3.
EM GREGO:
DOÇURA, TOLERÂNCIA
EM HEBRAICO:
DOÇURA
É uma virtude, logo é um ato de
força
“A doçura é a força. É o domínio de tudo o que é
irascível dentro de si mesmo” (Jean-Yves
Leloup)
4.
TODA VIOLÊNCIA É REPROVÁVEL,
DESDE ATOS EXTREMOS COMO
ASSASSINATOS ATÉ ATITUDES DE
RISPIDEZ E CÓLERA PARA COM O
PRÓXIMO.
5. o
TEM UMA POSTURA DE PROFUNDO
RESPEITO AO OUTRO
o
TEM CONTROLE SOBRE OS PRÓPRIOS
PENSAMENTOS E IMPULSOS
o
CONSEGUE PERDOAR
o
SE DEFENDE SEM VINGANÇA
o
NÃO RESPONDE O MAL COM O MAL
o
TRIUNFA DO MAL COM O BEM
6. o
TEM UMA POSTURA DE PROFUNDO
RESPEITO AO OUTRO
o
TEM CONTROLE SOBRE OS PRÓPRIOS
PENSAMENTOS E IMPULSOS
o
CONSEGUE PERDOAR
o
SE DEFENDE SEM VINGANÇA
o
NÃO RESPONDE O MAL COM O MAL
o
TRIUNFA DO MAL COM O BEM
7. o
Nos impede de falarmos cedo demais.
o
Nos impede de pronunciar a palavra que
fere o adversário em seu ponto fraco.
o
Nos impede de pronunciar a palavra que
nunca vai ser esquecida.
o
Leva-nos a esperar pelo momento propício
para fazermos uma observação mais velada.
o
Leva-nos, algumas vezes, a nos calar-nos
completamente.
8. o
o
Revidar, contra-atacar, pagar com a
mesma moeda é parte de nossa
natureza animal.
Auto-controle é desafio para o
espírito, pois requer exercício.
9. Um índio disse certa vez a um indivíduo que se
achava civilizado: "Dentro de cada um de nós
existem dois cachorros que discutem o tempo todo
e exercem importante papel em nossa vida: um
deles se chama raiva e o outro, compaixão".
Intrigado, o indivíduo se aproximou do
índio e perguntou: - amigo índio, qual
dos dois é o mais forte e capaz de
ganhar a briga? É muito simples, afirmou
o índio: aquele que eu alimento.
10. Edgar, juiz de Direito, deu o seguinte
depoimento:
Miguel matou o Jarbas. Confessou o crime. Tive que
condená-lo. Mas o meu coração sangrava, pois
fiquei conhecendo a história do Miguel. Aos cinco
anos de idade, ele viu o próprio pai ser assassinado
pelo Jarbas. No ambiente em que cresceu, só se
falava em vingança. Nunca ouviu uma palavra
sequer de perdão e de amor. Por isso, menino
ainda, Miguel achou que ele devia vingar a morte do
pai. Esperou longos anos, pois não queria que as
duas filhas do Jarbas tivessem a sorte que ele
mesmo teve. Só depois que as duas casaram, é que
executou a vingança e matou o Jarbas.
11. O seu crime foi resultado e o fruto do ambiente
em que viveu. A lei dizia: “Deve ser condenado!”
E foi condenado! Mas a lei, do jeito que ela era e
é, não conseguiu atingir a causa que produziu o
crime; não conseguiu atingir e processar o
ambiente que, aos poucos, foi levando o Miguel
a ser um assassino. Justiça foi feita, mas não foi
uma justiça verdadeira e total. As causas que
produziram o crime estão aí, e vão produzir
outros crimes. E quem sabe, pode ser que eu
mesmo esteja contribuindo para manter a causa
que produz e gera o crime…
Adaptação de texto de Carlos Mesters
12.
No Sermão da Montanha, Jesus diz que
não basta não matar; é preciso não
cultivar ódio e rancor pelos outros. O
crime de Miguel foi plantado no
coração porque só lhe falavam em ódio
e vingança.
O destino de Miguel poderia ter sido
diferente se ele tivesse absorvido em
profundidade a advertência do Cristo?
Que advertência é essa?
13. O juiz levantou um problema sério:
para haver verdadeira justiça, não
basta só castigar o Miguel, pois seu
crime tem raízes mais profundas.
Qual a pista que Jesus dá para
solucionar o problema levantado por
Edgar?
14.
Que paz queremos?
A paz do mundo, que se adapta,
ou a paz do Cristo, que não cede?
A paz do mundo, que se adapta,
ou a paz do Cristo, que não se adapta?
Que paz queremos?
DELFOS
Psicografia de Divaldo Pereira Franco
15.
Se queremos a paz do mundo,
estejamos tranquilos,
porque nada, ninguém nos perturbará.
Se queremos a paz do mundo,
podemos dormir tranquilos,
porque respiramos juntamente
com aqueles que se acostumaram
com o ar infecto das planícies.
DELFOS
Psicografia de Divaldo Pereira Franco
16.
Mas se queremos a paz do Cristo,
tudo será diferente.
É preciso que estejamos atentos à
batalha, que acontecerá sobretudo
dentro de nós mesmos.
DELFOS
Psicografia de Divaldo Pereira Franco
17. o
É mais forte do que eu...
o
Quando me dou conta, a besteira já está
feita...
o
Eu às vezes fico fora de mim...
o
Não consigo me controlar...
o
O sangue me sobe à cabeça...
o
Não sei o que me dá...
18.
“Segundo a idéia falsíssima de que lhe não é
possível reformar a sua própria natureza, o
homem se julga dispensado de empregar
esforços para se corrigir dos defeitos em
que de boa-vontade se compraz, ou que
exigiriam muita perseverança para serem
extirpados.
Não vos mostra a experiência, a vós
espíritas, até onde é capaz de ir o poder da
vontade, pelas transformações
verdadeiramente miraculosas que se operam
sob vossas vistas? Compenetrai-vos, pois,
de que o homem não se conserva vicioso,
senão porque quer permanecer vicioso; de
que aquele que queira corrigir-se sempre o
pode”.
19.
Se há tanta paz no azul que o céu abriga
E há tanto azul que tanto bem nos faz,
Se há tanto azul e há tanto céu, me diga:
Por que é que o homem não encontra a paz?
Se há tanta paz no verde-mar da onda
Que faz-se verde e em branco se desfaz,
Se há tanta onda pelo mar, responda:
Por que é que o homem não encontra a paz?
20.
Se há tanta paz no olor das multicores,
Flores: orquídeas, rosas, manacás...
Se há tanta paz em cada flor e há tantas
flores,
Por que é que o homem não encontra a paz?
Se há tanta paz nos cânticos suaves
Que entoam na alvorada os sabiás,
Se há tanta paz num canto de ave e há tantas
aves,
Por que é que o homem não encontra a paz?
21. Se há tanta paz na brisa que desliza
Sobre as folhagens, tímida e fugaz,
Se há tanta paz na brisa e há tanta brisa,
Por que é que o homem não encontra a
paz?
Se há tanta paz nas expressões tão
mansas
que ao vir ao mundo uma criança traz,
E se a cada dia existem mais crianças,
Por que é que o homem não encontra a
paz?
22.
Se há tanta paz nos corações com fé,
Que atrai o bem e afasta as coisas más,
Então oremos juntos, todos de pé,
Para que o homem encontre, um dia, a paz...
LUNA FERNANDES
23. A benevolência para com os seus
semelhantes, fruto do amor ao próximo,
produz a afabilidade e a doçura, que lhe
são as formas de manifestar-se.
24. Quantos há, cuja fingida bonomia é
apenas uma máscara para uso externo,
uma roupagem cujo corte bem calculado
disfarça as deformidades ocultas!
BONOMIA... Qualidade do homem, que é
bom, simples e crédulo.
25.
O mundo está cheio dessas criaturas
que Têm nos lábios o sorriso
e no coração o veneno.
26.
...são doces, contanto que ninguém as
moleste, mas que mordem à menor
contrariedade;
...cuja língua de ouro
quando falam face a
face, se transforma em
dardo venenoso quando
falam por trás.
27.
...família e os subordinados suportarem o
peso do seu orgulho e do seu
despotismo...
Não
ousando impor sua
autoridade aos estranhos,
que os colocariam no seu
lugar, querem pelo menos
ser temidos pelos que não
podem resistir-lhes.
28. Sua vaidade se satisfaz com o
poderem dizer: “Aqui eu mando e
sou obedecido”, sem pensar que
poderiam acrescentar, com mais
razão: “E sou detestado”.
29. Não
basta que os lábios destilem
leite e mel...
...se
o coração nada tem com
isso, trata-se de hipocrisia.
30.
Aquele cuja afabilidade e doçura não
são fingidas, jamais se desmente.
...podem enganar os homens pelas
aparências, não podem enganar a
Deus.