1. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
CEATEC FACULDADE DE
ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
Disciplina Planejamento Ambiental
Profa. Ms. Giovanna Ortiz de Oliveira
Giovanna.oliveira@puc-campinas.edu.br
Monitora: Natália de Q. Martins
nataliameioambiente@gmail.com
ATIVIDADE PLANEJAMENTO AMBIENTAL
2013
OBSERVAÇÕES
Os alunos deverão se organizar em equipes;
Noturno com 7 membros;
Matutino com 6 membros.
Cada equipe deverá indicar um coordenador para os trabalhos.
Todos os grupos deverão elaborar diagnóstico ambiental de uma microbacia
(primeira etapa).
A partir
deste diagnóstico
têm-se
as
potencialidades, vocações e suscetibilidades da área.
Os grupos deverão estabelecer cenários para a área:
Como era no passado;
Como está no presente; e
Como poderá ser no futuro em função das atuais tendências de
ocupação.
A contribuição de cada time estará na proposta de ações
(última etapa do trabalho) para a melhoria das condições
ambientais da bacia - especialmente no que se refere à
qualidade de vida da população que vive na área - e
planejamento sustentável para a mesma, considerando sua
exeqüibilidade (de recursos e tempo).
2. ÁREA DE ESTUDO: CÓRREGO DA LAGOA, AFLUENTE DA MARGEM
DIREITA DO RIBEIRÃO DO QUILOMBO. (O CÓRREGO DA LAGOA
PASSA PELOS BAIRROS VILA COSTA E SILVA, CHÁCARA DOS
AMARAIS, JARDIM CAMPINEIRO E JARDIM SÃO MARCOS)
3. Trecho de estudo contemplando macrozonas diferentes e trechos entre
perímetro urbano e perímetro rural
ROTEIRO PARA DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
ETAPA: DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
MEIO FÍSICO
1. Geologia, Geomorfologia e Declividade dos terrenos.
Elaborar estudo de caracterização e avaliação geológica da área da microbacia, elaborar:
Mapa geológico levando em consideração que os corpos rochosos
respondem diferentemente aos processos exógenos, influindo nas
formas de relevo e tipos de solo.
Identificar áreas suscetíveis ao movimento de massas e ao
desenvolvimento de processos erosivos.
Investigar os afloramentos rochosos e o posicionamento dos pontos
de observação de campo em base cartográfica.
A caracterização geomorfológica enfocará o reconhecimento das formas e
elementos para o entendimento da paisagem. Registrar as formas de:
Relevo, os vales, a situação das calhas dos rios ante o
assoreamento e as cicatrizes de erosão (via observação direta).
4. Elaborar mapa de classe de declividades associado-o ao mapa de
solos (item Pedologia) para identificação de potencialidade e
fragilidade de uso e ocupação.
Elaborar representação tridimensional de modelo numérico de terreno
(todos os produtos em formato mapas georreferenciado têm como
suporte a disciplina de Geoprocessamento).
2. Pedologia
Elaborar levantamento da formação dos solos através de registro de
perfis do solo nas encostas escavadas pelo curso d’água.
Coletar amostras para análises granulométricas e teor de matéria
orgânica em pontos na bacia a serem determinados pelo grupo.
Tal
análise
complementa
informações
para
identificação
de
potencialidades e fragilidades de uso e ocupação do solo.
3. Uso e Ocupação do Solo
Elaborar mapa temático de uso e ocupação do solo, compreendendo
todos os tipos de cobertura vegetal existente, naturais e antrópicos
(O tipo de cobertura vegetal fornece o grau de proteção do solo).
Identificar áreas com diferentes graus de adensamento urbano, áreas
em fase de adensamento (construções), áreas de proteção ambiental
(consultar legislação específica) e pesquisar diretrizes municipais para
a área (Plano Diretor do Município; Plano de Gestão Local e
Zoneamento).
Identificar áreas degradadas (remoção da vegetação, solo nu,
erosão, práticas agrícolas) e áreas com descarte de resíduos
(pesquisa de campo e registro fotográfico).
4. Clima
Na caracterização microclimática interessa:
Temperatura média anual;
Temperaturas máxima e mínima anuais;
Totais pluviométricos máximos e mínimos;
Além do número médio de dias com chuva – séries históricas
mensais.
Pesquisar dados de umidade do ar, temperatura e insolação. (IAC, Cepagri
e PUCC).
5. Qualidade do Ar
Pesquisar fontes de poluição atmosférica dentro da bacia e num raio
de 1 Km.
5. Cruzar tais informações com mapa de direção dos ventos (verão e
inverno) para obter conclusões, inclusive sobre saúde/doença
respiratória.
6. Recursos hídricos superficiais
Identificar e complementar com registro fotográfico o curso d’água
principal e seus afluentes (perenes e intermitentes).
Identificar ações antrópicas (passado, presente, futuro) de
desperenização e/ou canalização de trechos dos cursos d’água.
7. Análise da qualidade das águas superficiais
Coletar amostra de água na seção do curso d’água principal
(trechos a serem escolhidos pelo grupo) e nos tributários para
análises das características físicas, químicas e bacteriológicas.
Consultar legislações e obedecer Guia de Coleta e Preservação de
amostras d’água da Cetesb; cada grupo poderá realizar uma coleta em um
único ponto e trocar as informações com outro grupo, de maneira a
obter-se um panorama de toda a micro-bacia).
8. Avaliação da disponibilidade hídrica superficial
Aplicar método de Regionalização Hidrológica para cálculo das
vazões mínimas e médias no exutório da bacia (modelo matemático
disponível no site do DAEE-SP).
Aplicar método de I-Pai-Wu para avaliação de vazões de cheias no
trecho baixo do curso d’água principal (para pelo menos três
períodos de recorrência).
9. Recursos hídricos subterrâneos
Avaliar disponibilidade hídrica subterrânea em função da formação
rochosa e mapa de águas subterrâneas do estado de São Paulo
(Conselho Nacional de Recursos Hídricos, CPRM, IPT, DAEE, 2005).
Elaborar mapa.
Identificar na área a existência de poços e localizá-los em mapas
(consultar legislação estadual e cadastro junto ao DAEE).
MEIO BIÓTICO
10. Flora
Realizar levantamento de informações disponíveis para a micro-bacia
do Córrego da Lagoa.
6. Buscar
informações
históricas
sobre
culturas
e
atividades
desenvolvidas anteriormente na área (práticas de manejo, exploração
da vegetação nativa) – (documentos entre outros).
Pesquisar remanescente na área e nas adjacências e, assim, buscar
o entendimento quanto aos processos antrópicos presentes.
Realizar descrição da cobertura vegetal (fotos e planta na escala
1:5.000)
identificando
os
tipos
e
estágios
de
regeneração/degradação
de
matas
remanescentes
(Observar
resoluções Conama no.10 de 01/10/93 e no.1 de 31/01/94). (A
disciplina Manejo de Ecossistemas Florestais será o suporte para
este item).
Realizar inventário florístico com o objetivo de identificar possíveis
espécies ameaçadas de extinção ( considerar Portaria IBAMA no.37-N
de 03/04/92).
11. Fauna
Identificar trechos considerados ecologicamente sensíveis e de
provável ocorrência de fauna. Serão necessárias campanhas de
campo ao amanhecer e entardecer tentando registro fotográfico.
Buscar trabalhos já realizados para a região, dialogar com população
residente próxima às áreas sensíveis em busca de informações sobre
a presença de mamíferos.
Quanto à avifauna é possível observação com binóculo e busca de
vestígios como penas e fezes.
Os répteis aparecem nas horas mais quentes do dia e a partir da
observação direta visual é possível o registro fotográfico.
Apontar interações fauna/flora e sua importância para o equilíbrio
ecológico no que se refere à riqueza de espécies, abundância e
distribuição, territorialidade, fonte de abrigo e alimentos, corredores,
polinização entre outros (Poggiani,1996).
MEIO ANTRÓPICO
12. Mobilidade Urbana – Sistema viário, de transportes e trânsito
A mobilidade estrutura-se através de homem-via-veículo.
Avaliar segurança e fluidez do sistema.
Identificar fluxos/volume nas principais vias e avenidas que
contornam a micro bacia.
Identificar pólos de incremento no fluxo de veículos (presentes e
futuros) e correlacionar com poluição atmosférica e sonora.
Avaliar disponibilidade de transporte coletivo para os bairros que
compõem a área de estudo.
7. 13. Sócio – Economia
Apresentar mapeamento dos principais equipamentos públicos e
privados de saúde, comerciais, serviços, cultura, lazer e turismo, que
dentro, ou no entorno da área da bacia, possam servir de suporte à
qualidade de vida para a população que vive na região.
Identificar nível sócio-econômico da população dos bairros que
compõem a micro bacia hidrográfica.
Identificar tipos de habitação presente e respectivo padrão sócioeconomico (apartamentos, residências, condomínios, chácaras,
cortiços, sub-habitação, favelas, ocupações).
Identificar as várias atividades de comércio, serviços ou indústrias
presentes na área correlacionando com qualidade de vida.
14. Sistema de Abastecimento de água e esgotamento sanitário
Identificar o grau de cobertura da área urbana com abastecimento
de água e coleta de esgotos.
Verificar porções da área que não são cobertas por redes coletoras
de esgotos, qual o destino dos efluentes (tipo de disposição e/ou
tratamento).
Identificar grandes consumidores de água na área (identificar em
mapas).
Verificar, dos esgotos coletados pela SANASA qual o destino dos
mesmos.
Identificar prováveis pontos de lançamento clandestinos de efluentes
líquidos nos corpos d’água e/ou em galerias de águas pluviais.
15.
Sistema de coleta, tratamento e disposição final de resíduos sólidos
Verificar área de cobertura de coleta de resíduos e qual a
periodicidade da mesma.
Identificar possíveis programas de coleta seletiva de resíduos na
área.
Identificar os grandes geradores de resíduos e qual o destino dos
mesmos (Indústrias; Supermercados etc.).
Levantar também dados de varrição de ruas e poda de árvores.
16.
Cartografia básica
Produzir mapas temáticos em uma base de visualização única.
O resultado final do diagnóstico deve ser visualizado em mapas de forma
sintética, clara, mas sem prejuízo dos dados levantados.
Cuidados com escalas espaciais e temporais devem ser considerados.
8. ENTREGA PRIMEIRA ETAPA – DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
•ETAPA 1 – 08 DE ABRIL – MATUTINO – DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
•ETAPA 1 – 09 DE ABRIL - NOTURNO – DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
MONITORIA
Quartas-feiras e Sextas feiras das 16:00 às 18:30 – sala A102 - Natália de
Q. Martins - nataliameioambiente@gmail.com
RECURSOS
Laboratório de Geoprocessamento – Base de dados
Laboratório de Saneamento – Análises
Laboratório de Material de Construção – Materiais
CAD - Centro de Documentação/CEATEC – Base de dados
O uso dos laboratórios deverá ser agendado com os técnicos deixando
avisado sobre os recursos que serão necessários.
ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DA PRIMEIRA ETAPA DO
TRABALHO
1. APRESENTAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO – CAMPINAS SP, BACIA DO
RIBEIRÃO QUILOMBO, CÓRREDO DA LAGOA
Histórico
Localização
Áreas de influências da área de estudo
etc.
2. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
2.1 Meio físico
2.1.1
Apresentar os cenários
Como era no passado;
9. Como está no presente; e
Como poderá ser no futuro em função das atuais tendências de
ocupação.
(opção: Apresentar todos os cenários no final)
2.2 Meio Biótico
2.2.1
Apresentar os cenários
Como era no passado;
Como está no presente; e
Como poderá ser no futuro em função das atuais tendências de
ocupação.
(opção: Apresentar todos os cenários no final)
2.3 Meio Antrópico
2.3.1
Apresentar os cenários
Como era no passado;
Como está no presente; e
Como poderá ser no futuro em função das atuais tendências de
ocupação.
(opção: Apresentar todos os cenários no final)
2.4 Cenários
(opção: Apresentar todos os cenários neste ítem)
3. REFÊRENCIAS
10. PENSEM NO TRABALHO DA SEGUINTE FORMA:
Professora
Responsável pelo Concurso de
Planejamento Ambiental
Monitora
Engenheira Ambiental que
auxiliará do processo do Concurso
Equipes
Engenheiros Ambientais
participantes de concurso para
Planejamento Ambiental do
“Córrego da Lagoa”