O Objetivo deste material e colocar os textos bíblicos diretos em sublinhado, somados aos escritos de Ellen White que trazem mais luz sobre o assunto, para facilitar o entendimento, e capacitar a responder as questões da lição com maior amplitude.
“Sempre darei a fonte, para que o conteúdo não seja anônimo, e todos tenham a oportunidade de achar, pesquisar e questionar”.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 129 - Ao partir do pão
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1. Lições Adultos Missionários
Lição 11 - Paulo: seu passado e seu chamado 5 a 12 de setembro
❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: Ez 27–29
VERSO PARA MEMORIZAR: “O Senhor lhe disse: Vai, porque este é para Mim um instrumento escolhido
para levar o Meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois Eu lhe mostrarei
quanto lhe importa sofrer pelo Meu nome”. At 9:15, 16.
Por ocasião da conversão de Paulo, o Senhor declarou que ele devia ser ministro dos gentios “para lhes
abrires os olhos”, disse, “e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam
a remissão dos pecados, e sorte entre os santificados pela fé em Mim” (At 26:18). O anjo que apareceu a
Ananias havia dito de Paulo: “Este é para Mim um vaso escolhido, para levar o Meu nome diante dos gentios,
e dos reis e dos filhos de Israel” (At 9:15). E o próprio Paulo, posteriormente em sua experiência cristã,
quando orava no templo de Jerusalém, foi visitado por um anjo do Céu que lhe ordenou: “Vai, porque hei de
enviar-te aos gentios de longe” (At 22:21).
Assim o Senhor havia comissionado Paulo para que explorasse o largo campo missionário do mundo gentio.
A fim de prepará-lo para essa extensa e difícil tarefa, Deus o havia conduzido em íntima comunhão com Ele,
mostrando-lhe em visão imagens da beleza e glória do Céu. Foi-lhe entregue a missão de tornar conhecido “o
mistério” que esteve oculto “desde tempos eternos” (Rm 16:25) – “o mistério da Sua vontade” (Ef 1:9), […]
declarou Paulo, “fui feito ministro […] A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de
anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo, e demonstrar a
todos qual seja a dispensação do mistério, que desde séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou; para que
agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos Céus,
segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor”. Ef 3:5-11. (Atos dos Apóstolos, p. 159).
❉ Domingo - Saulo de Tarso Ano Bíblico: Ez 30–32
Entre os guias judeus que ficaram profundamente abalados com o êxito que acompanhava a proclamação do
evangelho, encontrava-se, preeminentemente, Saulo de Tarso. Cidadão romano de nascimento, contudo Saulo
era judeu por descendência, e foi educado em Jerusalém pelos mais eminentes rabis. “Da linhagem de Israel,
da tribo de Benjamim”, era Saulo “hebreu de hebreus”; segundo a lei, foi “fariseu, segundo o zelo, perseguidor
da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível” (Fp 3:5, 6). Era considerado pelos rabinos um jovem
altamente promissor, e grandes esperanças eram mantidas com respeito a ele como capaz e zeloso defensor da
antiga fé. Sua promoção a membro do Sinédrio o colocou numa posição de poder. (Atos dos Apóstolos, p.
112).
Teria feito o grande apóstolo aos gentios algum sacrifício real, quando trocou o farisaísmo pelo evangelho de
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2. Cristo? Respondemos: Não! Com firme propósito, voltou as costas às riquezas, aos amigos, à distinção social,
às honrarias públicas e à parentela que ele amava sincera e fervorosamente. Preferiu unir seu nome e seu
destino aos de um povo que antes considerava vil, qual escória de todas as coisas; mas por amor de Cristo
sofreu a perda de todas as coisas.
Seu trabalho foi mais abrangente que o de qualquer dos discípulos, seus açoites acima da medida. Foi
espancado com varas, apedrejado, sofreu naufrágios, esteve à morte muitas vezes. Esteve em perigo por terra
e mar, na cidade e no deserto, em perigos de ladrões, em perigos dos de sua nação. Prosseguiu em sua missão
sob contínuas enfermidades, em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em frio e nudez […] Quando
interrogado pelo sanguinário Nero, ninguém estava a seu lado […]
Paulo foi um vivo exemplo do que deve ser todo cristão verdadeiro. Vivia para a glória de Deus […] “Para
mim o viver é Cristo”. Fp 1:21. (Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 361).
Aqueles que amam Jesus e as pessoas pelas quais Ele morreu promoverão a paz. Mas devem ter cuidado
para que, em seus esforços para prevenir a discórdia, não renunciem à verdade; para que ao repelir a
divisão, não sacrifiquem princípios. Verdadeira fraternidade jamais pode ser mantida pelo sacrifício de
princípios. Enquanto os cristãos se aproximam do ideal do cristianismo e se tornam puros de espírito e ação,
eles sentirão o veneno da serpente. A oposição dos filhos da desobediência é suscitada, diante de um
cristianismo essencialmente espiritual […] A paz e a harmonia asseguradas pelas concessões mútuas para
evitar todas as diferenças de opinião não são dignas desses nomes. Algumas vezes é possível fazer-se
concessões sobre algum ponto específico entre uma pessoa e outra; mas jamais devemos sacrificar um jota de
algum princípio, em nome da harmonia. (Review and Herald, 16 de janeiro de 1900).
❉ Segunda - Paulo, o homem Ano Bíblico: Ez 33–35
● 1. Leia Atos 9:1; Filipenses 3:6, 8; 1 Coríntios 15:9, 10; 1 Timóteo 1:16; Gálatas 1:14 e 2 Coríntios 11:23-
33. O que essas passagens nos dizem sobre o caráter e a personalidade de Paulo?
At 9:1; (ARA); Saulo, respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao
sumo sacerdote
Fp 3:6, (ARA); quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível.
Fp 3:8, (ARA); Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de
Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a
Cristo
1 Co 15:9-10, (ARA); Porque eu sou o menor dos apóstolos, que mesmo não sou digno de ser chamado
apóstolo, pois persegui a igreja de Deus. Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi
concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de
Deus comigo.
1 Tm 1:16, (ARA); Mas, por esta mesma razão, me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o principal,
evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nele
para a vida eterna.
Gl 1:14, (ARA); E, na minha nação, quanto ao judaísmo, avantajava-me a muitos da minha idade, sendo
extremamente zeloso das tradições de meus pais.
2Co 11:23-33, (kja); 23 São servos de Cristo? Eu ainda mais, me expresso como se estivesse enlouquecido,
pois trabalhei muito mais, fui encarcerado mais vezes, fui açoitado mais severamente em perigo de morte
várias vezes. 24 Cinco vezes, recebi dos judeus trinta e nove açoites. 25 Três vezes fui espancado com varas,
uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, passei um dia e uma noite exposto à fúria do mar. 26
Muitas vezes, passei por perigos em viagens, perigos em rios, perigos entre assaltantes, perigos entre meus
próprios compatriotas, perigos entre os gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos
entre falsos irmãos. 27 Trabalhei arduamente; por diversas vezes, fiquei sem dormir, passei fome e sede, e,
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3. muitas vezes atravessei longos períodos em jejum; suportei frio e nudez. 28 Além de tudo isso, pesa
diariamente sobre mim a responsabilidade que tenho para com todas as igrejas. 29 Ora, quem se enfraquece,
que eu semelhantemente não me sinta enfraquecido? Quem se escandaliza, que eu de igual forma não fique
indignado? 30 Se, portanto, devo me orgulhar, então que seja nas atitudes que revelam minha própria fraqueza.
31 O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é bendito por toda a eternidade, sabe que não estou falseando a verdade.
32 Em Damasco, o governador da cidade, sob a autoridade do rei Aretas, vigiava a cidade dos damascenos
com o firme propósito de prender-me. 33 Todavia, através de uma janela, desceram-me muralha abaixo dentro
de um cesto. E assim, fui livrado das mãos dele.
► Resp. 1. Paulo era extremamente zeloso; seu zelo o levou a perseguir a igreja, mas, quando se converteu,
seu zelo foi usado para o bem, de forma que superou os outros apóstolos nos trabalhos e sacrifícios em favor
do evangelho. Paulo era humilde: considerava-se o pior dos pecadores e indigno de ser chamado apóstolo.
Mas porventura dedicou Paulo seu precioso tempo a relatar os ofensivos abusos que sofreu? Não, ele
desviou a atenção de si mesmo para Jesus. Não vivia para sua própria felicidade, entretanto era feliz […]
“Transbordante de júbilo em toda a nossa tribulação” (2Co 7:4). E nos últimos dias de vida, diante da morte
como mártir, exclamou com satisfação: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” (2Tm 4:7).
E olhando o futuro imortal, que foi o grandioso, inspirador motivo de toda a sua carreira, ele acrescentou, em
plena certeza de fé: “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo Juiz, me dará
naquele dia” – e então aquele homem, que tinha vivido pelos outros, esqueceu-se de si mesmo – “e não
somente a mim, mas também a todos os que amarem a Sua vinda” (2Tm 4:8). Oh! Nobre homem de fé!
(Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 361).
Como o maior dos ensinadores humanos, Paulo aceitava os mais humildes deveres assim como os mais
elevados. Reconhecia a necessidade do trabalho tanto para as mãos como para a mente, e trabalhava num
ofício para a manutenção própria. Prosseguia com seu ofício de fazer tendas ao mesmo tempo que,
diariamente, pregava o evangelho nos grandes centros da civilização. Ao despedir-se dos anciãos de Éfeso, ele
disse: “Estas mãos me serviram para o que me era necessário, a mim e aos que estão comigo” (At 20:34).
Conquanto possuísse altos dotes intelectuais, a vida de Paulo revelava o poder de uma sabedoria mais rara.
Princípios do mais profundo alcance, princípios a respeito dos quais as maiores mentalidades do seu tempo
eram ignorantes, desdobravam-se em seus ensinos e exemplificavam-se em sua vida. Ele possuía a maior de
todas as sabedorias – a que proporciona prontidão para discernir e simpatia de coração, e que põe alguém em
contato com os outros, e o habilita a suscitar sua melhor natureza e inspirá-los a uma vida mais elevada.
(Educação, p. 66).
❉ Terça - De Saulo para Paulo Ano Bíblico: Ez 36–38
● 2. Como a conversão de Paulo está relacionada a seu chamado missionário? At 9:1-22; 26:16-18
At 9:1-22, (NVI); 1 Enquanto isso, Saulo ainda respirava ameaças de morte contra os discípulos do Senhor.
Dirigindo-se ao sumo sacerdote, 2 pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, de maneira que, caso
encontrasse ali homens ou mulheres que pertencessem ao Caminho, pudesse levá-los presos para Jerusalém. 3
Em sua viagem, quando se aproximava de Damasco, de repente brilhou ao seu redor uma luz vinda do céu. 4
Ele caiu por terra e ouviu uma voz que lhe dizia: "Saulo, Saulo, por que você me persegue? " 5 Saulo
perguntou: "Quem és tu, Senhor? " Ele respondeu: "Eu sou Jesus, a quem você persegue. 6 Levante-se, entre
na cidade; alguém lhe dirá o que você deve fazer". 7 Os homens que viajavam com Saulo pararam
emudecidos; ouviam a voz mas não viam ninguém. 8 Saulo levantou-se do chão e, abrindo os olhos, não
conseguia ver nada. E eles o levaram pela mão até Damasco. 9 Por três dias ele esteve cego, não comeu nem
bebeu. 10 Em Damasco havia um discípulo chamado Ananias. O Senhor o chamou numa visão: "Ananias! "
"Eis-me aqui, Senhor", respondeu ele. 11 O Senhor lhe disse: "Vá à casa de Judas, na rua chamada Direita, e
pergunte por um homem de Tarso chamado Saulo. Ele está orando; 12 numa visão viu um homem chamado
Ananias chegar e impor-lhe as mãos para que voltasse a ver". 13 Respondeu Ananias: "Senhor, tenho ouvido
muita coisa a respeito desse homem e de todo o mal que ele tem feito aos teus santos em Jerusalém. 14 Ele
chegou aqui com autorização dos chefes dos sacerdotes para prender todos os que invocam o teu nome". 15
Mas o Senhor disse a Ananias: "Vá! Este homem é meu instrumento escolhido para levar o meu nome perante
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4. os gentios e seus reis, e perante o povo de Israel. 16 Mostrarei a ele o quanto deve sofrer pelo meu nome". 17
Então Ananias foi, entrou na casa, impôs as mãos sobre Saulo e disse: "Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que lhe
apareceu no caminho por onde você vinha, enviou-me para que você volte a ver e seja cheio do Espírito
Santo". 18 Imediatamente, algo como escamas caiu dos olhos de Saulo e ele passou a ver novamente.
Levantando-se, foi batizado 19 e, depois de comer, recuperou as forças. Saulo passou vários dias com os
discípulos em Damasco. 20 Logo começou a pregar nas sinagogas que Jesus é o Filho de Deus. 21 Todos os
que o ouviam ficavam perplexos e perguntavam: "Não é ele o homem que procurava destruir em Jerusalém
aqueles que invocam este nome? E não veio para cá justamente para levá-los presos aos chefes dos sacerdotes?
" 22 Todavia, Saulo se fortalecia cada vez mais e confundia os judeus que viviam em Damasco, demonstrando
que Jesus é o Cristo.
At 26:16-18, (Sec. XXI); 16 Mas levanta-te e põe-te em pé. Foi para isto que te apareci: para te fazer servo
e testemunha, tanto das coisas que viste de minha parte como daquelas que te manifestarei. 17 Eu te livrarei
deste povo e dos gentios para os quais te envio, 18 para lhes abrir os olhos a fim de que se convertam das
trevas para a luz, e do poder de Satanás para Deus, para que recebam o perdão dos pecados e herança entre
os que são santificados pela fé em mim.
► Resp. 2. Jesus, que lhe apareceu na estrada, o chamou para levar Sua Palavra e Seu nome perante os
gentios, reis e os filhos de Israel.
● 3. Leia Atos 26:18. Qual seria o resultado da obra de Paulo?
At 26:18, (ARA); para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás
para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em
mim.
► Resp. 3. Os olhos dos gentios seriam abertos, eles se converteriam das trevas para a luz e do poder de
Satanás para Deus; receberiam o perdão dos pecados e herança entre os santificados.
Os rabis gloriavam-se em sua superioridade não somente sobre o povo de outras nações, mas também sobre
a multidão de seu país. Com ódio feroz a seus opressores romanos, mantinham a resolução de recuperar pela
força das armas sua supremacia nacional. Aos seguidores de Jesus, cuja mensagem de paz era tão contrária a
seus ambiciosos planos, odiaram e mataram. Nessa perseguição, Saulo era um dos atores mais atrozes e
implacáveis […]
Às portas de Damasco a visão do Crucificado mudou todo o curso de sua vida. O perseguidor se tornou
discípulo, o mestre, aluno. Os dias de trevas passados em solidão em Damasco foram como anos em sua
experiência. As Escrituras do Antigo Testamento, entesouradas em sua memória, foram seu estudo, e Cristo
seu Mestre. Para ele também a solidão da natureza se tornou uma escola. Ele foi para o deserto da Arábia a
fim de estudar ali as Escrituras e aprender acerca de Deus. Esvaziou a alma dos preconceitos e tradições que
lhe haviam moldado a vida e recebeu instruções da Fonte da verdade. Sua vida posterior foi inspirada
unicamente pelo princípio do sacrifício de si mesmo – o ministério do amor. “Eu sou devedor”, disse ele,
“tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes” (Rm 1:14). “O amor de Cristo nos
constrange”. 2Co 5:14. (Educação, p. 65, 66).
A revelação do amor de Deus para com os seres humanos centraliza-se na cruz. As palavras não conseguem
expressar todo o seu significado, a caneta é incapaz de descrever, e a mente humana não consegue
compreender. Ao olhar para a cruz do Calvário, somente conseguimos dizer: “Deus amou o mundo de tal
maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida
eterna” (Jo 3:16). Cristo crucificado por nossos pecados, Cristo ressurgido dos mortos, Cristo elevado ao
alto, eis a ciência de salvação que devemos aprender e ensinar. (A Ciência do Bom Viver, p. 423, 424).
O amor de Jesus no coração sempre será revelado em terna compaixão pelas almas daqueles pelos quais
Cristo pagou tão elevado preço. “Não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade. E nisto
conheceremos que somos da verdade, bem como, perante Ele, tranquilizaremos o nosso coração; […] e aquilo
que pedimos dEle recebemos, porque guardamos os Seus mandamentos e fazemos diante dEle o que Lhe é
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5. agradável” (1Jo 3:18, 19, 22). Não existe um cristão destituído de amor […]
Todo crente verdadeiro capta os raios da Estrela da Manhã e transmite a luz aos que se encontram em
trevas. Eles não somente brilham entre as trevas de sua própria comunidade, mas também, como igreja,
resplandecem em regiões situadas mais além. O Senhor espera que toda pessoa cumpra seu dever. Todo
aquele que se une à igreja deve ser um com Cristo para difundir os raios da Estrela da Manhã, e, tornando-se
a luz do mundo, Cristo e Seu povo devem ser coparticipantes na grande obra de salvar o mundo. (Este Dia
Com Deus [MM 1980], p. 325).
❉ Quarta - Paulo no campo missionário Ano Bíblico: Ez 39–41
● 4. “Desde Jerusalém e circunvizinhanças até ao Ilírico, tenho divulgado o evangelho de Cristo” (Rm 15:19).
Que elemento crucial para todo trabalho missionário encontramos nesse texto? 1Co 1:23; 2:2; Gl 6:14; Fp
1:15-18
1Co 1:23, (ARA); mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios;
1Co 2:2, (ARA); Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.
Gl 6:14, (ARA); Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual
o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.
Fp 1:15-18, (kja); 15 É verdade, contudo, que alguns proclamam a Cristo por inveja e rivalidade, porém outros
o fazem com boas intenções. 16 Estes o fazem por amor, conscientes de que fui posto aqui para defesa do
Evangelho; 17 mas aqueles outros, anunciam Cristo apenas por ambição egoísta, sem sinceridade, imaginando
que podem aumentar o sofrimento ocasionado por essas minhas algemas. 18 Todavia, que importa? O
importante é que de qualquer forma, seja por motivos escusos ou nobres, Cristo está sendo proclamado, e
por isso me alegro. Em verdade, sempre me alegrarei!
► Resp. 4. A pregação do evangelho do Cristo crucificado.
● 5. Leia Colossenses 1:28. O que Paulo disse? Isso era evangelismo ou discipulado?
Cl 1:28, (ARA); o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a
sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo.
► Resp. 5. Paulo falou sobre apresentar todo homem perfeito em Cristo, por meio da pregação, exortação e
ensino da sabedoria. Isso se refere aos membros da igreja e, portanto, ao discipulado.
O apóstolo Paulo sentia profunda responsabilidade por essas pessoas convertidas sob seu trabalho. Acima de
tudo, ansiava que permanecessem fiéis, “para que no dia de Cristo”, disse ele, “possa gloriar-me de não ter
corrido nem trabalhado em vão” (Fp 2:16). Ele estremecia pelo resultado de seu ministério. Sentia que, mesmo
sua própria salvação estaria em perigo se falhasse em cumprir seu dever, e se a igreja fracassasse em cooperar
com ele na obra de salvar pessoas. Sabia que apenas a pregação não bastava para educar os cristãos para expor
a Palavra da vida. Sabia, que, mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, um pouco aqui, um pouco
ali, eles precisavam ser ensinados a fazer progresso na obra de Cristo.
É princípio universal que, sempre que alguém se recusa a usar as faculdades que Deus lhe deu, essas
faculdades se debilitam e morrem. A verdade que não é vivida, que não é repartida, perde seu poder de
comunicar vida, sua virtude salutar. Essa é a razão pela qual o apóstolo temia não ser capaz de apresentar todo
homem perfeito em Cristo. A esperança de Paulo em relação ao Céu diminuía quando ele considerava alguma
falha de sua parte que pudesse resultar em estar ele dando à igreja um modelo humano em lugar do divino. Seu
conhecimento, eloquência, milagres, sua visão das cenas eternas quando levado ao terceiro Céu – tudo isso
perderia o valor se, por infidelidade em seu trabalho, aqueles por quem ele trabalhou viessem a decair da graça
de Deus. Assim, de viva voz e por carta, ele insistia com todos os que haviam aceitado a Cristo, para que
prosseguissem no caminho que haveria de capacitá-los a se tornarem “irrepreensíveis e sinceros, filhos de
Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, […] como astros no mundo; retendo a Palavra
da vida”. (Fp 2:15, 16. (Ibid., p. 206, 207).
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6. ❉ Quinta - A missão e o multiculturalismo Ano Bíblico: Ez 42–44
● 6. Leia Gálatas 2:1-17. O que aconteceu ali e como esse relato ilustra o desafio do “multiculturalismo” na
evangelização e na missão?
Gl 2:1-17, (NVI); 1 Catorze anos depois, subi novamente a Jerusalém, dessa vez com Barnabé, levando
também Tito comigo. 2 Fui para lá por causa de uma revelação e expus diante deles o evangelho que prego
entre os gentios, fazendo-o, porém, em particular aos que pareciam mais influentes, para não correr ou ter
corrido em vão. 3 Mas nem mesmo Tito, que estava comigo, foi obrigado a circuncidar-se, apesar de ser grego.
4 Essa questão foi levantada porque alguns falsos irmãos infiltraram-se em nosso meio para espionar a
liberdade que temos em Cristo Jesus e nos reduzir à escravidão. 5 Não nos submetemos a eles nem por um
instante, para que a verdade do evangelho permanecesse com vocês. 6 Quanto aos que pareciam influentes —
o que eram então não faz diferença para mim; Deus não julga pela aparência — tais homens influentes não me
acrescentaram nada. 7 Pelo contrário, reconheceram que a mim havia sido confiada a pregação do
evangelho aos incircuncisos, assim como a Pedro, aos circuncisos. 8 Pois Deus, que operou por meio de
Pedro como apóstolo aos circuncisos, também operou por meu intermédio para com os gentios. 9
Reconhecendo a graça que me fora concedida, Tiago, Pedro e João, tidos como colunas, estenderam a mão
direita a mim e a Barnabé em sinal de comunhão. Eles concordaram em que devíamos nos dirigir aos
gentios, e eles, aos circuncisos. 10 Somente pediram que nos lembrássemos dos pobres, o que me esforcei por
fazer. 11 Quando, porém, Pedro veio a Antioquia, enfrentei-o face a face, por sua atitude condenável. 12
Pois, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, ele comia com os gentios. Quando, porém, eles
chegaram, afastou-se e separou-se dos gentios, temendo os que eram da circuncisão. 13 Os demais judeus
também se uniram a ele nessa hipocrisia, de modo que até Barnabé se deixou levar. 14 Quando vi que não
estavam andando de acordo com a verdade do evangelho, declarei a Pedro, diante de todos: "Você é judeu,
mas vive como gentio e não como judeu. Portanto, como pode obrigar gentios a viverem como judeus? 15
"Nós, judeus de nascimento e não ‘gentios pecadores’, 16 sabemos que o ninguém é justificado pela
prática da lei, mas mediante a fé em Jesus Cristo. Assim, nós também cremos em Cristo Jesus para sermos
justificados pela fé em Cristo, e não pela prática da lei, porque pela prática da lei ninguém será justificado.
17 "Se, porém, procurando ser justificados em Cristo descobrimos que nós mesmos somos pecadores, será
Cristo então ministro do pecado? De modo algum!
► Resp. 6. Quando Pedro foi a Antioquia, começou a comer com os gentios, mas quando chegaram crentes
judeus vindos de Jerusalém, deixou de comer com eles. Paulo repreendeu Pedro, ensinando que a igreja não
deve se prender a preferências culturais, mas deve se concentrar nos eternos princípios divinos.
“Quando Pedro, posteriormente, visitou Antioquia, conquistou a confiança de muitos por sua conduta
prudente para com os conversos gentios. Por algum tempo ele agiu de acordo com a luz dada pelo Céu.
Dominou seu natural preconceito até o ponto de sentar-se à mesa com os conversos gentios. Mas quando
certos judeus zelosos da lei cerimonial vieram de Jerusalém, Pedro mudou, desavisadamente, seu
procedimento para com os conversos do paganismo. Alguns ‘judeus também dissimulavam com ele, de
maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação’ (Gl 2:13). Essa revelação de fraqueza da parte
daqueles que haviam sido respeitados e amados como dirigentes, produziu dolorosa impressão na mente dos
crentes gentios. A igreja foi ameaçada de divisão. Mas Paulo, que viu a subversiva influência do erro praticado
para com a igreja pela duplicidade de atitude da parte de Pedro, reprovou-o abertamente por dissimular assim
seus verdadeiros sentimentos. Na presença da igreja, Paulo argüiu a Pedro: "Se tu, sendo judeu, vives como os
gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?" Gál. 2:14.
Pedro viu o erro em que havia caído, e procurou imediatamente reparar, tanto quanto possível, o mal que
causara. Deus, que conhece o fim desde o princípio, permitiu que Pedro revelasse essa fraqueza de caráter,
para que o provado apóstolo visse nada haver em si de que se pudesse vangloriar. Mesmo os melhores
homens, se entregues a si próprios, errarão no julgamento. Deus viu também que no tempo por vir, alguns
seriam tão iludidos que atribuiriam a Pedro e seus pretensos sucessores as elevadas prerrogativas que só a
Deus pertencem. E esse registro de fraqueza do apóstolo permanece como uma prova de sua falibilidade, e de
que ele, de modo algum, esteve acima do nível dos outros apóstolos.” (Atos dos Apóstolos, p. 197- 199).
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