O documento discute conceitos fundamentais de ecologia como ecossistema, cadeia alimentar, sucessão ecológica e comunidades biológicas. Explica que um ecossistema envolve a interação entre seres vivos e seu ambiente, e que a cadeia alimentar representa a transferência de energia entre produtores e consumidores. Também aborda a sucessão ecológica como a mudança natural de comunidades ao longo do tempo.
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Aula da Especialidade de Ecologia
1. Clube de Líderes de Desbravadores Pioneiros
Especialidade de ECOLOGIA
2. Ecologia é o ramo
da biologia que estuda as
interações entre os seres
vivos e o meio onde vivem,
envolvendo a dependência
da água, do solo e do ar.
3. Ecossistema é o conjunto dos
relacionamentos que a fauna, flora,
microorganismos e o ambiente,
composto pelos
elementos solo, água e
atmosfera mantém entre si. Todos os
elementos que compõem o
ecossistema se relacionam com
equilíbrio e harmonia e estão ligados
entre si. A alteração de um único
elemento causa modificações em todo
o sistema podendo ocorrer a perda do
4. Os fatores abióticos (não-vivos) do
ecossistema são: luz solar, calor, água em
estado líquido, ar puro e solo.
Os fatores bióticos (vivos) são: os
produtores (plantas em geral), os
consumidores primários (herbívoros), os
consumidores secundários (carnívoros) e os
decompositores (fungos e bactérias) que
promovem a volta da matéria ao ambiente
físico para fechar a cadeia alimentar.
5. Se por exemplo, uma grande área
com mata nativa de determinada
região for substituída pelo cultivo de
um único tipo de vegetal, pode-se
comprometer a cadeia alimentar
dos animais que se alimentam de
plantas, bem como daqueles que se
alimentam destes animais
6. Exemplo: O desmatamento dessa
área da Amazônia provocou a
extinção de 26 espécies de animais
e plantas.
7. Comunidade: Do ponto de vista
da ecologia, comunidade - também
chamada biocenose - é a totalidade
dos organismos vivos que fazem
parte do mesmo ecossistema e
interagem entre si.
8. Cadeia Alimentar
A base de um ecossistema são os seus
seres produtores. Estes são, geralmente, as
plantas capazes de realizar a fotossíntese .
Os animais que se alimentam das plantas
são os consumidores primários chamados
animais herbívoros.
Exemplo:
RINOCERONTE
9. Cadeia Alimentar
Os consumidores secundários são os
animais que se alimentam de herbívoros
(animais carnívoros). Pode existir também os
consumidores terciários, que se alimentam
dos secundários.
10. Cadeia Alimentar
Para fechar essa cadeia temos os decompositores,
que são as bactérias e fungos responsáveis por
devolver pela decomposição todos os nutrientes
dos seres vivos para o meio ambiente. As plantas
irão pegar esses nutrientes do meio - o gás
carbônico, os sais minerais e a água - e com o
auxílio da energia do Sol, fabricar a glicose,
fazendo a fotossíntese. E assim o ciclo recomeça.
Isso é chamado de cadeia alimentar. Afirmamos
então, que a cadeia alimentar é um conjunto de
alimentos, disponível para as populações animais e
vegetais.
11. Comensalismo:
O comensalismo é um tipo de relação
ecológica entre duas espécies que vivem
juntas, o termo comensal significa algo como
"convidado a mesa", assim o
termo COMENSALISMO foi utilizado para
designar relações alimentares em que uma
espécie se beneficia dos restos da outra sem
prejudicar a mesma.
12. Comensalismo:
No entanto, atualmente o conceito se
estendeu para qualquer relação,
alimentar ou não, na qual uma espécie
se beneficia sem prejudicar a outra,
sendo assim consideradas uma relação
harmônica.
13. Comensalismo:
Um exemplo é a relação da rêmora (ou peixe piolho)
com o tubarão. O pequeno peixe se fixa no tubarão
através das suas ventosas obtendo um bom meio de
transporte e, possivelmente, se alimentando dos
restos alimentares do tubarão. É uma relação
positiva para um indíviduo e neutra para outro. Outro
exemplo é a Entamoeba coli,
um protozoário comensal que vive
no intestino humano, onde se nutre dos restos
da digestão do seu hospedeiro.
14. Comensalismo:
Plantas epífitas como as orquídeas,
as bromélias e as samambaias que vivem
sobre o tronco de árvores mais altas
conseguindo maior suprimento de luz,
situação que é chamada de epifitismo (epi =
cima + fito = planta)
15. Sucessão ecológica:
Sucessão ecológica é o nome dado à
sequência de comunidades, desde
a colonização até a comunidade clímax para
determinado ecossistema.
As espécies de cada etapa podem ser
diferentes, ou podem conviver
em estratos diferentes na comunidade clímax.
A sucessão ecológica acontece quando um
ser vivo substitui o outro na cadeia, tornando-
se o dominante.
16. Sucessão ecológica:
· Primárias, quando a evolução se dá a partir
da rocha nua ou solo desprovido de organismos,
· Secundárias, quando estas se dão após um
desastre ambiental, como por exemplo um incêndio,
derramamento de lava, uma inundação ou por ação
antrópica.
· Autotróficas, quando um ambiente,
oferecendo componentes abióticos necessários; sais
minerais; água, sedia o desenvolvimento de
comunidades autotróficas.
· Heterotróficas, quando um ambiente,
oferecendo componentes bióticos necessários;
matéria orgânica, sedia o desenvolvimento de
17. SUCESSÃO ECOLÓGICA
Há três fases numa sucessão:
comunidade pioneira ou ecese,
comunidades intermediarias ou séries, e
a comunidade clímax.
18. SUCESSÃO ECOLÓGICA
Numa sucessão, temos inicialmente as
comunidades pioneiras (primeiros seres
vivos a ocuparem um substrato), seguido
por comunidades intermediárias que
apresentam um nível maior de diversificação
e, finalmente a comunidade clímax, quando
a comunidade atinge seu grau máximo de
desenvolvimento e equilíbrio.
19. SUCESSÃO ECOLÓGICA
Inicialmente, temos um predomínio
de seres autótrofos e espécies de
pequeno porte e de fácil dispersão. Ao
atingir o clímax, já temos uma
presença de seres autótrofos
e heterótrofos, com predomínio
de espécies mais complexas e
exigentes.
20. SUCESSÃO ECOLÓGICA
Como exemplo de uma sucessão
primária, podemos supor a formação
de uma ilha vulcânica. Inicialmente
esta ilha será formada apenas
por rochas, não apresentando
condições para a instalação de
um ecossistema maduro.
21. SUCESSÃO ECOLÓGICA
Entretanto, com o passar do tempo, será
possível identificar o estabelecimento de
seres vivos pioneiros, geralmente autótrofos,
como os líquens (associação
entre fungos e algas fotossintetizantes), que
necessitam de poucos recursos do meio
ambiente, e modificarão a superfície das
rochas (auxiliando na formação e
espessamento do solo), permitindo a chegada
de outros seres vivos, primeiro vegetais de
maior porte, e pequenos animais.
.
22. SUCESSÃO ECOLÓGICA
Cada comunidade estabelecida neste
ambiente modificará as condições físicas, e
será modificada ou substituída
sucessivamente, até a formação da
comunidade clímax, um ecossistema
completo.
23. Plâncton:
Em biologia marinha e limnologia chama-
se plâncton (da palavra grega planktos, que
significa errante) ao conjunto dos organismos que
têm pouco poder de locomoção e vivem livremente
na coluna de água (pelágicos), sendo muitas vezes
arrastados pelas correntes oceânicas.
O plâncton encontra-se na base da cadeia
alimentar dos ecossistemas aquáticos, uma vez que
serve de alimentação a organismos maiores.
24. O plâncton é geralmente subdividido em:
· Fitoplâncton - formado principalmente
por algas microscópicas;
· ictiopâncton - formado por organismos do
nécton recém-nascidos e com pouca locomotividade
· Zooplâncton - formado por animais.
Em biologia pesqueira chama-se ictioplâncton ao
conjunto dos ovos e larvas de organismos aquáticos
que apresentam um comportamento planctónico.
Vivem em suspensão nas águas doces, salobras e
marinhas.
25. Conservação
A conservação dos ecossistemas é extremamente
urgente. Os últimos anos assiste-se a uma evolução
no foco das atividades ambientalistas,
principalmente o Greenpeace. Se no início elas se
concentravam na defesa de algumas espécies
ameaçadas, agora consideram que a conservação
dos ecossistemas, aliada ao desenvolvimento
sustentável, é vital para a manutenção e a evolução
da biodiversidade. A conservação ambiental consiste
de conservar aquilo que temos para não ter
problemas no futuro.
26. Segundo a União Mundial para a Natureza
(IUCN), cerca de 12% das terras do mundo
estão atualmente protegidas, o dobro do que
havia no início da década de 1990. Boa parte
dessa proteção, porém, nunca saiu do papel.
27. Em 2003, instituições ambientais, cientistas e
políticos reunidos no 5º - Congresso Mundial de
Parques, em Durban, na África do Sul, definiram
novas políticas e critérios para a ampliação e a
multiplicação de áreas para conservação dos
ecossistemas conservação e de corredores
ecológicos ligando as áreas já existentes e para o
envolvimento das comunidades locais com as áreas
protegidas. Essas propostas originaram o Acordo de
Durban, cujo principal objetivo é a criação de um
sistema global de áreas protegidas na próxima
década..
28. Comunidade clímax
Comunidade clímax é a comunidade (ou
biocenose) que possui a capacidade de
perdurar indefinidamente enquanto
perdurarem as condições ambientais nas
quais se originou, através do fenômeno
de sucessão ecológica.
29. Comunidade clímax
É uma comunidade que possui todos os
elementos necessários para a teia alimentar,
em harmonia.
30. Autotrófico
Autotrofismo ou autotrofia (grego trofein,
alimentar-se), em biologia, é o nome dado à
qualidade do ser vivo de produzir seu próprio
alimento a partir da fixação de dióxido de
carbono, por meio de fotossíntese ou
quimiossíntese. É o oposto de heterotrofismo.
Os seres vivos com essa característica são
chamados de autótrofos ou autotróficos.
Fabricam a própria alimentação através da
água e gás carbônico. Ex: Plantas.
31. Bioma
Em Ecologia, chama-se bioma a uma região
com o mesmo tipo de clima e vegetação. Mais
além, biomas são um conjunto de
ecossistemas de mesmo tipo. A comunidade
biológica, ou seja, fauna e flora e suas
interações entre si e com o ambiente físico:
solo, água e ar.
Área biótica ou biótopo é a menor área
geográfica na ecologia.
Definição: Bioma é o conjunto de seres vivos
de uma área.
32. Bioma
Um bioma é composto da
comunidade clímax e todas as
subclímax associadas ou
degradadas, pela estratificação
vertical ou pela adaptação da
vegetação.
33. Autotrófico
Autotrofismo ou autotrofia (grego trofein,
alimentar-se), em biologia, é o nome dado à
qualidade do ser vivo de produzir seu próprio
alimento a partir da fixação de dióxido de
carbono, por meio de fotossíntese ou
quimiossíntese. É o oposto de heterotrofismo.
Os seres vivos com essa característica são
chamados de autótrofos ou autotróficos..
34. São divididos em:
1. Terrestres ou continentais
2. Aquáticos
Geralmente, se dá um nome local a um bioma
em uma área específica. Por exemplo, um
bioma de vegetação rasteira é chamado
estepe na Ásia central, savana na África,
pampa na região subtropical da América do
Sul ou cerrado no Brasil, campina em
Portugal e pradaria na América do Norte.
35. Autotrófico
Autotrofismo ou autotrofia (grego trofein,
alimentar-se), em biologia, é o nome dado à
qualidade do ser vivo de produzir seu próprio
alimento a partir da fixação de dióxido de
carbono, por meio de fotossíntese ou
quimiossíntese. É o oposto de heterotrofismo.
Os seres vivos com essa característica são
chamados de autótrofos ou autotróficos.
36. Relacionar dez maneiras de trabalhar ativamente em
favor de seu meio ambiente. Colocar quatro delas em
prática.
- Programar uma limpeza de praça com o seu clube
- Quando passear com seu cão pelas ruas, recolha as
fezes dele.
- Não jogue sujeira pela rua, pois entopem bueiros e
causam enchentes.
- Programar o plantio de árvores em sua região junto à
prefeitura
- Aderir ao programa de castração de animais para
diminuir a superpopulação de cães e gatos
- Fazer folhetos informativos sobre conservação
ambiental e entregar em sua região
37. - Fazer uma passeata pró-ecologia e chamar o máximo
de pessoas para ajudar a divulgar as idéias
- Não atirar lixo nas encostas de rios e córregos,
provocando imundícia nestas regiões.
- Economizar água, não lavando calçadas e quintal
sempre com água, mas varrendo algumas vezes.
- Mostrar aos outros como conservar, economizar e
dinamizar os recursos que dispomos hoje para não faltar
amanhã.
38. CONSIDERAÇÕES DA BÍBLIA E ESPIRITO DE
PROFECIA
‘’Ensinem as crianças a ver Jesus na natureza. Leve-
os a andar ao ar livre, embaixo das nobres árvores
do pomar, e em todas as coisas maravilhosas da
criação, ensine-os a ver a expressão de seu amor.
Ensine-os que Ele fez leis para nós e que essas leis
são para nossa felicidade e nosso gozo. Não os
canseis com orações compridas e tediosas
exortações, só por meio das lições objetivas da
natureza, que os ensinareis a obedecer a lei de
Deus’’ (O Desejado de Todas as Nações,475)
39. “Cantai ao Senhor em ação de graças, com a
harpa cantai louvores ao nosso Deus. Ele é que
cobre o céu de nuvens, que prepara a chuva
para a terra, e que faz produzir erva sobre os
montes,que dá aos animais o seu alimento, e
aos filhos dos corvos quando clamam’’ (Salmo
147: 8 e 9)
41. 1.Construir um diagrama do
ecossistema de um pequeno
açude de água doce, colando
fotografias/figuras dos animais
existentes.
42. Exemplo de diagrama de um ecossistema Aqui nós temos
3 ambientes que compõem o açude: A água, a Terra e o Ar.
Na água nós temos algas e peixes, na terra temos o rato e
o capim. No ar nós temos as aves. Os anfíbios podem viver
na água e na terra. Algumas aves preguiçosas ficam mais
tempo na terra do que voando. E a libélula vive na
superfície da água e voa quando der vontade. Ainda
existem os microorganismos decompositores
43. 2.Escolher um mamífero, um pássaro, um
réptil e um anfíbio que sejam comuns na
região em que você mora, e construir para
cada um deles um diagrama de sua pirâmide
ecológica.
44. O gavião caça aquilo que der bobeira pra ele: A libélula,
outras aves, calango, sapo e rato. E quando morre os
organismos decompositores detonam ele, depois as plantas
pegam o que precisam através do solo que foi enriquecido
com os organismos decompositores.
45. Já o Sapo alimenta-se de insetos e não
pode dar bobeira para o gavião.
46. O rato também foge do gavião e alimenta-se
de restos de comidas (e aquelas que nem se
tornaram resto ainda nas nossas casas) e
pequenos insetos.
47. O calango fica só balançando a cabeça;
na parede ele fica com um olho nos
insetos e outro no gavião.
48. 3.Fazer observações em campo, e um estudo
em livros ou internet sobre o habitat de alguns
pequenos animais de sua região.
Escreva um relatório: metade dele com os
resultados de suas observações e metade a partir
dos estudos em livros e internet. Cerca de 500
palavras (1 folha de relatório)
49. 4.Investigar como se faz a coleta de lixo em seu
bairro e qual o destino do lixo coletado. Quanto
lixo sua família joga por dia? Por semana? Por
ano? Como poderiam lidar melhor com o lixo?
Cada cidade tem o seu lixão e a quantidade de lixo
por família/dia pode variar. Sem dúvida nenhuma, a
melhor forma de ajudar é praticando a reciclagem
do lixo. Separando o metal, plástico, vidro e papel
dos orgânicos e entregando nos lixos destinados a
este fim. Com as latas de alumínio recicladas pode-
se até ganhar dinheiro com a venda. #dica
50. 5.Ler o jornal de uma cidade grande (a mais perto da
sua se você não mora numa cidade grande) durante um
mês, procurando os níveis de poluição atmosférica.
Faça um gráfico demonstrando a curva deste nível
durante o mês. Descobrir o que causou os pontos altos
de sua curva.
Este item deve ser feito da seguinte maneira, pegue um
jornal de grande porte, como O Globo, Diário de
Pernambuco ou qualquer outro que fale sobre a sua região
e observe todos os dias, durante o mês em questão como
está o nível do ar em seu bairro. Faça um gráfico dizendo
como foi a variação da poluição. Perceba que nos finais de
semana ela tende a diminuir pela natural queda de veículos
circulantes e fábricas em repouso. Esse item também pode
ser feito através de pesquisa em sites.
Site indicado >>>>>
http://meioambiente.cptec.inpe.br/?lang=pt#