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Lições Adultos O evangelho de Lucas
Lição 12 - Jesus em Jerusalém 13 a 20 de junho
Sábado à tarde Ano Bíblico: Jó 35–37
VERSO PARA MEMORIZAR: “Quando [Jesus] ia chegando, vendo a cidade, chorou”. Lc 19:41.
Leituras da Semana: Lc 19:28-40; Zc 9:9; Lc 19:45-48; Mt 21:12-17; Lc 20:9-26
A última semana da vida terrestre de Jesus se desenrolou em Jerusalém. E que acontecimentos dramáticos
marcaram essa semana! A entrada triunfal; o choro de Jesus pela cidade indiferente; a purificação do templo;
as conspirações e tramas contra Ele; a tristeza da última Ceia e a agonia do Getsêmani; a farsa do julgamento;
a crucifixão; e, finalmente, a ressurreição. Nunca, nem antes nem depois disso, uma cidade testemunhou uma
cadeia de acontecimentos históricos tão decisiva: a sequência de eventos que levou ao clímax o conflito
cósmico entre o bem e o mal, muito embora ninguém, exceto Jesus, estivesse compreendendo o significado do
que estava acontecendo.
Jesus havia passado por Jerusalém várias vezes em Sua vida. Mateus, Marcos, Lucas e João, todos registraram
que Jesus visitou Jerusalém quando adulto, embora a maior parte desses registros se refira à semana da Paixão.
Ainda que outras idas de Jesus a Jerusalém sejam bem conhecidas – o bebê Jesus sendo levando ao templo (Lc
2:22-28), Seu debate no templo aos 12 anos (v. 41-50), a ocasião em que o tentador levou Jesus ao pináculo do
templo (Lc 4:9-13) – é a semana final do Seu ministério em Jerusalém que ocupa a atenção especial dos
escritores dos evangelhos.
Desafie sua igreja a manter amizade com as pessoas que receberam o livro Viva com Esperança. Promova
cursos sobre saúde e família em sua comunidade.
Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/
Domingo - A entrada triunfal Ano Bíblico: Jó 38–42
Ele nasceu em Belém; cresceu em Nazaré; ensinou, pregou e curou por toda a Galileia, Samaria, Judeia e
Pereia. Mas uma cidade era Seu constante foco: Jerusalém. Jesus manifestou “a intrépida resolução de ir” para
lá (Lc 9:51). Sua entrada na cidade marcou a semana mais dramática e crucial da história mundial. A semana
começou com a entrada régia de Jesus na cidade e testemunhou Sua morte na cruz, pela qual nós, que éramos
inimigos, “fomos reconciliados com Deus mediante a morte do Seu Filho” (Rm 5:10).
1. Leia Lucas 19:28-40. Imagine a euforia dos discípulos! Eles certamente devem ter pensado que nessa
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ocasião o rei Jesus ascenderia ao trono em Jerusalém, o trono de Davi. Que importante lição sobre falsas
expectativas podemos aprender com esse relato?
Lc 19:28-40, (JFA-RC); 28 E, dito isso, ia caminhando adiante, subindo para Jerusalém. 29 E aconteceu que,
chegando perto de Betfagé e de Betânia, ao monte chamado das Oliveiras, mandou dois dos seus discípulos,
30 dizendo: Ide à aldeia que está defronte e aí, ao entrardes, achareis preso um jumentinho em que nenhum
homem ainda montou; soltai-o e trazei-o. 31 E, se alguém vos perguntar: Por que o soltais?, assim lhe direis:
Porque o Senhor precisa dele. 32 E, indo os que haviam sido mandados, acharam como lhes dissera. 33 E,
quando soltaram o jumentinho, seus donos lhes disseram: Por que soltais o jumentinho? 34 E eles
responderam: O Senhor precisa dele. 35 E trouxeram-no a Jesus; e, lançando sobre o jumentinho as suas
vestes, puseram Jesus em cima. 36 E, indo ele, estendiam no caminho as suas vestes. 37 E, quando já chegava
perto da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a dar
louvores a Deus em alta voz, por todas as maravilhas que tinham visto, 38 dizendo: Bendito o Rei que vem em
nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas! 39 E disseram-lhe dentre a multidão alguns dos fariseus:
Mestre, repreende os teus discípulos. 40 E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as
próprias pedras clamarão.
Quando Jesus nasceu, sábios do Oriente foram bater às portas de Jerusalém, fazendo a comovedora pergunta:
“Onde está o recém-nascido Rei dos judeus?” (Mt 2:2). E agora, alguns dias antes da cruz, enquanto os
discípulos e as multidões se aglomeravam na cidade, retumbou uma aclamação no céu de Jerusalém: “Bendito
é o Rei que vem em nome do Senhor!” (Lc 19:38).
Essa cena impressionante cumpriu uma profecia. “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de
Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e Salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de
jumenta” (Zc 9:9). Contudo, Jesus sabia que essa progressão da história, que teve início com os gritos de
hosana, logo terminaria no Gólgota, onde Ele proferiria aquelas triunfantes palavras: “Está consumado!”.
Embora tudo estivesse de acordo com o eterno plano de Deus, os discípulos estavam tão presos às tradições,
ensinos e expectativas de sua própria época e cultura que deixaram totalmente de entender as advertências
anteriores de Jesus sobre o que ocorreria e o que tudo aquilo significava.
Cristo falou com eles, mas não prestaram atenção. Ou talvez tenham prestado atenção, mas o que Ele disse era
tão contrário ao que eles esperavam, que sua mente bloqueou aquela informação. Como podemos nos
certificar de que não estamos fazendo a mesma coisa no que diz respeito à verdade bíblica?
No dia 20 de junho, próximo sábado, teremos o Dia do Ancião. Promova um momento especial de oração
pelos anciãos de sua igreja.
Segunda - Jerusalém: a purificação do templo Ano Bíblico: Sl 1–9
“Está escrito: A Minha casa será casa de oração. Mas vós a transformastes em covil de salteadores” (Lc
19:46).
Após a entrada triunfal, durante a qual Jesus chorou sobre Jerusalém, a primeira coisa que Ele fez foi ir até o
templo.
2. Leia Lucas 19:45-48; Mateus 21:12-17; Marcos 11:15-19. Que importantes lições podemos tirar do que
Jesus fez? O que esses relatos dizem a nós, tanto individualmente quanto como membros de uma comunidade
que, de certa forma, funciona como o templo (ver Ef 2:21)?
Lc 19:45-48, (JFA-RC); 45 E, entrando no templo, começou a expulsar todos os que nele vendiam e
compravam, 46 dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa é casa de oração; mas vós fizestes dela covil de
salteadores. 47 E todos os dias ensinava no templo; mas os principais dos sacerdotes, e os escribas, e os
principais do povo procuravam matá-lo 48 e não achavam meio de o fazer, porque todo o povo pendia para
ele, escutando-o.
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Mt 21:12-17, (JFA-RC); 12 E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que vendiam e compravam
no templo, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. 13 E disse-lhes: Está
escrito: A minha casa será chamada casa de oração. Mas vós a tendes convertido em covil de ladrões. 14 E
foram ter com ele ao templo cegos e coxos, e curou-os. 15 Vendo, então, os principais dos sacerdotes e os
escribas as maravilhas que fazia e os meninos clamando no templo: Hosana ao Filho de Davi, indignaram-se
16 e disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca dos meninos e
das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor? 17 E, deixando-os, saiu da cidade para Betânia e ali passou a
noite.
Mc 11:15-19, (JFA-RC); 15 E vieram a Jerusalém; e Jesus, entrando no templo, começou a expulsar os que
vendiam e compravam no templo; e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas.
16 E não consentia que ninguém levasse algum vaso pelo templo. 17 E os ensinava, dizendo: Não está escrito:
A minha casa será chamada por todas as nações casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões. 18 E
os escribas e príncipes dos sacerdotes, tendo ouvido isso, buscavam ocasião para o matar; pois eles o temiam
porque toda a multidão estava admirada acerca da sua doutrina. 19 E, sendo já tarde, saiu para fora da cidade.
Ef 2:20-22, (JFA-RC); 20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a
principal pedra da esquina; 21 no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor, 22
no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito.
Os quatro evangelhos mencionam a purificação do templo. Ao passo que João fala da primeira purificação (Jo
2:13-25) como tendo ocorrido durante a visita de Jesus ao templo na Páscoa de 28 d.C., os outros narraram a
segunda purificação, ocorrida no final do ministério de Jesus, dessa vez na Páscoa de 31 d.C. Assim, as duas
purificações do templo constituíram um parêntese no ministério de Jesus, mostrando o quanto Ele Se
importava com a santidade do templo e seus serviços, e como Ele afirmou estrategicamente Sua missão e
autoridade messiânicas.
Jo 2:13-25, (JFA-RC); 13 E estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. 14 E achou no
templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados. 15 E, tendo feito um
azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, bem como os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos
cambiadores, e derribou as mesas, 16 e disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes e não façais da casa
de meu Pai casa de vendas. 17 E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me
devorará. 18 Responderam, pois, os judeus e disseram-lhe: Que sinal nos mostras para fazeres isso? 19 Jesus
respondeu e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei. 20 Disseram, pois, os judeus: Em
quarenta e seis anos, foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias? 21 Mas ele falava do templo do
seu corpo. 22 Quando, pois, ressuscitou dos mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isso;
e creram na Escritura e na palavra que Jesus tinha dito. 23 E, estando ele em Jerusalém pela Páscoa, durante a
festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome. 24 Mas o mesmo Jesus não confiava neles,
porque a todos conhecia 25 e não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o
que havia no homem.
Seus atos no templo, especialmente na segunda purificação, que ocorreu exatamente antes de Sua morte,
trazem uma questão interessante. Sabendo que logo morreria, sabendo que o templo e seus serviços logo se
tornariam nulos e inúteis no contexto da salvação, mesmo assim Jesus expulsou aqueles que o estavam
profanando com suas mercadorias. Por que Jesus simplesmente não deixou o templo como estava, em sua
corrupção, especialmente uma vez que ele não só se tornaria desnecessário mas, dentro de uma geração, seria
destruído?
Embora não nos seja dada uma resposta, muito provavelmente tenha sido porque o templo era a casa de Deus,
e ainda era o lugar em que o plano da salvação era revelado. Em certo sentido se poderia argumentar que,
diante da iminência da morte de Cristo, o templo e seus serviços tinham uma função importante, pois esses
elementos podiam ajudar os judeus fiéis a compreender exatamente quem Jesus era e o que realmente
significava Sua morte na cruz. Isto é, o templo, que ilustrava todo o plano da salvação, podia ajudar muitos a
ver em Jesus o “Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Ap 13:8).
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Terça - Os infiéis Ano Bíblico: Sl 10–17
A parábola dos lavradores infiéis (Lc 20:9-19) nos transmite uma lição relativa à história da redenção. O
centro dessa história é Deus e Seu contínuo amor pelos pecadores errantes. Embora a parábola tenha sido
dirigida especificamente aos líderes judeus do tempo de Cristo, (pois eles “perceberam que, em referência a
eles, dissera esta parábola” [v. 19]), ela é atemporal em seu alcance. Aplica-se a todas as gerações, a todas as
congregações e a todas as pessoas a quem Deus concedeu Seu amor e confiança, e de quem Ele espera um
retorno fiel. Somos os arrendatários de hoje em dia, e podemos extrair dessa parábola algumas lições sobre a
história assim como Deus a vê.
3. Leia Lucas 20:9-19. Como o princípio ensinado nesse texto se aplica a nós, se cometermos os mesmos erros
das pessoas da parábola?
Lc 20:9-19, (JFA-RC); 9 E começou a dizer ao povo esta parábola: Certo homem plantou uma vinha, e arrendou-
a a uns lavradores, e partiu para fora da terra por muito tempo. 10 E, no devido tempo, mandou um servo aos
lavradores, para que lhe dessem dos frutos da vinha; mas os lavradores, espancando-o, mandaram-no vazio. 11
E tornou ainda a mandar outro servo; mas eles, espancando também a este e afrontando-o, mandaram-no
vazio. 12 E tornou ainda a mandar um terceiro; mas eles, ferindo também a este, o expulsaram. 13 E disse o
senhor da vinha: Que farei? Mandarei o meu filho amado; talvez, vendo-o, o respeitem. 14 Mas, vendo-o os
lavradores, arrazoaram entre si dizendo: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, para que a herança seja nossa. 15
E, lançando-o fora da vinha, o mataram. Que lhes fará, pois, o senhor da vinha? 16 Irá, e destruirá estes
lavradores, e dará a outros a vinha. E, ouvindo eles isso, disseram: Não seja assim! 17 Mas ele, olhando para
eles, disse: Que é isto, pois, que está escrito? A pedra que os edificadores reprovaram, essa foi feita cabeça da
esquina. 18 Qualquer que cair sobre aquela pedra ficará em pedaços, e aquele sobre quem ela cair será feito em
pó. 19 E os principais dos sacerdotes e os escribas procuravam lançar mão dele naquela mesma hora; mas
temeram o povo, porque entenderam que contra eles dissera esta parábola.
Em vez de darem a Deus os frutos do amor e da fidelidade, os arrendatários da vinha de Deus O abandonaram
e falharam para com Ele. Mas Deus, o proprietário da vinha, enviou servo após servo (v. 10-12), profeta após
profeta (Jr 35:15), num amor persistente que procurava convidar e persuadir Seu povo a cumprir a
responsabilidade que tinham como administradores da vinha. Cada um dos profetas, porém, foi vítima de
rejeição. “Qual dos profetas vossos pais não perseguiram?” (At 7:52).
Jr 35:15, (JFA-RC); 15 E vos enviei todos os meus servos, os profetas, madrugando, e enviando, e dizendo:
Convertei-vos, agora, cada um do seu mau caminho, e fazei boas as vossas ações, e não sigais a outros deuses
para servi-los; e assim ficareis na terra que vos dei a vós e a vossos pais; mas não inclinastes os ouvidos, nem
me obedecestes a mim.
A história divina é uma longa narrativa de amor. A tragédia levantará sua cabeça vez após vez, mas a glória
finalmente triunfará. A ressurreição virá após a cruz. A pedra que foi rejeitada é agora a pedra angular de um
grande templo que abrigará a comunidade de Deus, onde todos os redimidos, os ricos e os pobres, os judeus e
os gentios, os homens e as mulheres viverão como um só povo. Eles andarão na vinha escatológica e se
deleitarão com seus frutos para sempre.
Talvez não tenhamos, hoje em dia, profetas vivos para perseguir, mas somos tão capazes de rejeitar os
mensageiros de Deus como as pessoas do passado. Como podemos nos certificar de que nós, que fomos
chamados a dar ao Senhor “do fruto da vinha”, não rejeitamos esses mensageiros e suas mensagens?
Quarta - Deus versus César Ano Bíblico: Sl 18–22
4. Leia Lucas 20:20-26. Como recebemos o que Jesus ensinou nesse texto e o aplicamos à nossa própria
situação, onde quer que vivamos?
Lc 20:20-26, (JFA-RC); 20 E, trazendo-o debaixo de olho, mandaram espias que se fingiam de justos, para o
apanharem em alguma palavra e o entregarem à jurisdição e poder do governador. 21 E perguntaram-lhe,
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dizendo: Mestre, nós sabemos que falas e ensinas bem e retamente e que não consideras a aparência da pessoa,
mas ensinas com verdade o caminho de Deus. 22 É-nos lícito dar tributo a César ou não? 23 E, entendendo ele
a sua astúcia, disse-lhes: Por que me tentais? 24 Mostrai-me uma moeda. De quem tem a imagem e a
inscrição? E, respondendo eles, disseram: De César. 25 Disse-lhes, então: Dai, pois, a César o que é de César e
a Deus, o que é de Deus. 26 E não puderam apanhá-lo em palavra alguma diante do povo; e, maravilhados da
sua resposta, calaram-se.
Durante a época de Jesus, a taxação de Roma era uma questão explosiva. Em torno de 6 d.C., segundo Josefo,
Judas Galileu, um líder revolucionário, declarou que pagar impostos a César era uma traição contra Deus. A
questão, juntamente com várias pretensões messiânicas e vários indivíduos que se declaravam o Messias,
causou revoltas periódicas contra os romanos. Nesse contexto delicado, a pergunta colocada diante de Jesus
quanto a ser lícito pagar impostos revelava o motivo oculto dos indagadores: responder “sim”, teria colocado
Jesus do lado de Roma, mostrando que Ele não podia ser o rei dos judeus conforme as multidões haviam
declarado por ocasião de Sua entrada em Jerusalém; dizer “não”, significaria que Jesus estava seguindo o
espírito que reinava na Galileia e declarando que o governo de Roma era ilegal, o que O exporia à acusação de
traição. Eles esperavam colocar Jesus num apuro do qual Ele não conseguiria escapar.
Jesus, porém, discerniu seus motivos. Ele apontou para a imagem de César numa moeda e pronunciou Seu
veredito: “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Lc 20:25). Viver sob o domínio de
César, cuja moeda era usada para as necessidades cotidianas, implicava numa obrigação para com César. Mas
há outra obrigação, maior, que deriva do fato de sermos feitos à imagem de Deus e de devermos a Ele lealdade
suprema.
“A resposta de Cristo não foi uma evasiva, mas uma réplica sincera. Segurando a moeda romana sobre a qual
se achavam inscritos o nome e a imagem de César, declarou que, uma vez que estavam vivendo sob a proteção
do poder romano, deviam prestar àquele poder o apoio que lhes exigia, enquanto isso não estivesse em
oposição a um mais elevado dever. Mas, conquanto pacificamente sujeitos às leis da Terra, deviam em todos
os tempos manter primeiramente lealdade para com Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações,
p. 602).
De quais maneiras podemos continuar a ser bons cidadãos, mas ao mesmo tempo saber que nossa verdadeira
cidadania existe numa cidade “da qual Deus é o arquiteto e edificador” (Hb 11:10)?
Quinta - A Ceia do Senhor Ano Bíblico: Sl 23–30
5. Leia Lucas 22:13-20. Qual é o significado do fato de que a Ceia do Senhor tenha ocorrido na Páscoa?
Jesus instituiu a Ceia do Senhor dentro do contexto histórico da festa da Páscoa. O contexto da Páscoa enfatiza
a impotência humana em contraste com o grande poder de Deus. Era tão impossível para Israel libertar a si
mesmo do cativeiro egípcio quanto é para nós libertarmo-nos das consequências do pecado. A libertação veio
de Deus como um presente de Seu amor e graça, e essa era a lição que Israel devia ensinar a seus filhos de
geração em geração (Êx 12:26, 27). Assim como a libertação de Israel estava arraigada na História pelo ato
redentor de Deus, a libertação do pecado efetuada em favor da humanidade está fundamentada no evento
histórico da cruz. Na verdade, Jesus é nosso “Cordeiro pascal” (ver 1Co 5:7), e Sua Santa Ceia é “um ato de
proclamação, mediante o qual a comunidade da fé dá expressão ao glorioso e decisivo significado da morte de
Cristo” (G. C. Berkouwer, The Sacraments. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans, 1969; p. 193).
Ex 12:26-27, (JFA-RC); 26 E acontecerá que, quando vossos filhos vos disserem: Que culto é este vosso? 27
Então, direis: Este é o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito,
quando feriu aos egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo inclinou-se e adorou.
A Ceia do Senhor é um lembrete de que “o Senhor Jesus, na noite em que foi traído” (1Co 11:3), na noite
anterior ao dia da Sua crucifixão, deu uma solene mensagem a Seus discípulos da qual eles precisavam se
lembrar: o pão e o vinho são símbolos de Seu corpo, que estava prestes a ser partido, e de Seu sangue, que
estava prestes a ser derramado para a remissão de pecados (ver Mt 26:28).
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Mt 26:28, (JFA-RC); 28 Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por
muitos, para remissão dos pecados.
A morte de Jesus era o único meio divino para a redenção do pecado. Para que não nos esqueçamos de que a
morte de Jesus é a provisão do Céu para nossa salvação, Ele estabeleceu a Ceia do Senhor e ordenou que ela
fosse observada até Sua volta (1Co 11:24-26).
1Co 11:24-26, (JFA-RC); 24 e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é
partido por vós; fazei isto em memória de mim. 25 Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice,
dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória
de mim. 26 Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor,
até que venha.
A declaração de Jesus de que Seu sangue seria “derramado em favor de muitos, para remissão de pecados” (Mt
26:28) deve ser lembrada até o fim da História.
Ignorar essa declaração e escolher qualquer outro meio de salvação é negar Deus e o método de salvação por
Ele escolhido.
Entre muitas, destacam-se duas lições fundamentais. O fato de que Cristo morreu por nós é a primeira lição a
ser lembrada quando estamos à mesa do Senhor. A segunda lição é que nos assentamos à mesa como um corpo
de fiéis por causa dessa morte, que nos colocou a todos em comunhão uns com os outros. Quando nos
assentamos à mesa, assentamo-nos como a comunidade redimida por Cristo, comunidade que vive no fim dos
tempos e aguarda a vinda do Senhor. Até então, a mesa do Senhor será uma lembrança de que a História tem
significado, e de que a vida tem esperança.
Cristo deu Seu corpo e Seu sangue para dar a você a promessa da vida eterna. Como você pode personalizar
essa verdade de forma que ela constantemente lhe dê esperança e confiança?
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Sl 31–35
“Comer a carne e beber o sangue de Cristo é recebê-Lo como Salvador pessoal, crendo que Ele perdoa nossos
pecados, e nEle estamos completos. É contemplando Seu amor, detendo-nos sobre ele, sorvendo-o, que nos
havemos de tornar participantes de Sua natureza. O que a comida é para o corpo, deve ser Cristo para a alma.
O alimento não nos aproveita se o não ingerimos; a menos que se torne parte de nosso corpo. De idêntica
maneira Cristo Se torna sem valor para nós, se O não conhecemos como Salvador pessoal. Um conhecimento
teórico não nos fará bem nenhum. Precisamos alimentar-nos dEle, recebê-Lo no coração, de modo que Sua
vida se torne nossa vida. Seu amor, Sua graça, devem ser assimilados” (Ellen G. White, O Desejado de Todas
as Nações, p. 389).
Perguntas para reflexão
1. Considere as cenas em que Jesus purificou o templo. De quais maneiras podemos colocar à venda nossa fé e
nossa fidelidade? De que forma a religião pode ser usada para obter lucro, prestígio e posição?
2. O escritor ateu Alex Rosenberg acredita que toda a realidade é puramente materialista. Isto é, tudo pode e
deve ser explicado somente através de processos físicos que não envolvem desígnio, nem objetivos, nem
propósitos, nem Deus. Se, porém, a falta de sentido e de propósito do Universo deixar você deprimido,
Rosenberg adverte contra a atitude de levar sua “depressão a sério”. Por quê? Porque nossas emoções,
inclusive a depressão, são apenas arranjos específicos de neurônios e substâncias químicas, que podem ser
reorganizadas com medicamentos inibidores da recaptação da serotonina, como Prozac, Wellbutrin, Paxil,
Zoloft, Citalopran ou Luvox. Se um remédio não funcionar devemos mudar para outro. O sacrifício de Cristo
na cruz não é um remédio mais eficaz para nosso coração? O simbolismo da Santa Ceia não traz sentido à
nossa vida?
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Respostas sugestivas: 1. Falsas expectativas levam a dolorosas decepções. Devido a suas falsas expectativas,
os discípulos não entenderam o que ocorreu na cruz. Temos que nos apegar à Palavra de Deus, e não deixar
que falsas noções moldem nossa mente. 2. As lições que podemos tirar são que Jesus Se importa com a
santidade da Casa de Deus e que aqueles que a profanam incorrem no desagrado dEle. Além disso, esses
relatos nos dizem que, tanto individualmente quanto como igreja, somos o templo de Deus, e precisamos ser
santos, permitindo que Sua presença nos purifique da contaminação do pecado. 3. Os judeus rejeitaram as
mensagens de Deus por meio de Seus profetas, e isso os levou à perdição. Também Cristo, a pedra angular, em
vez de ser a salvação para a nação judaica, representou sua perdição, porque eles O rejeitaram. Assim, quando
as pessoas se colocam em oposição a Deus, tudo que teria sido para sua salvação se transforma em algo para
sua destruição. O princípio é tão válido para eles quanto para nós. 4. Devemos estar sujeitos às leis da Terra,
mas nossa primeira lealdade é para com Deus. 5. Assim como a Páscoa comemorava a libertação do Egito, a
Ceia do Senhor comemora a libertação do pecado, ambas efetuadas pelo poder de Deus. E assim como a
Páscoa apontava para o sacrifício de Cristo no futuro, a Ceia do Senhor aponta para o sacrifício de Cristo no
passado.
Auxiliar - Resumo O evangelho de Lucas
Texto-chave: Lucas 19:41
O aluno deverá:
Saber: Como e por que Jesus entrou em Jerusalém.
Sentir: O impacto espiritual do ministério de Jesus em Jerusalém.
Fazer: Seguir o que Jesus fez em Jerusalém.
Esboço
I. Saber: O que Jesus fez em Jerusalém
A. Por que Jesus entrou em Jerusalém? Como foi recebido na cidade? Qual é o significado profético de Sua
entrada?
B. Por que Jesus chorou sobre Jerusalém? Qual foi o significado de Sua purificação do templo?
C. Como Jesus fez distinção entre as reivindicações de Deus e as de César? Qual é a diferença entre a Páscoa e
a Ceia do Senhor?
II. Sentir: Lições do ministério de Jesus em Jerusalém
A. Como você receberia Jesus no coração, em sua casa, em sua comunidade? Que mudanças você teria que
fazer?
B. Quais são os motivos em sua vida, casa ou igreja, pelos quais Jesus talvez chorasse?
C. Como você se sente em relação ao significado, ao propósito e aos requisitos da cerimônia da Santa Ceia?
III. Fazer: Seguir Jesus em Jerusalém
A. Jesus chorou sobre a cidade. Como você reagiria aos defeitos que percebesse em sua família, comunidade
ou igreja?
B. Deixe Cristo purificar seu templo interior. Como você pode convidá-Lo a habitar nele em todos os
momentos?
C. Como você se prepara para participar da Ceia do Senhor?
Resumo: Jesus entrou em Jerusalém não em busca de um trono mundano, mas para revelar a verdadeira
missão do Messias: mostrar o significado do reino de Deus, a santidade do templo de Deus, o verdadeiro
propósito da Páscoa, e para ser oferecido como sacrifício pelos pecados do mundo.
Ciclo do Aprendizado
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Motivação
Focalizando as Escrituras: Lucas 19:28-40
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A marcha de Jesus para Jerusalém foi “em nome do Senhor” (Lc
19:38). Muitas marchas na História foram consumadas em nome do capricho e do erro, do egoísmo e do
aplauso, da utopia ou da construção de impérios, mas somente essa marcha foi em nome do Senhor. Ela foi
planejada nos portais do Céu, antes de serem postos os fundamentos da Terra (Ef 1:4), para trazer a paz e a
salvação.
Para o professor: Certa vez Jesus disse: “As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do
Homem não tem onde reclinar a cabeça” (Lc 9:58). Simplicidade e pobreza foram a sorte do Criador deste
mundo durante Seu ministério terrestre. Ele nasceu em uma manjedoura emprestada. Entrou em Jerusalém
montado em um jumentinho emprestado. Estabeleceu a Ceia do Senhor em um cenáculo emprestado. A partir
desses fatos, o que você pode aprender sobre a pobreza e a humildade?
Pergunta para discussão
Peça a um membro da classe que leia Filipenses 2:6-11, que descreve a humilhação e a exaltação de Cristo. O
que esse caminho de humildade mostra a respeito da natureza do reino de Cristo?
Compreensão
Para o professor: Embora Jesus tenha saído pregando e curando pelas cidades e aldeias da Judeia, Samaria e
Galileia, Seu objetivo era chegar a Jerusalém (Lc 9:51; 13:22). Desde o tempo de Davi, Jerusalém era o centro
governamental e religioso do povo hebreu (Sl 2:6). Grandes profetas como Isaías, Miqueias e Jeremias
andaram pelas ruas da cidade, transmitindo as promessas e os juízos de Deus. O profeta Zacarias predisse que
Jerusalém, naquela época em ruínas por causa do cativeiro babilônico, testemunharia a chegada triunfante do
Messias: “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e
salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta” (Zc 9:9). Cerca de 500 anos mais
tarde, Jesus entrou na cidade, conforme a profecia. Entre os grandes eventos ocorridos naquela semana em
Jerusalém, antes do Getsêmani, dois acontecimentos merecerão nossa atenção especial esta semana: (1) o Rei
e a cidade, e (2) o Senhor e Sua mesa.
Comentário Bíblico
I. O Rei e a cidade (Recapitule com a classe Lc 18:28-43.)
Jesus amava trabalhar nas cidades. Seu ministério urbano alcançava ricos e pobres, doentes e quebrantados de
coração, governantes e oprimidos. O evangelho associa Sua vida e ministério a muitas cidades. Ele nasceu em
Belém (Lc 2:4). Realizou Seu primeiro milagre em Caná (Jo 2:1). Aplicou a profecia messiânica de Isaías a Si
próprio em Nazaré (Lc 4:16-21). Betânia era o lar de Seus amigos Maria, Marta e Lázaro (Jo 11:1). Em
Cesareia de Filipe, Pedro confessou a divindade de Jesus (Lc 9:18-20). Fora da cidade de Naim, Ele
ressuscitou o filho da viúva (Lc 7:11-16). Na histórica Jericó, Ele curou um cego e tornou Zaqueu Seu
discípulo (Lc 18:35-43; 19:1-10).
Entretanto, era Jerusalém que permanecia como o ponto focal do Messias (Lc 9:51; 13:22). Davi estabeleceu a
cidade como centro político, cultural e religioso de seu reino (2Sm 5;6). Desde a construção do templo por
Salomão, Jerusalém passou a ter importância como a “cidade do nosso Deus” e “a alegria de toda a Terra” (Sl
48:1, 2). Foi para lá que Jesus “manifestou, no semblante, a intrépida resolução de ir” (Lc 9:51) para cumprir a
missão de depor a vida como sacrifício expiatório pelos pecados do mundo.
Em cumprimento dessa missão, Ele escolheu um jumentinho e dirigiu-Se para Jerusalém acompanhado de
uma alegre multidão que gritava: “Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor!” (Lc 19:38). Em meio a todo
esse louvor, Jesus, “vendo a cidade, chorou” (v. 41).
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“Foi a vista de Jerusalém que pungiu o coração de Jesus - Jerusalém, que rejeitara o Filho de Deus e Lhe
desdenhara o amor, que recusara ser convencida por Seus poderosos milagres e estava prestes a tirar-Lhe a
vida. Viu o que ela era, em sua culpa de rejeitar o Redentor, e o que poderia ter sido caso O houvesse aceitado
a Ele, o único a poder-lhe curar a ferida. Viera para salvá-la; como poderia a ela renunciar?” (Ellen G. White,
O Desejado de Todas as Nações, p. 576).
A cidade do Grande Rei está prestes a se tornar o local de Sua execução.
Pergunta para discussão
A narrativa de Lucas sobre a entrada triunfal de Jesus (Lc 19:28-44) contém alguns preciosos trechos
descritivos, como: “O Senhor precisa dele” (v. 34); “estendiam no caminho as suas vestes” (v. 36); “as
próprias pedras clamarão” (v. 40). Discuta essas declarações. Elas têm alguma relevância para o nosso tempo?
Em caso afirmativo, qual?
II. A mesa do Senhor (Recapitule com a classe Lc 22:14-23.)
Em Jerusalém, Jesus estabeleceu a Ceia do Senhor. Entre as muitas lições que esse ritual ensina, uma que é de
extrema importância é a visão de uma família reconciliada – que é o propósito supremo da cruz. Em meio a
uma aberta discussão e a ambições egoístas quanto a quem deveria ser o maior (Lc 22:24-27), em meio a uma
iminente negação e traição (v. 47, 48, 54-62), em meio a discípulos que não estavam preparados para a cruz (v.
49), Jesus estabeleceu a mesa da comunhão. Partilhar de uma refeição pascoal era uma poderosa recordação da
libertação operada por Deus e um símbolo de unidade entre as pessoas. O Mestre tomou esse símbolo e lhe
deu uma ênfase espiritual ao fazer com que ele representasse a missão de reconciliação pela qual Ele suportou
a cruz. Reconciliação e unidade são as demonstrações mais visíveis do poder do evangelho. A igreja primitiva
entendia isso claramente quando celebrava o pão e o cálice em suas reuniões de comunhão. Judeus e gentios,
livres e escravos, homens e mulheres, reuniam-se em um Espírito, adorando ao Senhor em Sua mesa. Ali eles
descobriam a família de Deus.
“Por haver um único pão”, escreveu Paulo aos coríntios, “nós, que somos muitos, somos um só corpo, pois
todos participamos de um único pão” (1Co 10:17, NVI). A participação no pão e no cálice não garante o
milagre da unidade. Todavia, se o que o pão e o cálice simbolizam – a morte de Jesus por nossos pecados –
tornar-se nossa ardente preocupação em pensamentos e atos, na vida e nos relacionamentos, no trabalho e na
adoração, então a unidade da comunhão de fato se tornará realidade. Pois é por meio da cruz que desmorona
“a parede de separação que estava no meio” (Ef 2:14), fazendo com que não mais sejamos “estrangeiros e
peregrinos, mas concidadãos dos santos,” e membros “da família de Deus” (v. 19; veja também v. 14-22). É
essa unidade que comemoramos quando nos achegamos à mesa do Senhor.
Pense nisto: Por meio da cruz é derrubada “a parede de separação” e passamos a ser não mais “estrangeiros e
peregrinos, mas concidadãos dos santos”, e membros “da família de Deus”. O que significa comemorar essa
unidade quando nos achegamos à mesa do Senhor?
Aplicação
Para o professor: A Bíblia descreve a primeira coisa que Jesus fez depois de entrar em Jerusalém: “Entrando
no templo, expulsou os que ali vendiam, dizendo-lhes: Está escrito: A Minha casa será casa de oração. Mas
vós a transformastes em covil de salteadores” (Lc 19:45, 46). A justa indignação de Cristo subiu “como o fogo
do ourives” (Ml 3:2) contra a fraude financeira, a comercialização dos sacrifícios, a exploração dos peregrinos
pobres e o desrespeito geral pela santidade do templo. Jesus expulsou aqueles mercadores ímpios e purificou o
templo. Somente Ele estava qualificado a chamar o templo de “Minha casa [...] de oração”.
Perguntas para reflexão
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Hoje, como naquela época, o templo de Deus enfrenta o perigo de ser transformado num lugar de hipocrisia.
Como podemos garantir a santidade do templo em que servimos?
Como podemos manter a responsabilidade moral na vida individual e coletiva da comunidade de Deus?
Perguntas de aplicação
Reflita na cena do templo e na igreja moderna. De que forma colocamos nossa fé e nossa fidelidade à venda?
Como a religião é usada para lucro, prestígio e posição?
Pergunte a si mesmo: Minha vida é um covil de ladrões ou uma casa de oração? Por quê?
Atividades práticas
Para o professor: Davi e João são membros da mesma igreja há vários anos. Eles são bons amigos, e suas
famílias se reúnem frequentemente para o almoço do sábado ou um piquenique em feriados. Têm filhos na
mesma escola, e eles também são amigos e estão crescendo juntos. Um dia, por causa de algum incidente
trivial, Davi e João se envolvem em uma discussão que acaba se transformando em um grave
desentendimento. Gradualmente os encontros cessam, os filhos passam a não mais brincar juntos e as mães
param de telefonar uma para a outra. As duas famílias seguem cada uma o seu caminho. Então chega a Santa
Ceia, e com ela um problema: O que eles devem fazer?
1. Não ir à igreja naquele sábado?
2. Ir a outra igreja? Davi decide fazer isso, mas no fim da Escola Sabatina, enquanto está se preparando para ir
a outra igreja, encontra João e sua família entrando para o culto. O que Davi, ou João, ou qualquer outra
pessoa da família deles deve fazer?
3. Explique como o conceito da Santa Ceia pode nos ensinar a resolver esse conflito?
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição?
É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização da Casa Publicadora Brasileira.
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A purificação do templo por Jesus em Jerusalém

  • 1. Lições Adultos O evangelho de Lucas Lição 12 - Jesus em Jerusalém 13 a 20 de junho Sábado à tarde Ano Bíblico: Jó 35–37 VERSO PARA MEMORIZAR: “Quando [Jesus] ia chegando, vendo a cidade, chorou”. Lc 19:41. Leituras da Semana: Lc 19:28-40; Zc 9:9; Lc 19:45-48; Mt 21:12-17; Lc 20:9-26 A última semana da vida terrestre de Jesus se desenrolou em Jerusalém. E que acontecimentos dramáticos marcaram essa semana! A entrada triunfal; o choro de Jesus pela cidade indiferente; a purificação do templo; as conspirações e tramas contra Ele; a tristeza da última Ceia e a agonia do Getsêmani; a farsa do julgamento; a crucifixão; e, finalmente, a ressurreição. Nunca, nem antes nem depois disso, uma cidade testemunhou uma cadeia de acontecimentos históricos tão decisiva: a sequência de eventos que levou ao clímax o conflito cósmico entre o bem e o mal, muito embora ninguém, exceto Jesus, estivesse compreendendo o significado do que estava acontecendo. Jesus havia passado por Jerusalém várias vezes em Sua vida. Mateus, Marcos, Lucas e João, todos registraram que Jesus visitou Jerusalém quando adulto, embora a maior parte desses registros se refira à semana da Paixão. Ainda que outras idas de Jesus a Jerusalém sejam bem conhecidas – o bebê Jesus sendo levando ao templo (Lc 2:22-28), Seu debate no templo aos 12 anos (v. 41-50), a ocasião em que o tentador levou Jesus ao pináculo do templo (Lc 4:9-13) – é a semana final do Seu ministério em Jerusalém que ocupa a atenção especial dos escritores dos evangelhos. Desafie sua igreja a manter amizade com as pessoas que receberam o livro Viva com Esperança. Promova cursos sobre saúde e família em sua comunidade. Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/ Domingo - A entrada triunfal Ano Bíblico: Jó 38–42 Ele nasceu em Belém; cresceu em Nazaré; ensinou, pregou e curou por toda a Galileia, Samaria, Judeia e Pereia. Mas uma cidade era Seu constante foco: Jerusalém. Jesus manifestou “a intrépida resolução de ir” para lá (Lc 9:51). Sua entrada na cidade marcou a semana mais dramática e crucial da história mundial. A semana começou com a entrada régia de Jesus na cidade e testemunhou Sua morte na cruz, pela qual nós, que éramos inimigos, “fomos reconciliados com Deus mediante a morte do Seu Filho” (Rm 5:10). 1. Leia Lucas 19:28-40. Imagine a euforia dos discípulos! Eles certamente devem ter pensado que nessa Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 2. ocasião o rei Jesus ascenderia ao trono em Jerusalém, o trono de Davi. Que importante lição sobre falsas expectativas podemos aprender com esse relato? Lc 19:28-40, (JFA-RC); 28 E, dito isso, ia caminhando adiante, subindo para Jerusalém. 29 E aconteceu que, chegando perto de Betfagé e de Betânia, ao monte chamado das Oliveiras, mandou dois dos seus discípulos, 30 dizendo: Ide à aldeia que está defronte e aí, ao entrardes, achareis preso um jumentinho em que nenhum homem ainda montou; soltai-o e trazei-o. 31 E, se alguém vos perguntar: Por que o soltais?, assim lhe direis: Porque o Senhor precisa dele. 32 E, indo os que haviam sido mandados, acharam como lhes dissera. 33 E, quando soltaram o jumentinho, seus donos lhes disseram: Por que soltais o jumentinho? 34 E eles responderam: O Senhor precisa dele. 35 E trouxeram-no a Jesus; e, lançando sobre o jumentinho as suas vestes, puseram Jesus em cima. 36 E, indo ele, estendiam no caminho as suas vestes. 37 E, quando já chegava perto da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a dar louvores a Deus em alta voz, por todas as maravilhas que tinham visto, 38 dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas! 39 E disseram-lhe dentre a multidão alguns dos fariseus: Mestre, repreende os teus discípulos. 40 E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão. Quando Jesus nasceu, sábios do Oriente foram bater às portas de Jerusalém, fazendo a comovedora pergunta: “Onde está o recém-nascido Rei dos judeus?” (Mt 2:2). E agora, alguns dias antes da cruz, enquanto os discípulos e as multidões se aglomeravam na cidade, retumbou uma aclamação no céu de Jerusalém: “Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor!” (Lc 19:38). Essa cena impressionante cumpriu uma profecia. “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e Salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta” (Zc 9:9). Contudo, Jesus sabia que essa progressão da história, que teve início com os gritos de hosana, logo terminaria no Gólgota, onde Ele proferiria aquelas triunfantes palavras: “Está consumado!”. Embora tudo estivesse de acordo com o eterno plano de Deus, os discípulos estavam tão presos às tradições, ensinos e expectativas de sua própria época e cultura que deixaram totalmente de entender as advertências anteriores de Jesus sobre o que ocorreria e o que tudo aquilo significava. Cristo falou com eles, mas não prestaram atenção. Ou talvez tenham prestado atenção, mas o que Ele disse era tão contrário ao que eles esperavam, que sua mente bloqueou aquela informação. Como podemos nos certificar de que não estamos fazendo a mesma coisa no que diz respeito à verdade bíblica? No dia 20 de junho, próximo sábado, teremos o Dia do Ancião. Promova um momento especial de oração pelos anciãos de sua igreja. Segunda - Jerusalém: a purificação do templo Ano Bíblico: Sl 1–9 “Está escrito: A Minha casa será casa de oração. Mas vós a transformastes em covil de salteadores” (Lc 19:46). Após a entrada triunfal, durante a qual Jesus chorou sobre Jerusalém, a primeira coisa que Ele fez foi ir até o templo. 2. Leia Lucas 19:45-48; Mateus 21:12-17; Marcos 11:15-19. Que importantes lições podemos tirar do que Jesus fez? O que esses relatos dizem a nós, tanto individualmente quanto como membros de uma comunidade que, de certa forma, funciona como o templo (ver Ef 2:21)? Lc 19:45-48, (JFA-RC); 45 E, entrando no templo, começou a expulsar todos os que nele vendiam e compravam, 46 dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa é casa de oração; mas vós fizestes dela covil de salteadores. 47 E todos os dias ensinava no templo; mas os principais dos sacerdotes, e os escribas, e os principais do povo procuravam matá-lo 48 e não achavam meio de o fazer, porque todo o povo pendia para ele, escutando-o. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 3. Mt 21:12-17, (JFA-RC); 12 E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que vendiam e compravam no templo, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. 13 E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração. Mas vós a tendes convertido em covil de ladrões. 14 E foram ter com ele ao templo cegos e coxos, e curou-os. 15 Vendo, então, os principais dos sacerdotes e os escribas as maravilhas que fazia e os meninos clamando no templo: Hosana ao Filho de Davi, indignaram-se 16 e disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor? 17 E, deixando-os, saiu da cidade para Betânia e ali passou a noite. Mc 11:15-19, (JFA-RC); 15 E vieram a Jerusalém; e Jesus, entrando no templo, começou a expulsar os que vendiam e compravam no templo; e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. 16 E não consentia que ninguém levasse algum vaso pelo templo. 17 E os ensinava, dizendo: Não está escrito: A minha casa será chamada por todas as nações casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões. 18 E os escribas e príncipes dos sacerdotes, tendo ouvido isso, buscavam ocasião para o matar; pois eles o temiam porque toda a multidão estava admirada acerca da sua doutrina. 19 E, sendo já tarde, saiu para fora da cidade. Ef 2:20-22, (JFA-RC); 20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; 21 no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor, 22 no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito. Os quatro evangelhos mencionam a purificação do templo. Ao passo que João fala da primeira purificação (Jo 2:13-25) como tendo ocorrido durante a visita de Jesus ao templo na Páscoa de 28 d.C., os outros narraram a segunda purificação, ocorrida no final do ministério de Jesus, dessa vez na Páscoa de 31 d.C. Assim, as duas purificações do templo constituíram um parêntese no ministério de Jesus, mostrando o quanto Ele Se importava com a santidade do templo e seus serviços, e como Ele afirmou estrategicamente Sua missão e autoridade messiânicas. Jo 2:13-25, (JFA-RC); 13 E estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. 14 E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados. 15 E, tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, bem como os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas, 16 e disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes e não façais da casa de meu Pai casa de vendas. 17 E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devorará. 18 Responderam, pois, os judeus e disseram-lhe: Que sinal nos mostras para fazeres isso? 19 Jesus respondeu e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei. 20 Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos, foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias? 21 Mas ele falava do templo do seu corpo. 22 Quando, pois, ressuscitou dos mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isso; e creram na Escritura e na palavra que Jesus tinha dito. 23 E, estando ele em Jerusalém pela Páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome. 24 Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia 25 e não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem. Seus atos no templo, especialmente na segunda purificação, que ocorreu exatamente antes de Sua morte, trazem uma questão interessante. Sabendo que logo morreria, sabendo que o templo e seus serviços logo se tornariam nulos e inúteis no contexto da salvação, mesmo assim Jesus expulsou aqueles que o estavam profanando com suas mercadorias. Por que Jesus simplesmente não deixou o templo como estava, em sua corrupção, especialmente uma vez que ele não só se tornaria desnecessário mas, dentro de uma geração, seria destruído? Embora não nos seja dada uma resposta, muito provavelmente tenha sido porque o templo era a casa de Deus, e ainda era o lugar em que o plano da salvação era revelado. Em certo sentido se poderia argumentar que, diante da iminência da morte de Cristo, o templo e seus serviços tinham uma função importante, pois esses elementos podiam ajudar os judeus fiéis a compreender exatamente quem Jesus era e o que realmente significava Sua morte na cruz. Isto é, o templo, que ilustrava todo o plano da salvação, podia ajudar muitos a ver em Jesus o “Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Ap 13:8). Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 4. Terça - Os infiéis Ano Bíblico: Sl 10–17 A parábola dos lavradores infiéis (Lc 20:9-19) nos transmite uma lição relativa à história da redenção. O centro dessa história é Deus e Seu contínuo amor pelos pecadores errantes. Embora a parábola tenha sido dirigida especificamente aos líderes judeus do tempo de Cristo, (pois eles “perceberam que, em referência a eles, dissera esta parábola” [v. 19]), ela é atemporal em seu alcance. Aplica-se a todas as gerações, a todas as congregações e a todas as pessoas a quem Deus concedeu Seu amor e confiança, e de quem Ele espera um retorno fiel. Somos os arrendatários de hoje em dia, e podemos extrair dessa parábola algumas lições sobre a história assim como Deus a vê. 3. Leia Lucas 20:9-19. Como o princípio ensinado nesse texto se aplica a nós, se cometermos os mesmos erros das pessoas da parábola? Lc 20:9-19, (JFA-RC); 9 E começou a dizer ao povo esta parábola: Certo homem plantou uma vinha, e arrendou- a a uns lavradores, e partiu para fora da terra por muito tempo. 10 E, no devido tempo, mandou um servo aos lavradores, para que lhe dessem dos frutos da vinha; mas os lavradores, espancando-o, mandaram-no vazio. 11 E tornou ainda a mandar outro servo; mas eles, espancando também a este e afrontando-o, mandaram-no vazio. 12 E tornou ainda a mandar um terceiro; mas eles, ferindo também a este, o expulsaram. 13 E disse o senhor da vinha: Que farei? Mandarei o meu filho amado; talvez, vendo-o, o respeitem. 14 Mas, vendo-o os lavradores, arrazoaram entre si dizendo: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, para que a herança seja nossa. 15 E, lançando-o fora da vinha, o mataram. Que lhes fará, pois, o senhor da vinha? 16 Irá, e destruirá estes lavradores, e dará a outros a vinha. E, ouvindo eles isso, disseram: Não seja assim! 17 Mas ele, olhando para eles, disse: Que é isto, pois, que está escrito? A pedra que os edificadores reprovaram, essa foi feita cabeça da esquina. 18 Qualquer que cair sobre aquela pedra ficará em pedaços, e aquele sobre quem ela cair será feito em pó. 19 E os principais dos sacerdotes e os escribas procuravam lançar mão dele naquela mesma hora; mas temeram o povo, porque entenderam que contra eles dissera esta parábola. Em vez de darem a Deus os frutos do amor e da fidelidade, os arrendatários da vinha de Deus O abandonaram e falharam para com Ele. Mas Deus, o proprietário da vinha, enviou servo após servo (v. 10-12), profeta após profeta (Jr 35:15), num amor persistente que procurava convidar e persuadir Seu povo a cumprir a responsabilidade que tinham como administradores da vinha. Cada um dos profetas, porém, foi vítima de rejeição. “Qual dos profetas vossos pais não perseguiram?” (At 7:52). Jr 35:15, (JFA-RC); 15 E vos enviei todos os meus servos, os profetas, madrugando, e enviando, e dizendo: Convertei-vos, agora, cada um do seu mau caminho, e fazei boas as vossas ações, e não sigais a outros deuses para servi-los; e assim ficareis na terra que vos dei a vós e a vossos pais; mas não inclinastes os ouvidos, nem me obedecestes a mim. A história divina é uma longa narrativa de amor. A tragédia levantará sua cabeça vez após vez, mas a glória finalmente triunfará. A ressurreição virá após a cruz. A pedra que foi rejeitada é agora a pedra angular de um grande templo que abrigará a comunidade de Deus, onde todos os redimidos, os ricos e os pobres, os judeus e os gentios, os homens e as mulheres viverão como um só povo. Eles andarão na vinha escatológica e se deleitarão com seus frutos para sempre. Talvez não tenhamos, hoje em dia, profetas vivos para perseguir, mas somos tão capazes de rejeitar os mensageiros de Deus como as pessoas do passado. Como podemos nos certificar de que nós, que fomos chamados a dar ao Senhor “do fruto da vinha”, não rejeitamos esses mensageiros e suas mensagens? Quarta - Deus versus César Ano Bíblico: Sl 18–22 4. Leia Lucas 20:20-26. Como recebemos o que Jesus ensinou nesse texto e o aplicamos à nossa própria situação, onde quer que vivamos? Lc 20:20-26, (JFA-RC); 20 E, trazendo-o debaixo de olho, mandaram espias que se fingiam de justos, para o apanharem em alguma palavra e o entregarem à jurisdição e poder do governador. 21 E perguntaram-lhe, Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 5. dizendo: Mestre, nós sabemos que falas e ensinas bem e retamente e que não consideras a aparência da pessoa, mas ensinas com verdade o caminho de Deus. 22 É-nos lícito dar tributo a César ou não? 23 E, entendendo ele a sua astúcia, disse-lhes: Por que me tentais? 24 Mostrai-me uma moeda. De quem tem a imagem e a inscrição? E, respondendo eles, disseram: De César. 25 Disse-lhes, então: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus. 26 E não puderam apanhá-lo em palavra alguma diante do povo; e, maravilhados da sua resposta, calaram-se. Durante a época de Jesus, a taxação de Roma era uma questão explosiva. Em torno de 6 d.C., segundo Josefo, Judas Galileu, um líder revolucionário, declarou que pagar impostos a César era uma traição contra Deus. A questão, juntamente com várias pretensões messiânicas e vários indivíduos que se declaravam o Messias, causou revoltas periódicas contra os romanos. Nesse contexto delicado, a pergunta colocada diante de Jesus quanto a ser lícito pagar impostos revelava o motivo oculto dos indagadores: responder “sim”, teria colocado Jesus do lado de Roma, mostrando que Ele não podia ser o rei dos judeus conforme as multidões haviam declarado por ocasião de Sua entrada em Jerusalém; dizer “não”, significaria que Jesus estava seguindo o espírito que reinava na Galileia e declarando que o governo de Roma era ilegal, o que O exporia à acusação de traição. Eles esperavam colocar Jesus num apuro do qual Ele não conseguiria escapar. Jesus, porém, discerniu seus motivos. Ele apontou para a imagem de César numa moeda e pronunciou Seu veredito: “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Lc 20:25). Viver sob o domínio de César, cuja moeda era usada para as necessidades cotidianas, implicava numa obrigação para com César. Mas há outra obrigação, maior, que deriva do fato de sermos feitos à imagem de Deus e de devermos a Ele lealdade suprema. “A resposta de Cristo não foi uma evasiva, mas uma réplica sincera. Segurando a moeda romana sobre a qual se achavam inscritos o nome e a imagem de César, declarou que, uma vez que estavam vivendo sob a proteção do poder romano, deviam prestar àquele poder o apoio que lhes exigia, enquanto isso não estivesse em oposição a um mais elevado dever. Mas, conquanto pacificamente sujeitos às leis da Terra, deviam em todos os tempos manter primeiramente lealdade para com Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 602). De quais maneiras podemos continuar a ser bons cidadãos, mas ao mesmo tempo saber que nossa verdadeira cidadania existe numa cidade “da qual Deus é o arquiteto e edificador” (Hb 11:10)? Quinta - A Ceia do Senhor Ano Bíblico: Sl 23–30 5. Leia Lucas 22:13-20. Qual é o significado do fato de que a Ceia do Senhor tenha ocorrido na Páscoa? Jesus instituiu a Ceia do Senhor dentro do contexto histórico da festa da Páscoa. O contexto da Páscoa enfatiza a impotência humana em contraste com o grande poder de Deus. Era tão impossível para Israel libertar a si mesmo do cativeiro egípcio quanto é para nós libertarmo-nos das consequências do pecado. A libertação veio de Deus como um presente de Seu amor e graça, e essa era a lição que Israel devia ensinar a seus filhos de geração em geração (Êx 12:26, 27). Assim como a libertação de Israel estava arraigada na História pelo ato redentor de Deus, a libertação do pecado efetuada em favor da humanidade está fundamentada no evento histórico da cruz. Na verdade, Jesus é nosso “Cordeiro pascal” (ver 1Co 5:7), e Sua Santa Ceia é “um ato de proclamação, mediante o qual a comunidade da fé dá expressão ao glorioso e decisivo significado da morte de Cristo” (G. C. Berkouwer, The Sacraments. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans, 1969; p. 193). Ex 12:26-27, (JFA-RC); 26 E acontecerá que, quando vossos filhos vos disserem: Que culto é este vosso? 27 Então, direis: Este é o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo inclinou-se e adorou. A Ceia do Senhor é um lembrete de que “o Senhor Jesus, na noite em que foi traído” (1Co 11:3), na noite anterior ao dia da Sua crucifixão, deu uma solene mensagem a Seus discípulos da qual eles precisavam se lembrar: o pão e o vinho são símbolos de Seu corpo, que estava prestes a ser partido, e de Seu sangue, que estava prestes a ser derramado para a remissão de pecados (ver Mt 26:28). Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 6. Mt 26:28, (JFA-RC); 28 Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. A morte de Jesus era o único meio divino para a redenção do pecado. Para que não nos esqueçamos de que a morte de Jesus é a provisão do Céu para nossa salvação, Ele estabeleceu a Ceia do Senhor e ordenou que ela fosse observada até Sua volta (1Co 11:24-26). 1Co 11:24-26, (JFA-RC); 24 e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. 25 Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. 26 Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha. A declaração de Jesus de que Seu sangue seria “derramado em favor de muitos, para remissão de pecados” (Mt 26:28) deve ser lembrada até o fim da História. Ignorar essa declaração e escolher qualquer outro meio de salvação é negar Deus e o método de salvação por Ele escolhido. Entre muitas, destacam-se duas lições fundamentais. O fato de que Cristo morreu por nós é a primeira lição a ser lembrada quando estamos à mesa do Senhor. A segunda lição é que nos assentamos à mesa como um corpo de fiéis por causa dessa morte, que nos colocou a todos em comunhão uns com os outros. Quando nos assentamos à mesa, assentamo-nos como a comunidade redimida por Cristo, comunidade que vive no fim dos tempos e aguarda a vinda do Senhor. Até então, a mesa do Senhor será uma lembrança de que a História tem significado, e de que a vida tem esperança. Cristo deu Seu corpo e Seu sangue para dar a você a promessa da vida eterna. Como você pode personalizar essa verdade de forma que ela constantemente lhe dê esperança e confiança? Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Sl 31–35 “Comer a carne e beber o sangue de Cristo é recebê-Lo como Salvador pessoal, crendo que Ele perdoa nossos pecados, e nEle estamos completos. É contemplando Seu amor, detendo-nos sobre ele, sorvendo-o, que nos havemos de tornar participantes de Sua natureza. O que a comida é para o corpo, deve ser Cristo para a alma. O alimento não nos aproveita se o não ingerimos; a menos que se torne parte de nosso corpo. De idêntica maneira Cristo Se torna sem valor para nós, se O não conhecemos como Salvador pessoal. Um conhecimento teórico não nos fará bem nenhum. Precisamos alimentar-nos dEle, recebê-Lo no coração, de modo que Sua vida se torne nossa vida. Seu amor, Sua graça, devem ser assimilados” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 389). Perguntas para reflexão 1. Considere as cenas em que Jesus purificou o templo. De quais maneiras podemos colocar à venda nossa fé e nossa fidelidade? De que forma a religião pode ser usada para obter lucro, prestígio e posição? 2. O escritor ateu Alex Rosenberg acredita que toda a realidade é puramente materialista. Isto é, tudo pode e deve ser explicado somente através de processos físicos que não envolvem desígnio, nem objetivos, nem propósitos, nem Deus. Se, porém, a falta de sentido e de propósito do Universo deixar você deprimido, Rosenberg adverte contra a atitude de levar sua “depressão a sério”. Por quê? Porque nossas emoções, inclusive a depressão, são apenas arranjos específicos de neurônios e substâncias químicas, que podem ser reorganizadas com medicamentos inibidores da recaptação da serotonina, como Prozac, Wellbutrin, Paxil, Zoloft, Citalopran ou Luvox. Se um remédio não funcionar devemos mudar para outro. O sacrifício de Cristo na cruz não é um remédio mais eficaz para nosso coração? O simbolismo da Santa Ceia não traz sentido à nossa vida? Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 7. Respostas sugestivas: 1. Falsas expectativas levam a dolorosas decepções. Devido a suas falsas expectativas, os discípulos não entenderam o que ocorreu na cruz. Temos que nos apegar à Palavra de Deus, e não deixar que falsas noções moldem nossa mente. 2. As lições que podemos tirar são que Jesus Se importa com a santidade da Casa de Deus e que aqueles que a profanam incorrem no desagrado dEle. Além disso, esses relatos nos dizem que, tanto individualmente quanto como igreja, somos o templo de Deus, e precisamos ser santos, permitindo que Sua presença nos purifique da contaminação do pecado. 3. Os judeus rejeitaram as mensagens de Deus por meio de Seus profetas, e isso os levou à perdição. Também Cristo, a pedra angular, em vez de ser a salvação para a nação judaica, representou sua perdição, porque eles O rejeitaram. Assim, quando as pessoas se colocam em oposição a Deus, tudo que teria sido para sua salvação se transforma em algo para sua destruição. O princípio é tão válido para eles quanto para nós. 4. Devemos estar sujeitos às leis da Terra, mas nossa primeira lealdade é para com Deus. 5. Assim como a Páscoa comemorava a libertação do Egito, a Ceia do Senhor comemora a libertação do pecado, ambas efetuadas pelo poder de Deus. E assim como a Páscoa apontava para o sacrifício de Cristo no futuro, a Ceia do Senhor aponta para o sacrifício de Cristo no passado. Auxiliar - Resumo O evangelho de Lucas Texto-chave: Lucas 19:41 O aluno deverá: Saber: Como e por que Jesus entrou em Jerusalém. Sentir: O impacto espiritual do ministério de Jesus em Jerusalém. Fazer: Seguir o que Jesus fez em Jerusalém. Esboço I. Saber: O que Jesus fez em Jerusalém A. Por que Jesus entrou em Jerusalém? Como foi recebido na cidade? Qual é o significado profético de Sua entrada? B. Por que Jesus chorou sobre Jerusalém? Qual foi o significado de Sua purificação do templo? C. Como Jesus fez distinção entre as reivindicações de Deus e as de César? Qual é a diferença entre a Páscoa e a Ceia do Senhor? II. Sentir: Lições do ministério de Jesus em Jerusalém A. Como você receberia Jesus no coração, em sua casa, em sua comunidade? Que mudanças você teria que fazer? B. Quais são os motivos em sua vida, casa ou igreja, pelos quais Jesus talvez chorasse? C. Como você se sente em relação ao significado, ao propósito e aos requisitos da cerimônia da Santa Ceia? III. Fazer: Seguir Jesus em Jerusalém A. Jesus chorou sobre a cidade. Como você reagiria aos defeitos que percebesse em sua família, comunidade ou igreja? B. Deixe Cristo purificar seu templo interior. Como você pode convidá-Lo a habitar nele em todos os momentos? C. Como você se prepara para participar da Ceia do Senhor? Resumo: Jesus entrou em Jerusalém não em busca de um trono mundano, mas para revelar a verdadeira missão do Messias: mostrar o significado do reino de Deus, a santidade do templo de Deus, o verdadeiro propósito da Páscoa, e para ser oferecido como sacrifício pelos pecados do mundo. Ciclo do Aprendizado Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 8. Motivação Focalizando as Escrituras: Lucas 19:28-40 Conceito-chave para o crescimento espiritual: A marcha de Jesus para Jerusalém foi “em nome do Senhor” (Lc 19:38). Muitas marchas na História foram consumadas em nome do capricho e do erro, do egoísmo e do aplauso, da utopia ou da construção de impérios, mas somente essa marcha foi em nome do Senhor. Ela foi planejada nos portais do Céu, antes de serem postos os fundamentos da Terra (Ef 1:4), para trazer a paz e a salvação. Para o professor: Certa vez Jesus disse: “As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça” (Lc 9:58). Simplicidade e pobreza foram a sorte do Criador deste mundo durante Seu ministério terrestre. Ele nasceu em uma manjedoura emprestada. Entrou em Jerusalém montado em um jumentinho emprestado. Estabeleceu a Ceia do Senhor em um cenáculo emprestado. A partir desses fatos, o que você pode aprender sobre a pobreza e a humildade? Pergunta para discussão Peça a um membro da classe que leia Filipenses 2:6-11, que descreve a humilhação e a exaltação de Cristo. O que esse caminho de humildade mostra a respeito da natureza do reino de Cristo? Compreensão Para o professor: Embora Jesus tenha saído pregando e curando pelas cidades e aldeias da Judeia, Samaria e Galileia, Seu objetivo era chegar a Jerusalém (Lc 9:51; 13:22). Desde o tempo de Davi, Jerusalém era o centro governamental e religioso do povo hebreu (Sl 2:6). Grandes profetas como Isaías, Miqueias e Jeremias andaram pelas ruas da cidade, transmitindo as promessas e os juízos de Deus. O profeta Zacarias predisse que Jerusalém, naquela época em ruínas por causa do cativeiro babilônico, testemunharia a chegada triunfante do Messias: “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta” (Zc 9:9). Cerca de 500 anos mais tarde, Jesus entrou na cidade, conforme a profecia. Entre os grandes eventos ocorridos naquela semana em Jerusalém, antes do Getsêmani, dois acontecimentos merecerão nossa atenção especial esta semana: (1) o Rei e a cidade, e (2) o Senhor e Sua mesa. Comentário Bíblico I. O Rei e a cidade (Recapitule com a classe Lc 18:28-43.) Jesus amava trabalhar nas cidades. Seu ministério urbano alcançava ricos e pobres, doentes e quebrantados de coração, governantes e oprimidos. O evangelho associa Sua vida e ministério a muitas cidades. Ele nasceu em Belém (Lc 2:4). Realizou Seu primeiro milagre em Caná (Jo 2:1). Aplicou a profecia messiânica de Isaías a Si próprio em Nazaré (Lc 4:16-21). Betânia era o lar de Seus amigos Maria, Marta e Lázaro (Jo 11:1). Em Cesareia de Filipe, Pedro confessou a divindade de Jesus (Lc 9:18-20). Fora da cidade de Naim, Ele ressuscitou o filho da viúva (Lc 7:11-16). Na histórica Jericó, Ele curou um cego e tornou Zaqueu Seu discípulo (Lc 18:35-43; 19:1-10). Entretanto, era Jerusalém que permanecia como o ponto focal do Messias (Lc 9:51; 13:22). Davi estabeleceu a cidade como centro político, cultural e religioso de seu reino (2Sm 5;6). Desde a construção do templo por Salomão, Jerusalém passou a ter importância como a “cidade do nosso Deus” e “a alegria de toda a Terra” (Sl 48:1, 2). Foi para lá que Jesus “manifestou, no semblante, a intrépida resolução de ir” (Lc 9:51) para cumprir a missão de depor a vida como sacrifício expiatório pelos pecados do mundo. Em cumprimento dessa missão, Ele escolheu um jumentinho e dirigiu-Se para Jerusalém acompanhado de uma alegre multidão que gritava: “Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor!” (Lc 19:38). Em meio a todo esse louvor, Jesus, “vendo a cidade, chorou” (v. 41). Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 9. “Foi a vista de Jerusalém que pungiu o coração de Jesus - Jerusalém, que rejeitara o Filho de Deus e Lhe desdenhara o amor, que recusara ser convencida por Seus poderosos milagres e estava prestes a tirar-Lhe a vida. Viu o que ela era, em sua culpa de rejeitar o Redentor, e o que poderia ter sido caso O houvesse aceitado a Ele, o único a poder-lhe curar a ferida. Viera para salvá-la; como poderia a ela renunciar?” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 576). A cidade do Grande Rei está prestes a se tornar o local de Sua execução. Pergunta para discussão A narrativa de Lucas sobre a entrada triunfal de Jesus (Lc 19:28-44) contém alguns preciosos trechos descritivos, como: “O Senhor precisa dele” (v. 34); “estendiam no caminho as suas vestes” (v. 36); “as próprias pedras clamarão” (v. 40). Discuta essas declarações. Elas têm alguma relevância para o nosso tempo? Em caso afirmativo, qual? II. A mesa do Senhor (Recapitule com a classe Lc 22:14-23.) Em Jerusalém, Jesus estabeleceu a Ceia do Senhor. Entre as muitas lições que esse ritual ensina, uma que é de extrema importância é a visão de uma família reconciliada – que é o propósito supremo da cruz. Em meio a uma aberta discussão e a ambições egoístas quanto a quem deveria ser o maior (Lc 22:24-27), em meio a uma iminente negação e traição (v. 47, 48, 54-62), em meio a discípulos que não estavam preparados para a cruz (v. 49), Jesus estabeleceu a mesa da comunhão. Partilhar de uma refeição pascoal era uma poderosa recordação da libertação operada por Deus e um símbolo de unidade entre as pessoas. O Mestre tomou esse símbolo e lhe deu uma ênfase espiritual ao fazer com que ele representasse a missão de reconciliação pela qual Ele suportou a cruz. Reconciliação e unidade são as demonstrações mais visíveis do poder do evangelho. A igreja primitiva entendia isso claramente quando celebrava o pão e o cálice em suas reuniões de comunhão. Judeus e gentios, livres e escravos, homens e mulheres, reuniam-se em um Espírito, adorando ao Senhor em Sua mesa. Ali eles descobriam a família de Deus. “Por haver um único pão”, escreveu Paulo aos coríntios, “nós, que somos muitos, somos um só corpo, pois todos participamos de um único pão” (1Co 10:17, NVI). A participação no pão e no cálice não garante o milagre da unidade. Todavia, se o que o pão e o cálice simbolizam – a morte de Jesus por nossos pecados – tornar-se nossa ardente preocupação em pensamentos e atos, na vida e nos relacionamentos, no trabalho e na adoração, então a unidade da comunhão de fato se tornará realidade. Pois é por meio da cruz que desmorona “a parede de separação que estava no meio” (Ef 2:14), fazendo com que não mais sejamos “estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos,” e membros “da família de Deus” (v. 19; veja também v. 14-22). É essa unidade que comemoramos quando nos achegamos à mesa do Senhor. Pense nisto: Por meio da cruz é derrubada “a parede de separação” e passamos a ser não mais “estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos”, e membros “da família de Deus”. O que significa comemorar essa unidade quando nos achegamos à mesa do Senhor? Aplicação Para o professor: A Bíblia descreve a primeira coisa que Jesus fez depois de entrar em Jerusalém: “Entrando no templo, expulsou os que ali vendiam, dizendo-lhes: Está escrito: A Minha casa será casa de oração. Mas vós a transformastes em covil de salteadores” (Lc 19:45, 46). A justa indignação de Cristo subiu “como o fogo do ourives” (Ml 3:2) contra a fraude financeira, a comercialização dos sacrifícios, a exploração dos peregrinos pobres e o desrespeito geral pela santidade do templo. Jesus expulsou aqueles mercadores ímpios e purificou o templo. Somente Ele estava qualificado a chamar o templo de “Minha casa [...] de oração”. Perguntas para reflexão Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 10. Hoje, como naquela época, o templo de Deus enfrenta o perigo de ser transformado num lugar de hipocrisia. Como podemos garantir a santidade do templo em que servimos? Como podemos manter a responsabilidade moral na vida individual e coletiva da comunidade de Deus? Perguntas de aplicação Reflita na cena do templo e na igreja moderna. De que forma colocamos nossa fé e nossa fidelidade à venda? Como a religião é usada para lucro, prestígio e posição? Pergunte a si mesmo: Minha vida é um covil de ladrões ou uma casa de oração? Por quê? Atividades práticas Para o professor: Davi e João são membros da mesma igreja há vários anos. Eles são bons amigos, e suas famílias se reúnem frequentemente para o almoço do sábado ou um piquenique em feriados. Têm filhos na mesma escola, e eles também são amigos e estão crescendo juntos. Um dia, por causa de algum incidente trivial, Davi e João se envolvem em uma discussão que acaba se transformando em um grave desentendimento. Gradualmente os encontros cessam, os filhos passam a não mais brincar juntos e as mães param de telefonar uma para a outra. As duas famílias seguem cada uma o seu caminho. Então chega a Santa Ceia, e com ela um problema: O que eles devem fazer? 1. Não ir à igreja naquele sábado? 2. Ir a outra igreja? Davi decide fazer isso, mas no fim da Escola Sabatina, enquanto está se preparando para ir a outra igreja, encontra João e sua família entrando para o culto. O que Davi, ou João, ou qualquer outra pessoa da família deles deve fazer? 3. Explique como o conceito da Santa Ceia pode nos ensinar a resolver esse conflito? Planejando atividades: O que sua classe pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição? É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização da Casa Publicadora Brasileira. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com