SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 23
Política Pombalina




Rita Santos
Nº 22
11ºJ
Introdução
                     
 Com o objetivo de enriquecer o Estado e os seus
  cidadãos, estruturou-se e pôs-se em prática uma doutrina
  económica que tomou o nome de Mercantilismo.
 O mercantilismo caraterizou-se pelo dirigismo estatal e
  por ser nacionalista, dado que privilegiava os produtos de
  caráter nacional, estando desde logo associado ao
  absolutismo.
 Os grandes objetivos da Política Pombalina foram a
  redução a redução do défice e a nacionalização do sistema
  comercial português. E, segundo máximas mercantilistas,
  Pombal concretizou estes objetivos.
D.José I

D.José I de Portugal nasceu a
6 de Junho de 1714 e faleceu
a 24 de Fevereiro de 1777. Foi
Rei de Portugal da Dinastia
de Bragança desde 1750 até á
sua morte, sendo
cognominado O Reformador
devido às reformas que
empreendeu durante o seu
reinado.
D.José I
                     
Este reinado foi também marcado pelas políticas do seu
primeiro-ministro, o Marquês de Pombal, que
reorganizou as leis, a economia e a sociedade
portuguesa, tornando deste modo Portugal num país
moderno.
Marquês de Pombal
          
Sebastião José de
Carvalho e Melo, foi o
primeiro Conde de
Oeiras e Marquês de
Pombal.
Nasceu em Lisboa, a
13 de Maio de 1689 e
faleceu em Pombal, a
8 de Maio de 1782.
Marquês de Pombal
            
Foi um nobre, diplomata e estadista português.
Foi secretário de Estado do Reino durante o reinado de
D.José I.
No século XVII, foi o representante do despotismo
esclarecido e viveu num período da história marcado
pelo iluminismo, tendo desempenhado um papel
fundamental na aproximação de Portugal à realidade
económica e social dos países do Norte da Europa.
A política económica e
       social pombalina
                        
 A situação financeira de Portugal não lhe permitia
sustentar um império vasto, disperso e longínquo.
Em meados do século XVIII, quando as remessas de
ouro brasileiro começaram a diminuir, Portugal viu-se
a braços com uma nova crise, semelhante à que levou o
Conde da Ericeira a enquadrar novas medidas
económicas:
 debilidade da produção interna;
A política económica e
       social pombalina
                          
 dificuldades de colocação dos produtos brasileiros
   no mercado;
 excessiva intromissão das outras nações no nosso
   comércio colonial;
 e o défice crónico da balança comercial.
Esta crise e a excessiva dependência de Portugal face à
Inglaterra coincidiram com o ministro do rei D.José I, o
Marquês de Pombal, que governou impondo a lei a
todas as classes, desde os mais pobres até à alta
nobreza.

 Impressionado pelo sucesso económico
inglês, tentou implementar medidas que
  incutissem um sentido semelhante à
    economia portuguesa, com êxito.
Reformas
                    
Pombal pôs em prática um vasto programa de
reformas, cujo objetivo era racionalizar a administração
sem enfraquecer o poder real.
Para concretizar este objetivo, o ministro incorporou as
novas ideias divulgadas na Europa pelos iluministas,
mas ao mesmo tempo conservou aspetos do
absolutismo e da política mercantilista.
- reformas económicas
            
 O seu governo procurou incrementar a produção
  nacional, desenvolver o comércio colonial e incentivar o
  desenvolvimento das manufaturas, não hesitando em
  impor monopólios que esmagaram a concorrência
  interna;
 Ao mesmo tempo criou estímulos fiscais para a instalação
  de pequenas manufaturas voltadas para o mercado
  interno português, do qual também faziam parte as
  colónias. Esta política protecionista englobava medidas
  que favoreciam a importação me matérias primas e
  encareciam os produtos importados similares aos de
  fabricação portuguesa;
- reformas económicas
            
 Fundou também o Banco Real e estabeleceu uma
  nova estrutura para administrar a cobrança dos
  impostos.
Para Pombal, o poder servia o desenvolvimento ou o
desenvolvimento afirmava o poder.
- reformas religiosas
             
Neste campo, o primeiro-ministro empenhou-se no
fortalecimento do absolutismo régio e no combate a
setores e instituições que poderiam enfraquecê-lo:
 expulsou os jesuítas da metrópole e das colónias,
   confiscando os seus bens, alegando que a
   Companhia de Jesus agia como um poder autónomo
   dentro do Estado português;
 diminuiu o poder da igreja, subordinando a
   Inquisição ao Estado
- reformas religiosas
             
 obrigou por decreto a “primeira nobreza da corte” a
  casar fora do seu grupo social ou com linhagens com
  menores garantias de pureza;
 fez promulgar uma lei que extinguia as diferenças
  entre cristãos-velhos e cristãos-novos e impunham
  critérios de “limpeza de sangue”
- reformas na educação
           
 Pombal criou pela primeira vez o cargo de Diretor
  Geral dos Estudos, que tem como função vigiar o
  progresso dos estudos e elaborar um relatório anual
  da situação do ensino;
 destruiu e proibiu livros de autores que eram tidos
  como “corruptores da Religião e da Moral” e de
  conteúdo “ofensivo da paz e sossego público”;
 introduziu importantes mudanças no sistema de
  ensino superior, passando-o ao controlo do Estado;
- reformas na educação
           
 foi criada ainda a Aula do Comércio, o primeiro
  estabelecimento de ensino oficial no mundo a
  ensinar a Contabilidade de uma forma técnico-
  profissional.
- reformas no aparelho de
           Estado
                        
O Marquês de Pombal introduziu importantes
mudanças no aparelho de estado português:
 através da criação das primeiras compilações de
  direito civil que substituíram assim o direito
  canónico;
 através da introdução da censura de livros e
  publicações de caráter político.

Todas estas reformas lhe proporcionaram a inimizade
das altas classes sociais, em especial da nobreza, pois
fomentou o crescimento da burguesia com o intuito de
dinamizar economicamente o país e estimulou a
mobilidade entre os estratos sociais.
Inaugurou-se então um período de estabilidade e
segurança para os homens de negócios que
conseguiram um prestígio que nunca haviam gozado
“A Ação do Marquês de Pombal
   no reinado de D. José I”
                    
  Link do vídeo no youtube:
   http://www.youtube.com/watch?v=1GffBBxJI50
Prosperidade comercial dos
   finais do século XVII
                         
Os resultados da política pombalina fizeram-se sentir
de imediato.
Todas as áreas económicas sob o controlo das
companhias prosperaram, desenvolveram-se mais
produtos coloniais, as produções internas substituíram
as importações e aumentaram também as exportações,
para o Brasil, de produtos manufaturados de
metrópole.
Conclusão
                  
 Foi graças ás medidas pombalinas que Portugal
  viveu a sua melhor época comercial, na qual a
  balança comercial obteve saldo positivo.
 Estes resultados foram também originados devido a
  uma conjuntura externa favorável.
 Guerras e revoluções afetaram o comércio francês e
  inglês, contribuindo para devolver a Lisboa a sua
  grandiosidade como entreposto atlântico.

A linha de força da política económica pombalina foi
o proteccionismo do comércio nacional e ultramarino,
favorecendo o monopólio português e encorajando as
         produções agrícola e manufatureira.
Bibliografia
                  
 “O Tempo da História”, livro da disciplina
 http://www.infopedia.pt/$politica-economica-e-
  social-pombalina
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_I_de_Po
  rtugal
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Sebasti%C3%A3o_Jos
  %C3%A9_de_Carvalho_e_Melo

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentosVítor Santos
 
Portugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicasPortugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicasSusana Simões
 
5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugal5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugalVítor Santos
 
O Despotismo Pombalino
O  Despotismo  PombalinoO  Despotismo  Pombalino
O Despotismo PombalinoRui Neto
 
4 04 construção da modernidade europeia
4 04 construção da modernidade europeia4 04 construção da modernidade europeia
4 04 construção da modernidade europeiaVítor Santos
 
2.1 estratificação social e poder político
2.1 estratificação social e poder político2.1 estratificação social e poder político
2.1 estratificação social e poder políticocattonia
 
A sociedade de antigo regime em Portugal
A sociedade de antigo regime em PortugalA sociedade de antigo regime em Portugal
A sociedade de antigo regime em PortugalJoana Filipa Rodrigues
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismocattonia
 
País urbano e concelhio
País urbano e concelhioPaís urbano e concelhio
País urbano e concelhioSusana Simões
 
O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regimecattonia
 
Liberalismo em portugal
Liberalismo em portugalLiberalismo em portugal
Liberalismo em portugalcattonia
 
5 05 a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos
5 05  a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos5 05  a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos
5 05 a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunosVítor Santos
 
As novas oportunidades para as áreas rurais
As novas oportunidades para as áreas ruraisAs novas oportunidades para as áreas rurais
As novas oportunidades para as áreas ruraisIlda Bicacro
 
As áreas rurais - geografia 11ºano
As áreas rurais - geografia 11ºanoAs áreas rurais - geografia 11ºano
As áreas rurais - geografia 11ºanoRita Pontes
 

La actualidad más candente (20)

4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
 
Portugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicasPortugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicas
 
5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugal5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugal
 
O Despotismo Pombalino
O  Despotismo  PombalinoO  Despotismo  Pombalino
O Despotismo Pombalino
 
Aula 8
Aula 8Aula 8
Aula 8
 
O Fontismo
O FontismoO Fontismo
O Fontismo
 
4 04 construção da modernidade europeia
4 04 construção da modernidade europeia4 04 construção da modernidade europeia
4 04 construção da modernidade europeia
 
2.1 estratificação social e poder político
2.1 estratificação social e poder político2.1 estratificação social e poder político
2.1 estratificação social e poder político
 
Vintismo
VintismoVintismo
Vintismo
 
A sociedade de antigo regime em Portugal
A sociedade de antigo regime em PortugalA sociedade de antigo regime em Portugal
A sociedade de antigo regime em Portugal
 
11 ha m4 u3 3
11 ha m4 u3 311 ha m4 u3 3
11 ha m4 u3 3
 
11 ha m5 u4
11 ha m5 u411 ha m5 u4
11 ha m5 u4
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismo
 
País urbano e concelhio
País urbano e concelhioPaís urbano e concelhio
País urbano e concelhio
 
O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regime
 
Liberalismo em portugal
Liberalismo em portugalLiberalismo em portugal
Liberalismo em portugal
 
Poder régio
Poder régioPoder régio
Poder régio
 
5 05 a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos
5 05  a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos5 05  a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos
5 05 a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos
 
As novas oportunidades para as áreas rurais
As novas oportunidades para as áreas ruraisAs novas oportunidades para as áreas rurais
As novas oportunidades para as áreas rurais
 
As áreas rurais - geografia 11ºano
As áreas rurais - geografia 11ºanoAs áreas rurais - geografia 11ºano
As áreas rurais - geografia 11ºano
 

Destacado

Reformas pombalinas: educação
Reformas pombalinas: educaçãoReformas pombalinas: educação
Reformas pombalinas: educaçãoMaria Gomes
 
Revolução liberal portuguesa de 1820
Revolução liberal portuguesa de 1820Revolução liberal portuguesa de 1820
Revolução liberal portuguesa de 1820Joana Filipa Rodrigues
 
Marqês de Pombal e as reformas pombalinas
Marqês de Pombal e as reformas pombalinasMarqês de Pombal e as reformas pombalinas
Marqês de Pombal e as reformas pombalinasDeaaSouza
 
Política econ. pombalina
Política econ. pombalinaPolítica econ. pombalina
Política econ. pombalinaEconomicSintese
 
Educação Ambiental - Repensando Espaços e Cidadania
Educação Ambiental - Repensando Espaços e CidadaniaEducação Ambiental - Repensando Espaços e Cidadania
Educação Ambiental - Repensando Espaços e CidadaniaDeputada Ana Lucia
 
Painel II – A participação na cidadania e a boa governança: Nos trilhos da ED...
Painel II – A participação na cidadania e a boa governança: Nos trilhos da ED...Painel II – A participação na cidadania e a boa governança: Nos trilhos da ED...
Painel II – A participação na cidadania e a boa governança: Nos trilhos da ED...CIDAADS
 
Educação para a cidadania
Educação para a cidadania Educação para a cidadania
Educação para a cidadania Rudimar Duarte
 
Projeto pronto-Fundamentos da Educação Infantil
Projeto pronto-Fundamentos da Educação InfantilProjeto pronto-Fundamentos da Educação Infantil
Projeto pronto-Fundamentos da Educação Infantilkarinacancado
 
Reformas Pombalinas no Ensino
Reformas Pombalinas no EnsinoReformas Pombalinas no Ensino
Reformas Pombalinas no EnsinoRaQuel Oliveira
 
Reformas no ensino
Reformas no ensinoReformas no ensino
Reformas no ensinommarijose
 
A implantação do liberalismo em portugal
A implantação do liberalismo em portugalA implantação do liberalismo em portugal
A implantação do liberalismo em portugalBarbaraSilveira9
 
O Renascimento
O RenascimentoO Renascimento
O RenascimentoJoão Lima
 

Destacado (20)

Reformas Pombalinas
Reformas PombalinasReformas Pombalinas
Reformas Pombalinas
 
Reformas pombalinas: educação
Reformas pombalinas: educaçãoReformas pombalinas: educação
Reformas pombalinas: educação
 
Revolução liberal portuguesa de 1820
Revolução liberal portuguesa de 1820Revolução liberal portuguesa de 1820
Revolução liberal portuguesa de 1820
 
Marqês de Pombal e as reformas pombalinas
Marqês de Pombal e as reformas pombalinasMarqês de Pombal e as reformas pombalinas
Marqês de Pombal e as reformas pombalinas
 
Política econ. pombalina
Política econ. pombalinaPolítica econ. pombalina
Política econ. pombalina
 
Educação Ambiental - Repensando Espaços e Cidadania
Educação Ambiental - Repensando Espaços e CidadaniaEducação Ambiental - Repensando Espaços e Cidadania
Educação Ambiental - Repensando Espaços e Cidadania
 
Painel II – A participação na cidadania e a boa governança: Nos trilhos da ED...
Painel II – A participação na cidadania e a boa governança: Nos trilhos da ED...Painel II – A participação na cidadania e a boa governança: Nos trilhos da ED...
Painel II – A participação na cidadania e a boa governança: Nos trilhos da ED...
 
Educação para a cidadania
Educação para a cidadania Educação para a cidadania
Educação para a cidadania
 
Projeto pronto-Fundamentos da Educação Infantil
Projeto pronto-Fundamentos da Educação InfantilProjeto pronto-Fundamentos da Educação Infantil
Projeto pronto-Fundamentos da Educação Infantil
 
Conde Da Ericeira
Conde Da EriceiraConde Da Ericeira
Conde Da Ericeira
 
Estrangeirados
EstrangeiradosEstrangeirados
Estrangeirados
 
Reformas pombalinas
Reformas pombalinasReformas pombalinas
Reformas pombalinas
 
Reformas Pombalinas no Ensino
Reformas Pombalinas no EnsinoReformas Pombalinas no Ensino
Reformas Pombalinas no Ensino
 
Período Pombalino (1750 - 1777)
Período Pombalino (1750 - 1777)Período Pombalino (1750 - 1777)
Período Pombalino (1750 - 1777)
 
Marquês de Pombal
Marquês de PombalMarquês de Pombal
Marquês de Pombal
 
Reformas no ensino
Reformas no ensinoReformas no ensino
Reformas no ensino
 
O Mercantilismo Em Portugal
O Mercantilismo Em PortugalO Mercantilismo Em Portugal
O Mercantilismo Em Portugal
 
A implantação do liberalismo em portugal
A implantação do liberalismo em portugalA implantação do liberalismo em portugal
A implantação do liberalismo em portugal
 
Slide história da educação - pdf
Slide   história da educação - pdfSlide   história da educação - pdf
Slide história da educação - pdf
 
O Renascimento
O RenascimentoO Renascimento
O Renascimento
 

Similar a Politica pombalina

O projecto pombalino de inspiração iluminista
O projecto pombalino de inspiração iluministaO projecto pombalino de inspiração iluminista
O projecto pombalino de inspiração iluministaCarla Teixeira
 
O projeto pombalino de inspiração iluminista
O projeto pombalino de inspiração iluministaO projeto pombalino de inspiração iluminista
O projeto pombalino de inspiração iluministaStelian Ravas
 
A governação do Marquês de Pombal
A governação do Marquês de PombalA governação do Marquês de Pombal
A governação do Marquês de PombalZé Mário
 
Aula 06 absolutismo mercantilismo
Aula 06   absolutismo mercantilismoAula 06   absolutismo mercantilismo
Aula 06 absolutismo mercantilismoJonatas Carlos
 
Absolutismo e mercantilismo
Absolutismo e mercantilismoAbsolutismo e mercantilismo
Absolutismo e mercantilismoMaria Luiza
 
Portugal na Segunda Metade do Sé.XVIII
Portugal na Segunda Metade do Sé.XVIIIPortugal na Segunda Metade do Sé.XVIII
Portugal na Segunda Metade do Sé.XVIIIAna Beatriz Gonçalves
 
O Antigo Regime em Portugal - Raquel Bruno nº25; Rosianne Raimundo nº28.pptx
O Antigo Regime em Portugal - Raquel Bruno nº25; Rosianne Raimundo nº28.pptxO Antigo Regime em Portugal - Raquel Bruno nº25; Rosianne Raimundo nº28.pptx
O Antigo Regime em Portugal - Raquel Bruno nº25; Rosianne Raimundo nº28.pptxRosianneRaimundo
 
Unidade 3 o_antigo_regime_europeu
Unidade 3 o_antigo_regime_europeuUnidade 3 o_antigo_regime_europeu
Unidade 3 o_antigo_regime_europeuVítor Santos
 
F3 - Marquês de Pombal
F3  -  Marquês de PombalF3  -  Marquês de Pombal
F3 - Marquês de PombalRui Nobre
 
História- trabalho realizado pelo uma escola
História- trabalho realizado pelo uma escolaHistória- trabalho realizado pelo uma escola
História- trabalho realizado pelo uma escolaMariaCaneira1
 
32 despotismo pombalino
32   despotismo pombalino32   despotismo pombalino
32 despotismo pombalinoCarla Freitas
 
O despotismo esclarecido
O despotismo esclarecidoO despotismo esclarecido
O despotismo esclarecidohistoriando
 
COMANDO DA MADRUGADA 2 HISTÓRIA DO BRASIL.pptx
COMANDO DA MADRUGADA 2 HISTÓRIA DO BRASIL.pptxCOMANDO DA MADRUGADA 2 HISTÓRIA DO BRASIL.pptx
COMANDO DA MADRUGADA 2 HISTÓRIA DO BRASIL.pptxCamilaAmorim64
 
Da queda da Monarquia à Implantação da República
Da queda da Monarquia à Implantação da RepúblicaDa queda da Monarquia à Implantação da República
Da queda da Monarquia à Implantação da RepúblicaInês e Beatriz
 
Trabalho De Historia
Trabalho De HistoriaTrabalho De Historia
Trabalho De Historiaguest600ffe1
 
Mercantilismo português
Mercantilismo portuguêsMercantilismo português
Mercantilismo portuguêscattonia
 
Absolutismo e Mercantilismo
Absolutismo e MercantilismoAbsolutismo e Mercantilismo
Absolutismo e MercantilismoThiago Bro
 

Similar a Politica pombalina (20)

O projecto pombalino de inspiração iluminista
O projecto pombalino de inspiração iluministaO projecto pombalino de inspiração iluminista
O projecto pombalino de inspiração iluminista
 
O projeto pombalino de inspiração iluminista
O projeto pombalino de inspiração iluministaO projeto pombalino de inspiração iluminista
O projeto pombalino de inspiração iluminista
 
A governação do Marquês de Pombal
A governação do Marquês de PombalA governação do Marquês de Pombal
A governação do Marquês de Pombal
 
Aula 06 absolutismo mercantilismo
Aula 06   absolutismo mercantilismoAula 06   absolutismo mercantilismo
Aula 06 absolutismo mercantilismo
 
Absolutismo e mercantilismo
Absolutismo e mercantilismoAbsolutismo e mercantilismo
Absolutismo e mercantilismo
 
Portugal na Segunda Metade do Sé.XVIII
Portugal na Segunda Metade do Sé.XVIIIPortugal na Segunda Metade do Sé.XVIII
Portugal na Segunda Metade do Sé.XVIII
 
Guião 3 8º ano
Guião 3 8º anoGuião 3 8º ano
Guião 3 8º ano
 
O Antigo Regime em Portugal - Raquel Bruno nº25; Rosianne Raimundo nº28.pptx
O Antigo Regime em Portugal - Raquel Bruno nº25; Rosianne Raimundo nº28.pptxO Antigo Regime em Portugal - Raquel Bruno nº25; Rosianne Raimundo nº28.pptx
O Antigo Regime em Portugal - Raquel Bruno nº25; Rosianne Raimundo nº28.pptx
 
Unidade 3 o_antigo_regime_europeu
Unidade 3 o_antigo_regime_europeuUnidade 3 o_antigo_regime_europeu
Unidade 3 o_antigo_regime_europeu
 
F3 - Marquês de Pombal
F3  -  Marquês de PombalF3  -  Marquês de Pombal
F3 - Marquês de Pombal
 
O despotismo esclarecido
O despotismo esclarecidoO despotismo esclarecido
O despotismo esclarecido
 
História- trabalho realizado pelo uma escola
História- trabalho realizado pelo uma escolaHistória- trabalho realizado pelo uma escola
História- trabalho realizado pelo uma escola
 
32 despotismo pombalino
32   despotismo pombalino32   despotismo pombalino
32 despotismo pombalino
 
O despotismo esclarecido
O despotismo esclarecidoO despotismo esclarecido
O despotismo esclarecido
 
O despotismo esclarecido
O despotismo esclarecidoO despotismo esclarecido
O despotismo esclarecido
 
COMANDO DA MADRUGADA 2 HISTÓRIA DO BRASIL.pptx
COMANDO DA MADRUGADA 2 HISTÓRIA DO BRASIL.pptxCOMANDO DA MADRUGADA 2 HISTÓRIA DO BRASIL.pptx
COMANDO DA MADRUGADA 2 HISTÓRIA DO BRASIL.pptx
 
Da queda da Monarquia à Implantação da República
Da queda da Monarquia à Implantação da RepúblicaDa queda da Monarquia à Implantação da República
Da queda da Monarquia à Implantação da República
 
Trabalho De Historia
Trabalho De HistoriaTrabalho De Historia
Trabalho De Historia
 
Mercantilismo português
Mercantilismo portuguêsMercantilismo português
Mercantilismo português
 
Absolutismo e Mercantilismo
Absolutismo e MercantilismoAbsolutismo e Mercantilismo
Absolutismo e Mercantilismo
 

Politica pombalina

  • 2. Introdução   Com o objetivo de enriquecer o Estado e os seus cidadãos, estruturou-se e pôs-se em prática uma doutrina económica que tomou o nome de Mercantilismo.  O mercantilismo caraterizou-se pelo dirigismo estatal e por ser nacionalista, dado que privilegiava os produtos de caráter nacional, estando desde logo associado ao absolutismo.  Os grandes objetivos da Política Pombalina foram a redução a redução do défice e a nacionalização do sistema comercial português. E, segundo máximas mercantilistas, Pombal concretizou estes objetivos.
  • 3. D.José I  D.José I de Portugal nasceu a 6 de Junho de 1714 e faleceu a 24 de Fevereiro de 1777. Foi Rei de Portugal da Dinastia de Bragança desde 1750 até á sua morte, sendo cognominado O Reformador devido às reformas que empreendeu durante o seu reinado.
  • 4. D.José I  Este reinado foi também marcado pelas políticas do seu primeiro-ministro, o Marquês de Pombal, que reorganizou as leis, a economia e a sociedade portuguesa, tornando deste modo Portugal num país moderno.
  • 5. Marquês de Pombal  Sebastião José de Carvalho e Melo, foi o primeiro Conde de Oeiras e Marquês de Pombal. Nasceu em Lisboa, a 13 de Maio de 1689 e faleceu em Pombal, a 8 de Maio de 1782.
  • 6. Marquês de Pombal  Foi um nobre, diplomata e estadista português. Foi secretário de Estado do Reino durante o reinado de D.José I. No século XVII, foi o representante do despotismo esclarecido e viveu num período da história marcado pelo iluminismo, tendo desempenhado um papel fundamental na aproximação de Portugal à realidade económica e social dos países do Norte da Europa.
  • 7. A política económica e social pombalina  A situação financeira de Portugal não lhe permitia sustentar um império vasto, disperso e longínquo. Em meados do século XVIII, quando as remessas de ouro brasileiro começaram a diminuir, Portugal viu-se a braços com uma nova crise, semelhante à que levou o Conde da Ericeira a enquadrar novas medidas económicas:  debilidade da produção interna;
  • 8. A política económica e social pombalina   dificuldades de colocação dos produtos brasileiros no mercado;  excessiva intromissão das outras nações no nosso comércio colonial;  e o défice crónico da balança comercial. Esta crise e a excessiva dependência de Portugal face à Inglaterra coincidiram com o ministro do rei D.José I, o Marquês de Pombal, que governou impondo a lei a todas as classes, desde os mais pobres até à alta nobreza.
  • 9.  Impressionado pelo sucesso económico inglês, tentou implementar medidas que incutissem um sentido semelhante à economia portuguesa, com êxito.
  • 10. Reformas  Pombal pôs em prática um vasto programa de reformas, cujo objetivo era racionalizar a administração sem enfraquecer o poder real. Para concretizar este objetivo, o ministro incorporou as novas ideias divulgadas na Europa pelos iluministas, mas ao mesmo tempo conservou aspetos do absolutismo e da política mercantilista.
  • 11. - reformas económicas   O seu governo procurou incrementar a produção nacional, desenvolver o comércio colonial e incentivar o desenvolvimento das manufaturas, não hesitando em impor monopólios que esmagaram a concorrência interna;  Ao mesmo tempo criou estímulos fiscais para a instalação de pequenas manufaturas voltadas para o mercado interno português, do qual também faziam parte as colónias. Esta política protecionista englobava medidas que favoreciam a importação me matérias primas e encareciam os produtos importados similares aos de fabricação portuguesa;
  • 12. - reformas económicas   Fundou também o Banco Real e estabeleceu uma nova estrutura para administrar a cobrança dos impostos. Para Pombal, o poder servia o desenvolvimento ou o desenvolvimento afirmava o poder.
  • 13. - reformas religiosas  Neste campo, o primeiro-ministro empenhou-se no fortalecimento do absolutismo régio e no combate a setores e instituições que poderiam enfraquecê-lo:  expulsou os jesuítas da metrópole e das colónias, confiscando os seus bens, alegando que a Companhia de Jesus agia como um poder autónomo dentro do Estado português;  diminuiu o poder da igreja, subordinando a Inquisição ao Estado
  • 14. - reformas religiosas   obrigou por decreto a “primeira nobreza da corte” a casar fora do seu grupo social ou com linhagens com menores garantias de pureza;  fez promulgar uma lei que extinguia as diferenças entre cristãos-velhos e cristãos-novos e impunham critérios de “limpeza de sangue”
  • 15. - reformas na educação   Pombal criou pela primeira vez o cargo de Diretor Geral dos Estudos, que tem como função vigiar o progresso dos estudos e elaborar um relatório anual da situação do ensino;  destruiu e proibiu livros de autores que eram tidos como “corruptores da Religião e da Moral” e de conteúdo “ofensivo da paz e sossego público”;  introduziu importantes mudanças no sistema de ensino superior, passando-o ao controlo do Estado;
  • 16. - reformas na educação   foi criada ainda a Aula do Comércio, o primeiro estabelecimento de ensino oficial no mundo a ensinar a Contabilidade de uma forma técnico- profissional.
  • 17. - reformas no aparelho de Estado  O Marquês de Pombal introduziu importantes mudanças no aparelho de estado português:  através da criação das primeiras compilações de direito civil que substituíram assim o direito canónico;  através da introdução da censura de livros e publicações de caráter político.
  • 18.  Todas estas reformas lhe proporcionaram a inimizade das altas classes sociais, em especial da nobreza, pois fomentou o crescimento da burguesia com o intuito de dinamizar economicamente o país e estimulou a mobilidade entre os estratos sociais. Inaugurou-se então um período de estabilidade e segurança para os homens de negócios que conseguiram um prestígio que nunca haviam gozado
  • 19. “A Ação do Marquês de Pombal no reinado de D. José I”   Link do vídeo no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=1GffBBxJI50
  • 20. Prosperidade comercial dos finais do século XVII  Os resultados da política pombalina fizeram-se sentir de imediato. Todas as áreas económicas sob o controlo das companhias prosperaram, desenvolveram-se mais produtos coloniais, as produções internas substituíram as importações e aumentaram também as exportações, para o Brasil, de produtos manufaturados de metrópole.
  • 21. Conclusão   Foi graças ás medidas pombalinas que Portugal viveu a sua melhor época comercial, na qual a balança comercial obteve saldo positivo.  Estes resultados foram também originados devido a uma conjuntura externa favorável.  Guerras e revoluções afetaram o comércio francês e inglês, contribuindo para devolver a Lisboa a sua grandiosidade como entreposto atlântico.
  • 22.  A linha de força da política económica pombalina foi o proteccionismo do comércio nacional e ultramarino, favorecendo o monopólio português e encorajando as produções agrícola e manufatureira.
  • 23. Bibliografia   “O Tempo da História”, livro da disciplina  http://www.infopedia.pt/$politica-economica-e- social-pombalina  http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_I_de_Po rtugal  http://pt.wikipedia.org/wiki/Sebasti%C3%A3o_Jos %C3%A9_de_Carvalho_e_Melo