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Anatomia e fisiologia humana - GQ1.
• Anatomia: estuda a localização dos órgãos no corpo.
• Fisiologia: estuda o funcionamento normal dos órgãos e sistemas do corpo.
• Líquidos extra e intracelulares:
− O líquido que banha as células é chamado de líquido intercelular ou intersticial.
− Existem dois líquidos fora das células, o líquido intersticial e o líquido vascular
(plasma). Esses dois líquidos formam o líquido ou meio extracelular ou meio
interno do corpo.
− A maior diferença entre o líquido intersticial e o vascular é a presença de proteínas,
onde o líquido vascular costuma ser rico em proteínas e o intersticial pobre. As
proteínas têm grande dificuldade de passar a barreira dos capilares e isso é
importante porque elas têm grande propriedade osmótica e, caso passem para o
interstício, levariam muita água com elas, aumentando o volume do líquido
intersticial, levando a edema e diminuindo o volume do líquido vascular levando a
queda de pressão arterial.
− Quando há lesão nos capilares, como por exemplo em queimaduras, tende a haver
uma saída de proteínas e água para o interstício, aumentando seu volume e causando
um edema. Além disso, há uma diminuição do líquido vascular causando queda da
pressão arterial.
− No interior das células, no citoplasma, existe um líquido chamado líquido ou meio
intracelular com composição completamente diferente da do meio extracelular.
Separando esses dois meios está a membrana plasmática, sendo ela seletivamente
permeável para permitir a troca entre os dois meios.
• Homeostasia e Feed-back:
− Para que as células do nosso organismo estejam sempre vivas, em funcionamento, é
necessário que o meio interno do corpo (meio extracelular) permaneça sempre
constante, pois é através do meio extracelular que as células retiram todos os
nutrientes e outros constituintes necessários para sua manutenção e elimina todos os
produtos tóxicos do seu metabolismo. A Constância ou equilíbrio do meio interno é
chamada de homeostasia (pH, conteúdo de água, osmoralidade, temperatura
corporal, pressão arterial, etc). qualquer distúrbio no meio extracelular leva à
patologia.
− Quando ocorre qualquer problema na homeostasia, os sistemas do nosso corpo irão
tentar corrigi-lo através de mecanismos de feed-back, que são nossos primeiros
socorros. Caso não consigam corrigi-lo surge a patologia e talvez a morte.
− A maioria dos sistemas de controle da homeostasia opera através de mecanismo de
feed-back negativo (FB-), que consiste numa seqüência de variações que fazem com
que o fator que aumentou ou diminuiu retorne ao seu valor normal (dentro dos
níveis fisiológicos). Isto é, quando existe um estímulo que causa um distúrbio da
homeostasia (sinal de entrada), haverá uma resposta a este estímulo (sinal de saída)
no sentido de atenuar o problema, corrigindo assim o distúrbio na homeostasia.
− Existe também o feed-back positivo (FB+), que ao contrário do FB-, a resposta ao
estímulo tende a aumentá-lo. Isto é, o sinal de saída tende a amplificar o sinal de
entrada. A maioria dos sistemas de FB+ são patológicos, com exceção do trabalho
de parto, da lactação e da coagulação sanguínea extra-vascular.
− Para que haja o FB é necessário 3 unidades básicas: os sensores ou receptores que
detectam o distúrbio da homeostasia; o processador que interpreta o distúrbio e o
efetor que responde ao estímulo corrigindo o distúrbio.
− Exemplos de FB-:
a) Ingestão de comida salgada  hipernatremia (aumento da consentração de sódio
extracelular) que causa o aumento da osmoralidade extracelular fazendo a célula
perder água  osmorreceptores (sensor) detectam o distúrbio na homeostasia 
hipotálamo (processador) interpreta o distúrbio e envia mensagem para a
neurohipófise liberar ADH (hormônio anti-diurético) no sangue para reter água nos
rins (efetores). O hipotálamo também envia mensagem para estimular o centro da
sede para bebermos água.
b) Após a digestão há aumento de glicose no sangue e conseqüentemente no meio
extracelular, acionando o FB- e envolvendo apenas o sistema endócrino  células
β-pancreáticas (sensores e processador) detectam e interpretam esse distúrbio
liberando insulina no sangue  a insulina atua nas células musculares, hepáticas e
adiposas, que aumentam a captação de glicose, diminuindo assim a glicose no
sangue. Obs: diabetes tipo I não possui células β-pancreáticas e diabetes tipo II as
células resistem à insulina.
c) Quando há baixa de glicose no sangue (jejum)  acionado o FB-  as células β-
pancreáticas (sensores e processador) liberam glucagon no sangue  estimula as
células hepáticas (efetores) a aumentar o nível de glicose no sangue.
d) Quando fazemos exercício o oxigênio no sangue tende a diminuir e aumentar o CO2
 quimiorreceptores detectam essa anormalidade  enviam a mensagem para o
SNC onde o bulbo (processador) estimula os músculos da respiração (efetores) à
hiperventilação  aumento do oxigênio no sangue.
• Membrana – difusão e transporte:
− A membrana celular atua como uma barreira de permeabilidade, permitindo à célula
manter sua composição interna (meio intracelular) muito diferente da composição
do meio extracelular.
− O colesterol promove o aspecto de fluidez da membrana.
− As proteínas da membrana possuem as seguintes funções: formar os canais da
membrana, enzimática, sinalização, transportadora de certas substancias através da
membrana.
− Os carboidratos presentes somente na face externa da membrana e estão ligados a
lipídios e proteínas formando o glicocálice que tem a função de unir as células,
imunológica, controlar a abertura de canais de sódio.
− Canais iônicos da membrana: formado de proteínas integrais é por onde passam os
íons.
a) Canais de vazamento: encontram-se totalmente abertos, não precisando de estímulo
para serem abertos. Ex: canais de sódio e de potássio.
b) Canais dependentes de potencial ou voltagem (Canais PDC ou VDC): são canais
fechados cuja abertura depende da voltagem da membrana. Ex: canais de sódio e de
potássio.
c) Canais ligantes dependentes ou operados por receptores (Canais ROC): são canais
fechados cuja abertura depende da ligação de substância química.
d) Canais operados por estiramento (Canais SOC): são canais abertos por estímulos
mecânicos. Ex: células da musculatura lisa uterina, lisa vascular, lisa da bexiga, etc.
• Difusão e transporte:
− De acordo com a estrutura da membrana, podemos ver que existem as seguintes vias
para a passagem de substâncias pela membrana:
a) Canais protéicos: por onde passam os íons.
b) Canais de fosfolipídios: por onde passam substâncias lipossolúveis e também por
difusão passiva.
c) Através do transportador: embutido na camada de fosfolipídios, precisa de uma
proteína transportadora específica para atravessar.
− Difusão passiva: corresponde a passagem de substância a favor do gradiente de
concentração ou químico (meio mais concentrado para o menos concentrado) ou a
favor de um gradiente elétrico (movimento de íons para um meio de carga oposta)
ou a favor de um gradiente de pressão (movimento de gases para um meio de maior
pressão para um de menor pressão). Não depende da energia da célula e não
depende de transportador e ocorre via camada de fosfolipídio e canais protéicos.
− Transporte facilitado: ocorre em favor do gradiente químico ou de concentração,
sem gasto de energia da célula, mas depende de transportador através da camada
lipídica e é bidirecional. Ocorre para substâncias hidrossolúveis de alto peso
molecular como glicose e aminoácidos, que não podem passar a membrana por
difusão passiva, pois são insolúveis em lipídios nem pelos canais protéicos por
serem maiores que o diâmetro desses canais.
− Transporte ativo primário: depende diretamente da energia dá célula, depende de
transportador, vai contra o gradiente químico ou de concentração, só existe para
íons e é unidirecional (geneticamente programado para irem em uma única direção).
As bombas são transportes ativos primários. Ex: bomba de Na/Cl.
− Transporte ativo secundário (co-transporte ou contra transporte): depende da
energia indiretamente, isto é, depende de um transporte ativo primário (Bomba de
Na/CL). Existem dois tipos:
a) Co-transporte ou simporte: transporta duas ou mais substâncias simultaneamente.
Geralmente Na é uma delas. Ex: Na + glicose.
b) Contra-transporte ou antitransporte ou trocador: o transportador transporta duas
substâncias simultaneamente para meios opostos, indo a favor do gradiete químico
de uma das substancias que normalmente é o Na.
• Sistema nervoso:
− O sistema nervoso de todos os mamíferos se divide em sistema nervoso central
(SNC) e sistema nervoso periférico (SNP). O SNC se divide em Encéfalo
(localizado no crânio) e Medula espinhal (localizada dentro da medula espinhal) em
continuidade com o encéfalo. O SNP comunica o SNC com os receptores sensoriais
e os efetores. O SNP é formado por neurônios sensitivos ou aferentes, que formam a
via aferente ou sensitiva (via de entrada para o SNC) e neurônios eferentes ou
motores, que formam a via eferente ou motora (via de saída do SNC).
− O tecido nervoso é formado por dois tipos de células: neurônios e células de
sustentação que protegem o sistema nervoso e proporcionam apoio metabólico para
os neurônios, etc.
− Partes do encéfalo e principais funções:
a) Cérebro: preenche a maior parte da região craniana e é composto por dois
hemisférios conectados pelo corpo caloso. Cada hemisfério é dividido em lobos
(frontal, parietal, temporal e occipital). O córtex cerebral é a camada mais externa
dos neurônios do encéfalo responsável pelo raciocínio e conhecimento humano.
Sem córtex cerebral uma pessoa seria cega, surda, muda e incapaz de iniciar um
movimento voluntário.
b) Diencéfalo (entre o encéfalo): situado entre o cérebro e o tronco encefálico, é
formado pelo tálamo (porta de entrada para o córtex cerebral) e pelo hipotálamo
(centro da fome, saciedade, sede, centro termorregulador, etc) e também pela
glândula pineal.
c) Cerebelo: coordena a execução dos movimentos através de informações sensitivas
que ele recebe. Também está envolvido com o equilíbrio do corpo e no tônus
muscular.
d) Tronco encéfalo: situado em cima da medula espinhal se divide em três partes:
bulbo (controle de funções involuntárias como respiração e pressão arterial), ponte
(relé de informações e participa da coordenação da respiração) e mesencéfalo
(controle do movimento dos olhos e reflexos auditivos e visuais).
− Medula espinhal: principal via de informações entre o encéfalo e os receptores
sensoriais da pele, articulações, músculos e tendões.
51940043 anatomia-e-fisiologia-humana-portugues

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51940043 anatomia-e-fisiologia-humana-portugues

  • 1. Anatomia e fisiologia humana - GQ1. • Anatomia: estuda a localização dos órgãos no corpo. • Fisiologia: estuda o funcionamento normal dos órgãos e sistemas do corpo. • Líquidos extra e intracelulares: − O líquido que banha as células é chamado de líquido intercelular ou intersticial. − Existem dois líquidos fora das células, o líquido intersticial e o líquido vascular (plasma). Esses dois líquidos formam o líquido ou meio extracelular ou meio interno do corpo. − A maior diferença entre o líquido intersticial e o vascular é a presença de proteínas, onde o líquido vascular costuma ser rico em proteínas e o intersticial pobre. As proteínas têm grande dificuldade de passar a barreira dos capilares e isso é importante porque elas têm grande propriedade osmótica e, caso passem para o interstício, levariam muita água com elas, aumentando o volume do líquido intersticial, levando a edema e diminuindo o volume do líquido vascular levando a queda de pressão arterial. − Quando há lesão nos capilares, como por exemplo em queimaduras, tende a haver uma saída de proteínas e água para o interstício, aumentando seu volume e causando um edema. Além disso, há uma diminuição do líquido vascular causando queda da pressão arterial. − No interior das células, no citoplasma, existe um líquido chamado líquido ou meio intracelular com composição completamente diferente da do meio extracelular. Separando esses dois meios está a membrana plasmática, sendo ela seletivamente permeável para permitir a troca entre os dois meios. • Homeostasia e Feed-back: − Para que as células do nosso organismo estejam sempre vivas, em funcionamento, é necessário que o meio interno do corpo (meio extracelular) permaneça sempre constante, pois é através do meio extracelular que as células retiram todos os nutrientes e outros constituintes necessários para sua manutenção e elimina todos os produtos tóxicos do seu metabolismo. A Constância ou equilíbrio do meio interno é chamada de homeostasia (pH, conteúdo de água, osmoralidade, temperatura corporal, pressão arterial, etc). qualquer distúrbio no meio extracelular leva à patologia. − Quando ocorre qualquer problema na homeostasia, os sistemas do nosso corpo irão tentar corrigi-lo através de mecanismos de feed-back, que são nossos primeiros socorros. Caso não consigam corrigi-lo surge a patologia e talvez a morte. − A maioria dos sistemas de controle da homeostasia opera através de mecanismo de feed-back negativo (FB-), que consiste numa seqüência de variações que fazem com que o fator que aumentou ou diminuiu retorne ao seu valor normal (dentro dos níveis fisiológicos). Isto é, quando existe um estímulo que causa um distúrbio da
  • 2. homeostasia (sinal de entrada), haverá uma resposta a este estímulo (sinal de saída) no sentido de atenuar o problema, corrigindo assim o distúrbio na homeostasia. − Existe também o feed-back positivo (FB+), que ao contrário do FB-, a resposta ao estímulo tende a aumentá-lo. Isto é, o sinal de saída tende a amplificar o sinal de entrada. A maioria dos sistemas de FB+ são patológicos, com exceção do trabalho de parto, da lactação e da coagulação sanguínea extra-vascular. − Para que haja o FB é necessário 3 unidades básicas: os sensores ou receptores que detectam o distúrbio da homeostasia; o processador que interpreta o distúrbio e o efetor que responde ao estímulo corrigindo o distúrbio. − Exemplos de FB-: a) Ingestão de comida salgada  hipernatremia (aumento da consentração de sódio extracelular) que causa o aumento da osmoralidade extracelular fazendo a célula perder água  osmorreceptores (sensor) detectam o distúrbio na homeostasia  hipotálamo (processador) interpreta o distúrbio e envia mensagem para a neurohipófise liberar ADH (hormônio anti-diurético) no sangue para reter água nos rins (efetores). O hipotálamo também envia mensagem para estimular o centro da sede para bebermos água. b) Após a digestão há aumento de glicose no sangue e conseqüentemente no meio extracelular, acionando o FB- e envolvendo apenas o sistema endócrino  células β-pancreáticas (sensores e processador) detectam e interpretam esse distúrbio liberando insulina no sangue  a insulina atua nas células musculares, hepáticas e adiposas, que aumentam a captação de glicose, diminuindo assim a glicose no sangue. Obs: diabetes tipo I não possui células β-pancreáticas e diabetes tipo II as células resistem à insulina. c) Quando há baixa de glicose no sangue (jejum)  acionado o FB-  as células β- pancreáticas (sensores e processador) liberam glucagon no sangue  estimula as células hepáticas (efetores) a aumentar o nível de glicose no sangue. d) Quando fazemos exercício o oxigênio no sangue tende a diminuir e aumentar o CO2  quimiorreceptores detectam essa anormalidade  enviam a mensagem para o SNC onde o bulbo (processador) estimula os músculos da respiração (efetores) à hiperventilação  aumento do oxigênio no sangue. • Membrana – difusão e transporte: − A membrana celular atua como uma barreira de permeabilidade, permitindo à célula manter sua composição interna (meio intracelular) muito diferente da composição do meio extracelular. − O colesterol promove o aspecto de fluidez da membrana. − As proteínas da membrana possuem as seguintes funções: formar os canais da membrana, enzimática, sinalização, transportadora de certas substancias através da membrana.
  • 3. − Os carboidratos presentes somente na face externa da membrana e estão ligados a lipídios e proteínas formando o glicocálice que tem a função de unir as células, imunológica, controlar a abertura de canais de sódio. − Canais iônicos da membrana: formado de proteínas integrais é por onde passam os íons. a) Canais de vazamento: encontram-se totalmente abertos, não precisando de estímulo para serem abertos. Ex: canais de sódio e de potássio. b) Canais dependentes de potencial ou voltagem (Canais PDC ou VDC): são canais fechados cuja abertura depende da voltagem da membrana. Ex: canais de sódio e de potássio. c) Canais ligantes dependentes ou operados por receptores (Canais ROC): são canais fechados cuja abertura depende da ligação de substância química. d) Canais operados por estiramento (Canais SOC): são canais abertos por estímulos mecânicos. Ex: células da musculatura lisa uterina, lisa vascular, lisa da bexiga, etc. • Difusão e transporte: − De acordo com a estrutura da membrana, podemos ver que existem as seguintes vias para a passagem de substâncias pela membrana: a) Canais protéicos: por onde passam os íons. b) Canais de fosfolipídios: por onde passam substâncias lipossolúveis e também por difusão passiva. c) Através do transportador: embutido na camada de fosfolipídios, precisa de uma proteína transportadora específica para atravessar. − Difusão passiva: corresponde a passagem de substância a favor do gradiente de concentração ou químico (meio mais concentrado para o menos concentrado) ou a favor de um gradiente elétrico (movimento de íons para um meio de carga oposta) ou a favor de um gradiente de pressão (movimento de gases para um meio de maior pressão para um de menor pressão). Não depende da energia da célula e não depende de transportador e ocorre via camada de fosfolipídio e canais protéicos. − Transporte facilitado: ocorre em favor do gradiente químico ou de concentração, sem gasto de energia da célula, mas depende de transportador através da camada lipídica e é bidirecional. Ocorre para substâncias hidrossolúveis de alto peso molecular como glicose e aminoácidos, que não podem passar a membrana por difusão passiva, pois são insolúveis em lipídios nem pelos canais protéicos por serem maiores que o diâmetro desses canais. − Transporte ativo primário: depende diretamente da energia dá célula, depende de transportador, vai contra o gradiente químico ou de concentração, só existe para íons e é unidirecional (geneticamente programado para irem em uma única direção). As bombas são transportes ativos primários. Ex: bomba de Na/Cl. − Transporte ativo secundário (co-transporte ou contra transporte): depende da energia indiretamente, isto é, depende de um transporte ativo primário (Bomba de Na/CL). Existem dois tipos:
  • 4. a) Co-transporte ou simporte: transporta duas ou mais substâncias simultaneamente. Geralmente Na é uma delas. Ex: Na + glicose. b) Contra-transporte ou antitransporte ou trocador: o transportador transporta duas substâncias simultaneamente para meios opostos, indo a favor do gradiete químico de uma das substancias que normalmente é o Na. • Sistema nervoso: − O sistema nervoso de todos os mamíferos se divide em sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP). O SNC se divide em Encéfalo (localizado no crânio) e Medula espinhal (localizada dentro da medula espinhal) em continuidade com o encéfalo. O SNP comunica o SNC com os receptores sensoriais e os efetores. O SNP é formado por neurônios sensitivos ou aferentes, que formam a via aferente ou sensitiva (via de entrada para o SNC) e neurônios eferentes ou motores, que formam a via eferente ou motora (via de saída do SNC). − O tecido nervoso é formado por dois tipos de células: neurônios e células de sustentação que protegem o sistema nervoso e proporcionam apoio metabólico para os neurônios, etc. − Partes do encéfalo e principais funções: a) Cérebro: preenche a maior parte da região craniana e é composto por dois hemisférios conectados pelo corpo caloso. Cada hemisfério é dividido em lobos (frontal, parietal, temporal e occipital). O córtex cerebral é a camada mais externa dos neurônios do encéfalo responsável pelo raciocínio e conhecimento humano. Sem córtex cerebral uma pessoa seria cega, surda, muda e incapaz de iniciar um movimento voluntário. b) Diencéfalo (entre o encéfalo): situado entre o cérebro e o tronco encefálico, é formado pelo tálamo (porta de entrada para o córtex cerebral) e pelo hipotálamo (centro da fome, saciedade, sede, centro termorregulador, etc) e também pela glândula pineal. c) Cerebelo: coordena a execução dos movimentos através de informações sensitivas que ele recebe. Também está envolvido com o equilíbrio do corpo e no tônus muscular. d) Tronco encéfalo: situado em cima da medula espinhal se divide em três partes: bulbo (controle de funções involuntárias como respiração e pressão arterial), ponte (relé de informações e participa da coordenação da respiração) e mesencéfalo (controle do movimento dos olhos e reflexos auditivos e visuais). − Medula espinhal: principal via de informações entre o encéfalo e os receptores sensoriais da pele, articulações, músculos e tendões.