2. Numere a 1ª coluna de acordo com a 2ª.
1. Signo - 2. Linguagem - 3. Fala - 4. Linguística - 5. Língua - 6. Norma
( 4 ) Estudo científico da linguagem humana. (objeto de estudo
de Saussure)
( 5 ) É um conjunto de estruturas psíquicas que torna possível
ao emissor traduzir a ideia que deseja expressar em um sinal
manifesto, e que capacita o receptor a reconstituir a ideia a
partir desse sinal. (a língua é um código convencionado -
coletivo)
( 1 ) União do sentido com a imagem acústica. (significado +
significante)
( 2 ) Conjunto de realizações constantes e repetidas de caráter
sociocultural. (diz respeito a comunidades / diferente de fala)
( 6 ) Sua aquisição não depende de maneira decisiva da
expressão verbal. (gramática internalizada)
( 3 ) Execução pelo indivíduo das potencialidades da língua.
(individualidade – cada um movimenta a língua ao seu
modo, sem deturpá-la. A língua permite isso.)
3. Relacione as colunas
1. Langue (língua) - 2. Norma - 3. Parole (fala)
( 3 ) Uso concreto da langue sancionado (reconhecido)
pela comunidade. (cada indivíduo dela)
( 2 ) Dinamiza a língua. (dinamiza porque a estrutura,
a organiza)
( 1 ) Conjunto de signos utilizado pelos membros de
uma comunidade para comunicação e interação
social. (lembrem-se: a língua é uma convenção social)
4. Segundo Saussure, a langue é a parte
SOCIAL da linguagem.
a) Social
b) Individual (do universo da fala)
5. Assinale a informação incorreta:
a) Os sons, as formas gramaticais, a sintaxe e o vocabulário
são suscetíveis de considerações diacrônicas. (é possível,
portanto, estudá-los ao longo do tempo, considerando sua
evolução)
b) É diacrônico tudo o que diz respeito às evoluções. (ao
considerarmos as transformações sem um determinado
tempo.)
c) O estudo sincrônico não é possível sem um paralelo
estudo diacrônico que lhe sirva de apoio. (é possível
estudar a linguagem humana considerando recortes no
tempo.)
6. Use (S) para o que caracteriza a sincronia e (D) para
o que caracteriza a diacronia:
a) Estuda os fenômenos linguísticos num determinado estado de
sua evolução, seja no presente ou no passado. (S) recorte no
tempo!
b) Estuda os fatos linguísticos em suas transformações através
dos tempos. (D) evolução no tempo, sem especificar o
momento.
c) Interessa-se pelo sistema. (S) como a linguagem é passível
de transformação, busca investigar seu funcionamento em um
dado momento.
d) Estuda o modo como a língua funciona. (S) idem anterior
e) Estuda o processo de evolução da língua. (D) tudo que
considera evolução/transformação diz respeito à diacronia.
f) Descreve estados de língua e suas relações internas
(fonológicas, morfossintáticas, lexicais e semânticas). (S) para
descrever qualquer fenômeno, é necessário fazer
recortes.
7. Numere a 2 ª coluna de acordo com a 1 ª:
1. Sincronia – 2. Diacronia
( 1 ) Confronta estados (momentos) diferentes de uma mesma
língua. para isso, necessário recortar no tempo. “Como a língua
era em determinado momento? Como se encontra agora?”
( 1 ) Interessa-se pelo sistema. como a linguagem é passível de
transformação, busca investigar seu funcionamento em um dado
momento.
( 2 ) Leva em conta a linha do tempo. Ou seja, a evolução do
fenômeno linguístico.
( 2 ) Trata de fatos simultâneos. (aspectos sociais, históricos,
políticos... interferem na organização da língua) ao longo do tempo.
8. Use (V) ou (F):
a) Somente a Sincronia diz respeito aos estudos dos
fatos linguísticos. ( F ) e a diacronia?
b) A Diacronia estuda os fatos em suas transformações
através dos tempos. ( V )
c) O aspecto sincrônico prevalece sobre o diacrônico,
pois, para a massa falante, ele constitui a verdadeira e
única realidade. ( V ) aquele que fala, o faz no
presente e não acessa, necessariamente, as
transformações da língua para se expressar.
d) O estudo do infinitivo, do seu emprego numa época
“X”, é um estudo sincrônico. ( V ) considera um
recorte no tempo, determinando-o.
9. Use (D) para as explicações diacrônicas e (S)
para as descrições sincrônicas:
a) Pôr é um verbo de 2 ª conjugação, porque no passado o
infinitivo do verbo era poer. (D) passado não especificado.
b) Pôr é da 2 ª conjugação porque sua vogal temática é -e-, como
comprovam as formas pudesse, puser, põe, etc. (S) o que nos
importa é que hoje o verbo é estudado assim.
c) Forma-se o plural de amável pela troca do -l- por -is -: amável -
amáveis. (S) idem anterior
d) O plural amáveis provém da forma latina amabiles: amabiles >
amavies > amavees > amáveis (D) Não especificado o tempo
cronólogico, mas sua indicação histórica.
e) O plural de lobos provém de lupos. (D) idem anterior.
f) O plural de lobo forma-se pelo acréscimo de um -s ao singular
lobo. (S) Independente da origem da palavra, ok?
10. Marque S (sincronia) ou D (diacronia):
a) Hoje, o pronome VÓS é usado, normalmente, como
tratamento de cerimônia. (S) não nos importando como
era utilizado antes...
b) No português do Brasil dos séculos XIX e XX houve
alteração no uso do pronome VÓS. (S) há um recorte
claro no tempo: sécs. XIX e XX.
c) Sistema de acentuação gráfica na década de quarenta
comparado com o existente a partir de 1971. (S)
desconsideram-se outros momentos da cronologia,
portanto, faz-se um recorte no tempo.
d) Os verbos portugueses distribuem-se em três conjugações.
(D) Desde quando? A informação não considera um
determinado momento.
11. Use (1) ou (2):
1. Sintagma – 2. Paradigma
a) É potencialidade (2) toda nossa cultura, nosso conhecimento à nossa
disposição para construção de ideias.
b) É contraste entre termos presentes (1) ex: “a casa branca” – o termo casa
só tem valor quando há o contraste com aquele que vem antes ou depois.
Linearidade da língua.
c) Baseia-se na linearidade do significante (1) os termos vêm dispostos em
linha, formando a significação a partir das imagens que se interrelacionam.
d) Situa-se na memória do falante (1) Ninguém usa o que não conhece. Ao
usar, resgatamos em nossa memória o elemento que já nos pertence.
e) É oposição distintiva (2) ex. se eu uso “Hoje faz calor”, deixei de usar
uma série de outros termos que se opõem... Amanhã, ontem... O paradigma
é como se fosse o “banco de reservas da língua”.
f) É realidade (1) como não se pode pronunciar, por exemplo, dois termos
ao mesmo tempo, aqueles que foram “escolhidos” estabelecem uma relação
sintagmática. Ex. “Eu tenho fome” – Esses são os elementos escolhidos para
expressar a ideia, nesta ordem e no contexto que se constrói.
12. Levando-se em conta o parâmetro
sincronia/diacronia, tanto o sintagma como o
paradigma se relacionam
a) Unicamente com a sincronia. ( )
b) Tanto com a diacronia como com a sincronia. (X)
Os fenômenos sintagmáticos e paradigmáticos
podem ser considerados em um dado momento
como também ao longo do tempo.
13. “João, que é conhecido por sua destreza manual,
embaralhou as cartas.” Temos aí um exemplo de
sintagma de nível
a) Verbal ( )
b) Não há sintagma ( )
c) Sintático (supra-oracional) (x) o plano sintático
é o que define, não só as relações entre os termos
de uma oração, como também determina as
funções que esses termos desempenham no texto.
14. A melhor definição para sintagma seria:
a) A combinação de elementos binários dentro de
um discurso, estando os elementos, portanto,
numa série efetiva. ( )
b) Uma associação presente na memória, existindo
como possibilidade. ( )
c) As duas afirmações acima se completam. (X)
sintagma só pode ser considerado a partir da
união de dois termos, lineares reconhecidos pela
nossa cultura (memória).
15. Paradigma é:
a) Uma relação ordenada a partir do discurso. ( )
b) Uma relação que repousaria em dois ou mais
termos presentes numa série efetiva. ( )
c) Uma relação associativa que se apresenta como
eixo de possibilidades de termos situados na
memória. (X) Para uma mesma mensagem
pode-se usar um quase infinidade de termos,
bastando para isso associá-los depois de feita uma
seleção.
16. Quando queremos dizer que “Um cachorro
mordeu um menino”, podemos, dependendo do
contexto onde está sendo feito o discurso,
afirmar que: “Um cão mordeu o menino” ou “O
canídeo mordeu o menino” ou, ainda, “O Totó
mordeu o garoto”. É o eixo paradigmático que
nos oferece essas diversas possibilidades.
a) O eixo sintagmático.
b) O eixo paradigmático. seleção de ideias.
c) O desvio dos significados.
17. Quando falamos a palavra “conjunto”,
imediatamente associamos a “grupo”, “equipe”,
“coletividade”, etc. A natureza desta relação
paradigmática é por:
a) Comunidade de imagens acústicas.
b) Analogia de significados. acepções
semelhantes para termos distintos. Trata-se de
uma questão de escolha do falante.
c) Desvio de significados com o mesmo significante.