1. Nos preocupamos muito com os
terroristas que dominam um país e
que nos é apresentado pela TV.
Não concordamos com suas iras,
não acreditamos nas suas crenças e
quando são pegos e seu sangue
derramado, falamos:
- Menos um!
Só não conseguimos
identificar que o mesmo
acontece ao nosso lado, em
nosso país.
A guerrilha é a mesma e a
continuidade permanente de
seus postos, fazem com que a
“raiz” se estabeleça para um
único fim:
- A nossa derrota!
2. O assistimos, também na TV, o
escutamos.
Suas propostas são sempre muito
focadas a “melhora” da população.
Dizem que “lutam” por nós e
facilmente nos damos por vencidos
e aprovamos seus mandatos
indefinidos e intermináveis.
Votamos e pagamos seus salários e
tudo o que nos concedem é a plena
miséria.
Miséria de espírito, de educação,
de saúde. Do básico.
A cada quatro anos eles nos visitam
querendo nossa “bênção” para uma
troca de posto, mas não querem
saber se você comeu nos últimos
anos, se seu nome está sujo por ter
gasto o que não tinha com
alimentação. Eles simplesmente
querem que você continue
provendo o sustento deles.
3. Definitivamente, não nos preocupamos
com nossos terroristas.
Somos um país que crê
demasiadamente.
Cremos na mudança, mas não estamos
propostos a iniciá-la.
Cremos na verdade, enquanto somos o
primeiro a mentir (para nós mesmos).
Cremos que a religião transforma o
indivíduo que a usa como esconderijo e
fuga.
Cremos que a família unifica e só a
temos para “mostrar” que temos.
Só não nos atentamos que o ser traz
atitudes natas e que, primeiramente,
ele precisa reconhecer seu passado e
querer mudar, mas querer muito.
Do contrário, faremos o mesmo,
faremos o que sabemos fazer, o que nos
foi ensinado e o que amamos, mesmo
que esse amor seja por “torturas”.
4. Podemos mudar de nome, quantas vezes
for. De estado, de país. Só não podemos
fugir de nós mesmos.
A população não tem os mesmos direitos.
Se realiza uma compra e fica em débito
seu nome e CPF vai para o sistema de
crédito, impedindo que realize qualquer
nova compra noutro estabelecimento.
Após cinco anos seu nome sai do sistema,
só não sai do sistema do estabelecimento
que deixou de pagar e para retornar a
comprar nele, só usando terceiros.
Mas você não tem direito a mudar sua
identidade para isso, não só por ser
inconstitucional, mas por falta de ética e
moral.
Temos que nos assumir a cada dia, mas
eles não.
Quem me garante que a pessoa de saias
que assistimos largou as armas e assaltos
de outrora?
5. Não pensem vocês, que os “cabeças” de um partido não são mais o que forma um dia.
A grande diferença entre nosso país e outros, é que, lá fora, os líderes se assumem, seja
numa verdade e ideais só deles que atrai seguidores. Aqui somos dominados pela mentira
diária e pelo descabimento das “desculpas” que arrumamos para assuntos sérios.
Se não gostamos da verdade, é porque também não somos nem um pouco verdadeiros.
Se não cremos que, em nome do poder, líderes podem matar ao léu para seu
prevalecimento, é porque queremos viver de vendas nos olhos.
Prefiro sentar e assistir um “louco” dominando uma nação inteira em nome de uma
religião, do petróleo e seja lá do que for, do que assistir um “combo” de mentiras de quem
nem sabe o que fala, do que fala e para quem fala.
Eu, particularmente, gostaria de estar enganada quanto ao acidente aéreo que ocorrera
no dia de hoje, mas mediante tanta atrocidade arquitetada pelos que estão no poder,
preciso duvidar.
A nossa pobreza de conhecimento e questionamento matará a muitos de nós e não será
morte somente por uma bala ou por um acidente causado. Será um mix de tudo o que,
ainda, assistimos pelas mídias. Tudo o que consome a carne humana.
Fica apenas a dúvida de quem seria o próximo a cruzar o caminho e perder sua vida?!
A dúvida do motivo que levou a mudança de uma lei aérea, sobretudo do conteúdo da
caixa preta, para um país que não tem tantos acidentes aéreos? Dúvida maior é do por quê
tal lei fora sancionada na data de ontem, para acontecer um acidente fatal hoje?
Que esse treze de agosto de 2014 tenha muitas interrogações e que não saia tão rápido
de nossa memória.
13.08.14 Janaína Corrêa