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A internet como comunicação política1


                                     ROMANINI, Mauricio Guindani
                                          Mestre em Comunicação
                    Centro Universitário da Fundação Educacional Guaxupé, MG
                                          mgromanini@bol.com.br




Resumo: O paper aborda a internet como uma ferramenta estratégica de comunicação
política no âmbito local e regional. Mas, com as novas restrições impostas pelo Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), os candidatos procuram mídia alternativa. A cada eleição a
internet ganha mais espaço dentro do jogo político. O espaço virtual é um ótimo lugar de
relacionamento diferenciado para candidatos e partidos, que buscam mídia alternativa em
campanhas políticas.




Palavras-chaves: comunicação, política e internet.




1
    Grupo temático: Propaganda Política Digital e Audiovisuais (internet, rádio e TV)
1. Introdução2


           No cenário contemporâneo mundial, brasileiro incluso, a política se faz midiatizada.
No Brasil, são ações bem definidas e demarcadas: desde 1989, periodicamente realizam-se
eleições em âmbito municipal, estadual e federal.
           A internet começa a ganhar força quando o assunto é política, especificamente, na
época pré-eleitoral. A sociedade civil participa, discute e influencia – a classe mais
intelectualizada ou a chamada classe A/B, com troca de e-mail, chat e vídeos, por enquanto.
           São cabos eleitorais virtuais que tentam através da persuasão convencer eleitores a
integrar a campanha de determinado candidato. Já, por ouro lado, são distribuídos centenas
de e-mail, que faz o marketing político contrário, ou seja, lista com os nomes de candidatos
envolvidos em falcatruas, corrupção entre outros delitos. Muitas vezes, informações
verdadeiras, mas que em muitos casos são invenções.
           Os jornais, colunistas, partidos e candidatos disponibilizam páginas para orientador
o eleitor. Particularmente, os candidatos passam a usar com mais freqüência a rede para
fazer comunicação política.
           Na eleição de 2006 a regra eleitoral mudou. Restringiu tradicionais técnicas de
marketing político como: showmício, outdoor, camiseta, chaveiro, boné, canetas e outros
brindes. Ainda, proibiu fixação de placas, estandartes, faixas e assemelhados em postes de
iluminação pública e sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus
e outros equipamentos urbanos.
           Dessa forma, como os candidatos a Deputado Federal e Estadual conviveram com a
nova realidade?. Qual foi a saída encontrada?. Por conta disso, os nomes menos conhecidos
ou com pouca influencia dentro dos partidos encontram dificuldades ainda maiores.
           A pesquisa abordou a realidade de dois candidatos na eleição de 2006, no Estado de
Minas Gerais. Particularmente, o estudo focou a cidade de Guaxupé. O município é uma
das primeiras cidades após a divisa com o Estado de São Paulo.
           Foi analisada a comunicação política na internet de dois jovens candidatos. Os
critérios para a seleção foram: utilizar a www como estratégia de propaganda política e

2
    Este paper foi escrito em outubro de 2006.
fazer campanha na cidade de Guaxupé. São eles: Jorge Batista Bento (Jorginho), do Partido
Reedificação Nacional (Prona)3 e Gustavo Correa, do Partido da Frente Liberal (PFL)4.
          No aspecto metodológico foram duas abordagens. A primeira, uma pesquisa
exploratória no site dos dois candidatos. Dentro da pesquisa social, o estudo exploratório,
segundo GIL (1987), tem a finalidade de desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e
idéias.
          Num segundo momento foram realizadas entrevistas com os candidatos. Para o
candidato Gustavo Correa foi remetido, por e-mail, um questionário estruturado com seis
perguntas. Já, com o candidato Jorginho foi realizada uma entrevista não-estruturada. O
encontro ocorreu na Câmara Municipal de Guaxupé, onde ele respondeu algumas
perguntas.
          A entrevista estruturada na visão de BARROS (1990), são aquelas que trazem as
questões previamente formuladas. O entrevistado estabelece um roteiro prévio de
perguntas; não há liberdade de alteração dos tópicos e nem se faz a inclusão de questões a
situações.
Já a entrevista não-estruturada, segundo BARROS (1990), o pesquisador através de uma
conversa amigável com o entrevistado, busca da disponibilidade e do perfil dos cidadãos.
Depois da crise política de 2005, partidos e políticos entraram em xeque de estrutura,
funções e ações.


          3. A cidade


          A cidade de Guaxupé está localizada no Sudoeste de Minas Gerais. Sua população é
de aproximadamente 47 mil habitantes. São cerca de 36 mil eleitores. A economia é
baseada na atividade agrícola, principalmente, a produção de café.
          Em 1814, surge o "Caminho das Abelhas", significado indígena da palavra
Guaxupé é a versão popular e mais aceita no município. Em 1837, foi celebrada a primeira



3
    O Prona não existe mais. Hoje, chama-se Partido Republicano (PR).
4
    O PFL não existe mais. Hoje, chama-se Partido Democrático (DEM).
missa – ato que pode corresponder ou remeter a fundação de Guaxupé, na Fazenda Nova
Floresta.
       Paulo Carneiro Bastos, Francisco Ribeiro do Valle, José Joaquim da Silva e o
tenente Antônio Querubim de Rezende são os nomes que os anais registram como
fundadores de Guaxupé. A capela foi construída em 1839 e ao redor dela construíram-se as
primeiras casas.
       Inaugurada em 1904, a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, foi fator
primordial para o desenvolvimento da cidade e toda a região. A produção agrícola podia ser
escoada pelos trilhos, além disso, o trem trazia o progresso.
       São mais 200 propriedades rurais que fez surgir a Cooperativa de Cafeicultores
(Cooxupé), uma das maiores do mundo devido a estrutura que possui para atender o setor.
Além da Cooxupé destaca-se a Exportadora de Café Guaxupé, que exporta o produto para
vários países.
       Por tradição geográfica, Guaxupé possui na área de criação de gado bovino leiteiro,
entretanto, no município se desenvolve também a criação de rebanhos suínos, eqüinos e
galináceos.
       Guaxupé conta com industrias de médio e grande porte. Encontram-se instaladas
também cerca de mais de 150 pequenas indústrias que atendem a vários setores, tais como:
laticínios, doces, pré-moldados de cimento, calçados (este lidera o setor, com cerca de 80
estabelecimentos), munição, fios cirúrgicos, confecções, artesanatos diversos, cerâmica,
móveis, torrefação de café, etc


       4. Da bicicleta à realidade virtual


            O candidato a Deputado Estadual Jorge Batista Bento, Jorginho tem 25 anos, é
estudante do curso de Direito. Jorginho foi engraxate, vendedor de jornais, balconista e aos
19 anos quando ocupava a função de office-boy, candidatou-se para vereador. Com uma
campanha sofrida, sem recursos e estrutura, pedindo votos de porta em porta conquistou a
última vaga para a Câmara Municipal de Guaxupé, em 2000, tornando-se o vereador mais
jovem do Brasil.
A falta de dinheiro não o impediu de inovar. Candidato jovem ousou no marketing
político: saiu pelas ruas da cidade pedalando em cima de uma bicicleta personalizada. Além
disso, distribuiu rosas para o eleitorado feminino.
        Em 2002, candidatou-se pela primeira vez a Deputado Estadual, não se elegeu. Em
2004, tentou a reeleição como vereador e foi o candidato mais votado da cidade. Em 2006,
tentou, novamente, uma vaga para Deputado Estadual, perdeu.
        Outra vez teve que driblar a falta de estrutura e pensar num caminho alternativo na
eleição. Apoiado pela coligação Reconstruindo formado pelo Prona/PTC/PSDC, com o
slogan: “Um político totalmente diferente. Um político da nova geração” apostou na
internet.
        Na Rede ficou conhecido como o “Jorginho d' Orkut”, pois foi nas páginas da
comunidade Orkut – comunidade virtual surgida em 2004, que tem como objetivo de ajudar
pessoas a criar novas amizades e manter relacionamento, que ficou conhecido e ganhou
destaque midiatico. São internautas que compartilham das mesmas idéias e opiniões.
        Na disputa de 2006, pela inovação e irreverência consegui pautar a chamada grande
mídia: O Estado de S. Paulo e Revista Época e os jornais da cidade de Guaxupé e de
cidades vizinhas.
        Com     a   mensagem     abaixo agradecia       a   visita a     sua   página na        rede
(www.jorginho56000.can.br)


                                       A força jovem


        Primeiramente gostaria de agradecer imensamente a todos os internautas que visitaram meu
        site para conhecer um pouco do meu trabalho político, minha vida e     principalmente     as
        propostas ao qual eu pretendo defender como Deputado Estadual pelo Estado de Minas
        Gerais. Gostaria de ressaltar que não se trata de promessas, pois não sou leviano de
        prometer algo que não depende apenas de mim para tornar-se realidade. A única coisa que
        posso prometer é empenho e dedicação de minha parte na luta pela concretização de meus
        projetos.
        Gostaria ainda de manifestar através deste depoimento que assim como muitos de vocês eu
        me sinto enojado e até envergonhado com a situação que se encontra a política brasileira. O
grande problema não é a política, mas sim os “políticos”, ou melhor, grande parte deles que
           agem em benefício próprio e de forma corrompida e acabam manchando a imagem de toda
           classe, inclusive duma minoria que realmente luta e trabalha em prol dos direitos e
           interesses do cidadão.
           A política assim como a mentalidade dos brasileiros está mudando e o povo exige
           renovação. Para se ter uma idéia, a média de idade dos Deputados está entre 50/60 anos.
           Com um mundo globalizado, informatizado, o conceito de sua população também muda e
           na política não é diferente. Precisamos sim de novas lideranças, políticos com uma visão
           atualizada, precisamos de “sangue novo”.
           Este é o momento mais propício para a renovação da classe política.
           AGORA É A HORA DE DARMOS UMA OPORTUNIDADE PARA A NOVA
           GERAÇÃO POLÍTICA FORMADA EM SUA MAIORIA POR JOVENS.
           Gostaria de enfatizar que meu mandato será o mais transparente e participativo possível,
           onde principalmente através da Internet você terá contato direto comigo para pode cobrar,
           fiscalizar, sugerir idéias e projetos no momento que quiser.
           Até a vitória. !!!
                                           56.000 é o Jorginho




           4.1. (Re)pensar a estrutura


           Na internet a página do Prona (Partido da Reedificação da Ordem Nacional) as
cores são verde e amarela. Na pagina do candidato5 as cores são totalmente diferentes: azul
e lilás.
           Dessa forma, fica evidente, mais uma vez, que não existe uniformidade dentro do
partido e nem a preocupação dos candidatos em respeitar as diretrizes básicas como seguir
um padrão nacional.
           Embora de partido diferente e sem coligação, o candidato recebeu uma carta de
apoio do governador Aécio Neves, candidato a reeleição – com enormes chances de ganhar,
mas que não estava disponível na página na internet.

5
    www.jorginho56000.can.br
Além disso, a estrutura do candidato é inexistente. Abaixo, a entrevista6 concedida
pelo candidato onde comenta os pontos positivos e negativos de uma campanha virtual.


1) A internet é uma boa mídia complementar à campanha?
          Sim, pois é necessário criatividade para compensar a falta de estrutura, a falta de
apoio, a falta de dinheiro. Pelo lado positivo ela amplia sua presença e permite manter
contato rápido ou duradouro com pessoas.
          No aspecto negativo o programa que eu comprei – o candidato comprou um
software que manda e-mail automático, que não selecionava as pessoas, isto é, a pessoa
podia fazer parte de mais de uma comunidade, dessa forma, ela iria receber mais de uma
vez minha propaganda eleitoral, o que para alguns torna-se inconveniente. É necessário
muito cuidado na campanha virtual.
          Após a divulgação do resultado pelo TSE, cruzei alguns dados e descobri que a
internet agregou quase 1.400 votos. No total eu tive 16.400 votos. Em Guaxupé, quase
10.000 votos.


2) O senhor tem marqueteiro ou assessor de comunicação?
          Não. Sou eu mesmo que faço minhas campanhas. Por exemplo, eu escrevo a letra
dos meus jingles, depois peço para um estúdio gravar. Meu irmão ajuda na campanha e
cuida do site. Minha aceitação nas comunidades era de 40% a 45%, ou seja, ampliei muito
minha base de contato.


3 ) É a primeira vez que utiliza a internet na propaganda política?
          Sim. Na internet a vantagens é expor suas idéias, apresentar suas propostas e
mostrar sua bandeira, divulgar seu ideal.


4) Quem é o responsável pela página?
          Eu e meu irmão.


6
    Entrevista concedida ao autor na Câmara Municipal de Guaxupé, em 18/10/2006.
5) Como a pagina foi pensada?
       Era para divulgar minhas propostas e estreitar meu relacionamento com o eleitor e
mostrar a minha história.


6 ) Quantas pessoas já visitaram a pagina?
       Minha comunidade no Orkut era maior que a do José Serra, do Aécio Neves só
perdia para a do Geraldo Alckmim, do Lula e da Heloisa Helena. Era a maior comunidade
para Deputado Estadual do Brasil, com 13 mil pessoas.
       Na última semana de campanha metade das minhas comunidades foram deletadas
pelos gerenciadores do Orkut – algo semelhante aconteceu com a do José Serra. Acho que
foi porque estávamos fazendo propaganda política.
       Só a minha página recebeu mais de 42 mil acessos.




5. O candidato bom de voto


       O Deputado Estadual Gustavo de Faria Dias Correa, 31 anos, concorre a reeleição
pelo Partido da Frente Liberal (PFL). É bacharel em Direito. Foi assessor especial do
Governador Aécio Neves.
       O Slogan da campanha foi:
       “Realmente um mineiro que resolve!
       Novas idéias para minas continuar na frente”
       Eleito, em 2002, com 43.291, em sua primeira incursão na vida pública, agora, em
2006, foi reeleito com 86.862. Sua candidatura fez parte da coligação PP/PTB/PFL/PSDB.
No Sul de Minas obteve 13.878, isto é, 1,17% dos votos nominais da macroregião. O total
do eleitorado da região é de 1.842.830.
       Em Guaxupé obteve 1.165 (5,40%) dos votos válidos. Em Guaranésia somou 618
(7,48%), em Monte Santo de Minas teve 1.503 (16%) dos votos válidos.
Segue, abaixo, a entrevista7 de Gustavo Correa, que fala da importância dos novos
meios de comunicação, explica sua estrutura de campanha e da adoção da internet como
propaganda política.




1) A internet é uma boa mídia complementar à campanha?
           Acreditamos que sim. Funciona como um canal de apresentação das idéias do
candidato. Ajuda, também na divulgação de sua rotina de campanha, com agenda de
viagens e apoios conquistados. Além do site mantemos um Blog e uma página pessoal no
Orkut, onde é possível trocar idéias com as pessoas e receber apoio de quem está mais
longe.


2) O senhor tem marqueteiro ou assessor de comunicação?
           Tenho uma agência de propaganda e um assessor de comunicação. A equipe ajuda
no desenvolvimento de toda a comunicação com eleitores e na criação e desenvolvimento
das peças gráficas, site, textos, anúncios, jornais, produção de fotos etc..
           Tenho também um coordenador no comitê central, em Belo Horizonte, que tem uma
visão ampla de toda a campanha e das relações estabelecidas em todo o Estado. Este
coordenador cuida, ainda, de despachos de material, grupos de rua, contratos com gráficas e
demais fornecedores, além de sugerir ações e eventos que possam ser implantadas no
andamento da campanha.


3 ) É a primeira vez que utiliza a internet na propaganda política?
           Sim. Nosso site será aperfeiçoado depois da eleição. O trabalho pela internet não se
restringe ao site, tem os contatos por e-mail , respostas aos eleitores e, como já disse, o
Blog e o Orkut.


4) Quem é o responsável pela página?
           Um jornalista que trabalha como Assessor de Comunicação.

7
    Entrevista concedida ao autor por e-mail, em 18/9/2006.
5) Como a pagina foi pensada?
        O site foi planejado para ser simples e levar as mensagens de forma rápida a quem
se interessar. Damos destaque ao nome do candidato e número numa página de entrada A
navegação é feita de forma direta e com barra de rolagem. Fotos e textos são inseridos
regularmente.


6 ) Quantas pessoas já visitaram a pagina?
        Cerca de 1.500 acessos. Uma média de 50 por dia.




        5.1. A Crítica


        Um aspecto passível de crítica na página do candidato8 foi a não colação de uma
carta de apoio - recebida e amplamente divulgada nas propagandas eleitorais em jornais,
pelo governador Aécio Neves candidato a reeleição – com enormes chances de ganhar na
rede.
        Pelo aspecto positivo destacou-se o ícone: Leia e assine meu livro de visitas. No
qual eleitores e admiradores do candidato podiam deixar recados de apoio, agradecimentos,
comentar a campanha e sugerir temas etc.




6. Conclusão


        A internet ou as novas tecnologias de comunicação, como o Orkut são viáveis como
mídia alternativa de campanha, pois soma valor à disputa, mas deve ser pensada junto com
toda a estratégia de campanha.
        É necessário profissionalizar o gerenciamento da campanha contratando
profissionais especializados para cada mídia, pois cada uma tem suas particularidades e
necessidades.
Nos dois casos analisados, por exemplo, ambos esqueceram de colocar na página a
carta de apoio recebida pelo Governador Aécio Neves, ou seja, foi um erro grande. É
interessante também manter uma identidade visual na página.
          A estrutura e o site do candidato Gustavo Correa é melhor, mais planejada e mais
profissional do que a página do Jorginho, que joga com criatividade, mas padece de
profissionalismo.
7. Referência Bibliográfica


CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Tad. Roneide Venancio Majer. São Paulo:
Paz e Terra, 1999.
BARROS, Aidil de Jesus de. Projetos de Pesquisa: propostas metodológicas. Petrópolis,
RJ: Vozes, 1990.
DIZARD, Wilson. A nova mídia: a comunicação de massa na era da informação.
Tradução Antonio Queiroga e Edmond Jorge. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2000.
DOMENACH. Jean-Marie. A Propaganda Política. São Paulo: Difel, 1963.
LAZARSFELD, P. F.; BERELSON, B. e GAUDET, H. The peoples's choice: how the
voter makes up his mind in a presidential campaign. 3ª ed. New York: Columbia
University Press, 1969 [1944].
LÉVY, Pierre. O que é virtual. Tradução Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 1995.
POSTMAN, Neil. Tecnopólio: a rendição da cultura à tecnologia. TraduçãoReinaldo
Guarany. São Paulo: Nobel, 1994. 223 p
QUEIROZ, Adolpho. A propaganda eleitoral via internet. In: INTERCOM - Sociedade
Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. Manaus, 2000, p. 1 - 10.
ROMANINI, Mauricio Guindani. A propaganda política no Brasil: um avanço na sua
produção. Anais do VII Simpósio Muldisciplinar: O que é ciência afinal?. São Paulo,
Universidade São Judas Tadeu: Centro de Pesquisa, 2001, p. 96.
_________________________ A propaganda política na internet: os partidos emanharam-
se na Rede. INTERCOM. Salvador/BA, 2002, p. 1-14.


8
    www.gustavocorrea25789.can.br
_________________________ Internet: da propaganda política ao marketing eleitoral.
Celacom. São Bernardo do Campo/SP, 2004, p. 1- 14.
_________________________ Marketing Político: a contra-hegeminia pela internet.
INTERCOM. Porto Alegre/RS, 2004, p. 1-14
_________________________ Marketing Político: o uso da internet em Ribeirão Preto. IV
Politicom: Rio Claro, 2005.
_________________________ O e-mail marketing como comunicação política. Congresso
Multidisciplinar de Comunicação para o Desenvolvimento Regional. São Bernardo do
Campo, 2006.
RUBIM, Antonio Albino Canelas. Comunicação & Política. São Paulo: Hacker Editores,
2000.
SEPULVEDA, Ana João. Marketing Político na Internet. Centro Atlântico: Lisboa/PT,
2000.

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A internet como comunicação política

  • 1. A internet como comunicação política1 ROMANINI, Mauricio Guindani Mestre em Comunicação Centro Universitário da Fundação Educacional Guaxupé, MG mgromanini@bol.com.br Resumo: O paper aborda a internet como uma ferramenta estratégica de comunicação política no âmbito local e regional. Mas, com as novas restrições impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os candidatos procuram mídia alternativa. A cada eleição a internet ganha mais espaço dentro do jogo político. O espaço virtual é um ótimo lugar de relacionamento diferenciado para candidatos e partidos, que buscam mídia alternativa em campanhas políticas. Palavras-chaves: comunicação, política e internet. 1 Grupo temático: Propaganda Política Digital e Audiovisuais (internet, rádio e TV)
  • 2. 1. Introdução2 No cenário contemporâneo mundial, brasileiro incluso, a política se faz midiatizada. No Brasil, são ações bem definidas e demarcadas: desde 1989, periodicamente realizam-se eleições em âmbito municipal, estadual e federal. A internet começa a ganhar força quando o assunto é política, especificamente, na época pré-eleitoral. A sociedade civil participa, discute e influencia – a classe mais intelectualizada ou a chamada classe A/B, com troca de e-mail, chat e vídeos, por enquanto. São cabos eleitorais virtuais que tentam através da persuasão convencer eleitores a integrar a campanha de determinado candidato. Já, por ouro lado, são distribuídos centenas de e-mail, que faz o marketing político contrário, ou seja, lista com os nomes de candidatos envolvidos em falcatruas, corrupção entre outros delitos. Muitas vezes, informações verdadeiras, mas que em muitos casos são invenções. Os jornais, colunistas, partidos e candidatos disponibilizam páginas para orientador o eleitor. Particularmente, os candidatos passam a usar com mais freqüência a rede para fazer comunicação política. Na eleição de 2006 a regra eleitoral mudou. Restringiu tradicionais técnicas de marketing político como: showmício, outdoor, camiseta, chaveiro, boné, canetas e outros brindes. Ainda, proibiu fixação de placas, estandartes, faixas e assemelhados em postes de iluminação pública e sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos. Dessa forma, como os candidatos a Deputado Federal e Estadual conviveram com a nova realidade?. Qual foi a saída encontrada?. Por conta disso, os nomes menos conhecidos ou com pouca influencia dentro dos partidos encontram dificuldades ainda maiores. A pesquisa abordou a realidade de dois candidatos na eleição de 2006, no Estado de Minas Gerais. Particularmente, o estudo focou a cidade de Guaxupé. O município é uma das primeiras cidades após a divisa com o Estado de São Paulo. Foi analisada a comunicação política na internet de dois jovens candidatos. Os critérios para a seleção foram: utilizar a www como estratégia de propaganda política e 2 Este paper foi escrito em outubro de 2006.
  • 3. fazer campanha na cidade de Guaxupé. São eles: Jorge Batista Bento (Jorginho), do Partido Reedificação Nacional (Prona)3 e Gustavo Correa, do Partido da Frente Liberal (PFL)4. No aspecto metodológico foram duas abordagens. A primeira, uma pesquisa exploratória no site dos dois candidatos. Dentro da pesquisa social, o estudo exploratório, segundo GIL (1987), tem a finalidade de desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias. Num segundo momento foram realizadas entrevistas com os candidatos. Para o candidato Gustavo Correa foi remetido, por e-mail, um questionário estruturado com seis perguntas. Já, com o candidato Jorginho foi realizada uma entrevista não-estruturada. O encontro ocorreu na Câmara Municipal de Guaxupé, onde ele respondeu algumas perguntas. A entrevista estruturada na visão de BARROS (1990), são aquelas que trazem as questões previamente formuladas. O entrevistado estabelece um roteiro prévio de perguntas; não há liberdade de alteração dos tópicos e nem se faz a inclusão de questões a situações. Já a entrevista não-estruturada, segundo BARROS (1990), o pesquisador através de uma conversa amigável com o entrevistado, busca da disponibilidade e do perfil dos cidadãos. Depois da crise política de 2005, partidos e políticos entraram em xeque de estrutura, funções e ações. 3. A cidade A cidade de Guaxupé está localizada no Sudoeste de Minas Gerais. Sua população é de aproximadamente 47 mil habitantes. São cerca de 36 mil eleitores. A economia é baseada na atividade agrícola, principalmente, a produção de café. Em 1814, surge o "Caminho das Abelhas", significado indígena da palavra Guaxupé é a versão popular e mais aceita no município. Em 1837, foi celebrada a primeira 3 O Prona não existe mais. Hoje, chama-se Partido Republicano (PR). 4 O PFL não existe mais. Hoje, chama-se Partido Democrático (DEM).
  • 4. missa – ato que pode corresponder ou remeter a fundação de Guaxupé, na Fazenda Nova Floresta. Paulo Carneiro Bastos, Francisco Ribeiro do Valle, José Joaquim da Silva e o tenente Antônio Querubim de Rezende são os nomes que os anais registram como fundadores de Guaxupé. A capela foi construída em 1839 e ao redor dela construíram-se as primeiras casas. Inaugurada em 1904, a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, foi fator primordial para o desenvolvimento da cidade e toda a região. A produção agrícola podia ser escoada pelos trilhos, além disso, o trem trazia o progresso. São mais 200 propriedades rurais que fez surgir a Cooperativa de Cafeicultores (Cooxupé), uma das maiores do mundo devido a estrutura que possui para atender o setor. Além da Cooxupé destaca-se a Exportadora de Café Guaxupé, que exporta o produto para vários países. Por tradição geográfica, Guaxupé possui na área de criação de gado bovino leiteiro, entretanto, no município se desenvolve também a criação de rebanhos suínos, eqüinos e galináceos. Guaxupé conta com industrias de médio e grande porte. Encontram-se instaladas também cerca de mais de 150 pequenas indústrias que atendem a vários setores, tais como: laticínios, doces, pré-moldados de cimento, calçados (este lidera o setor, com cerca de 80 estabelecimentos), munição, fios cirúrgicos, confecções, artesanatos diversos, cerâmica, móveis, torrefação de café, etc 4. Da bicicleta à realidade virtual O candidato a Deputado Estadual Jorge Batista Bento, Jorginho tem 25 anos, é estudante do curso de Direito. Jorginho foi engraxate, vendedor de jornais, balconista e aos 19 anos quando ocupava a função de office-boy, candidatou-se para vereador. Com uma campanha sofrida, sem recursos e estrutura, pedindo votos de porta em porta conquistou a última vaga para a Câmara Municipal de Guaxupé, em 2000, tornando-se o vereador mais jovem do Brasil.
  • 5. A falta de dinheiro não o impediu de inovar. Candidato jovem ousou no marketing político: saiu pelas ruas da cidade pedalando em cima de uma bicicleta personalizada. Além disso, distribuiu rosas para o eleitorado feminino. Em 2002, candidatou-se pela primeira vez a Deputado Estadual, não se elegeu. Em 2004, tentou a reeleição como vereador e foi o candidato mais votado da cidade. Em 2006, tentou, novamente, uma vaga para Deputado Estadual, perdeu. Outra vez teve que driblar a falta de estrutura e pensar num caminho alternativo na eleição. Apoiado pela coligação Reconstruindo formado pelo Prona/PTC/PSDC, com o slogan: “Um político totalmente diferente. Um político da nova geração” apostou na internet. Na Rede ficou conhecido como o “Jorginho d' Orkut”, pois foi nas páginas da comunidade Orkut – comunidade virtual surgida em 2004, que tem como objetivo de ajudar pessoas a criar novas amizades e manter relacionamento, que ficou conhecido e ganhou destaque midiatico. São internautas que compartilham das mesmas idéias e opiniões. Na disputa de 2006, pela inovação e irreverência consegui pautar a chamada grande mídia: O Estado de S. Paulo e Revista Época e os jornais da cidade de Guaxupé e de cidades vizinhas. Com a mensagem abaixo agradecia a visita a sua página na rede (www.jorginho56000.can.br) A força jovem Primeiramente gostaria de agradecer imensamente a todos os internautas que visitaram meu site para conhecer um pouco do meu trabalho político, minha vida e principalmente as propostas ao qual eu pretendo defender como Deputado Estadual pelo Estado de Minas Gerais. Gostaria de ressaltar que não se trata de promessas, pois não sou leviano de prometer algo que não depende apenas de mim para tornar-se realidade. A única coisa que posso prometer é empenho e dedicação de minha parte na luta pela concretização de meus projetos. Gostaria ainda de manifestar através deste depoimento que assim como muitos de vocês eu me sinto enojado e até envergonhado com a situação que se encontra a política brasileira. O
  • 6. grande problema não é a política, mas sim os “políticos”, ou melhor, grande parte deles que agem em benefício próprio e de forma corrompida e acabam manchando a imagem de toda classe, inclusive duma minoria que realmente luta e trabalha em prol dos direitos e interesses do cidadão. A política assim como a mentalidade dos brasileiros está mudando e o povo exige renovação. Para se ter uma idéia, a média de idade dos Deputados está entre 50/60 anos. Com um mundo globalizado, informatizado, o conceito de sua população também muda e na política não é diferente. Precisamos sim de novas lideranças, políticos com uma visão atualizada, precisamos de “sangue novo”. Este é o momento mais propício para a renovação da classe política. AGORA É A HORA DE DARMOS UMA OPORTUNIDADE PARA A NOVA GERAÇÃO POLÍTICA FORMADA EM SUA MAIORIA POR JOVENS. Gostaria de enfatizar que meu mandato será o mais transparente e participativo possível, onde principalmente através da Internet você terá contato direto comigo para pode cobrar, fiscalizar, sugerir idéias e projetos no momento que quiser. Até a vitória. !!! 56.000 é o Jorginho 4.1. (Re)pensar a estrutura Na internet a página do Prona (Partido da Reedificação da Ordem Nacional) as cores são verde e amarela. Na pagina do candidato5 as cores são totalmente diferentes: azul e lilás. Dessa forma, fica evidente, mais uma vez, que não existe uniformidade dentro do partido e nem a preocupação dos candidatos em respeitar as diretrizes básicas como seguir um padrão nacional. Embora de partido diferente e sem coligação, o candidato recebeu uma carta de apoio do governador Aécio Neves, candidato a reeleição – com enormes chances de ganhar, mas que não estava disponível na página na internet. 5 www.jorginho56000.can.br
  • 7. Além disso, a estrutura do candidato é inexistente. Abaixo, a entrevista6 concedida pelo candidato onde comenta os pontos positivos e negativos de uma campanha virtual. 1) A internet é uma boa mídia complementar à campanha? Sim, pois é necessário criatividade para compensar a falta de estrutura, a falta de apoio, a falta de dinheiro. Pelo lado positivo ela amplia sua presença e permite manter contato rápido ou duradouro com pessoas. No aspecto negativo o programa que eu comprei – o candidato comprou um software que manda e-mail automático, que não selecionava as pessoas, isto é, a pessoa podia fazer parte de mais de uma comunidade, dessa forma, ela iria receber mais de uma vez minha propaganda eleitoral, o que para alguns torna-se inconveniente. É necessário muito cuidado na campanha virtual. Após a divulgação do resultado pelo TSE, cruzei alguns dados e descobri que a internet agregou quase 1.400 votos. No total eu tive 16.400 votos. Em Guaxupé, quase 10.000 votos. 2) O senhor tem marqueteiro ou assessor de comunicação? Não. Sou eu mesmo que faço minhas campanhas. Por exemplo, eu escrevo a letra dos meus jingles, depois peço para um estúdio gravar. Meu irmão ajuda na campanha e cuida do site. Minha aceitação nas comunidades era de 40% a 45%, ou seja, ampliei muito minha base de contato. 3 ) É a primeira vez que utiliza a internet na propaganda política? Sim. Na internet a vantagens é expor suas idéias, apresentar suas propostas e mostrar sua bandeira, divulgar seu ideal. 4) Quem é o responsável pela página? Eu e meu irmão. 6 Entrevista concedida ao autor na Câmara Municipal de Guaxupé, em 18/10/2006.
  • 8. 5) Como a pagina foi pensada? Era para divulgar minhas propostas e estreitar meu relacionamento com o eleitor e mostrar a minha história. 6 ) Quantas pessoas já visitaram a pagina? Minha comunidade no Orkut era maior que a do José Serra, do Aécio Neves só perdia para a do Geraldo Alckmim, do Lula e da Heloisa Helena. Era a maior comunidade para Deputado Estadual do Brasil, com 13 mil pessoas. Na última semana de campanha metade das minhas comunidades foram deletadas pelos gerenciadores do Orkut – algo semelhante aconteceu com a do José Serra. Acho que foi porque estávamos fazendo propaganda política. Só a minha página recebeu mais de 42 mil acessos. 5. O candidato bom de voto O Deputado Estadual Gustavo de Faria Dias Correa, 31 anos, concorre a reeleição pelo Partido da Frente Liberal (PFL). É bacharel em Direito. Foi assessor especial do Governador Aécio Neves. O Slogan da campanha foi: “Realmente um mineiro que resolve! Novas idéias para minas continuar na frente” Eleito, em 2002, com 43.291, em sua primeira incursão na vida pública, agora, em 2006, foi reeleito com 86.862. Sua candidatura fez parte da coligação PP/PTB/PFL/PSDB. No Sul de Minas obteve 13.878, isto é, 1,17% dos votos nominais da macroregião. O total do eleitorado da região é de 1.842.830. Em Guaxupé obteve 1.165 (5,40%) dos votos válidos. Em Guaranésia somou 618 (7,48%), em Monte Santo de Minas teve 1.503 (16%) dos votos válidos.
  • 9. Segue, abaixo, a entrevista7 de Gustavo Correa, que fala da importância dos novos meios de comunicação, explica sua estrutura de campanha e da adoção da internet como propaganda política. 1) A internet é uma boa mídia complementar à campanha? Acreditamos que sim. Funciona como um canal de apresentação das idéias do candidato. Ajuda, também na divulgação de sua rotina de campanha, com agenda de viagens e apoios conquistados. Além do site mantemos um Blog e uma página pessoal no Orkut, onde é possível trocar idéias com as pessoas e receber apoio de quem está mais longe. 2) O senhor tem marqueteiro ou assessor de comunicação? Tenho uma agência de propaganda e um assessor de comunicação. A equipe ajuda no desenvolvimento de toda a comunicação com eleitores e na criação e desenvolvimento das peças gráficas, site, textos, anúncios, jornais, produção de fotos etc.. Tenho também um coordenador no comitê central, em Belo Horizonte, que tem uma visão ampla de toda a campanha e das relações estabelecidas em todo o Estado. Este coordenador cuida, ainda, de despachos de material, grupos de rua, contratos com gráficas e demais fornecedores, além de sugerir ações e eventos que possam ser implantadas no andamento da campanha. 3 ) É a primeira vez que utiliza a internet na propaganda política? Sim. Nosso site será aperfeiçoado depois da eleição. O trabalho pela internet não se restringe ao site, tem os contatos por e-mail , respostas aos eleitores e, como já disse, o Blog e o Orkut. 4) Quem é o responsável pela página? Um jornalista que trabalha como Assessor de Comunicação. 7 Entrevista concedida ao autor por e-mail, em 18/9/2006.
  • 10. 5) Como a pagina foi pensada? O site foi planejado para ser simples e levar as mensagens de forma rápida a quem se interessar. Damos destaque ao nome do candidato e número numa página de entrada A navegação é feita de forma direta e com barra de rolagem. Fotos e textos são inseridos regularmente. 6 ) Quantas pessoas já visitaram a pagina? Cerca de 1.500 acessos. Uma média de 50 por dia. 5.1. A Crítica Um aspecto passível de crítica na página do candidato8 foi a não colação de uma carta de apoio - recebida e amplamente divulgada nas propagandas eleitorais em jornais, pelo governador Aécio Neves candidato a reeleição – com enormes chances de ganhar na rede. Pelo aspecto positivo destacou-se o ícone: Leia e assine meu livro de visitas. No qual eleitores e admiradores do candidato podiam deixar recados de apoio, agradecimentos, comentar a campanha e sugerir temas etc. 6. Conclusão A internet ou as novas tecnologias de comunicação, como o Orkut são viáveis como mídia alternativa de campanha, pois soma valor à disputa, mas deve ser pensada junto com toda a estratégia de campanha. É necessário profissionalizar o gerenciamento da campanha contratando profissionais especializados para cada mídia, pois cada uma tem suas particularidades e necessidades.
  • 11. Nos dois casos analisados, por exemplo, ambos esqueceram de colocar na página a carta de apoio recebida pelo Governador Aécio Neves, ou seja, foi um erro grande. É interessante também manter uma identidade visual na página. A estrutura e o site do candidato Gustavo Correa é melhor, mais planejada e mais profissional do que a página do Jorginho, que joga com criatividade, mas padece de profissionalismo. 7. Referência Bibliográfica CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Tad. Roneide Venancio Majer. São Paulo: Paz e Terra, 1999. BARROS, Aidil de Jesus de. Projetos de Pesquisa: propostas metodológicas. Petrópolis, RJ: Vozes, 1990. DIZARD, Wilson. A nova mídia: a comunicação de massa na era da informação. Tradução Antonio Queiroga e Edmond Jorge. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2000. DOMENACH. Jean-Marie. A Propaganda Política. São Paulo: Difel, 1963. LAZARSFELD, P. F.; BERELSON, B. e GAUDET, H. The peoples's choice: how the voter makes up his mind in a presidential campaign. 3ª ed. New York: Columbia University Press, 1969 [1944]. LÉVY, Pierre. O que é virtual. Tradução Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 1995. POSTMAN, Neil. Tecnopólio: a rendição da cultura à tecnologia. TraduçãoReinaldo Guarany. São Paulo: Nobel, 1994. 223 p QUEIROZ, Adolpho. A propaganda eleitoral via internet. In: INTERCOM - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. Manaus, 2000, p. 1 - 10. ROMANINI, Mauricio Guindani. A propaganda política no Brasil: um avanço na sua produção. Anais do VII Simpósio Muldisciplinar: O que é ciência afinal?. São Paulo, Universidade São Judas Tadeu: Centro de Pesquisa, 2001, p. 96. _________________________ A propaganda política na internet: os partidos emanharam- se na Rede. INTERCOM. Salvador/BA, 2002, p. 1-14. 8 www.gustavocorrea25789.can.br
  • 12. _________________________ Internet: da propaganda política ao marketing eleitoral. Celacom. São Bernardo do Campo/SP, 2004, p. 1- 14. _________________________ Marketing Político: a contra-hegeminia pela internet. INTERCOM. Porto Alegre/RS, 2004, p. 1-14 _________________________ Marketing Político: o uso da internet em Ribeirão Preto. IV Politicom: Rio Claro, 2005. _________________________ O e-mail marketing como comunicação política. Congresso Multidisciplinar de Comunicação para o Desenvolvimento Regional. São Bernardo do Campo, 2006. RUBIM, Antonio Albino Canelas. Comunicação & Política. São Paulo: Hacker Editores, 2000. SEPULVEDA, Ana João. Marketing Político na Internet. Centro Atlântico: Lisboa/PT, 2000.