2. ConteúdoProgramático
Importância do trabalho docente
Entendendo o contexto do trabalho docentesuperior
Oque édidática
Objetivos
Divisão
Histórico
Característicasatuais da Didática
PedagogiaxAndragogia
Educaçãono Século XXI
Fatores atuantes na dinâmica da salade aula
3. ConteúdoProgramático
Aproblemática do desenvolvimento profissional docente superior
Acomplexidade da profissão docente universitária
Componentes do trabalho metodológico naUniversidade
Falhasno trabalho docente naUniversidade
Alunos universitários
Algumasestratégias e técnicas para o ensino
Técnicascomportamentais
Técnicaspara recursos visuais
Técnicase estratégias de aprendizagem
Atividade avaliativa
4. Avaliação
Atividade avaliativa:
• Entregar um plano de aula(3,0)
• Ministrar uma mini- aula de15 min. (7,0)
Objetivo:Avaliar,ao final da disciplina, aforma didática de transmissão de
conhecimentos do aluno, como docente de ensinosuperior.
7. Identidade do Professor
(...) o professor universitário aprende a
sê-lo mediante um processo de
socialização em parte intuitiva,
autodidata ou (...) seguindo a rotina dos
“outros”. Isso se explica sem dúvida,
devido a inexistência de uma formação
específica como professor universitário
(BENEDITO,p. 131,1995).
8. Oque pode fazer umdocente?
Adocência é importante para quê?
“(...) Por qualidade formal do docente entendemos a competência técnica,
domínio dos conteúdos, profissionalismo, conhecimento adequado. Por
qualidade política entendemos a habilidade de conceber e usar meios
técnicos para fins devidos, sobretudo éticos. O processo formativo do aluno
exige ambos os horizontes: precisa tornar-se profissional, mas precisa não
menos tornar-se cidadão. Espera-se que o docente saiba lidar com este
desafio de modo adequado, conjugando competência técnica com cidadania,
uma habilidade que poderíamos sumariar como “saber pensar”” (DEMO,
2000)
9. A atual conformação legal (LDB
9394/96) admite uma variedade de
tipos de instituições de ensino
superior
Entendendo o Contexto doTrabalho
Docente Superior
10. Entendendo o Contexto doTrabalho
Docente Superior: Instituições
UNIVERSIDADE: Caracteriza-se pela autonomia didática,
administrativa e financeira, por desenvolver ensino, extensão e
pesquisa e, portanto, contar com número expressivo de mestres e
doutores.
CENTRO UNIVERSITÁRIO: Caracteriza-se por atuar em uma ou mais
áreas, com autonomia para abrir e fechar cursos e vagas de
graduação eensino de excelência.
11. Entendendo o Contexto doTrabalho
Docente Superior: Instituições
F
ACULDADES INTEGRADAS: Reúneminstituições de diferentes áreas
do conhecimento e oferecem ensino e, asvezes,extensão e pesquisa;
.
INS
TITUTO OU E
S
C
OLASS
UPER
IOR
E
S
: Atuam em área específica do
conhecimento e podem ou não fazer pesquisa, além do ensino, mas
dependem do Conselho Nacional de Educaçãopara criação de novos
cursos.
12. Entendendo o Contexto do TrabalhoDocente
Superior: SeleçãoeCarreira
A seleção para o magistério superior é feita de diferentes maneiras,
atendendo àsexigênciasde elevar aqualidade do ensino:
• Porconcurso de provas e títulos;
• Porconcurso de títulos;
• Por convite;
• Porconvocaçãoem jornais.
13. Entendendo o Contexto do TrabalhoDocente
Superior: SeleçãoeCarreira
Nacarreira do magistério superior, temos asseguintes categorias de
professores:
• ProfessorTitular: Título de Doutor
• ProfessorAdjunto: Título de Doutor ou Mestre
• ProfessorAssistente:Título de mestre
• ProfessorAuxiliar: Título de Especialista ou Mestrando
14. Entendendo o Contexto do TrabalhoDocente
Superior: SeleçãoeCarreira
Na carreira do magistério superior, temos as seguintes categorias
de professores:
• Professor Visitante: Professor de outra instituição de Ensino Superior, nacional
ou estrangeira, que sepropõe afazer determinados estudos;
• Professor Convidado Professor renomado, que seria convidado por determinado
tempo, a fim de orientar pesquisas ou ministrar cursos regulares ou especiais,
assistidos por professores titulares, adjuntos eassistentes.
15. Entendendo o Contexto do TrabalhoDocente
Superior
Ensin
o
Transmiss
ão
informaçõe
s
de
conhecimento
s, ou
esclareciment
os
úteis e indispensáveis à
educação ou fim
determinado
Aprendizagem
Processo pelo qual o indivíduo
aprende algo tanto teórico
como prático, e dentro das
suas necessidades
16. Entendendo o Contexto do TrabalhoDocente
Superior
Educaçã
o
Pedagogi
a/
Andragogi
a
Didátic
a
17. Entendendo o Contexto do TrabalhoDocente
Superior
Educaçã
o
Andragogi
a
(Pedagogi
a)
Didátic
a
Ato ou efeito de educar.
Processo de desenvolvimento
das pessoas.
Processo global
complexo.
ciência
d
a
Teoria e
educação e
Conjunto
de
do
ensino
.
doutrinas
,
princípios e métodos
de educação e
instrução.
Arte de ensinar.
Métodos e técnicas
de ensino
(estratégias).
18. Afinal, o que éDidática
É o principal ramo da Pedagogia que
investiga osfundamentos, ascondições e
os métodos que orientam a atividade
educativa, de forma a torná-la
mais eficiente.
19. Objetivos da Didática
Converter objetivos sociopolíticos e pedagógicos em objetivos de ensino;
Selecionar conteúdos e métodos em função dos objetivos de ensino;
Estabelecer osvínculos entre ensino e aprendizagem, tendo em vista o
desenvolvimento dascapacidadesdos alunos.
20. Divisão da Didática
Estuda os princípios, as normas e as técnicas que devem regular
qualquer tipo de ensino, para qualquer tipo de aluno. Ela nos dá uma
visãogeral da atividade docente.
Estudaosaspectos científicos de uma determinada disciplina ou faixa
de escolaridade. Analisa os problemas e as dificuldades que o ensino
de cada disciplina apresenta e organiza os meios e as sugestões para
resolvê-los. Assim, temos as didáticas especiais das línguas (inglês,
espanhol etc.), asdidáticas especiaisdasciências (física, química etc.).
Didátic
a
Geral
Didátic
a
Especi
al
21. ResumoHistórico da Didática
Entre os anos 20 e 50 – supera o tradicionalismo, e busca os
princípios de individualidade e liberdade – aprenderfazendo.
Nos 60 a 80 – trata o processo de ensino-aprendizagem como
uma ação intencional e sistêmica – ênfase na produtividade,
eficiência, racionalização, operatividade econtrole.
22. ResumoHistórico da Didática
Momento atual – perspectivas de assumir a
multifuncionalidade do processo de ensino-aprendizagem e
articular suas três dimensões: técnica, humana e política no
centro configurador de suatemática.
23. Características Atuais da Didática
Trabalharsempre contextualizando teoria xprática;
Trabalharasdimensões técnicas e humanas;
Análisar diferentes metodologias, buscandoadequar avisão do homem,
da sociedade, e do conhecimento;
Assumiro compromisso com atransformação social, buscandotornar o
ensino eficaz para maior parte dapopulação;
Rompercom aprática profissional individualista, promovendo trabalhos
multidisciplinares.
24. Pedagogia
x
Andragogia
Característicasda
Aprendizagem
Pedagogia Andragogia
Relação
Professor/Alun
o
Professoré o centro das
ações,decide o queensinar,
como ensinar e avalia a
aprendizagem
Aaprendizagem adquire uma
característica mais centrada noaluno,
naindependência e naauto-gestão
Razões
da
Aprendizage
m
Crianças(ou adultos) devem
aprender o que asociedade
esperaque saibam(seguindo
um currículopadronizado
Pessoasaprendem o que realmente
precisamsaber
Experiência
do
Aluno
Oensino édidático,
padronizado eaexperiência
do aluno tem poucovalor
Aexperiência érica fonte de
aprendizagem,através dadiscussãoe
dasoluçãode problemas emgrupo
Orientação
Da
Aprendizage
m
Aprendizagempor assuntoou
matéria
Baseadaem problemas, exigindo
ampla gamade conhecimentospara
sechegara solução
25. Educaçãodo Século XXI
Desenvolvimento pleno do indivíduo e da
sociedade, visando o preparo para inserção no
mercado de trabalho de forma reflexiva,
facilitando o entendimento das problemáticas
atuais e possibilitando a construção de
habilidades e competências diferenciadas.
26. Educaçãodo Século XXI
Nesse sentido, as IES deve se reconfigurar em relação ao sistema
capitalista e nos modos de produção.
E a primeira vertente a ser explorada para estar de acordo com
essas novas configurações é repensar a formação do docente do
ensino superior.
28. Educaçãodo Século XXI
Dimensão1: EstímuloIntelectual
As salas de aula das universidades são fundamentalmente arenas
dramáticas nas quais o professor é o ponto focal, como o ator ou orador em
um palco. Os estudantes estão sujeitos às mesmas influências – tanto em
termos de satisfação quanto de distração – como qualquer público.
Ministrar aula é uma arte de interpretação: professores organizam suas
aulas; usam suas vozes; seus gestos e movimentos; devem ainda transmitir
um forte sentimento de presença, de energia altamenteconcentrada.
29. Educaçãodo Século XXI
Dimensão1: EstímuloIntelectual
Alguns professores conseguem isso sendo extremamente entusiásticos,
animados ou espirituosos, enquanto outros conseguem com estilo mais
calmo, mais sério e intenso, mais igualmente envolvente.
A capacidade de estimular emoções e envolver os alunos separa o
professor competente de outros excelentes professores universitários.
30. Educaçãodo Século XXI
Dimensão2: RelacionamentoInterpessoal
A sala de aula da universidade, na teoria é: é estritamente um ambiente
intelectual e racional .
A sala de aula na prática é: uma arena interpessoal emocionalmente
carregada, na qual ocorre uma ampla gamade fenômenos psicológicos.
Exemplo: A motivação dos estudantes será reduzida se eles se sentirem que
não são apreciados por seus professores ou que são controlados de modo
coercitivo eautoritário.
31. Educaçãodo Século XXI
Dimensão2: RelacionamentoInterpessoal
No grupo, todos os estudantes tem um potencial para reagir
emocionalmente quando sãodesafiados e avaliados.
Professores também são influenciados ao que acontece em sala de aula,
muitos eventos podem interferir no seu prazer de ensinar e diminuir sua
motivação. Sãohumanos e também desejam ser respeitados eapreciados.
32. Ameta própria das classes na universidade é o ‘trabalho’ e somente a
compreensão dos obstáculos do trabalho, que resultam da
complexidade do dever do professor, da diversidade dos estudantes e
da natureza do desenvolvimento do grupo pode levar o professor a
contribuir de modo afetivo para ameta” (FERNANDES2001.)
Comoatingir essameta?
FatoresAtuantes naDinâmica
da Salade Aula
33. Opapel da emoção do serhumano;
Atitudes que influenciam os fenômenos interpessoais na sala de aula:
atitudes dos estudantes – atitudes dos professores – o moral da classe – o
moral do professor;
Apsicologia dos professores;
Asfontes desatisfação;
Asfontes deinsatisfação;
Acomunicação: tipos de linguagens adotadas, feedback, rapport;
Comportamentos de professor e alunos – liderança;
Nível de maturidade dos estudantes.
FatoresAtuantes naDinâmica
da Salade Aula
34. É indispensável a profissionalização do professor universitário como parte da
redefinição do papel da universidade frente à nova conjuntura tecnológica e
globalizada e necessária melhoria da qualidade de ensino, que vem sendo
proclamada há pelo menos uma década com a divulgação do plano nacional de
graduação – um projeto em construção(PNG,1999);
PNG: texto apreciado e aprovado no XII Fórum Nacional de Pró-reitores de
graduação dasUniversidades Brasileiras, realizado na cidade Ilhéus/Bahia, 1999.
AProblemática do Desenvolvimento
Profissional Docente Superior
35. Jáse passaram quase 20 anos e as principais propostas do plano
não foram cumpridas: nem melhorou a educação superior, nem o
profissionalismo dos professores
AProblemática do Desenvolvimento
Profissional Docente Superior
36. I. A expansão quantitativa da educação superior e o consequente
aumento do número de docentes. No entanto, em sua maioria,
são professores improvisados, não preparados para desenvolver
afunção de pesquisadores e semformação pedagógica.
PreocupaçõesLigadasao TrabalhoDocente
Superior
37. II. Preocupação com a qualidade dos resultados do ensino superior,
sobretudo, do ensino na graduação. As pesquisas demonstram a
importância da preparação no campo específico e no campo
pedagógico dos docentes
PreocupaçõesLigadasao TrabalhoDocente
Superior
38. tecnologias, financiamento do
III. Novas demandas de trabalho: educação
ensino
à distância,
novas e da
pesquisa, a
autonomia easresponsabilidades dasinstituições, osdireitos e
liberdades do professor de ensino superior, entre outras.
PreocupaçõesLigadasao TrabalhoDocente
Superior
39. IV. Influência das novas configurações de trabalho na sociedade
tecnologias avançadas, reduzindo a empregabilidade.
contemporânea da informação e do conhecimento, das
Em
decorrência, nota-se um afluxo dos profissionais liberais ou ex-
empregados, partirem ao exercício da docência no ensino
superior, cuja oferta de empregos encontra-se emexpansão.
PreocupaçõesLigadasao TrabalhoDocente
Superior
40. PreocupaçõesLigadasao TrabalhoDocente
Superior
V. Exigência de permanente requalificação como condição de
trabalho. O resultado disso é a expansão da oferta de cursos de
pós-graduação lato estrictu sensu.
“A preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em
nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de
mestrado e doutorado. Parágrafo único: O notório saber
,
reconhecido por universidade com curso de doutorado em área afim,
poderá suprir a exigência do título acadêmico “(LDBEN,art. 66)
41. Implica em uma dupla profissionalização, ambas de
altíssima responsabilidade:
Aprofissional
Ade pesquisador competente
AComplexidade da ProfissãoDocente
Universitária
42. Que exigem:
Domínio e atualização dos métodos da ciência e amplo prestígio na sua
comunidade acadêmica, abalado pelos resultados obtidos no campo da
produção e da divulgação de conhecimento científico;
Domínio das qualidades necessárias a um educador: entendimento da
realidade educacional, capacidade para situar-se no ponto de vista de seus
alunos e colegas de trabalho, habilidades para procurar soluções aos
problemas de aprendizagem, disposição para produzir e refletir em grupo.
AComplexidade da ProfissãoDocente
Universitária
43. Componentes do TrabalhoMetodológico na
Universidade
Pessoas: os estudantes, os professores,
gestores, coordenadores acadêmicos.
Componentes didáticos: o problema, o
objeto, os objetivos, os conteúdos, os
métodos, as formas de organização, os
meios e os resultados.
44. O problema: é a identificação de obstáculos e necessidades, e
expressa a condição que se gera no seio das instituições de
EducaçãoSuperior, em três dimensões complementares:
• aaspiraçãoda sociedade em relação ao papel e missãodaeducação
superior;
• anecessidadede formar profissionais cadavezmais preparados;
• a falta de um corpo docente devidamente formado, com similares
concepçõespedagógicasou didáticas.
Componentes do TrabalhoMetodológico na
Universidade
45. O objeto: de uma parte, o professor com suas necessidades de
formação contínua e, de outra, o processo pedagógico da
Universidade, cuja elevação da qualidade é também uma
necessidade
Oobjetivo: expressa aaspiração, o propósito final que os sujeitos se
propõem. A preparação do pessoal docente para enfrentar as
mudanças educacionais.
Componentes do TrabalhoMetodológico na
Universidade
46. O conteúdo: é o sistema de conhecimentos da pedagogia e da
didática, os conteúdos das disciplinas escolares, os conhecimentos
filosóficos, psicológicos e sociológicos relacionados com a
pedagogia.
Ométodo: é principalmente o trabalho em grupos, em equipes, em
coletivos; é a análise das práticas, o apoio mútuo, a supervisão e o
feedback, acomunicação horizontal, areflexão coletiva
Componentes do TrabalhoMetodológico na
Universidade
47. Osmeios: como todo processo ativo e consciente, são instrumentos
materiais e intelectuais em que se apoiam os sujeitos participantes
para transformar o objeto.
Ex:As TICs.
As formas: tem a ver com a organização temporal e espacial que se
adota para aefetivação do processo.
Otrabalho docente metodológico: é aprópria atividade docente.
Componentes do TrabalhoMetodológico na
Universidade
48. Componentes do TrabalhoMetodológico na
Universidade
“O comandante que não for versado na arte variar os planos,
mesmo que tenha conhecimento das cinco vantagens não
conseguirá fazer melhor usodos soldados”. (SunTzu)
Um professor não pode passar a vida inteira dando
amesma aula, sempre da mesma maneira. Somente
com o aperfeiçoamento constante, a variação das
estratégiasacontece.
49. Falhasno TrabalhoDocente na Universidade
“Essessãooscinco pecadosperniciosos àconduta da guerra, que
tenham um general com maior frequência (SunTzu):
1. Imprudência
2. Covardia
3. Temperamento impetuoso
4. Sentimento de honradez
5. Excessivasolicitude
50. “Essessãooscinco pecadosperniciosos àconduta da guerra, que
tenham um general com maior frequência (SunTzu):
Falhasno TrabalhoDocente na Universidade
1. Imprudência
2. Covardia
3. Temperamento impetuoso
4. Sentimento de honradez
5. Excessivasolicitude
Levaàdestruição
51. “Essessãooscinco pecadosperniciosos àconduta da guerra, que
tenham um general com maior frequência (SunTzu):
Falhasno TrabalhoDocente na Universidade
1. Imprudência
2. Covardia
3. Temperamento impetuoso
4. Sentimento de honradez
5. Excessivasolicitude
Levaàdestruição
Levaàrendição
52. “Essessãooscinco pecadosperniciosos àconduta da guerra, que
tenham um general com maior frequência (SunTzu):
Falhasno TrabalhoDocente na Universidade
1. Imprudência
2. Covardia
3. Temperamento impetuoso
4. Sentimento de honradez
5. Excessivasolicitude
Levaàdestruição
Levaàrendição
Éprovocadofacilmente
53. “Essessãooscinco pecadosperniciosos àconduta da guerra, que
tenham um general com maior frequência (SunTzu):
Falhasno TrabalhoDocente na Universidade
1. Imprudência
2. Covardia
3. Temperamento impetuoso
4. Sentimento de honradez
5. Excessivasolicitude
Levaàdestruição
Levaàrendição
Éprovocado facilmente
Ésuscetíveletorna vulnerável àcalúnia
54. “Essessãooscinco pecadosperniciosos àconduta da guerra, que
tenham um general com maior frequência (SunTzu):
Falhasno TrabalhoDocente na Universidade
1. Imprudência
2. Covardia
3. Temperamento impetuoso
4. Sentimento de honradez
5. Excessivasolicitude
Levaàdestruição
Levaàrendição
Éprovocado facilmente
Ésuscetíveletorna vulnerável àcalúnia
Expõeapreocupações problemas
55. exatamente
De forma geral, os estudantes universitários não
são adultos, masestão próximos desta fasede suasvidas.
O ensino clássico pode resultar, para muitos deles, num retardamento
da maturidade, já que exige dos alunos uma total dependência dos
professores e currículos estabelecidos. As iniciativas não encontram
apoio, nem sãoestimuladas.
Eosalunos Universitários?
56. A instituição e o professor decidem o que, quando e como os alunos
devem aprender cada assunto ou habilidade. E estudantes deverão se
adaptar aestasregras fixas.
Alguns alunos conseguem manter seus planos, ideais e trajetórias,
reagindo contra estas imposições e buscando seus próprios caminhos.
Geralmente serão penalizados por baixos conceitos e notas, já que não
seguemasregrasda instituição.
Eosalunos Universitários?
57. Para evitar este lado negativo do ensino universitário, é
necessário que sejam introduzidos conceitos andragógicos nos
currículos e abordagens didáticas dos cursos superiores.
Eosalunos Universitários?
58. Eosalunos Universitários?
Cabe o papel central de sujeito que exerce ações necessárias
para que aconteça sua aprendizagem (buscar as informações,
trabalhá-las, produzir conhecimento, adquirir habilidades, mudar
atitudes e adquirir valores).
O professor abandona seu papel de
transmissor de conhecimentos e adquire a
postura de mediador pedagógico (orientador)
no processoensino-aprendizagem
59. I. Apesar de desempenhar também um papel político e social, o
docente tem seu foco no processo de ensino-aprendizagem, e para
lidar com a diversidade de indivíduos que constituem o cenário
universitário.
AlgumasConsideraçõesacercado Trabalho
Docente Superior
60. II. O docente deverá possuir não apenas o domínio específico da
área, mas também o domínio das áreas pedagógicas/andragógicas e
o desenvolvimento das habilidades essenciais para o exercício
docente, portanto, o docente do ensino superior deve, acima de
tudo, ser um profissional daeducação.
AlgumasConsideraçõesacercado Trabalho
Docente Superior
61. III. O docente deverá buscar desenvolver os alunos, nos diversos
aspectos de sua personalidade, que envolvem as capacidades
intelectuais – pensar, raciocinar, refletir, buscar informações, analisar
e criticar, argumentar, pesquisar eproduzir conhecimento.
AlgumasConsideraçõesacercado Trabalho
Docente Superior
62. IV. O docente deverá buscar desenvolver nos alunos habilidades
humanas e profissionais – trabalhar em equipe, incentivar o diálogo
com profissionais de outras especialidades dentro de sua área,
realizar projetos, comunicar-se, apresentar trabalhos, entre outras.
AlgumasConsideraçõesacercado Trabalho
Docente Superior
63. V
. O docente deverá buscar desenvolver nos alunos valores e
atitudes integrantes da vida profissional –
formação continuada, os princípios éticos
a importância
da de
sua
atividade
profissional, as condições culturais, políticas e econômicas
da sociedade.
AlgumasConsideraçõesacercado Trabalho
Docente Superior
65. “E existe aaçãodepois da capacitação? - A
gente esquece.Inclusive quando recebe o
diploma e dizem que a gente está
capacitado. A verdadeira capacitação vai
começar depois, com a prática que a gente
vai ter.” (FREIRE,1982, p.93)
66. “E esta coerência vai crescendo na medida sobretudo em que a
gente descobre outra obviedade que é a seguinte: não é o
discurso, a oralidade, o que ajuíza a prática, mas ao contrário, é
aprática quem ajuíza o discurso.” (FREIRE,1982, p.93)
Nessesentido aUniversidade pode ser um
refletir, investigar e planejar sua
ambiente favorecedor para o docente
prática
pedagógica.
(Cambridge, ReinoUnido)
68. uma opinião sobre o
Forma-
se
professo
• Dois inimigos bloqueiam o desempenho do docente:
Timidez e
Despreparo;
• Em uma aula, dois elementos são cruciais: a maneira de
falar e a
maneira de apresentar o conteúdo;
• As primeiras aulas são decisivas:
TécnicasComportamentais
69. •Deve-se ficar empé, de frente,
sem qualquer barreira física;
•Olhar descontraído e amigável (mesmo
em pânico);
TécnicasComportamentais
70. Atributos de uma boa comunicação:
Entonação Elocução pausada
Clareza de articulação
Modulação de voz: variação de voz e tom (evitar tom
monótono)
Função da mímica:
Fisionomia movimento dos braços e das mãos
TécnicasComportamentais
71. • Utilização efetiva dos
recursos audiovisuais;
• Contato visual adequado;
• Clareza na pronúncia e fluência;
• Velocidade adequada;
• Movimentos de postura e do
corpo, sugerindo
confiança
TécnicasComportamentais
72. • Defeitos da mímica;
• Movimentos descontrolados das mãos;
• Tom monótono;
• Pôr ênfase indiscriminadamente em
vocábulos;
• Tiques de linguagem: “né”, “tá” ,
“certo”
• Gírias e modismos;
Cuidado
...
TécnicasComportamentais
73. • Dizer: “ - Isso não é importante,
vamos passar a diante...”
• Utilizar o celular em sala de aula
(mesmo quando for dia de
prova)
• Cochilar durante apresentações de
trabalho
• Ler Slides - É entediante e passa
a impressão de falta de
Evitar.
..
TécnicasComportamentais
74. Apresentação pessoal
• Vestir-se adequadamente: roupas claras
e discretas;
• Sapatos e sandálias confortáveis;
• Pontualidade;
• Crie empatia;
• Nenhuma técnica é mais importante que a
sua naturalidade.
TécnicasComportamentais
75. Postura
• Não se apoiar em objetos (mesas, cadeiras);
• Não caminhar em frente à tela de projeção;
• Não ficar parado o tempo todo;
• Não dar as costas (salvo quando estiver
fazendo anotações no quadro)
TécnicasComportamentais
76. •Respeitar o limite de 1 cm para as
margens;
•Nunca usar fonte menor que 24;
•Manter o padrão de fonte;
•Evitar “superlotação” do slide
Técnicaspara RecursosVisuais: Slides
77. •Usar cores com contraste adequado entre fundo e
texto;
•Se necessário, usar negrito para aumentar o
contraste;
• Ser criativo: escolher cores e inserir ilustrações;
•Ter várias cópias (pendrive, CD, e-mail)
Técnicaspara RecursosVisuais: Slides
78. • Havendo muitos itens, não apresentar tudo em
um só;
• É preferível dividir;
• Cuidado com as fontes (tipos de
letras) que for utilizar;
• Não existe apenas fonte Arial
Técnicaspara RecursosVisuais: Slides
83. • Figuras demais desviam o foco;
•Gifs com podem atrapalhar a
leitura;
Não use efeito apenas para mostrar
que você conhece bem o
Preparação de Slides: Figurase efeitos
84. Técnicase Estratégias de Aprendizagem:
Aula Expositiva Dialógica
• O que é?
Preleção verbal com o objetivo de
transmitir conhecimentos
• Para que serve?
Aquisição de conhecimentos e sua
análise crítica para produção de
novos conhecimentos
85. Técnicase Estratégias de Aprendizagem:
Aula Expositiva Dialógica
e análise dos conceitos;
e problemas; logicidade na
Participação; compreensão
apresentação de soluções
exposiçãodospontos devista
• Como desenvolver?
Apresentação dos objetivos relacionando adisciplina com o
curso;
Exposiçãoo tema;
Questionamentos, críticas, soluções
• Como avaliar?
86. Técnicase Estratégias de Aprendizagem:
Trabalho em Grupo
• Quais são os objetivos que podemos desenvolver?
Acapacidade de estudar um problema em equipe;
A capacidade de discutir e debater, superando
a simples justaposição de ideias;
Aprofundar a discussão de um tema chegando
a conclusões;
Aumentar o conhecimento mediante adiversidade
de interpretações sobre o mesmo assunto;
87. Técnicase Estratégias de Aprendizagem:
Trabalho em Grupo
• Regras básicas para o bom funcionamento de um
grupo:
Que todos os participantes tenham clareza sobre
qual é o objetivo daquela atividade em grupo; onde
sepretende chegar;
Que se distribuam funções entre os participantes:
um coordenador, um relator, umcronometrista;
Que cada participante do grupo se disponha a ouvir
seu companheiro
88. Técnicase Estratégias de Aprendizagem:
Trabalho em Grupo
• Exemplos de dinâmicas de
grupos:
Pequenosgrupos com uma só tarefa;
Pequenosgrupos com tarefas diversas;
Grupo de verbalização e grupo de observação (GVGO);
Pequenosgrupos para formular questões;
89. Exploração pelo aluno da ideia
do autor a partir de estudo
crítico
Técnicase Estratégias de Aprendizagem:
Estudo de Texto
Aquisição de
conhecimentos,
habilidades ou atitudes
Para que
serve?
Leitura analítica
Problematização e
síntese
O que é? Como
desenvolver?
Produções escritas e
comentários dos alunos
(interpretação, análise e
julgamento)
Como
avaliar?
90. Técnicase Estratégias de Aprendizagem:
Estudo de
Texto
AnáliseTextual
PREPARAÇÃODOTEXTO
Visãodo conjunto, Buscade esclarecimentos, Vocabulário, Doutrinas, Fatos,Autores,
Esquematização.
Análise
Temátic
a
COMPREENSÃODAMENSAGEM
Tema,Problema,Tese,RaciocínioeIdeias secundárias.
Análise
Interpretativa
LEVANTAMENTOEDISCUSSÃODEPROBLEMAS
Relacionadascomamensagemdo autor.
Problem
a-
tização
INTERPRETAÇÃODAMENSAGEM
Corrente filosóficas e influências, Pressupostos,Associaçãode idéias;crítica.
Síntese REELABORAÇÃODAMENSAGEM
91. Técnicase Estratégias de Aprendizagem:
Seminário
O que é?
Técnica de discussão onde um grupo
sob orientação de um instrutor,
investiga problemas e relata
resultados para discussão e crítica
Para que serve?
Promover situações para solução de
problemas colocados em discussões
induzindo o grupo à participação
efetiva
92. Técnicase Estratégias de Aprendizagem:
Seminário
Preparação
• O professor
apresenta e justifica
o tema.
• Data das apresentações.
• Orientação aos alunos.
• Organiza espaço físico
• Como
desenvolver?
Desenvolvimento
• Discussão informal do
tema pelos grupos.
• Apontamentos e soluções;
• Conclusões do
grande grupo
(sala)
Relatório
• Resumo escrito
com as ideias e
conclusões das
discussões
realizadas.
93. Técnicase Estratégias de Aprendizagem:
Seminário
Como
avaliar
?
CRITÉRIOS/PONTUAÇÃO
Clarezae coerência.
Domínio do conhecimento.
Participação do grupo.
Dinâmicase/ou recursosaudiovisuais.
Relaçãoteoria-prática, crítica.
NOTAFINAL(média na escala acima)
94. Técnicase Estratégias de Aprendizagem:
Mapa Conceitual
O que é?
Diagrama que indica a relação hierárquica
entre os conceitos
Para que serve?
Instrumento para compartilhar, trocar e
negociar estratégias de aprendizagem e de
avaliação.
Investigar mudanças na estrutura cognitiva do
aluno. Modificar a abordagem dos conteúdos
pelo
95. Técnicase Estratégias de Aprendizagem:
Mapa Conceitual
• Como desenvolver?
Identificar conceitos-chave;
Selecionar conceitos por ordem deimportância;
Incluir, sefor o caso,conceitos e idéias mais específicos;
Relacionar conceitos por meio de linhas eidentificá-los por palavras;
Conceitos e palavras devem ter significado ou expressar uma preposição;
Estabelecer relações horizontais e cruzadas.
96. Técnicase Estratégias de Aprendizagem:
Mapa Conceitual
• Como desenvolver?
Lembrar que não há forma única de traçar o mapaconceitual, pois trata-se de uma
representação dinâmica da compreensão pessoal no momento da suaorganização.
Permitir que o aluno compartilhe seumapaconceitual com oscolegase relembre
quantas vezesfor necessário.
Questionar alocalização de certos conceitos para que o aluno verbalizeseu
entendimento
98. Técnicase Estratégias de Aprendizagem:
Mapa Conceitual
Como avaliar?
Os critérios deverão ser explicitados ao grupo antes
de qualquer correção no mapaconceitual.
Exemplo de critérios: conceitos claros, relações
justificadas, riqueza de ideias, criatividade na
organização, lógica na organização, representatividade
do conteúdo trabalhado.
99. Técnicase Estratégias de Aprendizagem:
Estudo de Caso
Oqueé?
Análise minuciosa e objetiva de uma situação real investigada. O caso permite ampla
análise e intercâmbio de ideias, reflexão crítica e relações teóricas, éticos e práticas
relevantes, além da participação de todos para efetuar operaçõesmentais requisitadas.
Paraque serve?
Enriquecer e dinamizar o processo educacional, desenvolver habilidades cognitivas, de
planejamento e, sobretudo, habilidades relacionadas àtomada de decisões.
100. Técnicase Estratégias de Aprendizagem:
Estudo de Caso
Comodesenvolver?
• o professor esclareceosobjetivos;
• exposiçãodo caso,distribuição ou leitura doproblema;
• o grupo analisa o caso,pontos de vista e enfoques para oproblema;
• terminadas as discussões o professor relata os problemas e as soluções
apresentadas;
• o grupo avalia assoluções.
101. Apresentação de conceitos
e ideias, sem restrição
dos esquemas lógicos de
pensamento. Somente
após a colocação de
todas a ideias, procede-se
a crítica.
Técnicase Estratégias de Aprendizagem:
Explosão de Ideias
O professor apresenta o
“estímulo” e solicita aosalunos
que digam o que pensam
sobre ele. Registra no
quadro, analisa discute e
procede a avaliação
técnica.
O que é? Como
desenvolver?
102. Permite ao aluno
estabelecer associações,
produzir, sintetizar,
selecionar, combinar e
desenvolver ideias,
favorecendo a iniciativa,
desenvolvendo a expressão
oral e as conclusões.
Técnicase Estratégias de Aprendizagem:
Explosão de Ideias
Pela observação e análise
da participação, conteúdo
das afirmações, críticas e
conclusões após a
explosão de ideias.
Para que serve? Como
avaliar?
103. R
eunião de palestrase preleções
brevesapresentadaspor vários
indivíduos sobre um assunto
Técnicase Estratégias de Aprendizagem:
Simpósio
Desenvolver habilidades sociais
e cognitivas, favorecer a
integração da aprendizagem,
ampliar um conteúdo
Para que
serve?
Apresentação previamente
organizada, coordenador resume
as ideias apresentadas, o
grande grupo encaminhas
perguntas
O que é? Como
desenvolver?
Pertinência das questões
apresentadas, logica dos
argumentos, relações entre
pontos de vista, assimilação dos
conhecimentos
Como
avaliar?
104. Técnicase Estratégias de Aprendizagem:
Painel
Oque é?
Discussão
informal
interessado
s
envolvidos
matéria
análise.
Paraque serve?
Apresentar e discutir
entre um assunto; estimular
ou elaboraçãointelectual
pela
em
Comodesenvolver?
Algunssecolocam afrente
para tratar do assunto;
Cada pessoa tem um
tempo determinado;
Ao final,
resumo
perguntas
Comoavaliar?
Atenção
e concentração,
poder de síntese
e argumentos
e consistentes
107. Referências
• ALARCÃO, Isabel. Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001.
• ALMEIDA & PLACCO. O coordenador pedagógico e o espaço da mudança. São Paulo: Loyola, 2001.
• APOLINÁRIO, Mauricio. A arte da Guerra para professores. Brasília: Thesaurus,2007.
• DRUCKER, Peter F. A sociedade pós-capitalista. 2ª ed. São Paulo: Pioneira, 1993.
• FERNANDES, Maria Nilza de Oliveira. Líder-educador: Novas formas de gerenciamento. Petrópolis: Vozes, 2001.
• FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 27ª ed. São Paulo: Paz e Terra,
1996.
• FREIRE, Paulo. Educação: o sonho possível. In: BRANDÂO. Carlos R. (org) O educador: vida e morte. Rio de Janeiro :
Edições Graal, 1985
• LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 1998.
• LIMA, Elvira Souza. A função antropológica de ensinar. Revista Nova Escola. São Paulo. 2000.
• MASSETTO, Marcos Tarciso. Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo : Summus, 2003.
• MORIN, Edgar. Introdução ao Pensamento Complexo. 2ª edição, Lisboa: Instituto Piaget, 1990.
• NÓVOA, António (Coord.). Os professores e a sua formação. 3. ed. Lisboa: Publicaçõe Dom Quixote, 1997.
• PIMENTA, Selma Garrido; ANASTASIOU, Lea das Graças C. Docência no ensino superior. São Paulo: Cortez, 2002.
• TEIXEIRA, Gilberto. Andragogia: A aprendizagem de adultos. FEA/USP. 2009.
• Universidade do Vale do Itajaí. Pró-Reitoria de Ensino. Formação continuada para docentes do ensino superior:
apontamentos para novas alternativas pedagógicas. Itajaí : UNIVALI, 2002.
• VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org.). Técnicas de ensino: por que não? Campinas, São Paulo : Papirus,1991.