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Disciplina: Introdução a
Teologia
Teologia da Libertação (TdL)
&
Teologia da Missão Integral (MI)
Prof. Robinson Jacintho de Souza
Robinson@servodecristo.org.br
Proposta da Aula
• Apresentar de forma panorâmica (conceito
e história) de duas teologias importantes
para o contexto latino americano e
brasileiro:
– TdL
– MI
Teologia da Libertação (TdL)
TdL
1. raízes epistemológico-filosófica do que é
libertação
2. Síntese histórica da TdL
3. TdL explicada pelo labor teológico de
Leonardo Boff.
TdL - 1
• no pensamento grego em geral, a libertação por mais que fosse
desejada, não era alcançada devido à tríplice corrente: Destino,
natureza e história, onde o homem permanece sujeito sem
qualquer oportunidade ou chance de mudá-la.
TdL - 1
• judaísmo e o cristianismo = uma nova concepção de libertação,
que tira a idéia de destino e centraliza Deus, como o libertador da
humanidade (em todos os sentidos).
TdL - 1
• Para Hegel, a libertação é obra do espírito absoluto
(iluminismo/modernidade), e este “espírito” é o próprio homem que
não depende de recursos, ou seja, não existem “barreiras” ou
perigos que o ameacem, pois, esta liberdade já está sendo
manifestada no mundo de hoje e no seu mover na história.
TdL - 1
• Para Kant, a libertação é uma “república moral”, onde o ser humano
supera interiormente a motivação passional interessada a
obedecer à lei, ou o que ele chama de “dever”, que por sua vez é
externo ao homem em seu curso.
– Segundo o pensador, este ato de conseguir atuar na própria
interioridade do ser, é conhecido também como “igreja visível”, que é a
representação do reino moral de Deus constituído pelos homens
TdL - 1
• Para Kierkegaard, libertação é conseqüência ou
“aquisição” da fé, que é obra de Deus e não do homem
TdL - 1
• Contrapondo Kierkegaard, Nietzsche considera a
libertação como obra central da filosofia.
– Para ele, o homem é escravo da lógica, da metafísica, da moral e da
religião. E o homem só obterá a libertação (Ou inocência), quando este
demolir o mundo dos valores construídos pelos medíocres, revertendo
os valores tradicionais e estabelecendo o posto, como por exemplo:
Moralidade por imoralidade, religião por ateísmo etc.; que está
reservado somente ao “super-homem” vencê-la.
Libertação
• Sou da opinião que a pesquisa cientifica e filosófica é indispensável
para entender a realidade humana e para adquirir válidos
conhecimentos sobre as estratégias a adotar para realizar a
libertação. Mas ao mesmo tempo convencido, por motivos teóricos
mais que históricos, que uma adequada compreensão do homem e
uma teorização plenamente satisfatória da estratégia da libertação,
ultrapassa as possibilidades da razão. É um setor este cuja palavra
definitiva cabe a fé (1980, p. 24). – Battista Mondin.
MONDIN, B. Os teólogos da libertação. São Paulo: Paulinas, 1980.
Libertação
• vocação esta que é a nossa ação para a salvação/libertação do
próximo, que busca primeiramente a mudança do ser (do
pecado à justiça), e depois a mudança do mundo em que
vivemos (da situação de pecado à situação de justiça). Citando
Comblin, ele diz o seguinte acerca dessa nossa vocação:
Se a liberdade é agir, não é qualquer agir. A mensagem cristã é muito
clara. O que desperta o ser humano como pessoa, por conseguinte
como liberdade, é o outro. O outro, sobretudo o Outro diferente, por
exemplo, o pobre, o estrangeiro, o pecador, o escravo e, sobretudo,
a mulher para o homem e o homem para a mulher. O outro
questiona, obriga a fazer alguma coisa. (Comblin, 1998, p.243)
COMBLIN, José. Vocação para a liberdade, São Paulo: Paulus, 1998.
2. Síntese histórica da TdL
TdL - 2
• Historicamente a TdL é um movimento de cunho
teológico que desejou mostrar aos cristãos, que a sua fé
deve ser vivida numa práxis libertadora.
– Destaque para alguns inspiradores dessa práxis:
• Bartolomeu de Las Casas
• Antonio de Montesinos
TdL - 2
• Sua manifestação se deu principalmente em países da
América Latina por volta dos anos 60/70, observando os
ambientes político-sociais, culturais e religiosos.
Contexto da AL
• Ditadura na AL (década de 60 até fim da 80)
- Brasil (1964-1985)
Contexto da AL
Realidade Hoje
TdL - 2
• efervescência eclesial e teológica também perfizeram a
TdL.
– Com destaque ao Concílio Vaticano II (1962-1965) que de certa
forma proporcionara aos teólogos católicos e também os
protestantes, de refletirem teologicamente acerca da ação
pastoral no continente.
• Lado católico destacamos: Gustavo Gutiérrez, Segundo Galilea,
Juan Luis Segundo, Lucio Gera etc.
• Do lado Protestante: Emílio Castro, Júlio de Santa Ana, Rubem
Alves e José Miguez Bonino.
TdL - 2
• Segundo Leonardo Boff, em 1964 um dos pais da TdL – o teólogo
Peruano Gustavo Gutiérrez, apresenta o conceito dessa nova
teologia, que era uma teologia como reflexão crítica sobre a práxis.
• Em 1968, a partir de Medellín (Colômbia), essa teologia incorpora
ao seu conceito teológico, a opção preferencial pelos pobres ou da
solidariedade para os pobres.
• Em dezembro de 1971 Gustavo Gutiérrez lança seu livro - Teologia
da Libertação, perspectivas -, Hugo Assmann com Opresión-
Liberación: Desafio de los cristianos e Leonardo Boff, em forma de
artigo, com Jesus Cristo Libertador.
RESUMO
• Assim, a TdL começava a trilhar o seu caminho a
partir da periferia da AL
– Para uns, essa teologia era anátema, devido ao seu discurso marxista,
mas para outros, era uma teologia com particularidades dinâmicas.
– Para os ‘BONS’ teólogos da TdL a análise marxista era justificada não
para uma ideologia ‘mundana’, mas um subsídio (instrumento de
análise social) para substanciar crenças cristãs.
NOTA
• Segundo André Corten e tantos outros estudiosos acerca da TdL,
no ano de 1968, o teólogo e psicanalista Ruben Alves (ex-pastor
Presbiteriano), apresenta em Princeton sua tese de doutorado que
tinha como título: Toward a Theology of Liberation. (influenciada
pela teologia da esperança de Moltmann e também pela teologia de
Barth)
– Segundo o autor, a tese foi publicada no ano de 1969, mas o diretor
mudou o título. A Theology of Human Hope é depois traduzida em
1972 para Christianisme, opinium ou libération? Une Théologie de
l’espoir humain.
3. TdL explicada pelo labor
teológico de Leonardo Boff.
TdL - 3
• Segundo Leonardo Boff a libertação para a TdL
possui três dimensões:
– A primeira, é um processo sócio-histórico que se refere à libertação
social do oprimido, implicando diretamente na superação histórica do
sistema capitalista, visando uma sociedade mais participativa e
constituída de estruturas que gerem mais justiça para todos.
Segunda
• A segunda dimensão está no fato de que a libertação
não é meramente social, mas, é um fenômeno humano
cheio de significados de dignidade e grandeza humana,
que visa à construção de um novo destino coletivo
Terceira
• E na terceira dimensão está, à luz da fé, a salvação
(ou à perdição) com seu significado transcendente, mas
antes, com ordenação no que é a utopia de Cristo,
Reino de Deus, com repercussão na eternidade.
Segundo Boff, essas dimensões “celebra[m] a presença
vitoriosa da libertação operada pelos homens na força de
Deus, que tudo penetra, e proclama também a plena
libertação que já nos foi galardoada na vida, morte e
ressurreição de alguém também oprimido, Jesus Cristo,
como sinal de que nossa luta e esperança por uma total
libertação não permanece no mero âmbito da utopia” (Boff,
1998 a, p. 82 [Colchetes nosso]).
BOFF, C & L. Como fazer teologia da Libertação. Petrópolis: Vozes, 1998 a
TdL - 3
• Diante dessas dimensões, a TdL caiu em algumas
tentações (ou problemáticas) que foram:
– o descuido das raízes místicas
– inflação do aspecto político e subordinação do discurso da fé ao
discurso da sociedade.
TdL - 3
• Mas para equilibrar a teoria e prática da TdL, Boff
recorre aos princípios arquitetônicos e hermenêutico
da teologia e da antropologia teológica.
– Princípio arquitetônico = Base de ordenamento de todos os
outros mistérios e eventos da história da salvação
– Princípio hermenêutico = verdade primária que dá luz a toda a
compreensão e interpretação da palavra de Deus em seu plano
da salvação.
TdL - 3
• Para Boff a TdL deve entender:
– Princípio arquitetônico como sendo o próprio Jesus Cristo, o
libertador (ou o Messias-ungido-salvador-libertador para os
cristão protestantes) que é apresentado nas escrituras por meio
da fé.
– Princípio hermenêutico partindo da cristologia como chave
para os contextos. (dos títulos de Jesus – filho de Daví, Filho,
Mestre, Senhor,libertador etc - para o contexto)
Princípio Arquitetônico: Jesus
Cristo
• Para Leonardo Boff, Cristo não veio pregar ele próprio como
libertador, mesmo que entendamos suas ações e práticas como
libertadoras, mas veio pregar o Reino de Deus que implica
automaticamente na revolução no modo de ser, pensar e agir (nova
humanidade) frente ao que está neste mundo.
• Nesta perspectiva, Boff diz que esta reviravolta ou revolução (que é
a conversão) no modo de ser, pensar e agir, “quer ser sadia: quer
levar o homem para uma crise e a se decidir pela nova ordem que
já está no nosso meio, isto é, Jesus Cristo mesmo” (1983, p. 77).
BOFF, L. Jesus Cristo Libertador. Petrópolis: Vozes, 1983
Princípio hermenêutico:
Cristologia
• Para Boff, essa nova leitura, cristológica, proporciona a
aquisição de um novo “horizonte a partir do qual se
podem visualizar realidades novas em outros campos
diversos daquele da política e da sociologia, como na
concepção da própria história, nas demais ciências
humanas, na interpretação do fenômeno da
secularização e na própria teologia” (1998 c, p. 22)
BOFF, L. O caminhar da Igreja com os oprimidos. Petrópolis: Vozes, 1998 c
Teologia da Missão Integral (MI)
MI
1. Bases bíblico-teológicas da Missão Integral (definições
primárias)
2. Desafios do Pacto de Lausanne para a igreja hoje
(base bíblico teológica)
3. A igreja local como agente de transformação integral
4. Missão Integral no contexto urbano
MI -1
• O que é Missão?
‘Missão’ - conceito (semântica) com o passar
dos tempos
• a) Envio de missionários a um território específico
• b) Atividades empreendidas por tais missionários
• c) Área geográfica em que os missionários atuavam
• d) A agência (ou “missão”) que expedia os missionários
• e) O mundo não-cristão ou o “campo de missão”
• f) O centro a partir do qual os missionários atuavam no “campo”
• g) Uma congregação local sem pastor residente
• h) Serviços especiais destinados a propagar e difundir a fé cristã
num ambiente nominalmente cristão (re-evangelização como
serviço missionário).
Missão mais amplamente definida
• Missão (no singular)
– designa a Missio Dei (Missão e Deus), ou seja, “a auto-
revelação de Deus como Aquele que ama o mundo, o
envolvimento de Deus no e com o mundo, a natureza da
atividade de Deus, que compreende tanto a igreja quanto o
mundo, e das quais a igreja tem o privilégio de participar”.
• Missões (no plural)
– Missões designa os empreendimentos missionários da igreja,
isto é, “formas particulares, relacionadas com tempos, lugares
ou necessidades específicos, de participação na missio Dei”.
Observação
• A Missão (no singular) inclui a evangelização como uma de suas
dimensões, mas não se resume somente a ela (assim como não se
sintetiza em missões transculturais, pois a essência da missão está
em fazê-la onde quer que se esteja).
Uma definição de René Padilla (Um dos Pais da MI) sobre
evangelização é:
“Evangelizar é anunciar as boas novas de Jesus Cristo por palavras e
ações àqueles que não o conhecem, com a intenção de que, pela
obra do Espírito de Deus, as pessoas se convertam a Jesus Cristo
com o propósito de restaurar a sua relação consigo mesmo, com o
próximo e com Deus”.
Definição de MI
• Porque usar o termo “integral”? Será que existe uma
verdadeira missão que não seja integral? Mas o que
de fato significa isso?)
Missão Integral
• Por missão integral entende-se como aquele aspecto
em que não se olha para o mundo e o divide em vários
fragmentos, como se alguns fatores fossem mais
importantes que outros (como as necessidades
“espirituais” do ser). Implica, porém, que a igreja está
interessada em transformar o ser humano em todas as
áreas de sua vida através do evangelho, que também é
integral.
Missão Integral
• A missão integral implica a ação para que Cristo seja
Senhor sobre tudo, todos, em todas as dimensões da
vida humana” - Ed René Kivitz
• Em suma: MI é mais do que o mix: evangelismo pessoal
+ assistência : social. É o evangelho integrando pessoas
e transformando-as na integralidade de suas vidas
MAS PORQUE NOSSA MISSÃO DEVE SER DESENVOLVIDA DE
FORMA INTEGRAL?
(3 aspectos ou Bases Bíblicas conforme John Stott)
1. O caráter de Deus.
– Deus se preocupa com o total bem-estar dos seres humanos
(espiritual e material) assistindo-os em todas as suas necessidades.
Ele exige tanto uma lealdade integral a Ele, como também que se haja
com justiça e misericórdia para com o próximo. Em Deus, essas
coisas caminham juntas (Cf. Dt 10.12-20; Mq 6:8).
– Como ele se importa com os pobres e os famintos, também espera
que seu povo seja voz dos que “não têm voz” e sejam defensores dos
impotentes. O jejum que Deus quer de nós, porventura, não é esse:
“que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da
servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo?” (Is
58.6).
– Tiago deixa bem claro o tipo de religião que Deus espera que
cultivemos (Tg 1.27).
Segundo Aspecto
2. O ministério e o ensinamento de Jesus
– O propósito do ministério de Jesus não era apenas de salvar pessoas do
inferno, mas também de livrá-las da enfermidade desse mundo presente.
A declaração que Jesus fez na sinagoga acerca de sua missão (uma
alusão ao livro de Isaías) é uma prova disso (Lc 4.18).
– Outro exemplo são duas das mais conhecidas parábolas por ele
contadas: Filho pródigo (Lc 15.11-32), cuja ênfase está na conversão,
um retorno à casa do Pai; e o Bom Samaritano (Lc 10.30-37), cuja
ênfase está na ação de misericórdia de um pecador frente a outro, em
detrimento da omissão dos “espirituais”.
– A ênfase de Jesus estava tanto na salvação como no serviço ao mundo.
Ele servia enquanto salvava e salvava enquanto servia. Assim é a igreja:
“em sua missão, ela tanto proclama quanto serve; tanto adora quanto
ensina. A missão é integral por causa disso: ela é um todo, indivisível.
Assim foi Cristo, assim somos nós” (Antonio Carlos Barro - FTSA)
Terceiro Aspecto
3. A comunicação do Evangelho
– Não bastam palavras (de discurso vazio todo mundo está cheio), elas
têm que vir acompanhadas das ações. Como em Jesus, nossas ações
legitimam nossas palavras. A palavra de Deus “se fez carne”, e como
resultado nós “vimos sua glória” (Jo 1.14).
– A proclamação do evangelho nasce de uma viva conexão entre as
palavras e as ações, entre um saber profundo das Escrituras Sagradas
e atos de misericórdia e justiça às pessoas que nos rodeiam, a quem
Deus ama.
2. Os desafios do Pacto de
Lausanne para a igreja de hoje
• A teologia e prática da MI nasceu oficialmente em 1974, na cidade de
Lausanne, Congresso mundial de evangelização que se tornou um
divisor de águas quanto a visão missionária da igreja cristã, tratando
da questão da “tarefa inacabada da evangelização”;
• foi promovido por Billy Grahm e contou com pessoas de mais de 150
nações e de suas reflexões resultaram um documento intitulado
“Pacto de Lausanne”;
• Esse documento tem como base a Palavra de Deus e busca restaurar
na igreja os propósitos de Deus para os quais ele a formou.
Desafios – Baseados no Pacto de
Lausanne
1. As bases da Missão;
2. A realidade da Missão e
3. A Capacitação para a Missão.
As bases da Missão
• Primeira Base:
1. O PROPÓSITO DE DEUS (Que o seu povo, a Igreja, seja
conhecida como povo missionário)
• Deus, o Criador e Senhor do Mundo; GN 1:1 Êxodo 20:11 e Neemias
9:6
• Governa todas as coisas; Sl 47:2
• Chama do mundo um povo para si; Gn 12 – Chamado de Abraão –
“serão benditas todas as famílias da terra”; Êx 19:5 – Moisés.
• Envia esse povo ao mundo como seus servos e testemunhas. Lucas
1:17
Reflexão: Mas o que a Igreja hoje
entende por propósito de Deus
para a sua vida comunitária?
Segunda base
• A AUTORIDADE E O PODER DA BÍBLIA (não são as
experiências, mas a palavra que deve ser o fio condutor da Missão)
– Inspiração divina, a veracidade e autoridade;
– Cumpri o propósito divino de salvação;
– Destina-se a toda a humanidade;
– Através dela o Espírito Santo fala ainda hoje: Para todas as culturas
com a sua própria “lente cultural”
Reflexão: Como a Bíblia tem sido
encarada na atualidade?
Terceira base
• A RESPONSABILIDADE SOCIAL CRISTÃ (somos chamados por
Deus não apenas para salvar a “alma” das pessoas, mas também
para restaurar-lhes a dignidade levando um evangelho integral.
Deus é o Criador e o Juiz de todos os homens)
– Devemos partilhar o seu interesse pela justiça e pela conciliação em
toda a sociedade humana, e pela libertação dos homens de todo tipo
de opressão;
– A evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte do
nosso dever cristão;
– pessoas que recebem Cristo devem procurar não só evidenciar mas
também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto.
Reflexão: Como a Igreja atual tem
encarado sua responsabilidade
social?

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Intro a teo(td_l e mi)

  • 1. Disciplina: Introdução a Teologia Teologia da Libertação (TdL) & Teologia da Missão Integral (MI) Prof. Robinson Jacintho de Souza Robinson@servodecristo.org.br
  • 2. Proposta da Aula • Apresentar de forma panorâmica (conceito e história) de duas teologias importantes para o contexto latino americano e brasileiro: – TdL – MI
  • 4. TdL 1. raízes epistemológico-filosófica do que é libertação 2. Síntese histórica da TdL 3. TdL explicada pelo labor teológico de Leonardo Boff.
  • 5. TdL - 1 • no pensamento grego em geral, a libertação por mais que fosse desejada, não era alcançada devido à tríplice corrente: Destino, natureza e história, onde o homem permanece sujeito sem qualquer oportunidade ou chance de mudá-la.
  • 6. TdL - 1 • judaísmo e o cristianismo = uma nova concepção de libertação, que tira a idéia de destino e centraliza Deus, como o libertador da humanidade (em todos os sentidos).
  • 7. TdL - 1 • Para Hegel, a libertação é obra do espírito absoluto (iluminismo/modernidade), e este “espírito” é o próprio homem que não depende de recursos, ou seja, não existem “barreiras” ou perigos que o ameacem, pois, esta liberdade já está sendo manifestada no mundo de hoje e no seu mover na história.
  • 8. TdL - 1 • Para Kant, a libertação é uma “república moral”, onde o ser humano supera interiormente a motivação passional interessada a obedecer à lei, ou o que ele chama de “dever”, que por sua vez é externo ao homem em seu curso. – Segundo o pensador, este ato de conseguir atuar na própria interioridade do ser, é conhecido também como “igreja visível”, que é a representação do reino moral de Deus constituído pelos homens
  • 9. TdL - 1 • Para Kierkegaard, libertação é conseqüência ou “aquisição” da fé, que é obra de Deus e não do homem
  • 10. TdL - 1 • Contrapondo Kierkegaard, Nietzsche considera a libertação como obra central da filosofia. – Para ele, o homem é escravo da lógica, da metafísica, da moral e da religião. E o homem só obterá a libertação (Ou inocência), quando este demolir o mundo dos valores construídos pelos medíocres, revertendo os valores tradicionais e estabelecendo o posto, como por exemplo: Moralidade por imoralidade, religião por ateísmo etc.; que está reservado somente ao “super-homem” vencê-la.
  • 11. Libertação • Sou da opinião que a pesquisa cientifica e filosófica é indispensável para entender a realidade humana e para adquirir válidos conhecimentos sobre as estratégias a adotar para realizar a libertação. Mas ao mesmo tempo convencido, por motivos teóricos mais que históricos, que uma adequada compreensão do homem e uma teorização plenamente satisfatória da estratégia da libertação, ultrapassa as possibilidades da razão. É um setor este cuja palavra definitiva cabe a fé (1980, p. 24). – Battista Mondin. MONDIN, B. Os teólogos da libertação. São Paulo: Paulinas, 1980.
  • 12. Libertação • vocação esta que é a nossa ação para a salvação/libertação do próximo, que busca primeiramente a mudança do ser (do pecado à justiça), e depois a mudança do mundo em que vivemos (da situação de pecado à situação de justiça). Citando Comblin, ele diz o seguinte acerca dessa nossa vocação: Se a liberdade é agir, não é qualquer agir. A mensagem cristã é muito clara. O que desperta o ser humano como pessoa, por conseguinte como liberdade, é o outro. O outro, sobretudo o Outro diferente, por exemplo, o pobre, o estrangeiro, o pecador, o escravo e, sobretudo, a mulher para o homem e o homem para a mulher. O outro questiona, obriga a fazer alguma coisa. (Comblin, 1998, p.243) COMBLIN, José. Vocação para a liberdade, São Paulo: Paulus, 1998.
  • 14. TdL - 2 • Historicamente a TdL é um movimento de cunho teológico que desejou mostrar aos cristãos, que a sua fé deve ser vivida numa práxis libertadora. – Destaque para alguns inspiradores dessa práxis: • Bartolomeu de Las Casas • Antonio de Montesinos
  • 15. TdL - 2 • Sua manifestação se deu principalmente em países da América Latina por volta dos anos 60/70, observando os ambientes político-sociais, culturais e religiosos.
  • 16. Contexto da AL • Ditadura na AL (década de 60 até fim da 80) - Brasil (1964-1985)
  • 19.
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  • 28.
  • 29. TdL - 2 • efervescência eclesial e teológica também perfizeram a TdL. – Com destaque ao Concílio Vaticano II (1962-1965) que de certa forma proporcionara aos teólogos católicos e também os protestantes, de refletirem teologicamente acerca da ação pastoral no continente. • Lado católico destacamos: Gustavo Gutiérrez, Segundo Galilea, Juan Luis Segundo, Lucio Gera etc. • Do lado Protestante: Emílio Castro, Júlio de Santa Ana, Rubem Alves e José Miguez Bonino.
  • 30. TdL - 2 • Segundo Leonardo Boff, em 1964 um dos pais da TdL – o teólogo Peruano Gustavo Gutiérrez, apresenta o conceito dessa nova teologia, que era uma teologia como reflexão crítica sobre a práxis. • Em 1968, a partir de Medellín (Colômbia), essa teologia incorpora ao seu conceito teológico, a opção preferencial pelos pobres ou da solidariedade para os pobres. • Em dezembro de 1971 Gustavo Gutiérrez lança seu livro - Teologia da Libertação, perspectivas -, Hugo Assmann com Opresión- Liberación: Desafio de los cristianos e Leonardo Boff, em forma de artigo, com Jesus Cristo Libertador.
  • 31. RESUMO • Assim, a TdL começava a trilhar o seu caminho a partir da periferia da AL – Para uns, essa teologia era anátema, devido ao seu discurso marxista, mas para outros, era uma teologia com particularidades dinâmicas. – Para os ‘BONS’ teólogos da TdL a análise marxista era justificada não para uma ideologia ‘mundana’, mas um subsídio (instrumento de análise social) para substanciar crenças cristãs.
  • 32. NOTA • Segundo André Corten e tantos outros estudiosos acerca da TdL, no ano de 1968, o teólogo e psicanalista Ruben Alves (ex-pastor Presbiteriano), apresenta em Princeton sua tese de doutorado que tinha como título: Toward a Theology of Liberation. (influenciada pela teologia da esperança de Moltmann e também pela teologia de Barth) – Segundo o autor, a tese foi publicada no ano de 1969, mas o diretor mudou o título. A Theology of Human Hope é depois traduzida em 1972 para Christianisme, opinium ou libération? Une Théologie de l’espoir humain.
  • 33. 3. TdL explicada pelo labor teológico de Leonardo Boff.
  • 34. TdL - 3 • Segundo Leonardo Boff a libertação para a TdL possui três dimensões: – A primeira, é um processo sócio-histórico que se refere à libertação social do oprimido, implicando diretamente na superação histórica do sistema capitalista, visando uma sociedade mais participativa e constituída de estruturas que gerem mais justiça para todos.
  • 35. Segunda • A segunda dimensão está no fato de que a libertação não é meramente social, mas, é um fenômeno humano cheio de significados de dignidade e grandeza humana, que visa à construção de um novo destino coletivo
  • 36. Terceira • E na terceira dimensão está, à luz da fé, a salvação (ou à perdição) com seu significado transcendente, mas antes, com ordenação no que é a utopia de Cristo, Reino de Deus, com repercussão na eternidade.
  • 37. Segundo Boff, essas dimensões “celebra[m] a presença vitoriosa da libertação operada pelos homens na força de Deus, que tudo penetra, e proclama também a plena libertação que já nos foi galardoada na vida, morte e ressurreição de alguém também oprimido, Jesus Cristo, como sinal de que nossa luta e esperança por uma total libertação não permanece no mero âmbito da utopia” (Boff, 1998 a, p. 82 [Colchetes nosso]). BOFF, C & L. Como fazer teologia da Libertação. Petrópolis: Vozes, 1998 a
  • 38. TdL - 3 • Diante dessas dimensões, a TdL caiu em algumas tentações (ou problemáticas) que foram: – o descuido das raízes místicas – inflação do aspecto político e subordinação do discurso da fé ao discurso da sociedade.
  • 39. TdL - 3 • Mas para equilibrar a teoria e prática da TdL, Boff recorre aos princípios arquitetônicos e hermenêutico da teologia e da antropologia teológica. – Princípio arquitetônico = Base de ordenamento de todos os outros mistérios e eventos da história da salvação – Princípio hermenêutico = verdade primária que dá luz a toda a compreensão e interpretação da palavra de Deus em seu plano da salvação.
  • 40. TdL - 3 • Para Boff a TdL deve entender: – Princípio arquitetônico como sendo o próprio Jesus Cristo, o libertador (ou o Messias-ungido-salvador-libertador para os cristão protestantes) que é apresentado nas escrituras por meio da fé. – Princípio hermenêutico partindo da cristologia como chave para os contextos. (dos títulos de Jesus – filho de Daví, Filho, Mestre, Senhor,libertador etc - para o contexto)
  • 41. Princípio Arquitetônico: Jesus Cristo • Para Leonardo Boff, Cristo não veio pregar ele próprio como libertador, mesmo que entendamos suas ações e práticas como libertadoras, mas veio pregar o Reino de Deus que implica automaticamente na revolução no modo de ser, pensar e agir (nova humanidade) frente ao que está neste mundo. • Nesta perspectiva, Boff diz que esta reviravolta ou revolução (que é a conversão) no modo de ser, pensar e agir, “quer ser sadia: quer levar o homem para uma crise e a se decidir pela nova ordem que já está no nosso meio, isto é, Jesus Cristo mesmo” (1983, p. 77). BOFF, L. Jesus Cristo Libertador. Petrópolis: Vozes, 1983
  • 42. Princípio hermenêutico: Cristologia • Para Boff, essa nova leitura, cristológica, proporciona a aquisição de um novo “horizonte a partir do qual se podem visualizar realidades novas em outros campos diversos daquele da política e da sociologia, como na concepção da própria história, nas demais ciências humanas, na interpretação do fenômeno da secularização e na própria teologia” (1998 c, p. 22) BOFF, L. O caminhar da Igreja com os oprimidos. Petrópolis: Vozes, 1998 c
  • 43. Teologia da Missão Integral (MI)
  • 44. MI 1. Bases bíblico-teológicas da Missão Integral (definições primárias) 2. Desafios do Pacto de Lausanne para a igreja hoje (base bíblico teológica) 3. A igreja local como agente de transformação integral 4. Missão Integral no contexto urbano
  • 45. MI -1 • O que é Missão?
  • 46. ‘Missão’ - conceito (semântica) com o passar dos tempos • a) Envio de missionários a um território específico • b) Atividades empreendidas por tais missionários • c) Área geográfica em que os missionários atuavam • d) A agência (ou “missão”) que expedia os missionários • e) O mundo não-cristão ou o “campo de missão” • f) O centro a partir do qual os missionários atuavam no “campo” • g) Uma congregação local sem pastor residente • h) Serviços especiais destinados a propagar e difundir a fé cristã num ambiente nominalmente cristão (re-evangelização como serviço missionário).
  • 47. Missão mais amplamente definida • Missão (no singular) – designa a Missio Dei (Missão e Deus), ou seja, “a auto- revelação de Deus como Aquele que ama o mundo, o envolvimento de Deus no e com o mundo, a natureza da atividade de Deus, que compreende tanto a igreja quanto o mundo, e das quais a igreja tem o privilégio de participar”. • Missões (no plural) – Missões designa os empreendimentos missionários da igreja, isto é, “formas particulares, relacionadas com tempos, lugares ou necessidades específicos, de participação na missio Dei”.
  • 48. Observação • A Missão (no singular) inclui a evangelização como uma de suas dimensões, mas não se resume somente a ela (assim como não se sintetiza em missões transculturais, pois a essência da missão está em fazê-la onde quer que se esteja). Uma definição de René Padilla (Um dos Pais da MI) sobre evangelização é: “Evangelizar é anunciar as boas novas de Jesus Cristo por palavras e ações àqueles que não o conhecem, com a intenção de que, pela obra do Espírito de Deus, as pessoas se convertam a Jesus Cristo com o propósito de restaurar a sua relação consigo mesmo, com o próximo e com Deus”.
  • 49. Definição de MI • Porque usar o termo “integral”? Será que existe uma verdadeira missão que não seja integral? Mas o que de fato significa isso?)
  • 50. Missão Integral • Por missão integral entende-se como aquele aspecto em que não se olha para o mundo e o divide em vários fragmentos, como se alguns fatores fossem mais importantes que outros (como as necessidades “espirituais” do ser). Implica, porém, que a igreja está interessada em transformar o ser humano em todas as áreas de sua vida através do evangelho, que também é integral.
  • 51. Missão Integral • A missão integral implica a ação para que Cristo seja Senhor sobre tudo, todos, em todas as dimensões da vida humana” - Ed René Kivitz • Em suma: MI é mais do que o mix: evangelismo pessoal + assistência : social. É o evangelho integrando pessoas e transformando-as na integralidade de suas vidas
  • 52. MAS PORQUE NOSSA MISSÃO DEVE SER DESENVOLVIDA DE FORMA INTEGRAL? (3 aspectos ou Bases Bíblicas conforme John Stott) 1. O caráter de Deus. – Deus se preocupa com o total bem-estar dos seres humanos (espiritual e material) assistindo-os em todas as suas necessidades. Ele exige tanto uma lealdade integral a Ele, como também que se haja com justiça e misericórdia para com o próximo. Em Deus, essas coisas caminham juntas (Cf. Dt 10.12-20; Mq 6:8). – Como ele se importa com os pobres e os famintos, também espera que seu povo seja voz dos que “não têm voz” e sejam defensores dos impotentes. O jejum que Deus quer de nós, porventura, não é esse: “que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo?” (Is 58.6). – Tiago deixa bem claro o tipo de religião que Deus espera que cultivemos (Tg 1.27).
  • 53. Segundo Aspecto 2. O ministério e o ensinamento de Jesus – O propósito do ministério de Jesus não era apenas de salvar pessoas do inferno, mas também de livrá-las da enfermidade desse mundo presente. A declaração que Jesus fez na sinagoga acerca de sua missão (uma alusão ao livro de Isaías) é uma prova disso (Lc 4.18). – Outro exemplo são duas das mais conhecidas parábolas por ele contadas: Filho pródigo (Lc 15.11-32), cuja ênfase está na conversão, um retorno à casa do Pai; e o Bom Samaritano (Lc 10.30-37), cuja ênfase está na ação de misericórdia de um pecador frente a outro, em detrimento da omissão dos “espirituais”. – A ênfase de Jesus estava tanto na salvação como no serviço ao mundo. Ele servia enquanto salvava e salvava enquanto servia. Assim é a igreja: “em sua missão, ela tanto proclama quanto serve; tanto adora quanto ensina. A missão é integral por causa disso: ela é um todo, indivisível. Assim foi Cristo, assim somos nós” (Antonio Carlos Barro - FTSA)
  • 54. Terceiro Aspecto 3. A comunicação do Evangelho – Não bastam palavras (de discurso vazio todo mundo está cheio), elas têm que vir acompanhadas das ações. Como em Jesus, nossas ações legitimam nossas palavras. A palavra de Deus “se fez carne”, e como resultado nós “vimos sua glória” (Jo 1.14). – A proclamação do evangelho nasce de uma viva conexão entre as palavras e as ações, entre um saber profundo das Escrituras Sagradas e atos de misericórdia e justiça às pessoas que nos rodeiam, a quem Deus ama.
  • 55. 2. Os desafios do Pacto de Lausanne para a igreja de hoje • A teologia e prática da MI nasceu oficialmente em 1974, na cidade de Lausanne, Congresso mundial de evangelização que se tornou um divisor de águas quanto a visão missionária da igreja cristã, tratando da questão da “tarefa inacabada da evangelização”; • foi promovido por Billy Grahm e contou com pessoas de mais de 150 nações e de suas reflexões resultaram um documento intitulado “Pacto de Lausanne”; • Esse documento tem como base a Palavra de Deus e busca restaurar na igreja os propósitos de Deus para os quais ele a formou.
  • 56. Desafios – Baseados no Pacto de Lausanne 1. As bases da Missão; 2. A realidade da Missão e 3. A Capacitação para a Missão.
  • 57. As bases da Missão • Primeira Base: 1. O PROPÓSITO DE DEUS (Que o seu povo, a Igreja, seja conhecida como povo missionário) • Deus, o Criador e Senhor do Mundo; GN 1:1 Êxodo 20:11 e Neemias 9:6 • Governa todas as coisas; Sl 47:2 • Chama do mundo um povo para si; Gn 12 – Chamado de Abraão – “serão benditas todas as famílias da terra”; Êx 19:5 – Moisés. • Envia esse povo ao mundo como seus servos e testemunhas. Lucas 1:17
  • 58. Reflexão: Mas o que a Igreja hoje entende por propósito de Deus para a sua vida comunitária?
  • 59. Segunda base • A AUTORIDADE E O PODER DA BÍBLIA (não são as experiências, mas a palavra que deve ser o fio condutor da Missão) – Inspiração divina, a veracidade e autoridade; – Cumpri o propósito divino de salvação; – Destina-se a toda a humanidade; – Através dela o Espírito Santo fala ainda hoje: Para todas as culturas com a sua própria “lente cultural”
  • 60. Reflexão: Como a Bíblia tem sido encarada na atualidade?
  • 61. Terceira base • A RESPONSABILIDADE SOCIAL CRISTÃ (somos chamados por Deus não apenas para salvar a “alma” das pessoas, mas também para restaurar-lhes a dignidade levando um evangelho integral. Deus é o Criador e o Juiz de todos os homens) – Devemos partilhar o seu interesse pela justiça e pela conciliação em toda a sociedade humana, e pela libertação dos homens de todo tipo de opressão; – A evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte do nosso dever cristão; – pessoas que recebem Cristo devem procurar não só evidenciar mas também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto.
  • 62. Reflexão: Como a Igreja atual tem encarado sua responsabilidade social?