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Epidemiologia do Câncer na Infância 
Prof. Dr Luiz Fernando Lopes
Epidemiologia do Câncer na Infância 
Objetivos de um estudo epidemiológico 
Descrever como as doenças ocorrem na população e sua distribuição geográfica. 
Estudar os fatores de risco e os prognósticos. 
Isso possibilita : 
Prevenção primária: controle dos fatores de risco (eliminação ou redução). 
Prevenção secundária: detecção precoce. 
melhora da sobrevida e da qualidade de vida.
Brasil–12.500 casosem2012 
EstadosUnidos–12.000 a 13.000 casos/ano 
PaísesEuropeus(27 membros) 12.000 a 13.000 casos/ano 
No mundo–200.000 casos/ ano 
80% estãoempaísespobresouemdesenvolvimento, responsáveispor90% das mortesempediatrianestespaíses 
Para 2020-estima-se 30% de aumentodo númerode casos 
Taxascura–0 a 60% 
Global challenges in pediatric oncology. Rodriguez-Galindo C, Friedrich P, Morrissey L, Frazier L. 
Curr Opin Pediatr.2013 Feb;25(1):3-15
Epidemiologia do Câncer na Infância 
Incidência do Câncer Pediátrico no Brasil 
OCânceréa2ªcausadeóbitoemcriançasentre4e18anosdeidadenascidasnaRegiãoSudeste,sendosomentesuperadapelasmortesviolentas.
C.4 Mortalidade proporcional por grupos de causas 
Proporção de óbitos (%) por Grupo de Causas segundo Região 
Faixa Etária:1 a 19 anos 
Período:2007 
Região 
Doenças infecciosas e paraditárias 
Neoplasias 
Doenças do aparelhorespiratório 
Afecções originadas no período perinatal 
Causas externas 
Demaiscausas definidas 
Total 
TOTAL 
6,48 
8,42 
7,07 
0,23 
55,55 
18,03 
100,00 
Sudeste 
5,43 
8,68 
6,56 
0,33 
56,59 
18,35 
100,00 
Nordeste 
7,55 
7,98 
8,02 
0,14 
53,18 
18,20 
100,00 
Norte 
10,54 
8,15 
9,73 
0,25 
47,94 
19,16 
100,00 
Centro- Oeste 
5,46 
8,24 
6,04 
0,07 
58,13 
17,68 
100,00 
Sul 
4,27 
9,11 
4,71 
0,24 
62,78 
16,05 
100,00 
Fonte: Ministério da Sáude/SVS –Sistema de Informação sobre Mortalidade SIM 
1. A mortalidade (% de óbitos informados ao SIM) está calculada sobre o total de óbitos com causas definidas. 
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?idb2009/c04.def
Principais causas de Óbito, EUA 
Chapter 1: Epidemiology of Childhood Cancer 
Michael E. Scheurer; Melissa L. Bondy; James G. Gurney 
1 a 14 anos 
15 a 19 anos
Causa de morte50454035302520151050 Doença relacionada a morte em crianças(%) CâncerInfecçãoMá nutriçãoRespiratória*congênitaOutraEl Salvador, GDP $ 4,701Brasil, GDP $ 7,537US, GDP $ 35,182 
© 2004, St Jude Children’s Research Hospital 
Data Source: www.who.int
 Aula 1: Dr. Luiz F. Lopes (Dir. do Hospital Infantojuvenil)
Joinpoint analyses for age-standardized 0-14 y (workd standard population) death certification rates are shown for all childhood cancers and leukemias in 12 selected countries worldwide between 1970 throught 2007. 
Canadá 
EUA 
Argentina 
Brasil 
Chile 
Colômbia 
Cuba 
México 
Venezuela 
Japão 
República Dominicana 
Austrália 
Mortes / 1000.000 
Mortes / 1000.000 
Mortes / 1000.000 
meninos 
meninas 
Liliane Chatenoud, ScD . Cancer November 1, 2010
Chapter 1: Epidemiology of Childhood Cancer 
Michael E. Scheurer; Melissa L. Bondy; James G. Gurney 
Diagnóstico-0 a 14 anos e 15 a 19 anos, 1973 a 2006. SEER, EUA 
30 
25 
20 
15 
10 
5 
0 
5 
10 
15 
20 
25,4 
7,3 
5,0 
4,2 
4,0 
16,2 
5,9 
7,9 
9,8 
20,6 
7,0 
0,3 
2,9 
0,0 
0,0 
0,2 
5,4 
1,2 
2,5 
4,2 
1,5 
2,2 
3,4 
1,8 
3,5 
6,0 
3,5 
12,5 
1,3 
8,0 
1,2 
7,4 
Porcentagem para 15-19 
15-19 anos 
<15 anos 
Porcentagem < 15 
Leucemia Linfocítica Aguda (LLA,Ia) 
Leucemia Mielóide Aguda (Ib) 
Hodgkin (IIIa) 
Linfoma não-Hodgkin (IIb, c, e) 
SNC (III) 
Neuroblastoma (IVa) 
Retinoblastoma (V) 
Tu Wilms (VIa) 
Hepatoblastoma (VIIa) 
Osteossarcoma (VIIIa) 
Sarcoma de Ewing (VIIIc) 
Rabdomiosarcoma (RMS) (IXa) 
Sarcoma Não Rabdomio (IXb, c, d, e) 
Tu Germinaivo Gonadal (Xa, b, c) 
Carcinoma de tireóide (XIB) 
Melanoma maligno (Xid)
Incidência Relativa dos Tipos de Câncer mais frequentes 15-29 anos, EUA SEER, 1992 –2002 
CA Cancer J Clin 2007;57:242-255100% 80% 60% 40% 20% 0% 15-19a20-29aLinfomaLeucemiaCâncer de testículoCâncer genital femininoTumor SNCSarcoma ósseoSarcoma partes molesCâncer de tireóideMelanomaOutrosLinfomaLeucemiaCâncer de testículoCâncer genital femininoTumor SNCSarcoma partes molesCâncer de tireóideMelanomaOutrosCâncer de mama 
Câncer 
coloretal 
Sarcoma 
ósseo 
Câncer 
coloretal 
Idade ao diagnóstico
Incidência Relativa dos Tipos de Câncer por período e idade ao diagnóstico em menores de 30 anos. EUA SEER, 1993 –2003. 
Young Adult Oncology: The patients and their Survival Challenges. 
Archie Bleyer. CA ; Cancer J Clin 2007;57:242-255 
600 
500 
400 
300 
200 
100 
0 
1992 
1994 
1996 
1998 
2000 
2002 
Idade ao diagnóstico 
(anos) 
25-29 
20-24 
15-19 
<5 
10-14 
5-9 
Incidência por anos / 1.000.000
Epidemiologia do Câncer na Infância 
Registro de Câncer Pediátrico 
Informaçõessobreinfluênciasambientaisegenéticas 
RegistrodoscasosdeCAdotipoAdultoocorrendonascrianças 
RegistrodosTUPediátricosRaros 
RegistrodosTUnossobreviventesdecâncer 
Registroscruzadoscommalformaçõescongênitas
Epidemiologia do Câncer na Infância 
Base Populacional: São Paulo, Goiânia, Campinas, Fortaleza, Belém, Porto Alegre, Brasília, e outros. 
Base Hospitalar: H.Câncer, Hospital Erasto Gaertner. 
Sistemas de Informação de Mortalidade (SIM/MS): www.datasus.gov.br 
Anuários do IARC (InternationalAgencyfor ResearchonCancer). 
Registrosde Câncer
Epidemiologia do Câncer na Infância 
Estudos Epidemiológicos 
Int J Cancer.2010 Feb 1;126(3):715-20
Epidemiologia do Câncer na Infância 
Estudos Epidemiológicos 
Int J Cancer.2010 Feb 1;126(3):715-20 
The Brazilian Population-Based Cancer Registry (PBCR) was started in 1967; today there are 20 PBCRs in Brazil. We report the child and adolescent population in Brazil. Data werw obtained from registry databases, including information on population.
Int J Cancer. 2010 Feb 1;126(3):715-20 Epidemiologiado CâncernaInfância 
Fortaleza (1998-2002) 
P: 4.174.379 IC: 1,3 
Natal (1998-2001) 
P: 1.070.070 IC: 1,2 
J. Pessoa (2000-2004) 
P: 1.124.680 IC: 1,8 
Recife (1997-2001) 
P: 2.476.694 IC: 1,1 
Aracaju (1996-2000) 
P: 860.273 IC: 1,1 
Salvador (1997-2001) 
P: 4.390.937 IC: 1,2 
Jau (2000-2004) 
P: 183,172 IC: 1,0 
São Paulo (1998-2002) 
P: 16.911.673 IC: NA 
Campinas (1991-1995) 
P: 1.570.885 IC: 1,0 
Porto Alegre (1998-2002) 
P: 2.085.802 IC: 1,0 
Curitiba (1998-2002) 
P: 2.371.461 IC: 1,2 
Goiânia (1999-2003) 
P: 1.921.065 IC: NA 
Distrito Federal (1999-2002) 
P: 3.881.435 IC: 1,7 
Manaus(1999-2002) 
P: 2.412.218 IC: 1,0
Epidemiologia do Câncer na Infância 
Int J Cancer. 2010 Feb 1;126(3):715-20
Epidemiologia do Câncer na Infância 
Leucemias 
•LLA-maiorestaxasdeincidência: 
•CostaRica(44,7/milhão)eLosAngeles 
(hispânicos)(39,4/milhão) 
•LLA-menorestaxasdeincidência: 
•Kuwait,Brasil(algumaspartes)eÍndia(<12/milhão) 
•TendênciaataxasmaioresnosbrancosdaAméricadoNorteeEuropa(<asiáticos)evariaçõessubstanciaisnaincidêncianoscontinentesenaspopulações.
Epidemiologia do Câncer na Infância 
Leucemias 
•Leucemiasagudasnão-linfocíticas-maiorestaxasdeincidência: 
•NovaZelândia(Maoris)(12,7/milhão),Xangai(12,1/milhão), Kanagawa(11/milhão)eMiyagi(10,9/milhão). 
•Leucemiasagudasnão-linfocíticas-menorestaxasdeincidência: 
•Kuwait,Brasil(algumaspartes)eÍndia(<12/milhão)
LeucemiasAgudasnaInfância 
1-ParkinDM.IntJCancer,1988;2-http://seer.cancer.gov/publications/childhood/leukemia.pdf,acessadoem12/05/09; 
3-http://www.inca.gov.br/tumores_infantis/pdf/8_resultados_comentarios_incidencia_por_rcbp.pdf,acessadoem12/05/09. 
•câncermaiscomum<15anos(25%-35%doscânceresnainfância)1 
•~85%LLA:EUA→2,400casos/ano2Brasil→7,67–49,48casos/milhão3 
21
Variável 
Fator prognóstico favorável % 
Fator prognóstico desfavorável % 
Idade ao diagnóstico 
≥ 1 ano e 
< 10 anos 
77 
< 1 ano 
≥ 10 anos 
3 
20 
Sexo 
Feminino 
45 
Masculino 
20 
Leucócitos ao diagnostico 
< 50.000/μL 
80 
≥ 50.000/μL 
20 
Imunofenótipo 
CD10(+) 
precursor células B 
83 
CD10(-) 
células T 
4 
13 
Doença em SNC 
SNC 1 
80 
SNC 3 
3 
Citogenética 
Hiperdiploidia 
TEL/AML1 + 
20 
20 
Hipodiploidia 
t(9;22) 
t (4;11) 
1 
2 
2 
Resposta prednisona 
Blastos SP <1.000μ/L 
90 
Blastos SP ≥1.000μ/L 
10 
Resposta MO Fase Indução 
< 5% (M1) D15 
60 
≥2 5% (M3) D15 
15 
Status após indução (morfologia MO) 
< 5% (M1) após 4-5 sem Indução 
98 
≥ 5% (M2/M3) após 4-5 sem Indução 
2 
DRM (molecular) 
Blastos <10-4após 5 sem. Indução 
40 
Blastos≥10-4após12 sem. de tratamento 
10 
Leucemia Linfocítica Aguda 
Fatores Prognósticos 
StanullaM.SeminHematol,2009. 
22
23 
Sobrevida livre de eventos em 5.181 pacientes pediátricos 
portadores de LLA de acordo com a faixa etária - 
Estudos BFM 86, 90 & 95. 
45% 
82% 
MörickeAeta.KlinPädiatr2005.
Epidemiologia do Câncer na Infância 
População de Alto Risco para desenvolvimento de câncer 
•SituaçõesquecursamcomAlteraçõesGenéticas(Instabilidade/Mutações)
Síndrome Down 
Trissomia Constitucional 21 (Síndrome de Down): 
90% Trissomia 21 fenotipo anormal 
5% Trissomia 21 fenotipo mosaico normal 
1% Translocações de Robertson 
0-5% trissomia parcial 21 
0-5% Anel trissomia 21 
Incidência: 1:800 a 1000 nascimentos; 
1972: 272 estudos relatam associação síndrome de Down com leucemia aguda, leucemia congênita, a mielofibrose e / ou megacarioblastos medula óssea células de infiltração em lactentes e crianças. 
Rosner&Lee AmJMed 1972 
Menor risco para os tumores sólidos (incluindo neuroblastoma e tumor de Wilms) 
IARC Publications 1999 
IseliusL. Human Genetics 1990
Síndrome DOWN 
Síndrome mieloproliferativa transitória 
Leucemias Megacaryoblastic 
“modelo genético natural "de várias etapas leucemogênese específicos de linhagem 
Síndrome mielodisplásica 
MalingeBlood2009
TAM 
Regression 
Myeloid leukemia 
25% 
1st event 
2nd event 
3rd event 
GATA1 
Conception 
Birth 
Age 1-3 years 
Normal 
Myeloid leukemia 
1% 
? 
Modelo patogênico para Leucemia Mielóidena síndrome de Down
Condition 
Frequency observed 
Excess in DS 
Down’s syndrome (DS) LeukaemiaLeukaemia in DS 
1 in 6601 in 28001 in 100-200 
~ 10 -20x 
ALL totalDS in ALLALL in DS 
1 in 35001 in 2001 in 300 
~ 12x 
AML totalDS in AMLAMLin DS 
1 in 140001 in 8-101 in 300 
~ 46x 
AMKL totalDS in AMKLAMKLin DS 
1 in 233 0001 in 21 in 500 
~ 466x 
Frequência de leucemia em crianças com ou sem síndrome de Down (SD) desde o nascimento até a idade 15 anos 
Lange .Br J Haematol 2000
BRC 
GCB-SMD-PED 
GRUPO COOPERATIVO BRASILEIRO 
SÍNDROME MIELODISPLÁSICA 
EM PEDIATRIA
Esquema Quimioterápico CCG 29701 
2cursosdeindução(6TG,Ara-CeDaunorrubicina) 
2cursosdeintensificação(Ara-C;L-aspeAra-CIT) 
BRC 
Acompanhadaclinicamentepor3meses. Desenvolveuepisódiosrepetidosdeinfecçãodeviasaéreas.Mielogramade04/09/2002revelava18%deblastos(aumentocomparadoaoanterior) 
Leucemia Mielóide / MDS da Síndrome de Down 
GCB-SMD-PED 
GRUPO COOPERATIVO BRASILEIRO 
SÍNDROME MIELODISPLÁSICA 
EM PEDIATRIA 
Status-viva sem doença pós termino da terapia
Síndromes com mielodisplasia e/ou leucemia 
Neurofibromatose tipo 1 
Síndrome de Noonan 
Anemia de Fanconi 
Síndrome de Kostmann 
Síndrome de Schwachman-Diamond 
Anemia de Diamond-Blackfan 
Disqueratose congênita ligada ao X 
Trissomia 8 em mosaico 
Síndrome de Bloom 
Manchas-café-com leite múltiplas e leucemia –mutação MSH2 
Imunodeficiência combinada severa ligada ao X 
Síndrome de Turcot 
Deleção 5q - 
Ataxia-telangiectasia 
Síndrome de Seckel 
Síndrome de Wiskott-Aldrich 
Síndrome De-Sanctis-Cacchione 
Síndrome de quebras de Berlin 
Síndrome de Cowden 
Síndrome de quebras de Nijmegen 
Angioedema hereditário 
Síndrome de Sotos 
Síndrome de Prader-Willi 
Síndrome de Li-Fraumeni 
Síndrome de Dubowitz 
Anomalia de Pelger-Huet 
Anemia Falciforme 
Síndrome N
SituaçõesquecursamcomInstabilidade/MutaçõesGenéticas 
HEMI-HIPERTROFIA 
Epidemiologia do Câncer na Infância 
População de Alto Risco para desenvolvimento de câncer
Sinais e Sintomas em Oncologia Pediátrica 
HEMI-HIPERTROFIA WILMS/HEPATOBLASTOMA
Epidemiologia do Câncer na Infância 
População de Alto Risco para desenvolvimento de câncer 
SituaçõesquecursamcomInstabilidade/MutaçõesGenéticas 
HEMI-HIPERTROFIA 
ANIRIDIA
Sinais e Sintomas em Oncologia Pediátrica 
ANIRIDIA –TUMOR WILMS
Epidemiologia do Câncer na Infância 
População de Alto Risco para desenvolvimento de câncer 
SituaçõesquecursamcomInstabilidade/MutaçõesGenéticas 
HEMI-HIPERTROFIA 
ANIRIDIA 
MALFORMAÇÕESGENITO-URINÁRIAS
Sinais e Sintomas em Oncologia Pediátrica 
Mal formações geniturinárias
Sinais e Sintomas em Oncologia Pediatrica 
11p13 
WAGR 
Denys-Drash 
WT1-11p13 
11p15 
11p15 
Beckwith-Wiedman
Epidemiologia do Câncer na Infância 
Aspectos Ambientais relacionados à Carcinogênese 
Exposição à Metais pesados 
Exposição a derivados de Benzeno 
Exposição ao Fumo 
Exposição a Drogas 
Frequência 2,5 vezes maior em pacientes com Radiação Prévia 
(> 5 Exames de Raio X)
Epidemiologia do Câncer na Infância 
Fatores Ambientais de Risco 
UsodeBarbiDiuréticoseAnti-HistamínicosPré-Natal, ExposiçãoaNitrosureiaseTabaco:TuCerebral 
ÁlcoolnaGestação:LMA 
ExposiçãoaPesticidasnaGestação:LLA
Epidemiologia do Câncer na Infância 
Fatores Ambientais de Risco 
IrradiaçãoPré-Natal:5%todasasNeoplasiasPediátricas 
UsodeAnticonvulsivantesPré-Natal:Neuroblastoma(?) 
UsodeEstrógenoTópico:TuGerminativo(?) 
BaixopesoaoNascimento:Hepatoblastoma
Epidemiologia do Câncer na Infância 
Fatores Infecciosos de Risco 
VírusEpstein-Baar:LNHBurkitt,D.Hodgkin,Retinoblastoma, 
CAdeRinofaringe 
HIV:LNHTipoBurkitt 
HepatiteB:Hepatocarcinoma
Epidemiologia do Câncer na Infância 
Linfoma de Burkitt
Epidemiologia do Câncer na Infância 
Linfoma de Burkitt
Epidemiologia do Câncer na Infância 
Estudos de Base Populacional 
•PréNatal/Natal/PósNatal:LeucemiadoLactente 
•TumordeWilms:DerivadosdeBenzeno,Dipirona,Cafeína, Metronidazol.
Leucemias na Infância
Leucemias na Infância
Leucemias na Infância 
Translocações nas LLAs 
MLL 11q23 
(mixed lineage leukemia) (HRX, ALL-1, HTRX 1) 
Clonado em 1992 
5% LLA 
80% Lactente 
5 ~ 20% LMA 
85% Leucemias secundárias (Inibição Topo II)
Leucemias na Infância 
11q23 –correlação com idade e 
Tipo de fusão e SLE em 5 anos 
Pui CH, The Lancet –359 (June1) 2002
50 
Período pré-natal –in utero 
alteração molecular 
Célula tronco hematopoiética 
Clone pré-leucêmico 
1oevento 
Modelo em “2 passos” da leucemogênese em crianças 
Adaptado de Rossig & Juergens. Radiat Prot Dosimetry, 2008. Período pós-natal 
Célula leucêmica 
2oevento
 Aula 1: Dr. Luiz F. Lopes (Dir. do Hospital Infantojuvenil)
 Aula 1: Dr. Luiz F. Lopes (Dir. do Hospital Infantojuvenil)
Leucemias na Infância
Leucemias na Infância
Leucemias na Infância
Leucemias na Infância
Leucemias na Infância
Podemos aprender uns com os outros ? 
C.Niemeyer
 Aula 1: Dr. Luiz F. Lopes (Dir. do Hospital Infantojuvenil)
Câncer PediátricoHospital de Barretos
Porcentagem de crianças registradas no HC Barretos quando ainda era Dept Pediatria no período de 2000 –2010, apresentadas por estados brasileiros . 
Estão enumeradas em porcentagem os Estados com maior numero de casos, entretanto tivemos crianças de todos os estados. 
* 
* 
* 
* 
56,78%-SP 
15,04%-MG 
8,87% MS 
3,78% MT 
5,09%-RO 
* 
* 
* 
* 
* 
* 
* 
* 
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* 
* 
* 
* 
* 
* 
* 
*
Araçatuba –10 
Aramina –0 
Barretos –28 
Barrinha –2 
Bebedouro –10 
Birigui –9 
Castilho –1 
Catanduva –3 
Clementina –0 
Colômbia –2 
Guaíra –6 
Guariba –1 
Itapólis –0 
Crianças encaminhadas de 0 a 18 anos 
2008-2012 
Jaboticabal –6 
Jales –6 
Mogi da Cruzes –0 
Monte Alto –0 
Motuca –0 
Nova Andradina –0 
Pirangi –1 
Pitangueiras –3 
Sales Oliveira –1 
São Joaquim da Barra –3 
Sertãozinho –1 
Taquaritinga –6 
Valparaiso –0 
Viradouro –4 
Total= 732 
SP= 352 (48%)
Crianças encaminhadas de 0 a 18 anos 
2008-2012 
Total= 732 
MG=134 (18,31%) 
Cachoeira de Minas –0 
Carneirinho –0 
Conceição das Alagoas –0 
Fronteira –4 
Fruta –8 
Gurinhatã –1 
Ituiutaba –9 
Monte Alegre de Minas –0 
Patos de Minas –3 
Planura –1 
Presidente Olegário –0 
Quirinópolis –0 
Santa Vitória –2 
São Francisco de Sales –0 
Uberaba –4
Crianças encaminhadas de 0 a 18 anos 
2008-2012 
Total= 732 
RO= 32 (4,37%) 
Jaru –1 
Ji Parana –2 
Ouro D’oeste –0 
Nova União –1 
Porto Velho –4 
Rolim de Moura –1 
São Miguel do Guapore –0
Crianças encaminhadas de 0 a 18 anos 
2008-2012 
Total= 732 
GO= 40 (5,46%) 
Itumbiara –2 
Mundo Novo –0
Crianças encaminhadas de 0 a 18 anos 
2008-2012 
Total= 732 
MT= 100 (13,66%) 
Alta Floresta –4 
MS= 100 (13,66%) 
Coronel Sapucaia –0 
Ivinhema –0
Novo Hospital (Hospital de Câncer Infantojuvenil) 
Março 2012 
•Ambulatório 
•Emergência 
•Centro Ambulatorial de Quimioterapia 
Março 2013 
•Enfermaria Oncológica Pediátrica + Transplante 
•Unidade Cuidados Paliativos 
•UTI -Unidade de Terapia Intensiva 
•Centro Cirúrgico 
2 casos novos/dia 
18 -30 novos casos/mês
 Aula 1: Dr. Luiz F. Lopes (Dir. do Hospital Infantojuvenil)
Linfoma Não Hodgkin 
(câncer do sistema linfático) 
Leucemia Linfóide Aguda – LLA (câncer no sangue) 
Neuroblastoma 
(tumores no sistema nervoso periférico) 
64,0% (n=29) 
48,6% (n=37) 
83,2% (n=48) 
58,4% (n=39) 
80,0% (n=10) 
26,5% (n=22)
Total de casos, incluindo benigno e já tratado para segunda opinião 
Total de casos malignos tratados em Barretos (ainda não concluído 2013) 
Casos relatados HCB / Departamento de Pediatria / 
ano 2000 -2013 
48 
47 
71 
76 
85 
105 
91 
88 
100 
72 
99 
93 
198 
57 
50 
94 
97 
101 
129 
110 
107 
126 
97 
121 
112 
299 
335 
0 
50 
100 
150 
200 
250 
300 
350 
2000 
2001 
2002 
2003 
2004 
2005 
2006 
2007 
2008 
2009 
2010 
2011 
2012 
2013 
# Pediatrics Cases 2000 -2013
Casos Pediatria 2013 
157 
120 
31 
11 
9 
7 
Maligns 
Benigns 
Second opinion 
Investigacion 
Oncogenetics 
Donor
Hospital de Câncer Infantojuvenil 
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
RECEPÇÃO INFORMAÇÃO 
RECEPÇÃO PRINCIPAL
LANCHONETE 
JARDIM
BRINQUEDOTECA 
SALA DE JOGOS
ESPAÇO FAMÍLIA
CENTRO INFUSIONAL DE QUIMIOTERAPIA 
CENTRO DE INTERCORRÊNCIA AMBULATORIAL
LANCHONETE 
JARDIM
BRINQUEDOTECA ENFERMARIA 
ENFERMARIA
CUIDADOS PALIATIVOS
CENTRO CIRÚRGICO 
UTI
 Aula 1: Dr. Luiz F. Lopes (Dir. do Hospital Infantojuvenil)
Normatização -Triagem a Pacientes Oncológicos 
Relatório médico completo, onde conste o possível diagnóstico e o motivo do encaminhamento. 
O(a) paciente que já fez algum tipo de tratamento, mencionar quando e qual o tratamento realizado. 
Enviar os laudos dos exames (se tiver) realizados na origem, tais como exames laboratoriais (ex: hemograma), exames de imagens (RX, Tomo, RNM, US, Cintilografia, etc) e outros (anatomopatológico). 
Se o paciente encontra-se internado, em uso de antibiótico ou se necessita de internação imediata? 
Enviar por 
•Email: ambulatoriopediatria@hcbinfantil.com.br 
•Fax: (17) 3321-5400 
Não encaminhar o paciente diretamente para o hospital, sem a devida autorização do médico triador, já que os dias de ambulatório são divididos por especialidades. Se chegarem sem o agendamento talvez não consiga ser atendidos por especialistas com a devida urgência. 
Em caso de dúvidas favor entrar em contato. 
EnfªPatriciaTorres 
(17) 3321-5400 
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  • 1. Epidemiologia do Câncer na Infância Prof. Dr Luiz Fernando Lopes
  • 2. Epidemiologia do Câncer na Infância Objetivos de um estudo epidemiológico Descrever como as doenças ocorrem na população e sua distribuição geográfica. Estudar os fatores de risco e os prognósticos. Isso possibilita : Prevenção primária: controle dos fatores de risco (eliminação ou redução). Prevenção secundária: detecção precoce. melhora da sobrevida e da qualidade de vida.
  • 3. Brasil–12.500 casosem2012 EstadosUnidos–12.000 a 13.000 casos/ano PaísesEuropeus(27 membros) 12.000 a 13.000 casos/ano No mundo–200.000 casos/ ano 80% estãoempaísespobresouemdesenvolvimento, responsáveispor90% das mortesempediatrianestespaíses Para 2020-estima-se 30% de aumentodo númerode casos Taxascura–0 a 60% Global challenges in pediatric oncology. Rodriguez-Galindo C, Friedrich P, Morrissey L, Frazier L. Curr Opin Pediatr.2013 Feb;25(1):3-15
  • 4. Epidemiologia do Câncer na Infância Incidência do Câncer Pediátrico no Brasil OCânceréa2ªcausadeóbitoemcriançasentre4e18anosdeidadenascidasnaRegiãoSudeste,sendosomentesuperadapelasmortesviolentas.
  • 5. C.4 Mortalidade proporcional por grupos de causas Proporção de óbitos (%) por Grupo de Causas segundo Região Faixa Etária:1 a 19 anos Período:2007 Região Doenças infecciosas e paraditárias Neoplasias Doenças do aparelhorespiratório Afecções originadas no período perinatal Causas externas Demaiscausas definidas Total TOTAL 6,48 8,42 7,07 0,23 55,55 18,03 100,00 Sudeste 5,43 8,68 6,56 0,33 56,59 18,35 100,00 Nordeste 7,55 7,98 8,02 0,14 53,18 18,20 100,00 Norte 10,54 8,15 9,73 0,25 47,94 19,16 100,00 Centro- Oeste 5,46 8,24 6,04 0,07 58,13 17,68 100,00 Sul 4,27 9,11 4,71 0,24 62,78 16,05 100,00 Fonte: Ministério da Sáude/SVS –Sistema de Informação sobre Mortalidade SIM 1. A mortalidade (% de óbitos informados ao SIM) está calculada sobre o total de óbitos com causas definidas. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?idb2009/c04.def
  • 6. Principais causas de Óbito, EUA Chapter 1: Epidemiology of Childhood Cancer Michael E. Scheurer; Melissa L. Bondy; James G. Gurney 1 a 14 anos 15 a 19 anos
  • 7. Causa de morte50454035302520151050 Doença relacionada a morte em crianças(%) CâncerInfecçãoMá nutriçãoRespiratória*congênitaOutraEl Salvador, GDP $ 4,701Brasil, GDP $ 7,537US, GDP $ 35,182 © 2004, St Jude Children’s Research Hospital Data Source: www.who.int
  • 9. Joinpoint analyses for age-standardized 0-14 y (workd standard population) death certification rates are shown for all childhood cancers and leukemias in 12 selected countries worldwide between 1970 throught 2007. Canadá EUA Argentina Brasil Chile Colômbia Cuba México Venezuela Japão República Dominicana Austrália Mortes / 1000.000 Mortes / 1000.000 Mortes / 1000.000 meninos meninas Liliane Chatenoud, ScD . Cancer November 1, 2010
  • 10. Chapter 1: Epidemiology of Childhood Cancer Michael E. Scheurer; Melissa L. Bondy; James G. Gurney Diagnóstico-0 a 14 anos e 15 a 19 anos, 1973 a 2006. SEER, EUA 30 25 20 15 10 5 0 5 10 15 20 25,4 7,3 5,0 4,2 4,0 16,2 5,9 7,9 9,8 20,6 7,0 0,3 2,9 0,0 0,0 0,2 5,4 1,2 2,5 4,2 1,5 2,2 3,4 1,8 3,5 6,0 3,5 12,5 1,3 8,0 1,2 7,4 Porcentagem para 15-19 15-19 anos <15 anos Porcentagem < 15 Leucemia Linfocítica Aguda (LLA,Ia) Leucemia Mielóide Aguda (Ib) Hodgkin (IIIa) Linfoma não-Hodgkin (IIb, c, e) SNC (III) Neuroblastoma (IVa) Retinoblastoma (V) Tu Wilms (VIa) Hepatoblastoma (VIIa) Osteossarcoma (VIIIa) Sarcoma de Ewing (VIIIc) Rabdomiosarcoma (RMS) (IXa) Sarcoma Não Rabdomio (IXb, c, d, e) Tu Germinaivo Gonadal (Xa, b, c) Carcinoma de tireóide (XIB) Melanoma maligno (Xid)
  • 11. Incidência Relativa dos Tipos de Câncer mais frequentes 15-29 anos, EUA SEER, 1992 –2002 CA Cancer J Clin 2007;57:242-255100% 80% 60% 40% 20% 0% 15-19a20-29aLinfomaLeucemiaCâncer de testículoCâncer genital femininoTumor SNCSarcoma ósseoSarcoma partes molesCâncer de tireóideMelanomaOutrosLinfomaLeucemiaCâncer de testículoCâncer genital femininoTumor SNCSarcoma partes molesCâncer de tireóideMelanomaOutrosCâncer de mama Câncer coloretal Sarcoma ósseo Câncer coloretal Idade ao diagnóstico
  • 12. Incidência Relativa dos Tipos de Câncer por período e idade ao diagnóstico em menores de 30 anos. EUA SEER, 1993 –2003. Young Adult Oncology: The patients and their Survival Challenges. Archie Bleyer. CA ; Cancer J Clin 2007;57:242-255 600 500 400 300 200 100 0 1992 1994 1996 1998 2000 2002 Idade ao diagnóstico (anos) 25-29 20-24 15-19 <5 10-14 5-9 Incidência por anos / 1.000.000
  • 13. Epidemiologia do Câncer na Infância Registro de Câncer Pediátrico Informaçõessobreinfluênciasambientaisegenéticas RegistrodoscasosdeCAdotipoAdultoocorrendonascrianças RegistrodosTUPediátricosRaros RegistrodosTUnossobreviventesdecâncer Registroscruzadoscommalformaçõescongênitas
  • 14. Epidemiologia do Câncer na Infância Base Populacional: São Paulo, Goiânia, Campinas, Fortaleza, Belém, Porto Alegre, Brasília, e outros. Base Hospitalar: H.Câncer, Hospital Erasto Gaertner. Sistemas de Informação de Mortalidade (SIM/MS): www.datasus.gov.br Anuários do IARC (InternationalAgencyfor ResearchonCancer). Registrosde Câncer
  • 15. Epidemiologia do Câncer na Infância Estudos Epidemiológicos Int J Cancer.2010 Feb 1;126(3):715-20
  • 16. Epidemiologia do Câncer na Infância Estudos Epidemiológicos Int J Cancer.2010 Feb 1;126(3):715-20 The Brazilian Population-Based Cancer Registry (PBCR) was started in 1967; today there are 20 PBCRs in Brazil. We report the child and adolescent population in Brazil. Data werw obtained from registry databases, including information on population.
  • 17. Int J Cancer. 2010 Feb 1;126(3):715-20 Epidemiologiado CâncernaInfância Fortaleza (1998-2002) P: 4.174.379 IC: 1,3 Natal (1998-2001) P: 1.070.070 IC: 1,2 J. Pessoa (2000-2004) P: 1.124.680 IC: 1,8 Recife (1997-2001) P: 2.476.694 IC: 1,1 Aracaju (1996-2000) P: 860.273 IC: 1,1 Salvador (1997-2001) P: 4.390.937 IC: 1,2 Jau (2000-2004) P: 183,172 IC: 1,0 São Paulo (1998-2002) P: 16.911.673 IC: NA Campinas (1991-1995) P: 1.570.885 IC: 1,0 Porto Alegre (1998-2002) P: 2.085.802 IC: 1,0 Curitiba (1998-2002) P: 2.371.461 IC: 1,2 Goiânia (1999-2003) P: 1.921.065 IC: NA Distrito Federal (1999-2002) P: 3.881.435 IC: 1,7 Manaus(1999-2002) P: 2.412.218 IC: 1,0
  • 18. Epidemiologia do Câncer na Infância Int J Cancer. 2010 Feb 1;126(3):715-20
  • 19. Epidemiologia do Câncer na Infância Leucemias •LLA-maiorestaxasdeincidência: •CostaRica(44,7/milhão)eLosAngeles (hispânicos)(39,4/milhão) •LLA-menorestaxasdeincidência: •Kuwait,Brasil(algumaspartes)eÍndia(<12/milhão) •TendênciaataxasmaioresnosbrancosdaAméricadoNorteeEuropa(<asiáticos)evariaçõessubstanciaisnaincidêncianoscontinentesenaspopulações.
  • 20. Epidemiologia do Câncer na Infância Leucemias •Leucemiasagudasnão-linfocíticas-maiorestaxasdeincidência: •NovaZelândia(Maoris)(12,7/milhão),Xangai(12,1/milhão), Kanagawa(11/milhão)eMiyagi(10,9/milhão). •Leucemiasagudasnão-linfocíticas-menorestaxasdeincidência: •Kuwait,Brasil(algumaspartes)eÍndia(<12/milhão)
  • 22. Variável Fator prognóstico favorável % Fator prognóstico desfavorável % Idade ao diagnóstico ≥ 1 ano e < 10 anos 77 < 1 ano ≥ 10 anos 3 20 Sexo Feminino 45 Masculino 20 Leucócitos ao diagnostico < 50.000/μL 80 ≥ 50.000/μL 20 Imunofenótipo CD10(+) precursor células B 83 CD10(-) células T 4 13 Doença em SNC SNC 1 80 SNC 3 3 Citogenética Hiperdiploidia TEL/AML1 + 20 20 Hipodiploidia t(9;22) t (4;11) 1 2 2 Resposta prednisona Blastos SP <1.000μ/L 90 Blastos SP ≥1.000μ/L 10 Resposta MO Fase Indução < 5% (M1) D15 60 ≥2 5% (M3) D15 15 Status após indução (morfologia MO) < 5% (M1) após 4-5 sem Indução 98 ≥ 5% (M2/M3) após 4-5 sem Indução 2 DRM (molecular) Blastos <10-4após 5 sem. Indução 40 Blastos≥10-4após12 sem. de tratamento 10 Leucemia Linfocítica Aguda Fatores Prognósticos StanullaM.SeminHematol,2009. 22
  • 23. 23 Sobrevida livre de eventos em 5.181 pacientes pediátricos portadores de LLA de acordo com a faixa etária - Estudos BFM 86, 90 & 95. 45% 82% MörickeAeta.KlinPädiatr2005.
  • 24. Epidemiologia do Câncer na Infância População de Alto Risco para desenvolvimento de câncer •SituaçõesquecursamcomAlteraçõesGenéticas(Instabilidade/Mutações)
  • 25. Síndrome Down Trissomia Constitucional 21 (Síndrome de Down): 90% Trissomia 21 fenotipo anormal 5% Trissomia 21 fenotipo mosaico normal 1% Translocações de Robertson 0-5% trissomia parcial 21 0-5% Anel trissomia 21 Incidência: 1:800 a 1000 nascimentos; 1972: 272 estudos relatam associação síndrome de Down com leucemia aguda, leucemia congênita, a mielofibrose e / ou megacarioblastos medula óssea células de infiltração em lactentes e crianças. Rosner&Lee AmJMed 1972 Menor risco para os tumores sólidos (incluindo neuroblastoma e tumor de Wilms) IARC Publications 1999 IseliusL. Human Genetics 1990
  • 26. Síndrome DOWN Síndrome mieloproliferativa transitória Leucemias Megacaryoblastic “modelo genético natural "de várias etapas leucemogênese específicos de linhagem Síndrome mielodisplásica MalingeBlood2009
  • 27. TAM Regression Myeloid leukemia 25% 1st event 2nd event 3rd event GATA1 Conception Birth Age 1-3 years Normal Myeloid leukemia 1% ? Modelo patogênico para Leucemia Mielóidena síndrome de Down
  • 28. Condition Frequency observed Excess in DS Down’s syndrome (DS) LeukaemiaLeukaemia in DS 1 in 6601 in 28001 in 100-200 ~ 10 -20x ALL totalDS in ALLALL in DS 1 in 35001 in 2001 in 300 ~ 12x AML totalDS in AMLAMLin DS 1 in 140001 in 8-101 in 300 ~ 46x AMKL totalDS in AMKLAMKLin DS 1 in 233 0001 in 21 in 500 ~ 466x Frequência de leucemia em crianças com ou sem síndrome de Down (SD) desde o nascimento até a idade 15 anos Lange .Br J Haematol 2000
  • 29. BRC GCB-SMD-PED GRUPO COOPERATIVO BRASILEIRO SÍNDROME MIELODISPLÁSICA EM PEDIATRIA
  • 30. Esquema Quimioterápico CCG 29701 2cursosdeindução(6TG,Ara-CeDaunorrubicina) 2cursosdeintensificação(Ara-C;L-aspeAra-CIT) BRC Acompanhadaclinicamentepor3meses. Desenvolveuepisódiosrepetidosdeinfecçãodeviasaéreas.Mielogramade04/09/2002revelava18%deblastos(aumentocomparadoaoanterior) Leucemia Mielóide / MDS da Síndrome de Down GCB-SMD-PED GRUPO COOPERATIVO BRASILEIRO SÍNDROME MIELODISPLÁSICA EM PEDIATRIA Status-viva sem doença pós termino da terapia
  • 31. Síndromes com mielodisplasia e/ou leucemia Neurofibromatose tipo 1 Síndrome de Noonan Anemia de Fanconi Síndrome de Kostmann Síndrome de Schwachman-Diamond Anemia de Diamond-Blackfan Disqueratose congênita ligada ao X Trissomia 8 em mosaico Síndrome de Bloom Manchas-café-com leite múltiplas e leucemia –mutação MSH2 Imunodeficiência combinada severa ligada ao X Síndrome de Turcot Deleção 5q - Ataxia-telangiectasia Síndrome de Seckel Síndrome de Wiskott-Aldrich Síndrome De-Sanctis-Cacchione Síndrome de quebras de Berlin Síndrome de Cowden Síndrome de quebras de Nijmegen Angioedema hereditário Síndrome de Sotos Síndrome de Prader-Willi Síndrome de Li-Fraumeni Síndrome de Dubowitz Anomalia de Pelger-Huet Anemia Falciforme Síndrome N
  • 32. SituaçõesquecursamcomInstabilidade/MutaçõesGenéticas HEMI-HIPERTROFIA Epidemiologia do Câncer na Infância População de Alto Risco para desenvolvimento de câncer
  • 33. Sinais e Sintomas em Oncologia Pediátrica HEMI-HIPERTROFIA WILMS/HEPATOBLASTOMA
  • 34. Epidemiologia do Câncer na Infância População de Alto Risco para desenvolvimento de câncer SituaçõesquecursamcomInstabilidade/MutaçõesGenéticas HEMI-HIPERTROFIA ANIRIDIA
  • 35. Sinais e Sintomas em Oncologia Pediátrica ANIRIDIA –TUMOR WILMS
  • 36. Epidemiologia do Câncer na Infância População de Alto Risco para desenvolvimento de câncer SituaçõesquecursamcomInstabilidade/MutaçõesGenéticas HEMI-HIPERTROFIA ANIRIDIA MALFORMAÇÕESGENITO-URINÁRIAS
  • 37. Sinais e Sintomas em Oncologia Pediátrica Mal formações geniturinárias
  • 38. Sinais e Sintomas em Oncologia Pediatrica 11p13 WAGR Denys-Drash WT1-11p13 11p15 11p15 Beckwith-Wiedman
  • 39. Epidemiologia do Câncer na Infância Aspectos Ambientais relacionados à Carcinogênese Exposição à Metais pesados Exposição a derivados de Benzeno Exposição ao Fumo Exposição a Drogas Frequência 2,5 vezes maior em pacientes com Radiação Prévia (> 5 Exames de Raio X)
  • 40. Epidemiologia do Câncer na Infância Fatores Ambientais de Risco UsodeBarbiDiuréticoseAnti-HistamínicosPré-Natal, ExposiçãoaNitrosureiaseTabaco:TuCerebral ÁlcoolnaGestação:LMA ExposiçãoaPesticidasnaGestação:LLA
  • 41. Epidemiologia do Câncer na Infância Fatores Ambientais de Risco IrradiaçãoPré-Natal:5%todasasNeoplasiasPediátricas UsodeAnticonvulsivantesPré-Natal:Neuroblastoma(?) UsodeEstrógenoTópico:TuGerminativo(?) BaixopesoaoNascimento:Hepatoblastoma
  • 42. Epidemiologia do Câncer na Infância Fatores Infecciosos de Risco VírusEpstein-Baar:LNHBurkitt,D.Hodgkin,Retinoblastoma, CAdeRinofaringe HIV:LNHTipoBurkitt HepatiteB:Hepatocarcinoma
  • 43. Epidemiologia do Câncer na Infância Linfoma de Burkitt
  • 44. Epidemiologia do Câncer na Infância Linfoma de Burkitt
  • 45. Epidemiologia do Câncer na Infância Estudos de Base Populacional •PréNatal/Natal/PósNatal:LeucemiadoLactente •TumordeWilms:DerivadosdeBenzeno,Dipirona,Cafeína, Metronidazol.
  • 48. Leucemias na Infância Translocações nas LLAs MLL 11q23 (mixed lineage leukemia) (HRX, ALL-1, HTRX 1) Clonado em 1992 5% LLA 80% Lactente 5 ~ 20% LMA 85% Leucemias secundárias (Inibição Topo II)
  • 49. Leucemias na Infância 11q23 –correlação com idade e Tipo de fusão e SLE em 5 anos Pui CH, The Lancet –359 (June1) 2002
  • 50. 50 Período pré-natal –in utero alteração molecular Célula tronco hematopoiética Clone pré-leucêmico 1oevento Modelo em “2 passos” da leucemogênese em crianças Adaptado de Rossig & Juergens. Radiat Prot Dosimetry, 2008. Período pós-natal Célula leucêmica 2oevento
  • 58. Podemos aprender uns com os outros ? C.Niemeyer
  • 61. Porcentagem de crianças registradas no HC Barretos quando ainda era Dept Pediatria no período de 2000 –2010, apresentadas por estados brasileiros . Estão enumeradas em porcentagem os Estados com maior numero de casos, entretanto tivemos crianças de todos os estados. * * * * 56,78%-SP 15,04%-MG 8,87% MS 3,78% MT 5,09%-RO * * * * * * * * * * * * * * * * *
  • 62. Araçatuba –10 Aramina –0 Barretos –28 Barrinha –2 Bebedouro –10 Birigui –9 Castilho –1 Catanduva –3 Clementina –0 Colômbia –2 Guaíra –6 Guariba –1 Itapólis –0 Crianças encaminhadas de 0 a 18 anos 2008-2012 Jaboticabal –6 Jales –6 Mogi da Cruzes –0 Monte Alto –0 Motuca –0 Nova Andradina –0 Pirangi –1 Pitangueiras –3 Sales Oliveira –1 São Joaquim da Barra –3 Sertãozinho –1 Taquaritinga –6 Valparaiso –0 Viradouro –4 Total= 732 SP= 352 (48%)
  • 63. Crianças encaminhadas de 0 a 18 anos 2008-2012 Total= 732 MG=134 (18,31%) Cachoeira de Minas –0 Carneirinho –0 Conceição das Alagoas –0 Fronteira –4 Fruta –8 Gurinhatã –1 Ituiutaba –9 Monte Alegre de Minas –0 Patos de Minas –3 Planura –1 Presidente Olegário –0 Quirinópolis –0 Santa Vitória –2 São Francisco de Sales –0 Uberaba –4
  • 64. Crianças encaminhadas de 0 a 18 anos 2008-2012 Total= 732 RO= 32 (4,37%) Jaru –1 Ji Parana –2 Ouro D’oeste –0 Nova União –1 Porto Velho –4 Rolim de Moura –1 São Miguel do Guapore –0
  • 65. Crianças encaminhadas de 0 a 18 anos 2008-2012 Total= 732 GO= 40 (5,46%) Itumbiara –2 Mundo Novo –0
  • 66. Crianças encaminhadas de 0 a 18 anos 2008-2012 Total= 732 MT= 100 (13,66%) Alta Floresta –4 MS= 100 (13,66%) Coronel Sapucaia –0 Ivinhema –0
  • 67. Novo Hospital (Hospital de Câncer Infantojuvenil) Março 2012 •Ambulatório •Emergência •Centro Ambulatorial de Quimioterapia Março 2013 •Enfermaria Oncológica Pediátrica + Transplante •Unidade Cuidados Paliativos •UTI -Unidade de Terapia Intensiva •Centro Cirúrgico 2 casos novos/dia 18 -30 novos casos/mês
  • 69. Linfoma Não Hodgkin (câncer do sistema linfático) Leucemia Linfóide Aguda – LLA (câncer no sangue) Neuroblastoma (tumores no sistema nervoso periférico) 64,0% (n=29) 48,6% (n=37) 83,2% (n=48) 58,4% (n=39) 80,0% (n=10) 26,5% (n=22)
  • 70. Total de casos, incluindo benigno e já tratado para segunda opinião Total de casos malignos tratados em Barretos (ainda não concluído 2013) Casos relatados HCB / Departamento de Pediatria / ano 2000 -2013 48 47 71 76 85 105 91 88 100 72 99 93 198 57 50 94 97 101 129 110 107 126 97 121 112 299 335 0 50 100 150 200 250 300 350 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 # Pediatrics Cases 2000 -2013
  • 71. Casos Pediatria 2013 157 120 31 11 9 7 Maligns Benigns Second opinion Investigacion Oncogenetics Donor
  • 72. Hospital de Câncer Infantojuvenil Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
  • 77. CENTRO INFUSIONAL DE QUIMIOTERAPIA CENTRO DE INTERCORRÊNCIA AMBULATORIAL
  • 83. Normatização -Triagem a Pacientes Oncológicos Relatório médico completo, onde conste o possível diagnóstico e o motivo do encaminhamento. O(a) paciente que já fez algum tipo de tratamento, mencionar quando e qual o tratamento realizado. Enviar os laudos dos exames (se tiver) realizados na origem, tais como exames laboratoriais (ex: hemograma), exames de imagens (RX, Tomo, RNM, US, Cintilografia, etc) e outros (anatomopatológico). Se o paciente encontra-se internado, em uso de antibiótico ou se necessita de internação imediata? Enviar por •Email: ambulatoriopediatria@hcbinfantil.com.br •Fax: (17) 3321-5400 Não encaminhar o paciente diretamente para o hospital, sem a devida autorização do médico triador, já que os dias de ambulatório são divididos por especialidades. Se chegarem sem o agendamento talvez não consiga ser atendidos por especialistas com a devida urgência. Em caso de dúvidas favor entrar em contato. EnfªPatriciaTorres (17) 3321-5400 Ramal 5452