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     ASTRONOMIA



            
Na astronomia antiga, as civilizações (Grécia o nome importante foi Ptlomeu) confiavam nos 
    movimentos dos corpos no espaço. As posições do Sul e da Lua serviam para medir o tempo ­ 
    em dias, meses, estações e anos. A navegação dependia do Sol, da Lua e das estrelas. E como 
    não eram bem entendidos, alguns eventos eram considerados agourentos.
     Durante  o  século,  o  foco  da  astronomia  mudou.  Ao  invés  de  catalogar  e  tentar  entender  o 
    movimento das estrelas, os astrônomos começaram a tentar descobrir o que as estrelas eram 
    de fato . Em 1860, um astrônomo inglês, William Huggins, analisou a luz das estrelas. Outros 
    levaram seu trabalho adiante e logo foi possível classificar as estrelas por seu espectro.
     
    Os primeiros astrônomos dependiam apenas de seus olhos. No século 16, Tycho Brahe tornou 
    a  medição  das  estrelas  mais  precisa  a  olho  nu,  em  seu  observatório.  O  telescópio  foi  usado 
    pela primeira vez no século 17, e durante anos foi uma ferramenta fundamental.
     
    Na  astronomia  moderna,  à  medida  que  os  astrônomos  respondem  suas  questões,  novos 
    problemas tomam seu lugar. Por exemplo, atualmente aceita­se que o Universo começou com 
    o Big Bang. Mas como o material do Big Bang se juntou para formar as galáxias?



                                                        
Os  cientistas  de  hoje  podem  trabalhar  mais  rápido  em  tais  problemas  com  a  ajuda  de  computadores.  Estes 
    podem  resolver  problemas  matemáticos  em  horas,  em  vez  de  semanas,  como  era  normal  centenas  de  anos 
    atrás. Os computadores também permitem que astrônomos em todo mundo se comuniquem de forma a poder 
    trabalhar em conjunto na busca do entendimento do Universo.
    O estudo da astronomia quase parou durante a idade média, à exceção do trabalho dos astrónomos  árabes. No 
    final  do  século  IX,  o  astrónomo  árabe  al­Farghani  (Abu'l­Abbas  Ahmad  ibn  Muhammad  ibn  Kathir  al­
    Farghani) 
    No  final  do  século  X,  um  observatório  enorme,  pelo  astrônomo  al­Khujandi,  que  observou  uma  série  de 
    trânsitos meridianos do Sol, que permitiu­lhe calcular a obliquidade da eclíptica, também conhecida como a 
    inclinação  do  eixo  da  Terra  relativamente  ao  Sol.  Como  sabe­se  hoje,  a  inclinação  da  Terra  é  de 
    aproximadamente 23°34', e al­Khujandi  mediu­a  como  sendo  23°32'19". Usando esta informação,  compilou 
    também uma lista das  latitudes e longitudes de cidades principais.
    Durante o  Renascimento, Copérnico propôs um  modelo heliocêntrico do Sistema Solar . 
    Ele fiu desenvolvido e corrigido por  Galileu Galilei e Johannes Kepler. Kepler foi o primeiro a desenvolver 
    um sistema que descrevesse corretamente os detalhes do movimento dos planetas com o Sol no centro.
    Constatou­se que as estrelas são objetos muito distantes. Com o advento da Espectroscopia  provou­lares ao 
    nosso próprio Sol, mas com uma grande variedade de temperaturas e masas e tamanhos. A existência de nossa 
     galáxia    (séc  XX)  ,a  via  Láctea,  vista  como  caminho    de  leite,  a  existência  de  galáxias  "externas",  e  logo 
    depois, a expansão do universo dada a recessão da maioria das galáxias de nós. 


                                                                  
Charles Messier

    Seus  cadernos  estavam  repletos  de  anotações  sobre  manchas  solares,
    cometas  e  até  observações  meteorológicas,  mas  o  que  o  tornaria  famoso
    seria seu catálogo de objetos difusos.     

    Percival Lowell

    Obcecado  pelo  planeta  Marte,  Lowell  deixou  grandes  contribuições  para
    o nosso conhecimento da natureza e da evolução dos planetas.


    Edmond Halley
    Quando pensamos nele, lembramos do cometa preferido da humanidade.
    Mas  suas  observações  se  estenderam  além  da  Astronomia,  em  campos
    como o magnetismo, a propagação do calor, a luz e a aerodinâmica.



                                             
Christian Huygens

    Ele revelou a natureza dos anéis de Saturno e Titã, uma das maiores luas
    do Sistema Solar. Interessou­se por óptica e mecânica, enunciou a lei do
    pêndulo e envolveu­se numa grande polêmica com Isaac Newton.

    Edwin Hubble

    Advogado de formação, sua dedicação à Astronomia lhe roubou mais
    tempo que a carreira legal. Mas ao contrário do que muitos pensam,
    jamais definiu uma teoria sobre a expansão do Universo.

    Hiparco
    Introduziu o conceito de grandeza, associado ao brilho das estrelas,
    e a ele se atribui a descoberta da precessão dos equinócios. Mas a
    verdade é que para Hiparco a Terra era imóvel.

    Giovanni Cassini
    Criou um mapa da Lua quase tridimensional, mediu a distância de Marte,
    descobriu a Mancha Vermelha de Júpiter, luas em Saturno e a estreita falha
    em seus anéis. Seus resultados ajudaram no cálculo da velocidade da luz.


                                                     
Johannes Kepler
    Seus estudos sobre Marte resultaram nas 3 Leis do Movimento
    Planetário. Sua vida assinala o surgimento da ciência moderna, fruto
    da teoria e observação. Seu espírito sonhador nunca descansou.

    Thyco Brahe
    Possuía as observações astronômicas mais precisas do mundo. Resultado
    de 35 anos devotados à observação do céu antes da invenção do telescópio.

    Nicolau Copérnico
    Considerado o pai da Astronomia moderna, sua obra foi o alicerce no
    qual se apoiaram outros grandes pensadores da humanidade.

    Galileu Galilei
    Foi condenado por criticar abertamente a física aristotélica e o sistema
    geocêntrico de Ptolomeu, mas não foi preso nem torturado. Sua
    importância vai muito além do histórico confronto com a Inquisição.




                                                     
Constelações
    Constelações são agrupamentos aparentes de estrelas os quais os astrônomos 
    da  antiguidade  imaginaram  formar  figuras  de  pessoas,  animais  ou  objetos. 
    Numa  noite  escura,  pode­se  ver  entre  1000  e  1500  estrelas,  sendo  que  cada 
    estrela pertence a alguma constelação. As constelações nos ajudam a separar o 
    céu em porções menores, mas identificá­las é em geral muito difícil. 




                                              
Uma  constelação  fácil  de  enxergar  é  Órion,  mostrada  na  figura  acima  como  é  vista  no 
    hemisfério  sul.  Para  identificá­la  devemos  localizar  3  estrelas  próximas  entre  si,  de  mesmo 
    brilho,  e  alinhadas.  Elas  são  chamadas  Três  Marias,  e  formam  o  cinturão  da  constelação  de 
    Órion, o caçador. Seus nomes são Mintaka, Alnilan e Alnitaka. A constelação tem a forma de 
    um  quadrilátero  com  as  Três  Marias  no  centro.  O  vértice  nordeste  do  quadrilátero  é  formado 
    pela estrela avermelhada Betelgeuse, que marca o ombro direito do caçador. O vértice sudoeste 
    do quadrilátero é formado pela estrela azulada Rigel, que marca o pé esquerdo de Órion. Estas 
    são as estrelas mais brilhantes da constelação. Como vemos, no hemisfério Sul Órion aparece 
    de  ponta  cabeça.  Segundo  a  lenda,  Órion  estava  acompanhado  de  dois  cães  de  caça, 
    representadas pelas constelaçõs do Cão Maior e do Cão Menor. A estrela mais brilhante do Cão 
    Maior, Sírius, é também a estrela mais brilhante do céu, e é facilmente identificável a sudeste 
    das Três Marias. Procyon é a estrela mais brilhante do Cão Menor, e aparece a leste das Três 
    Marias.  Betelgeuse,  Sírius  e  Procyon  formam  um  grande  triângulo,  como  pode  ser  visto  no 
    esquema abaixo. 




                                                      
     
     
As  estrelas  de  uma  constelação  só  estão  aparentemente  próximas  na  esfera  celeste,  pois  na 
    verdade estão a distâncias reais diferentes. 
    Quando  você  olha  em  um  atlas  do  céu,  você  encontra  as  constelações  representadas  em 
    diagramas  como  o  abaixo,  em  que  as  estrelas  são  desenhadas  com  tamanhos  diferentes  para 
    representar brilhos diferentes. Note que este diagrama mostra Órion na orientaçâo em que é vista 
    no hemisfério norte. 




                                                         




                                                    
As  constelações  surgiram  na  antiguidade  para  ajudar  a  identificar  as  estações  do 
ano.  Por  exemplo,  a  constelação  do  Escorpião  é  típica  do  inverno  do  hemisfério 
sul, já que em junho ela é visível a noite toda. Já Órion é visível a noite toda em 
dezembro  e,  portanto,  típica  do  verão  do  hemisfério  sul.  Alguns  historiadores 
suspeitam que muitos dos mitos associados às constelações foram inventados para 
ajudar os agricultores a lembrarem quando deveriam plantar e colher. 




                                             

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Astronomia aula2 janete pdf

  • 2. Na astronomia antiga, as civilizações (Grécia o nome importante foi Ptlomeu) confiavam nos  movimentos dos corpos no espaço. As posições do Sul e da Lua serviam para medir o tempo ­  em dias, meses, estações e anos. A navegação dependia do Sol, da Lua e das estrelas. E como  não eram bem entendidos, alguns eventos eram considerados agourentos.  Durante  o  século,  o  foco  da  astronomia  mudou.  Ao  invés  de  catalogar  e  tentar  entender  o  movimento das estrelas, os astrônomos começaram a tentar descobrir o que as estrelas eram  de fato . Em 1860, um astrônomo inglês, William Huggins, analisou a luz das estrelas. Outros  levaram seu trabalho adiante e logo foi possível classificar as estrelas por seu espectro.   Os primeiros astrônomos dependiam apenas de seus olhos. No século 16, Tycho Brahe tornou  a  medição  das  estrelas  mais  precisa  a  olho  nu,  em  seu  observatório.  O  telescópio  foi  usado  pela primeira vez no século 17, e durante anos foi uma ferramenta fundamental.   Na  astronomia  moderna,  à  medida  que  os  astrônomos  respondem  suas  questões,  novos  problemas tomam seu lugar. Por exemplo, atualmente aceita­se que o Universo começou com  o Big Bang. Mas como o material do Big Bang se juntou para formar as galáxias?    
  • 3. Os  cientistas  de  hoje  podem  trabalhar  mais  rápido  em  tais  problemas  com  a  ajuda  de  computadores.  Estes  podem  resolver  problemas  matemáticos  em  horas,  em  vez  de  semanas,  como  era  normal  centenas  de  anos  atrás. Os computadores também permitem que astrônomos em todo mundo se comuniquem de forma a poder  trabalhar em conjunto na busca do entendimento do Universo. O estudo da astronomia quase parou durante a idade média, à exceção do trabalho dos astrónomos  árabes. No  final  do  século  IX,  o  astrónomo  árabe  al­Farghani  (Abu'l­Abbas  Ahmad  ibn  Muhammad  ibn  Kathir  al­ Farghani)  No  final  do  século  X,  um  observatório  enorme,  pelo  astrônomo  al­Khujandi,  que  observou  uma  série  de  trânsitos meridianos do Sol, que permitiu­lhe calcular a obliquidade da eclíptica, também conhecida como a  inclinação  do  eixo  da  Terra  relativamente  ao  Sol.  Como  sabe­se  hoje,  a  inclinação  da  Terra  é  de  aproximadamente 23°34', e al­Khujandi  mediu­a  como  sendo  23°32'19". Usando esta informação,  compilou  também uma lista das  latitudes e longitudes de cidades principais. Durante o  Renascimento, Copérnico propôs um  modelo heliocêntrico do Sistema Solar .  Ele fiu desenvolvido e corrigido por  Galileu Galilei e Johannes Kepler. Kepler foi o primeiro a desenvolver  um sistema que descrevesse corretamente os detalhes do movimento dos planetas com o Sol no centro. Constatou­se que as estrelas são objetos muito distantes. Com o advento da Espectroscopia  provou­lares ao  nosso próprio Sol, mas com uma grande variedade de temperaturas e masas e tamanhos. A existência de nossa   galáxia    (séc  XX)  ,a  via  Láctea,  vista  como  caminho    de  leite,  a  existência  de  galáxias  "externas",  e  logo  depois, a expansão do universo dada a recessão da maioria das galáxias de nós.     
  • 4. Charles Messier Seus  cadernos  estavam  repletos  de  anotações  sobre  manchas  solares, cometas  e  até  observações  meteorológicas,  mas  o  que  o  tornaria  famoso seria seu catálogo de objetos difusos.      Percival Lowell Obcecado  pelo  planeta  Marte,  Lowell  deixou  grandes  contribuições  para o nosso conhecimento da natureza e da evolução dos planetas. Edmond Halley Quando pensamos nele, lembramos do cometa preferido da humanidade. Mas  suas  observações  se  estenderam  além  da  Astronomia,  em  campos como o magnetismo, a propagação do calor, a luz e a aerodinâmica.    
  • 5. Christian Huygens Ele revelou a natureza dos anéis de Saturno e Titã, uma das maiores luas do Sistema Solar. Interessou­se por óptica e mecânica, enunciou a lei do pêndulo e envolveu­se numa grande polêmica com Isaac Newton. Edwin Hubble Advogado de formação, sua dedicação à Astronomia lhe roubou mais tempo que a carreira legal. Mas ao contrário do que muitos pensam, jamais definiu uma teoria sobre a expansão do Universo. Hiparco Introduziu o conceito de grandeza, associado ao brilho das estrelas, e a ele se atribui a descoberta da precessão dos equinócios. Mas a verdade é que para Hiparco a Terra era imóvel. Giovanni Cassini Criou um mapa da Lua quase tridimensional, mediu a distância de Marte, descobriu a Mancha Vermelha de Júpiter, luas em Saturno e a estreita falha em seus anéis. Seus resultados ajudaram no cálculo da velocidade da luz.    
  • 6. Johannes Kepler Seus estudos sobre Marte resultaram nas 3 Leis do Movimento Planetário. Sua vida assinala o surgimento da ciência moderna, fruto da teoria e observação. Seu espírito sonhador nunca descansou. Thyco Brahe Possuía as observações astronômicas mais precisas do mundo. Resultado de 35 anos devotados à observação do céu antes da invenção do telescópio. Nicolau Copérnico Considerado o pai da Astronomia moderna, sua obra foi o alicerce no qual se apoiaram outros grandes pensadores da humanidade. Galileu Galilei Foi condenado por criticar abertamente a física aristotélica e o sistema geocêntrico de Ptolomeu, mas não foi preso nem torturado. Sua importância vai muito além do histórico confronto com a Inquisição.    
  • 7. Constelações Constelações são agrupamentos aparentes de estrelas os quais os astrônomos  da  antiguidade  imaginaram  formar  figuras  de  pessoas,  animais  ou  objetos.  Numa  noite  escura,  pode­se  ver  entre  1000  e  1500  estrelas,  sendo  que  cada  estrela pertence a alguma constelação. As constelações nos ajudam a separar o  céu em porções menores, mas identificá­las é em geral muito difícil.     
  • 8. Uma  constelação  fácil  de  enxergar  é  Órion,  mostrada  na  figura  acima  como  é  vista  no  hemisfério  sul.  Para  identificá­la  devemos  localizar  3  estrelas  próximas  entre  si,  de  mesmo  brilho,  e  alinhadas.  Elas  são  chamadas  Três  Marias,  e  formam  o  cinturão  da  constelação  de  Órion, o caçador. Seus nomes são Mintaka, Alnilan e Alnitaka. A constelação tem a forma de  um  quadrilátero  com  as  Três  Marias  no  centro.  O  vértice  nordeste  do  quadrilátero  é  formado  pela estrela avermelhada Betelgeuse, que marca o ombro direito do caçador. O vértice sudoeste  do quadrilátero é formado pela estrela azulada Rigel, que marca o pé esquerdo de Órion. Estas  são as estrelas mais brilhantes da constelação. Como vemos, no hemisfério Sul Órion aparece  de  ponta  cabeça.  Segundo  a  lenda,  Órion  estava  acompanhado  de  dois  cães  de  caça,  representadas pelas constelaçõs do Cão Maior e do Cão Menor. A estrela mais brilhante do Cão  Maior, Sírius, é também a estrela mais brilhante do céu, e é facilmente identificável a sudeste  das Três Marias. Procyon é a estrela mais brilhante do Cão Menor, e aparece a leste das Três  Marias.  Betelgeuse,  Sírius  e  Procyon  formam  um  grande  triângulo,  como  pode  ser  visto  no  esquema abaixo.     
  • 9.    
  • 10.    
  • 11. As  estrelas  de  uma  constelação  só  estão  aparentemente  próximas  na  esfera  celeste,  pois  na  verdade estão a distâncias reais diferentes.  Quando  você  olha  em  um  atlas  do  céu,  você  encontra  as  constelações  representadas  em  diagramas  como  o  abaixo,  em  que  as  estrelas  são  desenhadas  com  tamanhos  diferentes  para  representar brilhos diferentes. Note que este diagrama mostra Órion na orientaçâo em que é vista  no hemisfério norte.        
  • 12. As  constelações  surgiram  na  antiguidade  para  ajudar  a  identificar  as  estações  do  ano.  Por  exemplo,  a  constelação  do  Escorpião  é  típica  do  inverno  do  hemisfério  sul, já que em junho ela é visível a noite toda. Já Órion é visível a noite toda em  dezembro  e,  portanto,  típica  do  verão  do  hemisfério  sul.  Alguns  historiadores  suspeitam que muitos dos mitos associados às constelações foram inventados para  ajudar os agricultores a lembrarem quando deveriam plantar e colher.