“A razão humana, em uma esfera de sua
cognição, é chamada a considerar questões
que não podem recusar, pois são
apresentadas por sua própria natureza, mas
que não podem responder, pois
transcendem todas as faculdades da mente.”
IMMANUEL KANT
Origem da crença deísta
Origina-se na filosofia aristotélica, mas difunde-se de fato somente no século
XVIII com o advento Iluminista, logo que contrariava pensamentos medievais e
da antiguidade.
Pilares da crença deísta
1) Liberdade de interpretação de textos sagrados
2) A existência de um Deus, porém ausente
3) A prática religiosa não é o mais importante
4) Liberdade de interpretação da morte
5) “O maior presente é a capacidade de raciocinar”
Liberdade de interpretação de textos sagrados
Escrituras sagradas não são verdades absolutas, mas são vistas como mediadoras
para a moral e ética do homem.
Textos sagrados são vistos como criação dos homens e não de Deus, posto que
este não interfere na criação.
Deus ausente
Deus existe, dada a complexidade do existir em si, mas não interfere em sua
criação. Milagres, revelações e outras interferências não explicadas
cientificamente são desconsideradas.
Prática religiosa não é o mais importante
A religião não revela toda a verdade.
Voltaire: “para chegar a Deus não é necessário ir à igreja, mas sim conhecer a
razão”.
A moral e ética religiosa é vista como boa, mas não é o único caminho para Deus.
Liberdade de interpretação da morte
Cada indivíduo interpreta a seu modo, independente se ser uma crença
previamente existente ou não.
O maior presente é a capacidade de raciocinar
O indivíduo capaz de analisar, dissecar e explorar a razão está, teoricamente,
acima.
Criticar a razão, qualquer que seja ela, torna o indivíduo mais próximo de Deus.
LEITURA COMPLEMENTAR:
“A CRÍTICA DA RAZÃO PURA” de Immanuel Kant (Amazon Shopping)
“AGE OF REASON” de Thomas Paine (USHistory.org)
“ARISTÓTELES” PUC-SP (Filosofia PUC-SP)