1) O documento discute a mudança do portão do cemitério de Lagoa da Prata, gerando impasse entre moradores. 2) Relata a participação do fotógrafo de Moema, Alisson Gontijo, em exposição na Alemanha. 3) Fala sobre liminar da Justiça contra demolição do centro de eventos em Moema para construção de escola.
Jornal Cidade - Lagoa da Prata e região - Nº 91 - 27/04/2017
Jornal Cidade - Ano II - Nº 32
1. “espero que encontrem
soluções para a saúde de
nossa cidade também”
entrevista com dr. gilberto Página 10
registros de
acidentes
caem pela
metade
após
instalação
de quebra-molas
Página 27
Vereadores
de Samonte
rejeitam
criação
de novo
loteamento mudança de local do
portão do cemitério
gera impasse em
lagoa da Prata Página 03
cidadeS cUlTUra
lagopratense
transforma
pichação em
arte
Página 13 Página 08
Página 12
Página 06
Página 40
caderno eSPecial
SaÚde e bem eSTar
Páginas 24 e 25
PROGRAMA USOU GANHOU!
INFORMAMOS QUE A PROMOÇÃO USOU GANHOU ENCERRARÁ NO DIA 19/09/2014, OU
ENQUANTO DURAREM OS ESTOQUES.
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Sinal da Vivo
continua com
problemas
em Samonte
justiça expede liminar
contra demolição do centro
de eventos em moema
Sicoob crediprata promove
eventos para comemorar os
seus 25 anos
2. 2 PUABCILÇÕES OFACIIIS www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 32
30/08/2014 a 13/09/2014
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facebook.com/jornalcidademg CIDADES 3
Mudança de local do portão do
cemitério gera impasse entre os
moradores da rua Manoel Pena
ll A mudança de local
do portão do Cemitério
da Saudade, no centro de
Lagoa da Prata, tem gera-do
um impasse entre os
moradores da rua Mano-el
Pena, que não aceitam a
instalação do portão, que
é utilizado para o mane-jo
de resíduos de constru-ção
e demolição de túmu-los,
restos de cabelos e ur-nas.
Hoje, o acesso está lo-calizado
na rua José Ber-nardes
Lobato.
Buscando uma manei-ra
de solucionar o proble-ma,
a Secretaria de Meio
Ambiente argumenta que
a mudança de local pos-sibilitará
a criação de es-paço
dentro do cemitério
para receber os resíduos,
que hoje são depositados
em caçambas na rua José
Bernardes Lobato.
De acordo com o apo-sentado
Horácio Moraes,
moradora da Manoel Pe-na,
o que se busca é uma
solução que agrade a to-dos.
“Ninguém é obrigado
a ter uma caçamba com
entulhos em frente à sua
casa. Eu entendo os mora-dores
da outra rua não me-recem
abrir a porta de casa
e ver restos mortais e res-tos
de caixões. No meu en-tendimento,
o correto se-ria
VIA DE ACESSO DENTRO DO CEMITÉRIO AO PORTÃO DA RUA JOSÉ BERNARDES LOBATO
abrir um local ao lado
do velório ou no local onde
hoje existe um reservató-rio
de água inutilizado, ou
seja, deixando isto dentro
do próprio cemitério. Tem
jeito de fazer este serviço e
não prejudicar ninguém”,
afirmou.
Em entrevista ao Jor-nal
Cidade, o Secretário de
Meio Ambiente, Lessan-dro
Gabriel afirmou que
a mudança do portão do
cemitério para a rua Ma-noel
Pena já está decidi-da.
“Não será necessária
a remoção de nenhum tú-mulo,
respeitando o direi-to
de todos. O benefício da
mudança está relaciona-do
com a retirada do re-cipiente
que armazena
os resíduos provenientes
das limpezas de túmulos
da via pública, colocando
todo esse material junta-mente
como a terra, areia
e brita que são usados dia-riamente
para constru-ções
e reforma de túmulos.
Material este, que há anos
tem ocupado parte do pas-seio
público. Vale salien-tar
que esse portão só fica-rá
aberto quando houver a
retirada da caçamba”, des-tacou.
O Secretário ainda fri-sou
que a solicitou alguns
representantes da própria
secretaria para ir ao local e
explicar aos moradores os
motivos da mudança.
Em relação à colocação
da caçamba no lugar do re-servatório,
Lessandro des-tacou
que a possibilidade
foi estudada. “Na verdade
é inviável, pois a caçamba
não cabe no local e o mate-rial
de construção ocupa-ria
uma passarela que dá
acesso aos túmulos e difi-cultaria
a manobra no ca-minhão
que recolhe a ca-çamba”,
enfatizou.
Lessandro destacou
que o objetivo da mudan-ça
é retirar da via pública o
material que oferece risco
para a população, respei-tando
os próprios morado-res
e evitando que eles fi-quem
em contato com es-se
material, que por ventu-ra
possa estar contamina-do.
HORÁCIO MORAIS, MORADOR
DA RUA mANIEL pENA
FOTO: arquivo pessoal
SECRETÁRIO DO MEIO
AMBIENTE , LESSANDRO
OS ERSÍDUOS DO CEIMTÉIOR AEMR ADGJOOS ENSTE ACLLO ABEGILR
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CARTA AO LEITOR Juliano Rossi
contato@jornalcidademg.com.br
Manual do eleitor consciente
l l A partir da próxima
semana, você, eleitor, se-rá
bombardeado com inú-meras
propagandas políti-cas
que terão o objetivo de
conquistar o seu voto. Ire-mos
eleger deputados es-taduais,
senadores, gover-nador,
deputados federais
e presidente da república.
Antes de fazer a sua esco-lha,
lembre-se que as suas
decisões hoje irão produ-zir
algum resultado no fu-turo.
E esse resultado pode
ser bom ou ruim. Depen-de
das suas escolhas. A vi-da
é assim. Se você plan-ta
amor, irá receber amor.
Se você irradia ódio, atrai-rá
para si o ódio. É como se
fosse um eco.
Dito isto, os políticos
que temos hoje e o resulta-do
por eles produzido, são
frutos das escolhas que fi-zemos
nas últimas elei-ções.
Os políticos são, exa-tamente,
o reflexo da socie-dade.
Pelas recentes mani-festações,
pelas inúme-ras
denúncias de corrup-ção,
desvios de dinheiro,
em todos os partidos, em
todas as instâncias polí-ticas,
pela ineficiência do
setor público de nosso pa-ís,
pelos protestos nas re-des
sociais, o povo dá a en-tender
que não está satis-feito
com a estrutura polí-tica
que aí está.
Se é chegada a hora da
mudança ou de reafirma-ção
daqueles que estão no
poder, é preciso votar de
forma consciente. Exami-ne
as propostas dos can-didatos
e procure debatê-
-las em sua comunidade.
Conheça a história do seu
candidato e se informe se
ele realmente tem com-promisso
com a sua cida-de.
Não vote em candida-to
que ofereça presentes
ou favores em troca de vo-to.
Escolham para os pode-res
legislativos aqueles que
saibam ouvir os anseios da
população e que fiscalizem
a atuação dos governantes.
Nestas eleições, os de-putados
são os represen-tantes
mais próximos da
comunidade. Para o can-didato
que busca a reelei-ção,
procurem também se
informar sobre os benefí-cios
que ele trouxe para a
cidade nos últimos quatro
anos. E analisem se, pela
quantidade de votos que
ele recebeu no município,
deveria ter se empenha-do
mais. Em 99% dos ca-sos,
será algum cabo elei-toral
desse candidato que
irá pedir o seu voto. Veri-fique
também se esse ci-dadão
tem compromisso
com a cidade. Faça-o as-sumir
um compromisso,
registrado em cartório, em
nome do deputado para o
qual ele está trabalhando
e cobre dele (do cabo elei-toral)
as ações do candida-to
em prol da cidade. Geral-mente,
políticos só funcio-nam
sobre pressão. É pre-ciso
pressionar e cobrar.
Para os candidatos que
estão se aventurando pela
primeira vez, faça-o assu-mir,
por escrito e registrado
em cartório, o que ele pre-tende
fazer pelo seu muni-cípio.
Essa regra vale tam-bém
para o cabo eleitoral
dele.
Em todos os casos, pes-quise
na internet se o can-didato
é pessoa idônea ou
se está envolvido em al-gum
caso de corrupção.
Para finalizar, não vote em
vão. Vote consciente.
VOCÊ SERÁ MESÁRIO NAS
ELEIÇÕES?
Atenção eleitores de
Lagoa da Prata, Santo An-tônio
do Monte, Japaraíba
e Pedra do Indaiá. A Justi-ça
Eleitoral divulgou a lis-ta
dos convocados a mesá-rio.
Para conferir a relação
dos nomes, acesse o site
www.jornalcidademg.com.
br . Clique na lupa, no can-to
superior direito da tela
e digite “Justiça Eleitoral”.
Você será direcionado pa-ra
as páginas com as infor-mações.
GUIA COMERCIAL
OFICIAL
Qual foi a última vez em
que você usou a antiga lista
telefônica impressa? Mui-tas
pessoas nem se lem-bram
quando isso ocorreu.
A tradicional lista está em
desuso e tende a se tornar
obsoleta, porque as infor-mações
(número de tele-fone
e endereço) estão dis-poníveis
na internet, prin-cipalmente
àquelas que se
referem às empresas.
Pensando nisso, o Jor-nal
Cidade irá lançar nos
próximos dias o guia co-mercial
oficial de Lagoa
da Prata e Santo Antônio
do Monte. Aguardem.
WHATSAPP
O Jornal Cidade tem
mais novo canal de intera-ção
com os leitores. Ago-ra
estamos conectados no
Whatsapp pelo número
37 9195-1978. Se você viu
uma cena inusitada, regis-trou
um acontecimento re-levante,
envie o conteúdo
para a nossa redação. A sua
sugestão de matéria tam-bém
pode ser enviada pe-lo
“zap zap”.
Com esse novo canal,
o Jornal Cidade reforça o
seu posicionamento co-mo
o veículo com a maior
presença na web no inte-rior
de Minas Gerais. Além
do portal de notícias, esta-mos
também no Facebook,
Twitter, Google Plus e Pin-terest.
Estamos estudan-do
a viabilidade de reati-var
o projeto da TV Cidade
na web e um canal de notí-cias
em áudio.
LIQUIDA LAGOA
Nos próximos meses,
uma campanha publici-tária
coordenada pelo jor-nalista
e publicitário Gra-ziano
Silva, da Rádio Vere-das
FM, promete aquecer
as vendas no comércio de
Lagoa da Prata. É a “Liqui-da
Lagoa”, que terá a parti-cipação
de dezenas de lo-jas
que irão oferecer megas
descontos durante a cam-panha.
O Jornal Cidade é
parceiro desta iniciativa e
também o veículo impres-so
de divulgação “Liquida
Lagoa”.
DESTAK EMPRESARIAL
A 8ª edição do Prêmio
Destak Empresarial, reali-zada
pelo publicitário Ale-xandro
Silva, foi um suces-so,
com a participação de
57 empresas que se desta-caram,
escolhidas por vo-to
popular. O Jornal Cida-de
foi premiado como o de
destaque em Lagoa da Pra-ta.
5.
6. 6 ACDDEIS www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 32
30/08/2014 a 13/09/2014
Fotógrafo de Moema participa
de exposição na Alemanha
Alisson Gontijo já trabalhou em grandes veículos
de comunicação e teve fotografias publicadas pela
revista Veja e jornais Folha de São Paulo e Estadão
ll O jornalista e fotógra-fo
Alison Gontijo partici-pou
de uma exposição de
fotografias na Alemanha.
Nascido em Moema, Ali-son
é filho de Fernando
José Cardoso e Maria Cé-lia
Gontijo Cardoso.
De acordo com o fotó-grafo,
a sua paixão por foto-grafia
começou desde pe-queno.
Começou a traba-lhar
vídeos em 2005 e após
a conclusão do curso de
FOTOS: arquivo pessoal
a oportunidade de falar na
abertura da exposição so-bre
nossa cultura, nossas
belezas e também dos nos-sos
problemas”, afirmou.
Justiça expede liminar contra demolição
do centro de eventos em Moema
ll A Prefeitura de Moema
pretende construir uma es-cola
no terreno onde hoje
está instalada a praça de
eventos, na região central
da cidade. A administração
jornalismo dedicou-se ao
fotojornalismo. “Após ga-nhar
meu primeiro prêmio
de fotografia do então go-vernador
de Minas, Aécio
Neves, no prêmio Comuni-cador
do Futuro, entrei pa-ra
equipe de repórteres fo-tográficos
da Sempre Edi-tora,
que edita os jornais O
Tempo, Super Notícias e
Pampulha. Por lá tive tra-balhos
publicados em vá-rias
revistas e jornais co-municipal
argumenta que
os galpões serão transferi-dos
para o parque de expo-sição
e que a área é utiliza-da
poucas vezes durante o
ano. A iniciativa não con-
mo Veja, Contigo, Folha de
São Paulo, O Dia, Estadão e
vários outros de todo país”,
afirmou Gontijo.
A oportunidade de se-guir
a carreira solo surgiu
em 2013. “Fiz parte dessa
equipe por três anos, po-rém,
em 2013, decidi se-guir
apenas com meus pro-jetos
de trabalhos autorais.
Na primeira oportunidade,
que ocorreu no mesmo ano,
fiz um trabalho sobre capo-eira,
no qual fui premiado
pela Getty Images, que é o
maior banco de imagens
do mundo. Em seguida fui
premiado em um concurso
da Canon sobre futebol, no
qual fiquei em 1º lugar no
Brasil e fui premiado com
uma viagem a Nova York”,
destacou Alisson.
De acordo com o fotó-grafo,
a exposição na Ale-manha
surgiu após um
venceu quatro vereadores,
que fizeram um abaixo-as-sinado
entre os moradores
e conseguiram na justiça,
no dia 14, uma liminar im-pedindo
a demolição da es-
exposicao nas ruas de vila madalena em SP
ALISON GONTIJO, JORNALISTA E FOTÓGRAFO
concurso seletivo da fun-dação
Neumann, que bus-cava
trabalhos sobre a Co-pa
do Mundo no Brasil. O
moemense se classificou
em primeiro lugar. “Estou
muito feliz, pois foram rea-lizadas
três exposições si-multâneas
com fotos mi-nhas:
uma em São Paulo,
na Vila Madalena, através
da DOC Galeria; outra em
Belo Horizonte, na casa do
jornalista; e em Potsman,
na Alemanha”, destacou.
“Foi muito gratificante,
trutura no centro de even-tos.
Os parlamentares Fer-nando
José Cardoso, Célio
Vieira da Silva, Rafael Bár-bara
Filho e Adriana Apa-recida
Gontijo posiciona-ram
contrários à iniciativa
do governo e afirmam que
o município possui outros
terrenos para construir a
escola, não sendo necessá-rio
acabar com a praça de
eventos, construída na ad-ministração
anterior. Caso
ocorra o descumprimento
da decisão expedida pelo
juiz João Batista Simeão
da Silva, o valor fixado da
multa diária de R$ 10 mil.
O vereador Fernando
José Cardoso alegou estar
sendo cobrado pela popu-lação
e procurou a redação
do Jornal Cidade para es-clarecer
o que tem aconte-cido
no município. De acor-todo
fotógrafo quer ter seu
trabalho reconhecido e ter
oportunidade de uma ex-posição
na Europa é muito
legal. Outro ponto legal foi
do com Cardoso, o projeto
de implantação da escola
foi aprovado por unanimi-dade,
porém, o local é que
gerou a polêmica. “Quando
a administração nos apre-sentou
o projeto, ele foi
muito bem vindo, só que
não apresentaram o local.
Até aí tudo bem. Mas de-pois,
quando vimos, eu e
mais três vereadores fica-mos
contra”, destacou o ve-reador.
Fernando ainda desta-cou
que a obra que a pra-ça
de eventos custou pa-ra
o município cerca de R$
300 mil e que não seria jus-to
se desfazer desse valor.
“Não se pode simplesmen-te
destruir uma obra nova
para construir outra, a não
ser que se tenha bons mo-tivos.
Nós sugerimos al-guns
locais para o prefei-to,
vereador Fernando
José Cardoso
porém foi em vão. Não
somos contra a constru-ção
da escola, nós quere-mos
é que não se derrube
uma obra recém inaugura-da
para construir uma no-va,
a menos que se tenha
uma justificativa plausí-vel”,
afirmou.
A prefeitura tenta re-verter
a decisão judicial
em terceira instância.
7.
8. 8 CULTUAR www.jornalcidademg.com.br
Lagopratense transforma pichação em arte
llHá cinco anos lagopra-tense
ANO ii • Edição 32
30/08/2014 a 13/09/2014
Silas Rossi Cândido
Franco, filho de Sebastião
Reis Franco e Maria Amá-lia
Cândido, conheceu a
arte de desenhar e grafi-tar
no projeto Futura, onde
hoje atua como professor
voluntário de grafitismo.
Silas contou ao Jornal
Cidade que antes de se tor-nar
um desenhista e gra-fiteiro
era pichador. “Sem-pre
me identifiquei com a
arte de desenhar, mas ain-da
jovem eu não tinha is-so
como uma arte, porém
tive a oportunidade de me
transformar de pichador
a artista. Atualmente pi-char
é crime, e foi aí que
me perguntei, por que não
me tornar um artista?”, co-menta
orgulhoso.
Além de trabalhar com
o grafite, Silas ainda cria
personagens. “Criei três
personagens, ambos nor-destinos,
mas cada um
com a sua personalidade.
Tem a Bela, que é a minha
primeira criação; a Nina,
que é irmã da Bela e o Ca-lango
Tião”, afirmou.
Cada personagem tem
uma personalidade. A Be-la
é a moderna da histó-ria,
a Nina é a intelectu-al
e o Tião, o “calango in-vocado”.
Segundo Silas, o
objetivo é transformar su-as
histórias em um proje-to
de cunho social. “Quero
que as crianças e jovens
se transformem por meio
do meu trabalho, o meu
desejo é que eles modifi-quem
um dom oculto em
arte”, afirmou.
Silas ainda enfati-za
que o seu sonho é lan-çar
uma cartilha com ba-se
educativa para jovens
e adolescentes, abordan-do
temas sociais.
De acordo com o artis-ta,
quem quiser conhecer
mais do seu trabalho pode
ir até a Estação Ferroviá-ria
de Lagoa da Prata, on-de
estão expostos alguns
dos seus trabalhos.
FUNDAÇÃO FUTURA
A Fundação Futura foi
criada em 1999 com o ob-jetivo
de cuidar apenas do
antigo museu e da esta-ção
ferroviária, mas o en-sejo
de propiciar uma for-mação
cultural para crian-ças
e jovens fazia parte
dos desejos da direção da
Fundação.
De acordo com o presi-dente
da entidade, Lucas
Guadalupe, as funções e
objetivos atuais da funda-ção
abrangem o cuidado
com o patrimônio históri-co
e social. “Nosso projeto
é bem interessante, o fato
de tentar tirar as crianças
e os jovens da rua através
da arte é maravilhoso, e é
isso que queremos sem-pre”,
afirmou Lucas.
O projeto atende crian-ças
acima de cinco anos
até idosos, oferecendo di-versos
cursos com valo-res
acessíveis para ape-nas
manter os materiais
(variando de R$10 a R$40).
“Oferecemos cursos que
trabalham o cognitivo da
pessoa, bem como o la-do
social. O projeto con-ta
com professores que
ensinam artes integra-das,
pintura em tela, de-senho,
crochê, karatê, jiu
jitsu, violão, viola, guitar-ra,
teclado, saxofone, bai-xo,
balé, jazz, breakdan-ce
e slackline”, afirmou o
presidente.
Lucas ainda salien-ta
que o projeto também
conta a Fundação Futu-ra
Itinerante, atendendo
a Apae, Amavi e Apac.
Os interessados em fa-zer
parte do projeto – co-mo
aluno ou voluntário –
deverá se dirigir à Esta-ção
Ferroviária, próximo
à praia municipal.
Quero que as
crianças e jovens
se transformem
por meio do meu
trabalho, o meu
desejo é que eles
modifiquem um
dom oculto em
arte.
Silas e a sua sobrinha Isabela que INSPIROU A personagem
Bela
duas das Personagens do Silas: A Bela é a moderna da história, a Nina é a intelectual
FOTO: ARQUIVO FUNDAÇÃO FUTURA
FOTOS: arquivo pessoal
9.
10. 10 PLOÍTACI www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 32
30/08/2014 a 13/09/2014
“Espero que encontrem
soluções para a saúde de
nossa cidade também”,
avalia presidente da Santa Casa de Samonte
ll O médico Gilberto Bra-sil
de Souza, diretor pre-sidente
da Santa Casa e
Fundação Hospitalar Pe-dro
Henrique, em entrevis-ta
gravada na última ter-ça-
feira, falou ao Jornal
Cidade sobre o seu posi-cionamento
com relação
à intervenção do Minis-tério
Público na saúde de
Santo Antônio do Monte.
De acordo com Dr. Gilberto,
como o médico é conheci-do,
a Santa Casa passa por
dificuldades financeiras
e baixa taxa de ocupação
dos leitos. Confira a entre-vista:
Jornal Cidade: Qual a sua
avaliação sobre a reunião
de mediação sanitária
promovida pelo Ministé-rio
Público em Santo An-tônio
do Monte?
Dr. Gilberto: Essa reunião
foi uma boa proposta do
governo do estado, por
meio dos promotores Dr.
Gilmar e Dr. Ubiratan, pa-ra
que resolva os impas-ses
nos municípios que
geralmente existem en-tre
as prefeituras e os hos-pitais.
Eles tentam encon-trar
uma solução ideal pa-ra
que a saúde funcione e
o povo não seja prejudica-do.
Achei de grande valia.
Espero que encontrem as
soluções para a saúde de
nossa cidade também. Já
realizaram 69 reuniões de
mediação em várias cida-des
de Minas Gerais.
JC: Como o senhor avalia
a produtividade e a reso-lubilidade
da Santa Casa
atualmente?
Dr. Gilberto: A Santa Casa
é um hospital filantrópico.
Foi construído pelo padre
Paulo. Era um hospital pe-queno
e com o tempo foi
ficando desatualizado.
Há 18 anos assumi a pre-sidência.
Mas antes disso
o Dr. Júlio já havia inicia-do
a obra de construção do
novo prédio da Santa Ca-sa.
E com a ajuda dos polí-ticos
da região consegui-mos
construir um prédio
de seis andares, equipar
esse prédio e reformar o
prédio antigo. Com isso,
a capacidade de leito au-mentou
muito. Hoje te-mos
60 leitos. Por sermos
uma instituição filantró-pica,
temos que destinar o
mínimo de 60% para o SUS
(Sistema Único de Saúde).
Os outros 40% podem ser
destinados para clientes
particulares e convênios.
O SUS considera como
ideal a taxa de ocupação
de 70% dos leitos. Em San-to
Antônio do Monte, nos-sa
taxa de ocupação é de
30% dos leitos, por falta de
demanda da população. O
hospital ficou grande pa-ra
essa população. Temos
que otimizar esse preen-chimento.
No Brasil e em
Minas Gerais faltam lei-tos
para o SUS. Em Santo
Antônio do Monte sobram
leitos. Gostaríamos que os
prefeitos de nossa micror-região
encaminhassem os
pacientes para serem in-ternados
aqui, para otimi-zarmos
com cirurgias de
outras cidades e interna-mentos
clínicos.
JC: Quais as maiores difi-culdades
enfrentadas pe-la
Santa Casa?
Dr. Gilberto: A primeira
é a dificuldade financei-ra.
O pronto atendimen-to
ficou na Santa Casa
por quase 18 anos. Então,
quando os prefeitos en-travam
nós renovávamos
essa parceria. A Santa Ca-sa
quando se viu sem esse
pronto atendimento tive-mos
assumir um passivo
trabalhista muito grande
dos funcionários que fo-ram
demitidos. Isso deu
muito prejuízo para a ins-tituição.
E também outra
dificuldade é manter um
hospital com plantões 24
horas sem ter uma ajuda
para pagar esses profis-sionais.
JC: Quer dizer que esse é
o primeiro momento em
que a Santa Casa deixou
de prestar o serviço de
pronto atendimento?
Dr. Gilberto: Sim. Isso foi
uma decisão pessoal do
prefeito. Ele disse que não
tinha dotação orçamentá-ria
para a proposta que fi-zemos,
que era de 225 mil
reais mensais, incluindo
os plantões de obstetrícia,
anestesia e pediatria.
JC: Quais os serviços ofe-recidos
pela instituição
aos usuários?
Dr. Gilberto: Oferecemos
todos os atendimentos do
SUS, cirurgias eletivas, ci-
rurgias programadas, ci-rurgias
de urgência. To-das
as cirurgias de urgên-cia
de média complexida-de
Santo Antônio do Mon-te
são realizadas aqui na
Santa Casa. Um dos nos-sos
planos futuros é fazer
cirurgias ortopédicas.
JC: Qual era a estrutura
oferecida pela Santa Casa
para a prestação do servi-ço?
(número de médicos,
enfermeiros, leitos, equi-pamentos
etc) durante o
período em que prestou o
serviço de pronto atendi-mento
ao município?
Dr. Gilberto: A gente sem-pre
pensa que um pronto
atendimento em um hos-pital
é vantajoso para a po-pulação
porque tem uma
estrutura pronta. Normal-mente,
ficavam dois mé-dicos
de plantão aos fi-nais
de semana e um mé-dico
durante 24 horas. Mas
na retaguarda tinha uma
equipe com anestesista,
obstetra, cirurgião, para
dar uma retaguarda.
JC: Por que o Pronto Aten-dimento
Médico foi tirado
da Santa Casa? Foi por di-vergência
política?
Dr. Gilberto: Isso eu não sei
responder. Foi uma deci-são
do prefeito. Ele alegou
que era falta de dotação or-çamentária.
JC: Hoje a Santa Casa pos-sui
infraestrutura para
oferecer o serviço de pron-to
atendimento?
Dr. Gilberto: Claro. A es-trutura
continua a mes-ma.
Até melhoramos com
novos equipamentos que
chegaram. Continuamos
a manter o pronto aten-dimento
para convênios
e particulares. Só não fa-zemos
atendimentos do
SUS, embora temos aten-dido
em vários casos de
acidentes, pessoas que le-varam
tiro, facada... Não
omitimos socorro. O hos-pital
tem as portas abertas
24 horas.
JC: De acordo com o Mi-nistério
Público, a Santa
Casa recebia uma subven-ção
mensal de 225 mil re-ais
para prestar o serviço
(sendo 150 mil reais para o
atendimento geral e 75 mil
reais para o atendimento
DR GILBERTO É PRESIDENTE DA SANTA CASA
de obstetrícia). A prefeitu-ra
repassou o pronto aten-dimento
para a Fundação
Dr. José Maria dos Mares
Guia e aumentou o repas-se
para 300 mil reais. Ho-je,
se lhe fosse concedida
a possibilidade de uma ne-gociação
para a continui-dade
da prestação do ser-viço
na Santa Casa, a ins-tituição
aceitaria? Se sim,
por qual valor?
Dr. Gilberto: Não posso res-ponder
de imediato. Pre-cisamos
de uma negocia-ção
mais profunda. Já se
passaram quase 18 me-ses
que o pronto atendi-mento
saiu daqui e os va-lores
são outros. O maior
problema seria na obste-trícia.
Hoje, as cidades vi-zinhas,
estão pagando de
R$ 1.800 a R$ 2.000 por dia
ao médico obstetra, como
Nova Serrana, Bom Des-pacho
e Formiga. Isso cria
uma concorrência muito
forte, pois os nossos pro-fissionais
vão atender em
outras cidades porque re-muneram
melhor. Hoje
não conseguimos manter
esse valor da obstetrícia,
pois pagávamos R$ 1.200
ao médico.
JC: Em que medida o Pron-to
Atendimento Médico
funcionando na própria
Santa Casa é importan-te
para a manutenção da
mesma?
Dr. Gilberto: A importân-cia
seria na parte financei-ra
mesmo. O hospital tra-balha
basicamente com o
SUS. Temos 40% dos leitos
para atendimentos parti-culares
e utilizamos para
fazer cirurgias estéticas,
de Unimed e outros convê-nios
que ajudam a manter
o hospital. Se dependêsse-mos
apenas dos SUS não
conseguiríamos nem co-brir
a folha de pagamen-to
do hospital. Quando o
pronto atendimento esta-va
no hospital, tínhamos
uma ajuda para pagar os
médicos que ficavam de
plantão.
Caso o governo munici-pal
venha a assumir defi-nitivamente
a UPA, como
o senhor vislumbra o futu-ro
da Santa Casa?
Dr. Gilberto: Acho que a
UPA será uma boa insti-tuição.
O governo hoje es-tá
com plano de fazer uma
rede de urgência e emer-gência
em todas as cida-des
que são referências de
polo e microrregiões. Se o
município realmente for
contemplado em ser uma
rede de urgência e emer-gência,
daremos muito
suporte para a UPA, por-que
os atendimentos mais
complexo da UPA viriam
para o hospital. Os casos
mais graves seriam enca-minhados
para cá.
O espaço está aberto pa-ra
as suas considerações
finais.
Dr. Gilberto: Essa media-ção
sanitária tende a ser
muito boa para o muni-cípio.
Temos que entro-sar
e trabalhar junto com
prefeitura, com UPA, com
rede de urgência e emer-gência
e Samu. Queremos
otimizar os leitos da San-ta
Casa para o SUS, pois so-mos
um dos poucos hospi-tais
que têm leitos sobran-do.
Queremos que a popu-lação
de Santo Antônio do
Monte seja a cada dia mais
bem servida.
11.
12. 12 PLOÍTACI www.jornalcidademg.com.br
Vereadores de Samonte rejeitam
criação de novo loteamento
llO A Câmara Municipal
de Santo Antônio do Mon-te
rejeitou na sessão de se-gunda-
ANO ii • Edição 32
30/08/2014 a 13/09/2014
feira (25/08), em pri-meira
votação, o projeto de
lei que autorizava a criação
de um loteamento popular,
localizado a um quilôme-tro
de distância do córre-go
Gandú, principal fonte
de abastecimento de água
da cidade. Populares con-trários
à iniciativa se mobi-lizaram
e participaram da
reunião e pressionaram os
vereadores a reprovarem o
projeto, com o argumento
de que o empreendimento
poderia causar danos am-bientais
ao manancial. A
estratégia deu certo.
Fizeram uso da tribuna
a engenheira Miriam Basí-lio
de Castro, representan-te
do Grupo V8 Empreendi-mentos,
e o delegado An-derson
Vicente de Sousa,
que criticou o projeto. Após
os pronunciamentos, os
parlamentares não apro-varam
a criação do lotea-mento.
LOTES A PREÇOS
POPULARES
Miriam disse que o Gru-po
V8 Empreendimentos
está presente em 28 cida-des
de Minas Gerais e as
negociações e ajustes do
projeto para a aprovação
do futuro bairro residen-cial
Maria José Cardoso
de Oliveira (Dona Dedé) ti-veram
início há três anos,
no mandato do ex-prefeito
Leonardo Lacerda Camilo.
A engenheira desta-cou
que as pessoas de bai-xa
renda não têm condi-ções
de adquirir o seu imó-vel
devido ao preço eleva-do
dos lotes praticados no
município. “Fizemos uma
pesquisa de mercado. Lo-tes
populares não existem
na cidade. Nossa propos-ta
é vender terrenos a par-tir
de 29 mil reais e parce-las
de R$ 374. Hoje, o cida-dão
que tem uma renda
familiar de dois mil reais
em Santo Antônio do Mon-te,
vai nascer e morrer sem
ter condição de comprar o
seu lote. Infelizmente es-sa
é a realidade que encon-tramos”.
Miriam acrescentou
que o loteamento foi apro-vado
pelos engenheiros da
prefeitura e pelo Conselho
Municipal de Meio Am-biente
(Codema). “Também
temos a licença estadual e
a manifestação da Copasa
e da Cemig. O que nos foi
pedido foi prontamente
atendido em cem por cen-to.
Não ficou nenhum pe-dido
que não pudesse ser
cumprido. Até agora não
vi nenhum laudo contrá-rio
ao loteamento, a não ser
falácias. Tem muita gente
que critica sem saber o que
está acontecendo”.
A engenheira afirmou
que o loteamento não afe-tará
o córrego Gandú. “O
que corre para o córrego?
A água da chuva. Ela cor-re
independentemente de
ter loteamento ou não. O
que vamos fazer é corrigir
essa água através de dre-nagem
pluvial subterrâ-nea
para que não chegue
com uma velocidade mui-to
grande ao córrego, já que
as ruas serão pavimenta-das”,
garante.
O OUTRO LADO
Natural de Santo An-tônio
do Monte, Anderson
Vicente de Sousa é funcio-nário
público há 19 anos e
delegado em Belo Hori-zonte.
Ele fez uso da tribu-na
após o pronunciamen-to
da engenheira e criticou
a iniciativa do empreendi-mento.
Anderson argumen-tou
que o córrego Gandú já
não consegue atender a de-manda
de água do municí-pio.
“É, no momento, a nos-sa
única fonte de água. A
Copasa precisa retirar 120
litros de água por segundo
para nos abastecer com se-gurança.
Devido à seca, fal-ta
de chuva e falta de res-peito
às nascentes, a Copa-sa
está conseguindo reti-rar
só 72 litros de água por
segundo. Nosso abasteci-mento
já está comprome-tido.
A Copasa terá que fa-zer
poços artesianos pa-ra
complementar o nosso
abastecimento de água”,
garante.
O delegado afirma que
a empresa pretende cons-truir
um dissipador de
água pluvial com capa-cidade
de 3.000 litros de
água por segundo. “O dis-sipador
vai ser instalado
às margens da nascen-te.
E quando encher? Pa-ra
onde a água vai? Para
o nosso córrego. Está no
projeto. E quando forem
fazer as obras para a cap-tação
pluvial, quando en-contrarem
o lençol freáti-co,
eles vão drenar a água
com uma bomba, colocar
terra e compactar, no mo-mento
em que vamos pre-cisar
fazer poços artesia-nos
para garantir o abas-tecimento
de água da po-pulação!”,
esbraveja.
Outra falha apontada
pelo santantoniense é a
falta de um projeto de es-goto.
“Como querem fazer
um loteamento próximo ao
córrego que abastece à ci-dade,
próximo à nascente,
e não apresentam um pro-jeto
de esgoto? Eles que-rem
pegar o esgoto e jogar
no ‘penicão’ do Pedro La-cerda.
Olha que loucura!
Se nós não temos garan-tias
que ele vai suportar o
esgoto das casinhas, va-mos
jogar esse lá dentro?
No dia que der problemas,
esse esgoto vai para a água
que a gente bebe”, critica.
Após os pronuncia-mentos,
os vereadores de-cidiram,
por unanimidade,
rejeitar o projeto. A segun-da
votação acontecerá na
próxima sessão, segunda-
-feira (01/09).
mÍRIAN BASÍLIO DE CASTRO
populares contrários ao projeto pressionaram os vereadores
ANDERSON VICENTE DE SOUSA
13. ANO ii • Edição 32
30/08/2014 a 13/09/2014
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Sinal da Vivo continua com problemas em Samonte
1
Relatório da Administração
Senhores Associados,
Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do semestre
findo em 30/06/2014 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da
Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS, na forma da Legislação
em vigor.
1. Política Operacional
Em 2014 o SICOOB LAGOACRED GERAIS completou 17 anos mantendo sua
vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os
cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através
da concessão de empréstimos e captação de depósitos.
2. Avaliação de Resultados
No primeiro semestre de 2014, o SICOOB LAGOACRED GERAIS obteve um
resultado de R$ 830.261,67, representando um retorno sobre o Patrimônio
Líquido de 6,84%.
3. Ativos
Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$
14.608.195,24. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 48.176.521,11.
A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída:
Empréstimos R$ 27.982.762,46 58,08%
Financiamentos R$ 1.223.838,56 2,54%
Títulos descontados R$ 12.179.264,05 25,28%
Cartão Lagoacred Card R$ 6.790.656,04 14,10%
Total 48.176.521,11 100,00%
Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 30/06/2014 o
percentual de 15,01% da carteira, no montante de R$ 7.234.608,47.
4. Captação
As captações, no total de R$ 43.621.551,41, apresentaram uma evolução em
relação ao mesmo período do exercício anterior de 28,51%.
As captações encontravam-se assim distribuídas:
Depósitos à Vista R$ 14.067.275,97 32,25%
Depósito à prazo R$ 29.554.275,44 67,75%
Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 30/06/2014 o
percentual de 21,84% da captação, no montante de R$ 9.522.378,74.
5. Patrimônio de Referência
O Patrimônio de Referência do SICOOB LAGOACRED GERAIS era de
R$12.373.213,12. O quadro de associados era composto por 17.647 Cooperados,
havendo um acréscimo de 4,38% em relação ao mesmo período do exercício
anterior.
6. Política de Crédito
A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador,
havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos,
cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do
Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir
ao máximo a liquidez das operações.
O SICOOB LAGOACRED GERAIS adota a política de classificação de crédito de
sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº
2.682/99, havendo uma concentração de 94,03% nos níveis de “A” a “C”.
7. Governança Corporativa
Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e
externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos
objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios
cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão.
Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembleia geral, que é a
reunião de todos os associados, o poder maior de decisão.
A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara
separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões
estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no
seu dia a dia.
A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado
diretamente pelo SICOOB LAGOACRED GERAIS, que, por sua vez, faz as
auditorias internas.
Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite
relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses
processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão
ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa.
2
ll Clientes da operado-ra
Vivo estão indignados
com o serviço prestado (ou
a falta de serviço presta-do)
em Santo Antônio do
Monte. Reclamações co-mo
estas acima são cons-tantes
nas redes sociais,
principalmente no grupo
“Associação Acorda Sa-monte”,
no Facebook, que
possui mais de 2.600 usu-ários.
Após cobrança da Câ-mara
Municipal, a opera-dora
enviou no mês de ju-lho
um ofício aos verea-dores
informando que as
melhorias na prestação do
serviço deveriam ser im-plantadas
a partir de agos-to.
Mas até a última quar-ta-
feira, a situação conti-nuava
a mesma: dificulda-de
para fazer e receber li-gações
em vários momen-tos
durante o dia. Os usu-ários
apenas ouvem o to-que
de telefone ocupado.
“Desde o começo do ano
a prestação de serviço
da Vivo piorou muito. Em
Santo Antônio do Monte a
internet móvel nunca fun-cionou.
Eu pago 230 re-ais
de um pacote que não
consigo utilizar os servi-ços
contratados. Preten-do
entrar com uma ação
na justiça contra a Vivo
pedindo danos materiais
e morais. Vários clientes
já me reclamaram que não
conseguem falar comigo,
pois o telefone está sem-pre
ocupado”, desabafa o
advogado Antônio Bolina
Neto.
Na última quarta-feira
a Câmara Municipal, por
meio do presidente Luis
Antônio Resende, enviou
outro ofício à operado-ra,
solicitando “providên-cias
urgentes” no sentido
de melhorar o sinal de te-lefonia
móvel no municí-pio.
“A Vivo informou que
a partir de agosto iria fazer
a expansão. Mas nada mu-dou”,
lamenta o vereador.
O Jornal Cidade entrou
em contato com a opera-dora,
mas não conseguiu
falar com o atendente. O
repórter desligou a liga-ção
depois de esperar 6
minutos e 43 segundos.
Depoimentos de clientes postados no Facebook:
Raquel Elton: “Isso está uma vergonha.
Eu dependo do meu celular para colocar
comida em casa, mas com esta situação
está difícil trabalhar”.
Pedro Sousa: “Nossa! A Vivo aqui
em Samonte está uma m.... se fosse
caso de morte e precisássemos
ligar, todos iriam morrer”.
Sara Silva: “Não sei pra que tem torre
da Vivo nessa cidade, porque ela
nunca pega”.
Gianny Guedes: “Tá uma pouca vergo-nha.
Pra colocar antena demora, mas
as contas mensais chegam na data
certinha”.
Mudanças anunciadas pela operadora ainda não ocorreram
CIDADES 13
14. 14 PUABCILÇÕES OFACIIIS www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 32
30/08/2014 a 13/09/2014
Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa
adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a
Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais,
pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central.
Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais
destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o
Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral.
A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e
fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e
estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a
remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do
desempenho de todo o seu quadro funcional.
Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais
para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de
todas as atividades desenvolvidas pela instituição.
8. Conselho Fiscal
Eleito a cada 2 anos na AGO, com mandato até a AGO de 2015, o Conselho
Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua
responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da
Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço
patrimonial anual.
Todos os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participaram de um
curso de formação ministrado pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE, com o
objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de
exercê-las.
9. Código de Ética
Todos os integrantes da equipe do SICOOB LAGOACRED GERAIS aderiram,
por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional
proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB
CONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar
na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso.
10. Sistema de Ouvidoria
A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço
dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor.
Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do
SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG
0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo
e mantidas em cada entidade do Sicoob, Sob a supervisão da respectiva entidade
auditora (se cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e
Bancoob, do Sicoob Confederação).
g) Para situações de risco identificadas são estabelecidas planos de ação,
com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio
para acompanhamento pelo Agente de controles Internos e Riscos(ACIR)
h) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional,
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. –
SICOOB LAGOACRED GERAIS, possui estrutura compatível com a natureza das
operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à
dimensão da exposição ao risco operacional.
11.2 Risco de mercado
a) O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de Crédito de Livre
Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS,
objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado,
por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução
CMN nº 3.464/2007.
b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. –
SICOOB LAGOACRED GERAIS, aderiu à estrutura única de gestão do risco de
mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob),
a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio
www.sicoob.com.br.
c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos
padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de
negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de
mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de
aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting).
d) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de
liquidez, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região
Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS possui estrutura compatível com a
natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos,
sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da Entidade.
11.3 Risco de crédito
a) O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito de Livre
Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS,
objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e
5
a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos
dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com
os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes.
No primeiro semestre de 2014, a Ouvidoria do SICOOB LAGOACRED GERAIS
registrou 01 manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e
serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de
esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas
principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de
crédito.
Desta 01 reclamação, 01 foi considerada procedente e resolvida dentro dos
prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito
acordo com o previsto na legislação vigente.
11. Gerenciamento de Risco e de Capital
11.1 Risco operacional
a) O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Crédito de Livre
Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS,
objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional,
por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na
Resolução CMN nº 3.380/2006.
b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. –
SICOOB LAGOACRED GERAIS, aderiu à estrutura única de gestão do risco
operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas
do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciada em
relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob Consiste na
avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria continua dos processos.
d) O uso da lista de verificação de conformidade (LVC) tem por objetividade
identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são
cadastradas no sistema de Controles Internos de Riscos Operacionais (Scir)
e) As informações cadastradas no sistema de Controles Internos e Riscos
Operacionais (Scir) são mantidas em banco de dados fornecidos pelo Sicoob
Confederação.
f) A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a
conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as
informações referentes as perdas associadas ao risco operacional são registradas
minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas
práticas de gestão de riscos.
b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. –
SICOOB LAGOACRED GERAIS aderiu à estrutura única de gestão do risco de
crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a
qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
c) Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de
análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de
política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das
carteiras de crédito das cooperativas.
d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. –
SICOOB LAGOACRED GERAIS possui estrutura compatível com a natureza das
operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos sendo
proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.
11.4 Gerenciamento de capital
a) A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de Crédito de Livre
Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS,
objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de
insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta,
por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução
CMN 3.988/2011.
b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. –
SICOOB LAGOACRED GERAIS, aderiu à estrutura única de gerenciamento de
capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do
Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual se encontra evidenciada em relatório
disponível no sítio www.sicoob.com.br.
c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo
de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com
objetivo de:
I. Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as
entidades do Sicoob estão sujeitas;
II. Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos
estratégicos das entidades do Sicoob.
III. Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital
decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.
6
3
4
15. ANO ii • Edição 32
30/08/2014 a 13/09/2014
facebook.com/jornalcidademg PUBLICAÇÕES OFICIAIS 15
d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em
condições extremas de mercado, com a conseqüente avaliação de seus impactos
no capital das entidades do Sicoob.
Agradecimentos
Agradecemos aos nossos associados pela preferência e confiança e aos
funcionários e colaboradores pela dedicação.
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE LAGOA DA PRATA E REGIÃO LTDA.
Em Reais
SICOOB LAGOACRED GERAIS
BALANÇOS PATRIMONIAIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 JUNHO DE 2014 E 2013
P A S S I V O 30/06/2014 30/06/2013
Circulante 51.963.989,04 40.141.695,29
Depósitos (Nota 12) 43.621.551,41 35.342.879,00
Depósitos à Vista 14.067.275,97 9.646.678,95
Depósitos a Prazo 29.554.275,44 25.696.200,05
Relações Interdependências 16.130,84 12.325,23
Recursos em Trânsito de Terceiros 16.130,84 12.325,23
Obrigações Por Empréstimos (Nota 13) 2.012.562,28 -
Empréstimos no País - Outras Instituições 2.012.562,28 -
Obrigações Por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 13) 1.030.684,62 379.844,67
Outras Instituições 1.030.684,62 379.844,67
Outras Obrigações (Nota 14) 5.283.059,89 4.406.646,39
Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 48.187,83 24.223,17
Sociais e Estatutárias 399.420,13 325.589,00
Fiscais e Previdenciárias 245.506,58 139.684,85
Diversas 4.589.945,35 3.917.149,37
Exigível a Longo Prazo 971.549,87 1.121.562,91
Obrigações Por Empréstimos (Nota 13) 499.999,95 -
Empréstimos no País - Outras Instituições 499.999,95 -
Obrigações Por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 13) 361.111,06 958.333,33
Outras Instituições 361.111,06 958.333,33
Outras Obrigações (Nota 14) 110.438,86 163.229,58
Diversas 110.438,86 163.229,58
Patrimônio Líquido (Nota 16) 12.976.127,26 10.564.322,59
Capital Social 9.178.037,63 7.520.460,22
De Domiciliados no País 9.226.561,05 7.528.542,09
(Capital a Realizar) (48.523,42) (8.081,87)
Reserva de Lucros 2.967.827,96 2.161.981,11
Sobras Acumuladas 830.261,67 881.881,26
TOTAL 65.911.666,17 51.827.580,79
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE LAGOA DA PRATA E REGIÃO LTDA.
SICOOB LAGOACRED GERAIS
BALANÇOS PATRIMONIAIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 JUNHO DE 2014 E 2013
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE LAGOA DA PRATA E REGIÃO LTDA.
SICOOB LAGOACRED GERAIS
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013
Em Reais
Atividades Operacionais
30/06/2014 30/06/2013
DESCRIÇÃO
Sobras/Perdas do Semestre 1.269.733,85 1.098.052,75
IRPJ / CSLL (14.799,90) (5.914,04)
Provisão para Operações de Crédito 442.172,63 319.450,52
Provisão de Juros ao Capital (424.672,28) (210.257,45)
Depreciações e Amortizações 109.930,69 103.266,32
1.382.364,99 1.304.598,10
Aumento (redução) em ativos operacionais
Operações de Crédito (5.525.558,23) (7.487.838,54)
Outros Créditos (775.874,43) (526.006,87)
Outros Valores e Bens (37.368,29) (185.439,74)
Aumento (redução) em passivos operacionais
Depósitos a Vista 2.723.374,22 1.166.328,93
Depósitos a Prazo 6.953.135,17 8.194.512,43
Outras Obrigações (5.170.750,15) (3.542.109,69)
Relações Interdependências 10.807,34 (2.118,48)
Obrigações por Empréstimos e Repasses (855.292,95) 326.550,74
Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais (1.295.162,33) (751.523,12)
Atividades de Investimentos
Inversões em Imobilizado de Uso (313.678,20) (93.110,63)
Inversões em Investimentos (428.276,44) (231.982,73)
Outros Ajustes 194,67 -
Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos (741.759,97) (325.093,36)
Atividades de Financiamentos
Aumento por novos aportes de Capital 480.014,89 753.315,85
Devolução de Capital à Cooperados (124.141,81) (58.787,39)
Estorno de Capital (156.285,69) -
Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar (1.296,39) (4.414,69)
Destinação de Sobras Exercício Anterior Ao FATES (178.489,89) (68.436,25)
Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos 19.801,11 621.677,52
Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades (2.017.121,19) (454.938,96)
Modificações em Disponibilidades Líquida
No Ínicio do Período 17.485.484,90 9.095.493,05
No Fim do Período (Nota 3 - c) 15.468.363,71 8.640.554,09
Variação Líquida das Disponibilidades (2.017.121,19) (454.938,96)
7
Lagoa da Prata, 06 de Agosto de 2014.
Conselho de Administração e Diretoria
Em Reais
A T I V O 30/06/2014 30/06/2013
Circulante 51.785.203,43 39.201.252,87
Disponibilidades 688.928,16 267.685,11
Relações Interfinanceiras (Nota 4) 14.779.435,55 8.372.868,98
Correspondentes 171.240,31 100.209,30
Centralização Financeira - Cooperativas 14.608.195,24 8.272.659,68
Operações de Crédito (Nota 5) 28.475.264,49 23.277.011,31
Operações de Crédito 30.098.409,74 23.946.301,86
(Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (1.623.145,25) (669.290,55)
Outros Créditos (Nota 6) 7.692.973,75 7.010.468,35
Rendas a Receber 173.219,95 94.456,84
Diversos 7.670.511,88 7.355.408,83
(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (150.758,08) (439.397,32)
Outros Valores e Bens (Nota 7) 148.601,48 273.219,12
Outros Valores e Bens 97.150,35 239.487,16
(Provisões para Desvalorizações) (27.631,49) (27.631,49)
Despesas Antecipadas 79.082,62 61.363,45
Realizável a Longo Prazo 11.921.331,54 11.095.998,31
Operações de Crédito (Nota 5) 11.741.793,99 10.932.804,35
Operações de Crédito 11.741.793,99 10.932.804,35
Outros Créditos (Nota 6) 179.537,55 163.193,96
Diversos 179.537,55 163.193,96
Permanente 2.205.131,20 1.530.329,61
Investimentos (Nota 8) 1.195.084,65 761.796,58
Participações em Cooperativas 1.195.084,65 761.796,58
Imobilizado em Uso (Nota 9) 965.058,53 709.619,76
Outras Imobilizações de Uso 2.188.757,60 1.734.677,67
(Depreciações Acumuladas) (1.223.699,07) (1.025.057,91)
Intangível (Nota 10) 34.295,52 42.920,54
Ativos Intangíveis 164.697,25 159.697,25
(Amortização Acumulada) (130.401,73) (116.776,71)
Diferido (Nota 11) 10.692,50 15.992,73
Gastos de Organização e Expansão 60.401,94 60.401,94
(Amortização Acumulada) (49.709,44) (44.409,21)
TOTAL DO ATIVO 65.911.666,17 51.827.580,79
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
16. 16 PUABCILÇÕES OFACIIIS www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 32
30/08/2014 a 13/09/2014
1
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE LAGOA DA PRATA E REGIÃO LTDA.
SICOOB LAGOACRED GERAIS
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. –
SICOOB LAGOACRED GERAIS
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS
SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013
1. Contexto operacional
A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB
LAGOACRED GERAIS é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária,
fundada em 20 de Outubro de 1996, filiada à Central das Cooperativas de Economia e Crédito de
Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE e componente da Confederação Nacional
das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras
cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela
Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias,
pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº
130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº
3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de
cooperativas de crédito.
A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB
LAGOACRED GERAIS possui Posto de Atendimento (PA) na cidade de Santo Antonio do Monte.
O SICOOB LAGOACRED GERAIS tem como atividade preponderante a operação na área
creditícia, tendo como finalidade:
(i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;
(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através
da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e
(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação
de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização
de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro,
inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de
compra da moeda e remunerar os recursos.
Em 12 de Março de 2010 ocorreu a transformação do SICOOB LAGOACRED GERAIS para
entidade de "Livre Admissão de Associados"; aprovada junto ao Banco Central do Brasil - BACEN
em 12 de Maio de 2010.
2. Apresentação das demonstrações contábeis
As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram
elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações
exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação
cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como
apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional –
COSIF. Consideram ainda, no que forem julgados pertinente e relevante, os pronunciamentos,
orientações e as interpretações técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis –
CPC. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pela administração,
em sua reunião datada de 06/08/2014.
Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas
Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC),
as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do
DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 30 DE JUNHO DE 2013
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE LAGOA DA PRATA E REGIÃO LTDA.
SICOOB LAGOACRED GERAIS
Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil
são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor
Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de
Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas -
Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº
3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. –
Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC
25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09.
2
3. Resumo das principais práticas contábeis
a) Apuração do resultado
Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações
de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e
dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos
respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados
pelo critério "pro-rata temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas
relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de
crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.
As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o
regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na
demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros,
substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas
operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato
cooperativo e da receita bruta de ato não cooperativo, quando não identificados com cada
atividade.
b) Estimativas contábeis
Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para
contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da
Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação
duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para
passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às
estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo,
semestralmente.
c) Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa,
depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco
insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90
dias.
O caixa e equivalente de caixa compreendem:
30/06/2014 30/06/2013
Caixa e depósitos bancários 688.928,16 267.685,11
Relações interfinanceiras – centralização financeira 14.779.435,55 8.372.868,98
Total 15.468.363,71 8.640.554,09
Em Reais
Capital Subscrito
Capital a
Realizar
Legal Contingências
Saldos em 31/12/2012 5.630.877,20 (10.055,26) 1.966.949,32 82.763,40 1.390.229,15 9.060.763,81
Destinação de Sobras Exercício Anterior
Ao FATES (68.436,25) (68.436,25)
Constituição de Reservas 195.031,79 (195.031,79)
Ao Capital 1.205.109,82 (1.205.109,82)
Cotas de Capital à Pagar - Ex associados (4.414,69) (4.414,69)
Movimentação de Capital: -
Por Subscrição/Realização 751.342,46 1.973,39 7 53.315,85
Por Devolução ( - ) ( 58.787,39) ( 58.787,39)
Reversões de Reservas ( 82.763,40) 82.763,40 -
Sobras ou Perdas Líquidas 1.092.138,71 1 .092.138,71
Provisão de Juros ao Capital (210.257,45) ( 210.257,45)
Saldos em 30/06/2013 7.528.542,09 (8.081,87) 2.161.981,11 - 881.881,26 10.564.322,59
Saldos em 31/12/2013 8.206.774,75 (9.637,62) 2.555.928,22 195.031,79 1.177.967,34 12.126.064,48
Destinação de Sobras Exercício Anterior (Nota 16)
Ao FATES (178.489,89) (178.489,89)
Constituição de Reservas 137.299,91 274.599,83 (411.899,74)
Ao Capital 781.313,11 (781.313,11)
Cotas de Capital à Pagar - Ex associados (1.296,39) (1.296,39)
Movimentação de Capital: -
Por Subscrição/Realização 518.900,69 (38.885,80) 4 80.014,89
Por Devolução ( - ) ( 124.141,81) ( 124.141,81)
Estorno de Capital ( 156.285,69) ( 156.285,69)
Reversões de Reservas (Nota 16) ( 195.031,79) 195.031,79 -
Sobras ou Perdas Líquidas 1.254.933,95 1 .254.933,95
Provisão de Juros ao Capital (Nota 17) (424.672,28) ( 424.672,28)
Saldos em 30/06/2014 9.226.561,05 (48.523,42) 2.693.228,13 274.599,83 830.261,67 12.976.127,26
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Totais
Sobras ou Perdas
Acumuladas
Reservas de Sobras
Eventos
Capital
Em Reais
Descriminação 30/06/2014 30/06/2013
RECEITAS(INGRESSOS) DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 4 .597.989,75 3.666.583,23
Operações de Crédito 4 .597.989,75 3.666.583,23
DESPESAS(DISPÊNDIOS) DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (2.416.865,70) (1.488.202,66)
Operações de Captação no Mercado (1.540.967,26) (818.722,60)
Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (196.800,15) (42.668,96)
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (679.098,29) (626.811,10)
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 2 .181.124,05 2.178.380,57
OUTRAS RECEITAS/DESPESAS (INGRESSOS/DISPÊNDIOS) OPERACIONAIS (941.478,37) (1.080.702,16)
Receitas(Ingressos) de Prestação de Serviços 1 .149.931,40 1.036.586,88
Rendas(Ingressos) de Tarifas Bancárias 838.186,65 746.363,58
Despesas(Dispêndios) de Pessoal (2.356.274,17) (1.777.789,69)
Outras Despesas(Dispêndios) Administrativas (1.384.717,00) (1.284.255,50)
Despesas(Dispêndios) Tributárias (41.834,89) (31.111,58)
Outras Receitas(Ingressos) Operacionais (Nota 18) 50.195,38 448,68
Ingressos de Depósitos Intercooperativos 844.725,03 297.896,98
Outras Despesas(Dispêndios) Operacionais (Nota 19) (41.690,77) (68.841,51)
RESULTADO OPERACIONAL 1 .239.645,68 1.097.678,41
RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 20) 30.088,17 374,34
RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES 1 .269.733,85 1.098.052,75
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (14.799,90) (5.914,04)
Provisão para Imposto de Renda (7.399,95) (2.957,02)
Provisão para Contribuição Social (7.399,95) (2.957,02)
LUCRO/PREJUÍZO(SOBRA/PERDA) LÍQUIDO 1 .254.933,95 1.092.138,71
JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO (Nota 17) (424.672,28) (210.257,45)
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
17. ANO ii • Edição 32
30/08/2014 a 13/09/2014
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5
s) Valor recuperável de ativos – impairment
A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como
perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do
que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são
registradas no resultado do período em que foram identificadas.
Em 30 de junho de 2014 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável
dos ativos não financeiros.
t) Eventos subsequentes
Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de
autorização para a sua emissão. São compostos por:
• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na
data-base das demonstrações contábeis; e
• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não
existiam na data-base das demonstrações contábeis.
Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 30 de
junho de 2014.
4. Relações interfinanceiras
Em 30 de junho de 2014 e 2013, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim
compostas:
Descrição 30/06/2014 30/06/2013
Correspondentes 171.240,31 100.209,30
Centralização Financeira – Cooperativas (a) 14.608.195,24 8.272.659,68
Total 14.779.435,55 8.372.868,98
(a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa,
depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CECREMGE conforme determinado no art. 37, da
Resolução CMN nº 3.859/10.
5. Operações de crédito
a) Composição da carteira de crédito por modalidade:
Modalidade
30/06/2014
30/06/2013
Circulante Não Circulante Total
Adiantamento a Depositante 454.338,66 0,00 454.338,66 213.292,26
Cheque Especial / Conta Garantida 1.576.963,95 0,00 1.576.963,95 1.417.898,88
Empréstimos 15.166.273,62 11.239.524,89 26.405.798,51 22.048.391,07
Financiamentos 721.569,46 502.269,10 1.223.838,56 1.602.535,09
Títulos Descontados 12.179.264,05 0,00 12.179.264,05 9.596.988,91
( - ) Provisão para Perda com Operações
(1.623.145,25) (669.290,55)
de Crédito
Total 30.098.409,74 11.741.793,99 40.217.058,48 34.209.815,66
benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são
amortizados ao longo de sua vida útil estimada.
b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a
6
Resolução CMN nº 2.682/1999:
Nível / Percentual de
Risco / Situação
Total em
30/06/2014
Provisões
30/06/2014
Total em
30/06/2013
Provisões
30/06/2013
A 0,50% Normal 31.495.436,30 157.479,04 29.259.840,48 146.299,70
B 1% Normal 5.313.721,91 53.137,22 2.669.817,62 26.698,60
B 1% Vencidas 624.550,02 6.245,50 392.334,08 3.923,34
C 3% Normal 1.374.094,40 41.222,83 921.622,93 27.648,69
C 3% Vencidas 338.902,07 10.167,02 449.998,32 13.499,95
D 10% Normal 418.693,89 41.869,39 338.782,62 33.878,26
D 10% Vencidas 322.749,40 32.274,94 195.073,40 19.507,34
E 30% Normal 455.645,06 136.693,52 182.169,12 54.650,74
E 30% Vencidas 150.661,61 45.198,48 74.202,81 22.260,84
F 50% Normal 126.602,81 63.301,40 64.811,36 32.405,68
F 50% Vencidas 197.330,55 98.665,27 31.296,07 15.648,04
G 70% Normal 44.965,72 31.476,00 20.477,32 14.334,12
G 70% Vencidas 238.117,84 166.682,49 67.149,42 47.004,59
H 100% Normal 181.400,01 181.400,01 94.532,75 94.532,75
H 100% Vencidas 557.332,14 557.332,14 116.997,91 116.997,91
Total Normal 39.410.560,10 706.579,41 33.552.054,20 430.448,54
Total Vencido 2.429.643,63 916.565,84 1.327.052,01 238.842,01
Total Geral 41.840.203,73 1.623.145,25 34.879.106,21 669.290,55
Provisões (1.623.145,25) (669.290,55)
Total Líquido 40.217.058,48 34.209.815,66
c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:
Descrição Até 90 De 91 a 360 Acima de 360 Total
Empréstimos 4.840.226,24 10.326.047,38 11.239.524,89 26.405.798,51
Títulos Descontados 10.800.836,10 1.378.427,95 0,00 12.179.264,05
Financiamentos 185.677,26 535.892,20 502.269,10 1.223.838,56
Total 15.826.739,60 12.240.367,53 11.741.793,99 39.808.901,12
Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.
d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:
Descrição 30/06/2014 % da
carteira
Setor Privado – Comércio 3.087,64 0,01%
Setor Privado – Indústria 25.739,75 0,06%
Setor Privado – Serviços 9.908.500,01 24,89%
Setor Privado – Outros Serviços 3.108.960,69 7,81%
Pessoa Física 26.762.613,03 67,23%
Total 39.808.901,12 100,00%
e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:
Descrição 30/06/2014 30/06/2013
Saldo Inicial 1.180.972,62 349.840,03
Constituições / Reversões no período
630.339,71
Transferência para Prejuízo no período
(188.167,08)
425.504,40
(106.053,88)
Total 1.623.145,25 669.290,55
3
d) Operações de crédito
As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro,
retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas
a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos
indexadores pactuados.
e) Provisão para operações de crédito
Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na
realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em
aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do
tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura
econômica.
A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito
definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem
nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).
f) Depósitos em garantia
Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou
ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia
da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a
caracterização da liquidação do passivo.
g) Investimentos
Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do
Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição.
h) Imobilizado
Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos,
instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo
custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método
linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas
divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos
bens.
i) Diferido
O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos
softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de
aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses
gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de 05 anos.
Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido,
exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício
social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.
j) Intangível
Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à
manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil
definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de
4
k) Ativos contingentes
Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da
situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem
mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes
com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas
explicativas às demonstrações contábeis.
l) Obrigações por empréstimos e repasses
As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos
recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são
acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido, assim como das despesas a
apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis.
m) Demais ativos e passivos
São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização,
incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do
balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis,
acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias
incorridas.
n) Provisões
São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como
resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para
saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores
estimativas do risco envolvido.
o) Passivos contingentes
São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for
considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma
provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes
envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível
são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance
remota de perda não são divulgadas.
p) Obrigações legais
São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei
ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.
q) Imposto de renda e contribuição social
O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado
em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações
realizadas com cooperados é isento de tributação.
r) Segregação em circulante e não circulante
Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no
circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).
18. 18 PUABCILÇÕES OFACIIIS www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 32
30/08/2014 a 13/09/2014
9
11. Diferido
Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros,
substancialmente, instalações e reforma de PAs.
12. Depósitos
Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros
contratados.
Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil) por CPF/CNPJ, estão
garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme
Resoluções CMN n° 4.150/12 e 4.284/13.
13. Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses
São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos
captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas
modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos
associados beneficiados.
Instituições Taxa Vencimento 30/06/2014 30/06/2013
Cecremge 110% CDI 14/09/2016 2.512.562,23 0,00
BDMG TJLP + 1,5% a.a 15/02/2017 1.391.795,68 1.338.178,00
Total 3.904.357,91 1.338.178,00
14. Outras Obrigações
14.1 Sociais e Estatutárias
Descrição 30/06/2014 30/06/2013
FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) 146.546,24 197.015,90
Cotas de capital a pagar (b) 67.838,79 11.627,84
Gratificações a pagar Dirigentes e Funcionário (c) 185.035,10 116.945,26
Total 399.420,13 325.589,00
(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos
cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo
resultado dos atos não cooperativos e 10% das sobras líquidas, conforme determinação
estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do
Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.
(b) Capital Social à ser devolvido para cooperados que vieram à agência e pediram demissão
no ano de 2013.
(c) Provisão para pagamento de 14º Salário aos funcionários da Cooperativa no caso de
cumprimento da meta anual aprovada no inicio do ano pelo Conselho de Administração e
provisão para o fundo destinado aos diretores a ser pago aos mesmos no fim de seus
mandatos, conforme aprovação em Assembleia Geral no Ano de 2011, letra “D”, item “7”.
14.2 Diversas
Descrição 30/06/2014 30/06/2013
Cheques Depositados (1) 468.388,49 140.363,45
Credores Diversos (2) 3.226.889,63 3.062.853,69
processada apenas dia 01/07/2014 (R$ 519.465,70), Adiantamento para despesas de
viagens (R$ 800,00), Fundo Fixo para pagamento (R$ 6.384,18) e Plano de Saúde à
repassar (R$ 391,58)
Provisão Passivos Contingentes (3) 110.438,86 163.229,58
Provisão Para Pagamentos à efetuar (4) 874.391,55 545.850,76
Outros (5) 20.275,68 168.081,47
Total 4.700.384,21 4.080.378,95
(1) Refere-se a cheques depositados relativos a descontos enviados a compensação, porém
10
não baixados até a data-base de 30/06/2014.
(2) A Rubrica em sua maioria está composta por valores a repassar a lojistas que efetuaram
vendas com o Cartão Lagoacred Card.
(3) Quando do advento da lei no. 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial
questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados
na base de cálculo do PIS e COFINS (R$ 107.759,55) está também provisionado valores
para cobrir demandas Trabalhistas (R$ 2.679,31).
(4) Provisões Trabalhistas, como férias, 13º salario, e encargos (R$ 343.833,20), provisões
pagamentos de despesas Administrativas (R$ 99.056,69), Juros ao Capital (R$
424.672,28) e Outros pagamentos (R$ 6.829,38).
(5) Saldo composto por Obrigações por prestação de serviço, Conta Salário (R$ 20.275,68).
15. Instrumentos financeiros
O SICOOB LAGOACRED GERAIS opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque
para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, relações interfinanceiras, operações
de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses.
Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores
contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.
16. Patrimônio líquido
a) Capital Social
O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado
por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto,
independente do número de suas cotas-partes.
b) Reserva Legal
Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 30%, utilizada para
reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.
c) Reserva de Contingências
Reserva criada pelas assembleias ordinárias de 2011 e 2014. O saldo anterior de R$ 195.031,79
foi revertido, sendo incorporado às sobras do ano 2013 e efetuado uma nova destinação à
Reserva de Contingências no valor de R$ 274.599,83 e ratificada suas destinação que é a de
cobrir eventuais contingências fiscais, trabalhistas e previdenciárias.
d) Sobras Acumuladas
As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do
Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do
BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e
Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina,
conforme a Lei nº 5.764/71.
Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 11 de Abril de 2014, os cooperados deliberaram
pelo aumento do capital social com sobra do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, no valor
7
f) Concentração dos Principais Devedores:
Descrição 30/06/2014 % Carteira
Total
30/06/2013 % Carteira
Total
Maior Devedor 600.181,71 1,43% 544.105,87 1,56%
10 Maiores Devedores
4.236.641,53
10,08%
4.457.438,12
12,74%
50 Maiores Devedores
13.379.179,67
31,85%
12.084.627,54
34,55%
g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:
Descrição 30/06/2014 30/06/2013
Saldo inicial 1.400.502,18 1.140.215,74
Valor das operações transferidas no período
188.167,08
Valor das operações recuperadas no período
(28.869,77)
106.053,88
(67.319,37)
Total 1.559.799,49 1.178.950,25
6. Outros créditos
Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas
domiciliadas no país, conforme demonstrado:
Descrição 30/06/2014 30/06/2013
Rendas a Receber 173.219,95 94.456,84
Serviços Prestados a Receber 13.602,23 18.503,24
Outras Rendas a Receber 159.617,72 75.953,60
Diversos 7.850.049,43 7.518.602,79
Adiantamentos e Antecipações Salariais 67.193,63 46.288,56
Adiantamentos por Conta de Imobilizações (a) 248.151,12 1.200,00
Devedores por Depósitos em Garantia (b) 179.537,55 163.193,96
Impostos e Contribuições a Compensar 5.837,95 5.837,95
Títulos e Créditos a Receber (c) 6.803.709,67 7.146.280,97
Devedores Diversos – País (d) 545.619,51 155.801,35
(-)Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa (150.758,08) (439.397,32)
Total 7.872.511,30 7.173.662,31
(a) A Cooperativa está ampliando suas instalações e este Adiantamento por Conta de
Imobilizações refere-se a adiantamentos feitos para compra de novas máquinas,
ampliação de sistema de segurança, e também, a instalação de 02 elevadores que serão
necessários para atendimento ao público no 2º pavimento.
(b) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para:
Interposições Trabalhistas (R$140.209,43) e Cheques Caução Garantia Junto à Central
Cecremge, liquidados aguardando recebimento do crédito pela Central (R$ 39.328,12).
(c) A rubrica Títulos e Créditos à Receber está composta em sua maioria por valores à
receber de Clientes Cartão Lagoacred Card, referente a compras efetuadas pelos mesmos
(R$ 6.790.656,04) e composta também por tarifas à receber de cooperados (R$
13.053,63)
(d) A rubrica em sua maioria está composta por pendências de compensação referente a
valores a serem processados pelo Bancoob, valores que a cooperativa tem que receber
(R$ 18.578,05), Transferência para Centralização financeira efetuada em 06/2014, porém
8
7. Outros valores e bens
Descrição 30/06/2014 30/06/2013
Outros Valores e Bens 69.518,86 211.855,67
Bens Não de Uso Próprio 97.150,35 239.487,16
(-)Provisão Bens não de Uso Próprio (27.631,49) (27.631,49)
Despesas Antecipadas 79.082,62 61.363,45
Total 148.601,48 273.219,12
Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor referente a bens recebidos como dação em
pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção.
Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, referentes a prêmios de seguros,
aluguéis, processamento de dados, contribuição cooperativista, e IPTU.
8. Investimentos
O saldo é, substancialmente, representado por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e
ações do BANCOOB.
9. Imobilizado de uso
Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são
calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado
conforme abaixo:
Descrição Taxa de
Depreciação 30/06/2014 30/06/2013
Móveis e Equipamentos 10% 611.045,50 511.638,73
Sistemas de Comunicação 20% 103.534,71 54.615,39
Sistema de Processamento de Dados 20% 1.242.697,68 1.004.221,18
Sistemas de Segurança 10% 123.205,11 76.927,77
Sistemas de Transportes 20% 108.274,60 87.274,60
TOTAL 2.188.757,60 1.734.677,67
Depreciação acumulada (1.223.699,07) (1.025.057,91)
TOTAL 965.058,53 709.619,76
10. Intangível
Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à
manutenção da companhia, como as licenças de uso de softwares.
O valor registrado na rubrica “Intangível” refere-se a licenças de uso do Sistema de Informática do
Sicoob - SISBR, adquirida em 2009, da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda.
- Sicoob Confederação. Na mesma data, a Central cedeu exclusivamente às suas filiadas
(cooperativas singulares associadas), devidamente autorizado pelo Sicoob Confederação, com
prazo de até 31 de maio de 2019, o direito de uso do SISBR.
19. ANO ii • Edição 32
30/08/2014 a 13/09/2014
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de R$ 782.609,50, aumento do FATES em R$ 178.489,89, aumento da Reserva Legal em R$
137.299,91 e constituição da Reserva de Contingência pelo montante de R$ 274.599,83.
O SICOOB LAGOACRED GERAIS em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à
Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL
CECREMGE, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades
monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.
O SICOOB CENTRAL CECREMGE é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a
organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de
suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma
autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas
exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços,
para consecução de seus objetivos.
Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CECREMGE a
coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a
orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles
internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras,
operacionais e gerenciais, entre outras.
O SICOOB LAGOACRED GERAIS responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo
SICOOB CENTRAL CECREMGE perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do
capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações.
As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CECREMGE em 31 de dezembro de 2013,
foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as
demonstrações contábeis, datado de 01 de Fevereiro de 2014, com opinião sem modificação. O
relatório de auditoria das demonstrações contábeis de 30 de junho de 2014 encontra-se em
processo de emissão.
13
23. Seguros contratados – Não auditado
A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é
considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de
sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de
auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos
auditores independentes.
24. Índice de Basiléia
O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da
estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de R$ 6.699.430,81
em 30 de junho de 2014.
25. Contingências Passivas
Segundo a assessoria jurídica do SICOOB LAGOACRED GERAIS, dos processos judiciais em
que figura como pólo passivo, foram classificadas como perdas possíveis 03 processos,
totalizando R$ 53.120,00.
Lagoa da Prata, 06 de Agosto de 2014
Nilson Antonio Bessas Júlio César Vaz
Presidente Conselho de Administração Diretor Geral
José Tavares de Rezende Helenno Vidal Oliveira
Diretor Administrativo Contador – CRC 0769440-8/MG
BENEFÍCIOS MONETÁRIOS (R$)
Honorários 311.815,08
Plano de Saúde 1.659,30
RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Ao Conselho de Administração e Cooperados da
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE LAGOA DA PRATA E REGIÃO
LTDA.
SICOOB LAGOACRED GERAIS
Lagoa da Prata - MG
Prezados Senhores:
Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de
Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS, que compreendem o
balanço patrimonial em 30 de junho de 2014 e as respectivas demonstrações de sobras ou
perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo
naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas
explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis
A administração da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região
Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS é responsável pela elaboração e adequada
apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a
elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se
causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis
com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais
de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e
que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que
as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a
execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e
divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados
dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante
nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa
avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e
adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa para planejar os
procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de
expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma
auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a
razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da
apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a
evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente,
em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito
de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS em 30
de junho de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o
semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,
aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Belo Horizonte, 26 de agosto de 2014.
Antonio Alberto Sica
Contador CRC/MG 080.030/O-0
CNAI 1845
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Montante das operações ativas e passivas liberadas no primeiro semestre de 2014:
MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS % em relação à carteira total
R$ 949.730,68 1,92%
MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira total
R$ 100.080,48 0,37%
Operações ativas e passivas – saldo em 30/06/2014:
OPERAÇÕES ATIVAS
NATUREZA DA
OPERAÇÃO DE
CRÉDITO
VALOR DA
OPERAÇÃO DE
CRÉDITO
PCLD (PROVISÃO
PARA CRÉDITO
DE LIQUIDAÇÃO
DUVIDOSA)
% DA OPERAÇÃO DE
CRÉDITO EM
RELAÇÃO À
CARTEIRA TOTAL
Cheque Especial E
Conta Garantida 47.144,87 266,29 2,99%
Empréstimo 275.161,64 2.321,78 1,03%
Títulos Descontados 193.917,08 1.162,17 1,59%
OPERAÇÕES PASSIVAS
Aplicações Financeiras % em relação à carteira total Taxa Média - %
432.137,41 1,46% 102% CDI
Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque
especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses,
empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:
NATUREZA DAS OPERAÇÕES
ATIVAS E PASSIVAS
TAXAS APLICADAS
EM RELAÇÃO ÀS
PARTES
RELACIONADAS
TAXA APROVADA PELO
CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO /
DIRETORIA EXECUTIVA
Cheque Especial 1,54% à 5,81% 1,54% à 8,69%
Conta Garantida 1,97% à 5,81% 1,54% à 8,69%
Desconto de Cheques 1,39% à 1,82% 1,39% à 2,47%
Empréstimos 1,23% à 2,67% 1,16% à 3,99%
Aplicação Financeira 102%CDI 102% CDI
No primeiro semestre de 2014, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram
representados por honorários e custeio parcial de plano de saúde, apresentando-se da seguinte
forma:
22. Cooperativa Central Sicoob Central Cecremge
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17. Provisão de Juros ao Capital
A Cooperativa provisionou juros ao capital próprio, visando remunerar o capital do associado. Os
critérios para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A
remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de
Custódia – SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas –
DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular BACEN
nº 2.739/1997.
18. Outros ingressos/rendas operacionais
Descrição 30/06/2014 30/06/2013
Receita com Recuperação de Despesas 6.525,00 448,68
Atualização Depósitos Judiciais 7.616,80 0,00
Rateio Sobras Central 36.053,58 0,00
Total 50.195,38 448,68
19. Outros dispêndios/despesas operacionais
Descrição 2014 2013
Despesa consultas, saques Cirrus/Cabal 766,40 351,90
Despesas c/descontos concedidos operações de crédito 31.843,77 9.574,39
Despesas c/ Fundo Garantidor do Sicoob 0,00 51.886,03
Despesas c/ Cancelamento de Tarifas Passiveis de Cobrança 6.746,46 5.589,93
Despesa atualização monetária ações discutidas judicialmente 2.334,14 1.439,26
Total 41.690,77 68.841,51
20. Resultado não operacional
Descrição 2014 2013
Ganhos de Capitas 32.007,09 374,34
( - ) Perdas de Capital (1.918,92) 0,00
Resultado líquido 30.088,17 374,34
21. Partes Relacionadas
As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade
de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais
pessoas.
As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas
atribuições estabelecidas em regulamentação específica.
As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações
da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de
operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central,
tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de
crédito.
As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias,
caução e alienação fiduciária.