O documento propõe a criação de um Centro de Assistência à Saúde no Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba para fornecer atendimento médico multiprofissional e com foco na atenção primária à saúde dos bombeiros e suas famílias. O Centro seria estruturado com profissionais de saúde do próprio Corpo de Bombeiros e financiado por parcerias com o SUS e recursos do Fundo de Saúde.
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1. CRIAÇÃO DE CENTRO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DO
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA PARAIBA.
Fellipe Eduardo de Medeiros Nunes – CAP QOBM (Acadêmico )
Danillo Ramalho Leite – TC QOBM(Orientador)
fellipeeduardo@hotmail.com (Acadêmico);
leitetc@gmail (Orientador)
.
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2. 1. APRESENTAÇÃO
.
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma: “Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e
social e não apenas a mera ausência de doença ou enfermidade”.
Problemática da saúde pública no país
O Bombeiro Militar com ser social
Podemos fornecer uma assistência de saúde multiprofissional, humanizada e orientada pelos preceitos
da atenção primária ?
3. 2. METODOLOGIA
O objetivo geral – estimular e incentivar a elaboração, a execução e o monitoramento de ações nas áreas de
valorização profissional, de saúde, de qualidade de vida e de segurança dos servidores que compõem o Corpo de
Bombeiros Militar da Paraíba.
Para a construção do projeto foi realizada uma pesquisa qualitativa da problemática com consultas bibliográficas
sobre os temas correlacionados ao objeto central nas bases de dados:
•SCIELO
•Biblioteca Virtual em Saúde (BVS),
•Artigos
•Teses e dissertações
•Informações coletadas com os profissionais de saúde do CBMPB
•Corpos de Bombeiros de outros estados.
Descritores: Cadernos de atenção básica, implantação de centro de assistência à saúde, Saúde do trabalhador,
Saúde nos Corpos de Bombeiros.
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4. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Atenção Primária à Saúde (APS):
Surgiu na década de 1960 tem sido apresentada como um modelo preventivo, coletivo, territorializado e democrático
visando proporcionar um efetivo acesso ao sistema de saúde tentando reverter o modelo curativo, individual e
hospitalar, que era tradicionalmente instituído nos sistemas de saúde nacionais.
DEFINIÇÃO DE CUIDADOS PRIMÁRIOS DE SAÚDE NA CONFERÊNCIA DE ALMA-ATA (Unicef, 1979:1):
“Cuidados essenciais baseados em métodos práticos, cientificamente bem fundamentados e socialmente aceitáveis e em
tecnologia de acesso universal para indivíduos e suas famílias na comunidade, e a um custo que a comunidade e o país
possam manter em cada fase de seu desenvolvimento, dentro do espírito de autoconfiança e autodeterminação. Os
cuidados primários são parte integrante tanto do sistema de saúde do país, de que são ponto central e o foco principal,
como do desenvolvimento socioeconômico geral da comunidade. Além de serem o primeiro nível de contato de indivíduos,
da família e da comunidade com o sistema nacional de saúde, aproximando ao máximo possível os serviços de saúde nos
lugares onde o povo vive e trabalha, constituem também o primeiro elemento de um contínuo processo de atendimento em
saúde.”
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5. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Experiência de outros Corpos de Bombeiros:
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Figura 1: Sistema de saúde do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro Figura 2: Centro de Saúde do Corpo de Bombeiros do Amapá
6. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Experiência de outros Corpos de Bombeiros:
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Figura 3: Esquema de criação de complexo de saúde no Ceará Figura 4: Policlínica do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal
7. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Situação do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba:
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1. Origem na PMPB
2. Processo de emancipação no ano de 2007
3. Inicio embrionário com atendimento odontológico
4. Inicio do atendimento médico
5. Atendimento multiprofissional
6. Aumento da demanda de atendimento
8. 4. PROPOSTA
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Criação de estrutura física e organizacional quem possibilite o atendimento em saúde multiprofissional com ênfase na
atenção primária à saúde.
Centro de Assistência à
Saúde
Médicos Nutricionistas
Educadores
Físicos
Psicologos
Assistentes
Sociais
Cirurgiões
Dentistas
Enfermeiros Fisioterapeutas
Núcleo
Campina
Grande
Núcleo Patos
Fundo de
Saúde
Figura 5: Rede
profissional que atenderá
no Centro de Assistência à
Saúde
9. 4. PROPOSTA
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A utilização de profissionais da saúde oriundos dos quadros do CBMPB traria o impacto financeiro mínimo,
restando o maior impacto para a aquisição dos materiais permanentes.
O custeio para a manutenção do Centro, bem como a aquisição de insumos poderá ser viável através de
parcerias com o SUS, utilização de recursos do Fundo de Saúde e aquisições pelo plano de compras anual da
Instituição.
10. 5. CONCLUSÃO
A pesquisa demonstra que é possivel prestar assitência à saúde do Bombeiro Militar e seus familiares de maneira
integral, a partir de uma estrutura física e organizacional adequada, centrada na atenção primária de saúde.
É importante ressaltar que a necessidade da criação do Centro não pode ser feita sem um organização básica,
fato que possibilitará uma segurança ao usuário final e ao profissional prestador do serviço.
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11. 5. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Implantação das Redes de Atenção à Saúde e outras
estratégias da SAS / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS:
Política Nacional de Humanização: a humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as
instâncias do SUS. Brasília, DF, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária - RESOLUÇÃO - RDC do Conselho Nacional De
Saúde. Lei 8.080 de 19/09/1990. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/legislacao /lei8080_190990.htm. Acesso 19
set. 21.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Politicas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cadernos de Atenção
Básica / Caderno 1 – A Implantação da Unidade de Saúde da Família. – Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
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12. 5. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade - PMAQ /
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
CAETANO, Kellyn Tavares. Projeto de Implantação da Estratégia de Saúde da Familia (ESF) em Unidade Básica de Saúde
do Município de Foz do Iguaçu. UFPR. Foz de Iguaçu, 2013.
MATTOS, Miriam Ataíde. Unidade Básica de Saúde – UBS. Uniceplac. Gama – DF, 2019.
RESTREPO, Maria Clara, et al. Processo de implantação de um Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador
no Rio Grande do Sul. Rev. bras. Saúde ocup., São Paulo, 38 (128): 257-267, 2013.
MATUS, P. C. Fundamentos da planificação situacional. In: RIVIERA, F. J. U. (Org). Planejamento e programação em
saúde: um enfoque estratégico. São Paulo: Cortez, 1989, p. 105-176.
RICHARDSON, R.J. et al. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3ed. São Paulo: Atlas,2007.
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13. 5. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Implantação das Redes de Atenção à Saúde e outras
estratégias da SAS / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS:
Política Nacional de Humanização: a humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as
instâncias do SUS. Brasília, DF, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária - RESOLUÇÃO - RDC do Conselho Nacional De
Saúde. Lei 8.080 de 19/09/1990. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/legislacao /lei8080_190990.htm. Acesso 19
set. 21.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Politicas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cadernos de Atenção
Básica / Caderno 1 – A Implantação da Unidade de Saúde da Família. – Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
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