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          Trabalho:
Criação
de
uma
Ilustração
para
um

              poema
e
consequente
análise.

      

      


      

      

      


       A
ilustração
foi
feita
com
base
num
trava­línguas
popular.
Isto

porque
este
trava‐línguas
em
particular
é
algo
que
me
acompanhou
e

irá
acompanhar
para
sempre;
decorei‐o
ao
fazer
cópias
de
castigo
na

primária.
Era
o
texto
mais
curto
que
existia
no
livro
de
Português
da

altura,
 e
 como
 também
 gostava
 dele,
 ficou
 logo
 como
 o
 predilecto

para
 fazer
 as
 trinta
 e
 quarenta
 cópias
 que
 tive
 muitas
 vezes
 como

trabalho
para
casa.
Ainda
hoje
penso
nele,
porque
o
tempo
é
algo
que

me
 fascina
 imenso;
 gostaria
 de
 um
 dia
 poder
 conhecer
 a
 infindável

imensidão
 que
 engloba
 uma
 palavra
 tão
 pequena:
 o
 passado,
 o

presente
 e
 o
 futuro
 no
 seu
 total.
 Também
 existe
 muita
 gente
 que

consegue
 (ou
 tenta)
 gerir
 (totalmente)
 o
 tempo
 nas
 suas
 vidas;
 eu

não.

      

      

      

     Apesar
 de
 ter
 sido
 criada
 de
 uma
 forma
 pessoal,
 a
 essência

desta
ilustração
é
o
tempo
e
a
forma
como
nós,
na
condição
de
ser

Humano,
o
encaramos.

Simbologia
Geral

      

       Nesta
imagem,
o
tempo
é
simbolizado
pelo
que
parece
ser
um

disco
com
um
espelho
no
centro.
A
forma
circular
ou
o
círculo
são
as

formas
predominantes
na
ilustração
porque
o

tempo
é
infinito
e
não

seria
 simbolizado
 na
 sua
 plenitude
 se
 não
 existissem
 círculos.
 Tal

como
o
tempo,
os
círculos
não
possuem
nem
início
nem
fim
e
são
um

símbolo
 de
 renovação
 constante.
 A
 simbologia
 do
 oito

propositadamente
 presente
 na
 imagem
 é
 igualmente
 uma
 alusão
 à

infinidade
 do
 tempo.
 É
 ainda
 de
 salientar
 que
 existe
 uma
 ligação

entre
o
ritmo
presente
na
imagem
com
o
do
trava­línguas.

        Os
 sinais
 do
 ritmo
 temporal
 são
 as
 linhas
 indicadoras
 de

minutos
no
relógio,
as
separações
entre
os
símbolos
astecas
dos
dias,

e
 as
 ondulações,
 que
 separam
 as
 diferentes
 imagens
 no
 espelho.
 O

indicador
 de
 minutos
 bem
 como
 as
 separações
 entre
 os
 símbolos

astecas
simbolizam
a
estabilidade,
simbolizam
tudo
aquilo
que
nos
é

garantido
 como
 certo
 temporalmente,
 tal
 como
 o
 nascimento,
 a

morte
 e
 a
 continuidade
 de
 ciclos.
 As
 ondulações
 sobrepostas
 que

separam
as
oito
imagens
do
espelho
são
a
mudança,
a
instabilidade,
o

inconstante;
representam
também
aquilo
que
é
possível
de
acontecer

ou
existir
de
mais
do
que
uma
maneira
naquele
espaço
temporal.


Simbologia
do
disco

      

      No
círculo
interior
do
disco,
dividido
em
quatro
partes,
temos
a

representação
 do
 ciclo
 dia‐noite.
 A
 metade
 superior
 de
 uma
 lua
 em

quarto
 minguante
 juntamente
 com
 a
 parte
 inferior
 direita
 de
 uma

estrela
de
cinco
pontas
são
as
representantes
da
noite,
enquanto
que

os
raios
ondulados
de
um
sol
representam
o
dia.


       Com
o
objectivo
de
serem
lidos
diagonalmente,

os
ciclos
do
dia

e
 da
 noite
 estão
 representados
 com
 os
 movimentos
 ascendente
 e

descendente;
o
sol
nasce
depois
de
a
lua
pousar,
e
a
lua
nasce
depois

de
 o
 sol
 pousar.
 As
 linhas
 diagonais
 onduladas
 cruzadas

imaginariamente,
 as
 que
 ajudam
 a
 seguir
 esse
 ciclo
 infinito
 de
 dia‐
noite,
são
que
separam
as
imagens
no
círculo
exterior
do
disco.

      

       O
 círculo
 exterior
 do
 disco
 tem
 as
 imagens
 de
 um
 relógio

analógico
 bem
 como
 as
 imagens
 da
 Pedra
 do
 Sol,
 dos
 astecas.
 O

relógio
analógico
é
um
símbolo
temporal
actual,
e
está
orientado
na

horizontal
para
aludir
à
rotação
do
nosso
planeta.
O
número
três
e
o

número
 nove
 ficam
 em
 destaque
 pela
 linha
 ondulada
 horizontal;
 as

suas
 representações
 são
 imprescindíveis
 nesta
 ilustração:
 o
 três

simboliza
 a
 união
 e
 equilíbrio
 que
 são
 necessários
 entre
 o
 Homem

para
 persistir
 no
 tempo
 e
 o
 nove
 é
 o
 número
 maçónico
 (uma

associação
 universal
 que
 há
 muito
 perdura
 entre
 a
 considerada

civilização
 moderna)
 representante
 dos
 Iniciados
 e
 dos
 Profetas
 –
 a

existência
 de
 ambos
 está
 profundamente
 interligada.
 Os
 numerais

indicadores
 dos
 minutos
 simbolizam
 também
 duas
 fases
 temporais

muito
distintas
numa
vida:
a
passagem
da
infância
à
juventude
‐
onde

são
 construídas
 as
 bases
 para
 o
 ser
 Humano
 ‐,
 e
 uma
 fase
 adulta
 já

madura
 ‐
 que
 è
 a
 que
 deve
 ajudar
 a
 construir
 as
 bases
 dos
 mais

novos,
para
todos
persistirem
no
tempo.


       A
parte
da
Pedra
do
Sol
dos
Astecas
tem
oito
símbolos
de
vinte,

representantes
dos
dias
nos
seus
calendários.

Está
orientada
de
uma

forma
 vertical
 no
 disco
 para
 aludir
 as
 venerações
 às
 divindades
 ou

Natureza,
ao
curvar,
ao
esticar
e
levantar
os
braços:
algo
que
sempre

existiu
 enquanto
 o
 Homem
 subsiste
 no
 tempo.
 A
 Pedra
 do
 Sol
 foi

escolhida
 por
 ser
 objecto
 de
 uma
 das
 grandes
 civilizações
 da

Humanidade,
 os
 Astecas,
 que
 possuía
 enorme
 um
 nível
 de

conhecimento
 a
 nível
 de
 astros
 e
 constelações,
 e
 tinha
 dois
 tipos
 de

calendários
sazonais.

Simbologia
restante

      

      Reflectida
 e
 a
 segurar
 o
 espelho,
 aqui
 um
 elemento
 simbólico

do
tempo,
está
uma
figura
humana.
O
seu
reflexo
é
o
centro
de
toda
a

simbologia
 presente
 no
 disco,
 porque
 todas
 estas
 noções
 de
 tempo

vêm
do
seu
intelecto,
têm
origem
nos
processamentos
da
sua
mente
e

do
 que
 a
 rodeia
 fisicamente.
 O
 seu
 olhar
 está
 perdido
 num
 vazio,

algures
entre
duas
coisas:
o
disco
do
tempo
e
o
seu
planeta.
Como
se

estivesse
 interrogado
 como
 seriam
 as
 coisas
 antes
 de
 ele
 existir
 ,
 e

como
serão
as
coisas
depois
de
ele
existir
no
seu
planeta.

      A
 ocupar
 a
 área
 inferior
 direita
 da
 ilustração,
 está
 o
 planeta

Terra.
 Origem
 do
 ser
 Humano,
 todo
 o
 seu
 conteúdo
 está
 submetido

ao
tempo,
e
é
também
um
elemento
principal
no
desenho
apesar
de

se
localizar
num
segundo
plano.

Conclusão

                                      

      É
assim
que
nesta
ilustração
o
ser
Humano
se
interroga

existencialmente,
como
parte
do
tempo
em
si:
“quanto
tempo
o

tempo
tem?”.
E
é
aqui
que
ao
olhar
para
o
seu
planeta,
para
a
sua

história
passada,
para
um
futuro
vazio
e
para
o
presente
que
vive,
se

desenvolve
uma
resposta
subjectiva
mas
real:
“o
tempo
tem
tanto

tempo
quanto
tempo
o
tempo
tem”.
Não
existe
resposta
melhor.
O

tempo
é
um
ciclo
infinito
que
existirá
para
sempre,
omnipresente
nas

vidas
físicas
de
todos
nós;
abrangendo‐as
no
presente
em
que

vivemos
mas
também
no
passado
e
no
futuro.

       Assim,
pode‐se
confirmar
de
um
plano
mais
geral,
que
esta

imagem
ilustra
que
“o
tempo
tem
tanto
tempo
quanto
tempo
o
tempo

tem”.

Existe
uma
alusão
ao
passado
sobre
a
forma
de
vários

símbolos,
uma
alusão
ao
presente
sobre
a
forma
de
um
reflexo
num

espelho,
e
uma
alusão
ao
futuro
no
espaço
não
preenchido,
o
vazio.


      Está
organizado
numa
diagonal
descendente
da
esquerda
para

a
direita,
que
segue
mais
ou
menos
a
linha
da
noite
no
disco.
O
disco

do
tempo
é
de
dimensões
inferiores
e
mais
chegado
à
esquerda
para

não
obter
todo
o
foco
de
atenção
sobre
a
Terra.
Isto
é
também
para

dar
a
noção
do
espaço
vazio
e
deixar
respirar
o
planeta,
localizado

num
plano
mais
atrás.


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Análise

  • 1. Trabalho:
Criação
de
uma
Ilustração
para
um
 poema
e
consequente
análise.
 
 
 
 
 
 A
ilustração
foi
feita
com
base
num
trava­línguas
popular.
Isto
 porque
este
trava‐línguas
em
particular
é
algo
que
me
acompanhou
e
 irá
acompanhar
para
sempre;
decorei‐o
ao
fazer
cópias
de
castigo
na
 primária.
Era
o
texto
mais
curto
que
existia
no
livro
de
Português
da
 altura,
 e
 como
 também
 gostava
 dele,
 ficou
 logo
 como
 o
 predilecto
 para
 fazer
 as
 trinta
 e
 quarenta
 cópias
 que
 tive
 muitas
 vezes
 como
 trabalho
para
casa.
Ainda
hoje
penso
nele,
porque
o
tempo
é
algo
que
 me
 fascina
 imenso;
 gostaria
 de
 um
 dia
 poder
 conhecer
 a
 infindável
 imensidão
 que
 engloba
 uma
 palavra
 tão
 pequena:
 o
 passado,
 o
 presente
 e
 o
 futuro
 no
 seu
 total.
 Também
 existe
 muita
 gente
 que
 consegue
 (ou
 tenta)
 gerir
 (totalmente)
 o
 tempo
 nas
 suas
 vidas;
 eu
 não.
 
 
 
 Apesar
 de
 ter
 sido
 criada
 de
 uma
 forma
 pessoal,
 a
 essência
 desta
ilustração
é
o
tempo
e
a
forma
como
nós,
na
condição
de
ser
 Humano,
o
encaramos.

  • 2. Simbologia
Geral
 
 Nesta
imagem,
o
tempo
é
simbolizado
pelo
que
parece
ser
um
 disco
com
um
espelho
no
centro.
A
forma
circular
ou
o
círculo
são
as
 formas
predominantes
na
ilustração
porque
o

tempo
é
infinito
e
não
 seria
 simbolizado
 na
 sua
 plenitude
 se
 não
 existissem
 círculos.
 Tal
 como
o
tempo,
os
círculos
não
possuem
nem
início
nem
fim
e
são
um
 símbolo
 de
 renovação
 constante.
 A
 simbologia
 do
 oito
 propositadamente
 presente
 na
 imagem
 é
 igualmente
 uma
 alusão
 à
 infinidade
 do
 tempo.
 É
 ainda
 de
 salientar
 que
 existe
 uma
 ligação
 entre
o
ritmo
presente
na
imagem
com
o
do
trava­línguas.
 Os
 sinais
 do
 ritmo
 temporal
 são
 as
 linhas
 indicadoras
 de
 minutos
no
relógio,
as
separações
entre
os
símbolos
astecas
dos
dias,
 e
 as
 ondulações,
 que
 separam
 as
 diferentes
 imagens
 no
 espelho.
 O
 indicador
 de
 minutos
 bem
 como
 as
 separações
 entre
 os
 símbolos
 astecas
simbolizam
a
estabilidade,
simbolizam
tudo
aquilo
que
nos
é
 garantido
 como
 certo
 temporalmente,
 tal
 como
 o
 nascimento,
 a
 morte
 e
 a
 continuidade
 de
 ciclos.
 As
 ondulações
 sobrepostas
 que
 separam
as
oito
imagens
do
espelho
são
a
mudança,
a
instabilidade,
o
 inconstante;
representam
também
aquilo
que
é
possível
de
acontecer
 ou
existir
de
mais
do
que
uma
maneira
naquele
espaço
temporal.


  • 3. Simbologia
do
disco
 
 No
círculo
interior
do
disco,
dividido
em
quatro
partes,
temos
a
 representação
 do
 ciclo
 dia‐noite.
 A
 metade
 superior
 de
 uma
 lua
 em
 quarto
 minguante
 juntamente
 com
 a
 parte
 inferior
 direita
 de
 uma
 estrela
de
cinco
pontas
são
as
representantes
da
noite,
enquanto
que
 os
raios
ondulados
de
um
sol
representam
o
dia.

 Com
o
objectivo
de
serem
lidos
diagonalmente,

os
ciclos
do
dia
 e
 da
 noite
 estão
 representados
 com
 os
 movimentos
 ascendente
 e
 descendente;
o
sol
nasce
depois
de
a
lua
pousar,
e
a
lua
nasce
depois
 de
 o
 sol
 pousar.
 As
 linhas
 diagonais
 onduladas
 cruzadas
 imaginariamente,
 as
 que
 ajudam
 a
 seguir
 esse
 ciclo
 infinito
 de
 dia‐ noite,
são
que
separam
as
imagens
no
círculo
exterior
do
disco.
 
 O
 círculo
 exterior
 do
 disco
 tem
 as
 imagens
 de
 um
 relógio
 analógico
 bem
 como
 as
 imagens
 da
 Pedra
 do
 Sol,
 dos
 astecas.
 O
 relógio
analógico
é
um
símbolo
temporal
actual,
e
está
orientado
na
 horizontal
para
aludir
à
rotação
do
nosso
planeta.
O
número
três
e
o
 número
 nove
 ficam
 em
 destaque
 pela
 linha
 ondulada
 horizontal;
 as
 suas
 representações
 são
 imprescindíveis
 nesta
 ilustração:
 o
 três
 simboliza
 a
 união
 e
 equilíbrio
 que
 são
 necessários
 entre
 o
 Homem
 para
 persistir
 no
 tempo
 e
 o
 nove
 é
 o
 número
 maçónico
 (uma
 associação
 universal
 que
 há
 muito
 perdura
 entre
 a
 considerada
 civilização
 moderna)
 representante
 dos
 Iniciados
 e
 dos
 Profetas
 –
 a
 existência
 de
 ambos
 está
 profundamente
 interligada.
 Os
 numerais
 indicadores
 dos
 minutos
 simbolizam
 também
 duas
 fases
 temporais
 muito
distintas
numa
vida:
a
passagem
da
infância
à
juventude
‐
onde
 são
 construídas
 as
 bases
 para
 o
 ser
 Humano
 ‐,
 e
 uma
 fase
 adulta
 já
 madura
 ‐
 que
 è
 a
 que
 deve
 ajudar
 a
 construir
 as
 bases
 dos
 mais
 novos,
para
todos
persistirem
no
tempo.

 A
parte
da
Pedra
do
Sol
dos
Astecas
tem
oito
símbolos
de
vinte,
 representantes
dos
dias
nos
seus
calendários.

Está
orientada
de
uma
 forma
 vertical
 no
 disco
 para
 aludir
 as
 venerações
 às
 divindades
 ou
 Natureza,
ao
curvar,
ao
esticar
e
levantar
os
braços:
algo
que
sempre
 existiu
 enquanto
 o
 Homem
 subsiste
 no
 tempo.
 A
 Pedra
 do
 Sol
 foi
 escolhida
 por
 ser
 objecto
 de
 uma
 das
 grandes
 civilizações
 da
 Humanidade,
 os
 Astecas,
 que
 possuía
 enorme
 um
 nível
 de

  • 4. conhecimento
 a
 nível
 de
 astros
 e
 constelações,
 e
 tinha
 dois
 tipos
 de
 calendários
sazonais.

  • 5. Simbologia
restante
 
 Reflectida
 e
 a
 segurar
 o
 espelho,
 aqui
 um
 elemento
 simbólico
 do
tempo,
está
uma
figura
humana.
O
seu
reflexo
é
o
centro
de
toda
a
 simbologia
 presente
 no
 disco,
 porque
 todas
 estas
 noções
 de
 tempo
 vêm
do
seu
intelecto,
têm
origem
nos
processamentos
da
sua
mente
e
 do
 que
 a
 rodeia
 fisicamente.
 O
 seu
 olhar
 está
 perdido
 num
 vazio,
 algures
entre
duas
coisas:
o
disco
do
tempo
e
o
seu
planeta.
Como
se
 estivesse
 interrogado
 como
 seriam
 as
 coisas
 antes
 de
 ele
 existir
 ,
 e
 como
serão
as
coisas
depois
de
ele
existir
no
seu
planeta.
 A
 ocupar
 a
 área
 inferior
 direita
 da
 ilustração,
 está
 o
 planeta
 Terra.
 Origem
 do
 ser
 Humano,
 todo
 o
 seu
 conteúdo
 está
 submetido
 ao
tempo,
e
é
também
um
elemento
principal
no
desenho
apesar
de
 se
localizar
num
segundo
plano.

  • 6. Conclusão
 
 É
assim
que
nesta
ilustração
o
ser
Humano
se
interroga
 existencialmente,
como
parte
do
tempo
em
si:
“quanto
tempo
o
 tempo
tem?”.
E
é
aqui
que
ao
olhar
para
o
seu
planeta,
para
a
sua
 história
passada,
para
um
futuro
vazio
e
para
o
presente
que
vive,
se
 desenvolve
uma
resposta
subjectiva
mas
real:
“o
tempo
tem
tanto
 tempo
quanto
tempo
o
tempo
tem”.
Não
existe
resposta
melhor.
O
 tempo
é
um
ciclo
infinito
que
existirá
para
sempre,
omnipresente
nas
 vidas
físicas
de
todos
nós;
abrangendo‐as
no
presente
em
que
 vivemos
mas
também
no
passado
e
no
futuro.
 Assim,
pode‐se
confirmar
de
um
plano
mais
geral,
que
esta
 imagem
ilustra
que
“o
tempo
tem
tanto
tempo
quanto
tempo
o
tempo
 tem”.

Existe
uma
alusão
ao
passado
sobre
a
forma
de
vários
 símbolos,
uma
alusão
ao
presente
sobre
a
forma
de
um
reflexo
num
 espelho,
e
uma
alusão
ao
futuro
no
espaço
não
preenchido,
o
vazio.

 Está
organizado
numa
diagonal
descendente
da
esquerda
para
 a
direita,
que
segue
mais
ou
menos
a
linha
da
noite
no
disco.
O
disco
 do
tempo
é
de
dimensões
inferiores
e
mais
chegado
à
esquerda
para
 não
obter
todo
o
foco
de
atenção
sobre
a
Terra.
Isto
é
também
para
 dar
a
noção
do
espaço
vazio
e
deixar
respirar
o
planeta,
localizado
 num
plano
mais
atrás.