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Apocalipse
Capitulo 1
Aula 01
Preciso dizer algumas
coisas antes de entrar
propriamente no texto de
Apocalipse.
1 – É preciso perder a ilusão de
que este é um texto que pode
ser estudado e refletido
separadamente dos demais
livros das escrituras.
...
Pelo contrário, toda escritura culmina
no Apocalipse, assim posso dizer que
início e o meio de Apocalipse não
estão no Apocalipse e sim nas demais
escrituras. Deste modo, Apocalipse nos
foi dado como um fechamento das
ações divinas que tiveram início muito
antes da revelação deste Livro.
Que acredita-se ter sido dada a
João – o Apóstolo – na Ilha de
Patmos, por volta do ano 95 d. C.
Assim, o Apocalipse deve ser
estudado à luz de uma visão macro
toda Bíblia, ou seja, trata-se da
consumação de um plano Divino,
que nos é apresentado ao longo da
História. Como entenderemos
a consumação se a
dissociarmos do todo?
Acerca Dos Temas Que Dizem
Respeito Às Formas De Interpretação
Deste Livro E Que São Tidos Como
Polêmicos, Cito:
1.As Possíveis Visões
Preterista; Historicista; Futurista;
Idealista; Espiritualista.
2. Sobre O Arrebatamento:
1. Será Pré - Tribulacionista?
2. Acontecerá Em Duas Etapas Ou
Dois Momentos?
3. Será Em Meio À Tribulação?
4. Será Pós - Tribulacionista?
5. Terá Arrebatamento?
3. Outra Questão Intrigante Diz
Respeito Ao Milênio.
Somos:
Pré Milenista?
Amilenista
Pós Milenista?
4. E ainda não podemos ignorar
todas as profecias que permeiam o
livro, as figuras alegóricas (o que elas
significam? Como interpretá-las)
A verdade é que em pouco mais de
1900 de idade aproximada,
Apocalipse foi e é alvo de estudos
exaustivos que tanto suscitam
respostas como ainda
mais perguntas. Deste modo, cada
um destes temas, se Deus assim o
permitir, será discutido no seu
devido tempo.
Mesmo assim, não tenhamos a
ilusão de que sairemos destas
manhãs com todas as respostas;
teremos respostas, mas também
não teremos certeza de que são
corretas. E, como se não bastasse
a incerteza de nossas conclusões,
à estas somaremos ainda
mais perguntas.
Posso continuar?
Vamos ao texto.
A revelação de Jesus Cristo, que Deus
lhe concedeu para manifestar aos seus
servos as coisas que cedo devem
acontecer, as quais ele, enviando-as
por intermédio do seu anjo, significou
ao seu servo João,
que testificou a palavra de Deus, e
o testemunho de Jesus Cristo, sim
tudo quanto viu.
Bem-aventurado o que lê e bem-
aventurados os que ouvem as
palavras desta profecia e guardam
as coisas que nela estão escritas;
pois o tempo está próximo. (1 – 3)
Vejamos e creiamos na
dinâmica dos fatos:
1. O livro é uma revelação
de Deus Pai.
2. Revelação dada ou transmitida
a Jesus Cristo
3. Que por sua vez repassou aos
anjos que foram mediadores da
revelação a João
4. Que, por fim, registrou e tornou
conhecido às Igrejas.
Todos estas informações tornam o
prefácio deste livro singular quando
comparado a todos os outros
escritos canônicos.
Seu propósito é estabelecer logo
de início a autoridade Divina por
trás do texto.
João está dizendo com todas as
letras que não se trata de um
conjunto de visões suas, mas estas
vêm diretamente de Deus, de Jesus
cristo e são mediadas
por seus anjos.
Assim, devemos entender que em
meio à crise enfrentada pelas
igrejas da Ásia menor, deus não
fica em silêncio, mas assegura seu
povo afirmando e rememorando
que Ele ainda está no
controle de tudo...
Portanto, Ap. 1: 1 a 3 é, ao mesmo
tempo, um título, um sumário
escatológico do conteúdo do livro e,
sobretudo, uma exortação profética
ao povo de Deus acerca da
resposta – do feedback – que se
espera dele.
Ouçamos o texto novamente:
Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe
deu para mostrar aos seus servos o que em
breve há de acontecer. Ele enviou o seu
anjo para torná-la conhecida ao seu servo
João,que dá testemunho de tudo o que viu,
isto é, a palavra de Deus e o testemunho de
Jesus Cristo. Feliz aquele que lê as
palavras desta profecia e felizes aqueles
que ouvem e guardam o que nela está
escrito, porque o tempo está próximo. NVI
“Bem aventurados” os que:
Leem
Ouvem
Guardam
Quem foram essas pessoas?
Sim. Os membros das sete Igrejas
situadas na Ásia Menor – hoje
Turquia. Igrejas descritas no próprio
livro. Aliás, Apocalipse foi
originalmente destinado a estas
sete reais Igrejas.
Esta é a primeira das sete ‘bem
aventuranças’ encontradas neste
livro. Algumas, como veremos,
exortam os santos a perseverar e
viver uma vida exemplar à luz
dessas profecias e outras lhes
prometem recompensas futuras se
assim se comportarem...
Sabendo que estas bem
aventuranças também nos
alcançam, precisamos saber e crer
que, de modo geral, o que se deve
entender dessas ‘bem
aventuranças’ é que as bênçãos
de Deus acompanharão os que
perseverarem.
Bem aventurados os que leem e
guardam as palavras desta
profecia.
Ou
Abençoados os que leem e
guardam as palavras desta
profecia.
O texto continua e às sete igrejas
João deseja “graça e paz” ( graça é
uma versão cristã de uma
saudação comum grega e paz era
uma saudação tradicional hebraica.
No entanto, “graça e paz” ganhou um
significado no NT bem mais profundo,
pois passaram a representar uma
promessa escatológica da parte de
Deus. Era como se os autores cristãos
dissessem: “Agora em Jesus Cristo
vocês podem experimentar o que antes
era só uma esperança, a saber, ‘graça’
e ‘paz’ de verdade”
E da parte de quem João
deseja graça e paz
sobre as Igrejas?
Este ‘poder’ abençoador existente
na pronunciação da ‘graça e da
paz’ encontra sua justificativa e
seu fundamento na origem da
‘graça’ e da ‘paz’ que não é outra
senão o Deus trino.
Diz o texto:
A vocês, graça e paz da parte
daquele que é, que era e que há
de vir, dos sete espíritos que
estão diante do seu trono,
e de Jesus Cristo, que é a
testemunha fiel, o primogênito
dentre os mortos e o soberano dos
reis da terra.
Apocalipse 1:4-5
A 1ª primeira pessoa da trindade
identifica aqui como fonte de graça
e paz é o Deus pai. A expressão
aquele que é, e que era, e que há
de vir designa Deus, que não só
existe agora, mas sempre existiu e
existirá eternamente. (Hb 13.8)
Um dado curioso:
Graça a vós e paz da parte daquele
que é, que era e que há de vir;
Apocalipse 1:4
Tem algo fora de padrão nesta
expressão?
Na expressão está fora de ordem
cronológica pois o presente (que é)
vem antes do passado (que era).
Acredita-se que a ideia seja ratificar
que o controle divino do passado e do
futuro visa trazer consolo e renovo para
aqueles que sofrem por meio da
conscientização de que Deus tem o
controle do presente, ainda que não
pareça – Deus é Aquele que é.
Na expressão está fora de ordem
cronológica pois o presente (que é)
vem antes do passado (que era).
Acredita-se que a ideia seja ratificar
que o controle divino do passado e do
futuro visa trazer consolo e renovo para
aqueles que sofrem por meio da
conscientização de que Deus tem o
controle do presente,
ainda que não pareça.
Já que somos tendenciosos à
nostalgia do passado e ao
vislumbre do futuro, O propósito é
ter vivo na mente e no coração que
o eterno poder de Deus já visto no
passado e que garante o futuro
continua atuando no presente.
Deus é Aquele que é.
Há controvérsias sobre a segunda
pessoa identificada como fonte de
graça e paz. Há quem diga que
estes “sete espíritos” dizem
respeito a sete anjos, no entanto,
uma corrente bem fundamentada e
mais comumente aceita os
identifica como a plenitude do
Espírito Santo...
Tendo como base, por exemplo, em
Isaías 11.2; Zacarias 4. 2 a 10 e
também outros textos do próprio
Apocalipse, cito 3.1 e 4.5 que
afirma que Cristo ‘tem os sete
espíritos de Deus’ mostrando que o
Espírito sétuplo é tanto de Deus
como de Cristo.
A terceira fonte de ‘graça’ e ‘paz’ é
Jesus Cristo que neste momento é
identificado por três títulos
descritivos revelando o papel
central da cristologia no livro, assim
como também quem ele é ( a fiel
testemunha- primogênito dos
mortos e príncipe dos reis)...
e o que ele faz ( nos ama; nos liberta e
nos lava de nossos pecados, tornando-
nos reis e sacerdotes para o seu e
nosso pai.
“a Ele a glória e o domínio pelos
séculos dos séculos. Amém. 1:6”
Pois não há como refletir sobre a obra
e o amor de Cristo e não
irromper em louvor.
Que sejamos assim. Sempre
conscientes de todas as
implicações contidas nas obras,
nas palavras e na vida de Jesus e,
por todas essas coisas, seja Cristo
sempre exaltado
em nossa existência.
Glória pois a Ele eternamente,
amém!
Apocalipse
Capitulo 1
Aula 02
Em nossa primeira aula
aprendemos que toda dinâmica
‘revelacional’ de apocalipse se
através de 4 momentos. A saber:
1. O livro é uma revelação
de Deus Pai.
2. Revelação dada ou transmitida
a Jesus Cristo
3. Que por sua vez repassou aos
anjos que foram mediadores da
revelação a João
4. Que, por fim, registrou e tornou
conhecido às Igrejas.
Concluímos assim, que todos estas
informações tornam o prefácio
deste livro singular quando
comparado a todos os outros
escritos canônicos.
Seu propósito é estabelecer logo
de início a autoridade Divina por
trás do texto.
João está dizendo com todas as
letras que não se trata de um
conjunto de visões suas, mas estas
vêm diretamente de Deus, de Jesus
Cristo e foram mediadas
por seus anjos.
O que nos permite entender que
em meio à crise enfrentada pelas
igrejas da Ásia menor, Deus não
ficou em silêncio, mas deu
segurança ao seu povo afirmando e
rememorando que Ele atento à
realidade enfrentada por eles e no
controle de tudo.
Essa
identificação de
Deus com sua
igreja e que O
levou a revelar as
coisas que
estavam por vir
encontra paralelo
também em
João.
Diz o texto:
Eu, João, irmão e
companheiro de vocês
no sofrimento, no
Reino e na
perseverança em
Jesus, estava na ilha
de Patmos, por causa
da palavra de Deus e
do testemunho de
Jesus.
Apocalipse 1:9
Vejam que há uma profunda
identificação de João com seus leitores
– sou um de vocês – irmão e
companheiro na aflição que muitos já
sofriam assim como ele.
Diz o texto...
“Conheço as suas aflições e a sua
pobreza... Não tenha medo do que
você está prestes a sofrer. Saibam
que o diabo lançará alguns de
vocês na prisão para prová-los, e
vocês sofrerão perseguição...”
Apocalipse 2: 9a e 10b
A luta do filho de Deus foi e é uma
realidade para a qual Deus todo o
tempo se preocupou em nos
preparar, assim ele sempre nos
alertou. Como vemos nas palavras
de Cristo:
“no mundo tereis aflições”
E nas palavras de Paulo;
Atos 14:22 Confirmando os
ânimos dos discípulos,
exortando-os a permanecer na
fé, pois que por muitas
tribulações nos importa entrar
no reino de Deus.
O que nos leva à seguinte reflexão:
Hoje, em nome de uma vida
triunfalista, muitos líderes agem
como se fosse imunes a qualquer
tipo de dificuldades. E mais:
Desenvolvem uma espiritualidade
ou seus ministérios como se
fossem ‘Aliens’ espirituais.
Explico...
São ‘líderes alienígenas’ que estão
numa determinada posição, assim
desenvolvem o trabalho pra bem ou
para mau e não se dão ao
envolvimento, à cumplicidade, à
igualdade, afinal de contas eles são
povo eu estou numa posição
humana e espiritual superior.
Então tenta-se um acesso e não se
consegue.
Tenta-se ser ouvido e não se
consegue.
Tenta-se uma ajuda e não se
consegue.
Tenta-se uma aproximação e não se
consegue.
O convívio, nem pensar!
Assim, buscamos paralelo na bíblia
para uma postura como esta e não
achamos. Pelo contrário, todo líder
bíblico se deu a uma profunda
cumplicidade e identificação com seu
povo. Todos inundados por uma
profunda humanidade, o que parece ter
sido perdida na existência
de muitos líderes. Vaidade.
Maldita vaidade!
Voltando ao texto, aprendemos que
apesar de toda excelência da
revelação o que fez de João um
indivíduo privilegiado, estava lá
exilado, preso na Ilha de Patmos.
Vejamos o mapa...
A vocês, graça e paz da parte
daquele que é, que era e que há
de vir, dos sete espíritos que
estão diante do seu trono,
e de Jesus Cristo, que é a
testemunha fiel, o primogênito
dentre os mortos e o soberano dos
reis da terra.
Apocalipse 1:4-5
Para entender resumidamente
como se deu a ida de João para
essa ilha-prisão é preciso acessar a
história. Assim descobrimos que:
Introdução II
Tito Flávio Domiciano (51/96 a.D.)
reinou de 81 a 96, num dos mais
longos períodos dos césares.
Era filho de Tito que destruiu o
templo em Jerusalém.
É tido como um dos mais paranoicos
dos imperadores romanos, comparado
a Calígula e Nero.
Como resolveu deificar-se, os cristãos
passaram a ser perseguidos porque
não aceitavam este sacrilégio.
João era um líder dentre os cristãos e
por não negar a Cristo, foi castigado
sendo exilado para uma ilha de minas
de carvão, para onde Roma mandava
os seus inimigos políticos.
Patmos foi essa Ilha.
Patmos foi sinônimo de exílio,
encarceramento, ostracismo social,
calúnias, pobreza, exploração
econômica, violência, constante
ameaça de ações judiciais e violação
dos direitos humanos.
Para Deus, a reação adequada
diante destes fatos é a
perseverança! E, às vezes,
sucumbimos diante de coisas tão
pequenas.
Foi exatamente nestas circunstâncias
tão adversas que Deus revelou-se a
João. Vamos aprender que a primeira
grande seção de Apocalipse está
centrada nas igrejas às quais o livro se
dirige. Seu trecho inicial (1: 9 a 20),
contém a primeira visão e mostra tanto
a origem do livro (9 e 10) quanto a
ordem para escrevê-la (11).
A revelação descreve as igrejas
como ‘candelabros de ouro’ entre
os quais se encontra Cristo,
descrito como ‘alguém semelhante
ao ser humano’ (12 e 13a); também
retratado como juiz e vencedor (13b
a 16); em seguida como Soberano
e Aquele que ressuscitou (17 e 18)
...
Talvez seja
esta uma
aproximação
da visão:
Talvez a principal mensagem que
devemos tirar desta segunda parte
do capítulo 1 é que se dos
versículos (1 ao 8) encontramos o
Deus Pai como soberano e Senhor
da história, agora, seu domínio é
transferido para o Senhor Jesus
Cristo (o Deus filho que é um com
Ele) já glorificado e ressurreto.
Disse João:
“eu fui arrebatado no Espírito e no dia
do Senhor...”
Deve ser entendido tendo o Espírito
Santo como fonte de inspiração
profética e não como uma possível
perda dos sentidos por conta de um
êxtase espiritual. Até porque o texto
nos permite entender que João estava
o tempo todo consciente de tudo
o que via e ouvia.
Já a expressão ‘o dia do Senhor”, pode
ser uma referencia ao domingo, dia
escolhido pela igreja do primeiro século
com base no domingo da ressurreição
como dia de culto. Acredita-se que
João estava em culto, adorando a
Deus – no dia do Senhor – e neste dia
e nestas circunstâncias ele
recebeu a visão.
A visão do Cristo exaltado!
(12 a 16)
O texto diz que João ouve uma voz
por detrás dele, então ele vira – “ao
me voltar” – para ver quem falava.
Quem ou o que ele vê
primeiramente?
“sete candelabros de ouro”
Sabendo que estes candelabros
representam as igrejas descritas
nos capítulo 2 e 3 – e assim
também nos representam –
devemos entender que, apesar das
lutas e adversidades que estas
igrejas enfrentavam e enfrentamos,
Deus espera que sejamos suas
luzes num mundo hostil. Somos?
A partir de então Jesus Cristo assume
como figura central dos demais
versículos. A visão que João teve de
Cristo no meio dos candelabros deve
ser entendida que Ele não é um
Senhor ausente. Pelo contrário, está no
meio de suas igrejas dando-lhes apoio
durante as lutas e provações.
E quando olhamos para as muitas e
variadas igrejas do nosso tempo,
vemos Cristo nelas?
Em fim, Jesus Cristo é descrito por
João como ‘semelhante ao filho do
homem’ termo derivado do profeta
Daniel, também usado nos
evangelhos, e indica a figura do
libertador messiânico.
O texto prossegue e nele encontramos
oito imagens que são usadas para
introduzir temos que estarão presentes
em todo livro e não devem ser
interpretadas como uma descrição
literal e sim como
figuras metafóricas...
1.Túnica Longa E Faixa De Ouro
2. Cabeça E Cabelos Alvos
3. Olhos Flamejantes
4. Pés De Bronze
5. Voz De Trovão
6. As Estrelas Em Sua Mão Direita
7. Uma Espada Saindo De Sua Boca
8. O Rosto Brilhante
1.Túnica Longa E Faixa De Ouro
Retrata Jesus Cristo como ser
dignificado e exaltado.
2. Cabeça E Cabelos Alvos
Jesus Cristo é retratado em sua
sabedoria eterna e com toda a
reverência que era devida à
sua pessoa.
3. Olhos Flamejantes
Retrata e percepção divina de
Jesus Cristo que penetra na
essência da alma e da
realidade humana
4. Pés De Bronze
Retrata não só a glória, força e o
poder devido a Jesus Cristo,
mas também a advertência de
um juízo eminente.
5. Voz De Trovão
Também retrata a glória, a força e
o poder do Cristo ressurreto.
6. As Estrelas Em Sua Mão Direita
O versículo 20 as identifica como os
sete anjos que serviam às sete
igrejas do Apocalipse. Até sobre
esses anjos Jesus Cristo tem
poder e autoridade (é o que na
Bíblia significa ‘mão direita’)
7. Uma Espada Saindo De Sua Boca
Retrata o juízo e a verdade que
serão impetrados contra os
inimigos de Deus.
8. O Rosto Brilhante como o sol
Remonta a experiência de Moisés, e
resume as outras imagens pois
ratifica a glorificação e exaltação
do cristo ressuscitado ao
equipará-lo com o próprio Pai
que é “sol e escudo... Cuja luz
brilha para sempre.”
Diante de toda essa
revelação, qual a atitude
de João?
João cai.
E diante da ação de João,
qual foi a reação de
Jesus Cristo?
Quando o vi, caí aos seus pés como
morto. Então ele colocou sua mão
direita sobre mim e disse: "Não tenha
medo. Eu sou o primeiro e o último.
Sou aquele que vive. Estive morto mas
agora estou vivo para todo o sempre! E
tenho as chaves da morte e do Hades.
Apocalipse 1:17-18
Jesus não mudou. Ele permanece
aquele que nos toca para livrar-nos
dos nossos medos e tranquilizar-
nos. Assim ele nos dá segurança e
nos coloca de pé.
E isso ele faz revelando-nos
quem Ele é.
...
“...Eu sou o primeiro e o último.
Sou aquele que vive. Estive morto
mas agora estou vivo para todo o
sempre!”
Ensinando-nos, mais uma vez e
pacientemente que, conhecê-lo
como de fato Ele É, é suficiente
para nossa fé e prática da nossa
espiritualidade.
Que assim Ele nos
ajude hoje e até que
Ele volte!

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Apocalipse - Capitulo 01

  • 2. Preciso dizer algumas coisas antes de entrar propriamente no texto de Apocalipse.
  • 3. 1 – É preciso perder a ilusão de que este é um texto que pode ser estudado e refletido separadamente dos demais livros das escrituras. ...
  • 4. Pelo contrário, toda escritura culmina no Apocalipse, assim posso dizer que início e o meio de Apocalipse não estão no Apocalipse e sim nas demais escrituras. Deste modo, Apocalipse nos foi dado como um fechamento das ações divinas que tiveram início muito antes da revelação deste Livro.
  • 5. Que acredita-se ter sido dada a João – o Apóstolo – na Ilha de Patmos, por volta do ano 95 d. C.
  • 6. Assim, o Apocalipse deve ser estudado à luz de uma visão macro toda Bíblia, ou seja, trata-se da consumação de um plano Divino, que nos é apresentado ao longo da História. Como entenderemos a consumação se a dissociarmos do todo?
  • 7. Acerca Dos Temas Que Dizem Respeito Às Formas De Interpretação Deste Livro E Que São Tidos Como Polêmicos, Cito: 1.As Possíveis Visões Preterista; Historicista; Futurista; Idealista; Espiritualista.
  • 8. 2. Sobre O Arrebatamento: 1. Será Pré - Tribulacionista? 2. Acontecerá Em Duas Etapas Ou Dois Momentos? 3. Será Em Meio À Tribulação? 4. Será Pós - Tribulacionista? 5. Terá Arrebatamento?
  • 9. 3. Outra Questão Intrigante Diz Respeito Ao Milênio. Somos: Pré Milenista? Amilenista Pós Milenista?
  • 10. 4. E ainda não podemos ignorar todas as profecias que permeiam o livro, as figuras alegóricas (o que elas significam? Como interpretá-las)
  • 11. A verdade é que em pouco mais de 1900 de idade aproximada, Apocalipse foi e é alvo de estudos exaustivos que tanto suscitam respostas como ainda mais perguntas. Deste modo, cada um destes temas, se Deus assim o permitir, será discutido no seu devido tempo.
  • 12. Mesmo assim, não tenhamos a ilusão de que sairemos destas manhãs com todas as respostas; teremos respostas, mas também não teremos certeza de que são corretas. E, como se não bastasse a incerteza de nossas conclusões, à estas somaremos ainda mais perguntas.
  • 14. Vamos ao texto. A revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe concedeu para manifestar aos seus servos as coisas que cedo devem acontecer, as quais ele, enviando-as por intermédio do seu anjo, significou ao seu servo João,
  • 15. que testificou a palavra de Deus, e o testemunho de Jesus Cristo, sim tudo quanto viu. Bem-aventurado o que lê e bem- aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; pois o tempo está próximo. (1 – 3)
  • 16. Vejamos e creiamos na dinâmica dos fatos:
  • 17. 1. O livro é uma revelação de Deus Pai. 2. Revelação dada ou transmitida a Jesus Cristo 3. Que por sua vez repassou aos anjos que foram mediadores da revelação a João 4. Que, por fim, registrou e tornou conhecido às Igrejas.
  • 18. Todos estas informações tornam o prefácio deste livro singular quando comparado a todos os outros escritos canônicos. Seu propósito é estabelecer logo de início a autoridade Divina por trás do texto.
  • 19. João está dizendo com todas as letras que não se trata de um conjunto de visões suas, mas estas vêm diretamente de Deus, de Jesus cristo e são mediadas por seus anjos.
  • 20. Assim, devemos entender que em meio à crise enfrentada pelas igrejas da Ásia menor, deus não fica em silêncio, mas assegura seu povo afirmando e rememorando que Ele ainda está no controle de tudo...
  • 21. Portanto, Ap. 1: 1 a 3 é, ao mesmo tempo, um título, um sumário escatológico do conteúdo do livro e, sobretudo, uma exortação profética ao povo de Deus acerca da resposta – do feedback – que se espera dele. Ouçamos o texto novamente:
  • 22. Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos o que em breve há de acontecer. Ele enviou o seu anjo para torná-la conhecida ao seu servo João,que dá testemunho de tudo o que viu, isto é, a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo. Feliz aquele que lê as palavras desta profecia e felizes aqueles que ouvem e guardam o que nela está escrito, porque o tempo está próximo. NVI
  • 23. “Bem aventurados” os que: Leem Ouvem Guardam Quem foram essas pessoas?
  • 24. Sim. Os membros das sete Igrejas situadas na Ásia Menor – hoje Turquia. Igrejas descritas no próprio livro. Aliás, Apocalipse foi originalmente destinado a estas sete reais Igrejas.
  • 25. Esta é a primeira das sete ‘bem aventuranças’ encontradas neste livro. Algumas, como veremos, exortam os santos a perseverar e viver uma vida exemplar à luz dessas profecias e outras lhes prometem recompensas futuras se assim se comportarem...
  • 26. Sabendo que estas bem aventuranças também nos alcançam, precisamos saber e crer que, de modo geral, o que se deve entender dessas ‘bem aventuranças’ é que as bênçãos de Deus acompanharão os que perseverarem.
  • 27. Bem aventurados os que leem e guardam as palavras desta profecia. Ou Abençoados os que leem e guardam as palavras desta profecia.
  • 28. O texto continua e às sete igrejas João deseja “graça e paz” ( graça é uma versão cristã de uma saudação comum grega e paz era uma saudação tradicional hebraica.
  • 29. No entanto, “graça e paz” ganhou um significado no NT bem mais profundo, pois passaram a representar uma promessa escatológica da parte de Deus. Era como se os autores cristãos dissessem: “Agora em Jesus Cristo vocês podem experimentar o que antes era só uma esperança, a saber, ‘graça’ e ‘paz’ de verdade”
  • 30. E da parte de quem João deseja graça e paz sobre as Igrejas?
  • 31. Este ‘poder’ abençoador existente na pronunciação da ‘graça e da paz’ encontra sua justificativa e seu fundamento na origem da ‘graça’ e da ‘paz’ que não é outra senão o Deus trino. Diz o texto:
  • 32. A vocês, graça e paz da parte daquele que é, que era e que há de vir, dos sete espíritos que estão diante do seu trono, e de Jesus Cristo, que é a testemunha fiel, o primogênito dentre os mortos e o soberano dos reis da terra. Apocalipse 1:4-5
  • 33. A 1ª primeira pessoa da trindade identifica aqui como fonte de graça e paz é o Deus pai. A expressão aquele que é, e que era, e que há de vir designa Deus, que não só existe agora, mas sempre existiu e existirá eternamente. (Hb 13.8)
  • 34. Um dado curioso: Graça a vós e paz da parte daquele que é, que era e que há de vir; Apocalipse 1:4 Tem algo fora de padrão nesta expressão?
  • 35. Na expressão está fora de ordem cronológica pois o presente (que é) vem antes do passado (que era). Acredita-se que a ideia seja ratificar que o controle divino do passado e do futuro visa trazer consolo e renovo para aqueles que sofrem por meio da conscientização de que Deus tem o controle do presente, ainda que não pareça – Deus é Aquele que é.
  • 36. Na expressão está fora de ordem cronológica pois o presente (que é) vem antes do passado (que era). Acredita-se que a ideia seja ratificar que o controle divino do passado e do futuro visa trazer consolo e renovo para aqueles que sofrem por meio da conscientização de que Deus tem o controle do presente, ainda que não pareça.
  • 37. Já que somos tendenciosos à nostalgia do passado e ao vislumbre do futuro, O propósito é ter vivo na mente e no coração que o eterno poder de Deus já visto no passado e que garante o futuro continua atuando no presente. Deus é Aquele que é.
  • 38. Há controvérsias sobre a segunda pessoa identificada como fonte de graça e paz. Há quem diga que estes “sete espíritos” dizem respeito a sete anjos, no entanto, uma corrente bem fundamentada e mais comumente aceita os identifica como a plenitude do Espírito Santo...
  • 39. Tendo como base, por exemplo, em Isaías 11.2; Zacarias 4. 2 a 10 e também outros textos do próprio Apocalipse, cito 3.1 e 4.5 que afirma que Cristo ‘tem os sete espíritos de Deus’ mostrando que o Espírito sétuplo é tanto de Deus como de Cristo.
  • 40. A terceira fonte de ‘graça’ e ‘paz’ é Jesus Cristo que neste momento é identificado por três títulos descritivos revelando o papel central da cristologia no livro, assim como também quem ele é ( a fiel testemunha- primogênito dos mortos e príncipe dos reis)...
  • 41. e o que ele faz ( nos ama; nos liberta e nos lava de nossos pecados, tornando- nos reis e sacerdotes para o seu e nosso pai. “a Ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém. 1:6” Pois não há como refletir sobre a obra e o amor de Cristo e não irromper em louvor.
  • 42. Que sejamos assim. Sempre conscientes de todas as implicações contidas nas obras, nas palavras e na vida de Jesus e, por todas essas coisas, seja Cristo sempre exaltado em nossa existência. Glória pois a Ele eternamente, amém!
  • 44. Em nossa primeira aula aprendemos que toda dinâmica ‘revelacional’ de apocalipse se através de 4 momentos. A saber:
  • 45. 1. O livro é uma revelação de Deus Pai. 2. Revelação dada ou transmitida a Jesus Cristo 3. Que por sua vez repassou aos anjos que foram mediadores da revelação a João 4. Que, por fim, registrou e tornou conhecido às Igrejas.
  • 46. Concluímos assim, que todos estas informações tornam o prefácio deste livro singular quando comparado a todos os outros escritos canônicos. Seu propósito é estabelecer logo de início a autoridade Divina por trás do texto.
  • 47. João está dizendo com todas as letras que não se trata de um conjunto de visões suas, mas estas vêm diretamente de Deus, de Jesus Cristo e foram mediadas por seus anjos.
  • 48. O que nos permite entender que em meio à crise enfrentada pelas igrejas da Ásia menor, Deus não ficou em silêncio, mas deu segurança ao seu povo afirmando e rememorando que Ele atento à realidade enfrentada por eles e no controle de tudo.
  • 49. Essa identificação de Deus com sua igreja e que O levou a revelar as coisas que estavam por vir encontra paralelo também em João.
  • 50. Diz o texto: Eu, João, irmão e companheiro de vocês no sofrimento, no Reino e na perseverança em Jesus, estava na ilha de Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Apocalipse 1:9
  • 51. Vejam que há uma profunda identificação de João com seus leitores – sou um de vocês – irmão e companheiro na aflição que muitos já sofriam assim como ele. Diz o texto...
  • 52. “Conheço as suas aflições e a sua pobreza... Não tenha medo do que você está prestes a sofrer. Saibam que o diabo lançará alguns de vocês na prisão para prová-los, e vocês sofrerão perseguição...” Apocalipse 2: 9a e 10b
  • 53. A luta do filho de Deus foi e é uma realidade para a qual Deus todo o tempo se preocupou em nos preparar, assim ele sempre nos alertou. Como vemos nas palavras de Cristo: “no mundo tereis aflições” E nas palavras de Paulo;
  • 54. Atos 14:22 Confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no reino de Deus.
  • 55. O que nos leva à seguinte reflexão: Hoje, em nome de uma vida triunfalista, muitos líderes agem como se fosse imunes a qualquer tipo de dificuldades. E mais: Desenvolvem uma espiritualidade ou seus ministérios como se fossem ‘Aliens’ espirituais. Explico...
  • 56. São ‘líderes alienígenas’ que estão numa determinada posição, assim desenvolvem o trabalho pra bem ou para mau e não se dão ao envolvimento, à cumplicidade, à igualdade, afinal de contas eles são povo eu estou numa posição humana e espiritual superior.
  • 57. Então tenta-se um acesso e não se consegue. Tenta-se ser ouvido e não se consegue. Tenta-se uma ajuda e não se consegue. Tenta-se uma aproximação e não se consegue. O convívio, nem pensar!
  • 58. Assim, buscamos paralelo na bíblia para uma postura como esta e não achamos. Pelo contrário, todo líder bíblico se deu a uma profunda cumplicidade e identificação com seu povo. Todos inundados por uma profunda humanidade, o que parece ter sido perdida na existência de muitos líderes. Vaidade. Maldita vaidade!
  • 59. Voltando ao texto, aprendemos que apesar de toda excelência da revelação o que fez de João um indivíduo privilegiado, estava lá exilado, preso na Ilha de Patmos. Vejamos o mapa...
  • 60. A vocês, graça e paz da parte daquele que é, que era e que há de vir, dos sete espíritos que estão diante do seu trono, e de Jesus Cristo, que é a testemunha fiel, o primogênito dentre os mortos e o soberano dos reis da terra. Apocalipse 1:4-5
  • 61. Para entender resumidamente como se deu a ida de João para essa ilha-prisão é preciso acessar a história. Assim descobrimos que:
  • 62. Introdução II Tito Flávio Domiciano (51/96 a.D.) reinou de 81 a 96, num dos mais longos períodos dos césares. Era filho de Tito que destruiu o templo em Jerusalém. É tido como um dos mais paranoicos dos imperadores romanos, comparado a Calígula e Nero.
  • 63.
  • 64. Como resolveu deificar-se, os cristãos passaram a ser perseguidos porque não aceitavam este sacrilégio. João era um líder dentre os cristãos e por não negar a Cristo, foi castigado sendo exilado para uma ilha de minas de carvão, para onde Roma mandava os seus inimigos políticos. Patmos foi essa Ilha.
  • 65. Patmos foi sinônimo de exílio, encarceramento, ostracismo social, calúnias, pobreza, exploração econômica, violência, constante ameaça de ações judiciais e violação dos direitos humanos. Para Deus, a reação adequada diante destes fatos é a perseverança! E, às vezes, sucumbimos diante de coisas tão pequenas.
  • 66. Foi exatamente nestas circunstâncias tão adversas que Deus revelou-se a João. Vamos aprender que a primeira grande seção de Apocalipse está centrada nas igrejas às quais o livro se dirige. Seu trecho inicial (1: 9 a 20), contém a primeira visão e mostra tanto a origem do livro (9 e 10) quanto a ordem para escrevê-la (11).
  • 67. A revelação descreve as igrejas como ‘candelabros de ouro’ entre os quais se encontra Cristo, descrito como ‘alguém semelhante ao ser humano’ (12 e 13a); também retratado como juiz e vencedor (13b a 16); em seguida como Soberano e Aquele que ressuscitou (17 e 18) ...
  • 69. Talvez a principal mensagem que devemos tirar desta segunda parte do capítulo 1 é que se dos versículos (1 ao 8) encontramos o Deus Pai como soberano e Senhor da história, agora, seu domínio é transferido para o Senhor Jesus Cristo (o Deus filho que é um com Ele) já glorificado e ressurreto.
  • 70. Disse João: “eu fui arrebatado no Espírito e no dia do Senhor...” Deve ser entendido tendo o Espírito Santo como fonte de inspiração profética e não como uma possível perda dos sentidos por conta de um êxtase espiritual. Até porque o texto nos permite entender que João estava o tempo todo consciente de tudo o que via e ouvia.
  • 71. Já a expressão ‘o dia do Senhor”, pode ser uma referencia ao domingo, dia escolhido pela igreja do primeiro século com base no domingo da ressurreição como dia de culto. Acredita-se que João estava em culto, adorando a Deus – no dia do Senhor – e neste dia e nestas circunstâncias ele recebeu a visão.
  • 72. A visão do Cristo exaltado! (12 a 16) O texto diz que João ouve uma voz por detrás dele, então ele vira – “ao me voltar” – para ver quem falava. Quem ou o que ele vê primeiramente?
  • 74. Sabendo que estes candelabros representam as igrejas descritas nos capítulo 2 e 3 – e assim também nos representam – devemos entender que, apesar das lutas e adversidades que estas igrejas enfrentavam e enfrentamos, Deus espera que sejamos suas luzes num mundo hostil. Somos?
  • 75. A partir de então Jesus Cristo assume como figura central dos demais versículos. A visão que João teve de Cristo no meio dos candelabros deve ser entendida que Ele não é um Senhor ausente. Pelo contrário, está no meio de suas igrejas dando-lhes apoio durante as lutas e provações. E quando olhamos para as muitas e variadas igrejas do nosso tempo, vemos Cristo nelas?
  • 76. Em fim, Jesus Cristo é descrito por João como ‘semelhante ao filho do homem’ termo derivado do profeta Daniel, também usado nos evangelhos, e indica a figura do libertador messiânico.
  • 77. O texto prossegue e nele encontramos oito imagens que são usadas para introduzir temos que estarão presentes em todo livro e não devem ser interpretadas como uma descrição literal e sim como figuras metafóricas...
  • 78. 1.Túnica Longa E Faixa De Ouro 2. Cabeça E Cabelos Alvos 3. Olhos Flamejantes 4. Pés De Bronze 5. Voz De Trovão 6. As Estrelas Em Sua Mão Direita 7. Uma Espada Saindo De Sua Boca 8. O Rosto Brilhante
  • 79. 1.Túnica Longa E Faixa De Ouro Retrata Jesus Cristo como ser dignificado e exaltado.
  • 80. 2. Cabeça E Cabelos Alvos Jesus Cristo é retratado em sua sabedoria eterna e com toda a reverência que era devida à sua pessoa.
  • 81. 3. Olhos Flamejantes Retrata e percepção divina de Jesus Cristo que penetra na essência da alma e da realidade humana
  • 82. 4. Pés De Bronze Retrata não só a glória, força e o poder devido a Jesus Cristo, mas também a advertência de um juízo eminente.
  • 83. 5. Voz De Trovão Também retrata a glória, a força e o poder do Cristo ressurreto.
  • 84. 6. As Estrelas Em Sua Mão Direita O versículo 20 as identifica como os sete anjos que serviam às sete igrejas do Apocalipse. Até sobre esses anjos Jesus Cristo tem poder e autoridade (é o que na Bíblia significa ‘mão direita’)
  • 85. 7. Uma Espada Saindo De Sua Boca Retrata o juízo e a verdade que serão impetrados contra os inimigos de Deus.
  • 86. 8. O Rosto Brilhante como o sol Remonta a experiência de Moisés, e resume as outras imagens pois ratifica a glorificação e exaltação do cristo ressuscitado ao equipará-lo com o próprio Pai que é “sol e escudo... Cuja luz brilha para sempre.”
  • 87. Diante de toda essa revelação, qual a atitude de João?
  • 89. E diante da ação de João, qual foi a reação de Jesus Cristo?
  • 90. Quando o vi, caí aos seus pés como morto. Então ele colocou sua mão direita sobre mim e disse: "Não tenha medo. Eu sou o primeiro e o último. Sou aquele que vive. Estive morto mas agora estou vivo para todo o sempre! E tenho as chaves da morte e do Hades. Apocalipse 1:17-18
  • 91. Jesus não mudou. Ele permanece aquele que nos toca para livrar-nos dos nossos medos e tranquilizar- nos. Assim ele nos dá segurança e nos coloca de pé. E isso ele faz revelando-nos quem Ele é. ...
  • 92. “...Eu sou o primeiro e o último. Sou aquele que vive. Estive morto mas agora estou vivo para todo o sempre!” Ensinando-nos, mais uma vez e pacientemente que, conhecê-lo como de fato Ele É, é suficiente para nossa fé e prática da nossa espiritualidade.
  • 93. Que assim Ele nos ajude hoje e até que Ele volte!