normas da AWS Structural Welding Code- Steel D1.1, Structural
Welding Code-Sheet Steel, D1.3
4.3 Inspeção, testes e aceitação da estrutura
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Antes de sua aceitação final, a estrutura e suas partes serão submetidas à inspeção, à testes e à
aprovação por parte de inspetores da EMPREITEIRA. Nessas inspeções estão incluídos no
mínimo os seguintes itens:
Tolerâncias dimensionais conforme ASTM A6.
Tolerâncias no acabamento de bordas, nas condições de superfície do aço, na execução de furos
e em outros detalhes da estrutura.
Locação de chumbadores e outros dispositivos de fixação da estrutura.
Tolerâncias no prumo, nivelamento e alinhamento da estrutura.
Ligações parafusadas especiais que irão exigir pré-tensionamento conforme indicadas nos
desenhos da Projetista.
Tolerância na execução de curvatura em elementos da estrutura indicados no projeto.
Exigências quanto à proteção contra corrosão, preparação de superfícies, espessura de película
de primer e de outras aplicações de pintura.
Espessura de camada de galvanização em elementos da estrutura, parafusos e porcas.
Inspeção visual de soldas e por outros meios de inspeção tais como ultrasonografia, etc
Inspeção em retoques de pintura.
4.4. Considerações gerais de fabricação e procedimentos de montagem
Fabricação e Montagem dos Pórticos
As ligações de fábrica deverão ser soldadas e as de obra parafusadas.
As ligações de obra parafusadas entre diagonais e banzos e montantes e banzos serão com
chapas de ligação tipo “ Gousset”.
As ligações de obra parafusadas entre banzos serão com flanges circulares.
As ligações entre diagonais e montantes e entre tirantes e tesouras/vigas serão articulada com
chapa e parafusos.
O maior comprimento de montagem será limitado pelo transporte ( entre 12 e 18 metros).
Os pórticos serão apoiados em blocos de concreto armado e serão montados após a cura
completa destes
5) - SISTEMA DE TRATAMENTO E DE PINTURA DA ESTRUTURA DE AÇO:
No ambiente local há uma pulverização da água no ar, motivada pela movimentação natural, e o
carregamento desta névoa pelos ventos.
A atmosfera, dependendo da topografia e da posição geográfica da região, é carregada de
minúsculas gotículas de água
Estas gotículas ao se depositarem nas superfícies, se constituem em um eletrólito muito forte que,
mesmo secando ao sol, com o aumento da unidade relativa do ar durante a noite, absorvem água
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por serem Higroscópicas. Com isto, pode-se imaginar que a presença do eletrólito na superfície se
torna constante, além deste fator temos a presença de íons cloretos, grandes causadores de
corrosão.
Soma-se o fato de que em grandes centros urbanos temos no ar concentração de anidrido
sulforoso ( SO2) proveniente da queima de combustíveis automotivos
- ESTRUTURAS INTERNAS – PROTEGIDAS DO SOL E DA CHUVA
AMBIENTES AGRESSIVOS
PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE: Jato Abrasivo Metal Quase Branco
TIPO Nº DE DEMÃOS TINTA ESPESSURA DO FILME SECO POR DEMÃO (µm)
Primer 1 Primer Epoxídico 120
acabamento 2 Esmalte Epoxídico60
ESPESSURA TOTAL: 240
- ESTRUTURAS EXTERNAS – SUJEITAS ÀS INTEMPÉRIES
AMBIENTES AGRESSIVOS
PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE: Jato AbrasivoMetal Branco
TIPO Nº DE DEMÃOS TINTA ESPESSURA DO FILME SECO POR DEMÃO (µm)
Primer 1 Primer Epoxídico
Fosfato de Zinco
150
acabamento 1 Poliuretânico
Acrílico
Bicomponente
100
ESPESSURA TOTAL: 250
ANEXO 01 - TABELA DE SIMILARIDADE DE AÇOS
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