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  1. Romantismo no Brasil: Poesia e prosa Profª.: Francinete Celestino INVIZI – CURSO PROPEDÊUTICO DISCIPLINA: LITERATURA
  2. ROMANTISMO O que sabemos sobre este estilo literário?
  3. CRONOLOGIA DO ROMANTISMO NO BRASIL Período: século XIX • Início:1836 - Suspiros poéticos e saudades, de Domingos José Gonçalves de Magalhães. • Término: 1881 - Publicação de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, em 1881, que inaugura o realismo.
  4. CARACTERÍSTICAS • Subjetivismo • Sentimentalismo • Idealização • Evasão • Natureza • Liberdade • Nacionalismo Romantismo: assume e exprime a ideologia burguesa.
  5. POESIA ROMÂNTICA Primeira Geração Traços: nacionalismo, indianismo e cor local. Autores: Gonçalves Dias e Gonçalves de Magalhães. Segunda Geração -Ultrarromantismo Traços: mal do século, excessos do Subjetivismo e do emocionalismo romântico, culto da morte e pessimismo. Autores: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Junqueira Freire e Fagundes Varela.
  6. Terceira Geração Pré-Realismo - Condoreirismo Traços: Aprofundamento do nacionalismo, temas sociais e políticos, tom retórico e exaltado e desejo de liberdade. Autores: Castro Alves e Sousândrade. Assim como Victor Hugo havia feito com a águia, o condor, ave da Cordilheira dos Andes capaz de voar em altitudes bem altas, é escolhido como símbolo da liberdade, daí a origem da denominação Condoreirismo.
  7. GONÇALVES DIAS: UM INDIANISTA AMOROSO Principal representante da primeira geração, Antônio Gonçalves Dias nasceu no Maranhão, no ano de 1823. Em 1846 publicou seu primeiro livro de poesia Primeiros Cantos. Aos Primeiros Cantos logo seguirão os Segundos Cantos e As Sextilhas de Frei Antão (1848). Os Últimos Cantos serão publicados em 1851. Em sua poesia Gonçalves Dias abordou os três temas românticos fundamentais: Natureza – Pátria – Religião.
  8. CANÇÃO DO EXÍLIO MINHA TERRA TEM PALMEIRAS, ONDE CANTA O SABIÁ; AS AVES, QUE AQUI GORJEIAM, NÃO GORJEIAM COMO LÁ. NOSSO CÉU TEM MAIS ESTRELAS, NOSSAS VÁRZEAS TÊM MAIS FLORES, NOSSOS BOSQUES TÊM MAIS VIDA, NOSSA VIDA MAIS AMORES. EM CISMAR, SOZINHO, À NOITE, MAIS PRAZER ENCONTRO EU LÁ; MINHA TERRA TEM PALMEIRAS, ONDE CANTA O SABIÁ. MINHA TERRA TEM PRIMORES, QUE TAIS NÃO ENCONTRO EU CÁ; EM CISMAR — SOZINHO, À NOITE — MAIS PRAZER ENCONTRO EU LÁ; MINHA TERRA TEM PALMEIRAS, ONDE CANTA O SABIÁ. NÃO PERMITA DEUS QUE EU MORRA, SEM QUE EU VOLTE PARA LÁ; SEM QUE DESFRUTE OS PRIMORES QUE NÃO ENCONTRO POR CÁ; SEM QU'INDA AVISTE AS PALMEIRAS, ONDE CANTA O SABIÁ. GONÇALVES DIAS .COIMBRA - JULHO 1843.
  9. ÁLVARES DE AZEVEDO A TEMÁTICA DO AMOR E DA MORTE Expressão máxima da segunda geração romântica brasileira. Não publicou, contudo, nenhum de seus livros em vida. Aos 21 anos (1852), foi surpreendido pela morte, cuja causa é, ainda hoje, um mistério.
  10. PRINCIPAIS OBRAS Lira dos Vinte Anos (1853) – poemas que mostram um Álvares de Azevedo adolescente, piegas, meigo, cantor de virgens pálidas e um Álvares de Azevedo mórbido, macabro e satânico. É o principal poeta representante do “mal do século” ou “ultra-romantismo”. Noite na Taverna (1855) – série de contos fantásticos narrados por um grupo de amigos reunidos em torno de uma mesa de bar (taberna). São narrativas sobre corrupção, incesto, necrofilia, traição, antropofagia, satanismo, assassinatos por vingança e por amor.
  11. Se eu morresse amanhã Se eu morresse amanhã, viria ao menos Fechar meus olhos minha triste irmã; Minha mãe de saudades morreria Se eu morresse amanhã! Quanta glória pressinto em meu futuro! Que aurora de porvir e que manhã! Eu perdera chorando essas coroas Se eu morresse amanhã! Que sol! que céu azul! que doce n'alva Acorda a natureza mais louçã! Não me batera tanto amor no peito Se eu morresse amanhã! Mas essa dor da vida que devora A ânsia de glória, o dolorido afã... A dor no peito emudecera ao menos Se eu morresse amanhã!
  12. TERCEIRA GERAÇÃO: CONDOREIRA Castro Alves – o cantor dos escravos • Poesia sobre os escravos – campanha Abolicionista. Obra: Navio negreiro, Tragédia no lar e A canção do africano. • Poesia Lírica – erotização feminina, sensualidade explícita e a mulher real, lasciva e sedutora. Obra: O “adeus” de Teresa
  13. O NAVIO NEGREIRO “O Navio Negreiro” é um longo poema que em um navio. IV Era um sonho dantesco... o tombadilho Que das luzernas avermelha o brilho. Em sangue a se banhar. Tinir de ferros... estalar de açoite... Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar... Negras mulheres, suspendendo às tetas Magras crianças, cujas bocas pretas Rega o sangue das mães: Outras moças, mas nuas e espantadas, No turbilhão de espectros arrastadas, Em ânsia e mágoa vãs!
  14. FONTE
  15. Considerações finais O que afirma o historiador literário Afrânio Coutinho acerca da diferença entre o pensamento neoclássico (arcadismo) e o romântico: “O estado de alma ou temperamento romântico é uma constante universal, oposta à atitude clássica, por meio das quais a humanidade exprime sua artística apreensão do real. Enquanto o temperamento clássico se caracteriza pelo primado da razão, do decoro, da contenção, o romântico é exaltado, entusiasta, emocional e apaixonado (...) O romântico procura a realidade, e não reproduzi-la.”
  16. CONTEXTO HISTÓRICO E CULTURAL DO ROMANTISMO NO BRASIL Transferência da família real para o Rio de Janeiro (1808);  A elevação do Brasil à categoria de reino (1816);  A independência (1822);  Economia baseada no latifúndio, na monocultura e na mão de obra escrava; Afirmação da identidade nacional;  A formação de público leitor ainda era precária.
  17. SEGUNDA GERAÇÃO (ULTRARROMANTISMO) A TEMÁTICA DO AMOR E DA MORTE Já sinto da geada dos sepulcros O pavoroso frio enregelar-me... A campa vejo aberta, e lá do fundo Um esqueleto em pé vejo a acenar-me... Entremos. Deve haver nestes lugares Mudança grave na mundana sorte; Quem sempre a morte achou no lar da vida, Deve a vida encontrar no lar da morte. Laurindo Rabelo. Adeus ao Mundo Os versos de Laurindo Rabelo nos levam facilmente a identificar o tema que fascinou os escritores da segunda geração romântica brasileira: a morte.
  18. POEMA: A MÃE DO CATIVO Poema da 3ª geração Romântica Neste poema, o eu lírico revela à mãe de um futuro escravo o sofrimento que aguarda seu filho. Ó mãe do cativo! que alegre balanças A rede que ataste nos galhos da selva! Melhor tu farias se à pobre criança Cavasses a cova por baixo da relva. Ó mãe do cativo! que fias à noite As roupas do filho na choça da palha! Melhor tu farias se ao pobre pequeno Tecesses o pano da branca mortalha.
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