O documento discute a evolução biológica e as principais teorias evolutivas. Apresenta a teoria de Lamarck sobre a herança de características adquiridas e a teoria de Darwin sobre a seleção natural, que explica como variações individuais levam ao desenvolvimento de novas espécies ao longo do tempo.
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Trabalho teoria da evolução
1. Sumário
INTRODUÇÃO ...................................................................... 2
Evolução ............................................................................... 2
TEORIA DA EVOLUÇÃO ..................................................... 3
DAS ESPECIES...................................................................... 3
A teoria de Lamarck ............................................................... 4
Teoria de Darwin ..................................................................... 5
Bibliografia ............................................................................. 6
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2. INTRODUÇÃO
Evolução
Evolução (também conhecida como evolução biológica, genética ou orgânica), no
ramo da biologia, é a mudança das características hereditárias de uma população de uma
geração para outra. Este processo faz com que as populações de organismos mudem ao
longo do tempo. Do ponto de vista genético, evolução pode ser definida como qualquer
alteração na frequência dos alelos de um conjunto de genes, em uma população, ao
longo das gerações. Mutações em genes podem produzir características novas ou alterar
características que já existiam, resultando no aparecimento de diferenças hereditárias
entre organismos. Estas novas características também podem surgir da transferência de
genes entre populações, como resultado de migração, ou entre espécies, resultante de
transferência horizontal de genes. A evolução ocorre quando estas diferenças
hereditárias tornam-se mais comuns ou raras numa população, que é de maneira não-
aleatória através de selecção natural ou aleatoriamente através de deriva genética.
Uma espécie pode ser definida como um grupo de organismos que se podem reproduzir
uns com os outros e produzir descendência fértil. No entanto, quando uma espécie está
separada em várias populações que não se podem cruzar, mecanismos como mutações,
deriva genética e a selecção de características novas, provocam a acumulação de
diferenças ao longo de gerações e a emergência de novas espécies. As semelhanças
entre organismos sugere que todas as espécies conhecidas descenderam de um ancestral
comum (ou pool genético ancestral) através deste processo de divergência gradual.
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3. TEORIA DA EVOLUÇÃO
DAS ESPECIES
Várias teorias evolutivas surgiram, destacando-se, entre elas, as teorias de Lamarck e
de Darwin. Atualmente, foi formulada a Teoria sintética da evolução, também
denominada Neodarwinismo, que incorpora os conceitos modernos da genética às
idéias essenciais de Darwin sobre seleção natural.
A teoria da evolução é a plataforma científica básica para biólogos e estudantes em
geral que se mostram interessados na compreensão da vida e da variedade de seres vivos
existentes.
A maneira mais simples de definir evolução é a que se refere a modificações que os
seres vivos experimentaram – e ainda experimentam – ao longo do tempo. Decorre
desta afirmação a idéia de que as espécies que hoje existem na Terra não são as que
sempre existiram. Mais ainda: as espécies atualmente existentes resultaram de um longo
processo de mudanças ocorridas em seus ancestrais, mudanças estas que alteraram os
seus organismos, permitindo-lhes não só adaptar-se aos ambientes em que viveram
como sobreviver e dar origem a novas gerações.
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4. A teoria de Lamarck
Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829), naturalista francês, foi o primeiro cientista a
propor uma teoria sistemática da evolução. Sua teoria foi publicada em 1809, em um
livro denominado Filosofia zoológica. Segundo Lamarck, o principio evolutivo estaria
baseado em duas Leis fundamentais:
Lei do uso ou desuso: o uso de determinadas partes do corpo do organismo faz com
que estas se desenvolvam, e o desuso faz com que se atrofiem.
Lei da transmissão dos caracteres adquiridos: alterações provocadas em
determinadas características do organismo, pelo uso e desuso, são transmitidas aos
descendentes.
Lamarck utilizou vários exemplos para explicar sua teoria. Segundo ele, as aves
aquáticas tornaram-se pernaltas devido ao esforço que faziam no sentido de esticar as
pernas para evitarem molhar as penas durante a locomoção na água. A cada geração,
esse esforço produzia aves com pernas mais altas, que transmitiam essa característica à
geração seguinte. Após várias gerações, teriam sido originadas as atuais aves pernaltas.
A teoria de Lamarck não é aceita atualmente, pois suas idéias apresentam um erro
básico: as características adquiridas não são hereditárias.
Verificou-se que as alterações em células somáticas dos indivíduos não alteram as
informações genéticas contida nas células germinativas, não sendo, dessa forma,
hereditárias.
Para Lamarck, modificações no ambiente causam alterações nas necessidades dos seres
vivos, o que leva a uma alteração de comportamento. Assim são alteradas a utilização e
o desenvolvimento dos órgãos de cada indivíduo, o que, ao longo do tempo interfere na
forma das espécies.
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5. Teoria de Darwin
Charles Darwin (1809-1882), naturalista inglês, desenvolveu uma teoria evolutiva que
é à base da moderna teoria sintética: a teoria da seleção natural. Segundo Darwin, os
organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência do que
os menos adaptados, deixando um número maior de descendentes. Os organismos mais
bem adaptados são, portanto, selecionados para aquele ambiente.
Os princípios básicos das idéias de Darwin podem ser resumidos no seguinte modo:
Os indivíduos de uma mesma espécie apresentam variações em todos os
caracteres, não sendo, portanto, idênticos entre si.
Todo organismo tem grande capacidade de reprodução, produzindo muitos
descendentes. Entretanto, apenas alguns dos descendentes chegam à idade
adulta.
O número de indivíduos de uma espécie é mantido mais ou menos constante
ao longo das gerações.
Assim, há grande "luta" pela vida entre os descendentes, pois apesar de
nascerem muitos indivíduos poucos atingem a maturalidade, o que mantém
constante o número de indivíduos na espécie.
Na "luta" pela vida, organismos com variações favoráveis ás condições do
ambiente onde vivem têm maiores chances de sobreviver, quando
comparados aos organismos com variações menos favoráveis.
Os organismos com essas variações vantajosas têm maiores chances de
deixar descendentes. Como há transmissão de caracteres de pais para filhos,
estes apresentam essas variações vantajosas.
Assim, ao longo das gerações, a atuação da seleção natural sobre os
indivíduos mantém ou melhora o grau de adaptação destes ao meio
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