SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 46
ANÁLISE SENSORIAL DE ALIMENTOS
1
Nutrição Anhanguera – 2º sem/2016
Análise Sensorial de Alimentos
2
 Metodologia para analisar, medir e
interpretar a percepção das características
dos alimentos, utilizando
visão, olfato, gosto, tato e
os sentidos da
audição do
homem como instrumentos de análise.
 Instrumento usado pelas empresas para
avaliar, definir e consolidar um produto,
adequando-o às exigências do consumidor e
assegurando sua qualidade.
Quem determina a qualidade de um
produto ?
3
ANTES → ESPECIALISTA → produção
pequena, regional e sem competição
HOJE → CONSUMIDOR → inovações
tecnológicas, mercado multinacional
e competitivo
4
Análise Instrumental
x
Humana
o Atributos
podem
como cor, textura, pH, umidade
ser medidos por instrumentos
altamente sensíveis
o Qualidade sensorial de um alimento é o
resultado da interação entre o homem e o
alimento.
sabor,
 Sendo assim, são necessárias medidas
aroma,
subjetivas de aparência,
consistência, etc., que dependem de
provadores humanos.
5
Rota Sensorial
 Estímulo
 Receptores
 Impulsos Elétricos
 Cérebro
 Sensação
 Verbalização
Resulta do estímulo do alimento nos órgãos dos sentidos
6
Sentidos Humanos e
Análise Sensorial
 Tato: noção de textura, forma, viscosidade, peso e
temperatura. Receptores estão localizados na mão e
na boca.
 Visão: noção de textura, forma, cor, frescor.
1º estímulo a ser recebido.
 Audição: sons provocados pela mordida e
mastigação completam a percepção de textura e
fazem parte da satisfação de comer
7
Sentidos Humanos e
Análise Sensorial
 OLFAÇÃO : Aromas são produzidos por misturas
extremamente complexas de moléculas voláteis e sua
percepção está sujeita a variáveis como a fadiga e a
adaptação. Conexões do bulbo olfativo com o cérebro
explicam o poder do olfato de evocar memórias e
estimular emoções.
estreito de quatro percepções principais:
 GUSTAÇÃO : isoladamente, constitui um campo
doce,
salgado, ácido e amargo
Gostos
9
SABOR
AROMA + GOSTO
Resultam da estimulação simultânea de receptores
situados na boca e narinas  substâncias constituintes
dos alimentos
Juntos eles constituem o sabor (ou flavor).
A sensibilidade é maior a temperaturas entre 20 e 30ºC,
sendo que, com o aumento da temperatura ocorre um
aumento na sensibilidade para o gosto doce e redução
para o salgado e o amargo.
10
Aplicações
A Análise Sensorial é utilizada para:
 Fornecer indicações seguras quanto à aceitação do
produto ou preferência dos consumidores por um produto
ou produtos da mesma categoria.
 Estudos comparativos, testes de performance
(concorrência);
 Minimizar riscos no desenvolvimento de produtos;
 Identificar características sensoriais que descrevam o
produto de forma objetiva (provadores treinados);
 Confirmar mudanças de ingredientes e formulações;
 Observar mudanças no processamento ou estocagem;
11
Análise
Sensorial
SUPORTE
CONTROLE
DE
QUALIDADE
MARKETING
PESQUISA
E
DESENVOLVIMENTO
12
Requisitos e condições para
aplicação de testes sensoriais
 área de aplicação adequada
- cabines individuais com ar condicionado;
-isolada de ruídos e odores estranhos, cor
clara e sem decoração;
-comunicação sem perturbar os outros
provadores;
-água, lápis e um recipiente para descartar
as amostras não ingeridas.
13
Layout de um laboratório de análise sensorial de alimentos
http://www.setor1.com.br/analises/sensorial/lay_.htm
14 Unicamp
15
Laboratório deAnálise Sensorial UFLA/ MG
16 Laboratório deAnálise Sensorial UFLA/ MG
17 Laboratório deAnálise Sensorial UFLA/ MG
18
Requisitos e condições para
aplicação de testes sensoriais
 área de aplicação adequada
 área de preparo
utensílios e equipamentos adequados
19
Requisitos e condições para
aplicação de testes sensoriais
 área de aplicação adequada
 área de preparo
 condução dos testes
a) amostras devem ser preparadas com uniformidade
b) devem ser fornecidas apenas as informações
necessárias aos provadores pra que não haja
influência nas respostas
c) deve-se padronizar o teste com relação à:
d) quantidade de amostra, temperatura da amostra,
ordem de apresentação, duração do teste, escolha
da equipe de provadores
Equipe Sensorial
20
 Concentração/Observação;
 Disciplina;
 Organização;
 Iniciativa;
 Trabalho em equipe;
 Comprometimento/Responsabilidade
Condição dos Degustadores
21
 Disposição, interesse, colaboração
 Não resfriados
 Não comer ou fumar 30 minutos antes
 Não usar perfume;
 Não usar maquiagem;
 Lavar a boca entre as amostras;
 Evitar fadiga sensorial (revezamento a cada 20 ou
30min.)
 Registrar corretamente as análises realizadas.
Recrutamento e
seleção de provadores
1) Teste de reconhecimento de odores
2) Teste de reconhecimento de gostos básicos
3) Teste de diferença
4) Análise seqüencial
22
1) Teste de reconhecimento de odores:
Classificatório → provador deve identificar 70% dos aromas
Identifica habilidade do indivíduo de discriminar aromas, sua
capacidade de memória e de verbalização.
23
Recrutamento e seleção de
provadores
2) Teste de reconhecimento de gostos básicos
Eliminatório → requer 100% de acerto
Identifica a capacidade de reconhecer os 4 gostos básicos:
- doce
- salgado
- ácido
- amargo
24
Recrutamento e seleção de
provadores
Treinamento
de Provadores
Objetivos:
a) Familiarizar o provador com
os procedimentos do teste;
b) Aperfeiçoar suas habilidades
em reconhecer e identificar
atributos
alimentos;
c) Melhorar
sensoriais nos
sua memória e
sensibilidade;
d) Obter julgamentos
consistentes e padronizados,
gerando resultados válidos e
reprodutíveis.
25
Métodos de Análise Sensorial
Métodos de Diferença ou Discriminativos
Métodos SensoriaisAfetivos
Métodos Sensoriais Descritivos
26
Métodos de diferença ou
discriminativos
São utilizados para determinar se existe diferença
sensorialmente perceptível entre duas ou mais
amostras. Esses métodos podem ser aplicados a
produtos que sofreram alterações de formulação,
mudanças no processamento ou armazenamento,
e que por isso, podem apresentar pequenas
diferenças sensoriais perceptíveis pelo consumidor.
27
28
Métodos de diferença ou
discriminativos
1) Teste de comparação pareada
do controle ou de
2) Teste Duo-trio
3) Teste de ordenação
4) Teste de diferença
comparação múltipla
5) Teste Triangular
Demais Métodos
1) Teste de comparação pareada:
Provador recebe duas amostras codificadas e é
apresenta
solicitado a indicar
maior intensidade
qual amostra
de uma determinada
característica sensorial.
Métodos de diferença ou
discriminativos
29
2) Teste Duo-trio:
Provador recebe duas amostras codificadas e
uma amostra padrão de um mesmo tipo de
produto, é solicitado para identificar qual amostra
é igual à padrão.
Métodos de diferença ou
discriminativos
30
3) Teste de ordenação:
Provadores recebem três ou mais amostras
codificadas e são solicitados a avaliá-las e ordená-
las em ordem crescente ou decrescente de um
determinado atributo sensorial.
Métodos de diferença ou
discriminativos
31
4) Teste de diferença do controle ou de
32
comparação múltipla:
Utilizado para verificar se existe diferença entre
várias amostras e uma amostra padrão (ou
controle), ele estima o grau de diferença, quando
ela existir (Ex: zero = nenhuma diferença, 7 =
extremamente diferente).
Métodos de diferença ou
discriminativos
5) Teste Triangular:
É o teste de diferença mais conhecido e utilizado.
São servidas aos provadores três amostras
codificadas de um produto, sendo duas amostras
iguais e uma amostra diferente, a tarefa do
provador é identificar qual é a amostra diferente
das demais
Métodos de diferença ou
discriminativos
33
Métodos sensoriais afetivos
34
Avaliam a aceitação ou a preferência dos
consumidores por um ou mais produtos. utilizam a
resposta do consumidor que, via de regra, não
possuem conhecimento técnico sobre o produto
avaliado nem possuem treinamento algum em
avaliações sensoriais. São mais aplicados na
comparação entre produtos concorrentes e
desenvolvimento de novos produtos.
Métodos sensoriais afetivos
1) Teste de comparação pareada ou pareado-preferência
2) Teste de ordenação-preferência
3) Escala hedônica
35
36
Métodos sensoriais afetivos
1) Teste de comparação pareada ou pareado
preferência:
Provador recebe duas amostras codificadas de um
mesmo tipo de alimento e é solicitado a indicar qual
é o produto de sua preferência.
Cuidado!!!
O produto preferido pode ser
apenas o menos ruim!!!
37
Métodos sensoriais afetivos
2) Teste de ordenação-preferência:
Provadores recebem três ou mais amostras
codificadas de um mesmo tipo de alimento e são
solicitados a avaliá-las e ordená-las em ordem
crescente ou decrescente de sua preferência.
38
Métodos sensoriais afetivos
3) Escala hedônica:
É o método mais utilizado em nível mundial, devido
ao caráter informativo de seus resultados, seu longo
histórico de utilização e sua eficácia em segmentar as
respostas dos consumidores.
9 – gostei muitíssimo (adorei)
8 – gostei muito
7 - gostei moderadamente
6 - gostei ligeiramente
5 - não gostei, nem desgostei
4 – desgostei ligeiramente
3 – desgostei moderadamente
2 - desgostei muito
1- desgostei muitíssimo (detestei)
Ex:
Teste com crianças
39
Métodos sensoriais descritivos
Descrevem e avaliam a intensidade dos atributos
sensoriais de produtos em dois aspectos: qualitativo,
que diz respeito à descrição do produto avaliado; e
quantitativo, que avalia a intensidade
característica sensorial presente no produto.
de cada
Os
métodos mais conhecidos são:
- Perfil de Sabor
- Perfil de Textura
-Análise Descritiva Quantitativa (QDA)®
40
Métodos Sensoriais Descritivos
1) Aspecto qualitativo
2) Aspecto quantitativo
41
Métodos Sensoriais Descritivos
1) Aspecto qualitativo:
Desenvolve-se uma lista de termos verbais
(descritores) que descrevem e ajudam a definir o
perfil sensorial do produto avaliado.
Aparência
Aroma
Textura
42
1) Aspecto qualitativo:
Desenvolve-se uma lista de termos verbais
(descritores) que descrevem e ajudam a definir o
perfil sensorial do produto avaliado.
- Cor (tom, uniformidade, pureza)
- Textura visual (brilho, liso/grosso)
-Consistência, tamanho e forma
(fibroso, granuloso, aglomerado,
solto, leve/pesado)
Aparência
Aroma
Textura
Métodos Sensoriais Descritivos
1) Aspecto qualitativo:
Desenvolve-se uma lista de termos verbais
(descritores) que descrevem e ajudam a definir o
perfil sensorial do produto avaliado.
- Sensações olfativas
(ex: baunilha, frutado, floral)
Textura
43
- Sensações nasais (refrescante)
Aparência
Aroma
Métodos Sensoriais Descritivos
Métodos Sensoriais Descritivos
1) Aspecto qualitativo:
Desenvolve-se uma lista de termos verbais
(descritores) que descrevem e ajudam a definir o
perfil sensorial do produto avaliado.
- Dureza, maciez, viscosidade, fragilidade
Textura
44
-Consistência (arenoso, floculento,
fibroso, granuloso)
- Oleosidade, umidade
Aparência
Aroma
2) Aspecto quantitativo (QDA)®
O provador avalia, através de uma escala, o grau
de intensidade com que cada atributo está
presente no alimento. Para tanto, os provadores
devem ser treinados quanto ao uso da escala de
forma consistente com relação à equipe sensorial e
às amostras durante todo o período de avaliação.
45
Métodos Sensoriais Descritivos
46

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Análise sensorial cap6 ial
Análise sensorial cap6 ialAnálise sensorial cap6 ial
Análise sensorial cap6 ialMay Moura
 
Introdução à análise sensorial (2)
Introdução à análise sensorial (2)Introdução à análise sensorial (2)
Introdução à análise sensorial (2)João Noronha
 
Ebook nbr 12995 - teste triangular em analise sensorial dos alimentos e beb...
Ebook   nbr 12995 - teste triangular em analise sensorial dos alimentos e beb...Ebook   nbr 12995 - teste triangular em analise sensorial dos alimentos e beb...
Ebook nbr 12995 - teste triangular em analise sensorial dos alimentos e beb...Mayara Alves
 
Aula de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos sobre Bromatologia
Aula de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos sobre Bromatologia Aula de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos sobre Bromatologia
Aula de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos sobre Bromatologia Jaqueline Almeida
 
Aula 2 controle de matérias primas
Aula 2 controle de matérias primasAula 2 controle de matérias primas
Aula 2 controle de matérias primasAlvaro Galdos
 
Apostila analise sensorial_2010_1
Apostila analise sensorial_2010_1Apostila analise sensorial_2010_1
Apostila analise sensorial_2010_1Bru Seguenka
 
Analise de alimentos capitulo 3
Analise de alimentos capitulo 3Analise de alimentos capitulo 3
Analise de alimentos capitulo 3joelferreira
 
Introdução à bromatologia
Introdução à bromatologiaIntrodução à bromatologia
Introdução à bromatologiaUFPE
 
Produção de Azeite
Produção de AzeiteProdução de Azeite
Produção de AzeiteTiago Faisca
 
Aula salga e carne de sol (Ana Alice)
Aula  salga e carne de sol (Ana Alice)Aula  salga e carne de sol (Ana Alice)
Aula salga e carne de sol (Ana Alice)Ana Alice Gouvêa
 
Acreditação de laboratórios
Acreditação de laboratóriosAcreditação de laboratórios
Acreditação de laboratóriosfcanico
 
334654358 aula-1-microbiologia-de-alimentos
334654358 aula-1-microbiologia-de-alimentos334654358 aula-1-microbiologia-de-alimentos
334654358 aula-1-microbiologia-de-alimentosEliane Souza
 
Aula 5 métodos de conservação de alimentos pela adição de soluto
Aula 5 métodos de conservação de alimentos pela adição de solutoAula 5 métodos de conservação de alimentos pela adição de soluto
Aula 5 métodos de conservação de alimentos pela adição de solutoAlvaro Galdos
 

Mais procurados (20)

Análise sensorial cap6 ial
Análise sensorial cap6 ialAnálise sensorial cap6 ial
Análise sensorial cap6 ial
 
Introdução à análise sensorial (2)
Introdução à análise sensorial (2)Introdução à análise sensorial (2)
Introdução à análise sensorial (2)
 
Ebook nbr 12995 - teste triangular em analise sensorial dos alimentos e beb...
Ebook   nbr 12995 - teste triangular em analise sensorial dos alimentos e beb...Ebook   nbr 12995 - teste triangular em analise sensorial dos alimentos e beb...
Ebook nbr 12995 - teste triangular em analise sensorial dos alimentos e beb...
 
Aula de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos sobre Bromatologia
Aula de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos sobre Bromatologia Aula de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos sobre Bromatologia
Aula de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos sobre Bromatologia
 
Aula 2 controle de matérias primas
Aula 2 controle de matérias primasAula 2 controle de matérias primas
Aula 2 controle de matérias primas
 
Apostila analise sensorial_2010_1
Apostila analise sensorial_2010_1Apostila analise sensorial_2010_1
Apostila analise sensorial_2010_1
 
Analise de alimentos capitulo 3
Analise de alimentos capitulo 3Analise de alimentos capitulo 3
Analise de alimentos capitulo 3
 
Boas praticas laboratoriais
Boas praticas laboratoriaisBoas praticas laboratoriais
Boas praticas laboratoriais
 
Introdução à bromatologia
Introdução à bromatologiaIntrodução à bromatologia
Introdução à bromatologia
 
Potenciometria
PotenciometriaPotenciometria
Potenciometria
 
Produção de Azeite
Produção de AzeiteProdução de Azeite
Produção de Azeite
 
Aula 6 POP
Aula 6   POPAula 6   POP
Aula 6 POP
 
Aula salga e carne de sol (Ana Alice)
Aula  salga e carne de sol (Ana Alice)Aula  salga e carne de sol (Ana Alice)
Aula salga e carne de sol (Ana Alice)
 
%C1gua nos alimentos
%C1gua nos alimentos%C1gua nos alimentos
%C1gua nos alimentos
 
Acreditação de laboratórios
Acreditação de laboratóriosAcreditação de laboratórios
Acreditação de laboratórios
 
C9a5101b57068c8d49d6bc826df5b887 1
C9a5101b57068c8d49d6bc826df5b887 1C9a5101b57068c8d49d6bc826df5b887 1
C9a5101b57068c8d49d6bc826df5b887 1
 
Anticorpos Função
Anticorpos FunçãoAnticorpos Função
Anticorpos Função
 
Coeficiente partição (4)
Coeficiente partição (4)Coeficiente partição (4)
Coeficiente partição (4)
 
334654358 aula-1-microbiologia-de-alimentos
334654358 aula-1-microbiologia-de-alimentos334654358 aula-1-microbiologia-de-alimentos
334654358 aula-1-microbiologia-de-alimentos
 
Aula 5 métodos de conservação de alimentos pela adição de soluto
Aula 5 métodos de conservação de alimentos pela adição de solutoAula 5 métodos de conservação de alimentos pela adição de soluto
Aula 5 métodos de conservação de alimentos pela adição de soluto
 

Semelhante a Aula Revisão 2o Bi_Análise Sensorial de Alimentos.pptx

01 disciplina de análise sensorial aula de Introdução à análise sensrial.ppt
01 disciplina de análise sensorial aula de  Introdução à análise sensrial.ppt01 disciplina de análise sensorial aula de  Introdução à análise sensrial.ppt
01 disciplina de análise sensorial aula de Introdução à análise sensrial.pptDilsonFagundesRibeir
 
Treinamento em Análise Sensorial - Bebidas
Treinamento em Análise Sensorial - BebidasTreinamento em Análise Sensorial - Bebidas
Treinamento em Análise Sensorial - BebidasAbilio Martins Junior
 
Seleção e treinamento de provadores
Seleção e treinamento de provadoresSeleção e treinamento de provadores
Seleção e treinamento de provadoresAline Chaves
 
Seleção e treinamento de provadores
Seleção e treinamento de provadoresSeleção e treinamento de provadores
Seleção e treinamento de provadoresAline Chaves
 
Análise de Alimentos 1.pptx
Análise de Alimentos 1.pptxAnálise de Alimentos 1.pptx
Análise de Alimentos 1.pptxJaquelineRumo
 
Universidade Federal de Mato Grosso
Universidade Federal de Mato GrossoUniversidade Federal de Mato Grosso
Universidade Federal de Mato GrossoSilva Célia
 
introdução alimentos...................................
introdução alimentos...................................introdução alimentos...................................
introdução alimentos...................................andreferreira289855
 
ANÁLISE DE ALIMENTOS Aula-3-Introdução.ppt
ANÁLISE DE ALIMENTOS Aula-3-Introdução.pptANÁLISE DE ALIMENTOS Aula-3-Introdução.ppt
ANÁLISE DE ALIMENTOS Aula-3-Introdução.pptwedsongaldino1
 
Selecao treinoprovadoresformatado novatecnovisao
Selecao treinoprovadoresformatado novatecnovisaoSelecao treinoprovadoresformatado novatecnovisao
Selecao treinoprovadoresformatado novatecnovisaoSara Coelho
 

Semelhante a Aula Revisão 2o Bi_Análise Sensorial de Alimentos.pptx (20)

01 disciplina de análise sensorial aula de Introdução à análise sensrial.ppt
01 disciplina de análise sensorial aula de  Introdução à análise sensrial.ppt01 disciplina de análise sensorial aula de  Introdução à análise sensrial.ppt
01 disciplina de análise sensorial aula de Introdução à análise sensrial.ppt
 
Treinamento em Análise Sensorial - Bebidas
Treinamento em Análise Sensorial - BebidasTreinamento em Análise Sensorial - Bebidas
Treinamento em Análise Sensorial - Bebidas
 
Teste_triangular
Teste_triangularTeste_triangular
Teste_triangular
 
3simcope mini curso5
3simcope mini curso53simcope mini curso5
3simcope mini curso5
 
Análise sensorial
Análise sensorialAnálise sensorial
Análise sensorial
 
Análise sensorial
Análise sensorialAnálise sensorial
Análise sensorial
 
Análise sensorial
Análise sensorialAnálise sensorial
Análise sensorial
 
Análise sensorial
Análise sensorialAnálise sensorial
Análise sensorial
 
Seleção e treinamento de provadores
Seleção e treinamento de provadoresSeleção e treinamento de provadores
Seleção e treinamento de provadores
 
Seleção e treinamento de provadores
Seleção e treinamento de provadoresSeleção e treinamento de provadores
Seleção e treinamento de provadores
 
Markesalq - Boletim Sensorial
Markesalq -  Boletim SensorialMarkesalq -  Boletim Sensorial
Markesalq - Boletim Sensorial
 
Análise de Alimentos 1.pptx
Análise de Alimentos 1.pptxAnálise de Alimentos 1.pptx
Análise de Alimentos 1.pptx
 
Cap1 (1)
Cap1 (1)Cap1 (1)
Cap1 (1)
 
Universidade Federal de Mato Grosso
Universidade Federal de Mato GrossoUniversidade Federal de Mato Grosso
Universidade Federal de Mato Grosso
 
Art hedônica hortaliças
Art hedônica hortaliçasArt hedônica hortaliças
Art hedônica hortaliças
 
Cap6
Cap6Cap6
Cap6
 
Aula 3-introdução
Aula 3-introduçãoAula 3-introdução
Aula 3-introdução
 
introdução alimentos...................................
introdução alimentos...................................introdução alimentos...................................
introdução alimentos...................................
 
ANÁLISE DE ALIMENTOS Aula-3-Introdução.ppt
ANÁLISE DE ALIMENTOS Aula-3-Introdução.pptANÁLISE DE ALIMENTOS Aula-3-Introdução.ppt
ANÁLISE DE ALIMENTOS Aula-3-Introdução.ppt
 
Selecao treinoprovadoresformatado novatecnovisao
Selecao treinoprovadoresformatado novatecnovisaoSelecao treinoprovadoresformatado novatecnovisao
Selecao treinoprovadoresformatado novatecnovisao
 

Último

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosGentil Eronides
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa paraAndreaPassosMascaren
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Centro Jacques Delors
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdLeonardoDeOliveiraLu2
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaCentro Jacques Delors
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 

Último (20)

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 

Aula Revisão 2o Bi_Análise Sensorial de Alimentos.pptx

  • 1. ANÁLISE SENSORIAL DE ALIMENTOS 1 Nutrição Anhanguera – 2º sem/2016
  • 2. Análise Sensorial de Alimentos 2  Metodologia para analisar, medir e interpretar a percepção das características dos alimentos, utilizando visão, olfato, gosto, tato e os sentidos da audição do homem como instrumentos de análise.  Instrumento usado pelas empresas para avaliar, definir e consolidar um produto, adequando-o às exigências do consumidor e assegurando sua qualidade.
  • 3. Quem determina a qualidade de um produto ? 3 ANTES → ESPECIALISTA → produção pequena, regional e sem competição HOJE → CONSUMIDOR → inovações tecnológicas, mercado multinacional e competitivo
  • 4. 4 Análise Instrumental x Humana o Atributos podem como cor, textura, pH, umidade ser medidos por instrumentos altamente sensíveis o Qualidade sensorial de um alimento é o resultado da interação entre o homem e o alimento. sabor,  Sendo assim, são necessárias medidas aroma, subjetivas de aparência, consistência, etc., que dependem de provadores humanos.
  • 5. 5 Rota Sensorial  Estímulo  Receptores  Impulsos Elétricos  Cérebro  Sensação  Verbalização Resulta do estímulo do alimento nos órgãos dos sentidos
  • 6. 6 Sentidos Humanos e Análise Sensorial  Tato: noção de textura, forma, viscosidade, peso e temperatura. Receptores estão localizados na mão e na boca.  Visão: noção de textura, forma, cor, frescor. 1º estímulo a ser recebido.  Audição: sons provocados pela mordida e mastigação completam a percepção de textura e fazem parte da satisfação de comer
  • 7. 7 Sentidos Humanos e Análise Sensorial  OLFAÇÃO : Aromas são produzidos por misturas extremamente complexas de moléculas voláteis e sua percepção está sujeita a variáveis como a fadiga e a adaptação. Conexões do bulbo olfativo com o cérebro explicam o poder do olfato de evocar memórias e estimular emoções. estreito de quatro percepções principais:  GUSTAÇÃO : isoladamente, constitui um campo doce, salgado, ácido e amargo
  • 9. 9 SABOR AROMA + GOSTO Resultam da estimulação simultânea de receptores situados na boca e narinas  substâncias constituintes dos alimentos Juntos eles constituem o sabor (ou flavor). A sensibilidade é maior a temperaturas entre 20 e 30ºC, sendo que, com o aumento da temperatura ocorre um aumento na sensibilidade para o gosto doce e redução para o salgado e o amargo.
  • 10. 10 Aplicações A Análise Sensorial é utilizada para:  Fornecer indicações seguras quanto à aceitação do produto ou preferência dos consumidores por um produto ou produtos da mesma categoria.  Estudos comparativos, testes de performance (concorrência);  Minimizar riscos no desenvolvimento de produtos;  Identificar características sensoriais que descrevam o produto de forma objetiva (provadores treinados);  Confirmar mudanças de ingredientes e formulações;  Observar mudanças no processamento ou estocagem;
  • 12. 12 Requisitos e condições para aplicação de testes sensoriais  área de aplicação adequada - cabines individuais com ar condicionado; -isolada de ruídos e odores estranhos, cor clara e sem decoração; -comunicação sem perturbar os outros provadores; -água, lápis e um recipiente para descartar as amostras não ingeridas.
  • 13. 13 Layout de um laboratório de análise sensorial de alimentos http://www.setor1.com.br/analises/sensorial/lay_.htm
  • 16. 16 Laboratório deAnálise Sensorial UFLA/ MG
  • 17. 17 Laboratório deAnálise Sensorial UFLA/ MG
  • 18. 18 Requisitos e condições para aplicação de testes sensoriais  área de aplicação adequada  área de preparo utensílios e equipamentos adequados
  • 19. 19 Requisitos e condições para aplicação de testes sensoriais  área de aplicação adequada  área de preparo  condução dos testes a) amostras devem ser preparadas com uniformidade b) devem ser fornecidas apenas as informações necessárias aos provadores pra que não haja influência nas respostas c) deve-se padronizar o teste com relação à: d) quantidade de amostra, temperatura da amostra, ordem de apresentação, duração do teste, escolha da equipe de provadores
  • 20. Equipe Sensorial 20  Concentração/Observação;  Disciplina;  Organização;  Iniciativa;  Trabalho em equipe;  Comprometimento/Responsabilidade
  • 21. Condição dos Degustadores 21  Disposição, interesse, colaboração  Não resfriados  Não comer ou fumar 30 minutos antes  Não usar perfume;  Não usar maquiagem;  Lavar a boca entre as amostras;  Evitar fadiga sensorial (revezamento a cada 20 ou 30min.)  Registrar corretamente as análises realizadas.
  • 22. Recrutamento e seleção de provadores 1) Teste de reconhecimento de odores 2) Teste de reconhecimento de gostos básicos 3) Teste de diferença 4) Análise seqüencial 22
  • 23. 1) Teste de reconhecimento de odores: Classificatório → provador deve identificar 70% dos aromas Identifica habilidade do indivíduo de discriminar aromas, sua capacidade de memória e de verbalização. 23 Recrutamento e seleção de provadores
  • 24. 2) Teste de reconhecimento de gostos básicos Eliminatório → requer 100% de acerto Identifica a capacidade de reconhecer os 4 gostos básicos: - doce - salgado - ácido - amargo 24 Recrutamento e seleção de provadores
  • 25. Treinamento de Provadores Objetivos: a) Familiarizar o provador com os procedimentos do teste; b) Aperfeiçoar suas habilidades em reconhecer e identificar atributos alimentos; c) Melhorar sensoriais nos sua memória e sensibilidade; d) Obter julgamentos consistentes e padronizados, gerando resultados válidos e reprodutíveis. 25
  • 26. Métodos de Análise Sensorial Métodos de Diferença ou Discriminativos Métodos SensoriaisAfetivos Métodos Sensoriais Descritivos 26
  • 27. Métodos de diferença ou discriminativos São utilizados para determinar se existe diferença sensorialmente perceptível entre duas ou mais amostras. Esses métodos podem ser aplicados a produtos que sofreram alterações de formulação, mudanças no processamento ou armazenamento, e que por isso, podem apresentar pequenas diferenças sensoriais perceptíveis pelo consumidor. 27
  • 28. 28 Métodos de diferença ou discriminativos 1) Teste de comparação pareada do controle ou de 2) Teste Duo-trio 3) Teste de ordenação 4) Teste de diferença comparação múltipla 5) Teste Triangular Demais Métodos
  • 29. 1) Teste de comparação pareada: Provador recebe duas amostras codificadas e é apresenta solicitado a indicar maior intensidade qual amostra de uma determinada característica sensorial. Métodos de diferença ou discriminativos 29
  • 30. 2) Teste Duo-trio: Provador recebe duas amostras codificadas e uma amostra padrão de um mesmo tipo de produto, é solicitado para identificar qual amostra é igual à padrão. Métodos de diferença ou discriminativos 30
  • 31. 3) Teste de ordenação: Provadores recebem três ou mais amostras codificadas e são solicitados a avaliá-las e ordená- las em ordem crescente ou decrescente de um determinado atributo sensorial. Métodos de diferença ou discriminativos 31
  • 32. 4) Teste de diferença do controle ou de 32 comparação múltipla: Utilizado para verificar se existe diferença entre várias amostras e uma amostra padrão (ou controle), ele estima o grau de diferença, quando ela existir (Ex: zero = nenhuma diferença, 7 = extremamente diferente). Métodos de diferença ou discriminativos
  • 33. 5) Teste Triangular: É o teste de diferença mais conhecido e utilizado. São servidas aos provadores três amostras codificadas de um produto, sendo duas amostras iguais e uma amostra diferente, a tarefa do provador é identificar qual é a amostra diferente das demais Métodos de diferença ou discriminativos 33
  • 34. Métodos sensoriais afetivos 34 Avaliam a aceitação ou a preferência dos consumidores por um ou mais produtos. utilizam a resposta do consumidor que, via de regra, não possuem conhecimento técnico sobre o produto avaliado nem possuem treinamento algum em avaliações sensoriais. São mais aplicados na comparação entre produtos concorrentes e desenvolvimento de novos produtos.
  • 35. Métodos sensoriais afetivos 1) Teste de comparação pareada ou pareado-preferência 2) Teste de ordenação-preferência 3) Escala hedônica 35
  • 36. 36 Métodos sensoriais afetivos 1) Teste de comparação pareada ou pareado preferência: Provador recebe duas amostras codificadas de um mesmo tipo de alimento e é solicitado a indicar qual é o produto de sua preferência. Cuidado!!! O produto preferido pode ser apenas o menos ruim!!!
  • 37. 37 Métodos sensoriais afetivos 2) Teste de ordenação-preferência: Provadores recebem três ou mais amostras codificadas de um mesmo tipo de alimento e são solicitados a avaliá-las e ordená-las em ordem crescente ou decrescente de sua preferência.
  • 38. 38 Métodos sensoriais afetivos 3) Escala hedônica: É o método mais utilizado em nível mundial, devido ao caráter informativo de seus resultados, seu longo histórico de utilização e sua eficácia em segmentar as respostas dos consumidores. 9 – gostei muitíssimo (adorei) 8 – gostei muito 7 - gostei moderadamente 6 - gostei ligeiramente 5 - não gostei, nem desgostei 4 – desgostei ligeiramente 3 – desgostei moderadamente 2 - desgostei muito 1- desgostei muitíssimo (detestei) Ex: Teste com crianças
  • 39. 39 Métodos sensoriais descritivos Descrevem e avaliam a intensidade dos atributos sensoriais de produtos em dois aspectos: qualitativo, que diz respeito à descrição do produto avaliado; e quantitativo, que avalia a intensidade característica sensorial presente no produto. de cada Os métodos mais conhecidos são: - Perfil de Sabor - Perfil de Textura -Análise Descritiva Quantitativa (QDA)®
  • 40. 40 Métodos Sensoriais Descritivos 1) Aspecto qualitativo 2) Aspecto quantitativo
  • 41. 41 Métodos Sensoriais Descritivos 1) Aspecto qualitativo: Desenvolve-se uma lista de termos verbais (descritores) que descrevem e ajudam a definir o perfil sensorial do produto avaliado. Aparência Aroma Textura
  • 42. 42 1) Aspecto qualitativo: Desenvolve-se uma lista de termos verbais (descritores) que descrevem e ajudam a definir o perfil sensorial do produto avaliado. - Cor (tom, uniformidade, pureza) - Textura visual (brilho, liso/grosso) -Consistência, tamanho e forma (fibroso, granuloso, aglomerado, solto, leve/pesado) Aparência Aroma Textura Métodos Sensoriais Descritivos
  • 43. 1) Aspecto qualitativo: Desenvolve-se uma lista de termos verbais (descritores) que descrevem e ajudam a definir o perfil sensorial do produto avaliado. - Sensações olfativas (ex: baunilha, frutado, floral) Textura 43 - Sensações nasais (refrescante) Aparência Aroma Métodos Sensoriais Descritivos
  • 44. Métodos Sensoriais Descritivos 1) Aspecto qualitativo: Desenvolve-se uma lista de termos verbais (descritores) que descrevem e ajudam a definir o perfil sensorial do produto avaliado. - Dureza, maciez, viscosidade, fragilidade Textura 44 -Consistência (arenoso, floculento, fibroso, granuloso) - Oleosidade, umidade Aparência Aroma
  • 45. 2) Aspecto quantitativo (QDA)® O provador avalia, através de uma escala, o grau de intensidade com que cada atributo está presente no alimento. Para tanto, os provadores devem ser treinados quanto ao uso da escala de forma consistente com relação à equipe sensorial e às amostras durante todo o período de avaliação. 45 Métodos Sensoriais Descritivos
  • 46. 46