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  1. 1. José Roberto Pereira de Sousa Transtornos Emocionais
  2. 2. A NATUREZA DOS DISTÚRBIOS EMOCIONAIS - Transtornos Emocionais (TE) - Etiologia - O papel da regulação da emoção - E se houver outros problemas emocionais? - Avaliação e monitoramento - Tratamento farmacológico - Quem deve aplicar o programa? PRINCÍPIOS BÁSICOS E ESQUEMA DE TRATAMENTO - Princípios básicos de tratamento - Descrição dos módulos de tratamento - Resumo das técnicas utilizadas no tratamento - Visão geral do formato e procedimento a ser seguido no tratamento
  3. 3. Transtornos Emocionais • Os termos doença, distúrbio e transtorno causam uma certa confusão, mas é preciso saber, em primeiro lugar, que essas denominações não são sinônimas. • Os TE não são doenças! • Os TE não são distúrbios! • A doença tem causa definida. É possível definir a origem daqueles sintomas por meio de exames. Um exemplo na área da psiquiatria: • Doença de Alzheimer, Degeneração lobar frontotemporal, Doença vascular, Lesão cerebral traumática, Uso de substância/medicamento, Doença de Parkinson. • Já os distúrbios são anormalidades funcionais de um órgão ou de um sistema que não necessariamente fecham em algum diagnóstico. • distúrbios da tireoide, distúrbios neurológicos, distúrbios imunológicos (DSM 5)
  4. 4.  Esses transtornos incluem transtorno de ansiedade social, depressão, transtorno de pânico (e agorafobia), transtorno de ansiedade generalizada, transtorno obsessivo-compulsivo e outros transtornos ansiosos-depressivos relacionados, como por exemplo, transtorno de ansiedade de doença (hipocondria).  Os transtornos de Ansiedade “incluem transtornos que compartilham características de medo e ansiedade excessivos e perturbações comportamentais relacionados.” Medo é a resposta emocional a ameaça iminente real ou percebida, enquanto ansiedade é a antecipação de ameaça futura. O medo está com mais frequência associado a períodos de excitabilidade autonômica aumentada, necessária para luta ou fuga, pensamentos de perigo imediato e comportamentos de fuga, e a ansiedade sendo mais frequentemente associada a tensão muscular e vigilância em preparação para perigo futuro e comportamentos de cautela ou esquiva. A TRANSTORNOS EMOCIONAIS (TE) (DSM V)
  5. 5. Transtornos Emocionais • “A síndrome é um conjunto de sintomas que definem um determinado estado clínico associado a problemas de saúde, que nem sempre tem as causas descobertas.” • “Um transtorno mental é uma síndrome caracterizada por perturbação clinicamente significativa na cognição, na regulação emocional ou no comportamento de um indivíduo que reflete uma disfunção nos processos psicológicos, biológicos ou de desenvolvimento subjacentes ao funcionamento mental. Transtornos mentais estão frequentemente associados a sofrimento ou incapacidade significativos que afetam atividades sociais, profissionais ou outras atividades importantes.” • “O diagnóstico de transtorno mental deve ter utilidade clínica: deve ajudar os clínicos a determinar o prognóstico, os planos de tratamento e os possíveis resultados do tratamento para seus pacientes. Contudo, o diagnóstico de um transtorno mental não é equivalente à necessidade de tratamento.” • A necessidade de tratamento é uma decisão clínica complexa que leva em consideração a gravidade dos sintomas, a importância dos sintomas (p. ex., presença de ideação suicida), o sofrimento do paciente (dor mental) associado ao(s) sintoma(s), deficiência ou incapacidade relacionada aos sintomas do paciente, riscos e benefícios dos tratamentos disponíveis e outros fatores (p. ex., sintomas psiquiátricos complicadores de outras doenças). (DSM V, 2014)
  6. 6. Transtornos Emocionais (TE)  desconfortos (sintomas)  Considera-se TE todos os transtornos que se manifestam como experiência forte, intensas e/ou desagradáveis, como angustia, pânico, depressão ou medo que interferem na vida e leva a pessoa a fazer coisas que podem não querer fazer ou evitar situações, apenas com o intuito de não sentir estes desconfortos (sintomas). - Já que não é uma doença, qual é o problema? A NATUREZA DOS DISTÚRBIOS EMOCIONAIS (BARLOW et al., 2015)
  7. 7. Transtornos Emocionais (TE)  desconfortos (sintomas)  O problema é que, evitando essas experiências, a vida da pessoa será cada vez mais limitado e pode começar a encontrar dificuldade para executar as tarefas do dia-a-dia, como ir trabalhar, passar tempo com amigos, ou apenas fazer atividades de lazer ou agradáveis. - Além disso, evitar experiências emocionais tão intensas pode fazer a pessoa deixar de lado metas importantes, perder eventos de relevância, ou mudar planos importantes. - O principal problema é que essas emoções, intensas, forte ou desconfortável se tornam o centro da vida da pessoa e fazem com que ela não viva a vida que quer viver. A NATUREZA DOS DISTÚRBIOS EMOCIONAIS
  8. 8. A natureza dos Transtornos Emocionais • Os estudos empíricos baseados em dados de transtorno de ansiedade e depressão sugerem dar mais ênfase aos pontos em comum do que nas diferenças. • Há uma sobreposição considerável no diagnóstico dessas doenças, como evidenciado em altas taxas de comorbidade. • Além disso, o tratamento psicológico para um determinado transtorno de ansiedade, produz alguma melhora em outros problemas de ansiedade ou afetivos associados que não estão especificamente tratados. • Estrutura hierárquica que enfatiza duas dimensões do temperamento: afetividade negativa / neuroticismo e afetividade positiva / extroversão (baixo afeto positivo). • Hiperexcitabilidade de estruturas límbicas, juntamente com controle inibitório interrompido ou limitado por estruturas corticais caracteriza pessoas com transtornos de ansiedade e humor e podem diferenciá-los de controles saudáveis. (BARLOW et al., 2015)
  9. 9. Traços de Personalidade/Temperamento • Um traço de personalidade é uma tendência de sentir, perceber, comportar-se e pensar de formas relativamente consistentes ao longo do tempo e nas situações em que o traço pode se manifestar. Por exemplo, indivíduos com um alto nível do traço de personalidade de ansiedade teriam tendência a sentirem-se ansiosos facilmente, inclusive nas circunstâncias em que a maioria das pessoas estaria calma e relaxada • Os traços de personalidade constituem transtornos da personalidade somente quando são inflexíveis e mal adaptativos e causam prejuízo funcional ou sofrimento subjetivo significativos.” (DSM 5)
  10. 10. Traços de Personalidade/Temperamento (DSM 5) • Os níveis de traços das pessoas também podem mudar e realmente mudam durante a vida. • Algumas mudanças são muito gerais e refletem a maturação (p. ex., adolescentes geralmente têm traço mais alto de impulsividade do que adultos mais velhos), enquanto outras refletem as experiências de vida dos indivíduos. • Os traços são relativamente estáveis nos adultos, enquanto sintomas tendem a surgir e desaparecer. • Os traços não são imutáveis, mesmo nos adultos, mas são tendências em relação a comportamentos específicos.
  11. 11. Traços de Personalidade/Temperamento • O sistema de traços de personalidade inclui cinco domínios amplos de variação dos traços de personalidade (DSM 5): 1. Afetividade Negativa/Neuroticismo (vs. Estabilidade Emocional), O método utilizado para avaliar tanto afeto positivo quanto negativo é a utilização da Positive and Negative Affect Scale (Escala de Afeto Positivo e Negativo) (PANAS), que avalia cada um com 10 itens de afeto (KAPLAN, 2017). 1. Distanciamento (vs. Extroversão), 2. Antagonismo (vs. Afabilidade), 3. Desinibição (vs. Meticulosidade) e 4. Psicoticismo (vs. Lucidez)
  12. 12. TRAÇO DE PERSONALIDADE AFETIVIDADE NEGATIVA & BAIXO AFETO POSITIVO NEUROTICISMO • Propensão a sentir emoções negativas diante de fatores de estresse. Afetividade negativa é a tendência a sentir várias emoções negativas em uma série de situações, mesmo na ausência de fatores de estresse objetivos. • Indivíduos com alto índice de neuroticismo são mais propensos do que a média a serem mal-humorados e a experimentar sentimentos como angustia, medo, raiva, frustração, inveja, ciúme, timidez... • Indivíduos com baixo afeto positivo experimentam mais desânimo, tristeza, vergonha difusa... (*Indivíduos com altos escores de afeto positivo experienciam episódios intensos e frequentes de prazer)
  13. 13. TRAÇO DE PERSONALIDADE AFETIVIDADE NEGATIVA & BAIXO AFETO POSITIVO • HUMOR NEGATIVO NÃO É POR SI RUIM • É agora cada vez mais reconhecido que o afeto positivo, apesar de algumas vantagens, não é universalmente desejável. • Há benefícios cognitivos, motivacionais e interpessoais de estados de humor moderados, do tipo que todas as pessoas experimentam regularmente na vida cotidiana. • Uma pessoa com humor negativo podem ser menos propensas a erros de julgamento, mais resistentes a distorções de testemunhas oculares, mais motivadas, mais sensíveis às normas sociais, melhor na produção de mensagens persuasivas de alta qualidade e eficazes. • De forma mais geral, a busca implacável da felicidade pode muitas vezes ser autodestrutiva. (Forgas, 2013)
  14. 14. FACETAS DO TRAÇO DE PERSONALIDADE AFETIVIDADE NEGATIVA Tendência à depressão Perseverança Submissão Labilidade emocional Hostilidade Insegurança de separação Ansiedade (DSM V)
  15. 15. Etiologia dos Transtornos Emocionais • Há evidências para apoiar a existência de uma etiologia comum para ansiedade e alguns outros transtornos emocionais, que foram resumidos em um modelo etiológico denominado modelo de “tripla vulnerabilidade”. • Há uma contribução genética comum aos trastornos emocionais. • Grande parte da pesquisa sobre essa "vulnerabilidade biológica generalizada" se concentrou na base genética de temperamentos rotulados como ansiedade, neuroticismo, afeto negativo ou comportamento inibido, mas essa vulnerabilidade genética permanecerá inativa ou adormecida, a menos que seja desencadeada por estímulos ou circunstâncias ambientais. (BARLOW et al., 2015)
  16. 16. Escala de Afetos Positivo e Negativo (PANAS) Este questionário consiste num conjunto de sentimentos e emoções. Leia cada item e marque a resposta correta no espaço a frente de cada palavra, para como se sentiu durante os últimos dias, de acordo com as seguintes opções de resposta: 1 “Nada ou muito pouco”; 2 “Um pouco”; 3 “Médio”; 4 “Muito”; 5 “Bastante/Sempre”. Indique em que medida.
  17. 17. Escala de Afetos Positivo e Negativo (PANAS) Pontuação total: pontuação de afeto negativo e positivo são somados separadamente, resultando em um intervalo de 10 a 50, para cada um. A pontuação mais alta indica níveis maiores de afeto positivo ou negativo, a depender das opões.
  18. 18. Etiologia dos Transtornos Emocionais • Vulnerabilidade biológica generalizável (herdada) • Afeto negativo, baixo afeto positivo  Temperamento/Traço de Personalidade. • Sintomas, sensações somáticas, alterações das respostas fisiológicas ao estresse, às emoções... • Vulnerabilidade psicológica generalizada • Vulnerabilidade psicológica específica (BARLOW et al., 2015)
  19. 19. Vulnerabilidades Psicológicas • Existem certas experiências iniciais que contribuem para uma “vulnerabilidade psicológica generalizada”. • Este conjunto de experiências, não são sempre prejudiciais ou traumáticas por natureza, são aquelas que produzem uma sensação de falta de controle e incerteza que parece estar na base do afeto negativo e nos estados de ansiedade e depressão. • Se essas duas vulnerabilidades, biológica e psicológica, se agrupam ou coincidem, o sujeito tem um risco maior de experimentar ansiedade e depressão em face de eventos de vida estressantes, que podem ativar essas vulnerabilidades. • Por último, entra em cena uma terceira diátese: a chamada «vulnerabilidade psicológico específico", que se refere à forma de aprender uma resposta particular para ansiedade, ou saber que algumas situações, objetos ou estados internos são potencialmente perigosos, quando objetivamente não o são. • Podem ser adquiridas ao ver os pais atuando como modelos a seguir, em situações de “sérios” medos de objetos ou situações, ou mais sutil, como experimentar sensações somáticas inexplicáveis (por exemplo, transtorno do pânico com agorafobia ou hipocondria).
  20. 20. O PAPEL DA REGULAÇÃO DAS EMOÇÕES • As estratégias que as pessoas usam para influenciar na aparência, experiência, intensidade e expressão de uma ampla gama de emoções. • A Regulação e desregulação emocional parecem desempenhar um papel importante na manutenção dos transtornos emocionais, tornando-se assim o nosso objetivo de tratamento. • Os transtornos emocionais parecem ser caracterizados, de certa forma, por tentar controlar excessivamente as emoções positivas e negativas. • As pessoas preocupadas com a expressão e experiência de suas emoções podem tentar estratégias de regulação de emoções desadaptativas, como supressão ou evitação, escondê-las ou ignorá-las, produzindo consequências não intencionais. • Tentar controlar muito a experiência emocional, causa, paradoxalmente, um aumento dessas emoções.
  21. 21. Princípios Básicos Do Tratamento • A premissa principal do tratamento é que os indivíduos com transtornos emocionais usam estratégias de regulação emocional desadaptativas (especificamente, tentativas para evitar ou diminuir a intensidade de emoções desconfortáveis) que acabam por ser contraproducentes e contribuir para a manutenção dos seus sintomas. • O PU é uma abordagem focada no tratamento da emoção, isto é, destina-se a ajudar aos pacientes a aprender a lidar e experimentar emoções desconfortáveis e a responder às suas emoções de uma forma mais adaptativa. • Este tratamento visa reduzir a intensidade e incidência de experiências emocionais desadaptativas e melhorar o funcionamento dos pacientes, modificando seus hábitos de regulação emocional.
  22. 22. Princípios Básicos Do Tratamento • Apresentamos ao paciente o modelo dos três componentes das emoções, ajudando-os a compreender melhor a interação que pensamentos, emoções e comportamentos. • Isso ajuda aos pacientes terem uma maior compreensão de suas experiências emocionais (incluindo gatilhos e consequências de seu comportamento) e os ajuda a ter uma visão mais objetiva de suas emoções, ao invés de ser "pego" em sua resposta emocional.
  23. 23. Princípios Básicos Do Tratamento • Trabalharemos com cinco módulos básicos no tratamento que abordam aspectos-chave para a transformação e regulação de experiências emocionais: 1. Percepção da emoção centrada no presente. Trabalhamos a habilidade de "Consciência Emocional", que concentra-se na prática da atenção plena focada no presente e sem julgamento da experiência emocional. Essa consciência é uma habilidade básica importante, que serve para melhorar a compreensão dos outros conceitos do tratamento.
  24. 24. Princípios Básicos Do Tratamento • Trabalharemos com cinco módulos básicos no tratamento que abordam aspectos-chave para a transformação e regulação de experiências emocionais: 2. Flexibilidade cognitiva. Consiste em desafiar interpretações negativas e ansiosas relacionadas às ameaças externas e internas, tais como às sensações físicas e emocionais
  25. 25. Princípios Básicos Do Tratamento • Trabalharemos com cinco módulos básicos no tratamento que abordam aspectos-chave para a transformação e regulação de experiências emocionais: 3. Evitação emocional e o Comportamento Impulsionado pela Emoção Identificar e modificar tendencias de comportamentos desadaptativos ou comportamentos impulsionados pelas emoções.
  26. 26. Princípios Básicos Do Tratamento • Trabalharemos com cinco módulos básicos no tratamento que abordam aspectos-chave para a transformação e regulação de experiências emocionais: 4. Conhecimento e tolerância das sensações físicas. Aumentar a consciência e a tolerância às sensações físicas través da exposição interoceptiva. Por meio de exercícios de exposição interoceptiva, os pacientes começam a reconhecer o papel das sensações físicas nas experiências emocionais, identificando como essas sensações somáticas podem influenciar pensamentos e comportamentos e entender como esses pensamentos e comportamentos podem intensificar essas sensações.
  27. 27. Princípios Básicos Do Tratamento • Trabalharemos com cinco módulos básicos no tratamento que abordam aspectos-chave para a transformação e regulação de experiências emocionais: 5. Exposição interoceptiva e emocional. • Por meio de exercícios emocionais, há evocação às experiências emocionais internas e situacionais. Em todas as exposições, o foco está em reconhecer totalmente a situação, para que os padrões de Evitação e outros comportamentos de segurança sejam identificados, e então reduzi-los ou eliminá-los por meio de exercícios de exposição e facilitar uma nova aprendizagem e criar novas memórias.
  28. 28. Bibliografia • DSM-V - Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. trad. Maria Inês Corrêa Nascimento ... et al.]; Porto Alegre: Artmed,2014. • Forgas JP. Don’t Worry, Be Sad! On the Cognitive, Motivational, and Interpersonal Benefits of Negative Mood. Current Directions in Psychological Science. 2013;22(3):225-232. • BARLOW, D.H., FARCHIONE, T.J., ELLARD, C.P., BOISSEAU, C.L., ALLEN, L.B., EHRENREICH-MAY, J.. Protocolo unificado para el tratamiento transduagnóstico de los trastornos emocionales. Manual del terapeuta y manual del paciente. 1. ed. MADRID: Alianza, 2015. 361 p

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