2. RAIO-X DO JORNALISMO BAIANO
PESQUISADORES
Carla Bahia
Gabriel Falcão de Carvalho
Yuri Almeida
Luiz Fernando Lima
Marcela Souza
Paulo Antonio Maneira
3. RAIO-X DO JORNALISMO BAIANO
RESULTADOS PARCIAIS
Número de respondentes - 157
Período de 31-01-2017 até 08-02-2017
Pesquisa elaborada através de meio digital
Facebook - www.facebook.com/ColetivoEuSouJornalista
4. RAIO-X DO JORNALISMO BAIANO
Salvador é a cidade onde
atuam mais de 90% dos
entrevistados
5. RAIO-X DO JORNALISMO BAIANO
Perfil : Sexo
O gráfico1 indica que as
mulheres são maioria. De
157 entrevistados, temos
44,8% homens e 55,2%
mulheres.
6. RAIO-X DO JORNALISMO BAIANO
Gráfico 2- Idade
Dos 152 respondentes, a maioria tem
entre 28 e 37 anos, o que corresponde
a 49,3% do total. Há um empate
técnico na segunda faixa etária mais
incidente: 15,78% têm entre 38 e 47
anos, enquanto 14,47% possuem
entre 18 e 27 anos. Cerca de 11% têm
48 anos ou mais.
7. RAIO-X DO JORNALISMO BAIANO
Gráfico 3 – Graduação
A maioria dos entrevistados declarou
ser graduada
8. RAIO-X DO JORNALISMO BAIANO
Gráficos 4 e 5
Pós-graduação
Chama atenção o número de
jornalistas sem curso de pós-
graduação. Dos 152 profissionais que
responderam, 58,6% não fizeram
especialização, mestrado ou
doutorado. Dos que tiveram acesso à
educação continuada, a maioria (84%)
tem apenas especialização. Os
jornalistas com mestrado são apenas
13% num universo de 64 profissionais.
9. RAIO-X DO JORNALISMO BAIANO
Gráfico 6 – Filiação
ao Sinjorba
Entre os 157 jornalistas que
responderam ao questionário, apenas
22% disseram estar filiados ao
Sinjorba, o que equivale a 34
profissionais. Outros 123 jornalistas, o
equivalente a 78%, não têm filiação ao
sindicato.
10. RAIO-X DO JORNALISMO BAIANO
Gráfico 7 –Está trabalhando?
Mais de ¼ dos entrevistados estão sem
vínculo empregatício, atuando como freelancer ou
mesmo estão desempregados. Considerando a taxa de
desemprego no Brasil medida pelo IBGE, que é de
12%, esta parcial da pesquisa aponta que os jornalistas
baianos representam um número maior, em relação ao
nacional, de profissionais sem atividade remunerada:
16,9%.
Se observarmos a taxa de Salvador, que é
superior a 23%, podemos dizer que:
A) estamos na média se considerarmos o trabalhador
freelancer
B) estamos abaixo da média se não considerarmos o
trabalhador freelancer.
11. RAIO-X DO JORNALISMO BAIANO
Gráficos 8 e 9 –
Período de emprego e desemprego
Entre os que estão trabalhando, a maioria
(27,8%) está no emprego há mais de cinco anos.
No entanto, chamam atenção os dados sobre
quem tem até um ano de trabalho (19,8%) e
aqueles que têm entre um e dois anos (19%). Já
para 22% dos desempregados, a questão da
ausência do vínculo empregatício é recente (com
até seis meses de desligamento), o que reflete o
momento econômico vivido no Brasil. Os
profissionais que estão há mais de dois anos
sem ocupação são 6% do total.
12. RAIO-X DO JORNALISMO BAIANO
Gráfico 10 – O profissional
freelancer
O gráfico a seguir mostra que o
trabalhador freelancer é uma tendência no
jornalismo baiano. No levantamento,
22,4%, de um universo de 98 pessoas,
estão há mais de dois anos
desempenhando as suas atividades
profissionais desta forma.
13. RAIO-X DO JORNALISMO BAIANO
Área de atuação
O presente estudo aponta que 87,5% dos profissionais estão presentes nas assessorias de
Imprensa (37,5%) e de Comunicação (49,4%). Os jornalistas que atuam em veículos são 42,5% do
total. Já os que atuam em agências e na docência são 6,2% e 7,5% respectivamente. O somatório
dos percentuais supracitados é superior a 100% porque há profissionais que atuam,
simultaneamente, em veículos e em assessorias. Entre os 100 profissionais que disseram atuar
apenas em assessoria, a divisão por segmento ficou assim:
39% Órgãos públicos
21% assessoria de políticos
20% empresas privadas
20% autônomos
14% são empreendedores
4% atuam para o terceiro setor
14. RAIO-X DO JORNALISMO BAIANO
Gráfico 11 – Distribuição dos
profissionais que trabalham em veículos
A distribuição da carga horária
vista no gráfico a seguir mostra
que os profissionais baianos
submetem-se a uma extensa
jornada de trabalho. Mais de 80%
trabalham mais de oito horas por
dia e apenas 13,3%
desempenham suas funções em
até cinco horas.
16. RAIO-X DO JORNALISMO BAIANO
Salários
Um dos indicadores mais preocupantes medidos na nossa
sondagem foi o salário dos profissionais que atuam na
Bahia. O termo preocupante é utilizado, sobretudo, porque a
maioria dos ouvidos atua em Salvador e em grandes
centros como Feira de Santana, Camaçari, Lauro de Freitas
e Santo Antonio de Jesus. Num universo de 127
profissionais que responderam a questão, 60,6% têm
salários que variam de R$ 2 mil a R$ 5 mil. A faixa de
trabalhadores da categoria com salários entre R$ 2 mil e R$
3,5 mil representa 37,8% do total, confirmando a hipótese
de que a profissão tem baixa remuneração. Dado
preocupante é o fato de que quase 20% dos profissionais
entrevistados têm remuneração de até R$ 1,5 mil.