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INTOLERÂNCIA FAMILIAR
Eu entendo o quanto é difícil viver em
família, trata-se de uma pequena
comunidade sob o mesmo teto e isto
acarreta em diferenças de personalidade e
caráter inigualáveis. E diante de tantos
atritos muitas vezes nos perguntamos
quantas vezes teremos que dar um voto
de confiança para determinada pessoa.
Em família, é sempre comum haver um
parente que não suporta outro por
inúmeros motivos: por ser diferente, por
ser deficiente, por ser enteado, por não ter
seguido a carreira do pai entre outros.
Esse tipo de sentimento só traz malefícios,
mas quem mais sofre é o rejeitado. Sendo
assim, se você em um desses casos na
sua casa, saiba como lidar com a rejeição
familiar.
A pessoa que rejeita é intolerante e, por
isso, sofre bastante, mesmo que não
demonstre. É que esse sentimento faz
com que ela guarde uma grande amargura
no coração e ele pode se transformar até
em uma doença psicossomática como o
câncer. Portanto, deve ser sensibilizada
para que ela própria sinta menos dor.
Desse modo, tenha um diálogo sincero
com essa pessoa e diga que a pessoa que
ela rejeita não é somente um deficiente,
um homossexual ou o seu enteado, mas
sim uma pessoa que precisa ser amada.
Peça para que ela olhe com outros olhos
para o rejeitado e passe a enxergá-lo
como um ser humano com sentimentos e
amor.
Faça com que a pessoa que rejeita
converse com o rejeitado para conhecê-lo
melhor e superar as barreiras.
Do outro lado, o rejeitado precisa de
carinho e atenção, pois é muito difícil se
sentir odiado por alguém. Então, converse
bastante com ele para que compreenda
que não é rejeitado por todos e que você
sempre estará presente para ajudá-lo.
Caso isso não seja feito, a pessoa que é
vítima da rejeição tem a sua auto-estima
abalada e tende até a cometer suicídio por
se sentir só e maltratada.
Após essas conversas, faça com que os
dois se encontrem e conversem de modo
sincero e aberto. Desse modo, eles
poderão se conhecer melhor e aquele que
rejeita poderá ver o rejeitado como um
grande amigo e companheiro.
Depois de muita conversa, pode-se ganhar
um grande amigo.
Muitas vezes, a rejeição familiar é fruto do
ciúme, da inveja, da culpa ou do
preconceito. Desse modo, é preciso
acabar com essas emoções maléficas
para os outros e para a própria pessoa,
que se torna uma pessoa amarga, triste,
fria e só. Uma família deve ser unida e,
portanto, não há lugar para a rejeição
familiar. Para tanto, dissemine a
compreensão, o carinho e o perdão dentro
da sua família e faça-a mais feliz, divertida
e cheia de compaixão.

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  • 2. Eu entendo o quanto é difícil viver em família, trata-se de uma pequena comunidade sob o mesmo teto e isto acarreta em diferenças de personalidade e caráter inigualáveis. E diante de tantos atritos muitas vezes nos perguntamos quantas vezes teremos que dar um voto de confiança para determinada pessoa. Em família, é sempre comum haver um parente que não suporta outro por inúmeros motivos: por ser diferente, por ser deficiente, por ser enteado, por não ter seguido a carreira do pai entre outros. Esse tipo de sentimento só traz malefícios, mas quem mais sofre é o rejeitado. Sendo assim, se você em um desses casos na sua casa, saiba como lidar com a rejeição familiar.
  • 3. A pessoa que rejeita é intolerante e, por isso, sofre bastante, mesmo que não demonstre. É que esse sentimento faz com que ela guarde uma grande amargura no coração e ele pode se transformar até em uma doença psicossomática como o câncer. Portanto, deve ser sensibilizada para que ela própria sinta menos dor. Desse modo, tenha um diálogo sincero com essa pessoa e diga que a pessoa que ela rejeita não é somente um deficiente, um homossexual ou o seu enteado, mas sim uma pessoa que precisa ser amada. Peça para que ela olhe com outros olhos para o rejeitado e passe a enxergá-lo como um ser humano com sentimentos e amor.
  • 4. Faça com que a pessoa que rejeita converse com o rejeitado para conhecê-lo melhor e superar as barreiras. Do outro lado, o rejeitado precisa de carinho e atenção, pois é muito difícil se sentir odiado por alguém. Então, converse bastante com ele para que compreenda que não é rejeitado por todos e que você sempre estará presente para ajudá-lo. Caso isso não seja feito, a pessoa que é vítima da rejeição tem a sua auto-estima abalada e tende até a cometer suicídio por se sentir só e maltratada. Após essas conversas, faça com que os dois se encontrem e conversem de modo sincero e aberto. Desse modo, eles poderão se conhecer melhor e aquele que rejeita poderá ver o rejeitado como um grande amigo e companheiro.
  • 5. Depois de muita conversa, pode-se ganhar um grande amigo. Muitas vezes, a rejeição familiar é fruto do ciúme, da inveja, da culpa ou do preconceito. Desse modo, é preciso acabar com essas emoções maléficas para os outros e para a própria pessoa, que se torna uma pessoa amarga, triste, fria e só. Uma família deve ser unida e, portanto, não há lugar para a rejeição familiar. Para tanto, dissemine a compreensão, o carinho e o perdão dentro da sua família e faça-a mais feliz, divertida e cheia de compaixão.