SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 32
Descargar para leer sin conexión
1
NOTA EDITORIAL
Às Escolas são impostos desafios contínuos de
atuação para poderem acompanhar as
constantes mudanças e promoverem o sucesso
educativo. É imperativo que se reinventem, que
aproveitem as oportunidades que lhe são
propostas, adaptando-se, sendo inovadoras,
redefinindo práticas, demonstrando valor e
introduzindo formas de trabalho colaborativo,
com serviços proativos para comunicarem com
a comunidade em que estão inseridas,
transformando em oportunidades os desafios
que lhes são propostos.
Sendo uma organização inclusiva, a nossa
escola não esquece os alunos com necessidades
educativas especiais, os alunos com currículo
individual específico, os alunos estrangeiros ou
oriundos de diferentes etnias, assumindo uma
vertente multicultural e sendo um instrumento
de socialização, democracia e progresso,
esbatendo assimetrias sociais e apoiando o
desenvolvimento do currículo e do processo de
ensino e aprendizagem.
O DeClara reflete e insere-se nesta ideologia,
promovendo a liberdade de expressão. Em
pleno mês de março, mês de muito trabalho e
acontecimentos, tivemos a satisfação de ver o
nosso Jornal integrar a plataforma de Jornais
escolares da Direção-Geral da Educação,
coordenada pela Equipa de Recursos e
Tecnologias Educativas ERTE, do ministério da
educação. O projeto foi registado, analisado,
aprovado e publicado!
Se te quiseres juntar à equipa de redação,
contacta a biblioteca escolar. Reunimos
semanalmente, quando possível, à terça feira,
pelas 18:15. Aparece.
Biblioteca Escolar
Equipa do Jornal
APECR
AECR
Agradecimento especial aos nosso Colaboradores.
Capa do jornal criada por alunos do 12º G
http://jornaisescolares.dge.mec.pt/2017/03/16/declara/
http://jornaisescolares.dge.mec.pt/
http://erte.dge.mec.pt/educacao-para-os-media
2
3
DIA DA ESCOLA CLARA DE RESENDE
O Dia da Escola Clara de Resende é celebrado no
dia 2 de março, sendo um dia especial para toda a
comunidade aqui pertencente.
A Entrega dos Diplomas referentes aos Prémios
de Mérito 2015/2016, em conformidade com os
critérios estabelecidos no artigo 50.º do RIA,
decorreu no auditório da Escola Clara de Resende no Dia da Escola (2 de março 2017)
Foi atribuído o prémio de excelência a 15% da população escolar 2015/2016.
Salienta-se, com orgulho, o aumento significativo do número de prémios
Viver a Escola.
Foram ainda entregues os diplomas e prémios do
Concurso Nacional de Leitura, 11ª edição 2016/2017,
aos alunos vencedores e participantes de mérito do
3º ciclo e Ensino secundário, gentilmente oferecidos
pela Associação de pais da escola.
Homenagearam-se os professores a lecionar há
25 anos na Escola S2,3 Clara de Resende,
António Monteiro, Albano Maia
e Manuela Conrado.
A NOSSA ESCOLA ….
O cérebro é mais poderoso que uma máquina. Ele
controla todos os movimentos do nosso corpo, é
com ele que pensamos e sentimos emoções. Muitos
cientistas já investigaram a tão poderosa máquina
humana mas, mesmo com muitas investigações,
ainda se desconhecem muito dos fantásticos
poderes do cérebro.
Dez curiosidades sobre o cérebro, que talvez não
conheça:
1. O cérebro não sente dor
Ele é responsável por toda a dor no corpo, mas não
sente dor. Assim, as cirurgias ao cérebro podem ser
feitas sem anestesia.
2. O cérebro contém mais de 160 mil vasos
sanguíneos
Parece um extenso número, mas, comparado com
os 100 biliões de neurónios conectados por 100
triliões de sinapses e a capacidade de armazenar
1000 terabytes de informação, o número parece
mais pequeno.
3. O cérebro de Albert Einstein foi conservado
Albert Einstein foi um dos maiores génios da
humanidade e, por isso, mesmo sem autorização da
família, o doutor Thomas Harvey conservou-o,
tendo depois sido roubado e posteriormente
recuperado.
4. Os lados do cérebro são diferentes
Os lados do cérebro têm diferentes características,
funcionando de forma invertida. Por exemplo, se
alguém se magoa na perna esquerda a dor é
processada pelo lado direito do cérebro.
5. O cérebro das mulheres é 10% menor do que o
dos homens
Isto não interfere na inteligência. Mesmo sendo
mais pequeno, o cérebro feminino possui mais
células nervosas que o masculino.
6. O cérebro é mais ativo durante o sono
O nosso corpo está mais relaxado durante o sono,
enquanto que o cérebro fica mais ativo. Alguns
cientistas pensam que isto pode estar ligado com o
facto de sonharmos.
7. Conseguimos controlar os sonhos
Este fenómeno de poder controlar os sonhos,
denomina-se por sonhos lúcidos. Foi descoberto na
década de 1880 pelo psiquiatra Fredik Willem Van
Eeden.
8. A ciência ainda não sabe porque é que rimos
Obviamente que o facto está ligado ao cérebro, mas
não se sabe porque é que achamos algo engraçado,
ou porque o riso se contagia.
9. O tamanho do cérebro não influencia a
inteligência
O tamanho do cérebro não tem nada a ver com a
inteligência, como se viu no tópico que comparava o
tamanho dos cérebros masculinos e femininos. Por
exemplo, o de Albert Einstein, um dos maiores
génios da humanidade, pesava 1,23 kg, ou seja,
menos do que a média, 1,40kg.
10. O QI mais alto do mundo é de 210
O coreano Kim Ung-Yong possui o maior QI do
mundo. Nasceu em 1962, tem 55 anos, começou a
falar aos 6 meses, aos 8 meses entendia cálculos de
álgebra, e aos 4 anos começou a frequentar a
universidade de Hanyang. Aos 8 anos foi convidado
pela NASA para terminar os estudos universitários
nos EUA, tendo se doutorado em física antes dos 16
anos. E em 1978, voltou para a Coreia do Sul onde
se doutorou em engenharia civil.
Luana Tavares Fialho 7ºB
SABIAS QUE?
4
5
Agrupamento Clara de ResendeAgrupamento Clara de ResendeAgrupamento Clara de ResendeAgrupamento Clara de Resende
O Bom Português - Abril
Descobre a palavraDescobre a palavraDescobre a palavraDescobre a palavra
Preenche o crucigrama e
descobre a palavra escondida
1- Sinónimo de contrário.
2- Conjunto de castanheiros.
3- Diminutivo de papel.
4- Sinónimo de fantástico.
5- Particípio passado de fazer.
6- Anónimo de sorte.
Agrupamento Clara de ResendeAgrupamento Clara de ResendeAgrupamento Clara de ResendeAgrupamento Clara de Resende
Problema do MêsProblema do MêsProblema do MêsProblema do Mês
AbrilAbrilAbrilAbril
O José tem no seu prato do almoço 400 fios de
esparguete, cada um medindo 15 cm.
Se ele os colasse ponta a ponta para formar
um único fio o comprimento seria:
Indica como chegaste aoIndica como chegaste aoIndica como chegaste aoIndica como chegaste ao
resultado?resultado?resultado?resultado?
Elaborado pelo prof. Artur Neri
A B C D
6 km 6o m 6oo cm 6000 mm
Resolução do Problema de MatemáticaResolução do Problema de MatemáticaResolução do Problema de MatemáticaResolução do Problema de Matemática
de marçode marçode marçode março “ O Segredo”“ O Segredo”“ O Segredo”“ O Segredo”
1º dia – 1 x 3 = 3
2º dia – 3 x 3 = 9
3º dia – 9 x 3 = 27
4º dia – 27 x 3 = 81
5º dia – 81 x 3 = 243
6º dia – 243 x 3 = 729
7º dia – 729 x 3 = 2 187
8º dia – 2 187 x 3 = 6 561
9º dia – 6 561 x 3 = 19 683
10º dia10º dia10º dia10º dia –––– 19 683 x 3 = 59 04919 683 x 3 = 59 04919 683 x 3 = 59 04919 683 x 3 = 59 049
Resposta:Resposta:Resposta:Resposta: O segredo foi contado a 59 049 pessoas.
Resolução do ProblemaResolução do ProblemaResolução do ProblemaResolução do Problema
O Bom Português de março
Sopa de LetrasSopa de LetrasSopa de LetrasSopa de Letras
Horizontais
L.2 –RAPAZOTE; L.4- BARBICHA;
L.10- BOTINHA
Verticais
L.2- FILHINHO; L.9- CASEBRE; L.10-
RIACHO
.
4
2
3
5
1
6
CONCURSO INTERNO DE LEITURA - CIL (2ª edição)
Ensino Básico - 2º Ciclo (5º e 6º ano)
2016/2017
INFORMAÇÕES: Livros escolhidos, datas e local das provas
Datas das Provas:
•1ª fase - 26 abril 2017 – 15:00
•2ª fase - 17 maio 2017 – 15:00
Final – 24 de maio 2017 – 15:00
Local: Auditório da Escola S2,3 Clara de Resende
Inscrições: Biblioteca Escolar Clara de Resende ou junto do
teu professor de Português
Obras disponíveis para requisição e consulta de
regulamento do concurso na Biblioteca Escolar.
2º Ciclo
O elefanteO elefanteO elefanteO elefante
Era uma vez
Um pequeno elefante
Que tinha de atravessar um rio.
E, dado o seu peso,
Não o podia fazer
Pois no rio se afundaria.
Então decidiu:
---- Vou saltar graciosamenteVou saltar graciosamenteVou saltar graciosamenteVou saltar graciosamente
de nenúfar em nenúfar!de nenúfar em nenúfar!de nenúfar em nenúfar!de nenúfar em nenúfar!
E foi o que fez.
E não se afundou!
Que feliz que ficou!
Agora o elefante
Passa ali todos os dias
Só mesmo para
Saltar graciosamenteSaltar graciosamenteSaltar graciosamenteSaltar graciosamente
de nenúfar em nenúfar!de nenúfar em nenúfar!de nenúfar em nenúfar!de nenúfar em nenúfar!
Maria Rita Vaz; 5ºC
POEMAS DO MÊS
6
AS NOSSAS ESCOLHAS…
3º Ciclo
A mais superficial visão da primaveraA mais superficial visão da primaveraA mais superficial visão da primaveraA mais superficial visão da primavera
Repousando,
ali quietas.
Com a mãe delas a regressar ao verde,
ainda com alguma filhas dependuradas.
Sobre a água,
como se alguém as sustentasse,
intocáveis pétalas,
minúsculas,
grandiosas.
A movimentarem-se devagar,
ao som dos pássaros,
que faz o vento mexer-se,
que faz a água mexer-se.
Mosquitinhos minusculamente insignificantes,
a passearem-se sobre elas.
Outra leve brisa,
e começa a nevar beleza.
Até pareça que os poderosos adormeceram,
e,
sem dar por isso,
derramaram beleza sobre a terra.
De repente um pássaro chilreia,
pendurado ao pé da ameixieira,
a contemplar o derrame,
de uma beleza vinda de um seco ramo,
que ainda um mês antes estava nu.
Completamente despido
mas virou verde e branco.
E ninguém pode passar sem reparar nesta beleza.
Tão simples!
José Silva, 9ºG
fevereiro 2017
IMAGEM DO MÊS
Elaborada no âmbito do projeto do 12.º E, na disciplina de Psicologia B, com a orientação do Prof.
Paulo Paiva
DeClara, nº 3 abril de 2017
7
CLARTOONCLARTOONCLARTOONCLARTOON VINAGRE’SVINAGRE’SVINAGRE’SVINAGRE’S
Afonso e GonçaloAfonso e GonçaloAfonso e GonçaloAfonso e Gonçalo
março 2017
FILMEFILMEFILMEFILME
8
SÉRIESÉRIESÉRIESÉRIE
O Cume de DanteO Cume de DanteO Cume de DanteO Cume de Dante
Realizador: Gale Anne Hurd, Joseph Singer.
Atores principais: Pierce Brosnan, Linda Hamilton, Charles Hallahan,
Grant Heslov, Elizabeth Hoffman, Jamie Renee Smith, Joseph
Gordon-Levitt.
Idade: M/12
Género: Aventura e Romance.
Descrição: Um vulcanólogo chega à cidade de Dante's Peak para
estudar um vulcão que estava inativo há algum tempo. Durante esse
estudo, ele observa fenómenos estranhos e tenta alertar a
população da cidade, porque o vulcão inativo está prestes a entrar
em erupção. Ninguém acredita nele, exceto a presidente da cidade.
MacgyverMacgyverMacgyverMacgyver
Realizador: P. Todd Coe, Peter M. Tassle.
Atores principais: Lucas Till, George Eads, Tristin Mays, Justin Hires,
Sandrine Holt.
Idade: M/12
Género: Ação e Aventura.
Canal: FOX
Descrição: Angus MacGyver, também conhecido por Mac, é um agente
secreto de uma organização do governo dos EUA (Fénix). Usa o seu
extraordinário talento para resolver vários problemas e o seu amplo conhecimento científico para salvar
vidas. Com várias habilidades e uma criatividade incrível, Mac ajuda as pessoas usando clipes de papel em
vez de pistolas, velas de aniversário em vez de bombas e pastilhas elásticas em vez de armas.
Escola Secundária Clara de
Resende
Clube de Xadrez
Na Biblioteca Escolar
Inscreve-te.
Estamos à tua espera!
OS NOSSOS CLUBES
ESCOLA SECUNDÁRIA CLARA
DE RESENDE
2016/2017
CLUBE DE TEATRO
Professor: Paulo Ferreira
Horário: 2ª feira das 18:30 às
20:00
Local: Sala de Espelhos
LeituraLeituraLeituraLeitura
Esta obra, de Sophia de Mello Breyner Andresen, contém dois breves
contos, ambos passados no Japão, que se denominam por “A árvore” e
“O espelho ou o retrato vivo”.
“A árvore” conta-nos a história de uma grande e adorada árvore que
teve de ser cortada, pois, ao logo de muitos anos, causou transtornos
na vida dos habitantes da ilha.
“O espelho ou o retrato vivo” é a história de uma família cuja filha era
idêntica à mãe. Esta família desconhecia os espelhos e a sua utilidade.
O pai, após uma viajem, ofereceu um espelho à sua esposa, esta
morreu passados uns anos. Antes da sua morte ofereceu o espelho à
filha, que olhando para ele julgava ver a mãe, mas na realidade via-se a
si própria.
Luana Tavares Fialho, 7ºB
2º Ciclo: “A Árvore”, de Sophia de Mello Breyner Andresen.
3º Ciclo: “O rapaz do pijama às riscas”, de John Boyne
9
Secundário: “Vem à quinta-feira”, de Filipa Leal
Durante a Segunda Guerra Mundial, Bruno, ao regressar da escola, constata que as suas
coisas estão a ser empacotadas. O seu pai tinha sido promovido no trabalho e toda a
família tem de deixar a luxuosa casa onde vivia e mudar-se para outra cidade, onde
Bruno não encontra ninguém com quem brincar nem nada para fazer. Pior do que isso, a
nova casa é delimitada por uma vedação de arame que se estende a perder de vista e
que o isola das pessoas que ele consegue ver, através da janela, do outro lado da
vedação, as quais, curiosamente, usam todas um pijama às riscas. Como Bruno adora
fazer explorações, certo dia, desobedecendo às ordens expressas do pai, resolve
investigar até onde vai a vedação. É então que encontra um rapazinho, mais ou menos
da sua idade, vestido com o pijama às riscas que ele já tinha observado, e que em breve
se torna o seu melhor amigo…
Querem saber o que vai acontecer à vida de Bruno? Têm de requisitar o livro na
biblioteca!!!
Francisco Rodrigues, 7ºB
No seu mais recente livro de poesia, Filipa Leal fala-nos, com uma voz muito própria, de problemas e sobressaltos, dos
dramas da sua geração, mas também dos tumultos por que passaram as anteriores. Desfia memórias e cartografa emoções.
Funde sensibilidade, acidez e uma vulnerabilidade inesperada, embalando-nos com a simplicidade da sua poesia quente e
próxima.
É de admirar a delicadeza e elegância com que a autora se nos dirige, despertando-nos de um torpor
no qual nem sabíamos que estávamos. A habilidade com que capta o singular das ruas e das
conversas é surpreendente, retratando de forma fiel a agitação de uma cidade onde se encontram as
imensas frustrações de uma galeria de personagens únicas e intensamente vibráteis. É, portanto,
impossível não deixarmos de nos apaixonar pelo lado introspetivo de alguns dos seus poemas, que
nos cativam desde o primeiro verso e nos ensinam a amar a voz humana.
Sempre com um tom nostálgico e uma certa ironia à mistura, “Vem à quinta-feira” deslumbra-nos,
também, pela capacidade com que espelha a incerteza do futuro e a descrença num país frágil e
instável. Há beleza nas palavras da escritora, há ternura e amor pela terra – como também há
tristeza e desilusão por ser ver numa situação tão diferente da que dava por garantida.
No quotidiano, onde não paramos para avaliar cada palavra que usamos, recorremos
constantemente a expressões como “dia normal”, “vida normal”, “curso normal dos acontecimentos”... Mas na linguagem
da poesia, onde cada palavra tem o seu peso, nada é usual ou normal. Nem uma única pedra nem uma única nuvem. Nem
um único dia nem uma única noite. E, acima de tudo, nem uma única vida, nem uma única vida neste mundo.
Recomendo vivamente este livro.
João Couraceiro, 12.ºC
DeClara, nº 3 abril de 2017
10
Reflexão Escrita de “A Metamorfose”Reflexão Escrita de “A Metamorfose”Reflexão Escrita de “A Metamorfose”Reflexão Escrita de “A Metamorfose”
O livro que li foi “A Metamorfose” de
Franz Kafka, livro este que já tinha lido,
cerca de três anos atrás, mas que só
desta vez fez claro sentido, sobretudo
na relação da história das personagens
com os outros livros do autor austro-
húngaro e sua biografia.
“A Metamorfose” narra a estória de um
caixeiro-viajante a partir duma fatídica manhã em que ele
acorda transformado num inseto. Gregor Samsa, a
personagem principal, passa por uma séria de desafios após
descobrir que era um animal de carapaça dura, mandíbulas,
e três pares de patas, nomeadamente sustentar a sua irmã
e pais, pois era ele o único que trabalhava para garantir o
bem-estar da família.
As suas primeiras preocupações, após a transformação,
eram recuperar da “doença” que lhe tinha atacado e
retomar, o mais rápido possível, o seu “ganha-pão”, mas,
com o passar do tempo, o inseto apercebe-se que a
metamorfose é irreversível e que a família o tinha
abandonado. Por essas razões, Gregor acaba por morrer e a
família acaba por seguir o seu rumo, despreocupada e
serenamente, pois o seu fardo (o inseto Gregor Samsa)
tinha deixado de os atormentar.
É possível estabelecer um paralelo entre este livro, as
restantes obras de Kafka e a sua vida. Um tema recorrente
na biblioteca do escritor natural de Praga é a infame
injustiça exercida pelas grandes autoridades, sejam elas
juízes, guardas ou até pais.
Franz Kafka nasceu em 1883 e foi criado por uma pai
abusivo e autoritário, que o marcou até ao final da sua vida.
Há um episódio da sua vida que descreve bem o que sofria
a inofensiva e inocente criança que foi Kafka: um dia, Franz
acordou durante a noite e chamou pelo pai, para que este
lhe trouxesse um copo de água. Em vez disso, o pai, furioso
e irreverente, trancou-o fora de casa, no frio da noite.
Em toda a obra do famoso escritor da literatura alemã, está
sempre presente esta onde de terror inesperado vindo de
um superior, como por exemplo no livro “O Processo”, a
personagem principal é levada a tribunal, presa e morta por
nenhuma razão aparente, e ele aceita-o, assim como Kafka,
não vendo outra alternativa. Aceita e morre sem nunca
publicar um livro, exceto “A Metamorfose”, que, quando
editado e lançado e durante a curta vida de Franz, não teve
reconhecimento algum.
Francisco Aguiar, 12ºA
REFLEXÃO DO MÊS SOBRE LEITURA
ReflexãoReflexãoReflexãoReflexão EscritaEscritaEscritaEscrita dededede “O“O“O“O Estrangeiro”Estrangeiro”Estrangeiro”Estrangeiro”
“O Estrangeiro” de Albert
Camus é uma obra de carácter
filosófico, marcada pela
inquietação, profundidade do
pensamento, tornando-se, por
vezes, perturbadora, e marca o
interesse de Camus pela
filosofia existencial
A obra é dividida em duas
partes, nas quais nos é narrada a história de Meusault (a
personagem principal e a minha favorita), nos inícios do
século XX, e o espaço físico é a cidade de Argel, na Argélia.
A primeira parte inicia-se com a morte da sua mãe, e este
age como se nada tivesse acontecido. É certo que vai ao
funeral, mas não demonstra quaisquer sinais de tristeza ou
luto, algo que, aos olhos alheios, era extremamente
reprovável e sinal que não gostava dela, mas, como ele
próprio dizia, «apenas não queria dar grande importância
ao assunto».
Na segunda parte, Meusault é preso por ter morto um
árabe, sem razão plausível, e é-nos narrada a sua vida na
prisão, os interrogatórios, os encontros com o seu
advogado, acabando com a sua condenação à morte.
No momento, a sua sentença não o parece afetar, só mais
tarde quando refletiu sobre isso, ficou com medo da morte
e apercebeu-se que viveu sempre à espera da morte, e não
importa o que fazemos em vida, porque todos temos a
mesma condenação fatal.
A obra é bastante descritiva e a personagem é bastante
pensativa, atenta aos pormenores e responde sempre da
maneira mais clara e objetiva. Transmite-nos, também, a
mensagem de que o amor não tem importância, e ele não
se importa com nada, apenas vive o momento (porque é
obrigado a viver) e sem preocupações futuras.
Em conclusão, é uma obra profunda e convidativa ao
pensamento do leitor, e é-nos exposta a perspetiva de um
sujeito, cuja vida é construída por meros acasos.
Naturalmente o leitor irá refletir sobre a sua vida e como a
deveremos, ou não, encarar.
Elaborado por aluno 12º ano
Seleção 12ºD
Professora Helena Sereno
DeClara, nº 3 abril de 2017
11
O romance Amor de Perdição, de
Camilo Castelo Branco, divide-se
em duas intrigas: a principal e a
secundária. A segunda foca-se na
vida de Domingos, corregedor e
patriarca da família Botelho, antes e
após casar com D. Rita Preciosa.
Foca-se, também, mais adiante, na
vida do filho mais velho de ambos,
Manuel Botelho.
A intriga principal centra-se na história de Simão, irmão
mais novo de Manuel, e de Teresa, filha de Tadeu
Albuquerque (inimigo de Domingos), os dois de quinze
anos. Estes apaixonam-se e Simão, que era conhecido pelo
seu temperamento indomável e por ser inconsequente,
muda totalmente. Durante toda a narrativa, trocam cartas.
A fidalga está, porém, prometida ao seu primo Baltasar,
com quem se recusa a casar. É, então, forçada a ir para o
convento de Monchique, no Porto. Por outro lado,
Domingos expulsa o filho de casa. Na noite da partida da
amada, Simão, hospedado na casa de um ferrador, vai ao
seu encontro e João da Cruz (o ferrador) mata Baltasar. O
filho do corregedor assume a culpa e acaba por ir para a
Cadeia da Relação, no Porto. Mariana, filha de João,
acompanha-o, pois está apaixonada, embora não seja
correspondida. O rapaz escolhe ser degredado para a Índia
por dez anos a ficar preso durante o mesmo período de
tempo. Quando o seu barco parte, Teresa acena do muro
do convento e aí morre de Tuberculose. Simão morre
alguns dias depois, devido a uma febre. Mariana atira-se ao
mar com o seu corpo.
As personagens que mais me inspiraram foram Teresa e
Mariana, duas mulheres fortes e bondosas, embora
diferentes. A primeira, apesar da sua tenra idade, era
decidida, paciente e persistente – aguentou todos os
meses nos conventos e nunca desistiu do amor de Simão. A
segunda era generosa, leal e paciente – amava
intensamente, mesmo sabendo que não era correspondida,
sem pedir nada em troca e nunca deixou Simão sozinho.
Camilo utiliza frequentemente apóstrofes e a ironia para
tecer críticas, fazendo intervenções durante a narração. O
autor não se prolonga nas suas descrições e o ritmo da
narrativa é acelerado (os acontecimentos fluem com
rapidez).
Concluindo, recomendaria este livro a todas as pessoas,
visto tê-lo achado bastante interessante.
Marta Vouga Vaz Ferreira, 12ºD
Amor de Perdição – Uma Reflexão
SEMANA DA LEITURA 27 A 31 DE MARÇO 2017
CARTAZ CONCELHIO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES DO PORTO
Futebol
UEFA sem Portugal
Portugal ficou sem representantes nas competições europeias
depois de SLBenfica e FCPorto terem perdido contra B. Dortmund e
Juventus respetivamente.
Agora só para o ano é que voltaremos a ver equipas portuguesas nas
competições Europeias.
SportingCP e SCBraga já tinham sido eliminados das competições europeias logo na fase de grupos.
2018/19 o ano da mudança
A partir de 2018 Portugal só terá uma equipa com apuramento
direto para a UEFA Champions League porque Portugal desceu
para 7º lugar no ranking e isso tem como consequência que só o
primeiro classificado da liga NOS consiga o apuramento direto.
O segundo classificado terá que ir a uma 3ª pré-eliminatória e
depois às play-offs para conseguir chegar à fase de grupo da
UEFA Champions League.
Futsal
Campeão da Taça de Espanha
O Inter Movistar venceu hoje a Taça de Espanha de futsal,
ao bater o ElPozo Murcia na 18.ª grande penalidade, depois
de as duas equipas terem terminado o prolongamento
empatadas 4-4.
Ricardinho esteve no melhor e no pior do Inter Movistar,
o português fez o 2-2 ao marcar na própria baliza e empatou o jogo para levar a decisão para o
prolongamento -, somou o 10.º título na Taça de Espanha, o segundo consecutivo.
Nas grandes penalidades, o campeão impôs-se por 9-8, depois de Elías ter falhado e de Pola ter
convertido o último penálti.
Ténis:
Federer bate Wawrinka e vence torneio de
Indian Wells pela quinta vez
O número 10 do 'ranking' impôs-se em 1 hora e 21 minutos,
reforçando a sua superioridade no historial de confrontos com Wawrinka - 20 triunfos em 23
encontros.
Vencedor em Indian Wells em 2004, 2005, 2006, 2012 e 2017, Federer, de 35 anos, igualou sérvio
Novak Djokovic, que era até hoje o único com cinco triunfos no torneio californiano.
Depois de perder o primeiro 'set' ao ceder o 'break' quando servia para 5-5, Wawrinka, número três
do mundo, abriu a segunda partida a ganhar no serviço de Federer, mas permitiu novo 'break' no
quarto jogo. Quando procurava o 6-6, Wawrinka sofreu nova quebra de serviço e entregou o título
a Federer.
Afonso e Gonçalo Vinagre, 7º B
12
DESPORTODESPORTODESPORTODESPORTO
Este mês vamos falar sobre uma vila portuguesa, localizada na ponta
mais a sudoeste de toda a Europa continental, Sagres.
Sagres pertence ao concelho de Vila do Bispo, distrito de Faro, e
devido à sua localização geográfica foi o ponto de partida dos
exploradores portugueses no século XV rumo ao desconhecido.
Sagres é um dos poucos locais no Algarve onde a natureza
selvagem, juntamente com um rico património histórico-cultural,
continua intacta.
Esta vila tornou-se num lugar mítico e mágico da história dos
Descobrimentos portugueses.
LocaisLocaisLocaisLocais históricoshistóricoshistóricoshistóricos
Fortaleza de Sagres - Classificada como Monumento Nacional, a
fortaleza original do Infante D. Henrique, datada do século XV.
Rosa dos Ventos - Atribuído ao Infante D. Henrique, este círculo com
43 metros de diâmetro e 32 raios feitos com pedras, foi descoberto
em 1921.
Igreja de Nossa Senhora da Graça - Construída sobre as fundações
da igreja original de Santa Maria, mandada construir pelo Infante
D. Henrique, esta igreja do século XVI ostenta uma imagem de
S. Vicente vinda do convento do Cabo de S. Vicente.
13
Os Europeus de Pista Coberta de Belgrado regalaram os atletas
portugueses com medalhas de ouro, prata e um 4º lugar, que
continuam a bater recordes pelo mundo fora.
•Nelson Évora, em triplo salto, venceu a medalha de ouro,
após ter alcançado uma marca de 17,20 m.
•Tsanko Arnaudov alcançou o 4º lugar, conseguindo bater
mais um recorde nacional e pessoal, na categoria do
lançamento do peso.
•Patrícia Mamona, no triplo salto (prova feminina), alcançou
o segundo lugar, com uma marca de 14,32 m., acumulando
a medalha de prata.
Lembramos agora os campeões europeus nas respectivas
categorias em Belgrado:
•Filip Sasínek (1500 m): República Checa
•Serhiy Nykyforov (salto em comprimento): Ucrânia
•Konrad Bukowiecki (lançamento do peso): Polónia
•Ewa Sowoboda (60 m – ronda 1 - feminino): Polónia
•Kristin Gierisch (triplo salto feminino): Alemanha
•Nafissatou Thiam (Pentatlo feminino): Bélgica
Será que Portugal continuará a brilhar no desporto, tal como
tem feito nestes últimos dois anos?
Europeus de Pista Coberta: Nova geração de saltadores trazem
palmarés para a nação das quinas
Gonçalo Roncha, 9ºG
João Gonçalves, 8ºB
14
PALESTRA SOBRE XADREZ
A palestra “Partidas de Xadrez”, orientada pelo
professor Bruno Figueiredo, decorreu na
Biblioteca da Escola na manhã do dia 2 de março,
no âmbito das comemorações do Dia da Escola
Clara de Resende.
Atividade organizada pela professora Paula Castro
do grupo 500 – Matemática.
Uma atividade do agrado dos alunos praticantes
de xadrez.
FEIRA DOS MINERAIS
A Feira dos minerais decorreu nos dias dia 2 e 3
de março, no átrio da Escola Clara de Resende,
no âmbito das comemorações do Dia da Escola.
A atividade é da responsabilidade da
professora de Biologia e Geologia, Paula
Guimarães.
O QUE ACONTECEU NA NOSSA ESCOLA...
HáHáHáHá teatroteatroteatroteatro nononono ClaraClaraClaraClara dededede Resende,Resende,Resende,Resende, paraparaparapara alunos/asalunos/asalunos/asalunos/as dodododo 2222ºººº eeee 3333ºººº ciclociclociclociclo
TeatroTeatroTeatroTeatro àààà SoltaSoltaSoltaSolta e LoversLoversLoversLovers são os nomes de dois grupos de teatro que trabalham, à 2ª e 3ªfeira ao fim do
dia, sob a direção da professora Sílvia Barbosa.
A convite da APECR (associação de pais da escola Clara de Resende), está a ser desenvolvido um
trabalho formativo e criativo com duas turmas na Escola Clara de Resende, onde estão sediadas duas
pequenas companhias de teatro com os nomes TeatroTeatroTeatroTeatro LoversLoversLoversLovers e TeatroTeatroTeatroTeatro àààà SoltaSoltaSoltaSolta. Os ensaios já começaram,
trabalhando-se uma metodologia colaborativa a partir de improvisações.
Os espetáculos seguem os temas da Ficção Científica e da Quadrilhas de Ladrões e Polícias,
respetivamente. Os espetáculos serão apresentados no final do ano letivo e toda a comunidade escolar
será convidada.
Sílvia Barbosa, estudou na ESMAE Teatro – Interpretação, tendo trabalhado com várias companhias de
teatro, entre as quais Comédias Do Minho. Desenvolveu vários projetos de formação e encenação, como
o espetáculo TERRA ou leituras encenadas a partir de Jaime Salazar Sampaio.
Sílvia Barbosa/Helena Tavares
15
St. Patrick´s Day
A Biblioteca Escolar convidou, no dia 17 de março, a comunidade educativa a visitar a exposição de
comemoração do St. Patrick´s Day (Santo Patrono da Irlanda). Alunos, professores e comunidade educativa
em geral, puderam apreciar a decoração feita, os trabalhos de pesquisa dos alunos, os poemas, as lendas, os
provérbios e anedotas relativos ao tema. Os alunos participaram ainda em jogos / passatempos em inglês e
descobriram o pote do tesouro recheado de gomas verdes!
A atividade foi dinamizada pelas professoras de inglês Ana Paula Velasquez e Paula Cunha.
Laboratórios Abertos de Física- Química
No passado dia 2 de março, dia da escola, as turmas do 5º ano foram convidadas a visitar o laboratório de
Química da escola onde fizeram diferentes experiências de física e de química, apresentadas pelas
professoras Maria João Magalhães e Maria Isabel Pinto e pelos alunos Francisco Lobo, Duarte Reis e João
Barroso do 11º A.
Com estas experiências pretendíamos mostrar aos alunos mais novos a importância da química e da física na
nossa vida.
Aqui vamos transcrever algumas das opiniões de alunos que participaram nesta actividade:
Pedro Pinho: “as experiências de que mais gostei foram: bastão de luz ( cristal piezoeléctrico) e carro com
impulso ( motor a jato)”.
Isis Fernandes: “…carro com o balão –mostra a força do ar a sair ( motor a jato)”
Bárbara Guedes: “…tornado porque a água nas garrafas parecia mesmo um tornado”
Guilherme Sousa: “…bola de Plasma e carro a jato”
José Carvalho: “…fluido não newtoniano”
Anna Pozzan: “… na verdade gostei muito de estar lá e de todas as coisas …
Aprendi lá muito”.
Foi uma tarde bastante divertida e também muito educativa para todos os participantes.
Por sua vez, os alunos do 11º ano que participaram nesta tarde de ciência gostaram
bastante de conviver, de explicar aos seus colegas mais novos as experiências e
também de partilhar o porquê da escolha desta área de física e química.
Por fim, uma única ideia: vale a pena repetir!
Professoras M.Isabel Pinto e M. João Magalhães
Oficina prática de Produção de Cogumelos em Borra de Café –
Iniciação à micologia
No passado dia 2 de março, os alunos das turmas A, B, C e D do 8.º Ano
participaram na palestra/workshop dinamizada pelo engenheiro Marco
Ferraz, técnico de Micologia e coordenador e formador da AMBIFUNGI.
A atividade, que decorreu na
biblioteca da nossa escola, consistiu
numa componente teórica, onde os
participantes puderam conhecer
melhor o cogumelo da espécie
Pleurotus ostreatus.
Depois… mãos à obra, ou melhor, nas borras do café reciclado para cultivar os cogumelos, que deverão
começar a nascer daqui a um mês. Isto foi possível, uma vez que cada aluno preparou o seu kit para poder
observar o crescimento dos seus saborosos cogumelos, que para além do mais, são ótimos para o sistema
imunitário.
Professora Isabel Teixeira
16
Palestra sobre a obra “Mensagem”
No dia 13 de Março, segunda-feira, a turma E do 12º
ano teve o prazer de assistir a uma palestra acerca da
obra "Mensagem" e dos paralelismos que se podem
fazer entre o autor e a mítica organização militar
templária, estando presentes, ao longo da obra,
inúmeras referências míticas e históricas que com a
Ordem se enquadram e interligam, embora que
incógnitas até à altura para a grande maioria dos
alunos.
Autor de vários livros e professor de Filosofia no
ensino secundário, licenciado em Filosofia pela
Universidade do Porto, Rui Fonseca apresentou a
palestra, organizada pela professora Joaquina
Carvalho.
Abordando e analisando a obra na íntegra, e dando à
turma do 12º E uma nova perspetiva sobre a História
do nosso país (nomeadamente das personalidades
históricas e míticas que tiveram mérito na edificação
da Nação, assim como o papel da Ordem do Templo
na mesma) e do autor, assim como das suas crenças e
convicções, a apresentação de Rui Fonseca revelou-se
deveras enriquecedora para os alunos e, confio, para
a professora presente, responsável
pelo acontecimento, tendo ainda
direito a bolo.
Os alunos da turma do 12º E
e a AE do Clara de Resende
encorajam mais atividades como
estas, dado o seu cariz transversal
em relação à matéria
lecionada pelos alunos,
independentemente da
área, para além do seu
cariz lúdico e didático.
À nossa chegada, fomos divididos em dois grupos,
que foram acompanhados por monitores diferentes.
Um dos grupos iniciou a atividade participando numa
oficina cujo objetivo era adquirir conhecimentos
sobre as cores. De seguida, fez a visita à exposição “A
time coloured space”, de Philippe Parreno. Nesta
destacavam-se muitos balões coloridos posicionados
junto ao teto, criando um ambiente de festa. Havia
ainda pequenas esculturas construídas com tomadas,
bem como quadros pintados maioritariamente a
preto e branco com efeitos sonoros e luminosos. A
visita terminou com uma ida ao auditório, em cujo
palco havia um piano que, aparentemente, tocava
sozinho. Aqui tivemos de usar óculos especiais para
ver uma imagem projetada por trás do referido
instrumento.
O segundo grupo começou com uma atividade na
primeira sala da exposição de Parreno, que consistia
em escrever uma breve apresentação de cada um de
nós.
De seguida visitou a exposição e acabou com a
realização de um desenho em papel translúcido.
Ambos os grupos consideraram a exposição
interessante e agradável aos olhos. Contudo, as
opiniões sobre as oficinas divergem: o primeiro grupo
entende que a oficina sobre as cores foi muito
informativa e a atividade no auditório inesperada; o
segundo considera que as atividades que lhe foram
propostas foram menos diversificadas.
Turma 5D
Prof. Maria Antónia Magalhães
O que visitam os nossos alunos...
17
Visita de estudo ao Museu de Serralves
Pelas 19:00 horas do dia 10 de março 2017, mais coisa
menos coisa, à porta da Escola Clara de Resende, chegou um
autocarro repleto de jovens alunos, das turmas C e D do 7º
ano.
Vinham cansados, desalinhados mas felizes. Acabavam de
chegar de uma visita de estudo às Grutas de Santo António e
a Conímbriga.
Foram acompanhados pelas professoras Arlete Ferreira
(História), Clementina Torres (Geografia), Isabel Teixeira
(Ciências da Natureza) e Maria do Carmo Oliveira (Físico-
química).
Ao alvoroço da partida, pelas 7:00 horas da manhã, seguiu-
se uma viagem de cerca de três horas até Porto de Mós, no
distrito de Leiria, para visitarem as Grutas de Santo António.
Estas grutas, descobertas acidentalmente em 1955,
constituem um ambiente sedimentar formado por rocha
calcária. Devido à precipitação da água com o calcário
formam-se estalactites que “pingam” do teto dando origem
a estalagmites que crescem do chão. Por vezes as pingas são
tantas que chegam a formar-se pequenos lagos
subterrâneos. De regresso à camioneta o grupo
dirigiu-se para Conímbriga onde almoçou e
posteriormente visitou as ruínas e o museu.
Conímbriga era uma próspera
cidade romana situada na
estrada que ligava Lisboa a
Braga. Foi invadida e ocupada
pelos Suevos, tendo entrado em
declínio nos finais do século V
d.C.
Esteve escondida durante séculos, mas nos finais do
século XIX começaram as
escavações que, pouco a
pouco, deixaram à vista
belas casas decoradas
com mosaicos, o fórum,
as termas e o anfiteatro
entre outras coisas.
É considerada monumento
nacional. No museu, aberto ao público em 1962,
encontram-se diversos objetos encontrados durante
as escavações.
Guilherme Romão, 7ºC
Visita de Estudo às Grutas Santos António e a Conímbriga
18
VisitaVisitaVisitaVisita dededede estudoestudoestudoestudo aoaoaoao FCPFCPFCPFCP
No dia 9 de março, três turmas da Escola Básica e Secundária Clara de Resende, sendo duas turmas do
5º ano (F e G)e uma do 6º ano (E), perfazendo uma média de 85 crianças, foram visitar o Museu e
Estádio do Dragão, no âmbito da disciplina de Educação Física.
Partiram da escola às 13:30 e dirigiram-se a pé até à estação do Metro.
Já no Estádio do Dragão, foram visitar o museu; aí admiraram os troféus
ganhos pelo Futebol Clube do Porto. Visitaram o camarote presidencial
e apreciaram das bancadas o campo de jogo. Em seguida, dirigiram-se
aos balneários e viram os bancos e cacifos usados pelos jogadores nos
intervalos dos jogos.
Muitos alunos dirigiram-se à loja de lembranças e compraram
recordações respeitantes ao clube como bandeiras, bolas, bonés,
cachecóis, etc.
Fizeram um intervalo para comerem as merendas que levaram de casa.
Finalmente, entusiasmados dirigiram-se à estação de Metro e regressaram à escola por volta das 18
horas.
Adriana Cruz e Silva – 5º G
No dia 9 de março
Fomos passear
5º G, 5º F e 6º E
O Museu e Estádio do Dragão fomos visitar.
Fomos todos de metro
Para mais depressa lá chegar
Ao Estádio do Dragão
Que tanto queríamos visitar!
No Museu vimos taças
Tantos prémios para admirar
As salas eram tão brilhantes
Que até nos conseguiam encandear!
Para nossa grande surpresa
Pinto da Costa fomos encontrar
Pena que era um holograma
Mas gostamos de olhar!
Também vimos um autocarro
E fingimos nele andar
Tiramos muitas fotos
Fartamo-nos de brincar.
Chegamos ao relvado
Que era muito verdinho
Não pudemos pisar a relva
Tivemos muito cuidadinho!
Fomos ao camarote presidencial
Que até tinha um bar
Painéis em madeira
E sofás para nos podermos sentar.
Das bancadas do Estádio
Vimos o grande Maniche
Até nos acenou
O que foi muito fixe!
Depois fomos ao balneário
Mais fotos tirar
Até tinha um jacúzi
Que dava vontade de experimentar.
Em frente ao Museu
Fomos todos lanchar
Partilhamos os petiscos
Até nos fartar!
No final de tudo
A loja fomos visitar
Compramos muitas coisas
Até o dinheiro acabar.
Voltamos de novo de Metro
E eu quase perdi o andante
Depois de um grande susto
Chegámos à escola num instante!
César Pereira - 5º G
Visita de estudo ao estádio e Museu do FCP
19
Visita à Fundação Eça de Queirós
No passado dia 9, algumas turmas do 11º ano empreenderam uma vista a Tormes, localidade rural perto de
Baião.
Tormes, nome literário adotado de Stª Cruz do Douro a partir da Quinta mencionada no romance “A Cidade e
as Serras”, foi o destino eleito para esta visita no âmbito das disciplinas de Português e Literatura Portuguesa.
O estudo da obra previamente mencionada foi o principal intuito da visita.
Partimos do Porto às 8h00 da manhã e chegámos a Tormes por voltas das
10h00. Enquanto nos dirigíamos à Estação de comboios de Tormes, onde
iríamos começar o percurso pedestre, vimos diversos painéis alusivos às
obras “A Cidade e as Serras” de Eça de Queirós e “Fanny Owen”, de
Agustinha Bessa-Luís.
Após a chegada, começámos a caminhada de cerca de 3 quilómetros,
seguindo as passadas de Eça e da sua personagem Jacinto.
O grupo caminhou com o devido cuidado junto da linha férrea
acompanhando o rio até encontrar um caminho que a atravessa e desce
para a margem, indo ao encontro da Quinta da Tenchoadinha.
Continuámos a subir até atingir uma casa branca entre um canavial.
No percurso encontrou-se o primeiro edifício com ar senhorial no
interior de uma quinta em socalcos, conhecida por Casa da Capela.
Prosseguimos até chegar à Casa da Ladeira. Depois, continuámos até
à Casa da Torre de Cabeção, de onde observámos a paisagem que se
desenvolve pela vertente até ao fundo do vale onde corre o rio Douro e deu continuidade à subida por um
caminho mais íngreme que requereu especiais cuidados pelo seu elevado grau de dificuldade. Mais à frente
avistámos a igreja e o cemitério de Santa Cruz do Douro onde repousa Eça
de Queirós.
A última etapa permitiu avistar a Quinta de Tormes e contemplar as suas
vinhas em socalcos.
Após retemperar as forças com um almoço queirosiano, seguiu-se uma
agradável visita guiada à Casa de Tormes, o lar da Fundação Eça de
Queirós e uma incursão na ambiência literária, inteletual e física de Eça.
Neste santuário queirosiano dá-se razão a Jacinto quando decidiu deixar o
aconchego urbano e entrar na deliciosa e saudável ruralidade profunda que o espaço do romance
testemunha.
Única casa de campo de Eça, a quinta pertencia verdadeiramente à sua esposa mas devido às leis de posse
da época, o homem, chefe de família, era o detentor das propriedades. Ao longo da sua vida, Eça só habitou a
casa uma vez visto que dividia a sua vida entre Londres, Porto e Paris. Após a sua morte, adotou a função de
casa memória e foi habitada até 2015. Dentro do espólio, encontra-se grande parte dos pertences de Eça,
importados da sua casa de Paris, salvo aqueles que se perderam num naufrágio como, por exemplo, uma das
camas.
Na visita guiada, vimos a casa de Eça que foi reconstruída e descobrimos
diversas curiosidades sobre o que era “chique a valer” na época: os
talheres deviam ter gravadas as iniciais dos donos; o casal devia dormir
em camas separadas; e como Eça era muito supersticioso, dormia sentado,
uma vez que a posição deitada é a posição do morto.
Tivemos também a oportunidade de observar pertences peculiares como
o robe, de origem chinesa, que inspirou a obra “O Mandarim, a extensa
e culta biblioteca e a sua famosa secretária onde, por influência do seu
amigo Ramalho Ortigão, escrevia de pé.
Esta visita foi bastante enriquecedora uma vez que nos permitiu testemunhar o estilo de vida de Eça e formar
uma ideia mais genuína dos seus propósitos e da sua vivência.
Beatriz Sousa, Clara Peláez, Margarida Pisco (11ºF)
O que fazem os nossos alunos...
AS NOSSAS FEIRINHAS
AS NOSSA FEIRINHAS JÁ SÃO UMA TRADIÇÃO. TRABALHÁMOS PARA ELAS EM VÁRIAS
DISCIPLINAS: EM ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA, PREPARÁMOS E COZINHÁMOS MUITAS DAS
COISAS BOAS QUE VENDEMOS, COMO MARMELADA, DOCE DE ABÓBORA, GELEIA, QUEQUES,
BOLOS E BOLACHAS DELICIOSAS, TODAS RECORTADAS, COM FORMA DE ESTRELAS OU
CORAÇÕES, DEPENDE DA ÉPOCA DO ANO. EM PORTUGUÊS FUNCIONAL, FIZEMOS OS RÓTULOS
DOS PRODUTOS E APRENDEMOS A COMUNICAR CORRETAMENTE O QUE PRETENDEMOS; EM
MATEMÁTICA FUNCIONAL, SEPARÁMOS O DINHEIRO EM CATEGORIAS E APRENDEMOS A
CONTÁ-LO, A SOMAR E A DAR O TROCO. POR VEZES, PENSAR EM DAR O TROCO CERTO À
PESSOA QUE ESTAMOS A ATENDER, NÃO É MUITO FÁCIL… TEMOS RECEIO DE NOS
ENGANARMOS! EM MEIO FÍSICO E SOCIAL APRENDEMOS A SAUDAR E A ATENDER O POSSÍVEL
CLIENTE COM MUITA EDUCAÇÃO E A ESCLARECER AS DÚVIDAS DAS PESSOAS. TAMBÉM
APRENDEMOS A RESERVAR ARTIGOS, A ANOTAR AS QUANTIDADES INICIAIS E A DAR BAIXA DOS
QUE FORAM VENDIDOS. EM MANUALIDADES APRENDEMOS A FAZER MUITOS OUTROS
ARTIGOS: A FAZER EMBALAGENS E DECORAÇÕES, A PINTAR, A COLAR ,A DESENHAR, A
RECORTAR E A APRENDER A VER QUE ESTAMOS RODEADOS DE COISAS E MATERIAIS QUE
PODEM SER UTILIZADAS DE MUITAS MANEIRAS, COM EFEITOS MUITO BONITOS: UMA GARRAFA
DE PLÁSTICO QUE ESTAVA DO LIXO PODE SER EMBELEZADA E SERVIR PARA DENTRO DELA
LEVAR UM CARTÃO, TAMBÉM DECORADO, COM UMA MENSAGEM DE AMOR. COM ESTAS
FEIRINHAS APRENDEMOS A GOSTAR MAIS DO DINHEIRO E A DAR-LHE VALOR . FOMOS NÓS,
COM A AJUDA DAS PROFESSORAS E DA D. EVA QUE O GANHAMOS. “ É O FRUTO DO NOSSO
TRABALHO”! COM ELE VAMOS PAGAR ALGUMAS DESPESAS COM O MATERIAL E TALVEZ
CONSIGAMOS COMPRAR O COMPUTADOR QUE TANTA FALTA NOS FAZ.
Texto construído com as contribuições orais dos alunos Luís Ferreira do 8.ºA, Pedro Mota do
9.ºE e João Choupina 10.ºF durante uma aula de TIC.
20
21
Final distrital da LITERACIA 3D na Escola Clara de Resende
LITERACIA 3D é uma iniciativa da responsabilidade da Porto Editora que consiste num desafio
nacional dirigido aos alunos dos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico de todo o país, envolvendo os
respetivos professores e estabelecimentos de ensino, com o propósito de avaliarem as suas
competências em três dimensões do saber: leitura, matemática e ciência.
A Final distrital do Concurso Literacia 3D decorreu na Escola Secundária Clara de Resende, Porto, no
dia 10 de março 2017. Os alunos do distrito do Porto, apurados na 1ª fase, realizada a nível de
escola, vieram prestar provas à escola Clara de Resende.
No final todos receberam um certificado de participação e um livro!
ConcursoConcursoConcursoConcurso dededede matemáticamatemáticamatemáticamatemática PangeaPangeaPangeaPangea
O Concurso apresenta-se como uma forma divertida e motivadora de unir
estudantes de regiões diferentes, de sistemas de ensino diferentes, de níveis
socioeconómicos diferentes numa só atividade, que devido ao importante papel
que cumpre no desenvolvimento cognitivo do ser humano e na sociedade, é
cada vez mais promovida: a matemática.
A matemática procura ser o elo de ligação destas crianças para que partilhem
não só conhecimentos, mas toda uma experiência de vida. Assim, a matemática sai do contexto escolar
para formar parte da própria vida de cada estudante, promovendo não só a aprendizagem, mas também
a aplicação desta ciência no quotidiano.
Além disto, hoje mais que nunca torna-se necessário o desenvolvimento de capacidades interpessoais
como a boa comunicação, o respeito, a tolerância, a ética, competências estas intrínsecas à matemática
e ao seu estudo e prática.
A primeira fase (digital nas escolas) decorreu na oficina de informática na ESCR no dia 9 de março 2017.
Nove corajosos alunos do 5ºE sentaram-se ao computador para participarem neste concurso, promovido
pelo ME. A professora de informática Nazaré preparou todos os computadores e prestou assistência
técnica a todos os concorrentes. Sem a sua colaboração não teria sido possível a realização deste
concurso.
É bom saberes que a tua participação nestes concursos te trará algumas vantagens: dá-te treino e
velocidade na resolução de problemas.
Não tens nada a perder e há sempre algo a ganhar!
O nosso aluno DavidDavidDavidDavid DuarteDuarteDuarteDuarte TelesTelesTelesTeles eeee CastroCastroCastroCastro está de parabéns! Passou à 2ª fase do concurso que
decorrerá no dia 8 de abril 2017.
22
CNLFASE DISTRITAL 2017
Distrito do Porto
As provas do CNL e programa paralelo irão decorrer no dia 10 de maio de 2017, na Biblioteca Almeida
Garrett, nos jardins do Palácio de Cristal.
Os livros que a equipa da Biblioteca Almeida Garrett selecionou de leitura obrigatória para cada ciclo de
ensino foram os seguintes:
3:Ciclo:
“Bicicleta À chuva”, Margarida Fonseca Santos
“O pintor debaixo do lava- loiças”, Afonso Cruz
Ensino Secundário:
“O meu país inventado” – Isabel Allende
“Aparição2 – Vergílio Ferreira
Vagueio. Não sei mais de mim do que o que sei do mundo. E não sei nada. E não me entendo. Não sei mais do
que o que sei e sou, ainda assim, o meu maior receio. Temo-me por tudo o que não sei e, por isso, não quero
saber. Não me procuro por medo de me encontrar. Repito-me. E não sei mais do que o que sei, de todo. Mais
do que o que ainda não sei, temo o que não sei porque não quero saber. Sou desde sempre o que sei e o que
sempre soube, com medo de saber mais. Não sei o que posso encontrar pelo simples facto de não querer
saber. Sou simples demais para uma explicação e, ainda assim, muito mais do que o que serei capaz de dizer.
Sou o que ficou por dizer, e há sempre mais... Se não fosse feito do que não sei com certeza seria tudo o que
sei, mas não sei. Procuro a loucura sempre que a sanidade me enlouquece. Estou então entre o que sou e o
que tenho medo de saber que sou. Sou o meu bicho papão, sou eu. Se não tivesse medo conquistava o
mundo. Assusta-me o que não sei e não sou capaz de saber. Assusto-me. Sou intimidante pelo que não sei.
Ainda assim, o que sei aborrece-me, o gosto de saber o que já sei não é mais um gosto. Então prefiro vaguear
por onde prefiro não saber. Vivo em busca de tudo um pouco e nem sei de mim. Prefiro não saber. Então não
sei. E nem sei se quero saber.
Henrique Strigidae
O QUE ESCREVEM OS NOSSOS ALUNOS...
23
Conteúdo alegre de uma alma
triste
Ao contrário do que se possa pensar, as pessoas tristes não
têm a alma negra. As pessoas tristes têm a alma cheia de
cores com as quais não conseguem pintar o mundo. De
facto, as pessoas tristes nem aparentam ser tristes. As
pessoas tristes são as pensativas, as que andam sempre
aluadas, as que são alegres e fazem todos rir, mas que
explodem de quando em quando.
A minha alma de pessoa triste é em tons de azul. Azul do
céu limpo num dia de Verão, azul do mar bravo durante
uma tempestade, azul tão escuro que parece preto e azul
tão claro que parece branco.
A minha alma também tem sons, um diferente para cada
estado de espírito. Nos dias tempestuosos sinto as cordas
da 5ª sinfonia de Beethoven a quererem furar-me a pele,
os sopros a ecoarem-me no cérebro e a música como um
todo a explodir dentro de mim. Nos dias tristes sinto
Mozart, melancólico, a deslizar entre os meus nervos, a
fluidez das vozes corais a correr me nas veias. Nos dias
alegres toda eu sou música. Tímpanos e timbales
ribombam nos meus ossos, o Carnaval de Veneza cresce
dentro de mim e música salta de mim como se de pura
energia se tratasse.
A minha alma de pessoa triste é por vezes
incompreendida. A minha alma de pessoa triste é por
vezes insultada. A minha alma de pessoa triste vive num
estado permanente de solidão e quietude. E depois de
anos a viver assim, a minha alma de pessoa triste aprendeu
a ser recusada.
Mas existem outras almas tristes que se tornaram amigas
da minha, e juntas brincam num jardim de felicidade onde
tudo é música em tons de azul.
Leonor Santos, 12ºG
Passo agora para a pen os apontamentos que guardo no
meu caderno de história.
Escrevo à mão. Não porque o considere mais puro ou mais
nobre, apenas porque sou displicente o suficiente para me
alhear da aula de história e escrever sobre o que me vai na
mente. Preocupa-me a inevitabilidade da minha presunção.
Mas faz-me questionar... Não será a presunção uma
particularidade inevitável do ser humano? E será que tem
necessariamente de ser considerado algo mau, ou pelo
menos algo que gera más consequências? Porque ser ou
não uma coisa má à partida é discutível, mas parece-me
mais consensual que a presunção é capaz de trazer boas
consequências. Ou, pelo menos, que está muitas vezes
presente, mesmo que não a sintamos, na raiz de algumas
das nossas ações.
Até que ponto a presunção não anda de mãos dadas com o
altruísmo? Vejamos primeiro a definição de presunção.
"Sentimento ou opinião de valorização que alguém tem em
relação a si próprio.". Apesar de esta definição mostrar que
a presunção é uma posição de alguém para consigo mesmo,
esta não existe sem um termo de comparação, e implica
quase sempre acharmo-nos também melhor que um ou
outro.
Assim sendo, será legítimo perguntar até que ponto alguns
dos atos de altruísmo não partem de posições presunçosas?
Se eu decido ajudar alguém desfavorecido a "endireitar" a
sua vida, não estou necessária e inevitavelmente a
considerar-me mais capacitado do que essa pessoa para
"endireitar" a sua própria vida? E não estarei assim a ser
presunçoso por me considerar capaz de gerir a minha
própria vida e ainda ajudar na dos outros?
Considero o altruísmo no seu estado puro algo bastante
implausível. Na minha opinião, praticamente todas as
nossas ações de bondade e caridade derivam de inclinações
egoístas e egocêntricas. Seja por uma motivação superficial
ligada ao desejo de sustentar uma reputação e cultivar uma
boa aparência, ou por motivos mais profundos como a
procura de paz de espírito e o desejo de nos sentirmos
melhor com nós próprios.
Foquemo-nos um pouco nas ações de voluntariado, como a
"Sopa dos Pobres" ou o "Banco Alimentar". Não questiono o
seu caráter importante na vida dos mais desfavorecidos, até
porque a minha relutância prende-se mais com aqueles que
o praticam e afirmam que o fazem para se aproximarem dos
que têm menos, de forma a reduzir um pouco o "fosso"
entre classes. Ora, na minha opinião, as ações de
voluntariado, por mais benéficas que sejam, só contribuem
para aumentar ainda mais esse "fosso". Mesmo com a
melhor das intenções, uma pessoa que ajuda outra, não
está a aproximar-se dela, está-se a colocar num patamar de
superioridade intelectual/espiritual/monetária, etc.
(dependendo da circunstância).
Por exemplo, se eu ajudar alguém que me fez mal no
passado, não me vou colocar ao nível dessa pessoa, mas sim
num patamar superior do ponto de vista espiritual. Se eu
ajudar alguém que sabe menos que eu num teste, vou
demonstrar superioridade intelectual. Se eu ajudar um
pedinte, vou demonstrar superioridade monetária.
Seguindo este raciocínio, podemos ver que, na maior parte
das vezes, o altruísmo resulta num distanciar de realidades
que acaba por, de forma inevitável, aumentar o "fosso"
entre classes.
Eduardo Canavez, 12ºano
Presunção, altruísmo, egoísmo e "fosso" entre classes
24
O Lobo Das Estepes, de Herman
Hesse
Não recomendo este livro, pois é um romance bastante
angustiante. O autor, além de simplesmente relatar e
transmitir esse sentimento de angústia, ele até consegue
contagiar-nos. Provavelmente, terá sido uma das razões
pelo qual terá ganho um Nobel.
Claro que não é sempre
angustiante durante o livro todo.
No início, saltando o prefácio,
Harry - a personagem principal
- encontra, no decorrer da ação,
um pequeno livro: O Tratado do
Lobo Das Estepes. São 27 páginas
do livro em que o autor defende
algumas ideias geniais, e
portanto, não angustiantes.
Basicamente, ele defende nesse
tratado que cada pessoa insatisfeita consigo e com a vida é
um pobre lobo das estepes num corpo de humano. E este
lobo possui, portanto, duas naturezas: uma humana e
outra lupina. E nele, estas duas “almas” não convivem lado
a lado. Assim, ele ora podia viver como lobo, ora como
humano. Assim, o autor analisa como estas duas “almas”
se encaram uma à outra e como tal se manifestam na
personagem. Ou seja, se o seu lado humano praticava uma
boa ação, rapidamente o seu lado lupino lhe arreganhava
os dentes. E, se pelo contrário, o seu lado lupino
destrunfava prazeres, então o humano reprovava-o. E, por
fim, o indivíduo revelava-se infeliz. As outras pessoas
quando gostavam dele era apenas devido a umas das suas
faces. E se ele mostrasse a outra, era abandonado. Tudo
isto trata-se de um resumo muito breve, pois o autor
consegue ir muito mais além.
Curioso, é que chega a um ponto do tratado em que ele
simplesmente desmente toda a sua teoria de homem-lobo.
E sente a necessidade de resolver estas mentiras. Então,
ele afirma que a sua teoria não passava de uma mitologia
simplificada, senão, simplista. E afirma, então, que o
homem é antes constituído por inúmeras facetas, sendo a
lupina apenas uma delas. No fim fiquei com a impressão de
ter lido uma epifania. E, ao longo da ação, após o tratado, o
autor apenas reafirma a sua teoria de multiplicidade de
almas. Contudo, na prática, que se trata da história da
própria personagem que encontrou o tratado, esta mostra-
se invariavelmente angustiante. Ora, se ambos - a história
e o tratado - afirmam o mesmo, como é que são capazes
de suscitar sentimentos antagónicos?
Tal levou-me a concluir que basicamente como acontece
na vida, a teoria é sempre melhor do que a ação. O tratado
revelara-se algo bastante esclarecedor, porém essa mesma
teoria posta em prática revelou-se um grande desastre.
Ora também na vida, quando teorizamos sobre algo, na
realidade acabam por acontecer de forma totalmente
diferente.
No fim do livro, quando a personagem está prestes,
digamos, a ficar louco, ele acaba por descobrir a verdadeira
raiz da felicidade: o humor. Uma espécie de lição que se
pode retirar deste livro é: compreende o que conseguires
compreender e ri-te de tudo o resto. Ao longo do livro, há
também muitas referências a Mozart que é o exemplo da
loucura saudável, do génio que ri daquilo que não
compreende.
Concluindo, este livro é uma ficção bastante rica de ideias
que vendo bem, agora, as coisas até sou capaz de o
recomendar. E se alguma vez o lerem e não o perceberem,
sempre se podem rir dele!
Luísa Mesquita 12ºano
Yazidis – Do martírio à paz
Os Yazidis são uma minoria religiosa perseguida pelo
Daesh no norte Iraque. Desde 2012 que a população da
etnia Yazidi tem sido martirizada e chacinada pelos
combatentes fundamentalistas e radicais islâmicos do EI
(Estado Islâmico do Iraque e Síria, vulgo Estado Islâmico),
no norte do Iraque (país completamente destruído pela
guerra contra o terrorismo, existente desde os atentados
ao World Trade Centre).
Mas este ano, uma ranhura de esperança inundou o
coração destes pobres refugiados
que encontraram “refúgio”
(adaptando o nome que se
denomina a estas pessoas
deslocadas devido a fatores
maioritariamente insanos) na
nação das quinas, Portugal.
A 6 de Março, chegaram às 14h00 (fuso horário
português) 24 pessoas desta etnia, desembarcando no
Aeroporto Humberto Delgado, provenientes da Grécia.
Sorrisos, alegria, lágrimas e tristeza enchiam as faces
destes humanos tratados desumanamente pelos
rebeldes, que pareciam finalmente encontrar um lugar
para viver dignamente.
Estes refugiados serão acolhidos na cidade berço do país,
Guimarães, onde viverão e retomarão a normalidade às
suas vidas, querendo apenas integrar – se, estudar (no
caso dos mais jovens) e viver uma vida melhor.
Gonçalo Roncha, 9ºG
25
OS TRABALHOS DOS ALUNOS ...
26
27
Recriação dum quadro observado no museu Reina
Sofia (durante a viagem de curso a Madrid, no
11ºano- ano letivo 2015/2016) com a introdução
dum pé - símbolo da nossa passagem por lá.
Trabalho realizado na disciplina de Desenho A.
Partilha de trabalhos/projetos realizados pela aluna Leonor Barbosa
Projeto de multimédia (realizado no 12ºano)
Memória Descritiva do projeto de recriação fotográfica
Este projeto propunha a recriação duma obra à nossa
escolha. Recriar um quadro (de qualquer época) através
de dois registos fotográficos e consequentemente, fazer
as alterações necessárias no Photoshop de modo a
destacar ou equilibrar alguns pontos da imagem. Bem
como um guião de apoio às imagens e uma apresentação
que deveria conter duas partes distintas: pesquisa (texto
e imagem) e ensaio fotográfico (guião e registos
fotográficos).
De entre as várias possíveis obras que tinha em mente
(“Narciso”, de Caravaggio; “Coca-cola em serigrafia”, de
Andy Warhol; ou a arte expressionista de Ernst Kirchner),
acabei por escolher o quadro “Os bêbados” ou “O triunfo
de Baco”, de Diego Velázquez. Isto porque, queria
retratar de algum modo a sociedade de hoje, uma
sociedade que vive das aparências, do “parecer” e que
oprime muito facilmente o “ser” individual de cada um. A
essência parece não importar, e assim as pessoas veem-
se como que “obrigadas” a oprimi-la, escondendo com
vergonha alguns defeitos, desejos, fantasias, medos. Esta
obra pareceu-me adequada para tal ideia, uma vez que o
álcool nos afeta dum modo surpreendente, podendo
(numa fase inicial) ser um refúgio dos pensamentos e
emoções oprimidas, mas ao mesmo tempo (numa fase já
mais avançada) um revelador daquilo que procurávamos
esconder.
Assim, comecei por analisar a obra e procurar pequenos
detalhes que pudesse recriar, de forma a tornar a minha
obra minimamente semelhante com a original. Tais
pormenores: o conjunto de várias pessoas que bebem
alegres, com o Deus do vinho no meio delas (sendo ele
próprio um dos “bêbados”). Ele iluminado e representado
delicadamente, enquanto os restantes, figuras mais
grotescas, com traços fortes e um jogo de luz e sombra.
Fiz o mesmo, conferi destaque à personagem do meio
(eu mesma), como se fosse o “deus”, através de várias
alterações da luz, exposição, contraste, vibração,
saturação, etc. Deixando as duas restantes figuras menos
iluminadas e mais pálidas (imitação dos restantes
bêbados). A coroa de folhas de
videira substituída por uma coroa de flores (usada na
cabeça do deus), as taças e jarros de vinho substituídos
por copos e garrafas, e um pequeno cigarro (um
pormenor mais atual).
Dois registos, o primeiro mais direto, em que se bebe
sem preocupação (aparente) e despreocupação. Nomeei-
o de Hipocrisia, pois é isso mesmo que pretende retratar:
o fingimento, a falsidade, aquilo que é coberto por uma
máscara. Três pessoas que fingem “ser”, mas que apenas
se “parecem”, e escondem a verdadeira essência.
O segundo registo A revelação, é quando a verdade vem
à superfície. Após um longo festejo, o álcool começa a
fazer o efeito de revelador daquilo que tentámos
esconder. Concluindo, este trabalho (uma versão
moderna da obra original), mais do que uma crítica é uma
reflexão sobre esta sociedade e a atitude de oprimir a
verdadeira essência de cada indivíduo, levando-o a um
estado de loucura e angústia psicológica.
Leonor Barbosa, 12ºG
Hipocrisia
A revelação
Faz alguns dias, ouvi um colega zangar-se com a
recomendação que o Ministério enviou às escolas
sobre os trabalhos de casa. Dizia ele, assim
simplificando, que sem trabalhos em casa não há
terreno para a educação. Talvez ele quisesse dizer
que a educação é coisa a tempo inteiro e,
simplesmente, tenha esquecido assinalar que a
educação e os trabalhos em casa apelam a todas
as vertentes da educação. Assim fosse isto o que
o referido professor pretendia, assinaria eu por
baixo. Não, de todo, não que me tenha parecido.
Mas na altura prescindi de me manifestar. A pulga
ficou a roer atrás da orelha.
Talvez, hoje, a escola já não lembre. Talvez os
professores recordem e esqueçam demasiado ou
demasiado pouco. Mas educação, supostamente
e no seu senso mais largo, visa formar pessoas
capazes de viver bem e adequadamente
apetrechadas em determinado mundo humano.
Acontece, a educação para o mundo ter muitos
níveis e ‘áreas disciplinares’. Brincar, saber ocupar
o seu tempo próprio, não fazer nada, estar com
os pais e irmãos, divertir-se e enfastiar-se… são
áreas fundamentais na formação de uma criança
e de um adolescente. Outra coisa é a
escolarização da vida. Coisa que só posso
lamentar. A vida é a razão da educação, não o
contrário.
Não que eu seja contra os trabalhos de casa. Eu
próprio os uso, ainda que deles faça uso de
parcimónia. Mas, e que me perdoem, quem assim
contende contra a recomendação do Ministério,
necessariamente, ou não tem filhos ou não os
tem no 3º ciclo. Não passou pela odisseia de ver
três filhos enredados em trabalhos de casa e,
cansado, teve repetidamente que os ajudar. Ou
então teve-os em ATL’s, a indústria que a
ideologia do TPC gerou e persiste em alimentar.
Naturalmente, passo à frente a opinião de quem
não tem filhos, ou de quem, os tendo, não tem
tempo para eles, opinião que plissa
displicentemente no ‘quando eu tinha a idade
deles, eu fazia-os sozinho´, os TPCs, é claro, e que
omite: (1) que a escola, hoje, é para todos (e não
só para aqueles que viviam um agregado familiar
firmado no valor da educação e da cultura); (2)
que atualmente o uso e abuso de manuais criou
outro tipo de displicência, esta, infelizmente,
decorrente do professor. Quero com isto
testemunhar, não um, mas muitos casos, em que,
como pai de três filhos, me deparei com TPCs de
fim de capítulo que, se facilmente lá se chegaria
por raciocínio, eram incompreensíveis para
alunos que haviam sido educados para a
resolução e memorização e não, precisamente
pelo raciocínio. Ora, os exercícios em causa
exigiam isso mesmo, saltos de raciocínio.
Uma coisa é admitir a pertinência do trabalho de
casa, outra é ver o descalabro que são x
disciplinas com trabalhos de casa contínuos, cada
uma a achar que é a única ou, pelo menos, a mais
importante. É que nenhuma disciplina contabiliza
os demais trabalhos de casa, ninguém,
internamente, se apercebe da avalanche que
provoca. Este fenómeno torna-se assustador no
3º ciclo, com a quantidade de disciplinas. Deixam
de ser trabalho de casa, transformam-se em
trabalhos forçados. Minam o pouco contacto,
essencial a uma família, que a ideologia do
máximo de trabalho no mínimo de tempo, sim,
ideologia bem contemporânea, impõe aos pais e
que nós professores estamos a impor aos seus
filhos.
A criança tem que ter tempo de aprender.
Também por si. Também fora da escola. Tem que
brincar, tem que perder tempo. Tem que se
magoar. Tem que falhar e acertar no contato com
os seus pares. Temos de deixar de ter medo da
rua! Os nossos filhos precisam de rua, no seu
sentido mais completo!
(continua...)
28
O que escrevem os nossos professores...
O CASO DOS TRABALHOS DE CASA…
(continuação...)
A rua é tão importante como a escola. Ou, então,
mantemo-nos nesta perigosa ideologia de escola
a tempo inteiro que aligeirando a consciência dos
pais, laboralmente demasiado sobrecarregados,
mais não faz do que sufocar as crianças.
Talvez que sem trabalhos de casa não haja
terreno para a educação. Não vou discordar. Mas,
e sem o seu próprio trabalho de (estar em) casa,
ou fora da escola, de brincar, socializar, de errar,
haverá sequer um lugar digno e significativo para
a noção de uma educação completa?
É apenas uma questão que me ponho, como
professor e pai que sou. Outra, é o abuso do
manual, a dependência do manual, menorizando
professor e aluno, ao ponto de causar conflitos
entre escolas e ATLs porque ambos fazem os
mesmos exercícios. Esta seria, naturalmente, a
próxima questão.
Seja como for, deixo aqui a provocação, não vá
alguém querer antecipar o contraditório.
Defendo que os manuais são para consulta e
aprofundamento, por parte do aluno. Defendo
que dar as aulas no
acordo de manuais é um erro crasso, mais,
defendo que uma tal atitude afasta o aluno do
manual e, pior, afasta o professor da sua cultura
profissional, pelo meio pesam na mochila.
Perdoe-se-me, mas do mesmo modo que
desconfiaria de um mecânico que abrisse o
manual antes de me olhar para o carro! custa-me
confiar em um professor que o faz
quotidianamente perante uma vintena e meia de
alunos.
Ps: ao escrever isto, ao atirar a um lado e ao
outro, dei-me conta de que me colocava
involuntariamente no lugar do bom professor em
estado puro. É um dos perigos de se ser um
profissional reflexivo. Tento com certeza sê-lo, o
melhor de que sou capaz, com todas as minhas
particularidades. Mas não acredito no educador
perfeito, aliás temo-o, como tudo o que
quimericamente aponta à perfeição. A medida
em que, mais ou menos, me consigo aproximar
de o ser ou não, o bom professor possível, terei
de deixá-lo ao cuidado dos meus muitos alunos e
ex alunos e seus encarregados de Educação. Que
isto, que de modo algum reivindico, não ofusque
a importância do que acima escrevo. É o que
posso desejar.
Professor de Artes, Carlos Marinho Rocha
29
Estudo da capa para o jornal DeClara nº3
Catarina Rocha
Leonor Santos e
Nuno Santos
Estudo da capa para o Jornal da escola DeClara nº3 abril - atividade facultativa
Inês Costa
Um especial agradecimento aos alunos turma do 12º G que participaram no projeto e ao
prof. Gabriel Fraga pela colaboração. Parabéns pelos trabalhos desenvolvidos que estão FANTÁSTICOS!
Adriana Magalhães
30
O QUE SE EXPÕE NA NOSSA ESCOLA…
Portugal é Mar
As disciplinas de Oficina de Artes e Geografia trabalharam em conjunto para a realização de uma
exposição / projeto “Portugal é Mar” no âmbito do programa de alargamento da ZEE - Zona Exclusiva
de Portugal. O produto final consistiu na exposição, no átrio da Escola/BE, de desenhos com colagens,
esculturas mobiles de “Peixes” e "Mapas".
Professor João Pereira
31
Exposição Património Cultural
A exposição de trabalhos dos alunos de 6ºC feitos na disciplina de Educação Visual, orientados pelo seu
professor, António Ala, e subordinados ao tema" Património Cultural”, podem ser apreciados na entrada da
biblioteca da escola. Estão muito giros!
Turma 6ºC
Educação Visual
Professor : António Ala
Exposição Módulo / Padrão
A exposição de trabalhos dos alunos de 5ºA e 5ºB feitos na disciplina de Educação Visual, orientados
pelo seu professor, António Ala, e subordinados ao tema" Modulo/Padrão”, estão patentes na entrada
da biblioteca da escola.
5ºA e 5ºB
Professor António Ala
32
A exposição “Projeto retrato grupo 12ºG – Atelier de Artes” 2017, d´aprés “A última Ceia” de
Leonardo da Vinci , está patente a toda a comunidade educativa, no átrio da entrada da escola
ES2,3 Clara de Resende.
Neste projeto todos os alunos do 12º G, turma de artes, pintaram duas folhas A2; os materiais
foram escolha sua.
Disciplina: Desenho
Professora: Carlos Rocha
Boas Férias, Boa Páscoa e Bom DescansoBoas Férias, Boa Páscoa e Bom DescansoBoas Férias, Boa Páscoa e Bom DescansoBoas Férias, Boa Páscoa e Bom Descanso
“A última ceia”, Leonardo da Vinci
“A última ceia” d´aprés Leonardo da Vinci, retrato grupo 12ºG
Projeto retrato grupo 12ºG – Atelier de Artes

Más contenido relacionado

La actualidad más candente (20)

De clara nº 5 junho 2017
De clara nº 5 junho 2017De clara nº 5 junho 2017
De clara nº 5 junho 2017
 
DeClara 23 maio 2019
DeClara 23 maio 2019DeClara 23 maio 2019
DeClara 23 maio 2019
 
DeClara18
DeClara18DeClara18
DeClara18
 
De clara 13 maio 2018
De clara 13 maio 2018 De clara 13 maio 2018
De clara 13 maio 2018
 
DeClara19
DeClara19DeClara19
DeClara19
 
DeClara21
DeClara21DeClara21
DeClara21
 
DeClara nº 45 julho 2021
DeClara nº 45 julho 2021DeClara nº 45 julho 2021
DeClara nº 45 julho 2021
 
DeClara 11 março 2018
DeClara 11 março 2018DeClara 11 março 2018
DeClara 11 março 2018
 
De clara 10 fevereiro 2018 crcode
De clara 10 fevereiro 2018 crcodeDe clara 10 fevereiro 2018 crcode
De clara 10 fevereiro 2018 crcode
 
De clara16
De clara16De clara16
De clara16
 
DeClara 27 novembro 2019 o jornal
DeClara 27 novembro 2019 o jornalDeClara 27 novembro 2019 o jornal
DeClara 27 novembro 2019 o jornal
 
De clara 12 abril 2018
De clara 12 abril 2018De clara 12 abril 2018
De clara 12 abril 2018
 
DeClara22_abril2019
DeClara22_abril2019DeClara22_abril2019
DeClara22_abril2019
 
DeClara nº36 outubro 2020
DeClara nº36 outubro 2020DeClara nº36 outubro 2020
DeClara nº36 outubro 2020
 
DeClara29
DeClara29DeClara29
DeClara29
 
DeClara nº31 março 2020
DeClara nº31 março 2020DeClara nº31 março 2020
DeClara nº31 março 2020
 
DeClara nº30 fevereiro 2020
DeClara nº30 fevereiro  2020DeClara nº30 fevereiro  2020
DeClara nº30 fevereiro 2020
 
DeClara 20 fevereiro 2019
DeClara 20 fevereiro 2019DeClara 20 fevereiro 2019
DeClara 20 fevereiro 2019
 
DeClara 28
DeClara 28DeClara 28
DeClara 28
 
DeClara 26 outubro 2019
DeClara 26 outubro 2019DeClara 26 outubro 2019
DeClara 26 outubro 2019
 

Destacado

O doryan gray 12 a helena sereno
O doryan gray 12 a helena serenoO doryan gray 12 a helena sereno
O doryan gray 12 a helena serenoIsabelPereira2010
 
Viag11 poesia quental- semana leitura cartas
Viag11 poesia quental- semana leitura cartasViag11 poesia quental- semana leitura cartas
Viag11 poesia quental- semana leitura cartasIsabelPereira2010
 
O estrangeiro 12 prof helena sereno
O estrangeiro 12 prof helena serenoO estrangeiro 12 prof helena sereno
O estrangeiro 12 prof helena serenoIsabelPereira2010
 
Reflexão escrita francisco aguiar 12ºA
Reflexão escrita   francisco aguiar 12ºAReflexão escrita   francisco aguiar 12ºA
Reflexão escrita francisco aguiar 12ºAIsabelPereira2010
 
Viag11 poesia quental- semana leitura definitivo
Viag11 poesia quental- semana leitura definitivoViag11 poesia quental- semana leitura definitivo
Viag11 poesia quental- semana leitura definitivoIsabelPereira2010
 
Conteúdo alegre de uma alma triste leonor santos 12 g
Conteúdo alegre de uma alma triste   leonor santos 12 gConteúdo alegre de uma alma triste   leonor santos 12 g
Conteúdo alegre de uma alma triste leonor santos 12 gIsabelPereira2010
 

Destacado (10)

O doryan gray 12 a helena sereno
O doryan gray 12 a helena serenoO doryan gray 12 a helena sereno
O doryan gray 12 a helena sereno
 
Viag11 poesia quental- semana leitura cartas
Viag11 poesia quental- semana leitura cartasViag11 poesia quental- semana leitura cartas
Viag11 poesia quental- semana leitura cartas
 
Amor de perdição
Amor de perdiçãoAmor de perdição
Amor de perdição
 
Vagueio
VagueioVagueio
Vagueio
 
O estrangeiro 12 prof helena sereno
O estrangeiro 12 prof helena serenoO estrangeiro 12 prof helena sereno
O estrangeiro 12 prof helena sereno
 
Reflexão escrita francisco aguiar 12ºA
Reflexão escrita   francisco aguiar 12ºAReflexão escrita   francisco aguiar 12ºA
Reflexão escrita francisco aguiar 12ºA
 
Viag11 poesia quental- semana leitura definitivo
Viag11 poesia quental- semana leitura definitivoViag11 poesia quental- semana leitura definitivo
Viag11 poesia quental- semana leitura definitivo
 
Conteúdo alegre de uma alma triste leonor santos 12 g
Conteúdo alegre de uma alma triste   leonor santos 12 gConteúdo alegre de uma alma triste   leonor santos 12 g
Conteúdo alegre de uma alma triste leonor santos 12 g
 
Declara
DeclaraDeclara
Declara
 
DeClara2
DeClara2DeClara2
DeClara2
 

Similar a DeClara 3 abril

Boletim Maio/Junho 09
Boletim Maio/Junho 09Boletim Maio/Junho 09
Boletim Maio/Junho 09rflopes
 
Saletinho 2013 agosto definitivo
Saletinho 2013    agosto  definitivoSaletinho 2013    agosto  definitivo
Saletinho 2013 agosto definitivoBeatriz Sayuri
 
Oliveira News
Oliveira News Oliveira News
Oliveira News elorose
 
Jornal Oliveira News - 6ª Edição
Jornal Oliveira News - 6ª EdiçãoJornal Oliveira News - 6ª Edição
Jornal Oliveira News - 6ª Ediçãoelorose
 
Jornal Agrupamento "Baú das Letras"
Jornal Agrupamento "Baú das Letras"Jornal Agrupamento "Baú das Letras"
Jornal Agrupamento "Baú das Letras"Carlos Antunes
 
Dossier do-professor-estudo-do-meio-2
Dossier do-professor-estudo-do-meio-2Dossier do-professor-estudo-do-meio-2
Dossier do-professor-estudo-do-meio-2Sílvia Rocha
 
Coleção planejamento ensino infantil simone helen drumond1
Coleção planejamento ensino infantil  simone helen drumond1Coleção planejamento ensino infantil  simone helen drumond1
Coleção planejamento ensino infantil simone helen drumond1SimoneHelenDrumond
 
Fichas avaliação mensal 2 ano
Fichas avaliação mensal 2 ano Fichas avaliação mensal 2 ano
Fichas avaliação mensal 2 ano Sousa Martins
 
Fichas avaliacao mensal 2º ano
Fichas avaliacao mensal 2º anoFichas avaliacao mensal 2º ano
Fichas avaliacao mensal 2º anoElisabete Luz
 
Fichasavaliaomensal2ano 130524103000-phpapp01 (1)
Fichasavaliaomensal2ano 130524103000-phpapp01 (1)Fichasavaliaomensal2ano 130524103000-phpapp01 (1)
Fichasavaliaomensal2ano 130524103000-phpapp01 (1)Joyce Fagundes
 
Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)
Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)
Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)Miguel Carrasco
 
Oliveira news edição 7 - revertum, leopardo e fumiga - 140 (reparado) 21221,m
Oliveira news  edição 7 - revertum, leopardo e fumiga - 140 (reparado) 21221,mOliveira news  edição 7 - revertum, leopardo e fumiga - 140 (reparado) 21221,m
Oliveira news edição 7 - revertum, leopardo e fumiga - 140 (reparado) 21221,melorose
 
Atividades educativas-para-o-ramo-lobinho 1
Atividades educativas-para-o-ramo-lobinho 1Atividades educativas-para-o-ramo-lobinho 1
Atividades educativas-para-o-ramo-lobinho 1ssuser10f8f2
 

Similar a DeClara 3 abril (20)

Boletim Maio/Junho 09
Boletim Maio/Junho 09Boletim Maio/Junho 09
Boletim Maio/Junho 09
 
Saletinho 2013
Saletinho 2013    Saletinho 2013
Saletinho 2013
 
De clara 10 fevereiro 2018
De clara 10 fevereiro 2018De clara 10 fevereiro 2018
De clara 10 fevereiro 2018
 
C:\fakepath\jornal pief
C:\fakepath\jornal piefC:\fakepath\jornal pief
C:\fakepath\jornal pief
 
Saletinho 2013 agosto definitivo
Saletinho 2013    agosto  definitivoSaletinho 2013    agosto  definitivo
Saletinho 2013 agosto definitivo
 
Oliveira News
Oliveira News Oliveira News
Oliveira News
 
Jornal Oliveira News - 6ª Edição
Jornal Oliveira News - 6ª EdiçãoJornal Oliveira News - 6ª Edição
Jornal Oliveira News - 6ª Edição
 
Jornal Agrupamento "Baú das Letras"
Jornal Agrupamento "Baú das Letras"Jornal Agrupamento "Baú das Letras"
Jornal Agrupamento "Baú das Letras"
 
Dossier do-professor-estudo-do-meio-2
Dossier do-professor-estudo-do-meio-2Dossier do-professor-estudo-do-meio-2
Dossier do-professor-estudo-do-meio-2
 
Whats Upnº6
Whats Upnº6Whats Upnº6
Whats Upnº6
 
Whats Up6
Whats Up6Whats Up6
Whats Up6
 
Coleção planejamento ensino infantil simone helen drumond1
Coleção planejamento ensino infantil  simone helen drumond1Coleção planejamento ensino infantil  simone helen drumond1
Coleção planejamento ensino infantil simone helen drumond1
 
Fichasavaliaomensal2ano
Fichasavaliaomensal2anoFichasavaliaomensal2ano
Fichasavaliaomensal2ano
 
Fichas avaliação mensal 2 ano
Fichas avaliação mensal 2 ano Fichas avaliação mensal 2 ano
Fichas avaliação mensal 2 ano
 
Fichas avaliacao mensal 2º ano
Fichas avaliacao mensal 2º anoFichas avaliacao mensal 2º ano
Fichas avaliacao mensal 2º ano
 
Fichasavaliaomensal2ano 130524103000-phpapp01 (1)
Fichasavaliaomensal2ano 130524103000-phpapp01 (1)Fichasavaliaomensal2ano 130524103000-phpapp01 (1)
Fichasavaliaomensal2ano 130524103000-phpapp01 (1)
 
Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)
Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)
Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)
 
Oliveira news edição 7 - revertum, leopardo e fumiga - 140 (reparado) 21221,m
Oliveira news  edição 7 - revertum, leopardo e fumiga - 140 (reparado) 21221,mOliveira news  edição 7 - revertum, leopardo e fumiga - 140 (reparado) 21221,m
Oliveira news edição 7 - revertum, leopardo e fumiga - 140 (reparado) 21221,m
 
Atividades educativas-para-o-ramo-lobinho 1
Atividades educativas-para-o-ramo-lobinho 1Atividades educativas-para-o-ramo-lobinho 1
Atividades educativas-para-o-ramo-lobinho 1
 
3ªedição jornal
3ªedição jornal3ªedição jornal
3ªedição jornal
 

Más de IsabelPereira2010

DeClara n.º 74 março 2024. O Jornal digital do AECR
DeClara n.º 74 março 2024. O Jornal digital do AECRDeClara n.º 74 março 2024. O Jornal digital do AECR
DeClara n.º 74 março 2024. O Jornal digital do AECRIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 73 fevereiro 2024 edição especial Aniversário
DeClara n.º 73 fevereiro 2024 edição especial AniversárioDeClara n.º 73 fevereiro 2024 edição especial Aniversário
DeClara n.º 73 fevereiro 2024 edição especial AniversárioIsabelPereira2010
 
DeClara n.º72 janeiro 2024.pdf
DeClara n.º72 janeiro 2024.pdfDeClara n.º72 janeiro 2024.pdf
DeClara n.º72 janeiro 2024.pdfIsabelPereira2010
 
referenciaL Aprender Media dez2023.pdf
referenciaL Aprender Media dez2023.pdfreferenciaL Aprender Media dez2023.pdf
referenciaL Aprender Media dez2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º71 dezembro 2023.pdf
DeClara n.º71 dezembro 2023.pdfDeClara n.º71 dezembro 2023.pdf
DeClara n.º71 dezembro 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º70 novembro 2023.pdf
DeClara n.º70 novembro 2023.pdfDeClara n.º70 novembro 2023.pdf
DeClara n.º70 novembro 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º69 outubro 2023.pdf
DeClara n.º69 outubro 2023.pdfDeClara n.º69 outubro 2023.pdf
DeClara n.º69 outubro 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º68 setembro 2023.pdf
DeClara n.º68 setembro 2023.pdfDeClara n.º68 setembro 2023.pdf
DeClara n.º68 setembro 2023.pdfIsabelPereira2010
 
Rumos a Oeste_cfepo Revista 1_2023.pdf
Rumos a Oeste_cfepo Revista 1_2023.pdfRumos a Oeste_cfepo Revista 1_2023.pdf
Rumos a Oeste_cfepo Revista 1_2023.pdfIsabelPereira2010
 
Rumos a Oeste_cfepo Revista 2 julho 2023.pdf
Rumos a Oeste_cfepo Revista 2 julho 2023.pdfRumos a Oeste_cfepo Revista 2 julho 2023.pdf
Rumos a Oeste_cfepo Revista 2 julho 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 67 julho 2023.pdf
DeClara n.º 67 julho 2023.pdfDeClara n.º 67 julho 2023.pdf
DeClara n.º 67 julho 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 67 julho 2023.pdf
DeClara n.º 67 julho 2023.pdfDeClara n.º 67 julho 2023.pdf
DeClara n.º 67 julho 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 66 junho 2023.pdf
DeClara n.º 66 junho 2023.pdfDeClara n.º 66 junho 2023.pdf
DeClara n.º 66 junho 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 65 maio 2023.pdf
DeClara n.º 65 maio 2023.pdfDeClara n.º 65 maio 2023.pdf
DeClara n.º 65 maio 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 64 abril 2023.pdf
DeClara n.º 64 abril 2023.pdfDeClara n.º 64 abril 2023.pdf
DeClara n.º 64 abril 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 63 março 2023.pdf
DeClara n.º 63 março 2023.pdfDeClara n.º 63 março 2023.pdf
DeClara n.º 63 março 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 62 fevereiro 2023.pdf
DeClara n.º 62 fevereiro 2023.pdfDeClara n.º 62 fevereiro 2023.pdf
DeClara n.º 62 fevereiro 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 61 janeiro 2023.pdf
DeClara n.º 61 janeiro 2023.pdfDeClara n.º 61 janeiro 2023.pdf
DeClara n.º 61 janeiro 2023.pdfIsabelPereira2010
 

Más de IsabelPereira2010 (20)

DeClara n.º 74 março 2024. O Jornal digital do AECR
DeClara n.º 74 março 2024. O Jornal digital do AECRDeClara n.º 74 março 2024. O Jornal digital do AECR
DeClara n.º 74 março 2024. O Jornal digital do AECR
 
DeClara n.º 73 fevereiro 2024 edição especial Aniversário
DeClara n.º 73 fevereiro 2024 edição especial AniversárioDeClara n.º 73 fevereiro 2024 edição especial Aniversário
DeClara n.º 73 fevereiro 2024 edição especial Aniversário
 
DeClara n.º72 janeiro 2024.pdf
DeClara n.º72 janeiro 2024.pdfDeClara n.º72 janeiro 2024.pdf
DeClara n.º72 janeiro 2024.pdf
 
referenciaL Aprender Media dez2023.pdf
referenciaL Aprender Media dez2023.pdfreferenciaL Aprender Media dez2023.pdf
referenciaL Aprender Media dez2023.pdf
 
DeClara n.º71 dezembro 2023.pdf
DeClara n.º71 dezembro 2023.pdfDeClara n.º71 dezembro 2023.pdf
DeClara n.º71 dezembro 2023.pdf
 
DeClara n.º70 novembro 2023.pdf
DeClara n.º70 novembro 2023.pdfDeClara n.º70 novembro 2023.pdf
DeClara n.º70 novembro 2023.pdf
 
DeClara n.º69 outubro 2023.pdf
DeClara n.º69 outubro 2023.pdfDeClara n.º69 outubro 2023.pdf
DeClara n.º69 outubro 2023.pdf
 
DeClara n.º68 setembro 2023.pdf
DeClara n.º68 setembro 2023.pdfDeClara n.º68 setembro 2023.pdf
DeClara n.º68 setembro 2023.pdf
 
Rumos a Oeste_cfepo Revista 1_2023.pdf
Rumos a Oeste_cfepo Revista 1_2023.pdfRumos a Oeste_cfepo Revista 1_2023.pdf
Rumos a Oeste_cfepo Revista 1_2023.pdf
 
Rumos a Oeste_cfepo Revista 2 julho 2023.pdf
Rumos a Oeste_cfepo Revista 2 julho 2023.pdfRumos a Oeste_cfepo Revista 2 julho 2023.pdf
Rumos a Oeste_cfepo Revista 2 julho 2023.pdf
 
Propostas_RBE_2023_2024.pdf
Propostas_RBE_2023_2024.pdfPropostas_RBE_2023_2024.pdf
Propostas_RBE_2023_2024.pdf
 
Prioridades 2023-2024.pdf
Prioridades 2023-2024.pdfPrioridades 2023-2024.pdf
Prioridades 2023-2024.pdf
 
DeClara n.º 67 julho 2023.pdf
DeClara n.º 67 julho 2023.pdfDeClara n.º 67 julho 2023.pdf
DeClara n.º 67 julho 2023.pdf
 
DeClara n.º 67 julho 2023.pdf
DeClara n.º 67 julho 2023.pdfDeClara n.º 67 julho 2023.pdf
DeClara n.º 67 julho 2023.pdf
 
DeClara n.º 66 junho 2023.pdf
DeClara n.º 66 junho 2023.pdfDeClara n.º 66 junho 2023.pdf
DeClara n.º 66 junho 2023.pdf
 
DeClara n.º 65 maio 2023.pdf
DeClara n.º 65 maio 2023.pdfDeClara n.º 65 maio 2023.pdf
DeClara n.º 65 maio 2023.pdf
 
DeClara n.º 64 abril 2023.pdf
DeClara n.º 64 abril 2023.pdfDeClara n.º 64 abril 2023.pdf
DeClara n.º 64 abril 2023.pdf
 
DeClara n.º 63 março 2023.pdf
DeClara n.º 63 março 2023.pdfDeClara n.º 63 março 2023.pdf
DeClara n.º 63 março 2023.pdf
 
DeClara n.º 62 fevereiro 2023.pdf
DeClara n.º 62 fevereiro 2023.pdfDeClara n.º 62 fevereiro 2023.pdf
DeClara n.º 62 fevereiro 2023.pdf
 
DeClara n.º 61 janeiro 2023.pdf
DeClara n.º 61 janeiro 2023.pdfDeClara n.º 61 janeiro 2023.pdf
DeClara n.º 61 janeiro 2023.pdf
 

Último

Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESpatriciasofiacunha18
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfErasmo Portavoz
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfpaulafernandes540558
 
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfHABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfdio7ff
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoSilvaDias3
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdfProfGleide
 

Último (20)

Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppttreinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
 
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfHABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
 

DeClara 3 abril

  • 1. 1
  • 2. NOTA EDITORIAL Às Escolas são impostos desafios contínuos de atuação para poderem acompanhar as constantes mudanças e promoverem o sucesso educativo. É imperativo que se reinventem, que aproveitem as oportunidades que lhe são propostas, adaptando-se, sendo inovadoras, redefinindo práticas, demonstrando valor e introduzindo formas de trabalho colaborativo, com serviços proativos para comunicarem com a comunidade em que estão inseridas, transformando em oportunidades os desafios que lhes são propostos. Sendo uma organização inclusiva, a nossa escola não esquece os alunos com necessidades educativas especiais, os alunos com currículo individual específico, os alunos estrangeiros ou oriundos de diferentes etnias, assumindo uma vertente multicultural e sendo um instrumento de socialização, democracia e progresso, esbatendo assimetrias sociais e apoiando o desenvolvimento do currículo e do processo de ensino e aprendizagem. O DeClara reflete e insere-se nesta ideologia, promovendo a liberdade de expressão. Em pleno mês de março, mês de muito trabalho e acontecimentos, tivemos a satisfação de ver o nosso Jornal integrar a plataforma de Jornais escolares da Direção-Geral da Educação, coordenada pela Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas ERTE, do ministério da educação. O projeto foi registado, analisado, aprovado e publicado! Se te quiseres juntar à equipa de redação, contacta a biblioteca escolar. Reunimos semanalmente, quando possível, à terça feira, pelas 18:15. Aparece. Biblioteca Escolar Equipa do Jornal APECR AECR Agradecimento especial aos nosso Colaboradores. Capa do jornal criada por alunos do 12º G http://jornaisescolares.dge.mec.pt/2017/03/16/declara/ http://jornaisescolares.dge.mec.pt/ http://erte.dge.mec.pt/educacao-para-os-media 2
  • 3. 3 DIA DA ESCOLA CLARA DE RESENDE O Dia da Escola Clara de Resende é celebrado no dia 2 de março, sendo um dia especial para toda a comunidade aqui pertencente. A Entrega dos Diplomas referentes aos Prémios de Mérito 2015/2016, em conformidade com os critérios estabelecidos no artigo 50.º do RIA, decorreu no auditório da Escola Clara de Resende no Dia da Escola (2 de março 2017) Foi atribuído o prémio de excelência a 15% da população escolar 2015/2016. Salienta-se, com orgulho, o aumento significativo do número de prémios Viver a Escola. Foram ainda entregues os diplomas e prémios do Concurso Nacional de Leitura, 11ª edição 2016/2017, aos alunos vencedores e participantes de mérito do 3º ciclo e Ensino secundário, gentilmente oferecidos pela Associação de pais da escola. Homenagearam-se os professores a lecionar há 25 anos na Escola S2,3 Clara de Resende, António Monteiro, Albano Maia e Manuela Conrado. A NOSSA ESCOLA ….
  • 4. O cérebro é mais poderoso que uma máquina. Ele controla todos os movimentos do nosso corpo, é com ele que pensamos e sentimos emoções. Muitos cientistas já investigaram a tão poderosa máquina humana mas, mesmo com muitas investigações, ainda se desconhecem muito dos fantásticos poderes do cérebro. Dez curiosidades sobre o cérebro, que talvez não conheça: 1. O cérebro não sente dor Ele é responsável por toda a dor no corpo, mas não sente dor. Assim, as cirurgias ao cérebro podem ser feitas sem anestesia. 2. O cérebro contém mais de 160 mil vasos sanguíneos Parece um extenso número, mas, comparado com os 100 biliões de neurónios conectados por 100 triliões de sinapses e a capacidade de armazenar 1000 terabytes de informação, o número parece mais pequeno. 3. O cérebro de Albert Einstein foi conservado Albert Einstein foi um dos maiores génios da humanidade e, por isso, mesmo sem autorização da família, o doutor Thomas Harvey conservou-o, tendo depois sido roubado e posteriormente recuperado. 4. Os lados do cérebro são diferentes Os lados do cérebro têm diferentes características, funcionando de forma invertida. Por exemplo, se alguém se magoa na perna esquerda a dor é processada pelo lado direito do cérebro. 5. O cérebro das mulheres é 10% menor do que o dos homens Isto não interfere na inteligência. Mesmo sendo mais pequeno, o cérebro feminino possui mais células nervosas que o masculino. 6. O cérebro é mais ativo durante o sono O nosso corpo está mais relaxado durante o sono, enquanto que o cérebro fica mais ativo. Alguns cientistas pensam que isto pode estar ligado com o facto de sonharmos. 7. Conseguimos controlar os sonhos Este fenómeno de poder controlar os sonhos, denomina-se por sonhos lúcidos. Foi descoberto na década de 1880 pelo psiquiatra Fredik Willem Van Eeden. 8. A ciência ainda não sabe porque é que rimos Obviamente que o facto está ligado ao cérebro, mas não se sabe porque é que achamos algo engraçado, ou porque o riso se contagia. 9. O tamanho do cérebro não influencia a inteligência O tamanho do cérebro não tem nada a ver com a inteligência, como se viu no tópico que comparava o tamanho dos cérebros masculinos e femininos. Por exemplo, o de Albert Einstein, um dos maiores génios da humanidade, pesava 1,23 kg, ou seja, menos do que a média, 1,40kg. 10. O QI mais alto do mundo é de 210 O coreano Kim Ung-Yong possui o maior QI do mundo. Nasceu em 1962, tem 55 anos, começou a falar aos 6 meses, aos 8 meses entendia cálculos de álgebra, e aos 4 anos começou a frequentar a universidade de Hanyang. Aos 8 anos foi convidado pela NASA para terminar os estudos universitários nos EUA, tendo se doutorado em física antes dos 16 anos. E em 1978, voltou para a Coreia do Sul onde se doutorou em engenharia civil. Luana Tavares Fialho 7ºB SABIAS QUE? 4
  • 5. 5 Agrupamento Clara de ResendeAgrupamento Clara de ResendeAgrupamento Clara de ResendeAgrupamento Clara de Resende O Bom Português - Abril Descobre a palavraDescobre a palavraDescobre a palavraDescobre a palavra Preenche o crucigrama e descobre a palavra escondida 1- Sinónimo de contrário. 2- Conjunto de castanheiros. 3- Diminutivo de papel. 4- Sinónimo de fantástico. 5- Particípio passado de fazer. 6- Anónimo de sorte. Agrupamento Clara de ResendeAgrupamento Clara de ResendeAgrupamento Clara de ResendeAgrupamento Clara de Resende Problema do MêsProblema do MêsProblema do MêsProblema do Mês AbrilAbrilAbrilAbril O José tem no seu prato do almoço 400 fios de esparguete, cada um medindo 15 cm. Se ele os colasse ponta a ponta para formar um único fio o comprimento seria: Indica como chegaste aoIndica como chegaste aoIndica como chegaste aoIndica como chegaste ao resultado?resultado?resultado?resultado? Elaborado pelo prof. Artur Neri A B C D 6 km 6o m 6oo cm 6000 mm Resolução do Problema de MatemáticaResolução do Problema de MatemáticaResolução do Problema de MatemáticaResolução do Problema de Matemática de marçode marçode marçode março “ O Segredo”“ O Segredo”“ O Segredo”“ O Segredo” 1º dia – 1 x 3 = 3 2º dia – 3 x 3 = 9 3º dia – 9 x 3 = 27 4º dia – 27 x 3 = 81 5º dia – 81 x 3 = 243 6º dia – 243 x 3 = 729 7º dia – 729 x 3 = 2 187 8º dia – 2 187 x 3 = 6 561 9º dia – 6 561 x 3 = 19 683 10º dia10º dia10º dia10º dia –––– 19 683 x 3 = 59 04919 683 x 3 = 59 04919 683 x 3 = 59 04919 683 x 3 = 59 049 Resposta:Resposta:Resposta:Resposta: O segredo foi contado a 59 049 pessoas. Resolução do ProblemaResolução do ProblemaResolução do ProblemaResolução do Problema O Bom Português de março Sopa de LetrasSopa de LetrasSopa de LetrasSopa de Letras Horizontais L.2 –RAPAZOTE; L.4- BARBICHA; L.10- BOTINHA Verticais L.2- FILHINHO; L.9- CASEBRE; L.10- RIACHO . 4 2 3 5 1 6 CONCURSO INTERNO DE LEITURA - CIL (2ª edição) Ensino Básico - 2º Ciclo (5º e 6º ano) 2016/2017 INFORMAÇÕES: Livros escolhidos, datas e local das provas Datas das Provas: •1ª fase - 26 abril 2017 – 15:00 •2ª fase - 17 maio 2017 – 15:00 Final – 24 de maio 2017 – 15:00 Local: Auditório da Escola S2,3 Clara de Resende Inscrições: Biblioteca Escolar Clara de Resende ou junto do teu professor de Português Obras disponíveis para requisição e consulta de regulamento do concurso na Biblioteca Escolar.
  • 6. 2º Ciclo O elefanteO elefanteO elefanteO elefante Era uma vez Um pequeno elefante Que tinha de atravessar um rio. E, dado o seu peso, Não o podia fazer Pois no rio se afundaria. Então decidiu: ---- Vou saltar graciosamenteVou saltar graciosamenteVou saltar graciosamenteVou saltar graciosamente de nenúfar em nenúfar!de nenúfar em nenúfar!de nenúfar em nenúfar!de nenúfar em nenúfar! E foi o que fez. E não se afundou! Que feliz que ficou! Agora o elefante Passa ali todos os dias Só mesmo para Saltar graciosamenteSaltar graciosamenteSaltar graciosamenteSaltar graciosamente de nenúfar em nenúfar!de nenúfar em nenúfar!de nenúfar em nenúfar!de nenúfar em nenúfar! Maria Rita Vaz; 5ºC POEMAS DO MÊS 6 AS NOSSAS ESCOLHAS… 3º Ciclo A mais superficial visão da primaveraA mais superficial visão da primaveraA mais superficial visão da primaveraA mais superficial visão da primavera Repousando, ali quietas. Com a mãe delas a regressar ao verde, ainda com alguma filhas dependuradas. Sobre a água, como se alguém as sustentasse, intocáveis pétalas, minúsculas, grandiosas. A movimentarem-se devagar, ao som dos pássaros, que faz o vento mexer-se, que faz a água mexer-se. Mosquitinhos minusculamente insignificantes, a passearem-se sobre elas. Outra leve brisa, e começa a nevar beleza. Até pareça que os poderosos adormeceram, e, sem dar por isso, derramaram beleza sobre a terra. De repente um pássaro chilreia, pendurado ao pé da ameixieira, a contemplar o derrame, de uma beleza vinda de um seco ramo, que ainda um mês antes estava nu. Completamente despido mas virou verde e branco. E ninguém pode passar sem reparar nesta beleza. Tão simples! José Silva, 9ºG
  • 7. fevereiro 2017 IMAGEM DO MÊS Elaborada no âmbito do projeto do 12.º E, na disciplina de Psicologia B, com a orientação do Prof. Paulo Paiva DeClara, nº 3 abril de 2017 7 CLARTOONCLARTOONCLARTOONCLARTOON VINAGRE’SVINAGRE’SVINAGRE’SVINAGRE’S Afonso e GonçaloAfonso e GonçaloAfonso e GonçaloAfonso e Gonçalo março 2017
  • 8. FILMEFILMEFILMEFILME 8 SÉRIESÉRIESÉRIESÉRIE O Cume de DanteO Cume de DanteO Cume de DanteO Cume de Dante Realizador: Gale Anne Hurd, Joseph Singer. Atores principais: Pierce Brosnan, Linda Hamilton, Charles Hallahan, Grant Heslov, Elizabeth Hoffman, Jamie Renee Smith, Joseph Gordon-Levitt. Idade: M/12 Género: Aventura e Romance. Descrição: Um vulcanólogo chega à cidade de Dante's Peak para estudar um vulcão que estava inativo há algum tempo. Durante esse estudo, ele observa fenómenos estranhos e tenta alertar a população da cidade, porque o vulcão inativo está prestes a entrar em erupção. Ninguém acredita nele, exceto a presidente da cidade. MacgyverMacgyverMacgyverMacgyver Realizador: P. Todd Coe, Peter M. Tassle. Atores principais: Lucas Till, George Eads, Tristin Mays, Justin Hires, Sandrine Holt. Idade: M/12 Género: Ação e Aventura. Canal: FOX Descrição: Angus MacGyver, também conhecido por Mac, é um agente secreto de uma organização do governo dos EUA (Fénix). Usa o seu extraordinário talento para resolver vários problemas e o seu amplo conhecimento científico para salvar vidas. Com várias habilidades e uma criatividade incrível, Mac ajuda as pessoas usando clipes de papel em vez de pistolas, velas de aniversário em vez de bombas e pastilhas elásticas em vez de armas. Escola Secundária Clara de Resende Clube de Xadrez Na Biblioteca Escolar Inscreve-te. Estamos à tua espera! OS NOSSOS CLUBES ESCOLA SECUNDÁRIA CLARA DE RESENDE 2016/2017 CLUBE DE TEATRO Professor: Paulo Ferreira Horário: 2ª feira das 18:30 às 20:00 Local: Sala de Espelhos
  • 9. LeituraLeituraLeituraLeitura Esta obra, de Sophia de Mello Breyner Andresen, contém dois breves contos, ambos passados no Japão, que se denominam por “A árvore” e “O espelho ou o retrato vivo”. “A árvore” conta-nos a história de uma grande e adorada árvore que teve de ser cortada, pois, ao logo de muitos anos, causou transtornos na vida dos habitantes da ilha. “O espelho ou o retrato vivo” é a história de uma família cuja filha era idêntica à mãe. Esta família desconhecia os espelhos e a sua utilidade. O pai, após uma viajem, ofereceu um espelho à sua esposa, esta morreu passados uns anos. Antes da sua morte ofereceu o espelho à filha, que olhando para ele julgava ver a mãe, mas na realidade via-se a si própria. Luana Tavares Fialho, 7ºB 2º Ciclo: “A Árvore”, de Sophia de Mello Breyner Andresen. 3º Ciclo: “O rapaz do pijama às riscas”, de John Boyne 9 Secundário: “Vem à quinta-feira”, de Filipa Leal Durante a Segunda Guerra Mundial, Bruno, ao regressar da escola, constata que as suas coisas estão a ser empacotadas. O seu pai tinha sido promovido no trabalho e toda a família tem de deixar a luxuosa casa onde vivia e mudar-se para outra cidade, onde Bruno não encontra ninguém com quem brincar nem nada para fazer. Pior do que isso, a nova casa é delimitada por uma vedação de arame que se estende a perder de vista e que o isola das pessoas que ele consegue ver, através da janela, do outro lado da vedação, as quais, curiosamente, usam todas um pijama às riscas. Como Bruno adora fazer explorações, certo dia, desobedecendo às ordens expressas do pai, resolve investigar até onde vai a vedação. É então que encontra um rapazinho, mais ou menos da sua idade, vestido com o pijama às riscas que ele já tinha observado, e que em breve se torna o seu melhor amigo… Querem saber o que vai acontecer à vida de Bruno? Têm de requisitar o livro na biblioteca!!! Francisco Rodrigues, 7ºB No seu mais recente livro de poesia, Filipa Leal fala-nos, com uma voz muito própria, de problemas e sobressaltos, dos dramas da sua geração, mas também dos tumultos por que passaram as anteriores. Desfia memórias e cartografa emoções. Funde sensibilidade, acidez e uma vulnerabilidade inesperada, embalando-nos com a simplicidade da sua poesia quente e próxima. É de admirar a delicadeza e elegância com que a autora se nos dirige, despertando-nos de um torpor no qual nem sabíamos que estávamos. A habilidade com que capta o singular das ruas e das conversas é surpreendente, retratando de forma fiel a agitação de uma cidade onde se encontram as imensas frustrações de uma galeria de personagens únicas e intensamente vibráteis. É, portanto, impossível não deixarmos de nos apaixonar pelo lado introspetivo de alguns dos seus poemas, que nos cativam desde o primeiro verso e nos ensinam a amar a voz humana. Sempre com um tom nostálgico e uma certa ironia à mistura, “Vem à quinta-feira” deslumbra-nos, também, pela capacidade com que espelha a incerteza do futuro e a descrença num país frágil e instável. Há beleza nas palavras da escritora, há ternura e amor pela terra – como também há tristeza e desilusão por ser ver numa situação tão diferente da que dava por garantida. No quotidiano, onde não paramos para avaliar cada palavra que usamos, recorremos constantemente a expressões como “dia normal”, “vida normal”, “curso normal dos acontecimentos”... Mas na linguagem da poesia, onde cada palavra tem o seu peso, nada é usual ou normal. Nem uma única pedra nem uma única nuvem. Nem um único dia nem uma única noite. E, acima de tudo, nem uma única vida, nem uma única vida neste mundo. Recomendo vivamente este livro. João Couraceiro, 12.ºC
  • 10. DeClara, nº 3 abril de 2017 10 Reflexão Escrita de “A Metamorfose”Reflexão Escrita de “A Metamorfose”Reflexão Escrita de “A Metamorfose”Reflexão Escrita de “A Metamorfose” O livro que li foi “A Metamorfose” de Franz Kafka, livro este que já tinha lido, cerca de três anos atrás, mas que só desta vez fez claro sentido, sobretudo na relação da história das personagens com os outros livros do autor austro- húngaro e sua biografia. “A Metamorfose” narra a estória de um caixeiro-viajante a partir duma fatídica manhã em que ele acorda transformado num inseto. Gregor Samsa, a personagem principal, passa por uma séria de desafios após descobrir que era um animal de carapaça dura, mandíbulas, e três pares de patas, nomeadamente sustentar a sua irmã e pais, pois era ele o único que trabalhava para garantir o bem-estar da família. As suas primeiras preocupações, após a transformação, eram recuperar da “doença” que lhe tinha atacado e retomar, o mais rápido possível, o seu “ganha-pão”, mas, com o passar do tempo, o inseto apercebe-se que a metamorfose é irreversível e que a família o tinha abandonado. Por essas razões, Gregor acaba por morrer e a família acaba por seguir o seu rumo, despreocupada e serenamente, pois o seu fardo (o inseto Gregor Samsa) tinha deixado de os atormentar. É possível estabelecer um paralelo entre este livro, as restantes obras de Kafka e a sua vida. Um tema recorrente na biblioteca do escritor natural de Praga é a infame injustiça exercida pelas grandes autoridades, sejam elas juízes, guardas ou até pais. Franz Kafka nasceu em 1883 e foi criado por uma pai abusivo e autoritário, que o marcou até ao final da sua vida. Há um episódio da sua vida que descreve bem o que sofria a inofensiva e inocente criança que foi Kafka: um dia, Franz acordou durante a noite e chamou pelo pai, para que este lhe trouxesse um copo de água. Em vez disso, o pai, furioso e irreverente, trancou-o fora de casa, no frio da noite. Em toda a obra do famoso escritor da literatura alemã, está sempre presente esta onde de terror inesperado vindo de um superior, como por exemplo no livro “O Processo”, a personagem principal é levada a tribunal, presa e morta por nenhuma razão aparente, e ele aceita-o, assim como Kafka, não vendo outra alternativa. Aceita e morre sem nunca publicar um livro, exceto “A Metamorfose”, que, quando editado e lançado e durante a curta vida de Franz, não teve reconhecimento algum. Francisco Aguiar, 12ºA REFLEXÃO DO MÊS SOBRE LEITURA ReflexãoReflexãoReflexãoReflexão EscritaEscritaEscritaEscrita dededede “O“O“O“O Estrangeiro”Estrangeiro”Estrangeiro”Estrangeiro” “O Estrangeiro” de Albert Camus é uma obra de carácter filosófico, marcada pela inquietação, profundidade do pensamento, tornando-se, por vezes, perturbadora, e marca o interesse de Camus pela filosofia existencial A obra é dividida em duas partes, nas quais nos é narrada a história de Meusault (a personagem principal e a minha favorita), nos inícios do século XX, e o espaço físico é a cidade de Argel, na Argélia. A primeira parte inicia-se com a morte da sua mãe, e este age como se nada tivesse acontecido. É certo que vai ao funeral, mas não demonstra quaisquer sinais de tristeza ou luto, algo que, aos olhos alheios, era extremamente reprovável e sinal que não gostava dela, mas, como ele próprio dizia, «apenas não queria dar grande importância ao assunto». Na segunda parte, Meusault é preso por ter morto um árabe, sem razão plausível, e é-nos narrada a sua vida na prisão, os interrogatórios, os encontros com o seu advogado, acabando com a sua condenação à morte. No momento, a sua sentença não o parece afetar, só mais tarde quando refletiu sobre isso, ficou com medo da morte e apercebeu-se que viveu sempre à espera da morte, e não importa o que fazemos em vida, porque todos temos a mesma condenação fatal. A obra é bastante descritiva e a personagem é bastante pensativa, atenta aos pormenores e responde sempre da maneira mais clara e objetiva. Transmite-nos, também, a mensagem de que o amor não tem importância, e ele não se importa com nada, apenas vive o momento (porque é obrigado a viver) e sem preocupações futuras. Em conclusão, é uma obra profunda e convidativa ao pensamento do leitor, e é-nos exposta a perspetiva de um sujeito, cuja vida é construída por meros acasos. Naturalmente o leitor irá refletir sobre a sua vida e como a deveremos, ou não, encarar. Elaborado por aluno 12º ano Seleção 12ºD Professora Helena Sereno
  • 11. DeClara, nº 3 abril de 2017 11 O romance Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco, divide-se em duas intrigas: a principal e a secundária. A segunda foca-se na vida de Domingos, corregedor e patriarca da família Botelho, antes e após casar com D. Rita Preciosa. Foca-se, também, mais adiante, na vida do filho mais velho de ambos, Manuel Botelho. A intriga principal centra-se na história de Simão, irmão mais novo de Manuel, e de Teresa, filha de Tadeu Albuquerque (inimigo de Domingos), os dois de quinze anos. Estes apaixonam-se e Simão, que era conhecido pelo seu temperamento indomável e por ser inconsequente, muda totalmente. Durante toda a narrativa, trocam cartas. A fidalga está, porém, prometida ao seu primo Baltasar, com quem se recusa a casar. É, então, forçada a ir para o convento de Monchique, no Porto. Por outro lado, Domingos expulsa o filho de casa. Na noite da partida da amada, Simão, hospedado na casa de um ferrador, vai ao seu encontro e João da Cruz (o ferrador) mata Baltasar. O filho do corregedor assume a culpa e acaba por ir para a Cadeia da Relação, no Porto. Mariana, filha de João, acompanha-o, pois está apaixonada, embora não seja correspondida. O rapaz escolhe ser degredado para a Índia por dez anos a ficar preso durante o mesmo período de tempo. Quando o seu barco parte, Teresa acena do muro do convento e aí morre de Tuberculose. Simão morre alguns dias depois, devido a uma febre. Mariana atira-se ao mar com o seu corpo. As personagens que mais me inspiraram foram Teresa e Mariana, duas mulheres fortes e bondosas, embora diferentes. A primeira, apesar da sua tenra idade, era decidida, paciente e persistente – aguentou todos os meses nos conventos e nunca desistiu do amor de Simão. A segunda era generosa, leal e paciente – amava intensamente, mesmo sabendo que não era correspondida, sem pedir nada em troca e nunca deixou Simão sozinho. Camilo utiliza frequentemente apóstrofes e a ironia para tecer críticas, fazendo intervenções durante a narração. O autor não se prolonga nas suas descrições e o ritmo da narrativa é acelerado (os acontecimentos fluem com rapidez). Concluindo, recomendaria este livro a todas as pessoas, visto tê-lo achado bastante interessante. Marta Vouga Vaz Ferreira, 12ºD Amor de Perdição – Uma Reflexão SEMANA DA LEITURA 27 A 31 DE MARÇO 2017 CARTAZ CONCELHIO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES DO PORTO
  • 12. Futebol UEFA sem Portugal Portugal ficou sem representantes nas competições europeias depois de SLBenfica e FCPorto terem perdido contra B. Dortmund e Juventus respetivamente. Agora só para o ano é que voltaremos a ver equipas portuguesas nas competições Europeias. SportingCP e SCBraga já tinham sido eliminados das competições europeias logo na fase de grupos. 2018/19 o ano da mudança A partir de 2018 Portugal só terá uma equipa com apuramento direto para a UEFA Champions League porque Portugal desceu para 7º lugar no ranking e isso tem como consequência que só o primeiro classificado da liga NOS consiga o apuramento direto. O segundo classificado terá que ir a uma 3ª pré-eliminatória e depois às play-offs para conseguir chegar à fase de grupo da UEFA Champions League. Futsal Campeão da Taça de Espanha O Inter Movistar venceu hoje a Taça de Espanha de futsal, ao bater o ElPozo Murcia na 18.ª grande penalidade, depois de as duas equipas terem terminado o prolongamento empatadas 4-4. Ricardinho esteve no melhor e no pior do Inter Movistar, o português fez o 2-2 ao marcar na própria baliza e empatou o jogo para levar a decisão para o prolongamento -, somou o 10.º título na Taça de Espanha, o segundo consecutivo. Nas grandes penalidades, o campeão impôs-se por 9-8, depois de Elías ter falhado e de Pola ter convertido o último penálti. Ténis: Federer bate Wawrinka e vence torneio de Indian Wells pela quinta vez O número 10 do 'ranking' impôs-se em 1 hora e 21 minutos, reforçando a sua superioridade no historial de confrontos com Wawrinka - 20 triunfos em 23 encontros. Vencedor em Indian Wells em 2004, 2005, 2006, 2012 e 2017, Federer, de 35 anos, igualou sérvio Novak Djokovic, que era até hoje o único com cinco triunfos no torneio californiano. Depois de perder o primeiro 'set' ao ceder o 'break' quando servia para 5-5, Wawrinka, número três do mundo, abriu a segunda partida a ganhar no serviço de Federer, mas permitiu novo 'break' no quarto jogo. Quando procurava o 6-6, Wawrinka sofreu nova quebra de serviço e entregou o título a Federer. Afonso e Gonçalo Vinagre, 7º B 12 DESPORTODESPORTODESPORTODESPORTO
  • 13. Este mês vamos falar sobre uma vila portuguesa, localizada na ponta mais a sudoeste de toda a Europa continental, Sagres. Sagres pertence ao concelho de Vila do Bispo, distrito de Faro, e devido à sua localização geográfica foi o ponto de partida dos exploradores portugueses no século XV rumo ao desconhecido. Sagres é um dos poucos locais no Algarve onde a natureza selvagem, juntamente com um rico património histórico-cultural, continua intacta. Esta vila tornou-se num lugar mítico e mágico da história dos Descobrimentos portugueses. LocaisLocaisLocaisLocais históricoshistóricoshistóricoshistóricos Fortaleza de Sagres - Classificada como Monumento Nacional, a fortaleza original do Infante D. Henrique, datada do século XV. Rosa dos Ventos - Atribuído ao Infante D. Henrique, este círculo com 43 metros de diâmetro e 32 raios feitos com pedras, foi descoberto em 1921. Igreja de Nossa Senhora da Graça - Construída sobre as fundações da igreja original de Santa Maria, mandada construir pelo Infante D. Henrique, esta igreja do século XVI ostenta uma imagem de S. Vicente vinda do convento do Cabo de S. Vicente. 13 Os Europeus de Pista Coberta de Belgrado regalaram os atletas portugueses com medalhas de ouro, prata e um 4º lugar, que continuam a bater recordes pelo mundo fora. •Nelson Évora, em triplo salto, venceu a medalha de ouro, após ter alcançado uma marca de 17,20 m. •Tsanko Arnaudov alcançou o 4º lugar, conseguindo bater mais um recorde nacional e pessoal, na categoria do lançamento do peso. •Patrícia Mamona, no triplo salto (prova feminina), alcançou o segundo lugar, com uma marca de 14,32 m., acumulando a medalha de prata. Lembramos agora os campeões europeus nas respectivas categorias em Belgrado: •Filip Sasínek (1500 m): República Checa •Serhiy Nykyforov (salto em comprimento): Ucrânia •Konrad Bukowiecki (lançamento do peso): Polónia •Ewa Sowoboda (60 m – ronda 1 - feminino): Polónia •Kristin Gierisch (triplo salto feminino): Alemanha •Nafissatou Thiam (Pentatlo feminino): Bélgica Será que Portugal continuará a brilhar no desporto, tal como tem feito nestes últimos dois anos? Europeus de Pista Coberta: Nova geração de saltadores trazem palmarés para a nação das quinas Gonçalo Roncha, 9ºG João Gonçalves, 8ºB
  • 14. 14 PALESTRA SOBRE XADREZ A palestra “Partidas de Xadrez”, orientada pelo professor Bruno Figueiredo, decorreu na Biblioteca da Escola na manhã do dia 2 de março, no âmbito das comemorações do Dia da Escola Clara de Resende. Atividade organizada pela professora Paula Castro do grupo 500 – Matemática. Uma atividade do agrado dos alunos praticantes de xadrez. FEIRA DOS MINERAIS A Feira dos minerais decorreu nos dias dia 2 e 3 de março, no átrio da Escola Clara de Resende, no âmbito das comemorações do Dia da Escola. A atividade é da responsabilidade da professora de Biologia e Geologia, Paula Guimarães. O QUE ACONTECEU NA NOSSA ESCOLA... HáHáHáHá teatroteatroteatroteatro nononono ClaraClaraClaraClara dededede Resende,Resende,Resende,Resende, paraparaparapara alunos/asalunos/asalunos/asalunos/as dodododo 2222ºººº eeee 3333ºººº ciclociclociclociclo TeatroTeatroTeatroTeatro àààà SoltaSoltaSoltaSolta e LoversLoversLoversLovers são os nomes de dois grupos de teatro que trabalham, à 2ª e 3ªfeira ao fim do dia, sob a direção da professora Sílvia Barbosa. A convite da APECR (associação de pais da escola Clara de Resende), está a ser desenvolvido um trabalho formativo e criativo com duas turmas na Escola Clara de Resende, onde estão sediadas duas pequenas companhias de teatro com os nomes TeatroTeatroTeatroTeatro LoversLoversLoversLovers e TeatroTeatroTeatroTeatro àààà SoltaSoltaSoltaSolta. Os ensaios já começaram, trabalhando-se uma metodologia colaborativa a partir de improvisações. Os espetáculos seguem os temas da Ficção Científica e da Quadrilhas de Ladrões e Polícias, respetivamente. Os espetáculos serão apresentados no final do ano letivo e toda a comunidade escolar será convidada. Sílvia Barbosa, estudou na ESMAE Teatro – Interpretação, tendo trabalhado com várias companhias de teatro, entre as quais Comédias Do Minho. Desenvolveu vários projetos de formação e encenação, como o espetáculo TERRA ou leituras encenadas a partir de Jaime Salazar Sampaio. Sílvia Barbosa/Helena Tavares
  • 15. 15 St. Patrick´s Day A Biblioteca Escolar convidou, no dia 17 de março, a comunidade educativa a visitar a exposição de comemoração do St. Patrick´s Day (Santo Patrono da Irlanda). Alunos, professores e comunidade educativa em geral, puderam apreciar a decoração feita, os trabalhos de pesquisa dos alunos, os poemas, as lendas, os provérbios e anedotas relativos ao tema. Os alunos participaram ainda em jogos / passatempos em inglês e descobriram o pote do tesouro recheado de gomas verdes! A atividade foi dinamizada pelas professoras de inglês Ana Paula Velasquez e Paula Cunha. Laboratórios Abertos de Física- Química No passado dia 2 de março, dia da escola, as turmas do 5º ano foram convidadas a visitar o laboratório de Química da escola onde fizeram diferentes experiências de física e de química, apresentadas pelas professoras Maria João Magalhães e Maria Isabel Pinto e pelos alunos Francisco Lobo, Duarte Reis e João Barroso do 11º A. Com estas experiências pretendíamos mostrar aos alunos mais novos a importância da química e da física na nossa vida. Aqui vamos transcrever algumas das opiniões de alunos que participaram nesta actividade: Pedro Pinho: “as experiências de que mais gostei foram: bastão de luz ( cristal piezoeléctrico) e carro com impulso ( motor a jato)”. Isis Fernandes: “…carro com o balão –mostra a força do ar a sair ( motor a jato)” Bárbara Guedes: “…tornado porque a água nas garrafas parecia mesmo um tornado” Guilherme Sousa: “…bola de Plasma e carro a jato” José Carvalho: “…fluido não newtoniano” Anna Pozzan: “… na verdade gostei muito de estar lá e de todas as coisas … Aprendi lá muito”. Foi uma tarde bastante divertida e também muito educativa para todos os participantes. Por sua vez, os alunos do 11º ano que participaram nesta tarde de ciência gostaram bastante de conviver, de explicar aos seus colegas mais novos as experiências e também de partilhar o porquê da escolha desta área de física e química. Por fim, uma única ideia: vale a pena repetir! Professoras M.Isabel Pinto e M. João Magalhães
  • 16. Oficina prática de Produção de Cogumelos em Borra de Café – Iniciação à micologia No passado dia 2 de março, os alunos das turmas A, B, C e D do 8.º Ano participaram na palestra/workshop dinamizada pelo engenheiro Marco Ferraz, técnico de Micologia e coordenador e formador da AMBIFUNGI. A atividade, que decorreu na biblioteca da nossa escola, consistiu numa componente teórica, onde os participantes puderam conhecer melhor o cogumelo da espécie Pleurotus ostreatus. Depois… mãos à obra, ou melhor, nas borras do café reciclado para cultivar os cogumelos, que deverão começar a nascer daqui a um mês. Isto foi possível, uma vez que cada aluno preparou o seu kit para poder observar o crescimento dos seus saborosos cogumelos, que para além do mais, são ótimos para o sistema imunitário. Professora Isabel Teixeira 16 Palestra sobre a obra “Mensagem” No dia 13 de Março, segunda-feira, a turma E do 12º ano teve o prazer de assistir a uma palestra acerca da obra "Mensagem" e dos paralelismos que se podem fazer entre o autor e a mítica organização militar templária, estando presentes, ao longo da obra, inúmeras referências míticas e históricas que com a Ordem se enquadram e interligam, embora que incógnitas até à altura para a grande maioria dos alunos. Autor de vários livros e professor de Filosofia no ensino secundário, licenciado em Filosofia pela Universidade do Porto, Rui Fonseca apresentou a palestra, organizada pela professora Joaquina Carvalho. Abordando e analisando a obra na íntegra, e dando à turma do 12º E uma nova perspetiva sobre a História do nosso país (nomeadamente das personalidades históricas e míticas que tiveram mérito na edificação da Nação, assim como o papel da Ordem do Templo na mesma) e do autor, assim como das suas crenças e convicções, a apresentação de Rui Fonseca revelou-se deveras enriquecedora para os alunos e, confio, para a professora presente, responsável pelo acontecimento, tendo ainda direito a bolo. Os alunos da turma do 12º E e a AE do Clara de Resende encorajam mais atividades como estas, dado o seu cariz transversal em relação à matéria lecionada pelos alunos, independentemente da área, para além do seu cariz lúdico e didático.
  • 17. À nossa chegada, fomos divididos em dois grupos, que foram acompanhados por monitores diferentes. Um dos grupos iniciou a atividade participando numa oficina cujo objetivo era adquirir conhecimentos sobre as cores. De seguida, fez a visita à exposição “A time coloured space”, de Philippe Parreno. Nesta destacavam-se muitos balões coloridos posicionados junto ao teto, criando um ambiente de festa. Havia ainda pequenas esculturas construídas com tomadas, bem como quadros pintados maioritariamente a preto e branco com efeitos sonoros e luminosos. A visita terminou com uma ida ao auditório, em cujo palco havia um piano que, aparentemente, tocava sozinho. Aqui tivemos de usar óculos especiais para ver uma imagem projetada por trás do referido instrumento. O segundo grupo começou com uma atividade na primeira sala da exposição de Parreno, que consistia em escrever uma breve apresentação de cada um de nós. De seguida visitou a exposição e acabou com a realização de um desenho em papel translúcido. Ambos os grupos consideraram a exposição interessante e agradável aos olhos. Contudo, as opiniões sobre as oficinas divergem: o primeiro grupo entende que a oficina sobre as cores foi muito informativa e a atividade no auditório inesperada; o segundo considera que as atividades que lhe foram propostas foram menos diversificadas. Turma 5D Prof. Maria Antónia Magalhães O que visitam os nossos alunos... 17 Visita de estudo ao Museu de Serralves Pelas 19:00 horas do dia 10 de março 2017, mais coisa menos coisa, à porta da Escola Clara de Resende, chegou um autocarro repleto de jovens alunos, das turmas C e D do 7º ano. Vinham cansados, desalinhados mas felizes. Acabavam de chegar de uma visita de estudo às Grutas de Santo António e a Conímbriga. Foram acompanhados pelas professoras Arlete Ferreira (História), Clementina Torres (Geografia), Isabel Teixeira (Ciências da Natureza) e Maria do Carmo Oliveira (Físico- química). Ao alvoroço da partida, pelas 7:00 horas da manhã, seguiu- se uma viagem de cerca de três horas até Porto de Mós, no distrito de Leiria, para visitarem as Grutas de Santo António. Estas grutas, descobertas acidentalmente em 1955, constituem um ambiente sedimentar formado por rocha calcária. Devido à precipitação da água com o calcário formam-se estalactites que “pingam” do teto dando origem a estalagmites que crescem do chão. Por vezes as pingas são tantas que chegam a formar-se pequenos lagos subterrâneos. De regresso à camioneta o grupo dirigiu-se para Conímbriga onde almoçou e posteriormente visitou as ruínas e o museu. Conímbriga era uma próspera cidade romana situada na estrada que ligava Lisboa a Braga. Foi invadida e ocupada pelos Suevos, tendo entrado em declínio nos finais do século V d.C. Esteve escondida durante séculos, mas nos finais do século XIX começaram as escavações que, pouco a pouco, deixaram à vista belas casas decoradas com mosaicos, o fórum, as termas e o anfiteatro entre outras coisas. É considerada monumento nacional. No museu, aberto ao público em 1962, encontram-se diversos objetos encontrados durante as escavações. Guilherme Romão, 7ºC Visita de Estudo às Grutas Santos António e a Conímbriga
  • 18. 18 VisitaVisitaVisitaVisita dededede estudoestudoestudoestudo aoaoaoao FCPFCPFCPFCP No dia 9 de março, três turmas da Escola Básica e Secundária Clara de Resende, sendo duas turmas do 5º ano (F e G)e uma do 6º ano (E), perfazendo uma média de 85 crianças, foram visitar o Museu e Estádio do Dragão, no âmbito da disciplina de Educação Física. Partiram da escola às 13:30 e dirigiram-se a pé até à estação do Metro. Já no Estádio do Dragão, foram visitar o museu; aí admiraram os troféus ganhos pelo Futebol Clube do Porto. Visitaram o camarote presidencial e apreciaram das bancadas o campo de jogo. Em seguida, dirigiram-se aos balneários e viram os bancos e cacifos usados pelos jogadores nos intervalos dos jogos. Muitos alunos dirigiram-se à loja de lembranças e compraram recordações respeitantes ao clube como bandeiras, bolas, bonés, cachecóis, etc. Fizeram um intervalo para comerem as merendas que levaram de casa. Finalmente, entusiasmados dirigiram-se à estação de Metro e regressaram à escola por volta das 18 horas. Adriana Cruz e Silva – 5º G No dia 9 de março Fomos passear 5º G, 5º F e 6º E O Museu e Estádio do Dragão fomos visitar. Fomos todos de metro Para mais depressa lá chegar Ao Estádio do Dragão Que tanto queríamos visitar! No Museu vimos taças Tantos prémios para admirar As salas eram tão brilhantes Que até nos conseguiam encandear! Para nossa grande surpresa Pinto da Costa fomos encontrar Pena que era um holograma Mas gostamos de olhar! Também vimos um autocarro E fingimos nele andar Tiramos muitas fotos Fartamo-nos de brincar. Chegamos ao relvado Que era muito verdinho Não pudemos pisar a relva Tivemos muito cuidadinho! Fomos ao camarote presidencial Que até tinha um bar Painéis em madeira E sofás para nos podermos sentar. Das bancadas do Estádio Vimos o grande Maniche Até nos acenou O que foi muito fixe! Depois fomos ao balneário Mais fotos tirar Até tinha um jacúzi Que dava vontade de experimentar. Em frente ao Museu Fomos todos lanchar Partilhamos os petiscos Até nos fartar! No final de tudo A loja fomos visitar Compramos muitas coisas Até o dinheiro acabar. Voltamos de novo de Metro E eu quase perdi o andante Depois de um grande susto Chegámos à escola num instante! César Pereira - 5º G Visita de estudo ao estádio e Museu do FCP
  • 19. 19 Visita à Fundação Eça de Queirós No passado dia 9, algumas turmas do 11º ano empreenderam uma vista a Tormes, localidade rural perto de Baião. Tormes, nome literário adotado de Stª Cruz do Douro a partir da Quinta mencionada no romance “A Cidade e as Serras”, foi o destino eleito para esta visita no âmbito das disciplinas de Português e Literatura Portuguesa. O estudo da obra previamente mencionada foi o principal intuito da visita. Partimos do Porto às 8h00 da manhã e chegámos a Tormes por voltas das 10h00. Enquanto nos dirigíamos à Estação de comboios de Tormes, onde iríamos começar o percurso pedestre, vimos diversos painéis alusivos às obras “A Cidade e as Serras” de Eça de Queirós e “Fanny Owen”, de Agustinha Bessa-Luís. Após a chegada, começámos a caminhada de cerca de 3 quilómetros, seguindo as passadas de Eça e da sua personagem Jacinto. O grupo caminhou com o devido cuidado junto da linha férrea acompanhando o rio até encontrar um caminho que a atravessa e desce para a margem, indo ao encontro da Quinta da Tenchoadinha. Continuámos a subir até atingir uma casa branca entre um canavial. No percurso encontrou-se o primeiro edifício com ar senhorial no interior de uma quinta em socalcos, conhecida por Casa da Capela. Prosseguimos até chegar à Casa da Ladeira. Depois, continuámos até à Casa da Torre de Cabeção, de onde observámos a paisagem que se desenvolve pela vertente até ao fundo do vale onde corre o rio Douro e deu continuidade à subida por um caminho mais íngreme que requereu especiais cuidados pelo seu elevado grau de dificuldade. Mais à frente avistámos a igreja e o cemitério de Santa Cruz do Douro onde repousa Eça de Queirós. A última etapa permitiu avistar a Quinta de Tormes e contemplar as suas vinhas em socalcos. Após retemperar as forças com um almoço queirosiano, seguiu-se uma agradável visita guiada à Casa de Tormes, o lar da Fundação Eça de Queirós e uma incursão na ambiência literária, inteletual e física de Eça. Neste santuário queirosiano dá-se razão a Jacinto quando decidiu deixar o aconchego urbano e entrar na deliciosa e saudável ruralidade profunda que o espaço do romance testemunha. Única casa de campo de Eça, a quinta pertencia verdadeiramente à sua esposa mas devido às leis de posse da época, o homem, chefe de família, era o detentor das propriedades. Ao longo da sua vida, Eça só habitou a casa uma vez visto que dividia a sua vida entre Londres, Porto e Paris. Após a sua morte, adotou a função de casa memória e foi habitada até 2015. Dentro do espólio, encontra-se grande parte dos pertences de Eça, importados da sua casa de Paris, salvo aqueles que se perderam num naufrágio como, por exemplo, uma das camas. Na visita guiada, vimos a casa de Eça que foi reconstruída e descobrimos diversas curiosidades sobre o que era “chique a valer” na época: os talheres deviam ter gravadas as iniciais dos donos; o casal devia dormir em camas separadas; e como Eça era muito supersticioso, dormia sentado, uma vez que a posição deitada é a posição do morto. Tivemos também a oportunidade de observar pertences peculiares como o robe, de origem chinesa, que inspirou a obra “O Mandarim, a extensa e culta biblioteca e a sua famosa secretária onde, por influência do seu amigo Ramalho Ortigão, escrevia de pé. Esta visita foi bastante enriquecedora uma vez que nos permitiu testemunhar o estilo de vida de Eça e formar uma ideia mais genuína dos seus propósitos e da sua vivência. Beatriz Sousa, Clara Peláez, Margarida Pisco (11ºF)
  • 20. O que fazem os nossos alunos... AS NOSSAS FEIRINHAS AS NOSSA FEIRINHAS JÁ SÃO UMA TRADIÇÃO. TRABALHÁMOS PARA ELAS EM VÁRIAS DISCIPLINAS: EM ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA, PREPARÁMOS E COZINHÁMOS MUITAS DAS COISAS BOAS QUE VENDEMOS, COMO MARMELADA, DOCE DE ABÓBORA, GELEIA, QUEQUES, BOLOS E BOLACHAS DELICIOSAS, TODAS RECORTADAS, COM FORMA DE ESTRELAS OU CORAÇÕES, DEPENDE DA ÉPOCA DO ANO. EM PORTUGUÊS FUNCIONAL, FIZEMOS OS RÓTULOS DOS PRODUTOS E APRENDEMOS A COMUNICAR CORRETAMENTE O QUE PRETENDEMOS; EM MATEMÁTICA FUNCIONAL, SEPARÁMOS O DINHEIRO EM CATEGORIAS E APRENDEMOS A CONTÁ-LO, A SOMAR E A DAR O TROCO. POR VEZES, PENSAR EM DAR O TROCO CERTO À PESSOA QUE ESTAMOS A ATENDER, NÃO É MUITO FÁCIL… TEMOS RECEIO DE NOS ENGANARMOS! EM MEIO FÍSICO E SOCIAL APRENDEMOS A SAUDAR E A ATENDER O POSSÍVEL CLIENTE COM MUITA EDUCAÇÃO E A ESCLARECER AS DÚVIDAS DAS PESSOAS. TAMBÉM APRENDEMOS A RESERVAR ARTIGOS, A ANOTAR AS QUANTIDADES INICIAIS E A DAR BAIXA DOS QUE FORAM VENDIDOS. EM MANUALIDADES APRENDEMOS A FAZER MUITOS OUTROS ARTIGOS: A FAZER EMBALAGENS E DECORAÇÕES, A PINTAR, A COLAR ,A DESENHAR, A RECORTAR E A APRENDER A VER QUE ESTAMOS RODEADOS DE COISAS E MATERIAIS QUE PODEM SER UTILIZADAS DE MUITAS MANEIRAS, COM EFEITOS MUITO BONITOS: UMA GARRAFA DE PLÁSTICO QUE ESTAVA DO LIXO PODE SER EMBELEZADA E SERVIR PARA DENTRO DELA LEVAR UM CARTÃO, TAMBÉM DECORADO, COM UMA MENSAGEM DE AMOR. COM ESTAS FEIRINHAS APRENDEMOS A GOSTAR MAIS DO DINHEIRO E A DAR-LHE VALOR . FOMOS NÓS, COM A AJUDA DAS PROFESSORAS E DA D. EVA QUE O GANHAMOS. “ É O FRUTO DO NOSSO TRABALHO”! COM ELE VAMOS PAGAR ALGUMAS DESPESAS COM O MATERIAL E TALVEZ CONSIGAMOS COMPRAR O COMPUTADOR QUE TANTA FALTA NOS FAZ. Texto construído com as contribuições orais dos alunos Luís Ferreira do 8.ºA, Pedro Mota do 9.ºE e João Choupina 10.ºF durante uma aula de TIC. 20
  • 21. 21 Final distrital da LITERACIA 3D na Escola Clara de Resende LITERACIA 3D é uma iniciativa da responsabilidade da Porto Editora que consiste num desafio nacional dirigido aos alunos dos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico de todo o país, envolvendo os respetivos professores e estabelecimentos de ensino, com o propósito de avaliarem as suas competências em três dimensões do saber: leitura, matemática e ciência. A Final distrital do Concurso Literacia 3D decorreu na Escola Secundária Clara de Resende, Porto, no dia 10 de março 2017. Os alunos do distrito do Porto, apurados na 1ª fase, realizada a nível de escola, vieram prestar provas à escola Clara de Resende. No final todos receberam um certificado de participação e um livro! ConcursoConcursoConcursoConcurso dededede matemáticamatemáticamatemáticamatemática PangeaPangeaPangeaPangea O Concurso apresenta-se como uma forma divertida e motivadora de unir estudantes de regiões diferentes, de sistemas de ensino diferentes, de níveis socioeconómicos diferentes numa só atividade, que devido ao importante papel que cumpre no desenvolvimento cognitivo do ser humano e na sociedade, é cada vez mais promovida: a matemática. A matemática procura ser o elo de ligação destas crianças para que partilhem não só conhecimentos, mas toda uma experiência de vida. Assim, a matemática sai do contexto escolar para formar parte da própria vida de cada estudante, promovendo não só a aprendizagem, mas também a aplicação desta ciência no quotidiano. Além disto, hoje mais que nunca torna-se necessário o desenvolvimento de capacidades interpessoais como a boa comunicação, o respeito, a tolerância, a ética, competências estas intrínsecas à matemática e ao seu estudo e prática. A primeira fase (digital nas escolas) decorreu na oficina de informática na ESCR no dia 9 de março 2017. Nove corajosos alunos do 5ºE sentaram-se ao computador para participarem neste concurso, promovido pelo ME. A professora de informática Nazaré preparou todos os computadores e prestou assistência técnica a todos os concorrentes. Sem a sua colaboração não teria sido possível a realização deste concurso. É bom saberes que a tua participação nestes concursos te trará algumas vantagens: dá-te treino e velocidade na resolução de problemas. Não tens nada a perder e há sempre algo a ganhar! O nosso aluno DavidDavidDavidDavid DuarteDuarteDuarteDuarte TelesTelesTelesTeles eeee CastroCastroCastroCastro está de parabéns! Passou à 2ª fase do concurso que decorrerá no dia 8 de abril 2017.
  • 22. 22 CNLFASE DISTRITAL 2017 Distrito do Porto As provas do CNL e programa paralelo irão decorrer no dia 10 de maio de 2017, na Biblioteca Almeida Garrett, nos jardins do Palácio de Cristal. Os livros que a equipa da Biblioteca Almeida Garrett selecionou de leitura obrigatória para cada ciclo de ensino foram os seguintes: 3:Ciclo: “Bicicleta À chuva”, Margarida Fonseca Santos “O pintor debaixo do lava- loiças”, Afonso Cruz Ensino Secundário: “O meu país inventado” – Isabel Allende “Aparição2 – Vergílio Ferreira Vagueio. Não sei mais de mim do que o que sei do mundo. E não sei nada. E não me entendo. Não sei mais do que o que sei e sou, ainda assim, o meu maior receio. Temo-me por tudo o que não sei e, por isso, não quero saber. Não me procuro por medo de me encontrar. Repito-me. E não sei mais do que o que sei, de todo. Mais do que o que ainda não sei, temo o que não sei porque não quero saber. Sou desde sempre o que sei e o que sempre soube, com medo de saber mais. Não sei o que posso encontrar pelo simples facto de não querer saber. Sou simples demais para uma explicação e, ainda assim, muito mais do que o que serei capaz de dizer. Sou o que ficou por dizer, e há sempre mais... Se não fosse feito do que não sei com certeza seria tudo o que sei, mas não sei. Procuro a loucura sempre que a sanidade me enlouquece. Estou então entre o que sou e o que tenho medo de saber que sou. Sou o meu bicho papão, sou eu. Se não tivesse medo conquistava o mundo. Assusta-me o que não sei e não sou capaz de saber. Assusto-me. Sou intimidante pelo que não sei. Ainda assim, o que sei aborrece-me, o gosto de saber o que já sei não é mais um gosto. Então prefiro vaguear por onde prefiro não saber. Vivo em busca de tudo um pouco e nem sei de mim. Prefiro não saber. Então não sei. E nem sei se quero saber. Henrique Strigidae O QUE ESCREVEM OS NOSSOS ALUNOS...
  • 23. 23 Conteúdo alegre de uma alma triste Ao contrário do que se possa pensar, as pessoas tristes não têm a alma negra. As pessoas tristes têm a alma cheia de cores com as quais não conseguem pintar o mundo. De facto, as pessoas tristes nem aparentam ser tristes. As pessoas tristes são as pensativas, as que andam sempre aluadas, as que são alegres e fazem todos rir, mas que explodem de quando em quando. A minha alma de pessoa triste é em tons de azul. Azul do céu limpo num dia de Verão, azul do mar bravo durante uma tempestade, azul tão escuro que parece preto e azul tão claro que parece branco. A minha alma também tem sons, um diferente para cada estado de espírito. Nos dias tempestuosos sinto as cordas da 5ª sinfonia de Beethoven a quererem furar-me a pele, os sopros a ecoarem-me no cérebro e a música como um todo a explodir dentro de mim. Nos dias tristes sinto Mozart, melancólico, a deslizar entre os meus nervos, a fluidez das vozes corais a correr me nas veias. Nos dias alegres toda eu sou música. Tímpanos e timbales ribombam nos meus ossos, o Carnaval de Veneza cresce dentro de mim e música salta de mim como se de pura energia se tratasse. A minha alma de pessoa triste é por vezes incompreendida. A minha alma de pessoa triste é por vezes insultada. A minha alma de pessoa triste vive num estado permanente de solidão e quietude. E depois de anos a viver assim, a minha alma de pessoa triste aprendeu a ser recusada. Mas existem outras almas tristes que se tornaram amigas da minha, e juntas brincam num jardim de felicidade onde tudo é música em tons de azul. Leonor Santos, 12ºG Passo agora para a pen os apontamentos que guardo no meu caderno de história. Escrevo à mão. Não porque o considere mais puro ou mais nobre, apenas porque sou displicente o suficiente para me alhear da aula de história e escrever sobre o que me vai na mente. Preocupa-me a inevitabilidade da minha presunção. Mas faz-me questionar... Não será a presunção uma particularidade inevitável do ser humano? E será que tem necessariamente de ser considerado algo mau, ou pelo menos algo que gera más consequências? Porque ser ou não uma coisa má à partida é discutível, mas parece-me mais consensual que a presunção é capaz de trazer boas consequências. Ou, pelo menos, que está muitas vezes presente, mesmo que não a sintamos, na raiz de algumas das nossas ações. Até que ponto a presunção não anda de mãos dadas com o altruísmo? Vejamos primeiro a definição de presunção. "Sentimento ou opinião de valorização que alguém tem em relação a si próprio.". Apesar de esta definição mostrar que a presunção é uma posição de alguém para consigo mesmo, esta não existe sem um termo de comparação, e implica quase sempre acharmo-nos também melhor que um ou outro. Assim sendo, será legítimo perguntar até que ponto alguns dos atos de altruísmo não partem de posições presunçosas? Se eu decido ajudar alguém desfavorecido a "endireitar" a sua vida, não estou necessária e inevitavelmente a considerar-me mais capacitado do que essa pessoa para "endireitar" a sua própria vida? E não estarei assim a ser presunçoso por me considerar capaz de gerir a minha própria vida e ainda ajudar na dos outros? Considero o altruísmo no seu estado puro algo bastante implausível. Na minha opinião, praticamente todas as nossas ações de bondade e caridade derivam de inclinações egoístas e egocêntricas. Seja por uma motivação superficial ligada ao desejo de sustentar uma reputação e cultivar uma boa aparência, ou por motivos mais profundos como a procura de paz de espírito e o desejo de nos sentirmos melhor com nós próprios. Foquemo-nos um pouco nas ações de voluntariado, como a "Sopa dos Pobres" ou o "Banco Alimentar". Não questiono o seu caráter importante na vida dos mais desfavorecidos, até porque a minha relutância prende-se mais com aqueles que o praticam e afirmam que o fazem para se aproximarem dos que têm menos, de forma a reduzir um pouco o "fosso" entre classes. Ora, na minha opinião, as ações de voluntariado, por mais benéficas que sejam, só contribuem para aumentar ainda mais esse "fosso". Mesmo com a melhor das intenções, uma pessoa que ajuda outra, não está a aproximar-se dela, está-se a colocar num patamar de superioridade intelectual/espiritual/monetária, etc. (dependendo da circunstância). Por exemplo, se eu ajudar alguém que me fez mal no passado, não me vou colocar ao nível dessa pessoa, mas sim num patamar superior do ponto de vista espiritual. Se eu ajudar alguém que sabe menos que eu num teste, vou demonstrar superioridade intelectual. Se eu ajudar um pedinte, vou demonstrar superioridade monetária. Seguindo este raciocínio, podemos ver que, na maior parte das vezes, o altruísmo resulta num distanciar de realidades que acaba por, de forma inevitável, aumentar o "fosso" entre classes. Eduardo Canavez, 12ºano Presunção, altruísmo, egoísmo e "fosso" entre classes
  • 24. 24 O Lobo Das Estepes, de Herman Hesse Não recomendo este livro, pois é um romance bastante angustiante. O autor, além de simplesmente relatar e transmitir esse sentimento de angústia, ele até consegue contagiar-nos. Provavelmente, terá sido uma das razões pelo qual terá ganho um Nobel. Claro que não é sempre angustiante durante o livro todo. No início, saltando o prefácio, Harry - a personagem principal - encontra, no decorrer da ação, um pequeno livro: O Tratado do Lobo Das Estepes. São 27 páginas do livro em que o autor defende algumas ideias geniais, e portanto, não angustiantes. Basicamente, ele defende nesse tratado que cada pessoa insatisfeita consigo e com a vida é um pobre lobo das estepes num corpo de humano. E este lobo possui, portanto, duas naturezas: uma humana e outra lupina. E nele, estas duas “almas” não convivem lado a lado. Assim, ele ora podia viver como lobo, ora como humano. Assim, o autor analisa como estas duas “almas” se encaram uma à outra e como tal se manifestam na personagem. Ou seja, se o seu lado humano praticava uma boa ação, rapidamente o seu lado lupino lhe arreganhava os dentes. E, se pelo contrário, o seu lado lupino destrunfava prazeres, então o humano reprovava-o. E, por fim, o indivíduo revelava-se infeliz. As outras pessoas quando gostavam dele era apenas devido a umas das suas faces. E se ele mostrasse a outra, era abandonado. Tudo isto trata-se de um resumo muito breve, pois o autor consegue ir muito mais além. Curioso, é que chega a um ponto do tratado em que ele simplesmente desmente toda a sua teoria de homem-lobo. E sente a necessidade de resolver estas mentiras. Então, ele afirma que a sua teoria não passava de uma mitologia simplificada, senão, simplista. E afirma, então, que o homem é antes constituído por inúmeras facetas, sendo a lupina apenas uma delas. No fim fiquei com a impressão de ter lido uma epifania. E, ao longo da ação, após o tratado, o autor apenas reafirma a sua teoria de multiplicidade de almas. Contudo, na prática, que se trata da história da própria personagem que encontrou o tratado, esta mostra- se invariavelmente angustiante. Ora, se ambos - a história e o tratado - afirmam o mesmo, como é que são capazes de suscitar sentimentos antagónicos? Tal levou-me a concluir que basicamente como acontece na vida, a teoria é sempre melhor do que a ação. O tratado revelara-se algo bastante esclarecedor, porém essa mesma teoria posta em prática revelou-se um grande desastre. Ora também na vida, quando teorizamos sobre algo, na realidade acabam por acontecer de forma totalmente diferente. No fim do livro, quando a personagem está prestes, digamos, a ficar louco, ele acaba por descobrir a verdadeira raiz da felicidade: o humor. Uma espécie de lição que se pode retirar deste livro é: compreende o que conseguires compreender e ri-te de tudo o resto. Ao longo do livro, há também muitas referências a Mozart que é o exemplo da loucura saudável, do génio que ri daquilo que não compreende. Concluindo, este livro é uma ficção bastante rica de ideias que vendo bem, agora, as coisas até sou capaz de o recomendar. E se alguma vez o lerem e não o perceberem, sempre se podem rir dele! Luísa Mesquita 12ºano Yazidis – Do martírio à paz Os Yazidis são uma minoria religiosa perseguida pelo Daesh no norte Iraque. Desde 2012 que a população da etnia Yazidi tem sido martirizada e chacinada pelos combatentes fundamentalistas e radicais islâmicos do EI (Estado Islâmico do Iraque e Síria, vulgo Estado Islâmico), no norte do Iraque (país completamente destruído pela guerra contra o terrorismo, existente desde os atentados ao World Trade Centre). Mas este ano, uma ranhura de esperança inundou o coração destes pobres refugiados que encontraram “refúgio” (adaptando o nome que se denomina a estas pessoas deslocadas devido a fatores maioritariamente insanos) na nação das quinas, Portugal. A 6 de Março, chegaram às 14h00 (fuso horário português) 24 pessoas desta etnia, desembarcando no Aeroporto Humberto Delgado, provenientes da Grécia. Sorrisos, alegria, lágrimas e tristeza enchiam as faces destes humanos tratados desumanamente pelos rebeldes, que pareciam finalmente encontrar um lugar para viver dignamente. Estes refugiados serão acolhidos na cidade berço do país, Guimarães, onde viverão e retomarão a normalidade às suas vidas, querendo apenas integrar – se, estudar (no caso dos mais jovens) e viver uma vida melhor. Gonçalo Roncha, 9ºG
  • 25. 25 OS TRABALHOS DOS ALUNOS ...
  • 26. 26
  • 27. 27 Recriação dum quadro observado no museu Reina Sofia (durante a viagem de curso a Madrid, no 11ºano- ano letivo 2015/2016) com a introdução dum pé - símbolo da nossa passagem por lá. Trabalho realizado na disciplina de Desenho A. Partilha de trabalhos/projetos realizados pela aluna Leonor Barbosa Projeto de multimédia (realizado no 12ºano) Memória Descritiva do projeto de recriação fotográfica Este projeto propunha a recriação duma obra à nossa escolha. Recriar um quadro (de qualquer época) através de dois registos fotográficos e consequentemente, fazer as alterações necessárias no Photoshop de modo a destacar ou equilibrar alguns pontos da imagem. Bem como um guião de apoio às imagens e uma apresentação que deveria conter duas partes distintas: pesquisa (texto e imagem) e ensaio fotográfico (guião e registos fotográficos). De entre as várias possíveis obras que tinha em mente (“Narciso”, de Caravaggio; “Coca-cola em serigrafia”, de Andy Warhol; ou a arte expressionista de Ernst Kirchner), acabei por escolher o quadro “Os bêbados” ou “O triunfo de Baco”, de Diego Velázquez. Isto porque, queria retratar de algum modo a sociedade de hoje, uma sociedade que vive das aparências, do “parecer” e que oprime muito facilmente o “ser” individual de cada um. A essência parece não importar, e assim as pessoas veem- se como que “obrigadas” a oprimi-la, escondendo com vergonha alguns defeitos, desejos, fantasias, medos. Esta obra pareceu-me adequada para tal ideia, uma vez que o álcool nos afeta dum modo surpreendente, podendo (numa fase inicial) ser um refúgio dos pensamentos e emoções oprimidas, mas ao mesmo tempo (numa fase já mais avançada) um revelador daquilo que procurávamos esconder. Assim, comecei por analisar a obra e procurar pequenos detalhes que pudesse recriar, de forma a tornar a minha obra minimamente semelhante com a original. Tais pormenores: o conjunto de várias pessoas que bebem alegres, com o Deus do vinho no meio delas (sendo ele próprio um dos “bêbados”). Ele iluminado e representado delicadamente, enquanto os restantes, figuras mais grotescas, com traços fortes e um jogo de luz e sombra. Fiz o mesmo, conferi destaque à personagem do meio (eu mesma), como se fosse o “deus”, através de várias alterações da luz, exposição, contraste, vibração, saturação, etc. Deixando as duas restantes figuras menos iluminadas e mais pálidas (imitação dos restantes bêbados). A coroa de folhas de videira substituída por uma coroa de flores (usada na cabeça do deus), as taças e jarros de vinho substituídos por copos e garrafas, e um pequeno cigarro (um pormenor mais atual). Dois registos, o primeiro mais direto, em que se bebe sem preocupação (aparente) e despreocupação. Nomeei- o de Hipocrisia, pois é isso mesmo que pretende retratar: o fingimento, a falsidade, aquilo que é coberto por uma máscara. Três pessoas que fingem “ser”, mas que apenas se “parecem”, e escondem a verdadeira essência. O segundo registo A revelação, é quando a verdade vem à superfície. Após um longo festejo, o álcool começa a fazer o efeito de revelador daquilo que tentámos esconder. Concluindo, este trabalho (uma versão moderna da obra original), mais do que uma crítica é uma reflexão sobre esta sociedade e a atitude de oprimir a verdadeira essência de cada indivíduo, levando-o a um estado de loucura e angústia psicológica. Leonor Barbosa, 12ºG Hipocrisia A revelação
  • 28. Faz alguns dias, ouvi um colega zangar-se com a recomendação que o Ministério enviou às escolas sobre os trabalhos de casa. Dizia ele, assim simplificando, que sem trabalhos em casa não há terreno para a educação. Talvez ele quisesse dizer que a educação é coisa a tempo inteiro e, simplesmente, tenha esquecido assinalar que a educação e os trabalhos em casa apelam a todas as vertentes da educação. Assim fosse isto o que o referido professor pretendia, assinaria eu por baixo. Não, de todo, não que me tenha parecido. Mas na altura prescindi de me manifestar. A pulga ficou a roer atrás da orelha. Talvez, hoje, a escola já não lembre. Talvez os professores recordem e esqueçam demasiado ou demasiado pouco. Mas educação, supostamente e no seu senso mais largo, visa formar pessoas capazes de viver bem e adequadamente apetrechadas em determinado mundo humano. Acontece, a educação para o mundo ter muitos níveis e ‘áreas disciplinares’. Brincar, saber ocupar o seu tempo próprio, não fazer nada, estar com os pais e irmãos, divertir-se e enfastiar-se… são áreas fundamentais na formação de uma criança e de um adolescente. Outra coisa é a escolarização da vida. Coisa que só posso lamentar. A vida é a razão da educação, não o contrário. Não que eu seja contra os trabalhos de casa. Eu próprio os uso, ainda que deles faça uso de parcimónia. Mas, e que me perdoem, quem assim contende contra a recomendação do Ministério, necessariamente, ou não tem filhos ou não os tem no 3º ciclo. Não passou pela odisseia de ver três filhos enredados em trabalhos de casa e, cansado, teve repetidamente que os ajudar. Ou então teve-os em ATL’s, a indústria que a ideologia do TPC gerou e persiste em alimentar. Naturalmente, passo à frente a opinião de quem não tem filhos, ou de quem, os tendo, não tem tempo para eles, opinião que plissa displicentemente no ‘quando eu tinha a idade deles, eu fazia-os sozinho´, os TPCs, é claro, e que omite: (1) que a escola, hoje, é para todos (e não só para aqueles que viviam um agregado familiar firmado no valor da educação e da cultura); (2) que atualmente o uso e abuso de manuais criou outro tipo de displicência, esta, infelizmente, decorrente do professor. Quero com isto testemunhar, não um, mas muitos casos, em que, como pai de três filhos, me deparei com TPCs de fim de capítulo que, se facilmente lá se chegaria por raciocínio, eram incompreensíveis para alunos que haviam sido educados para a resolução e memorização e não, precisamente pelo raciocínio. Ora, os exercícios em causa exigiam isso mesmo, saltos de raciocínio. Uma coisa é admitir a pertinência do trabalho de casa, outra é ver o descalabro que são x disciplinas com trabalhos de casa contínuos, cada uma a achar que é a única ou, pelo menos, a mais importante. É que nenhuma disciplina contabiliza os demais trabalhos de casa, ninguém, internamente, se apercebe da avalanche que provoca. Este fenómeno torna-se assustador no 3º ciclo, com a quantidade de disciplinas. Deixam de ser trabalho de casa, transformam-se em trabalhos forçados. Minam o pouco contacto, essencial a uma família, que a ideologia do máximo de trabalho no mínimo de tempo, sim, ideologia bem contemporânea, impõe aos pais e que nós professores estamos a impor aos seus filhos. A criança tem que ter tempo de aprender. Também por si. Também fora da escola. Tem que brincar, tem que perder tempo. Tem que se magoar. Tem que falhar e acertar no contato com os seus pares. Temos de deixar de ter medo da rua! Os nossos filhos precisam de rua, no seu sentido mais completo! (continua...) 28 O que escrevem os nossos professores... O CASO DOS TRABALHOS DE CASA…
  • 29. (continuação...) A rua é tão importante como a escola. Ou, então, mantemo-nos nesta perigosa ideologia de escola a tempo inteiro que aligeirando a consciência dos pais, laboralmente demasiado sobrecarregados, mais não faz do que sufocar as crianças. Talvez que sem trabalhos de casa não haja terreno para a educação. Não vou discordar. Mas, e sem o seu próprio trabalho de (estar em) casa, ou fora da escola, de brincar, socializar, de errar, haverá sequer um lugar digno e significativo para a noção de uma educação completa? É apenas uma questão que me ponho, como professor e pai que sou. Outra, é o abuso do manual, a dependência do manual, menorizando professor e aluno, ao ponto de causar conflitos entre escolas e ATLs porque ambos fazem os mesmos exercícios. Esta seria, naturalmente, a próxima questão. Seja como for, deixo aqui a provocação, não vá alguém querer antecipar o contraditório. Defendo que os manuais são para consulta e aprofundamento, por parte do aluno. Defendo que dar as aulas no acordo de manuais é um erro crasso, mais, defendo que uma tal atitude afasta o aluno do manual e, pior, afasta o professor da sua cultura profissional, pelo meio pesam na mochila. Perdoe-se-me, mas do mesmo modo que desconfiaria de um mecânico que abrisse o manual antes de me olhar para o carro! custa-me confiar em um professor que o faz quotidianamente perante uma vintena e meia de alunos. Ps: ao escrever isto, ao atirar a um lado e ao outro, dei-me conta de que me colocava involuntariamente no lugar do bom professor em estado puro. É um dos perigos de se ser um profissional reflexivo. Tento com certeza sê-lo, o melhor de que sou capaz, com todas as minhas particularidades. Mas não acredito no educador perfeito, aliás temo-o, como tudo o que quimericamente aponta à perfeição. A medida em que, mais ou menos, me consigo aproximar de o ser ou não, o bom professor possível, terei de deixá-lo ao cuidado dos meus muitos alunos e ex alunos e seus encarregados de Educação. Que isto, que de modo algum reivindico, não ofusque a importância do que acima escrevo. É o que posso desejar. Professor de Artes, Carlos Marinho Rocha 29 Estudo da capa para o jornal DeClara nº3 Catarina Rocha Leonor Santos e Nuno Santos Estudo da capa para o Jornal da escola DeClara nº3 abril - atividade facultativa Inês Costa Um especial agradecimento aos alunos turma do 12º G que participaram no projeto e ao prof. Gabriel Fraga pela colaboração. Parabéns pelos trabalhos desenvolvidos que estão FANTÁSTICOS! Adriana Magalhães
  • 30. 30 O QUE SE EXPÕE NA NOSSA ESCOLA… Portugal é Mar As disciplinas de Oficina de Artes e Geografia trabalharam em conjunto para a realização de uma exposição / projeto “Portugal é Mar” no âmbito do programa de alargamento da ZEE - Zona Exclusiva de Portugal. O produto final consistiu na exposição, no átrio da Escola/BE, de desenhos com colagens, esculturas mobiles de “Peixes” e "Mapas". Professor João Pereira
  • 31. 31 Exposição Património Cultural A exposição de trabalhos dos alunos de 6ºC feitos na disciplina de Educação Visual, orientados pelo seu professor, António Ala, e subordinados ao tema" Património Cultural”, podem ser apreciados na entrada da biblioteca da escola. Estão muito giros! Turma 6ºC Educação Visual Professor : António Ala Exposição Módulo / Padrão A exposição de trabalhos dos alunos de 5ºA e 5ºB feitos na disciplina de Educação Visual, orientados pelo seu professor, António Ala, e subordinados ao tema" Modulo/Padrão”, estão patentes na entrada da biblioteca da escola. 5ºA e 5ºB Professor António Ala
  • 32. 32 A exposição “Projeto retrato grupo 12ºG – Atelier de Artes” 2017, d´aprés “A última Ceia” de Leonardo da Vinci , está patente a toda a comunidade educativa, no átrio da entrada da escola ES2,3 Clara de Resende. Neste projeto todos os alunos do 12º G, turma de artes, pintaram duas folhas A2; os materiais foram escolha sua. Disciplina: Desenho Professora: Carlos Rocha Boas Férias, Boa Páscoa e Bom DescansoBoas Férias, Boa Páscoa e Bom DescansoBoas Férias, Boa Páscoa e Bom DescansoBoas Férias, Boa Páscoa e Bom Descanso “A última ceia”, Leonardo da Vinci “A última ceia” d´aprés Leonardo da Vinci, retrato grupo 12ºG Projeto retrato grupo 12ºG – Atelier de Artes