Green Campus - Apresentação Instituto Superior Técnico
1. Desafio de Eficiência Energética no Ensino Superior
Aplicação ao campus da Alameda IST
Três tipos de edifícios construídos em diferentes épocas:
Originais: e.g. Pavilhão central ou de especialidades
Pavilhões de civil e matemática
Torres norte e sul
(Tagus Park – Edifício mais recente que Alameda)
Em termos de utilização divisão em:
Laboratórios e investigação (Torre Sul)
Espaço de aulas e de estudo (Pav. Civil)
Espaço para serviços (Central)
2. Aproximações ao problema
• Medidas comportamentais
Requerem a posterior execução pelos utilizadores do edifício.
Mais difíceis de implementar num edifício público do que num
privado (casa) em que existe a correlação utilizador-pagador.
No IST aplica-se apenas aos telefones. Sistema de multas em casa.
• Medidas passivas (ou nem tanto)
Em geral são de maior dificuldade de quantificação do que activas
Implicam investimento inicial e controlo das poupanças geradas.
• Medidas activas para redução do consumo
Mais simples de quantificar e implementar por isso fazem parte do
plano de investimentos do IST na manutenção de instalações.
Substituição de tecnologias é uma possibilidade pouco estudada.
3. Medidas comportamentais
– Formação de todo o pessoal (de limpeza, seguranças, todos)
– Campanhas (de choque) para sensibilização.
– Disponibilização de informação aos utilizadores de consumos
de energia e identificação de valores específicos.
Algumas dificuldades de implementação devido à necessidade de
introduzir monitorização que apresenta custos.
– Disponibilização de serviços de emergência de reparação de
desperdícios. Melhor integração dos utilizadores com os
organismos de gestão de edifícios e serviços de manutenção.
– Introdução de principio utilizador-pagador: Difícil devido à
heterogeneidade de utilizações dos edifícios. Autoridade.
4. Medidas passivas (ou quase)
– Aplicação de películas sobre envidraçados ou instalação de
sombreamentos em edifícios interfere com impacto visual
– Utilização de ventilação natural (ou mecânica) para
arrefecimento de espaços (free cooling).
– Uso de água para arrefecimento evaporativo (e.g.
coberturas)
– Instalação de detectores de presença para controle de
iluminação
– Instalação de painéis solares para aquecimento de água
quente sanitária (pouca importância) ou de água da piscina
(aquecimento a gás natural pago pela AEIST que é o único
consumo no campus da Alameda que não é pago por IST)
5. Medidas activas
– Alteração de equipamentos de central térmica por
equivalentes com mais eficiência (Acção continuada do
gabinete de manutenção)
– Substituição de unidades individuais de climatização
por sistemas centralizados permitindo maior controle.
– Alteração de iluminação e de equipamentos
– Implementação de sistemas de energias renováveis
para produção de energia eléctrica. Eventual criação de
rede eléctrica de corrente contínua para iluminação/?
– Introdução de outras tecnologias no campus (e.g.
cogeração; UPAR de absorção, projectos demonstração)
9. Resultados Obtidos
•Nos meses de Março e Abril verificam-se maiores discrepâncias em termos de consumo eléctrico
que elevam o valor do erro obtido.
• Nos restantes meses considera-se que os valores obtidos reflectem de forma satisfatória a
realidade.
• Agosto, o mês de menor ocupação dos espaços da torre, não apresenta o valor mais baixo de
necessidades energéticas.
• Os menores consumos eléctricos observam-se de Dezembro a Fevereiro, o que pode ser
influenciado pela menor utilização da UPAR.
10. Resultados Obtidos
900
800
Consumo anual de Energia (kWh * 10^3)
700
600
500
400
300
200
100
0
Aquecimento Arrefecimento Ventilação Equipamentos Iluminação
• Conclui-se que os equipamentos são os responsáveis pelo maior consumo
energético no edifício. Isto deve-se ao elevado número
de laboratórios e consequentes equipamentos pertencentes á Torre Sul.
• O consumo energético para arrefecimento representa a segunda maior
contribuição, enquanto o aquecimento, embora não desprezável ,
apresente um valor baixo.
• Estes valores espelham a importância que a área de envidraçado tem no
comportamento térmico do edifício resultado de um elevado
ganho solar.
• A ventilação e iluminação também têm um peso significativo no consumo anual de
energia da torre.
11. Resultados Obtidos
• Verifica-se uma correlação entre o consumo de gás natural na caldeira e no
campus.
• Verifica-se que existem necessidades de arrefecimento durante todo o ano.
• O mês de Agosto, embora com uma taxa de ocupação bastante inferior,
apresenta um valor elevado para a carga térmica de arrefecimento.
• O mês de Janeiro apresenta o valor mais elevado para a carga térmica de
aquecimento, contrariamente ao mês de Novembro. Estes valores entram em
concordância com o consumo global no campus.
12. Plano de Eficiência Energética
• Alteração da Iluminação por LED’s nas zonas de circulação comum.
• Colocação de películas de protecção solar interior e exteriores.
Electricidade €/kW.mês
Potência horas de ponta 8.351
Potência contratada 1.366
€/kWh Gás
€/kWh Taxa de
En. activa vazio 0.0414 Natural VAL Período
Actualização
En. activa ponta 0.1019 0.046
En. activa cheia 0.061
10
7%
Anos
13. Plano de Eficiência Energética
Iluminação
Lâmpadas Utilização de 900000
800000
Consum o eléctrico (kWh)
fluorescentes LEDS 700000
Total (W) Total (W) 600000
PISO -2 2824 1324 500000 Simulação Real
PISO -1 1976 956 400000 Alteração Iluminação
PISO 0 2456 1076 300000
PISO 1 1326 579 200000
100000
PISO 4 1854 883
0
PISO 5 1628 806
PISO 6 1910 935
o
ão
o
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s
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en
a
im
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il
in
PISO 7 2020 970
m
nt
ci
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c
pa
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I lu
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Aq
PISO 8 1998 963
Ar
Eq
PISO 9 1788 870
PISO 10 1824 888
PISO 11 2226 1029
•O VAL ao longo do tempo mostra que se trata de um
Ano
0
VAL
-44786.4
projecto economicamente inviável.
1 -39068.5
2 -33724.6
3 -28730.3 • A TIR do projecto é de 6.1% para uma recuperação
4 -24062.8
5 -19700.6 do investimento a 10 anos.
6 -15623.8
7 -11813.6
8 -8252.8
9 -4924.91
10 -1814.72
14. Plano de Eficiência Energética
Película Exterior de Protecção Solar Fumada
900000 250000
800000
Consum o eléctrico (kWh)
700000 200000
Consumo Eléctrico (kWh)
600000
500000 Simulação Real 150000
400000 Películas fumadas Simulação
300000 Colocação de películas fumadas
100000
200000
100000
50000
0
o
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0
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a
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
ci
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I lu
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Aq
Ar
Eq
Mês
Ano VAL
• Verifica-se que o tempo de retorno do projecto é
0 -35000
1 -24882.1 inferior a 4 anos.
2 -15426
3 -6588.6
4 + 1670.6 • A TIR do projecto é de 28%.
5 + 9389.5
6 + 16603.5
7 + 23345.5 •Com superfície espelhada o retorno era em 5 ano
8
9
+ 29646.5
+ 35535.2
e TIR de 26% e com interior não valia a pena.
10 + 41038.7