NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...
Estratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BR
1. Estratégias de Manejo da Resistência de
Insetos – IRAC-BR
Fábio Maximiano de Andrade Silva
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2. Denominação
• IRAC-BR:
• Sociedade civil sem fins lucrativos;
• Associação dedicada ao fomento à pesquisa e
desenvolvimento de trabalhos com produtos
fitossanitários e plantas Bts na área de resistência
• O IRAC-Internacional é reconhecido como organismo
consultor pela Organização de Agricultura e
Alimentação (FAO) e pela Organização Mundial de
Saúde (WHO) das Nações Unidas
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4. Missão
• Manter todos os grupos químicos de inseticidas e
acaricidas e as plantas geneticamente modificadas
como alternativas viáveis de manejo de insetos e
ácaros por meio de programas de parceria com
Produtores e Instituições de Ensino, Pesquisa e
Extensão, para o gerenciamento destas táticas de
controle de uma maneira sustentável.
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6. Diretoria e Consultores
• Diretoria
– Presidente: Fabio Andrade Silva (DuPont)
– Vice-Presidente: Renato Carvalho (Monsanto)
– 1º Tesoureira: Cristiane Muller (Dow AgroSciences)
– 2º Tesoureiro: Francisco Lozano (Bayer)
– 1º Secretária: Rosana Serikawa (DuPont)
– 2º Secretária: Ximena Vilela (Ihara)
• Consultores
– Prof. Dr. Celso Omoto (ESALQ/USP)
– Prof. Dr. Raul Guedes (UFV)
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7. Objetivos
• Proativamente trabalhar em “programas de prevenção”
• Quando necessário identificar/confirmar o problema
• Consolidação e distribuição das informações das pesquisas em MRI
• Gerar guias sobre riscos e como gerenciar os riscos
• Promover colaboração com Universidades, Consultores,
Produtores, Companhias, entre outros
• Promover treinamento para multiplicadores
• Promover educação
• Padronizar e validar recomendações de metodologia
• Promover estratégias MRI
• Estabelecer grupos de trabalho para recomendações e promover as
práticas de MRI
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11. • Institucional
• Suportar eventos educacionais
• Ferramentas
• Nova página na Internet
• Video: Disponível para todos no site
Exemplo – projetos
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12. • Pessoas capacitadas
• Geração de dados para suportar estratégias de MRI
• Novas pragas e complexidade das culturas
• Sociedade consciente sobre MRI
• Adoção das técnicas pelos usuários
IRAC-BR – Desafios
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14. 4. Sub-doses: remove indivíduos suscetíveis e permanecem mais indivíduos (R) e
aumenta a seleção de indivíduos resistentes (R)
2. Propriedade do inseticida: sistêmico, residual, número de aplicações
5. Alternância/Rotação: poucas alternativas de rotação com outros modos de ação e ou
não prática de rotação de modos de ação diferentes
6. Todos os participanteda cadeia produtivas são responsáveis pelo uso correto
7. Prática de Manejo de Pragas: falta da prática de Manejo Integrado de Pragas
3. Pressão de Seleção: uso abusivo pode selecionar indivíduos resistentes (R),
populações já possuem indivíduos (R)
1. Biologia dos insetos: ciclo de vida, número de gerações, movimentação dos insetos,
frequência genética, histórico de populações resistentes, polifagia vs monofagia,
hospedeiros alternativos, doses para mortalidade, local de alimentação
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Princípios básicos do Manejo da Resistência de
Insetos a Inseticidas
15. Gerações:
Pulgões (muitas gerações) vs Helicoverpa armigera
Reprodução:
Algumas espécies de pulgões são assexuados vs H. armigera
Polifagia vs Monofagia:
Alabama argillacea and Helicoverpa armigera
Fatores metabólicos:
Plutella xylostella vs Chrysodeixis includens
Geralmente nós estamos aptos para prever populações com altos potenciais
de desenvolvimento da resistência
1. Biologia dos insetos: ciclo de vida, número de gerações, movimentação dos insetos,
frequência genética, histórico de populações resistentes, polifagia vs monofagia,
hospedeiros alternativos, doses para mortalidade, local de alimentação
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Princípios básicos do Manejo da Resistência de
Insetos a Inseticidas
16. Princípios básicos do Manejo da Resistência de
Insetos a Inseticidas
Residual
Sistêmica (ingestão) vs Foliar (contato/ingestão)
Potência
Capacidade da molécula ser metabolizada
2. Propriedade do inseticida: sistêmico, residual, número de aplicações
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17. Mesmo Produto/Ingrediente Ativo/Modo de Ação
Reprodução
Sobreviventes
Reprodução
Sobreviventes
Suscetível Resistente
3. Pressão de Seleção: uso abusivo pode selecionar indivíduos resistentes (R),
populações já possuem indivíduos (R)
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Princípios básicos do Manejo da Resistência de
Insetos a Inseticidas
18. Uso da dose recomendada
X X X
X X
Sub-dose Dose de bula
X
Aumento de Dose
4. Sub-doses: remove indivíduos suscetíveis e permanecem mais indivíduos (R) e
aumenta a seleção de indivíduos resistentes (R)
Resistente RR
Moderadamante RS
Suscetível SS
Sub-dose:
Controle os indivíduos mais
suscetíveis, mas permanece os RS e
RR
Dose de bula:
Controle Ótimo
Alguns indivíduos RR sobrevivem
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Princípios básicos do Manejo da Resistência de
Insetos a Inseticidas
19. AVISO!!!!!
Produtores podem seguir a bula e
ainda estar sub-dosando
• Controle de pragas com diferentes doses
• Sub-doses ou efeitos supressor sobre diferentes espécies
• Falha na cobertura da cultura ou lavagem do produto pela chuva (Dentro do dossel da planta
sempre teremos locais com super dose, dose recomendada e sub dose)
• Diluição do produto com o crescimento da cultura, pois diminui o residual
4. Sub-doses: remove indivíduos suscetíveis e permanecem mais indivíduos (R) e
aumenta a seleção de indivíduos resistentes (R)
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Princípios básicos do Manejo da Resistência de
Insetos a Inseticidas
A ALTAS DOSES???
20. Ciclo 1 Ciclo 2 Ciclo 3 Ciclo 4
1o Ger. 2o Ger. 1o Ger. 2o Ger. 1o Ger. 2o Ger. 1o Ger. 2o Ger.
Ciclo 1 Ciclo 2 Ciclo 3 Ciclo 4
1o Ger. 2o Ger. 1o Ger. 2o Ger. 1o Ger. 2o Ger. 1o Ger. 2o Ger.
MoA 1
MoA 2
MoA 3
MoA 4
Ciclo 1 Ciclo 2 Ciclo 3 Ciclo 4
1o Ger. 2o Ger. 1o Ger. 2o Ger. 1o Ger. 2o Ger. 1o Ger. 2o Ger.
Ciclo 1 Ciclo 2 Ciclo 3 Ciclo 4
1o Ger. 2o Ger. 1o Ger. 2o Ger. 1o Ger. 2o Ger. 1o Ger. 2o Ger.
Sem rotação
Alta pressão de seleção
Sem geração população suscetível
Rotação entre gerações
Diferentes gerações não são expostas
aos mesmos MoA. Pressão de seleção
não aumenta dentro das gerações.
Desenvolvimento de populações
suscetíveis
Rotação dentro e entre
gerações
Situação ideal (risco muito baixo).
Produtos tem que ser eficientes para todo
o ciclo e entre gerações
Rotação dentro da mesma
geração
Gerações consecutivas expostas aos
mesmos MoA. Pressão de seleção não
muda entre gerações. Alto risco de
desenvolvimento de resistência para
ambos os produtos
5. Alternância/Rotação: poucas alternativas de rotação com outros modos de ação e ou
não prática de rotação de modos de ação diferentes
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Princípios básicos do Manejo da Resistência de
Insetos a Inseticidas
21. Ciclo 1 Ciclo 2 Ciclo 3 Ciclo 4
1o Ger. 2o Ger. 1o Ger. 2o Ger. 1o Ger. 2o Ger. 1o Ger. 2o Ger.
Ciclo 1 Ciclo 2 Ciclo 3 Ciclo 4
1o Ger. 2o Ger. 1o Ger. 2o Ger. 1o Ger. 2o Ger. 1o Ger. 2o Ger.
MoA 1
MoA 2
MoA 3
MoA 4
Ciclo 1 Ciclo 2 Ciclo 3 Ciclo 4
1o Ger. 2o Ger. 1o Ger. 2o Ger. 1o Ger. 2o Ger. 1o Ger. 2o Ger.
Ciclo 1 Ciclo 2 Ciclo 3 Ciclo 4
1o Ger. 2o Ger. 1o Ger. 2o Ger. 1o Ger. 2o Ger. 1o Ger. 2o Ger.
Sem rotação
Alta pressão de seleção
Sem geração população suscetível
Rotação entre gerações
Diferentes gerações não são expostas
aos mesmos MoA. Pressão de seleção
não aumenta dentro das gerações.
Desenvolvimento de populações
suscetíveis
Rotação dentro e entre
gerações
Situação ideal (risco muito baixo).
Produtos tem que ser eficientes para todo
o ciclo e entre gerações
Rotação dentro da mesma
geração
Gerações consecutivas expostas aos
mesmos MoA. Pressão de seleção não
muda entre gerações. Alto risco de
desenvolvimento de resistência para
ambos os produtos
Isto é que tem sido feito por
muito tempo
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Princípios básicos do Manejo da Resistência de
Insetos a Inseticidas
5. Alternância/Rotação: poucas alternativas de rotação com outros modos de ação e ou
não prática de rotação de modos de ação diferentes
22. 1. Empresas de defensivos agrícolas
2. Representantes técnicos, de vendas e marketing
3. Distribuidores
4. Universidades, pesquisadores
5. Governo
6. Quem influencia da tomada de decisão
7. Agricultores
QUEM É RESPONSÁVEL POR PREVENIR RESISTÊNCIA DE INSETOS
A INSETICIDAS?
Todas pessoas que fazer parte da cadeia produtiva
agrícola é responsável pelo uso correto, mas o
AGRICULTOR é o mais prejudicado 22
Princípios básicos do Manejo da Resistência de
Insetos a Inseticidas
6. Todos os participantes da cadeia produtiva são responsáveis pelo uso correto
23. Agricultores precisam entender
Agricultores são responsáveis
Agricultores são vítimas
Resistência de insetos colocam os agricultores,
sua família e toda a sua atividade em GRANDE
RISCO
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Princípios básicos do Manejo da Resistência de
Insetos a Inseticidas
6. Todos os participantes da cadeia produtiva são responsáveis pelo uso correto
24. 1. Os inseticidas utilizados atualmente permanecerão EFETIVOS por
longo período de tempo. Isto significa MAIS opções de controle de
pragas
2. AGRICULTORES PRESERVAM E ECONOMIZAM dinheiro
- Não necessita aumentar a dose do produto
- Não necessita aumentar o número de aplicações
- Não necessita misturas para controlar uma única praga
3. AGRICULTORES mantém estável sua produção
- Bom manejo de pragas / melhor proteção da cultura / maior
produtividade
4. AGRICULTORES protegem o ambiente e sua propriedade
- Menos ingrediente ativo no ecossistema
Benefícios em preservar, retardar ou manter a
suscetibilidade
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Princípios básicos do Manejo da Resistência de
Insetos a Inseticidas
6. Todos os participantes da cadeia produtiva são responsáveis pelo uso correto
25. Campo1 Campo 4 Campo 5Campo 3Campo 2
População de insetos se movem
pelo campo e pelas propriedades
7. Prática de Manejo de Pragas: falta da prática de Manejo Integrado de Pragas
Monitoramento de pragas
Aplicação em estágio definidos das pragas
Conhecimentos dos níveis de dano e níveis de ação
Seletividade (Primordial para o controle é conhecer os hábitos do inimigo )
Rotação de modos de ação
Coordenação entre os agricultores
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Princípios básicos do Manejo da Resistência de
Insetos a Inseticidas
26. Adoção de eventos de milho Bt no Brasil
0
20
40
60
80
100
2009 2010 2011 2012 2013
Total GMO
Cry1Ab
Cry1F
Cry1A.105 + Cry2Ab
Vip3A
x
Fonte: Adaptado da APPS 26
27. Manejo de Resistência de plantas Bt
Bt corn
Non-Bt
corn
Fonte: Adaptado da Apresentação de MRI do CLI-IRAC 2009 27
• MRI inicial é baseado em:
• Culturas expressam ‘alta dose’ das proteínas inseticidas
• Eventos de alta dose: suficiente para matar insetos heterozigotos
• O refúgio próximo a área da planta inseticida para produzir grande
número de insetos suscetíveis
• Principais pontos
• Resistência funcionalmente recessiva
• Frequência de resistência baixa
• Acasalamento ao acaso
28. Recomendações gerais
• Manejo cultural (ex: evitar culturas sucessivas onde o inseto possa se
reproduzir)
• Monitoramento de pragas
• Controle das fases mais suscetíveis
• Usar diferentes modos de ação em diferentes gerações da praga no mesmo
ciclo da cultura
• Evitar uso de produto de alto residual no final do ciclo da cultura
• Usar feromônios e controle de adultos como alternativa de monitoramento ou
controle de pragas
• Não usar produtos sem recomendação de bula
• Se detectado a resistência, evitar o uso ou usar somente para o controle de
espécies ainda suscetíveis
28
29. Misturas de tanque: princípios de MRI
29
Princípio Básico da Mistura de Produtos
Os indivíduos resistentes ao produto A serão
controlados pelo produto B.
Os indivíduos resistentes ao produto B serão
controlados pelo produto A.
Produto A + Produto B
TempoTempo
100
0
50 Produto AProduto A Produto BProduto B
Seleção a favor de indivíduos resistentesSeleção a favor de indivíduos resistentes
ao produto Bao produto B
Curvas de Degradação da Atividade Biológica de PesticidasCurvas de Degradação da Atividade Biológica de Pesticidas
% Mortalidade% Mortalidade
30. Fundação MT
Prof. Dr. Celso Omoto – ESALQ/USP
Prof. Dr. Raul Guedes – UFV
Dr. Mario Sato – IB
Prof. Dr. Herbert Siqueira – UFRPE
Dr. Marcelo Poletti – PROMIP
Dr. Daniel R. Sosa-Gomez – EMBRAPA
Membros do IRAC-BR
Professor, Consultores e Pesquisadores: Celito Breda,
Milton Ide, Germison Tomquelski, Geraldo Papa, Jerson
Guedes, Lucia Vivan, Dirceu Gassen, Evaldo Takizawa
• www.irac-br.org.br
• www.irac-online.org
Agradecimentos
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A century of arthropod resistance to pesticides. A) Number of arthropod pest species with resistance to one or more pesticides. B) Records of arthropod pest resistance to pesticides. Each record consists of a published report of resistance in one pest species to one pesticide in a particular geographic region during a particular time period (Mota-Sanchez et al. 2008). Less than 4% of the records reflect laboratory-selected resistance. Unlike some previous summaries, this figure excludes resistance recorded in 40 species of nonpest arthropods, such as natural enemies and pollinators. As of 16 October 2013, totals were 546 arthropod pest species with resistance and 11,254 resistance records. From 2000 to 2010, the number of resistance records increased by 61% (from 6,617 to 10,661), while the number of species with resistance increased by only 4.6% (from 522 to 546) because resistance to at least one pesticide was already recorded in nearly all major arthropod pest species by 2000. The data were obtained from Whalon et al. (2013).
Misturas de tanque de inseticidas ou pré-misturas não são a principal estratégia de MRI.
Rotação de MoA ainda é a melhor alternativa para MRI
Pode limitar os benefícios de rotação com diferentes MoA
Quando usadas as misturas de tanque ou pré-misturas, é necessário na próxima aplicação deve ser considerados com diferentes MoA
Misturas com mesmo MoA devem ser evitadas
A primeira intençãopara misturas de tanque ou pré-misturas primeiramente é para controlar um maior espectro de espécies
Não aplicar misturas de tanque ou pré-misturas quando os 2 ou mais ingredientes ativos são para a mesma espécies
Misturas podem ser usadas quando controlam diferentes estágios da praga (larvicida, ovicida, adulticida)
Raramente misturas de tanque ou pré-misturas incrementam o nível de controle quando comparado a produtos isolados
Quando realizadas as misturas de tanque ou pré-misturas, é necessários que todos os MoA sejam eficientes, caso contrátio haverá falhas de controle e aumento da pressão de seleção