SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 8
Descargar para leer sin conexión
DiretrizesClínicasProtocolosClínicos
002
Atendimento ao Paciente Vítima de
Traumatismo Abdominal
Última revisão: 15/06/2014
Estabelecido em: 13/12/2005
Responsáveis / Unidade
Eduardo Thomaz Froés – Médico | HJK
Leonardo B. Ottoni Porto – Médico | HJK
Colaboradores e Validadores
Equipe de Cirurgia do HJXXIII
Disponível em www.fhemig.mg.gov.br
e intranet
Pág. 2 002 – Atendimento ao Paciente Vítima de Traumatismo Abdominal
INTRODUÇÃO / RACIONAL
A avaliação do abdome é um dos componentes mais críticos na abordagem inicial do
traumatizado. O momento mais oportuno para avaliação abdominal deve ser determinado
considerando o mecanismo de trauma, sua localização e o estado hemodinâmico do paciente.
A lesão intra-abdominal não diagnosticada é causa frequente de mortes evitáveis. Qualquer
doente vítima de traumatismo abdominal contuso ou penetrante deve ser visto como portador
de lesão cirúrgica, até que se prove o contrário (APÊNDICE I).
OBJETIVOS
1. Sistematizar o atendimento inicial ao paciente vítima de trauma abdominal por médicos
especialistas ou não especialistas, em unidades básicas da rede hospitalar FHEMIG;
2. Identificar os padrões de Trauma Abdominal de acordo com sua causa;
3. Sistematizar os procedimentos diagnósticos e estabelecer prioridades de tratamento
conforme o mecanismo da lesão;
4. Evitar a liberação de pacientes com risco elevado de desfecho desfavorável;
5. Evitar internações desnecessárias de pacientes com baixo risco de desfecho desfavorável;
6. Reduzir custos com transferências inter-hospitalares e tomografias computadorizadas (TC)
do abdome desnecessárias;
7. Diminuir o número de cirurgias no HJXXIII, que possam ser realizadas em outros hospitais.
SIGLAS
ATLS: Advanced Trauma Life Support
CTI: Centro de Tratamento Intensivo
ECG: Escala de Coma de Glasgow
RX: Radiografia
TCE: Traumatismo Cranioencefálico
TC: Tomografia Computadorizada
TRM: Traumatismo Raquimedular
TTIH: Termo de Transferência Inter-hospitalar
USA: Ultrassonografia Abdominal
MATERIAL / PESSOAL NECESSÁRIO
1. Serviços médicos de urgência, com equipe médica qualificada (cirurgião geral, clínico geral
e/ou pediatra), coordenada por um cirurgião geral com formação em trauma, para
avaliação inicial deste tipo de paciente segundo os preceitos do ATLS;
2. Equipe de enfermagem treinada e orientada para cuidados com o paciente, vítima de
trauma;
3. Especialidades de suporte – com médicos disponíveis 24 horas:
 Indispensável: cirurgião vascular, anestesiologista, ortopedista, neurocirurgião, cirurgião
plástico;
 Complementar: intensivista.
4. Imaginologia (disponível 24 horas):
 Ultrassonografia na sala de emergência;
002 – Atendimento ao Paciente Vítima de Trauma Abdominal Pág. 3
 Indispensável: radiologia convencional, tomografia computadorizada ou referir para
HJXXIII e retornar conforme formulário TTIH (APÊNDICE II);
 Complementar: recursos para angiografia.
5. Infraestrutura de bloco cirúrgico 24 horas;
6. Veículo e equipe médica e paramédica capacitada para o transporte inter-hospitalar de
pacientes vítimas de trauma (estes pacientes apresentam o risco de rápida deterioração
durante o transporte, portanto o veículo deve estar capacitado para reanimação);
7. Medicamentos essenciais: analgésicos, anticonvulsivantes.
ATIVIDADES ESSENCIAIS
1. Reavaliação clínica periódica do paciente;
2. Monitorização respiratória e hemodinâmica;
3. Revisão laboratorial;
4. Métodos de imagem para eventuais intercorrências;
5. Trauma abdominal contuso ou penetrante (pensar em possibilidade cirúrgica). Usar o ATLS
conforme a padronização:
A. Manutenção das vias aéreas com proteção da coluna cervical;
B. Respiração e ventilação;
C. Circulação com controle da hemorragia;
D. Avaliação neurológica (vide protocolo de TCE);
E. Exposição do paciente e prevenção da hipotermia.
Alternativa em caso de desvios e ações necessárias:
Pacientes vítimas de trauma abdominal exclusivo, que não necessitem do concurso de outras
especialidades, deverão ser tratadas nas unidades da FHEMIG que dispõem de estrutura básica
para tratamento de doentes cirúrgicos (vide atividades essenciais estrutura básica). Naquelas
situações em que a conduta cirúrgica não está definida e que há necessidade de
complementação propedêutica com algum método de imagem (ultrassom ou tomografia
computadorizada) não disponível na unidade naquele momento, o paciente deverá ser
encaminhado ao Hospital João XXIII (estrutura avançada), com posterior retorno à unidade de
origem para tratamento definitivo. Este encaminhamento deverá ser feito após contato telefônico
prévio com a coordenação do plantão do Hospital João XXIII e com o preenchimento do
formulário TTIH (APÊNDICE II).
ITENS DE CONTROLE
1. Monitoramento dos índices de trauma;
2. Número de protocolos aplicados;
3. Tempo entre admissão do paciente até a resolução definitiva;
4. Número de contra referências preenchidas.
Pág. 4 002 – Atendimento ao Paciente Vítima de Traumatismo Abdominal
REFERÊNCIAS
Grau de
Recomendação/Nível
de Evidência
1. Feliciano DV: Abdominal Trauma. In: Schwartz SI, Ellis H (eds):
Maingot’s Abdominal Operations, 9th Edition. East Norwalk, CT,
Appleton & Lange, 1989.
D
2. Feliciano DV: Diagnostic modalities in abdominal trauma. Peritoneal
lavage, ultrasonography, computed tomography scanning, and
arteriography. Surgical Clinics of North America 1991; 71: 241-255.
D
3. Feliciano, DV, Rozycki GS: The management of penetrating abdominal
trauma. In: Cameron JL, et at (eds): Advances in Surgery. Volume 28. St.
Louis, Mosby, 1995.
D
4. Root HD: Abdominal trauma and diagnostic peritoneal revisited.
American Journal of Surgery1990; 159: 363-364.
D
5. Trafton PG: Pelvic ring injuries. Surgical Clinicsof North América 1990;
70: 655-670.
D
6. Ivatury RR, et at: Penetrating gluteal injury. Journal of Trauma 1982;
22-706.
C
7. Feliciano, DV: Management of traumatic retroperitoneal hematoma.
Annals of Surgery 1990; 211:109-123.
D
8. Coimbra R, Hoyt D, Winchell R, et at: The ongoing challenge of
retroperitoneal vascular injuries. Am J Surg 1996; 172: 541-545.
C
9. Advanced Trauma Life Support – Student Manual, 1999. D
002 – Atendimento ao Paciente Vítima de Trauma Abdominal Pág. 5
APÊNDICE I
Texto Subsidiário
Consenso de Trauma Abdominal Fechado
OS CRITÉRIOS PARA DEFINIR ESTABILIDADE HEMODINÂMICA DEVEM SER CLÍNICOS, COM PA
SISTÓLICA > 90 mmHg, BOA PERFUSÃO TECIDUAL E POSSIVELMENTE PULSO < 100 BPM.
Para a quantificação do hemoperitôneo, deve-se usar a presença de sangue nos quadrantes,
através de métodos de imagem. Assim, pequena quantidade seria quando houver presença de
sangue em apenas um quadrante (ou restrito à pelve ou ao espaço hepato-renal); moderada
quantidade, quando estiver presente em dois quadrantes e, finalmente, grande quantidade
quando três ou mais quadrantes estiverem ocupados. Todos os pacientes com traumatismo
abdominal fechado deverão ter o atendimento inicial realizado segundo os preceitos do ATLS.
O Paciente Hemodinamicamente Instável (FLUXOGRAMA I)
O paciente com trauma abdominal que se encontra hemodinamicamente instável após ABC (PA
sistólica < 90 mmHg, pulso > 100 bpm e má perfusão tecidual) deverá ser submetido a
ultrassonografia na sala de politraumatizados (FAST – focused assessment sonographic in trauma),
sempre que possível. Quando isto não for possível, deverá ser submetido ao lavado peritoneal
com 500 ml de SF 0,9%, preferencialmente aquecido. Não confundir com punção abdominal que
tem sensibilidade menor (65%), comparado com aquele (95%). Se a ultrassonografia mostrar
presença de líquido livre na cavidade abdominal, o paciente deverá ser encaminhado à
laparotomia exploradora. Se, ao contrário, o resultado da ultrassonografia for normal, a avaliação
prosseguirá na tentativa do diagnóstico de outra causa de choque. Havendo dúvida na
interpretação da ultrassonografia deve-se realizar um lavado peritoneal. Se o exame realizado for
o lavado peritoneal, o paciente deverá ser submetido à laparotomia se houver saída evidente de
pelo menos 10 ml de sangue na aspiração ou retorno de líquido francamente sanguinolento. Se
não houver saída de sangue ou a presença de sangue no líquido for microscópica, os exames
prosseguirão na tentativa do diagnóstico de outra causa de choque.
As radiografias de tórax, pelve e coluna cervical, quando indicadas, só serão realizadas se houver
aparelhagem na sala de trauma.
O Paciente Hemodinamicamente Estável (FLUXOGRAMA I)
O paciente com trauma abdominal que se encontra hemodinamicamente estável (PA sistólica >
90 mmHg, pulso < 100 bpm e perfusão tecidual adequada) deverá ser submetido à
ultrassonografia. Se o resultado for negativo em relação à presença de líquido, o paciente ficará
em observação no hospital. Caso contrário, o paciente deverá submeter-se à tomografia
computadorizada (preferencialmente com duplo contraste). Caso exista hemoperitônio, poderá
ser considerado o tratamento não operatório se o lavado peritoneal, como recomendado para o
paciente instável, exame físico ou mecanismo do trauma não sugerirem lesão de víscera oca. Se a
causa do hemoperitônio não for definida, o paciente deverá ser insistentemente avaliado,
monitorizado clinicamente e a possibilidade de laparotomia deve ser sempre considerada.
Se não for possível a realização de tomografia computadorizada, não será aconselhável o
tratamento não operatório.
As radiografias de tórax, pelve e coluna cervical, quando indicadas, deverão ser realizadas antes
da cirurgia. Situações especiais:
Pág. 6 002 – Atendimento ao Paciente Vítima de Traumatismo Abdominal
Pacientes com lesão pélvica associada
1. A incisão para a realização de lavado peritoneal deverá ser supraumbilical;
2. Se positivo, a laparotomia deve ser indicada;
3. A fratura pélvica deve ser imobilizada com lençol ou outro dispositivo não ortopédico antes
da laparotomia, particularmente nos pacientes instáveis.
Pacientes com TCE associado
1. Pacientes com TCE, TRM e intoxicação exógena que tenham ultrassonografia e/ou lavado
peritoneal evidenciando presença de sangue na cavidade, ainda que estáveis, deverão ser
laparotomizados quando forem encaminhados à cirurgia extra-abdominal.
002 – Atendimento ao Paciente Vítima de Trauma Abdominal Pág. 7
APÊNDICE II
TERMO DE TRANSFERÊNCIA INTER-HOSPITALAR (TTIH)
TVE/AVC/ABDOME AGUDO/TRAUMA ABDOMINAL/ECLÂMPSIA
Hospital de origem ____________________ Data____/____/________ Hora ___:___
Nome do Paciente ____________________________________________________________________________________
Nº do registro _________________________________________________________________________________________
Diagnóstico Neurológico _____________________________________________________________________________
Outros Diagnósticos __________________________________________________________________________________
Foi observado o protocolo? □sim □não
Motivo clínico da transferência baseado na observação do protocolo
_________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________
História Sumária e dados vitais:
PA ____/____ ____mmHg Pulso____bpm FR____irpm
Glasgow _______________________________________________________________________________________________
SAÍDA
Médico Autorizador: __________________________CRM: _______________
Contato feito pelo autorizador no destino: _____________CRM: __________
Assinatura e carimbo do Autorizador _________________________________
Nome, nº de registro profissional e assinatura do Assistente Social ou profissional responsável
pelo transporte: _______________________________________________________________________________________
Ambulância: □SAMU □FHEMIG-UTI □FHEMIG-COMUM
Hora contato: ___:____ Hora saída: ___:___ Hora chegada: ___:___
CHEGADA
Hora da chegada HJXXIII: ___:___
Exame:
□USA □TC □Angiografia □Outro ______________________________________________________________
Laudo sumário (radiologista ou médico assistente): __________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________
Nome, CRM e carimbo do médico avaliador: _________________________________________________________
RETORNO
Hora saída HJXXIII: ___:___ Hora chegada à origem: ___:___
Nome, CRM e carimbo médico que recebeu na origem: _____________________________________________
Pág. 8 002 – Atendimento ao Paciente Vítima de Traumatismo Abdominal
FLUXOGRAMA I
Tratamento
Hemodinamicamente
ESTÁVEL
Hemodinamicamente
INSTÁVEL
US normal US anormal Lavado peritoneal
FAST
Líquido livre Normal
Observação TC
Hemoperitôneo
com lesão de
órgão sólido Indícios de lesão
de vícera oca
Hemoperitôneo
de causa definida
Avaliar tratamento
não operatório
Instabilidade
Negativo/
positivo
microscópio
Evidentemente
positivo
Procurar outro
diagnóstico para o
choque
Laparotomia
Trauma Abdominal Fechado
ABC
Irritação perioteneal = Laparotomia Exploradora
FAST=Focused Assessment with
Sonography in Trauma

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Estratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez Simões
Estratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez SimõesEstratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez Simões
Estratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez SimõesSMA - Serviços Médicos de Anestesia
 
Anestesiologia 02 avaliação pré-anestésica
Anestesiologia 02   avaliação pré-anestésicaAnestesiologia 02   avaliação pré-anestésica
Anestesiologia 02 avaliação pré-anestésicaJucie Vasconcelos
 
Resumo risco cirurgico e pré anestesico
Resumo risco cirurgico e pré anestesicoResumo risco cirurgico e pré anestesico
Resumo risco cirurgico e pré anestesicoTalita Marques
 
Cuidados de Enfermagem em Cirurgia Ortopédica no Pré, Trans e pós Operatório
Cuidados de Enfermagem em Cirurgia Ortopédica no Pré, Trans e pós OperatórioCuidados de Enfermagem em Cirurgia Ortopédica no Pré, Trans e pós Operatório
Cuidados de Enfermagem em Cirurgia Ortopédica no Pré, Trans e pós OperatórioKarolina Azevedo
 
Classificação das cirurgias
Classificação das cirurgiasClassificação das cirurgias
Classificação das cirurgiasJéssica Ferreira
 
Transporte do Paciente Crítico*
Transporte do Paciente Crítico*Transporte do Paciente Crítico*
Transporte do Paciente Crítico*Jeferson Espindola
 
Transporte de Pacientes: Intra-Hospitalar e Inter-Hospitalar
Transporte de Pacientes: Intra-Hospitalar  e Inter-HospitalarTransporte de Pacientes: Intra-Hospitalar  e Inter-Hospitalar
Transporte de Pacientes: Intra-Hospitalar e Inter-HospitalarJeferson Espindola
 
Assistência ao paciente cardíaco POI
Assistência ao paciente cardíaco POIAssistência ao paciente cardíaco POI
Assistência ao paciente cardíaco POIRaquelzinha Vales
 
Aula Cuidados Pré Operatórios
Aula Cuidados Pré OperatóriosAula Cuidados Pré Operatórios
Aula Cuidados Pré Operatóriosfernandomadureira
 
Enfermagem em centro cir rgico
Enfermagem em centro cir rgicoEnfermagem em centro cir rgico
Enfermagem em centro cir rgicoNayara Dávilla
 
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatorios
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatoriosCuidados de Enfermagem pre e pos operatorios
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatoriosEduardo Bernardino
 
Sala de recuperação pós anestésica
Sala de recuperação pós anestésicaSala de recuperação pós anestésica
Sala de recuperação pós anestésicaRivanilcede
 

La actualidad más candente (20)

Avaliação pré operatória
Avaliação pré operatóriaAvaliação pré operatória
Avaliação pré operatória
 
Estratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez Simões
Estratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez SimõesEstratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez Simões
Estratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez Simões
 
Anestesiologia 02 avaliação pré-anestésica
Anestesiologia 02   avaliação pré-anestésicaAnestesiologia 02   avaliação pré-anestésica
Anestesiologia 02 avaliação pré-anestésica
 
Resumo risco cirurgico e pré anestesico
Resumo risco cirurgico e pré anestesicoResumo risco cirurgico e pré anestesico
Resumo risco cirurgico e pré anestesico
 
Cuidados de Enfermagem em Cirurgia Ortopédica no Pré, Trans e pós Operatório
Cuidados de Enfermagem em Cirurgia Ortopédica no Pré, Trans e pós OperatórioCuidados de Enfermagem em Cirurgia Ortopédica no Pré, Trans e pós Operatório
Cuidados de Enfermagem em Cirurgia Ortopédica no Pré, Trans e pós Operatório
 
Risco operatóro
Risco operatóroRisco operatóro
Risco operatóro
 
CHECK LIST EM UTI
CHECK LIST EM UTICHECK LIST EM UTI
CHECK LIST EM UTI
 
Classificação das cirurgias
Classificação das cirurgiasClassificação das cirurgias
Classificação das cirurgias
 
Transporte do Paciente Crítico*
Transporte do Paciente Crítico*Transporte do Paciente Crítico*
Transporte do Paciente Crítico*
 
Slide cirurgia
Slide cirurgiaSlide cirurgia
Slide cirurgia
 
Transporte de Pacientes: Intra-Hospitalar e Inter-Hospitalar
Transporte de Pacientes: Intra-Hospitalar  e Inter-HospitalarTransporte de Pacientes: Intra-Hospitalar  e Inter-Hospitalar
Transporte de Pacientes: Intra-Hospitalar e Inter-Hospitalar
 
Sala de recuperação
Sala de recuperaçãoSala de recuperação
Sala de recuperação
 
Aula pre-op
Aula pre-opAula pre-op
Aula pre-op
 
Assistência ao paciente cardíaco POI
Assistência ao paciente cardíaco POIAssistência ao paciente cardíaco POI
Assistência ao paciente cardíaco POI
 
Aula Cuidados Pré Operatórios
Aula Cuidados Pré OperatóriosAula Cuidados Pré Operatórios
Aula Cuidados Pré Operatórios
 
Enfermagem em centro cir rgico
Enfermagem em centro cir rgicoEnfermagem em centro cir rgico
Enfermagem em centro cir rgico
 
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatorios
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatoriosCuidados de Enfermagem pre e pos operatorios
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatorios
 
Sala de recuperação pós anestésica
Sala de recuperação pós anestésicaSala de recuperação pós anestésica
Sala de recuperação pós anestésica
 
Opioid-free anesthesia/ERAS
Opioid-free anesthesia/ERASOpioid-free anesthesia/ERAS
Opioid-free anesthesia/ERAS
 
Aula tempos cirurgicos
Aula tempos cirurgicosAula tempos cirurgicos
Aula tempos cirurgicos
 

Similar a 002 atendimento ao_paciente_vitima_de_traumatismo_abdominal

0312 atendimento básico a vítima de politraumatismo - Marion
0312 atendimento básico a vítima de politraumatismo  - Marion0312 atendimento básico a vítima de politraumatismo  - Marion
0312 atendimento básico a vítima de politraumatismo - Marionlaiscarlini
 
TRAUMATISMO ABDOMINAL E PE_LVICO.pptx
TRAUMATISMO ABDOMINAL E PE_LVICO.pptxTRAUMATISMO ABDOMINAL E PE_LVICO.pptx
TRAUMATISMO ABDOMINAL E PE_LVICO.pptxPriscila Cunha
 
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341voceduardomscsousa
 
01 atendimento ao paciente vitima de traumatismo cranioencefalico leve
01 atendimento ao paciente vitima de traumatismo cranioencefalico leve01 atendimento ao paciente vitima de traumatismo cranioencefalico leve
01 atendimento ao paciente vitima de traumatismo cranioencefalico levenaldinho santos
 
1 ENCONTRO CONCEITOS UTI.pptx
1 ENCONTRO CONCEITOS UTI.pptx1 ENCONTRO CONCEITOS UTI.pptx
1 ENCONTRO CONCEITOS UTI.pptxssuser51d27c1
 
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptxAula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptxNaraLcia2
 
Cirurgia-SeguraIVANA.pptx
Cirurgia-SeguraIVANA.pptxCirurgia-SeguraIVANA.pptx
Cirurgia-SeguraIVANA.pptxIvanaSchuelter1
 
AULA 06 -Técnicas de transporte do paciente no pré e pós- operatório.pdf
AULA 06 -Técnicas de transporte do paciente no pré e pós- operatório.pdfAULA 06 -Técnicas de transporte do paciente no pré e pós- operatório.pdf
AULA 06 -Técnicas de transporte do paciente no pré e pós- operatório.pdfTHIALYMARIASILVADACU
 
Cirurgia abdominal completa (2012)
Cirurgia abdominal   completa (2012)Cirurgia abdominal   completa (2012)
Cirurgia abdominal completa (2012)Jucie Vasconcelos
 
2º artigo de abordagem primária
2º artigo de abordagem primária2º artigo de abordagem primária
2º artigo de abordagem primáriaAlba Andrade
 
Assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.pptx
Assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.pptxAssistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.pptx
Assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.pptxEnfermagemUniavan
 
Primeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizados
Primeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizadosPrimeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizados
Primeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizadosCleanto Santos Vieira
 
AULA-01- Cuidado Sistematizado de Enfermagem no período pré-operatório.pptx
AULA-01- Cuidado Sistematizado de Enfermagem no período pré-operatório.pptxAULA-01- Cuidado Sistematizado de Enfermagem no período pré-operatório.pptx
AULA-01- Cuidado Sistematizado de Enfermagem no período pré-operatório.pptxRenata Sousa
 
AULA 07 -SRPA.pdf SALA DE RECUPERAÇÃO POS ANESTESICA
AULA 07 -SRPA.pdf SALA DE RECUPERAÇÃO POS ANESTESICAAULA 07 -SRPA.pdf SALA DE RECUPERAÇÃO POS ANESTESICA
AULA 07 -SRPA.pdf SALA DE RECUPERAÇÃO POS ANESTESICATHIALYMARIASILVADACU
 
Aula slide centro cirurgico 2
Aula slide centro cirurgico 2Aula slide centro cirurgico 2
Aula slide centro cirurgico 2Rosimeyre Lira
 
Cirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importancia
Cirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importanciaCirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importancia
Cirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importanciaTHIALYMARIASILVADACU
 
Anestesiologia 10 anestesia ambulatorial - med resumos (set-2011)
Anestesiologia 10   anestesia ambulatorial - med resumos (set-2011)Anestesiologia 10   anestesia ambulatorial - med resumos (set-2011)
Anestesiologia 10 anestesia ambulatorial - med resumos (set-2011)Jucie Vasconcelos
 
Manual urgencia emergencia trauma atls
Manual urgencia emergencia trauma atls Manual urgencia emergencia trauma atls
Manual urgencia emergencia trauma atls David Barros
 

Similar a 002 atendimento ao_paciente_vitima_de_traumatismo_abdominal (20)

0312 atendimento básico a vítima de politraumatismo - Marion
0312 atendimento básico a vítima de politraumatismo  - Marion0312 atendimento básico a vítima de politraumatismo  - Marion
0312 atendimento básico a vítima de politraumatismo - Marion
 
TRAUMATISMO ABDOMINAL E PE_LVICO.pptx
TRAUMATISMO ABDOMINAL E PE_LVICO.pptxTRAUMATISMO ABDOMINAL E PE_LVICO.pptx
TRAUMATISMO ABDOMINAL E PE_LVICO.pptx
 
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
 
01 atendimento ao paciente vitima de traumatismo cranioencefalico leve
01 atendimento ao paciente vitima de traumatismo cranioencefalico leve01 atendimento ao paciente vitima de traumatismo cranioencefalico leve
01 atendimento ao paciente vitima de traumatismo cranioencefalico leve
 
1 ENCONTRO CONCEITOS UTI.pptx
1 ENCONTRO CONCEITOS UTI.pptx1 ENCONTRO CONCEITOS UTI.pptx
1 ENCONTRO CONCEITOS UTI.pptx
 
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptxAula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
 
Cirurgia-SeguraIVANA.pptx
Cirurgia-SeguraIVANA.pptxCirurgia-SeguraIVANA.pptx
Cirurgia-SeguraIVANA.pptx
 
Uti
UtiUti
Uti
 
Uti
UtiUti
Uti
 
AULA 06 -Técnicas de transporte do paciente no pré e pós- operatório.pdf
AULA 06 -Técnicas de transporte do paciente no pré e pós- operatório.pdfAULA 06 -Técnicas de transporte do paciente no pré e pós- operatório.pdf
AULA 06 -Técnicas de transporte do paciente no pré e pós- operatório.pdf
 
Cirurgia abdominal completa (2012)
Cirurgia abdominal   completa (2012)Cirurgia abdominal   completa (2012)
Cirurgia abdominal completa (2012)
 
2º artigo de abordagem primária
2º artigo de abordagem primária2º artigo de abordagem primária
2º artigo de abordagem primária
 
Assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.pptx
Assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.pptxAssistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.pptx
Assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.pptx
 
Primeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizados
Primeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizadosPrimeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizados
Primeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizados
 
AULA-01- Cuidado Sistematizado de Enfermagem no período pré-operatório.pptx
AULA-01- Cuidado Sistematizado de Enfermagem no período pré-operatório.pptxAULA-01- Cuidado Sistematizado de Enfermagem no período pré-operatório.pptx
AULA-01- Cuidado Sistematizado de Enfermagem no período pré-operatório.pptx
 
AULA 07 -SRPA.pdf SALA DE RECUPERAÇÃO POS ANESTESICA
AULA 07 -SRPA.pdf SALA DE RECUPERAÇÃO POS ANESTESICAAULA 07 -SRPA.pdf SALA DE RECUPERAÇÃO POS ANESTESICA
AULA 07 -SRPA.pdf SALA DE RECUPERAÇÃO POS ANESTESICA
 
Aula slide centro cirurgico 2
Aula slide centro cirurgico 2Aula slide centro cirurgico 2
Aula slide centro cirurgico 2
 
Cirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importancia
Cirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importanciaCirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importancia
Cirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importancia
 
Anestesiologia 10 anestesia ambulatorial - med resumos (set-2011)
Anestesiologia 10   anestesia ambulatorial - med resumos (set-2011)Anestesiologia 10   anestesia ambulatorial - med resumos (set-2011)
Anestesiologia 10 anestesia ambulatorial - med resumos (set-2011)
 
Manual urgencia emergencia trauma atls
Manual urgencia emergencia trauma atls Manual urgencia emergencia trauma atls
Manual urgencia emergencia trauma atls
 

Último

GlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdf
GlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdfGlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdf
GlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdfamaroalmeida74
 
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptxAULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptxEnfaVivianeCampos
 
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfNutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfThiagoAlmeida458596
 
Guia alimentar para a população brasileira .pdf
Guia alimentar para a população brasileira  .pdfGuia alimentar para a população brasileira  .pdf
Guia alimentar para a população brasileira .pdfThiagoAlmeida458596
 
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdfDengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdfEduardoSilva185439
 
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para DownloadSlide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para DownloadJordanPrazeresFreita1
 
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdfControle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdfRodrigoSimonato2
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIASAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIAArtthurPereira2
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdfAula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdfmarrudo64
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
Primeiros socorros segurança do trabalho
Primeiros socorros segurança do trabalhoPrimeiros socorros segurança do trabalho
Primeiros socorros segurança do trabalhoDjalmadeAndrade2
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdfGiza Carla Nitz
 
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptxAula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptxAndersonMoreira538200
 

Último (17)

GlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdf
GlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdfGlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdf
GlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdf
 
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptxAULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
 
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfNutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
 
Guia alimentar para a população brasileira .pdf
Guia alimentar para a população brasileira  .pdfGuia alimentar para a população brasileira  .pdf
Guia alimentar para a população brasileira .pdf
 
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdfDengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
 
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para DownloadSlide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
 
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdfControle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
 
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIASAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
 
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdfAula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
 
Primeiros socorros segurança do trabalho
Primeiros socorros segurança do trabalhoPrimeiros socorros segurança do trabalho
Primeiros socorros segurança do trabalho
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
 
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptxAula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
 

002 atendimento ao_paciente_vitima_de_traumatismo_abdominal

  • 1. DiretrizesClínicasProtocolosClínicos 002 Atendimento ao Paciente Vítima de Traumatismo Abdominal Última revisão: 15/06/2014 Estabelecido em: 13/12/2005 Responsáveis / Unidade Eduardo Thomaz Froés – Médico | HJK Leonardo B. Ottoni Porto – Médico | HJK Colaboradores e Validadores Equipe de Cirurgia do HJXXIII Disponível em www.fhemig.mg.gov.br e intranet
  • 2. Pág. 2 002 – Atendimento ao Paciente Vítima de Traumatismo Abdominal INTRODUÇÃO / RACIONAL A avaliação do abdome é um dos componentes mais críticos na abordagem inicial do traumatizado. O momento mais oportuno para avaliação abdominal deve ser determinado considerando o mecanismo de trauma, sua localização e o estado hemodinâmico do paciente. A lesão intra-abdominal não diagnosticada é causa frequente de mortes evitáveis. Qualquer doente vítima de traumatismo abdominal contuso ou penetrante deve ser visto como portador de lesão cirúrgica, até que se prove o contrário (APÊNDICE I). OBJETIVOS 1. Sistematizar o atendimento inicial ao paciente vítima de trauma abdominal por médicos especialistas ou não especialistas, em unidades básicas da rede hospitalar FHEMIG; 2. Identificar os padrões de Trauma Abdominal de acordo com sua causa; 3. Sistematizar os procedimentos diagnósticos e estabelecer prioridades de tratamento conforme o mecanismo da lesão; 4. Evitar a liberação de pacientes com risco elevado de desfecho desfavorável; 5. Evitar internações desnecessárias de pacientes com baixo risco de desfecho desfavorável; 6. Reduzir custos com transferências inter-hospitalares e tomografias computadorizadas (TC) do abdome desnecessárias; 7. Diminuir o número de cirurgias no HJXXIII, que possam ser realizadas em outros hospitais. SIGLAS ATLS: Advanced Trauma Life Support CTI: Centro de Tratamento Intensivo ECG: Escala de Coma de Glasgow RX: Radiografia TCE: Traumatismo Cranioencefálico TC: Tomografia Computadorizada TRM: Traumatismo Raquimedular TTIH: Termo de Transferência Inter-hospitalar USA: Ultrassonografia Abdominal MATERIAL / PESSOAL NECESSÁRIO 1. Serviços médicos de urgência, com equipe médica qualificada (cirurgião geral, clínico geral e/ou pediatra), coordenada por um cirurgião geral com formação em trauma, para avaliação inicial deste tipo de paciente segundo os preceitos do ATLS; 2. Equipe de enfermagem treinada e orientada para cuidados com o paciente, vítima de trauma; 3. Especialidades de suporte – com médicos disponíveis 24 horas:  Indispensável: cirurgião vascular, anestesiologista, ortopedista, neurocirurgião, cirurgião plástico;  Complementar: intensivista. 4. Imaginologia (disponível 24 horas):  Ultrassonografia na sala de emergência;
  • 3. 002 – Atendimento ao Paciente Vítima de Trauma Abdominal Pág. 3  Indispensável: radiologia convencional, tomografia computadorizada ou referir para HJXXIII e retornar conforme formulário TTIH (APÊNDICE II);  Complementar: recursos para angiografia. 5. Infraestrutura de bloco cirúrgico 24 horas; 6. Veículo e equipe médica e paramédica capacitada para o transporte inter-hospitalar de pacientes vítimas de trauma (estes pacientes apresentam o risco de rápida deterioração durante o transporte, portanto o veículo deve estar capacitado para reanimação); 7. Medicamentos essenciais: analgésicos, anticonvulsivantes. ATIVIDADES ESSENCIAIS 1. Reavaliação clínica periódica do paciente; 2. Monitorização respiratória e hemodinâmica; 3. Revisão laboratorial; 4. Métodos de imagem para eventuais intercorrências; 5. Trauma abdominal contuso ou penetrante (pensar em possibilidade cirúrgica). Usar o ATLS conforme a padronização: A. Manutenção das vias aéreas com proteção da coluna cervical; B. Respiração e ventilação; C. Circulação com controle da hemorragia; D. Avaliação neurológica (vide protocolo de TCE); E. Exposição do paciente e prevenção da hipotermia. Alternativa em caso de desvios e ações necessárias: Pacientes vítimas de trauma abdominal exclusivo, que não necessitem do concurso de outras especialidades, deverão ser tratadas nas unidades da FHEMIG que dispõem de estrutura básica para tratamento de doentes cirúrgicos (vide atividades essenciais estrutura básica). Naquelas situações em que a conduta cirúrgica não está definida e que há necessidade de complementação propedêutica com algum método de imagem (ultrassom ou tomografia computadorizada) não disponível na unidade naquele momento, o paciente deverá ser encaminhado ao Hospital João XXIII (estrutura avançada), com posterior retorno à unidade de origem para tratamento definitivo. Este encaminhamento deverá ser feito após contato telefônico prévio com a coordenação do plantão do Hospital João XXIII e com o preenchimento do formulário TTIH (APÊNDICE II). ITENS DE CONTROLE 1. Monitoramento dos índices de trauma; 2. Número de protocolos aplicados; 3. Tempo entre admissão do paciente até a resolução definitiva; 4. Número de contra referências preenchidas.
  • 4. Pág. 4 002 – Atendimento ao Paciente Vítima de Traumatismo Abdominal REFERÊNCIAS Grau de Recomendação/Nível de Evidência 1. Feliciano DV: Abdominal Trauma. In: Schwartz SI, Ellis H (eds): Maingot’s Abdominal Operations, 9th Edition. East Norwalk, CT, Appleton & Lange, 1989. D 2. Feliciano DV: Diagnostic modalities in abdominal trauma. Peritoneal lavage, ultrasonography, computed tomography scanning, and arteriography. Surgical Clinics of North America 1991; 71: 241-255. D 3. Feliciano, DV, Rozycki GS: The management of penetrating abdominal trauma. In: Cameron JL, et at (eds): Advances in Surgery. Volume 28. St. Louis, Mosby, 1995. D 4. Root HD: Abdominal trauma and diagnostic peritoneal revisited. American Journal of Surgery1990; 159: 363-364. D 5. Trafton PG: Pelvic ring injuries. Surgical Clinicsof North América 1990; 70: 655-670. D 6. Ivatury RR, et at: Penetrating gluteal injury. Journal of Trauma 1982; 22-706. C 7. Feliciano, DV: Management of traumatic retroperitoneal hematoma. Annals of Surgery 1990; 211:109-123. D 8. Coimbra R, Hoyt D, Winchell R, et at: The ongoing challenge of retroperitoneal vascular injuries. Am J Surg 1996; 172: 541-545. C 9. Advanced Trauma Life Support – Student Manual, 1999. D
  • 5. 002 – Atendimento ao Paciente Vítima de Trauma Abdominal Pág. 5 APÊNDICE I Texto Subsidiário Consenso de Trauma Abdominal Fechado OS CRITÉRIOS PARA DEFINIR ESTABILIDADE HEMODINÂMICA DEVEM SER CLÍNICOS, COM PA SISTÓLICA > 90 mmHg, BOA PERFUSÃO TECIDUAL E POSSIVELMENTE PULSO < 100 BPM. Para a quantificação do hemoperitôneo, deve-se usar a presença de sangue nos quadrantes, através de métodos de imagem. Assim, pequena quantidade seria quando houver presença de sangue em apenas um quadrante (ou restrito à pelve ou ao espaço hepato-renal); moderada quantidade, quando estiver presente em dois quadrantes e, finalmente, grande quantidade quando três ou mais quadrantes estiverem ocupados. Todos os pacientes com traumatismo abdominal fechado deverão ter o atendimento inicial realizado segundo os preceitos do ATLS. O Paciente Hemodinamicamente Instável (FLUXOGRAMA I) O paciente com trauma abdominal que se encontra hemodinamicamente instável após ABC (PA sistólica < 90 mmHg, pulso > 100 bpm e má perfusão tecidual) deverá ser submetido a ultrassonografia na sala de politraumatizados (FAST – focused assessment sonographic in trauma), sempre que possível. Quando isto não for possível, deverá ser submetido ao lavado peritoneal com 500 ml de SF 0,9%, preferencialmente aquecido. Não confundir com punção abdominal que tem sensibilidade menor (65%), comparado com aquele (95%). Se a ultrassonografia mostrar presença de líquido livre na cavidade abdominal, o paciente deverá ser encaminhado à laparotomia exploradora. Se, ao contrário, o resultado da ultrassonografia for normal, a avaliação prosseguirá na tentativa do diagnóstico de outra causa de choque. Havendo dúvida na interpretação da ultrassonografia deve-se realizar um lavado peritoneal. Se o exame realizado for o lavado peritoneal, o paciente deverá ser submetido à laparotomia se houver saída evidente de pelo menos 10 ml de sangue na aspiração ou retorno de líquido francamente sanguinolento. Se não houver saída de sangue ou a presença de sangue no líquido for microscópica, os exames prosseguirão na tentativa do diagnóstico de outra causa de choque. As radiografias de tórax, pelve e coluna cervical, quando indicadas, só serão realizadas se houver aparelhagem na sala de trauma. O Paciente Hemodinamicamente Estável (FLUXOGRAMA I) O paciente com trauma abdominal que se encontra hemodinamicamente estável (PA sistólica > 90 mmHg, pulso < 100 bpm e perfusão tecidual adequada) deverá ser submetido à ultrassonografia. Se o resultado for negativo em relação à presença de líquido, o paciente ficará em observação no hospital. Caso contrário, o paciente deverá submeter-se à tomografia computadorizada (preferencialmente com duplo contraste). Caso exista hemoperitônio, poderá ser considerado o tratamento não operatório se o lavado peritoneal, como recomendado para o paciente instável, exame físico ou mecanismo do trauma não sugerirem lesão de víscera oca. Se a causa do hemoperitônio não for definida, o paciente deverá ser insistentemente avaliado, monitorizado clinicamente e a possibilidade de laparotomia deve ser sempre considerada. Se não for possível a realização de tomografia computadorizada, não será aconselhável o tratamento não operatório. As radiografias de tórax, pelve e coluna cervical, quando indicadas, deverão ser realizadas antes da cirurgia. Situações especiais:
  • 6. Pág. 6 002 – Atendimento ao Paciente Vítima de Traumatismo Abdominal Pacientes com lesão pélvica associada 1. A incisão para a realização de lavado peritoneal deverá ser supraumbilical; 2. Se positivo, a laparotomia deve ser indicada; 3. A fratura pélvica deve ser imobilizada com lençol ou outro dispositivo não ortopédico antes da laparotomia, particularmente nos pacientes instáveis. Pacientes com TCE associado 1. Pacientes com TCE, TRM e intoxicação exógena que tenham ultrassonografia e/ou lavado peritoneal evidenciando presença de sangue na cavidade, ainda que estáveis, deverão ser laparotomizados quando forem encaminhados à cirurgia extra-abdominal.
  • 7. 002 – Atendimento ao Paciente Vítima de Trauma Abdominal Pág. 7 APÊNDICE II TERMO DE TRANSFERÊNCIA INTER-HOSPITALAR (TTIH) TVE/AVC/ABDOME AGUDO/TRAUMA ABDOMINAL/ECLÂMPSIA Hospital de origem ____________________ Data____/____/________ Hora ___:___ Nome do Paciente ____________________________________________________________________________________ Nº do registro _________________________________________________________________________________________ Diagnóstico Neurológico _____________________________________________________________________________ Outros Diagnósticos __________________________________________________________________________________ Foi observado o protocolo? □sim □não Motivo clínico da transferência baseado na observação do protocolo _________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________ História Sumária e dados vitais: PA ____/____ ____mmHg Pulso____bpm FR____irpm Glasgow _______________________________________________________________________________________________ SAÍDA Médico Autorizador: __________________________CRM: _______________ Contato feito pelo autorizador no destino: _____________CRM: __________ Assinatura e carimbo do Autorizador _________________________________ Nome, nº de registro profissional e assinatura do Assistente Social ou profissional responsável pelo transporte: _______________________________________________________________________________________ Ambulância: □SAMU □FHEMIG-UTI □FHEMIG-COMUM Hora contato: ___:____ Hora saída: ___:___ Hora chegada: ___:___ CHEGADA Hora da chegada HJXXIII: ___:___ Exame: □USA □TC □Angiografia □Outro ______________________________________________________________ Laudo sumário (radiologista ou médico assistente): __________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________ Nome, CRM e carimbo do médico avaliador: _________________________________________________________ RETORNO Hora saída HJXXIII: ___:___ Hora chegada à origem: ___:___ Nome, CRM e carimbo médico que recebeu na origem: _____________________________________________
  • 8. Pág. 8 002 – Atendimento ao Paciente Vítima de Traumatismo Abdominal FLUXOGRAMA I Tratamento Hemodinamicamente ESTÁVEL Hemodinamicamente INSTÁVEL US normal US anormal Lavado peritoneal FAST Líquido livre Normal Observação TC Hemoperitôneo com lesão de órgão sólido Indícios de lesão de vícera oca Hemoperitôneo de causa definida Avaliar tratamento não operatório Instabilidade Negativo/ positivo microscópio Evidentemente positivo Procurar outro diagnóstico para o choque Laparotomia Trauma Abdominal Fechado ABC Irritação perioteneal = Laparotomia Exploradora FAST=Focused Assessment with Sonography in Trauma