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ARTE E Patrimônio – Mato Grosso
Arte: toda criação humana com
valores estéticos (beleza, harmonia,
equilíbrio) que sintetiza as emoções
de um artista, sua história, seus
sentimentos, sua cultura, sua visão de
mundo, seu contexto.
TIPOLOGIA:
ARTES CÊNICAS: são as artes do movimento, da ação, da cena.
Exemplos: teatro, dança, circo, cinema, t. de bonecos...
ARTES MUSICAIS: são as que articulam o som e o silêncio, tais como o
canto, a música cantada ou instrumental, a ópera...
ARTES VISUAIS: corespondem as que articulam com imagens e formas
plásticas, entre elas o desenho, a pintura, a escultura, a gravura, a
arquitetura, a fotografia...
LITERATURA: envolvem as criações que usam como suporte a palavra,
a saber: contos, poesias, crônicas, biografias...
“Tens beleza sem rival
Cultuas sempre o valor
Do bravo descobridor
Pascoal Moreira
Cabral”
Hino de Cuiabá,1962
Eis a terra das minas
faiscantes,
Eldorado como outros não há,
Que o valor de imortais
bandeirantes
Conquistou ao feroz Paiaguá!
Salve, terra de amor,
Terra de ouro,
Que sonhara Moreira Cabral!
Chova o céu
Dos seus dons o tesouro
Sobre ti, bela terra natal!
Hino de Mato Grosso
“Cultura são todo os acervos de bens
materiais e imateriais, não naturais
produzido pelo homem”
O Estado de Mato Grosso pela sua posição
singular geográfica e histórica teve a
oportunidade rara de engendrar uma cultura que,
apesar de ligada por laços históricos, sentimentais
e comerciais à cultura das outras regiões do Brasil
e Europa, tem uma característica diferenciada que
a distingue nitidamente das outras culturas e, por
isso, é importante e merecedora de atenção e
preservação, não só pela riqueza em si, mas pela
importância que tem na afirmação da identidade
do povo mato-grossense.
DEFINIÇÕES de Patrimônio
• Patrimônio: “Bem de herança que é
transmitido, segundo as leis, dos pais
e das mães aos filhos”
(Dicionário de la langue française de É.
Littré...)
Patrimônio Histórico: conceito mais
complexo que envolve diversos
meandros da vida de uma dada
sociedade, por se referir aos bens
incomensuráveis como a memória
coletiva construída socialmente e
identidade de um povo.
•
Mas, afinal, o que é Patrimônio?
Podemos dizer que Patrimônio é o conjunto de
bens materiais e/ou imateriais que contam a
história de um povo e sua relação com o meio
ambiente. É o legado que herdamos do passado e
que transmitimos a gerações futuras.
O Patrimônio pode ser classificado em Histórico,
Cultural e Ambiental.
O patrimônio precisa ter relação com sua comunidade,
com seu grupo, com a coletividade (MEMÓRIA); do
contrário, ele perde seu significado e deixa de ser
valorizado e compreendido. As palavras chaves ligadas ao
conceito atual de patrimônio e que a ele se ligam
intrinsecamente são: Memória, preservação e
conservação, bens materiais, imateriais e naturais,
história, identidade, cidadania, propriedade coletiva,
fruição estética, cultura.
Importante:
O PATRIMÔNIO É COMPOSTO
POR DOIS TIPOS DE BENS
Patrimônio Material são representados pelas edificações como
Igrejas casarios, Palácios, Escolas, Bibliotecas, Museus, instrumento
musical, Pontes, Centro Históricos, Postos telegráficos, esculturas,
pinturas e utensílios de trabalho.
Patrimônio imaterial é o saber fazer, ou seja, o conhecimento
intelectual. Ex:
Modo de Fazer a Canoa Pantaneira
Modo de fazer da viola de cocho
O falar cuiabano.
O tombamento e registro são atos de reconhecimento
do valor cultural de um bem, que o transforma em patrimônio
oficial e institui regime jurídico especial de propriedade,
levando-se em conta sua função social.
O nome tombamento advém da Torre do Tombo, o
arquivo público português, onde eram guardados e
conservados documentos importantes.
O Mapeamento do Patrimônio Imaterial em
Mato Grosso
• Das referências culturais inventariadas, nas Categorias
das Celebrações, Formas de Expressão e Saberes e Modos
de Fazer, dentre as mais referidas estão:
• Cururu, Siriri, Viola-de-Cocho, Festa de São Benedito,
Falar Cuiabano, Festa do Divino, Funeral Bororo, Festas
do Milho (Bakairi e Xavante e outras etnias), Rede
Cuiabana e Bakairi, Cerâmicas de São Gonçalo, Cestarias,
Arte Plumária Indígena, Rasqueado, Dança de São
Gonçalo, Congadas/Dança do Congo, Carnaval Cuiabano.
• Os Lugares de práticas sociais mais citados são: o rio
Cuiabá, o Bairro do Porto em Cuiabá, Pantanal de
Mimoso, Praça Alencastro, Chafariz do Mundéu, Ponte
de Pedra /Paresi, Praça da Matriz de Cáceres, entre
outros.
Celebrações:
• Festa de S. Benedito em Cuiabá, Festança de Vila Bela com
respectivas danças do Congo, e Congadas; Cavalhadas de Poconé,
Funeral Bororo, Dança das Máscaras Bakairi , Ritual de Furação de
Orelha dos Wapté –Xavante; Festa de S. Gonçalo, Kuarup, e outros
rituais
– FESTA DE S. BENEDITO-
Igreja de N. Sra do Rosário e S. Benedito - Cuiabá
É uma das celebrações mais antigas em Cuiabá, realizada pelos devotos de
São Benedito na Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.
Começa com a escolha dos festeiros, e segue-se com a peregrinação da
imagem, chamada de Bandeira de São Benedito
VIOLA DE COCHO e TOCADORES DE
CURURU
EM FESTA DE SÃO GONÇALO
Saberes/Modo de Fazer:
VIOLA DE COCHO
Instrumento musical já reconhecido como patrimônio imaterial (
14/janeiro de 2005). Típico da região do Pantanal mato-grossense nos
estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Intrinsecamente
associado ao Cururu e Siriri. Fabricado artesanalmente pelo a partir da
madeira de diferentes espécies da flora regional como Sarã de leite,
Sarã D’agua, Pau de abóbora, Embiriçu, Urucuana, Mangueira,
Seringueira, Cedro e Ligueira. O artesão, em geral o seu mesmo
tocador, o cururueiro, utiliza um molde para riscar a madeira. O tronco é
escavado como um cocho até as paredes ficarem lisas e finas. O braço
é curto, possui uma paleta inclinada, com ângulo acentuado. É
composta de diferentes partes: cavalete, pestana, cravelhas, cordas e
os pontos de barbante encerado. A maioria das violas possui cinco
cordas, mas pode variar de acordo com o artesão. O orifício no tampão
também é um aspecto variável. As cordas eram produzidas de vísceras
animais, mas hoje incorporam as linhas de nylon e até de metal.
Modo de Fazer: Cerâmica de São Gonçalo –
rio Cuiabá-MT
FOTO: Laercio Miranda
Modo de Fazer: REDE do LIMPO GRANDE-
Várzea Grande-MT
A Rede Cuiabana (também chamada de rede lavrada) é encontrada em duas tipologias: trepadeira (com
bordados florais, com desenhos que vão de um lado a outro) e a meeiro (os desenhos são formados no
centro do leito da rede). Há a cercadura, uma espécie de grega que contorna o corpo da rede e o travessado
- trepadeiras de rosas, folhas e botões no sentido da largura da rede. A Varanda - renda de puçá (ponto)
vem costurada na auréola da rede. O corpo da rede é a parte tecida e bordada. A habilidade no manuseio do
tear, as rendeiras herdaram das índias Guanás e outras, que no início assim como as tecelãs cuiabanas,
fiavam e tingiam o fio além de plantarem e colherem o algodão. Para a confecção das redes, são utilizados
teares verticais onde os artesãos fazem as redes com motivos de rosa ou brasão bordado nas laterais.
Sentada no chão ou em um banquinho, a artesã começa a urdir de baixo para cima, seguindo a tradição
indígena.
Arte
Plumária
Rikbatsa
FOTO: Laércio Miranda
FORMAS DE EXPRESSÃO
• O SIRIRI é um dos folguedos mais populares do estado de Mato Grosso,
praticado geralmente na Baixada Cuiabana, fazendo parte da maioria das
festas tradicionais realizadas em louvor aos santos. Não se sabe ao certo a
origem do Siriri. Alguns documentos informam que foi introduzido pelos
bandeirantes paulistas e portugueses, nos princípios da conquista colonial.
Outros indicam traços da cultura africana da região Banto e ainda de
indígenas da região. A origem da palavra “Siriri” é imprecisa. Para uns, vem
da palavra “otiriri” que significa extremes do século XVIII em Portugal e,
para outros, significa um tipo de formigão com asas (um cupim de asas que
se movimenta coreograficamente lembrando o folguedo). É um folguedo do
qual participam homens, mulheres e crianças em roda ou fileiras, formadas
por pares que se movimentam ao som da viola de cocho, ganzá, mocho,
viola de pinho, sanfona, tamboril. O siriri é composto de cantos em versos
simples que falam do dia-a-dia e de suas crenças, muitas vezes
improvisados pelos tiradores que se aproveitam dos fatos da atualidade
para criticar, exaltar ou até mesmo para saudar alguém. É também
conhecido como dança mensagem, pois é pura expressão corporal e
coreografia, que procura transmitir respeito e culto à amizade.
SIRIRI
O Siriri é uma dança típica de Mato Grosso composta de elementos
africanos, portugueses e espanhóis, a dança, de coreografia muito
bonita, segue em essência as mesma linha do carimbo, com rico
figurino, os bailarinos dançam ora em roda em fileiras, batendo
palmas e pés, cantando em resposta ao grupo de cantadores e
tocadores que utilizam a viola-de-cocho, ganzá.
SIRIRI
GRUPO FLOR RIBEIRINHA
O Flor ribeirinha e o grupo de siriri da comunidade de são Gonçalo
Beira Rio, situada a margem esquerda do rio Cuiabá, Pete cem ao distrito
do coxipó da ponte. A comunidade foi fundada no século XVIII em território
de índios coxiponé cuja presença é recordada nos traços físicos dos
moradores no ritmo dos passos da dança, no modo de vida, na pesca, na
canoa, nas benzedeiras, o manuseio de ervas e o artesanato com
cerâmica.
São Gonçalo beira rio possui 70 famílias num total de aproximadamente
300 moradores, que possuem entre si algum grau de parentesco.
A via ribeirinha e as tradições religiosas, ritmos, contagiantes,
harmonizado é marcado pela viola de cocho e do ganzá.
CURURU CURURU é uma Dança folclórica regional típica da região Centro-
Oeste (especificamente no estado de Mato grosso), mas originária de São Paulo. No
Centro-Oeste é típica das festas dos santos padroeiros, principalmente do Divino
Espírito Santo e de São Benedito.
O Cururu é uma dança de homens, com cantos de desafios que narram fatos bíblicos
sobre o santo que está sendo homenageado.
Tem como acompanhamento instrumental duas violas de cocho, um ganzá.
Dez ou vinte homens formam uma roda no sentido horário. O pé direito dá um passo, o
esquerdo encosta atrás. Depois, o direito encosta atrás, e assim por diante.
Há várias hipóteses para a origem do cururu. Alguns pesquisadores afirmam que é uma
dança de origem tupi-guarani, de função ritualística. Outros a consideram uma dança
que recebeu igual influência do misticismo indígena, dos ofícios jesuítas e dos negros
africanos. Inicialmente como dança de roda e usada pelos jesuítas na catequese, foi
evoluindo para dança de festa religiosa e atualmente pode ser só cantada, em versos e
desafios. O cururu só ficou nacionalmente conhecido quando foi levado como
espetáculo ao público, por Cornélio Pires, em 1910. Hoje, como outras tradições
folclóricas, está deixando de ser passada para as novas gerações.
A origem do nome também é controversa. Há duas teorias: uma, que diz que vem de
"caruru", uma planta que era cozida com o feijão servido antes do início das orações e
da dança; e outra que remete a origem ao sapo-cururu.
INSTRUMENTOS
Viola de Cocho: Instrumento típico do Estado de
Mato Grosso, confeccionado a partir de um bloco de
madeira inteiriça ( sara de leite, etc.), sobre o qual o
fabricante utilizando um molde, risca o formato de viola e
posteriormente vai esculpindo o contorno.
Mocho
Também conhecido como tamborete
ou tamborim é um banco de madeira com
assento de couro cru, percurtido
com duas baquetas de madeira
Ganzá • É outro instrumento de percussão feito de
taquara e trabalhado com pedaço de ferro ou
com osso.
CONFECÇÃO DE ARTESANATO NA
TELHA
DANÇA DO CONGO -
Em Mato Grosso, essa manifestação ocorre nas cidades de Vila Bela da Santíssima Trindade
(julho) e de Nossa Senhora do Livramento, (maio) na época das Festas de São Benedito e da
Festa do Senhor Divino Espírito Santo. São usados instrumentos como marimba, tamborete e
ganzá, e predomina a figura masculina.
FORMA DE EXPRESSÃO: Dança do Congo
• De origem africana, a Dança do Congo representa a luta
simbólica entre os reinados Congo e Bamba. O rei de Bamba
exige que seja cumprida a promessa de casamento com a
princesa do Congo, que, descontente com a reivindicação do
rei de Bamba, prende-o e ordena a guerra. Esta dança compõe-
se de oitenta personagens formados em dois grupos: dos
Fidalgos da Casa Imperial e dos Congos, cujo chefe recebe
título de embaixador. Os componentes da Casa Imperial
apresentam-se com belíssimas fantasias; enquanto os fidalgos
de calças brancas, casacos cetim vermelho, chapéus de feltro
quebrados a frente com laços de fitas vermelhas e espada na
cintura. Os congos se vestem de penas enfeitadas de pequenos
espelhos e machadinhos. A luta é travada com a invasão do
reinado pelos Congos quando entram em ação os dois grupos
armados de espada e machadinha terminando com a morte do
embaixador. Tudo isso é realizado durante a luta, finalizando
com os Congos balançando os corpos, dançando e cantando.
Foto: Mario Friedlander
Dança dos Mascarados na Festa de São Benedito
– POCONÉ-MT-
FORMA DE EXPRESSÃO:
A Dança dos Mascarados
Uma manifestação cultural que ocorre durante as Festas
de São Benedito, do Divino Espírito Santo e de Nossa
Senhora do Rosário no município de Poconé desde o
século XVIII.
Atualmente apresentam também em eventos culturais.
Somente homens participam desta dança, mas parte
deles se veste de mulheres “dama” e a outra parte de
homens “galã”. Utilizam máscaras e roupas de chita. A
dança compreende doze pares assim denominados:
entradas ou cavalinhos, primeira, segunda, carango,
lundu, vilão e retirada. Há também a figura do baliza que
fica ao centro e carrega um mastro. Associadas a esta
festividade estão a Cavalhada de Poconé e os suportes de
taquara, algo como grandes castiçais, ricamente
iluminados com velas.
FOTO: Laercio Miranda
A pintura corporal Xavante separa o cotidiano da vida pública e cerimonial. A
ornamentação corporal permite distinguir indivíduos ou grupos, sendo utilizada em
rituais para expressar a categorização social dos indivíduos. Seus significados estão
vinculados a cosmologia Xavante. Os desenhos são feitos no tronco, braços, metade
das coxas e pernas. As cores que mais utilizam são o preto e o vermelho com tinturas
do urucum e jenipapo.
Ritual Yaokwa - Enawene Nawe
Representa para os Enawene Nawe, no Vale do Juruena, a
condição de sua continuidade como Povo, a manifestação
de sua memória coletiva e histórica e, a expressão de uma
estética da existência, que se produz a partir do uso e
manejo dos recursos presentes em seu território de
ocupação histórica.
Aline Figueiredo, uma jovem mulher, genuinamente
pantaneira e nascida em Corumbá-MS, quando criança
não pensava em outra coisa senão tornar-se fazendeira e
cuidar de seus cavalos, até o dia em que numa de suas
férias escolares na fazenda, uma amiga de sua irmã lhe
presenteou com o livro Moulin Rouge que conta a história
do célebre artista Toulouse -Lautrec, fundamental para
seu amadurecimento pessoal, no outro ano Aline já
estava em São Paulo, estudando História da Arte. Depois
de concluir os estudos voltou a Mato Grosso e
organizou a Primeira Exposição de Pintura dos Artistas
Mato-Grossenses (1966) em Campo Grande – MS.
http://www.portalmatogrosso.com.br/cultura/o-bom-gosto-e-
a-critica-afiada-da-mato-grossense-aline-figueiredo/29102
Clóvis Irigaray
Clóvis Huguiney Irigaray, o Clovito, como é
carinhosamente chamado, nasceu em 1949, na
cidade de Alto Araguaia. Manifestou vocação para
o desenho muito cedo, segundo o artista a mãe
também tinha facilidade para desenhar. Já no
ginásio, em sua cidade natal, obteve o prêmio em
concurso de alunos, com “Retrato de Cristo”
(1963). Dá inicio à sua carreira em 1968 com a
Exposição “Cinco artistas de Mato Grosso”, na
galeria do Cine Bela Artes de São Paulo e XXIII
Salão Municipal de Belo Horizonte (MG) e diversos
outros. Em 1974 participa da Bienal Nacional de
São Paulo, e em 1975, além de participar da
versão XXIV do salão Nacional de Arte Moderna do
Rio de Janeiro, ganha prêmio aquisição no VI salão
Paulista de Arte Contemporânea.
http://sociedadedospoetasamigos.blogspot.com/2012/03/clovi
s-huguiney-irigaray-pintor.html
Adir Sodré
Adir Sodré de Souza. Rondonópolis MT 1962. Pintor e
desenhista, mudou-se para Cuiabá com 15 anos de idade onde
reside até hoje.
Freqüentou o ateliê livre da Fundação Cultural na UFMT,
orientado por Humberto Spíndola e Dalva Maria de Barros, em
1977.
A partir de 1982, o seu trabalho orienta-se para uma temática
regionalista, preocupando-se com o problema do índio e a
invasão da indústria do turismo, a invasão causada pelo
turismo em determinadas regiões do Brasil e ao consumismo.
http://sociedadedospoetasamigos.blogspot.com/2012/04/adir-
sodre-piintor-e-desenhista.html
Humberto Espíndola
A produção de Humberto Espíndola parte do tema do boi, visto como símbolo da riqueza de
Mato Grosso. Em Bovinocultura, realiza um retrato sarcástico da sociedade do boi, que é
principalmente moeda e símbolo de poder. Em seus primeiros trabalhos, Espíndola
apresenta o animal envolto em penumbra, provocando estranheza. A efígie do boi, em suas
telas, é colocada em um primeiro plano, ou isolada em um oval central, ganhando a
dimensão de nobreza de um retrato. Em Glória ao Boi nas Alturas (1967), utiliza uma
deliberada frontalidade do animal, em torno do qual se acumulam máscaras, imprimindo ao
quadro um ritmo dinâmico.
Alguns quadros possuem um sentido simbólico, com a utilização das cores da bandeira
brasileira. Em outros, emprega crachás e medalhas, que remetem a exposições agro-
pecuárias. Como nota o crítico Frederico Morais, Espíndola humaniza o boi, para denunciar
a vontade de poder do ser humano
Humberto Espíndola tem também relevante atuação na divulgação da cultura regional
criando, em 1974, o Museu de Arte e Cultura Popular, ligado à Universidade Federal de
Mato Grosso.
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa8706/humberto-
espindola
BABU78 (Adão Silva Segundo), é grafiteiro,
desenhista e artista visual; também atua como arte-
educador em oficinas de grafite. Atualmente, sua
produção é dividida entre os murais de rua e as pinturas,
desenhos e ilustrações produzidas em seu estúdio.
https://youtu.be/oJ_cahQB-Ic
André Gorayeb
André Gorayeb, também conhecido como Gora (@andre.gora),
já foi detido por levar mais cor com o grafite à uma trincheira
cinza na Capital, mas isso não o deteve, pelo contrário, o fez ir
além. Formado em publicidade e propaganda, ele trabalha com
grafite, ilustrações e telas e até criou um alfabeto próprio que
utiliza em suas obras – que tem tradução disponível.
https://www.rdnews.com.br/final-de-semana/arte-e-
cultura/exposicao-desagua-traz-obras-de-andre-gorayeb-a-
galeria-do-sesc/70975
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Arte e Patrimônio de MT

  • 1. ARTE E Patrimônio – Mato Grosso
  • 2.
  • 3. Arte: toda criação humana com valores estéticos (beleza, harmonia, equilíbrio) que sintetiza as emoções de um artista, sua história, seus sentimentos, sua cultura, sua visão de mundo, seu contexto.
  • 4.
  • 5. TIPOLOGIA: ARTES CÊNICAS: são as artes do movimento, da ação, da cena. Exemplos: teatro, dança, circo, cinema, t. de bonecos... ARTES MUSICAIS: são as que articulam o som e o silêncio, tais como o canto, a música cantada ou instrumental, a ópera... ARTES VISUAIS: corespondem as que articulam com imagens e formas plásticas, entre elas o desenho, a pintura, a escultura, a gravura, a arquitetura, a fotografia... LITERATURA: envolvem as criações que usam como suporte a palavra, a saber: contos, poesias, crônicas, biografias...
  • 6. “Tens beleza sem rival Cultuas sempre o valor Do bravo descobridor Pascoal Moreira Cabral” Hino de Cuiabá,1962 Eis a terra das minas faiscantes, Eldorado como outros não há, Que o valor de imortais bandeirantes Conquistou ao feroz Paiaguá! Salve, terra de amor, Terra de ouro, Que sonhara Moreira Cabral! Chova o céu Dos seus dons o tesouro Sobre ti, bela terra natal! Hino de Mato Grosso
  • 7.
  • 8. “Cultura são todo os acervos de bens materiais e imateriais, não naturais produzido pelo homem”
  • 9. O Estado de Mato Grosso pela sua posição singular geográfica e histórica teve a oportunidade rara de engendrar uma cultura que, apesar de ligada por laços históricos, sentimentais e comerciais à cultura das outras regiões do Brasil e Europa, tem uma característica diferenciada que a distingue nitidamente das outras culturas e, por isso, é importante e merecedora de atenção e preservação, não só pela riqueza em si, mas pela importância que tem na afirmação da identidade do povo mato-grossense.
  • 10. DEFINIÇÕES de Patrimônio • Patrimônio: “Bem de herança que é transmitido, segundo as leis, dos pais e das mães aos filhos” (Dicionário de la langue française de É. Littré...) Patrimônio Histórico: conceito mais complexo que envolve diversos meandros da vida de uma dada sociedade, por se referir aos bens incomensuráveis como a memória coletiva construída socialmente e identidade de um povo.
  • 11. • Mas, afinal, o que é Patrimônio? Podemos dizer que Patrimônio é o conjunto de bens materiais e/ou imateriais que contam a história de um povo e sua relação com o meio ambiente. É o legado que herdamos do passado e que transmitimos a gerações futuras. O Patrimônio pode ser classificado em Histórico, Cultural e Ambiental.
  • 12. O patrimônio precisa ter relação com sua comunidade, com seu grupo, com a coletividade (MEMÓRIA); do contrário, ele perde seu significado e deixa de ser valorizado e compreendido. As palavras chaves ligadas ao conceito atual de patrimônio e que a ele se ligam intrinsecamente são: Memória, preservação e conservação, bens materiais, imateriais e naturais, história, identidade, cidadania, propriedade coletiva, fruição estética, cultura. Importante:
  • 13. O PATRIMÔNIO É COMPOSTO POR DOIS TIPOS DE BENS Patrimônio Material são representados pelas edificações como Igrejas casarios, Palácios, Escolas, Bibliotecas, Museus, instrumento musical, Pontes, Centro Históricos, Postos telegráficos, esculturas, pinturas e utensílios de trabalho. Patrimônio imaterial é o saber fazer, ou seja, o conhecimento intelectual. Ex: Modo de Fazer a Canoa Pantaneira Modo de fazer da viola de cocho O falar cuiabano.
  • 14. O tombamento e registro são atos de reconhecimento do valor cultural de um bem, que o transforma em patrimônio oficial e institui regime jurídico especial de propriedade, levando-se em conta sua função social. O nome tombamento advém da Torre do Tombo, o arquivo público português, onde eram guardados e conservados documentos importantes.
  • 15. O Mapeamento do Patrimônio Imaterial em Mato Grosso • Das referências culturais inventariadas, nas Categorias das Celebrações, Formas de Expressão e Saberes e Modos de Fazer, dentre as mais referidas estão: • Cururu, Siriri, Viola-de-Cocho, Festa de São Benedito, Falar Cuiabano, Festa do Divino, Funeral Bororo, Festas do Milho (Bakairi e Xavante e outras etnias), Rede Cuiabana e Bakairi, Cerâmicas de São Gonçalo, Cestarias, Arte Plumária Indígena, Rasqueado, Dança de São Gonçalo, Congadas/Dança do Congo, Carnaval Cuiabano. • Os Lugares de práticas sociais mais citados são: o rio Cuiabá, o Bairro do Porto em Cuiabá, Pantanal de Mimoso, Praça Alencastro, Chafariz do Mundéu, Ponte de Pedra /Paresi, Praça da Matriz de Cáceres, entre outros.
  • 16. Celebrações: • Festa de S. Benedito em Cuiabá, Festança de Vila Bela com respectivas danças do Congo, e Congadas; Cavalhadas de Poconé, Funeral Bororo, Dança das Máscaras Bakairi , Ritual de Furação de Orelha dos Wapté –Xavante; Festa de S. Gonçalo, Kuarup, e outros rituais
  • 17. – FESTA DE S. BENEDITO- Igreja de N. Sra do Rosário e S. Benedito - Cuiabá É uma das celebrações mais antigas em Cuiabá, realizada pelos devotos de São Benedito na Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. Começa com a escolha dos festeiros, e segue-se com a peregrinação da imagem, chamada de Bandeira de São Benedito
  • 18. VIOLA DE COCHO e TOCADORES DE CURURU EM FESTA DE SÃO GONÇALO
  • 19. Saberes/Modo de Fazer: VIOLA DE COCHO Instrumento musical já reconhecido como patrimônio imaterial ( 14/janeiro de 2005). Típico da região do Pantanal mato-grossense nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Intrinsecamente associado ao Cururu e Siriri. Fabricado artesanalmente pelo a partir da madeira de diferentes espécies da flora regional como Sarã de leite, Sarã D’agua, Pau de abóbora, Embiriçu, Urucuana, Mangueira, Seringueira, Cedro e Ligueira. O artesão, em geral o seu mesmo tocador, o cururueiro, utiliza um molde para riscar a madeira. O tronco é escavado como um cocho até as paredes ficarem lisas e finas. O braço é curto, possui uma paleta inclinada, com ângulo acentuado. É composta de diferentes partes: cavalete, pestana, cravelhas, cordas e os pontos de barbante encerado. A maioria das violas possui cinco cordas, mas pode variar de acordo com o artesão. O orifício no tampão também é um aspecto variável. As cordas eram produzidas de vísceras animais, mas hoje incorporam as linhas de nylon e até de metal.
  • 20. Modo de Fazer: Cerâmica de São Gonçalo – rio Cuiabá-MT
  • 21. FOTO: Laercio Miranda Modo de Fazer: REDE do LIMPO GRANDE- Várzea Grande-MT A Rede Cuiabana (também chamada de rede lavrada) é encontrada em duas tipologias: trepadeira (com bordados florais, com desenhos que vão de um lado a outro) e a meeiro (os desenhos são formados no centro do leito da rede). Há a cercadura, uma espécie de grega que contorna o corpo da rede e o travessado - trepadeiras de rosas, folhas e botões no sentido da largura da rede. A Varanda - renda de puçá (ponto) vem costurada na auréola da rede. O corpo da rede é a parte tecida e bordada. A habilidade no manuseio do tear, as rendeiras herdaram das índias Guanás e outras, que no início assim como as tecelãs cuiabanas, fiavam e tingiam o fio além de plantarem e colherem o algodão. Para a confecção das redes, são utilizados teares verticais onde os artesãos fazem as redes com motivos de rosa ou brasão bordado nas laterais. Sentada no chão ou em um banquinho, a artesã começa a urdir de baixo para cima, seguindo a tradição indígena.
  • 23. FORMAS DE EXPRESSÃO • O SIRIRI é um dos folguedos mais populares do estado de Mato Grosso, praticado geralmente na Baixada Cuiabana, fazendo parte da maioria das festas tradicionais realizadas em louvor aos santos. Não se sabe ao certo a origem do Siriri. Alguns documentos informam que foi introduzido pelos bandeirantes paulistas e portugueses, nos princípios da conquista colonial. Outros indicam traços da cultura africana da região Banto e ainda de indígenas da região. A origem da palavra “Siriri” é imprecisa. Para uns, vem da palavra “otiriri” que significa extremes do século XVIII em Portugal e, para outros, significa um tipo de formigão com asas (um cupim de asas que se movimenta coreograficamente lembrando o folguedo). É um folguedo do qual participam homens, mulheres e crianças em roda ou fileiras, formadas por pares que se movimentam ao som da viola de cocho, ganzá, mocho, viola de pinho, sanfona, tamboril. O siriri é composto de cantos em versos simples que falam do dia-a-dia e de suas crenças, muitas vezes improvisados pelos tiradores que se aproveitam dos fatos da atualidade para criticar, exaltar ou até mesmo para saudar alguém. É também conhecido como dança mensagem, pois é pura expressão corporal e coreografia, que procura transmitir respeito e culto à amizade.
  • 24. SIRIRI O Siriri é uma dança típica de Mato Grosso composta de elementos africanos, portugueses e espanhóis, a dança, de coreografia muito bonita, segue em essência as mesma linha do carimbo, com rico figurino, os bailarinos dançam ora em roda em fileiras, batendo palmas e pés, cantando em resposta ao grupo de cantadores e tocadores que utilizam a viola-de-cocho, ganzá.
  • 26.
  • 27. GRUPO FLOR RIBEIRINHA O Flor ribeirinha e o grupo de siriri da comunidade de são Gonçalo Beira Rio, situada a margem esquerda do rio Cuiabá, Pete cem ao distrito do coxipó da ponte. A comunidade foi fundada no século XVIII em território de índios coxiponé cuja presença é recordada nos traços físicos dos moradores no ritmo dos passos da dança, no modo de vida, na pesca, na canoa, nas benzedeiras, o manuseio de ervas e o artesanato com cerâmica. São Gonçalo beira rio possui 70 famílias num total de aproximadamente 300 moradores, que possuem entre si algum grau de parentesco. A via ribeirinha e as tradições religiosas, ritmos, contagiantes, harmonizado é marcado pela viola de cocho e do ganzá.
  • 28.
  • 29. CURURU CURURU é uma Dança folclórica regional típica da região Centro- Oeste (especificamente no estado de Mato grosso), mas originária de São Paulo. No Centro-Oeste é típica das festas dos santos padroeiros, principalmente do Divino Espírito Santo e de São Benedito. O Cururu é uma dança de homens, com cantos de desafios que narram fatos bíblicos sobre o santo que está sendo homenageado. Tem como acompanhamento instrumental duas violas de cocho, um ganzá. Dez ou vinte homens formam uma roda no sentido horário. O pé direito dá um passo, o esquerdo encosta atrás. Depois, o direito encosta atrás, e assim por diante. Há várias hipóteses para a origem do cururu. Alguns pesquisadores afirmam que é uma dança de origem tupi-guarani, de função ritualística. Outros a consideram uma dança que recebeu igual influência do misticismo indígena, dos ofícios jesuítas e dos negros africanos. Inicialmente como dança de roda e usada pelos jesuítas na catequese, foi evoluindo para dança de festa religiosa e atualmente pode ser só cantada, em versos e desafios. O cururu só ficou nacionalmente conhecido quando foi levado como espetáculo ao público, por Cornélio Pires, em 1910. Hoje, como outras tradições folclóricas, está deixando de ser passada para as novas gerações. A origem do nome também é controversa. Há duas teorias: uma, que diz que vem de "caruru", uma planta que era cozida com o feijão servido antes do início das orações e da dança; e outra que remete a origem ao sapo-cururu.
  • 30.
  • 31. INSTRUMENTOS Viola de Cocho: Instrumento típico do Estado de Mato Grosso, confeccionado a partir de um bloco de madeira inteiriça ( sara de leite, etc.), sobre o qual o fabricante utilizando um molde, risca o formato de viola e posteriormente vai esculpindo o contorno.
  • 32. Mocho Também conhecido como tamborete ou tamborim é um banco de madeira com assento de couro cru, percurtido com duas baquetas de madeira
  • 33. Ganzá • É outro instrumento de percussão feito de taquara e trabalhado com pedaço de ferro ou com osso.
  • 35. DANÇA DO CONGO - Em Mato Grosso, essa manifestação ocorre nas cidades de Vila Bela da Santíssima Trindade (julho) e de Nossa Senhora do Livramento, (maio) na época das Festas de São Benedito e da Festa do Senhor Divino Espírito Santo. São usados instrumentos como marimba, tamborete e ganzá, e predomina a figura masculina.
  • 36. FORMA DE EXPRESSÃO: Dança do Congo • De origem africana, a Dança do Congo representa a luta simbólica entre os reinados Congo e Bamba. O rei de Bamba exige que seja cumprida a promessa de casamento com a princesa do Congo, que, descontente com a reivindicação do rei de Bamba, prende-o e ordena a guerra. Esta dança compõe- se de oitenta personagens formados em dois grupos: dos Fidalgos da Casa Imperial e dos Congos, cujo chefe recebe título de embaixador. Os componentes da Casa Imperial apresentam-se com belíssimas fantasias; enquanto os fidalgos de calças brancas, casacos cetim vermelho, chapéus de feltro quebrados a frente com laços de fitas vermelhas e espada na cintura. Os congos se vestem de penas enfeitadas de pequenos espelhos e machadinhos. A luta é travada com a invasão do reinado pelos Congos quando entram em ação os dois grupos armados de espada e machadinha terminando com a morte do embaixador. Tudo isso é realizado durante a luta, finalizando com os Congos balançando os corpos, dançando e cantando.
  • 37. Foto: Mario Friedlander Dança dos Mascarados na Festa de São Benedito – POCONÉ-MT-
  • 38. FORMA DE EXPRESSÃO: A Dança dos Mascarados Uma manifestação cultural que ocorre durante as Festas de São Benedito, do Divino Espírito Santo e de Nossa Senhora do Rosário no município de Poconé desde o século XVIII. Atualmente apresentam também em eventos culturais. Somente homens participam desta dança, mas parte deles se veste de mulheres “dama” e a outra parte de homens “galã”. Utilizam máscaras e roupas de chita. A dança compreende doze pares assim denominados: entradas ou cavalinhos, primeira, segunda, carango, lundu, vilão e retirada. Há também a figura do baliza que fica ao centro e carrega um mastro. Associadas a esta festividade estão a Cavalhada de Poconé e os suportes de taquara, algo como grandes castiçais, ricamente iluminados com velas.
  • 39. FOTO: Laercio Miranda A pintura corporal Xavante separa o cotidiano da vida pública e cerimonial. A ornamentação corporal permite distinguir indivíduos ou grupos, sendo utilizada em rituais para expressar a categorização social dos indivíduos. Seus significados estão vinculados a cosmologia Xavante. Os desenhos são feitos no tronco, braços, metade das coxas e pernas. As cores que mais utilizam são o preto e o vermelho com tinturas do urucum e jenipapo.
  • 40. Ritual Yaokwa - Enawene Nawe Representa para os Enawene Nawe, no Vale do Juruena, a condição de sua continuidade como Povo, a manifestação de sua memória coletiva e histórica e, a expressão de uma estética da existência, que se produz a partir do uso e manejo dos recursos presentes em seu território de ocupação histórica.
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  • 42. Aline Figueiredo, uma jovem mulher, genuinamente pantaneira e nascida em Corumbá-MS, quando criança não pensava em outra coisa senão tornar-se fazendeira e cuidar de seus cavalos, até o dia em que numa de suas férias escolares na fazenda, uma amiga de sua irmã lhe presenteou com o livro Moulin Rouge que conta a história do célebre artista Toulouse -Lautrec, fundamental para seu amadurecimento pessoal, no outro ano Aline já estava em São Paulo, estudando História da Arte. Depois de concluir os estudos voltou a Mato Grosso e organizou a Primeira Exposição de Pintura dos Artistas Mato-Grossenses (1966) em Campo Grande – MS. http://www.portalmatogrosso.com.br/cultura/o-bom-gosto-e- a-critica-afiada-da-mato-grossense-aline-figueiredo/29102
  • 43. Clóvis Irigaray Clóvis Huguiney Irigaray, o Clovito, como é carinhosamente chamado, nasceu em 1949, na cidade de Alto Araguaia. Manifestou vocação para o desenho muito cedo, segundo o artista a mãe também tinha facilidade para desenhar. Já no ginásio, em sua cidade natal, obteve o prêmio em concurso de alunos, com “Retrato de Cristo” (1963). Dá inicio à sua carreira em 1968 com a Exposição “Cinco artistas de Mato Grosso”, na galeria do Cine Bela Artes de São Paulo e XXIII Salão Municipal de Belo Horizonte (MG) e diversos outros. Em 1974 participa da Bienal Nacional de São Paulo, e em 1975, além de participar da versão XXIV do salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro, ganha prêmio aquisição no VI salão Paulista de Arte Contemporânea. http://sociedadedospoetasamigos.blogspot.com/2012/03/clovi s-huguiney-irigaray-pintor.html
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  • 46. Adir Sodré Adir Sodré de Souza. Rondonópolis MT 1962. Pintor e desenhista, mudou-se para Cuiabá com 15 anos de idade onde reside até hoje. Freqüentou o ateliê livre da Fundação Cultural na UFMT, orientado por Humberto Spíndola e Dalva Maria de Barros, em 1977. A partir de 1982, o seu trabalho orienta-se para uma temática regionalista, preocupando-se com o problema do índio e a invasão da indústria do turismo, a invasão causada pelo turismo em determinadas regiões do Brasil e ao consumismo. http://sociedadedospoetasamigos.blogspot.com/2012/04/adir- sodre-piintor-e-desenhista.html
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  • 49. Humberto Espíndola A produção de Humberto Espíndola parte do tema do boi, visto como símbolo da riqueza de Mato Grosso. Em Bovinocultura, realiza um retrato sarcástico da sociedade do boi, que é principalmente moeda e símbolo de poder. Em seus primeiros trabalhos, Espíndola apresenta o animal envolto em penumbra, provocando estranheza. A efígie do boi, em suas telas, é colocada em um primeiro plano, ou isolada em um oval central, ganhando a dimensão de nobreza de um retrato. Em Glória ao Boi nas Alturas (1967), utiliza uma deliberada frontalidade do animal, em torno do qual se acumulam máscaras, imprimindo ao quadro um ritmo dinâmico. Alguns quadros possuem um sentido simbólico, com a utilização das cores da bandeira brasileira. Em outros, emprega crachás e medalhas, que remetem a exposições agro- pecuárias. Como nota o crítico Frederico Morais, Espíndola humaniza o boi, para denunciar a vontade de poder do ser humano Humberto Espíndola tem também relevante atuação na divulgação da cultura regional criando, em 1974, o Museu de Arte e Cultura Popular, ligado à Universidade Federal de Mato Grosso. http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa8706/humberto- espindola
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  • 52. BABU78 (Adão Silva Segundo), é grafiteiro, desenhista e artista visual; também atua como arte- educador em oficinas de grafite. Atualmente, sua produção é dividida entre os murais de rua e as pinturas, desenhos e ilustrações produzidas em seu estúdio. https://youtu.be/oJ_cahQB-Ic
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  • 55. André Gorayeb André Gorayeb, também conhecido como Gora (@andre.gora), já foi detido por levar mais cor com o grafite à uma trincheira cinza na Capital, mas isso não o deteve, pelo contrário, o fez ir além. Formado em publicidade e propaganda, ele trabalha com grafite, ilustrações e telas e até criou um alfabeto próprio que utiliza em suas obras – que tem tradução disponível. https://www.rdnews.com.br/final-de-semana/arte-e- cultura/exposicao-desagua-traz-obras-de-andre-gorayeb-a- galeria-do-sesc/70975