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Jornal Cidade - Ano II - Nº 36 - 25 de Outubro de 2014
Principais notícias das cidades do centro-oeste mineiro. Notícias de Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte, Moema, Pedra do Indaiá e Japaraíba.
Jornal Cidade - Lagoa da Prata e região - Nº 87 - 26/01/2017
Jornal Cidade - Ano II - Nº 36
1. Página 17
Gilberto Silva apoia campanha OUTUBRO ROSa da Fundação Chiquita Perilo
lagoa da PraTa S. a. do monTe
legislativo quer investir
r$ 600 mil em reforma
do prédio da câmara
agência do inSS
concluída há mais de
dois anos ainda não foi
inaugurada
Página 06
Páginas 18 e 19 Página 06 Página 19 Página 10 Página 08
atletas locais,
Câmara de
Homem
Juiz pede
núbia e
S. a. do Monte
morre após ser
estudos para
guilherme
aplica
atingido por
avaliar retorno
são destaques
R$ 740 mil
raio em
do Rio São
no atletismo
em construção
Santo antônio
Francisco ao
nacional
da nova sede
do monte
leito original
Pedra
fundamental
marca início
das obras de
construção da
UPa de lP
eSPorTe
PolÍTica Policial meio ambienTe PolÍTica
Página 07
2.
3.
4. 4 OPIINÃO www.jornalcidademg.com.br
CARTA AO LEITOR
Juliano Rossi | Jornalista e Diretor do Jornal Cidade
juliano@jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 36
25/10/2014 a 08/11/2014
Foi publicado na últi-ma
quarta-feira o projeto de
decreto legislativo 01/2014,
aprovado por 5 votos a 2, na
seção ordinária de 20 de ou-tubro
da Câmara de Lagoa da
Prata, que dispõe sobre a sus-tação
dos efeitos do decreto
municipal 248/2014, de 5 de
setembro, de autoria do pre-feito
Paulo César Teodoro, que
havia determinado às entida-des
que recebem subvenção
da prefeitura a demissão de
seus colaboradores ou dire-tores
que tivessem parentes
em até terceiro grau ocupan-do
um cargo de agente políti-co.
Com a aprovação do de-creto
legislativo, as entidades
podem manter os seus cola-boradores
e somente uma
decisão judicial pode sacra-mentar
as regras conforme
deseja o Executivo.
A iniciativa da Adminis-tração
Municipal dividiu opi-niões.
Por um lado, muitos
servidores – parentes de ve-
Sobre o problema da falta d’água em S. A. do Monte:
Sou morador do bairro Dom Bos-co
e aqui a falta de água é constan-te.
Quando surge o boato de que tem
água ela não chega à caixa. Acho que
tem uns 4 ou 5 dias que estamos sem
e nos últimos 15 dias, a caixa só en-cheu
umas duas ou três vezes. Aqui
em casa estamos há 2 dias sem água
na caixa, em outras palavras, não é
possível tomar banho, dar descarga,
um luxo seria lavar pratos ou roupas
(mas isso nem pensar).
Existe uma propaganda de que
devemos fazer uso consciente, eco-nomizar
etc. Até entendo e adoto to-das
as medidas necessárias. No en-tanto,
não vejo como não culpar os
verdadeiros responsáveis pela falta
de água. Nós somos meros usuários
e pagantes desse PÉSSIMO SERVI-ÇO
PÚBLICO. Tenho vaga lembran-ça
de que o município teve dificulda-des
em renovar o convênio com a CO-PASA,
assim não seria o momento de
rever algumas de suas cláusulas? Um
assunto que corre às sombras dessa
concessionária é o fato dela não pres-tar
contas do reinvestimento dos va-lores
auferidos pela prestação do ser-viço
público, tenho certeza que isso
ainda será um escândalo político
em nosso Estado, mas esse é outro
assunto.
Por que as autoridades públicas
readores e agentes políticos
– estiveram na iminência de
perder os seus empregos. Não
se pode generalizar que todos
esses funcionários se benefi-ciaram
com os recursos pú-blicos
recebidos pela entida-de,
afinal, muitos deles pres-tam
serviços técnicos, espe-cíficos
e relevantes há muitos
anos, sem qualquer vincula-ção
direta com a administra-ção
pública. Todavia, não se
pode descartar que algumas
entidades tenham praticado
o nepotismo cruzado, aque-le
em que se emprega um pa-rente
de um agente político
em troca de um favor – neste
caso, a subvenção.
As treze entidades que re-cebem
recursos do município
prestam relevantes serviços
públicos, e as verbas que rece-bem
são aprovadas pela Câ-mara
e fiscalizadas pelos ór-gãos
governamentais com
base em seus planos de tra-balho.
O objetivo inicial do de-não
devem ser omissas neste mo-mento
e porque não é culpa (ao me-nos
diretamente) da população a fal-ta
de água?
Um, não somos nós que autorizamos
construções nas proximidades das
nascentes ou sobre elas. (como é o ca-so
da Escola Senhora de Fátima, do
Senai e tantos outros).
Dois, a população não lucra com is-so,
aliás, paga (não somos sócios da
COPASA).
Três, a concessionária e o Município
são responsáveis pela manutenção
das nascentes e ao que tudo indica
não o fazem.
Quatro, o fornecimento de água é
prestação de serviço público sendo
responsável pela mesma, tanto a Ad-ministração
Direta como o Terceiro
Setor enquanto concessionária.
Cinco, a concessionária não presta
contas dos valores que devem ser
reinvestidos, nem é fiscalizada em
suas obrigações. (Além de ficar que-brando
asfalto à revelia).
Seis, somos administrados/consu-midores,
no entanto, estamos sub-metidos
às condições da concessio-nária.
A conta vem todo mês, mas e
a água? Não nos interessa enquanto
consumidores de onde vai vir a água,
se é do céu, da terra, ou importada da
China. Contando que venha.
creto do Executivo vai de
encontro à demanda da so-ciedade,
que exige, cada vez
mais, o máximo de transpa-rência
na relação entre os ór-gãos
públicos e as entidades
com as quais se relaciona.
Diante do imbróglio, uma
ideia que poderia ser estuda-da
pelo governo, câmara e en-tidades,
seria a proibição de
novas contratações de pa-rentes
de agentes políticos
(mesmo que seja em tercei-ro
grau) para prestarem ser-viços
de qualquer natureza
às entidades. A proibição te-ria
validade com data ante-rior
a três meses da nomea-ção
ou posse do agente polí-tico.
Dessa forma, as entida-des
teriam tempo e regras
determinadas para se ade-quarem
e os funcionários de
carreira dessas instituições
– aqueles que trabalham por
competência e não por indi-cação
– não seriam prejudi-cados.
Sete, somos agraciados pela Cons-tituição
por incontáveis princípios
entre os quais destaco o princípio da
continuidade do serviço público, da
dignidade da pessoa humana e direi-to
à saúde.
Claro que a intensão desta no-ta
não é isentar a população do con-sumo
consciente, mas é evidenciar
a falta de zelo da Administração ao
longo de muitos anos. Não estou pre-ocupado
em apontar os culpados en-quanto
pessoas, a culpa é do prefei-to
fulano, ou foi o beltrano, se foi a si-tuação
ou a oposição que fez ou dei-xou
de fazer. A questão é que medi-das
paliativas como buscar água ali
ou aqui vão resolver por uns tempos,
e pensar no fato de que as chuvas es-tão
chegando também não vai resol-ver
o problema de nossas nascentes.
Não sou ambientalista, não sei exata-mente
o que deve ser feito (refloresta-mento,
cerca nas nascentes), mas sei
que se as coisas continuarem assim
ano que vem vamos enfrentar essa
falta de água mais uma vez.
Reforço aqui, que o conceito de Go-vernança
inclui a participação da po-pulação,
ou seja, todos nós devemos
em certa medida assumir nossas res-ponsabilidades.
Assim como espera-mos
de nossos representantes postu-ra
semelhante.
Câmara suspende efeitos
do decreto das entidades
Uma nota de repúdio à
administração pública
Enviado pelo leitor Gilberto de Andrade Pinto (Morador de S. A. do Monte)
LAGOA DA PRATA
5.
6. 6 PLOÍTACI www.jornalcidademg.com.br
Câmara aplica R$ 740 mil em
construção da nova sede
ANO ii • Edição 36
25/10/2014 a 08/11/2014
s. a. do monte
FOTO: Divulgação
llSerá inaugurada hoje a
partir das 19 horas a nova
sede da Câmara Municipal
de Santo Antônio do Monte.
As novas instalações custa-ram
R$ 740 mil reais aos co-fres
públicos e foram exe-cutadas
pela Construtora
Anglo (a mesma que cons-truiu
a UPA local, cuja obra,
segundo o Ministério Públi-co,
apresentou 28 irregula-ridades).
De acordo com o verea-dor
Luís Resende, presiden-te
da Câmara, o Legislativo
precisava de uma sede pró-pria.
“Fizemos um prédio
que viabilizasse a partici-pação
da população. Assim,
criamos o Centro de Aten-dimento
ao Cidadão (CAC),
onde as pessoas poderão fa-zer
agendamentos da Pre-vidência
Social, marcar pe-rícias,
cadastros, achados e
perdidos, certidão de ante-cedentes
criminais, segun-da
via de documentos (CPF,
RG, etc), inscrição em con-curso,
elaboração de currí-culo,
segunda via de conta
de água, luz e telefone, im-pressão
gratuita de até seis
folhas para todos os cida-dãos
e requisição do segu-ro
DPVAT”.
Resende ainda salien-tou
que a estrutura do plená-rio
é semelhante a de um ci-nema,
com acesso para du-zentas
pessoas sentadas,
quatro vagas para cadeiran-tes,
acessibilidade em qual-quer
parte do prédio, inclu-sive
à tribuna, som embuti-do,
projetor de imagem e in-ternet.
“Muitas vezes o cida-dão
não sabe como proce-der
em alguns casos ou on-de
ir para resolver algumas
questões, assim a Câmara
está desenvolvendo este
projeto para que o cidadão
resolva o máximo possível
de suas questões em Santo
Antônio do Monte”, afirma.
A inauguração terá iní-cio
com a bênção do Padre
Adelzires Morais, inaugu-ração
das salas e posterior-mente
o plenário. “Eu, como
presidente do Poder Legis-lativo,
estou muito realiza-do,
não somente com a es-trutura
que o município de
Samonte terá, mas também
com os serviços que iremos
oferecer à população. Esta-mos
inaugurando uma sede
que não pode ser usada so-mente
para a Câmara e sim
para formaturas, confe-rências,
entre outros even-tos
que sejam viáveis para a
estrutura”, destaca.
Legislativo quer investir R$ 600
mil em reforma do prédio
l l O presidente da Câ-mara
Municipal de Lagoa
da Prata, vereador Edmar
Nunes, também pretende
fazer melhorias na estru-tura
de trabalho dos vere-adores
e servidores do Le-gislativo.
“A Câmara pre-cisa
de uma reforma que
solucione os problemas.
Fizemos um orçamento
que deu mais ou menos R$
600 mil, porém, a prefeitu-ra
tem outros interesses
no momento”, destaca.
Nunes ainda salientou
que a principal necessi-dade
da Câmara é garan-tir
a acessibilidade de de-ficientes
físicos e garan-tir
mais privacidade aos
trabalhadores. “Quando a
pessoa chega na Câmara
e vai até a sala que ante-cede
a do assessor jurídi-co,
automaticamente ela
já tem acesso a ele, e, às
vezes, este está em uma
reunião ou fazendo um
Lagoa da prata
De acordo com informações da Secretaria Municipal de Obras, recursos
são suficientes para pavimentar 17 quarteirões e beneficiar 200 famílias
serviço que exige con-centração,
e, no entanto,
muitas vezes é interrom-pido.
Temos o exemplo
de mofo e infiltrações em
vários locais”, argumenta.
O prédio da Câmara de La-goa
da Prata já possui um
elevador para cadeirantes
e deficientes físicos.
O presidente ressalta
que “deixar a casa em or-dem”
é um dos seus objeti-vos.
“Precisamos garantir
um local adequado, tanto
para receber a população
quanto para gerar condi-ções
de trabalho para os
funcionários”, afirma.
A intenção da pre-sidência
da casa em fa-zer
a reforma na Câma-ra
divide a opinião entre
os próprios vereadores.
“Enquanto existir pesso-as
morando em ruas de
chão, não podemos gas-tar
esse dinheiro com a re-forma
da Câmara. Depois
que pavimentarmos todas
as ruas de Lagoa da Prata,
aí, sim, podemos fazer es-sas
melhorias no prédio.
Atualmente, Lagoa da Pra-ta
tem outras prioridades
e são obras mais impor-tantes
para a população”,
afirma o vereador Adria-no
Moraes/PV.
FOTO: Divulgação
FOTO: Divulgação
7. ANO ii • Edição 36
25/10/2014 a 08/11/2014
facebook.com/jornalcidademg POLÍTICA 7
s. a. do monte
Obra concluída há mais de dois anos
ainda não foi inaugurada
Segurados do INSS reclamam da demora e transtornos que sofrem
quando precisam recorrer às agências de Lagoa da Prata e Divinópolis
l lConstruída e equipa-da
há mais de dois anos, a
agência do INSS (Instituto
Nacional do Seguro Social)
da cidade de Santo Antônio
do Monte nunca abriu as
portas para o atendimento
à população local, que pre-cisa
viajar a Lagoa da Prata
ou Divinópolis para resolver
os seus problemas de segu-ridade
social.
Tendo que enfrentar fi-las
e o transtorno para resol-ver
suas questões do INSS,
três segurados ouvidos pelo
Jornal Cidade relatam as di-ficuldades
quando precisam
do atendimento. De acordo
com Getúlio Freitas, o mu-nicípio
de Santo Antônio
do Monte é totalmente de-pendente
de Lagoa da Pra-ta,
e que ele, como cidadão,
se sente envergonhado. “É
estarrecedor saber que te-mos
uma agência pronta
aqui e a gente tem que sair
do município pra ser aten-dido,
e por causa de capri-cho
político não se benefi-cia
o povo. A agência está lá
só para o segurança mesmo,
porque para o povo ela está
fechada. O mais difícil é ter
o espaço físico, e nós temos.
Agora eu queria saber do
Executivo por que não está
funcionando. O cidadão tem
que perder um dia de servi-ço
para resolver um proble-minha.
Deve existir algum
convênio entre Samonte e
Lagoa da Prata, porque so-mos
dependentes em tudo.
O povo de Samonte tem que
ir pra rua e dar o grito, por-que
eles estão nos engolin-do.
Imposto a gente tem que
pagar, mas cadê os direitos.
Isso é não dar valor ao povo
que precisa e depende des-tes
serviços”, reclama Frei-tas.
O segurado Jesus Ca-bral
reclama que perde um
dia inteiro de serviço quan-do
precisa se deslocar a uma
agência do INSS em outra ci-dade.
“Eu já tive que ir para
Lagoa da Prata e Divinópo-lis.
Fui bem atendido, mas é
notória a falta de profissio-nais.
Isso é um dos maiores
absurdos do mundo. Essa
agência foi construída com
o dinheiro do povo e para o
povo. Eu tenho informações
de que até as mesas já estão
com pranchetas e compu-tadores,
está faltando só o
pessoal chegar e trabalhar.
Para ir à Lagoa da Prata per-co
um dia de serviço, sendo
que poderia fazer tudo por
aqui”, lamenta.
Segundo Marcelino
Alves, o atendimento na
agência do INSS em Lagoa
da Prata deixa a desejar. “A
gente agenda, mas não tem
especialista para atender e
aí temos que vir embora.
Lá está sobrecarregado.
Quem mais sofre é o pobre
que perde um dia de servi-ço
e esse dia é descontado.
A gente não tem carro e te-mos
que ir de ônibus ou pe-dir
para algum vizinho le-var.
Sem menosprezar a
classe, a gente fica com ca-ra
de palhaço, é uma sensa-ção
de descaso. A constru-ção
do prédio foi feita com
um dinheiro que foi jogado
fora, porque o prédio está lá
e ninguém nunca usou. Ca-be
a boa vontade dos verea-dores
em pressionar o pre-feito
para ele resolver jun-to
aos órgãos competentes.
A agência está lá pra quem?
Para os morcegos? A gente
tem que mendigar serviços
que é a obrigação deles for-necerem”,
disse Alves.
O OUTRO LADO
De acordo com Rena-to
Couto, chefe de gabine-te
da prefeitura de Santo
Antônio do Monte, a agên-cia
não foi aberta ainda pe-la
falta de funcionários do
próprio INSS. “Desde o iní-cio
do ano passado, tanto o
prefeito quanto o vice-pre-feito
vem se empenhando
para a abertura da agência,
com reuniões na regional
de Divinópolis, reuniões no
Ministério da Previdência
Social, em Brasília, e solici-tação
de apoio a vários par-lamentares
e lideranças”.
O gerente regional do
INSS em Divinópolis, Ale-xandre
Gomes, confirma a
explicação do chefe de ga-binete
da prefeitura. “Essa
situação é do conhecimen-to
da instituição e acredita-mos
que nos próximos me-ses,
quer seja por concurso
de remoção interna ou con-curso
público para admis-são,
teremos condições de
inaugurar a agência. É de
nosso interesse fazer com
que a agência comece a fun-cionar”,
destacou.
O vereador Carlos Al-berto
Campos/PTB (Car-los
Campinho) destaca que
a demora da inauguração
pode estar ligada a ques-tões
políticas. “A agência foi
construída na administra-ção
do ex-prefeito Leonardo
Camilo. Está faltando von-tade
política. Falta ao atual
prefeito bater mais pesado
em cima disso, porque esse
é um anseio de trinta anos.
Por causa da contratação
de quatro ou cinco funcio-nários
a população está se
desgastando. Cadê o empe-nho?
Se quisessem resolver
isto já teriam resolvido”, re-
clama Campinho.
DENÚNCIA
Em entrevista ao Jor-nal
Cidade sob a condição
de que seja preservada a
sua identidade, uma teste-munha
ligada ao INSS em
Lagoa da Prata afirma que
o prédio não tem as míni-mas
condições de atender
as pessoas. “É pura bacté-ria
e um calor infernal. São
4.500 reais de aluguel joga-dos
fora. Aquele lugar é um
caixote com odor horren-do”,
destaca.
O interlocutor ainda
destacou que, por medo de
sofrer retaliações, os fun-cionários
muitas vezes
não fornecessem as infor-mações
aos segurados. “Lá
tudo é motivo para aplicar
um processo administra-tivo
contra o servidor. Tu-do
é movido a interesse e
o segurado não tem saída.
Ninguém quer ajudar a nin-guém.
Eles sonegam infor-mações
e o segurado sai de
lá pior do que entrou”, frisa.
A fonte garantiu que a
agência de Santo Antônio
do Monte ainda permane-ce
de portas fechadas por
questões políticas. “Não é
por falta de funcionário, e
sim por falta de interesse
do Governo Federal e da ad-ministração
local para fazer
acontecer. Um empurra pa-ra
o outro e ninguém fala o
que de fato é”, afirma.
De acordo com Brena
Tavares, gerente substitu-ta
do INSS em Lagoa da Pra-ta,
a demanda que chega de
Santo Antônio do Monte so-brecarrega
o atendimento.
“Apesar de estar apertado,
temos aqui um servidor pa-ra
atender exclusivamen-te
o pessoal que vem de Sa-monte.
Quanto à estrutura
e demais fatos citados, es-tamos
nos adequando para
resolver”, destacou.
prédio do INSS em Samonte (localizado atrás da apae) que nunca abriu as portas para a população, que precisa se
deslocar à agência em Lagoa da Prata ou em Divinópolis.
8. 8 PLOÍTACI www.jornalcidademg.com.br
lagoa da prata
Descerramento da pedra
fundamental marca início das
obras de construção da UPA
ANO ii • Edição 36
25/10/2014 a 08/11/2014
Ismar Roberto (vice-prefeito), Paulo Teodoro (prefeito) e Juarez de Castro (sec. de Saúde)
llNa manhã do dia 20 de
outubro aconteceu o des-cerramento
da pedra fun-damental
do local onde se-rá
construída a UPA (Unida-de
de Pronto Atendimen-to).
Participaram do even-to
o prefeito Paulo César Te-odoro
e o vice Ismar Rober-to
de Araújo, secretários e
servidores municipais, pa-dre
Marcos Tiago, diretor do
SAAE Astácio Correia Neto
e outras lideranças comu-nitárias.
De acordo com prefei-to
Paulo César Teodoro, a
construção da UPA repre-senta
um avanço para a
saúde do município. “Es-tamos
hoje aqui para inau-gurar
a pedra fundamen-tal,
que será um passo pa-ra
uma grande obra. Esse
era um desejo da popula-ção.
Quando eu estava fa-zendo
a campanha políti-ca,
a maior queixa das pes-soas
estava relacionada
à saúde de Lagoa da Pra-ta.
Então, assim que assu-mi
como prefeito, assumi
também o compromisso
de melhorar essa questão.
Este é um passo muito im-portante”,
afirmou.
O vice-prefeito Ismar
Roberto de Araújo (Roberto
FOTO: divulgação
do Tuim) endossou as pala-vras
do prefeito. “A gente vê
o tanto que o povo recebe,
há muitos anos, só promes-sas.
E agora, graças a Deus,
daqui a um ano estaremos
aqui inaugurando essa UPA
que vai marcar a saúde de
Lagoa da Prata”.
A UPA de Lagoa da
Prata está orçada em R$
1.273.841,20. A construto-ra
Chaves Costa, da cida-de
de Formiga, é a respon-sável
pela obra. De acordo
com a secretaria municipal
de Saúde, a unidade deverá
estar concluída em outubro
de 2015.
9. Verdade seja dita!
Em Minas Gerais, o governo paga, hoje, R$11,45 a hora-aula.
Confira os números:
24 horas por semana × 4,5 semanas = 108 horas por mês
Salário Bruto = R$ 1.237,01 ÷ 108 horas/mês = R$11,45 a hora-aula
O governo de Minas investe em propaganda para afirmar
que paga R$60,00 por hora-aula. MENTIRA!
Veja o contracheque de uma professora em Minas.
Aqui, o governo NÃO paga o Piso Salarial.
SUPERINTENDÊNCIA CENTRAL DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
DEMONSTRATIVO DE PAGAMENTO
MASP/MATR. NOME
DEPENDENTES
IR SF
XXXXXX-X ORMESINDA 00 00
CHAMADA BANCO AGÊNCIA CONTA CPF PIS/PASEP
5. DIA UTIL 1 XXX-X XXXX-X XXX.XXX.XXX-XX XXXXXXXXXXX
Nº ADMISSÃO/CARGO SÍMBOLO/GRAU SITUAÇÃO FUNCIONAL
1 - PROFESSOR DE EDUCACAO BASICA PEBT1 / A 26 - DECISAO ADI 4876 - STF
Nº ADM TR DESCRIÇÃO PARCELA VANTAGENS DESCONTOS
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
VANTAG.TEMPOR.- VTAP
SUBSIDIO
ADIC. EXIG. CURRIC.
B. BRASIL - EMPR. II
B.INTERMEDIUM-EMP.I
B.DO BRASIL - EMPR.I
B.INTERMEDIUM-EMP.II
IPSEMG ASSIST MEDICA
CONTRIB.PREV.ART. 28
BCO PANAM - C.CRED.
32/84
53/84
57/60
45/84
23,19
1.237,01
315,05
69,21
99,72
29,00
50,41
173,28
37,28
TR (TIPO DE REFERÊNCIA):
N = NORMAL
A = ATRASADO
R = RESTITUIÇÃO
TOTAL DE VANTAGENS
1.575,25
TOTAL DE DESCONTOS
LÍQUIDO A RECEBER
OCORRÊNCIAS:
Para validar as informações desse documento acesse: www.portaldoservidor.mg.gov.br e clique na opção validador do Contracheque
15/09/2014 20:09
MÊS/ANO
AGO/2014
123,11
1.237,01
Salário Bruto
Obs.: 4,5 semanas correspondem o mês trabalhado mais
o descanso semanal remunerado.
Contra fato, não há argumento!
FILIADO À www.sindutemg.org.br
10. 10 EIMO ABEIMNTE www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 36
25/10/2014 a 08/11/2014
Associação de pescadores
coleta 1.700 assinaturas
em abaixo-assinado
Documento que pede a revitalização do “Brejão”
foi entregue aos vereadores e ao prefeito
llA Associação Ambien-talista
dos Pescadores do
Alto São Francisco coletou
1.700 assinaturas em Lagoa
da Prata em um abaixo-as-sinado
que pretende sensi-bilizar
o poder público so-bre
o desejo de revitalizar
o antigo “Brejão”, terreno de
211 hectares (o equivalen-te
a 295 campos de futebol
ou quase 3,5 Lagoas da Pra-ta),
localizado entre o bair-ro
Santa Alexandrina e o ae-roporto,
que foi drenado na
década de 1960 para aumen-tar
a área do plantio de ca-na-
de-açúcar.
O documento foi entre-gue
aos vereadores na ses-são
ordinária do dia 13 pe-lo
presidente da associa-ção
Sebastião Carlos de Mi-randa
(Miquita), que tam-bém
fez uso da tribuna po-pular.
“Conseguimos reunir
1.700 assinaturas, e com is-so
temos em mãos não so-mente
um abaixo-assina-do,
mas sim uma ação po-pular.
Queremos a recupe-ração
da vereda e o retorno
Miquita, presidente da APA: “O Brejão será uma
alternativa caso a seca permaneça
do Brejão, que era a nascen-te
do Córrego Silveira e Chi-co
Félix. Nossos córregos
estão secos e o retorno Bre-jão
será uma alternativa pa-ra
nós caso a seca permane-ça”,
destacou.
Na mesma seção, o ve-reador
Adriano Moraes/
PV apresentou um requeri-mento
solicitando ao prefei-to
Paulo César Teodoro e ao
promotor de justiça Eduar-do
Almeida da Silva que in-tercedam
em favor da AA-PA.
“A água retirada de lá é
drenada para dentro da em-presa
para lavar pátio. Isso é
um escândalo! Temos qua-
FOTO: Juliano Rossi
renta e duas lagoas drena-das,
onde a usina joga essa
água fora para plantar cana
em volta”, argumenta.
No dia seguinte, mem-bros
da AAPA entregaram
o abaixo-assinado à Ad-ministração
Municipal. O
prefeito Paulo César Teo-doro
disse ao Jornal Cida-de
que apoia a associação
e está estudando as medi-das
que serão tomadas pa-ra
atender a reivindicação,
já que o terreno onde está o
Brejão pertence à Epomta,
empresa que detém a maior
parte das terras utilizadas
para o plantio da cana.
lagoa da prata lagoa da prata
Juiz pede estudos técnicos
para avaliar retorno do rio São
Francisco ao leito original
llO Poder Judiciário con-vocou
uma reunião com
empresários e ambienta-listas
para discutir a conti-nuação
ou paralisação das
obras nas margens do rio
São Francisco e o possível
retorno ao leito original. O
encontro aconteceu no dia
10 de outubro, no Fórum
de Lagoa da Prata, e teve a
participação do juiz Aloí-sio
Libano, de represen-tantes
da EPOMTA (em-presa
que detém a maior
parte das terras utilizadas
para a plantação de cana e
contratante do serviço de
intervenção no rio), enge-nheiros
da Arcos Verde,
membros da AAPA (Asso-ciação
Ambientalista dos
Pescadores do Alto São
Francisco), o vereador Di-
-Gianne Nunes e promotor
Eduardo Almeida.
O juiz reconheceu que
a volta do rio ao leito ori-ginal,
como querem os
ambientalistas, não é tão
simples. “Em uma obra co-mo
esta, de tamanha mag-nitude,
deve-se levar em
consideração os possíveis
impactos que causará. Já
ouvi muita gente dizendo
que é só ir lá e fazer isso e
aquilo e pronto. Mas não é,
pois, se fosse tão simples,
já teríamos a solução. As
pessoas não podem es-quecer
que o Poder Judi-ciário
não trabalha com
radicalismo e nem achis-mo,
e sim, com laudos téc-nicos”,
destacou.
O promotor Eduardo
Almeida acrescentou que
a sociedade deseja a volta
do rio ao seu leito original.
“Não podemos admitir que
sejam feitas soluções al-ternativas
sem que o sen-tido
de tudo seja o retorno
do rio”, frisou.
Após discussões sobre
o futuro do rio São Fran-cisco
no eixo de Lagoa da
Prata, o juiz e o promotor
estabeleceram que fossem
feitos estudos técnicos pa-ra
a viabilidade da obra. “O
estudo técnico servirá de
base para resolvermos
todas estas questões. Pa-ra
fazer a obra também há
de se levar em conta a re-tirada
da terra advinda do
antigo leito do rio e do in-temperismo
do local, que
FOTO: Rhaiane Carvalho
O juiz Aloísio Libano
ressalta que o Poder
Judiciário tomará a deci-são
baseado em laudos
técnicos
deve gerar em média 190
mil caminhões de terra.
Uma obra desta magnitu-de
pode trazer vários im-previstos
e precisamos
saber exatamente o que
fazer”, afirmou Libano.
11. ANO ii • Edição 36
25/10/2014 a 08/11/2014
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Nilson Antonio Bessas é Diretor do Sicoob Lagoacred Gerais e autor do livro
“Tornando sua empresa um sucesso” com mais de 1.000 exemplares vendidos em apenas 90 dias.
Para perguntas, críticas e sugestões
mande um e-mail para:
nilsonbessas@nilsonbessas.com.br
Empreendedorismo e Negócios
COLUNISTAS 11
Trabalhar em equipe e contribuir para a empresa atingir suas metas e objetivos devem ser a intenção e o propósito de todos os seus profissionais. Mas, se nem
todos os profissionais da equipe agirem assim e somente uma parte deles estiverem se comprometendo com o resultado? Qual é a melhor forma de remunerar
os membros da equipe? Todos devem receber os mesmos salários, comissões e bônus ou cada um deve receber individualmente conforme sua produção?
(37) 3261-9793
ll Desde que se formou na
faculdade, João dedicava
intensamente para fazer a
diferença na empresa em
que trabalhava. Ele não era
mais um jovem, daqueles
que querem mudar o mun-do,
mas ainda assim, dese-java
todos os dias, pelo me-nos,
mudar o ambiente a sua
volta. Estava cheio de ener-gia
para trabalhar e cons-truir
relacionamentos. Era
um eterno insatisfeito com
o resultado que obtia em seu
trabalho, porque dentro de si,
sabia que podia mais, e que
não existe nada tão bom,
que não possa ser melhora-do.
Entendia que poderia oti-mizar
os processos de pro-dução
e vendas, e poderia
reinventar as maneiras de
encantar o cliente. Mas al-go
na empresa lhe aneste-siava,
deixando-o desani-mado.
A sua direção não lhe
correspondia, pois, a remu-neração
era fixa e por mais
que ele produzia, seu salário
A arte de reconhecer
era o mesmo. Além disso, to-dos
os membros da equipe
tinham a mesma remune-ração,
inclusive aqueles que
não produziam, ou que pro-duziam
muito pouco. Ou se-ja,
ele sentia que estava gas-tando
suas energias em vão.
Com o passar do tem-po,
a empresa foi perden-do
mercado. Vieram outras
companhias do mesmo se-guimento,
mais dinâmicas
e proativas, e atraíram boa
parte da clientela daque-la
praça. No entanto, João
não estava mais lá. Como
se imaginava, ele tinha si-do
levado a mudar de em-prego,
e hoje ele é um líder
de uma multinacional. En-controu
um lugar que tinha
o seu perfil, onde se promo-via
e remunerava por meio
dos méritos, aquilo que ele
desejava na empresa ante-rior.
E logo, através dos seus
esforços e desempenho gal-gou
posições e está cons-truindo
uma bela carreira, li-derando
uma grande equipe
de vendas. Sua performance
vem alicerçada sobre a me-ritocracia,
onde ele e cada
membro da equipe são ava-liados
separadamente, pos-sibilitando
uma remunera-ção
e promoção conforme
o desempenho de cada um.
Todos, então, davam suas
contribuições de modo de-terminante
para alcançar
o resultado desejado. Nin-guém
ficava de “corpo mo-le”
esperando ser remunera-do
conforme a produção dos
colegas. A gestão desta em-presa
sempre foi voltada pa-ra
reconhecer quem de fato
produz e faz a empresa des-lanchar.
Todavia, os colabo-radores
que mesmo moti-vados
e treinados para ba-terem
suas metas, e ainda
assim, não o fazem, são sub-metidos
a mais treinamen-tos.
Portanto, são desligados
da empresa se permanece-rem
improdutivos.
As empresas que vêm
se destacando no mercado
e crescendo acima da média
– pode ter certeza – adota-ram
a meritocracia como
forma de incentivar a produ-tividade
e retribuir o desem-penho
de seus profissionais.
Todas elas sabem que seria
impossível crescer se fosse
diferente. Mas, mesmo is-so
sendo uma realidade no
mundo corporativo, existem
aqueles que acham que a di-ferenciação
entre membros
de uma mesma equipe é in-justa
e que todos devem ser
reconhecidos e remunera-dos
por igual caso a equipe
venha cumprir seus objeti-vos.
E que uma empresa não
pode demitir um funcioná-rio
esforçado, simplesmen-te
porque não cumpriu suas
metas.
No entanto, é esse en-tendimento
que não é justo.
Uma empresa não vai a lu-gar
nenhum e muito menos
gerará empregos e riquezas
se quiser proteger os colabo-radores
ineficientes. O pro-fissional
que se esforça e
cumpre suas metas – e faz
a equipe se sair bem – não
pode carregar os improdu-tivos
nas “costas”. O ideal é
que todos sejam produtivos
ou que pelo menos tenham
o desempenho acima do mí-nimo
estipulado. O que pode
ser considerado injusto é al-guém
se apropriar da produ-ção
de outro ou ser promovi-do
por indicação política.
Reconhecer, remunerar
e promover pelo mérito, for-talece
a empresa e cria um
ambiente motivado e pro-dutivo.
E essa atitude não
é restrita às grandes corpo-rações,
e deve também ser
aplicada às micro, peque-nas
e médias empresas. Re-munerar
todo mundo igual
sem medir os esforços indi-viduais
pode colocar o em-preendedor
e seu negócio
numa zona de risco. O fato
é que toda empresa precisa
ter clientes satisfeitos e en-cantados
para crescer e du-rar,
mas isso somente é pos-sível
se os colaboradores es-tiverem
também motivados
e satisfeitos com a organiza-ção.
E o que mais deixa um
profissional motivado e sa-tisfeito
com a organização,
é principalmente, uma polí-tica
de remuneração e pro-moção
transparente e efi-caz,
que possa reconhecer
sua eficiência e os resulta-dos
alcançados.
Conhecer bem este ce-nário
e saber lidar com ele
pode fazer toda a diferença
para o sucesso empresarial.
O tempo do salário fixo e da
promoção por tempo de ca-sa
ficou lá no passado e não
combina com a gestão mo-derna
alicerçada na produ-tividade
e no alto desempe-nho.
O empreendedor preci-sa
ficar atento a isso, e prin-cipalmente,
saber reconhe-cer
os “Joãos” de sua empre-sa,
antes que eles vão embo-ra.
12. Veja dicas para
economizar
combustível na
hora de dirigir
Professor de Engenharia Mecânica lembra que deixar o
carro solto em descidas para não consumir é mito
A principal dica pa-ra
economizar combus-tível
no longo prazo en-quanto
se roda por aí é
dirigir de forma cons-ciente
e manter a manu-tenção
do veículo sem-pre
em dia. Pequenas
medidas, como fazer o
alinhamento e o balan-ceamento
do veículo a
cada 10 mil quilômetros
e calibrar corretamente
os pneus podem gerar
uma economia de até
10% por tanque cheio.
Até filtros de ar sujos po-dem
causar perda de po-tência
e maior gasto do
motor.
O professor do Depar-tamento
de Engenharia
Mecânica da Universi-dade
de Brasília (UnB)
Alessandro Borges lem-bra
que é preciso evitar
alguns mitos que inter-ferem
no consumo. Um
deles é que o uso do pon-to
morto na descida eco-nomiza
combustível.
– Na verdade, deixar
o veículo solto nas des-cidas
não consome me-nos,
porque o motor con-tinua
gastando para não
apagar – ensina Borges.
Para os motoristas
que têm carro bicombus-tível,
vale a pena usar ál-cool
apenas quando seu
custo está abaixo de 70%
do valor da gasolina, o
que não é o caso atual-mente.
MAIS DICAS
Respeite as marchas
Pode parecer óbvio,
mas pouca gente cos-tuma
realizar a troca de
marchas corretamente
no veículo. Reduzir cor-retamente
as marchas
faz o consumo de com-bustível
ser menor.
Atenção ao giro
O ideal é manter
o motor do automó-vel
com rotação entre 2
mil e 2,3 mil giros. Aci-ma
disso, o consumo de
combustível aumenta
consideravelmente.
Fuja de engarrafamen-tos
Nos momentos de
tráfego intenso, alguns
pontos da cidade ficam
paralisados. Realizar
rotas alternativas mais
longas, com o carro em
constante movimento,
consome menos com-bustível
que o trajeto
mais curto e engarrafa-do.
Pneus calibrados
Poucos motoristas
sabem, mas o gasto de
combustível aumenta
até 10% se os pneus es-tão
murchos.
Olho na manutenção
Filtros, nível de óleo,
tudo isso interfere dire-tamente
na potência do
motor e no desempenho
do carro.
FONTE:
Revista Pense Carros
13. 10 passos para manter
o carro sempre novo
Se você deseja vida longa ao seu carro, pratique dez
atitudes que evitam pequenos defeitos e futuros prejuízos
Como todas as máqui-nas,
o carro é um equipa-mento
que exige cuidados
para “viver” por mais tem-po.
Medidas simples e pre-ventivas
podem alongar a
vida útil da sua “viatura”, e
não estamos falando só da
carcaça, é preciso ficar de
olho na forma de condução
e nos cuidados básicos, que
se feitos em dia, podem va-lorizar
o automóvel na ven-da,
além de garantir econo-mia
e segurança ao proprie-tário.
Confira 10 dicas que prolon-gam
a vida do possante do
motor à pintura:
#1 Manter os pneus
sempre calibrados: Segundo
pesquisa encomendada pe-la
Michelin, 45% dos moto-ristas
rodam com a pressão
fora dos limites recomenda-dos.
Uma pressão abaixo da
recomendada reduz a du-rabilidade
do pneu (em pelo
menos 8.000 km), aumenta
o consumo de combustível e
favorece o risco de explosão
e acidentes na pista.
#2 Verificar sempre o
nível do fluído do radiador:
O radiador resfria o motor
do carro fazendo circular o
fluido de arrefecimento. Se
há vazamento no sistema, o
fluido fica no nível baixo, fa-zendo
o motor superaquecer
e causando danos potencias
no veículo.
#3 Verificar o nível de
óleo: É recomendado verifi-car
o nível de óleo antes de
fazer o veículo funcionar pe-la
primeira vez no dia. O óleo
serve para lubrificar, limpar,
proteger e ainda ajuda na re-frigeração
do motor. Se esti-ver
muito velho ou abaixo do
nível ideal, o funcionamen-to
do carro fica prejudicado
e a vida útil da máquina di-minui.
Faça isso a cada du-as
semanas.
#4 Abastecer sempre
em postos de confiança: Es-te
item é mais que óbvio! Ga-solina
adulterada prejudica
o veículo por inteiro.
#5 Cuidado para não
perder a garantia: Fique de
olho no prazo da garantia, é
sempre melhor para o auto-móvel
ter as peças originais
de fábrica.
#6 Conferir parte elé-trica:
Com o impulso dos
avanços tecnológicos, 90%
do funcionamento do car-ro
está relacionado a par-te
elétrica. Falha na buzina,
nas luzes e no trio elétrico
mostram que algo está des-conectado.
Fique atento aos
mínimos sinais e verifique
sempre a parte elétrica pa-ra
não ter supresa em traje-tos
curtos e estradas.
#7 Cuidado com a lava-gem
do carro: Alguns tipos,
como lavagem a seco com
esfregões enormes, podem
prejudicar a pintura e até a
lataria do carro.
#8 Conduzir com pre-caução:
Seu carro não é um
super herói. Cuidado na con-dução
evita prejuízos a cur-to
prazo, como pisar brusca-mente
na embreagem, pas-sar
de lado nas lombadas,
fazer esforço no volante du-rante
as curvas, arrancar em
subidas gastando pneus etc.
Cautela em todos os movi-mentos.
#9 Cautela na hora de es-tacionar:
Estacionar com as
rodas viradas pode prejudi-car
o braço da suspensão.
#10 Fique e olho nos ru-ídos
da suspensão: A sus-pensão
é responsável pela
estabilidade do veículo. Ela
absorve, por meio dos seus
componentes, todas as irre-gularidades
do solo e tam-bém
mantem as quatro ro-das
no chão para auxiliar no
desempenho do automóvel.
É importante fazer alinha-mento
uma vez por mês e fi-car
atento aos barulhos es-tranhos
do carro para evitar
prejuízos maiores lá na fren-te.
FONTE: www.areah.com.br
14. 14 CLOUINSTAS www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 36
25/10/2014 a 08/11/2014
Causos e Prosas
José Antônio (Rádio Samonte FM)
bandeirantes@isimples.com.br
O Sapato Preto e a Formatura
l lEm 1982 eu lá com os
meus 12 anos já trabalhava
lá no bar do Taquinho, o pai
do Carlos Eduardo. O Boteco
do Taquinho ficava na rua Dr.
Álvaro Brandão, acima da li-nha
férrea, onde hoje é açou-gue
do Nardo Cabral.
O Taquinho às vezes fa-lava
que eu não precisava
jantar em casa, aí eu limpa-va
aquelas vitrines tudo, eu
passava até mal do “estamo”.
Naquela época trabalhava co-migo
o Ronan do Elisiário, ho-je
o Ronan da ambulância, e
Robertinho, que hoje tem um
barzinho na saída pra Lagoa
da Prata.
Um certo dia chegou a
minha formatura e eu deixei
para conversar com o Taqui-nho
depois das 14 horas. Aí eu
disse: - Ô Taquinho, a profes-sora
Baângela pediu para que
o meu sapato seja pretinho no
dia da formatura. E naquela
época eu não tinha sapato e
nem tinha o dinheiro para
comprar, usava só aquelas
congas chulezentas. Eu es-tudava
na Escola Waldomi-ro
de Magalhães Pinto, onde
a diretora era a dona Norma.E
o Taquinho nesse meio tem-po
disse que me empresta-ria
o dinheiro: -Ô Zé Antônio
eu vou dar uma saída e volto
agora mesmo.
Foi dando 14, 15, 16 e já ia
dar 17 horas e esse Taquinho
não aparecia , e a formatura
tava marcada para as 17 ho-ras.
E eu fui ficando doido, e
pensei: - Eu vou largar esse
boteco aqui sozinho e “vô” pra
formatura. Quando faltava 10
minutos para as 17 horas lá vi-nha
o Taquinho andando de-vagarzinho,
limpando os ócu-los.
Eu voei na guela do Taqui-nho,
e disse: - Taquinho a mi-nha
formatura é as 17 horas, e
o meu calçado? Daí o Taqui-nho
me disse: - Desce alí na
loja do Alair, na Abadia Cal-çados
(essa loja ficava entre
o Banco do Brasil e a loja do
André), onde hoje é a Vita Lan-ches,
pra você comprar o seu
par de sapato. É só falar que eu
que pedi pra você ir lá.
E eu desci aquela Álvaro
Brandão correndo, cheguei
na loja e falei para o Alair: - O
Taquinho mandou eu vir aqui
apanhar um sapato. E ele fa-lou
: - Taquinho? Não tô lem-brado
qual Taquinho que é
não.
E eu já estava desespera-do,
subi aquela rua igual um
tiro no bar do Taquinho e fa-lei:
- Taquinho, o homem fa-lou
que não te conhece. E ele
disse: É só você falar que é o
Taquinho do Nô.
E outra vez eu desci aque-la
rua, e passei na linha de fer-ro
voando, nem os “pé” eu co-loquei
nela. Cheguei na loja e
falei para o Alair: - Alair ele
mandou dizer que é o Taqui-nho
do Nô. E ele disse: Ah, o
Taquinho do Nô. Fala pra ele
vir aqui então.
Eu já estava mais do que
deseperado e falei para o
Alair: - Eu preciso do sapato
pra minha formatura que vai
acontecer agora as 17 horas.
Mas o homem não quis me
entregar.
Subi outra vez aquela rua
e peguei o Taquinho pelo bra-ço
e disse: - Pelo amor de Deus
Taquinho ele falou para você
ir lá. E ele foi naquela vagare-za.
Chegando lá, eles ain-da
foram conversar e eu de-sorientado
queria o sapato.
Quando ele veio com o sapa-to
eu peguei a caixa e saí pra
rua igual um foguete. Eu che-guei
no beco do Acácio, no
fundo do Dom Bosco, e nem
deu tempo de tomar banho e
nem pentear o cabelo, só vesti
a camisa branca, a calça azul
marinho e o sapato preto.
Quando eu cheguei na es-cola
já “tava” na minha vez e
a professora Baângela e o Tõe
da foto já “tava” me esperan-do.
Pois bem, tirei a foto só
que o danado do sapato não
saiu.
Essa peleja toda, o Alair
não me dando crédito, eu não
tomei banho, não penteei o
cabelo e o danado do sapato
não saiu na foto.
15. ANO ii • Edição 36
25/10/2014 a 08/11/2014
CIDADES 15
facebook.com/jornalcidademg Lagoa da prata e S. A. do Monte
Quando a Apae ligar,
atenda com o coração
Entidade precisa do seu apoio para
fortalecer os atendimentos aos alunos
l l As APAEs de Lagoa
da Prata e de Santo An-tônio
do Monte possuem
um canal de comunica-ção
que busca o apoio da
comunidade para man-ter
os trabalhos nas ins-tituições.
São feitas anu-almente
diversas cam-panhas,
que necessitam
de contribuições volun-tárias,
em qualquer valor.
A APAE é uma insti-tuição
que oferece servi-ços
de Educação Preco-ce,
Oficinas Terapêuti-cas
e Salas de Recursos,
Comunicação Alternati-va
e Artes. Oferece tam-
bém os serviços especia-lizados:
turma de Educa-ção
Infantil, Ensino Fun-damental,
Serviço Itine-rante
para apoio aos pro-fessores
da rede comum
de ensino, Sala Recursos
para os alunos incluídos
e Oficinas Pedagógicas
de Formação e Capacita-
ção Profissional e Educa-ção
Física, com apoio da
Psicologia, Fonoaudiolo-gia,
Psicoterapia e Tera-pia
Ocupacional.
As Instituições de-senvolvem
um trabalho
que busca a qualidade de
vida, em que cada usuá-rio
pode desenvolver to-das
as suas potencialida-des
e habilidades, consi-derando
suas deficiên-cias.
O caminho percorrido
pelas instituições exige
da comunidade uma mu-dança
de atitude quan-to
à pessoa com defici-ência,
proporcionando
abertura para comunica-ção,
aproximação, igual-dade
social e inclusão.
Hoje, conscientes do futuro, pais, alunos
e profissionais sonham cada vez mais al-to,
transpondo e vencendo os obstáculos
e desafios. SUA DOAÇÃO PODE TRANS-FORMAR
VIDAS!!! QUANDO A APAE LIGAR,
ATENDA ESSA IDEIA.
16. 16 ACDDEIS www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 36
25/10/2014 a 08/11/2014
Grupo Minasprev distribui brinquedos
a três entidades beneficentes
llO Grupo Minasprev rea-lizou
especial aos nossos asso-ciados,
que sempre contri-buem
com nossos projetos
sociais. Agradecemos aos
nossos colaboradores que
se empenharam e trabalha-ram
com empenho no intui-to
de contribuir para o sor-riso
de muitas crianças. O
nosso muito obrigado tam-bém
vai para as instituições
que nos receberam de por-tas
abertas para que fizés-semos
as doações. A todos,
nosso muito obrigado pela
parceria de sempre”, finali-za
Érico.
no dia 12 de outubro a
entrega de vários brinque-dos
arrecadados na Cam-panha
do Dia das Crianças.
Ação beneficiou a APAE de
Lagoa da Prata, a Fundação
Sara Aparecida, o Sopão
Obras de Maria e São Mi-guel
Arcanjo.
Ações sociais são de-senvolvidas
tradicional-mente
pelo Grupo Minas-prev,
e, para o diretor Die-go
Alarcón, a campanha do
Dia das Crianças manteve a
empresa ainda mais perto
da comunidade. “A campa-nha
foi realizada em parce-ria
com os associados que
fizeram a doação dos brin-quedos.
Para os que não pu-deram
levar a doação a uma
empresa do grupo, delega-mos
a um colaborador cre-denciado
que fizesse a cole-ta,
inclusive com um carro
de som anunciando a arre-cadação
nas ruas”, explica.
Alarcon acrescenta que
a realização de mais uma
campanha social é a efeti-vação
da missão do Grupo
Minasprev, que é promover
a solidariedade. “Com a cor-reria
do dia a dia as pessoas
acabam não se dando conta
da importância de olhar pa-ra
o próximo e trabalhar por
uma causa comum. E foi is-so
que quisemos trazer pa-ra
a população, que recebeu
com prontidão e abraçou a
nossa causa. Foi um traba-lho
muito satisfatório”, des-taca.
O presidente do Gru-po
Minasprev, Érico Ricar-do
Matucuma, agradeceu a
participação da população
e o envolvimento de todos
os colaboradores da em-presa.
“Nossos agradeci-mentos
são para a popula-ção
de Lagoa da Prata, em
lagoa da prata
FOTO: Divulgação
FOTOs: Divulgação
Promover o nosso Dia das Crianças é uma
alegria, não só pela ajuda, mas também, pela
sensação de que a solidariedade é um valor
que continua vivo.
O colaborador Deco entregou os brinquedos aos alunos
da Apae, uma das entidades beneficiadas
lagoa da prata
Rotaract de Lagoa da Prata promove
comemoração para o Dia das Crianças
llNo dia 12 de outubro os
sócios do Rotaract Clube
de Lagoa da Prata, em par-ceria
com o PSF do bairro
Sol Nascente promoveu o
Dia das Crianças no mu-nicípio.
O Rotary tem como
propósito desenvolver a
liderança da juventude
e estimular o voluntaria-do
através de projetos so-ciais.
A ação contou com
a colaboração do Sicoob
Crediprata, Depósito de
Areia Veloso, Embaré e de-mais
voluntários que con-tribuíram
com a contrata-ção
de brinquedos e pipo-queiro
para as crianças do
bairro.
Rotaract Club de Lagoa da Prata
Variedade em produtos de artesanato
l lCriado há seis anos,
o Magazine Ateliê Lean-dra
Melo oferece aos ar-tesãos
da região uma va-riedade
em produtos e
cursos. A empresa tem
a direção proprietários
Leandro Morais e Sabri-na
Melo. “Sempre gostei
de artesanato e minha fi-lha
também, mas eu não
tinha tempo para ensiná-
-la. Foi então que a colo-quei
em uma aula de ar-tesanato.
Dado um tem-po,
ela começou a pegar
encomendas e aí tive que
ajudá-la. Então resolve-mos
montar um local on-de
poderíamos nos pro-fissionalizar”,
explica
Sabrina.
Leandro destaca que
a região não possuía ne-nhuma
loja que ofereces-se
aos artesãos a maté-ria-
prima e esse também
foi um dos motivos que
levaram o casal a cons-tituir
o empreendimen-to.
“A procura era grande.
Resolvemos comprar di-retamente
dos fornece-dores.
Hoje oferecemos
pincéis, tintas, papéis
para decoupage, mate-rial
para fazer velas, lem-brancinhas
de noivado,
batizado, aniversário e
casamento, temos um li-nha
de brinquedos pe-dagógicos,
artigos para
festa, peças em mdf, ma-teriais
para patchwork,
telas, EVA, fitas, resi-na,
dentre outros mate-riais.
Somos a empresa
que possui a maior va-riedade
em produtos da
região”, afirmou.
O Magazine Ateliê Le-andra
Melo também ofe-rece
cursos com mais
de trezentas técnicas.
“Quando uma pessoa re-solve
fazer um curso é
ela mesma que decido o
que quer fazer”, finaliza.
lagoa da prata
Magazine Ateliê Leandra Melo traz para Lagoa da Prata cursos e
uma vasta linha de materiais para artesãos
FOTOs: Rhaiane Carvalho
Magazine Ateliê Leandra Melo fica na rua alexandre b.
primo, 761 , no Centro de Lagoa da Prata
17. ANO ii • Edição 36
25/10/2014 a 08/11/2014
facebook.com/jornalcidademg CIDADES 17
Gilberto Silva visita Fundação Chiquita
Perilo e incentiva exames de prevenção
l l O pentacampeão
mundial de futebol Gil-berto
Silva visitou a Fun-dação
Chiquita Perilo,
no dia 16 de outubro, em
apoio à campanha “Outu-bro
Rosa”, que tem o ob-jetivo
de os pacientes so-bre
a prevenção do cân-cer
de mama e de prós-tata.
O atleta salientou
a importância de se re-alizar
exames rotinei-ros
para prevenir a do-ença.
“Assim como te-mos
ações rotineiras, a
prevenção deve ser parte
de nossas vidas. Muitas
doenças matam por fal-ta
de prevenção, e eu, co-mo
personalidade do es-porte,
acredito que pos-so
fazer a informação
chegar mais rápido até
as pessoas. Através da
minha imagem acredito
que posso ajudar na que-bra
do preconceito da do-ença
e prevenção”, desta-cou.
Gilberto Silva ainda
frisou que embora o mês
de outubro seja dedica-do
à saúde da mulher e
o mês de novembro à do
homem, o movimento da
prevenção não pode pa-rar.
“Embora os homens
tenham se tornado mais
conscientes e atentos pa-ra
a saúde, ainda há um
certo preconceito rela-cionado
ao exame. A mu-lher
se cuida mais do que
nós, homens, mas tam-bém
temos que ser vigi-lantes
quanto à saúde de-las”,
afirmou.
A presidente da Fun-dação
Chiquita Perilo,
Maria de Fátima Melo,
falou ao Jornal Cidade
sobre os 37 anos de tra-balho
da entidade. “Du-rante
todos esses anos
desenvolvemos campa-nhas
preventivas rela-cionadas
a vários tipos
de câncer. Queremos es-tar
mais próximos da po-pulação
e efetivamen-te
ajudar em uma hora
tão delicada, mas, acima
de tudo, mostrar a todos
que os exames preventi-vos
são aliados de nossa
saúde e não vilões”, afir-mou.
lagoa da prata
O atleta conversou com médicos e pacientes sobre a importância de
exames preventivos do câncer, tanto em mulheres quanto em homens
FOTO: Rhaiane Carvalho
Gilberto Silva , cláudia e a presidente da fundação, taty
18. 18 ESPORTE www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 36
25/10/2014 a 08/11/2014
lagoa da prata
Núbia Soares supera marca de atleta
olímpica e vence Troféu Brasil
Com apenas 18 anos, Núbia Soares vence Troféu Brasil com 14,22m, faz melhor marca
juvenil da temporada e deixa a finalista olímpica Keila Costa com a prata
ll No dia 12 de outubro a
atleta lagopratense Nú-bia
Soares venceu o Tro-féu
Brasil no salto tri-plo
com a marca de 14,22
metros, superando Kei-la
Costa, que já disputou
uma final olímpica.
Com a atual mar-ca,
Soares conquistou o
novo recorde sul-ame-ricano
sub-23 e líder do
ranking mundial de 2014
entre as atletas de até 20
anos.
Após o resultado, que
veio no quinto dos seis
saltos, Núbia comemo-rou
muito e foi ovaciona-da
pelo público presente
no estádio do Ibirapuera,
em São Paulo.
De acordo com a atle-ta
o resultado a surpre-endeu,
mas esforços não
faltaram para que atin-gisse
a marca. “Eu falei
que essa marca iria sair.
Então, quem não acredi-tou
está vendo agora. Es-
tou muito, muito feliz. Eu
queria superar os 14 me-tros,
então foi melhor do
que o esperado, fiz uma
marca bem acima”, co-mentou.
Núbia participou do
Mundial de Menores,
para atletas até 18 anos,
no ano passado, e ficou
na quarta posição. Este
ano, no Mundial Juve-nil,
até 20 anos, a minei-ra
competiu com uma le-são
e, mesmo assim, ter-minou
na oitava posição.
Apesar de muito jovem,
ela já sonha com os Jo-gos
Olímpicos de 2016.
“As Olimpíadas estão aí.
Quero ir para o Rio de Ja-neiro.
Mas ainda tenho
que treinar muito”, afir-mou.
Se a marca de 14,22m
fosse feita nos Jogos
Olímpicos de Londres,
Núbia terminaria na no-na
posição, a melhor da
história de uma brasilei-ra
Se a marca fosse registrada nos Jogos Olímpicos de Londres, a lagopratense teria ficado em 9º lugar, a melhor
colocação da história de uma atleta brasileira na prova
na prova.
A atleta ainda agra-deceu
o apoio que teve
do técnico e descobri-dor
de seu talento Abel
Mendes e aos seus ami-gos.
“Só tenho que agra-decer
pelo apoio que o
professor Abel me deu, a
todos que sempre torce-ram
por mim e a minha
atual equipe, que é a me-lhor
do Brasil”, frisou.
A secretaria municipal
de Esportes de Lagoa da
FOTO: Julian Cisterna
Prata recepcionou a atle-ta
no dia 16 de outubro,
com uma carreata que
percorreu as principais
ruas da cidade.
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facebook.com/jornalcidademg ESPORTE 19
s. a. do monte
Guilherme Rodrigues conquista
campeonato mineiro de atletismo
Nascido em LP e morando em Samonte, atleta ficou em segundo lugar no campeonato brasileiro
POLICIAL
ll O atleta Guilherme Ro-drigues
atingiu a marca de
6,31 metros e conquistou o
primeiro lugar na moda-lidade
salto em distância
no Campeonato Mineiro
Mirim de Atletismo, reali-zado
em Juiz de Fora, nos
dias 11 e 12 de outubro. Já
no último final de semana,
o atleta ficou em segun-do
lugar no campeonato
brasileiro ao disputar sal-
to em altura, atingindo 1,89
metros. “Em breve irei dis-putar
um torneio em João
Pessoa, na Paraíba, e tenho
certeza que trarei mais me-dalhas
para Lagoa da Pra-ta
e Santo Antônio do Mon-te”,
afirma.
Guilherme tem o apoio
das empresas Fashion Cos-méticos
e Academia Pla-neta
Azul, ambas de Santo
Antônio do Monte. “Apoia-mos
o Guilherme com a
certeza de que todas as em-presas
devam seguir este
exemplo. Incentivar e in-vestir
em um atleta é fun-damental”,
explicam os
empresários Ozamar San-tos,
da Fashion, e Joel Dias,
da Planeta Azul.
Nascido em Lagoa da
Prata, o atleta é filho de Jú-lio
César de Oliveira e Gi-cele
Cristina Silvério, e
atualmente mora em San-to
Antônio do Monte. Gui-lherme
explica como des-pertou
o seu interesse pe-lo
atletismo. “Foi através do
JELP (Jogos Escolares de
Lagoa da Prata). Fui con-vidado
pelo meu profes-sor
de educação física Sa-lim
para participar na pro-va
de atletismo. O técni-co
Abel Mendes viu o meu
trabalho e me chamou pa-ra
treinar com ele. Comecei
a treinar e estou até hoje”.
Guilherme agradece o
apoio da família, professo-res
e apoiadores. “Fiquei e
sempre ficarei muito feliz
quando me destacar em
alguma competição. Isso é
resultado de muito esfor-ço
e apoio familiar. Quero
dedicar este prêmio à mi-nha
mãe e ao meu padrasto
Júlio, que também é o meu
pai de coração, ao meu trei-nador
Abel Mendes e a to-dos
os meus apoiadores”,
destacou.
FOTOs: mauricio costa
Ozamar (fashion cosméticos), Guilherme e Joel (academia planeta azul)
Homem morre após
ser atingido por raio
Outras três pessoas que estavam na companhia da vítima
quando ela sofreu a descarga elétrica não ficaram feridas;
essa pode ter sido a primeira vítima fatal devido à chuva
ll Por Camila Kifer
(Jornal O Tempo)
Um carregador morreu
após ser atingido por um
raio em Santo Antônio do
Monte, durante um tempo-ral
no fim da noite da últi-ma
segunda-feira (20). Con-forme
informações do bole-tim
de ocorrência da Policia
Militar, outras três pessoas
estavam próximas a vítima
no momento que ela sofreu
a descarga elétrica, no en-tanto
elas não ficaram feri-das.
Ainda segundo a PM,
Willian Carvalho, de 44
anos, na companhia de ou-tros
colegas de trabalho,
carregava um caminhão
com peças de argila. Por
volta de 22h, uma forte chu-va,
seguida de ventos e tro-voadas,
atingiu uma fazen-da
em que o quarteto esta-va,
localizada a 5 Km do po-voado
de São José das Ro-sas,
distrito de Santo Antô-nio.
Testemunhas relataram
à polícia que, em um deter-minado
momento, se afas-taram
de Carvalho para pe-gar
outras peças. No entan-to,
escutaram um barulho e
quando voltaram encon-traram
o companheiro de-sacordado.
O Corpo de Bombeiros da
cidade de Divinópolis, que
atende a região, chegou a
s. a. do monte
FOTO: Camila Kifer (Jornal O Tempo)
ser acionado, porém, Car-valho
já estava sem vida. O
caminhão também foi atin-gido
pelo raio e, com o im-pacto,
as rodas traseiras fo-ram
arrancadas do veículo.
O corpo da vítima que
era natural da cidade de
Piumhi, na mesma região,
foi encaminhado para uma
funerária do município. Es-se
pode ter sido o primeiro
caso no Estado de vítimas
mortas durante a chuva.
locaL DO ACIDENTE
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Sicoob Crediprata realiza seminário
empresarial em Lagoa da Prata
INFORMATIVO INSTITUCIONAL
ll O Sicoob Crediprata re-alizou
o segundo seminário
de negócios em comemora-ção
aos 25 anos de funda-ção
da cooperativa. Na últi-ma
terça-feira (21/10), a ins-tituição
reuniu mais de 900
pessoas, entre profissio-nais
liberais, empresários e
seus colaboradores, no Cen-tro
de eventos da Paróquia
São Carlos para assistirem o
workshop “Motivação a par-tir
da excelência, da inova-ção
e da atitude”, com o pa-lestrante
William Caldas.
Na quarta-feira acontece-ram
as oficinas de negócios
oferecidas em parceria com
o Sebrae.
De acordo com a direto-ria
do Sicoob Crediprata, o
objetivo da realização dos
seminários é proporcionar
um momento de reflexão
aos associados sobre o po-sicionamento
no mercado,
estimulando o desenvol-vimento
dos negócios, fo-mentando
a economia e po-tencializando
o crescimen-to
local por meio do coope-rativismo.
O presidente do Conse-lho
de Administração José
Aparecido da Silva iniciou
o cerimonial dando boas
vindas ao público presen-te.
“Estamos comemoran-do
bodas de prata. Temos a
consciência de que isso au-menta
o nosso compromis-so
e a nossa responsabilida-de
de apresentar a vocês,
associados, que são os do-nos
da cooperativa, resulta-dos,
liquidez, transparência
e segurança”.
Na sequência subiram
ao palco os membros da Di-retoria
Executiva Ivo Jonas
Gontijo e Antônio Claret Re-zende,
que discursaram so-bre
a data histórica para a
cooperativa e os resultados
alcançados. “O Sicoob Cre-diprata
hoje, que tem 6.500
associados, está entrando
no nível de grande coopera-tiva,
com 100 milhões de re-ais
em ativos. A cooperativa
precisa continuar o cresci-mento.
E quanto mais o as-sociado
cresce, mais o em-preendimento
dele cresce,
mais a cooperativa cresce
também. E não há forma
melhor do que o conheci-mento
para preparar os as-sociados
para o futuro”, afir-ma
Ivo Jonas Gontijo.
“Esse é o momento de
refletir. Onde estamos? Pa-ra
onde vamos? Tenho cer-teza
que o futuro nos aguar-da
será do tamanho do nos-so
sonho e do tamanho do
nosso comprometimento.
Agradeço a todas as entida-des
parceiras, prefeituras,
escolas... são muitos par-ceiros.
O Sicoob Crediprata
não seria desse tamanho se
não fosse pela união com os
parceiros”, acrescenta An-tônio
Claret.
HOMENAGEM
Em junho de 1989, 25
produtores rurais realiza-ram
a primeira assembleia
de constituição do Sicoob
Crediprata e resolveram
encarar o desafio de reali-zar
o empreendimento. “Em
qualquer tempo nunca nos
esqueceremos de homena-gear
as pessoas que inicia-ram
a nossa história. Fa-lar
dos fundadores é falar
da união de uma classe em
prol de uma região”, ressal-ta
Claret, que convidou ao
palco o produtor rural Se-bastião
Luis Resende, pri-meiro
presidente da coo-perativa,
que recebeu uma
homenagem em nome dos
fundadores Aldo Rezende
de Miranda, Amador Fer-nandes
da Silva, Bárbara
Vidal de Oliveira, Clodomi-ro
Vidal, Cornélio Borges Fi-lho,
Francisco Tavares La-cerda,
Geraldo de Souza
Resende, Iraci dos Santos,
José de Souza Gontijo, Jo-sé
Francisco Lacerda, José
Júnior Rezende, José Luiz
Baia Henriques, Manoel
Cabral Borges, Miguel Ber-nardes
Maciel, Otaviano de
Oliveira, Otaviano José Ber-nardes,
Paulo Luis de Re-sende,
Paulo Roberto Ber-nardes
de Castro, Petrônio
de Castro Rezende, Ronan
Rezende, Silvério Rocha de
Oliveira, Tibúrcio Alexan-dre
Filho, Vital Rodrigues
de Castro e Wilian Rezende
de Melo.
PARCEIROS
Em seguida, fizeram uso
da palavra o presidente do
Sicoob Crediminas, Alber-to
Ferreira: “Estamos ven-do,
com grande satisfação,
o crescimento e o desenvol-vimento
do Sicoob Credi-prata.
É o reconhecimento
pela atuação, pela qualida-de
da sua gestão, pelo seu
empreendedorismo e por
tudo aquilo que represen-ta
para o desenvolvimento
de Lagoa da Prata, Japaraí-ba,
Moema e Esteios”.
A técnica do Sebrae, Zé-lia
Cecília Simões Araújo,
falou aos presentes sobre
os serviços de apoio as mi-cro
e pequenas empresas
e aos futuros empresários,
que podem ser solicitados
por meio de parceria com o
Sicoob Crediprata.
Na sequência, o vice-
-presidente da ACE/CDL
agradeceu ao apoio do Si-coob
Crediprata às campa-
20 economia
Cooperativa comemora os seus 25 anos de fundação e promove,
em parceria com o Sebrae, um workshop para empreendedores
MAIS DE 900 PESSOAS PARTICIPARAM DO EVENTO EM LAGOA DA PRATA
nhas realizadas pela asso-ciação
comercial.
SEMINÁRIO DE NEGÓCIOS
O workshop “Motiva-ção
a partir da excelência,
da inovação e da atitude” foi
ministrado por William Cal-das,
formado em Comuni-cação
Social e bacharel em
Relações Públicas.
No encerramento, os ge-rentes
Ledimir Ledo Lange,
Sabrina Morais e Cleita Nar-
ciso de Almeida realizaram
o sorteio de prêmios ao pú-blico
presente.
O seminário de negó-cios
fará parte do calendá-rio
anual de eventos do Si-coob
Crediprata.
ALBERTO FERREIRA (PRESIDENTE DO SICOOB central CREDIMINAS), IVO JONAS GONTIJO (diretor),
JOSÉ APARECIDO DA SILVA (presidente do sicoob crediprata), o HOMENAGEADO SEBASTIÃO LUIS
RESENDE (DISCURSANDO) E ANTÔNIO CLARET (diretor)
Juarez Jonas Ferreira,
proprietário da Gráfica
Moderna.
A Crediprata é muito impor-tante
para nós. Foi a primei-ra
entidade de cooperativismo
de Lagoa da Prata que hoje es-tá
essa potência, que nos ofe-rece
muito bem estar, tanto na
parte financeira ao proporcio-nar
crédito , quanto ao oferecer
alternativas para nossos em-preendimentos.
É um grande
parceiro que temos na cidade.
José Antônio Vidal, ex-conselheiro
do Sicoob Cre-diprata.
É um prazer participar da co-memoração
dos 25 anos da
Crediprata. É uma coopera-tiva
que resolveu o problema
dos produtores rurais e cres-ceu
muito. Nos oferece muitas
oportunidades. A Crediprata
tem atendido muito bem as co-munidades
de Lagoa da Prata,
Moema, Japaraíba e Esteios. O
produtor rural está muito bem
atendido.
Rodrigo Lacerda Ramos
(Ferrugem), jogador pro-fissional
de futebol.
Comemorar 25 anos é reflexo
de credibilidade, crescimento
e evolução que o Sicoob Cre-diprata
tem demonstrado ao
longo dos anos. Sou associado
e estou muito satisfeito.
OPINIÃO