1) A matéria descreve a parceria de sucesso entre a ESAB e o Estaleiro Atlântico Sul no segmento naval e offshore.
2) A ESAB fornece consumíveis de soldagem e equipamentos para o Estaleiro Atlântico Sul desde os primeiros momentos do empreendimento, além de treinamento e assistência técnica.
3) O Estaleiro Atlântico Sul, quando concluído, será um dos estaleiros mais modernos do mundo.
ESAB na Feimafe 2009: destaque para novos produtos
1. OUTUBRO Nº 12 2009 1
#12 2009
GL O B A L S OLU TI ON S FOR L OC AL C U S T O M ERS – EVERY W H ERE
ESAB e Estaleiro Atlântico Sul:
parceria de sucesso no segmento
Naval e Offshore
2.
3. OUTUBRO Nº 12 2009 3
índice
ESAB e Estaleiro Atlântico
Sul: parceria de sucesso no
segmento Naval e Offshore página 12
O que está por trás de um
equipamento ESAB página 17
Novas OrigoTMMig página 19
Saiba o que aconteceu na 12ª Feimafe e conheça os novos
produtos apresentados pela ESAB
Sistema sinérgico para página 8
soldagem de alta performance página 20
Arames tubulares com
diâmetro de 1,00 mm página 25
Nova linha de eletrodos
celulósicos Pipeweld Plus página 30
Columbus Software: integração
de informações maximizando
a produtividade página 31
Seleção de Equipamentos de
Proteção Individual – Parte 1 página 34
Proteção ocular página 36
Process Centre: o sucesso do cliente é o nosso objetivo
página 10
Linha de máscaras de
autoescurecimento ESAB página 39
Dicas para o soldador –
Como reconhecer um eletrodo
revestido e calcular a corrente
com a qual soldar página 40
A última palavra em robôs de
alta tecnologia de soldagem página 44
Localização estratégica para
o melhor atendimento de
todo o Nordeste página 47
Um pouco de história em
preto e amarelo página 48
Tecnologia nacional reconhecida no exterior
Janela da Memória III página 50 página 23
5. OUTUBRO Nº 12 2009 5
Editorial
OUTUBRO Nº 12 2009 1
#12 2009 #12 2009
G L O B A L S O L U T I O N S F O R L O C A L C U S T O M E R S – E V E RY W H ERE
O ano de 2009 foi marcado pela incerteza provo-
cada pela crise que atingiu todos os países, em escala
mundial. Com a exceção da China, que continua atu-
ando como locomotiva da economia mundial, todos ESAB e Estaleiro Atlântico Sul:
parceria de sucesso no segmento
os países sofreram, em maior ou menor escala, com Naval e Offshore
queda do nível de atividade da economia, perda de
empregos, falência e fusões de empresas tradicionais.
Os governos dos países desenvolvidos, e aí incluímos
o Brasil, reagiram rapidamente e implementaram medi-
das de salvamento que ajudaram a evitar o pior.
Neste 2º Semestre, vemos que a crise foi controlada Expediente
e que lentamente os diversos países começam a se
Publicação institucional da ESAB Brasil
reerguer. Neste contexto, o Brasil se destaca entre as
Rua Zezé Camargos, 117
grandes economias com uma posição forte e saudável,
Cidade Industrial
capaz de aproveitar de forma positiva os tempos melho- CEP. 32210-080 – Contagem – MG
res que se descortinem e iniciar um ciclo sustentável de marketing@esab.com.br
crescimento como há muito não se via. Longe vão as www.esab.com.br
“Décadas Perdidas”, dos anos 80 e 90, e já vemos previ-
sões de taxas de crescimento para a economia brasileira • Diretor-Presidente
que nos remetem aos tempos do Milagre Econômico. Ernesto Eduardo Aciar
Nesta revista, destacamos um dos maiores empre- • Diretor de Vendas e Marketing
endimentos em curso no Brasil, atualmente: o Estaleiro Newton de Andrade e Silva
Atlântico Sul, que, quando concluído figurará lado a • Diretor Financeiro
Luís Fernando Velasco
lado com os mais modernos estaleiros do mundo.
• Gerente de Marketing
A ESAB é parceira do EAS desde seus primeiros
Antonio Plais
momentos, com treinamento e assistência técnica, e
se orgulha de fornecer consumíveis de soldagem e • Produção
equipamentos dentro das estritas exigências de quali- Prefácio Comunicação
dade do empreendimento. (31) 3292-8660
Preparada para suportar este ciclo de desenvolvi- • Jornalista responsável
mento que se anuncia, a ESAB apresenta uma série de Cristina Mota – MG 08071 JP
ações que a fortalece ainda mais, como o Programa “Eu • Redação
Assino Embaixo”, a abertura da nova filial em Recife, o Alexandre Asquini e
Process Centre e diversas soluções em produtos, nas Paula Völker
diversas áreas em que a empresa atua. Terminamos com • Coordenação
Débora Santana – MG 12717 JP
uma deliciosa crônica do nosso amigo Vito D’Aléssio e
• Revisão
um pouco da memória da ESAB.
Cibele Silva
Esperamos que esta revista possa trazer informação
• Editoração
e conhecimento de interesse da nossa comunidade e Tércio Lemos e Angelo Campos
gostaríamos de receber suas críticas e sugestões para • Fotografias
matérias através do endereço marketing@esab.com.br. Arquivo da ESAB / outros
• Revisão técnica
Boa leitura. Antonio Plais
Antonio Plais Cristiano Borges
Gerente de Marketing ESAB Brasil
6. 6 OUTUBRO Nº 12 2009
A ESAB está presente em toda a tecnologia aplicada às
máquinas agrícolas produzidas no Brasil. Fornecedora
da CNH, empresa do Grupo Fiat, que detém as marcas
Case IH e New Holland, a ESAB produz os arames de
solda para utilização na montagem de todas as peças
estruturais das colheitadeiras e tratores produzidos na
planta de Curitiba (PR).
7. A QUI
ES
OUTUBRO
TEM
Nº
AB
12
2009
7
Divulgação Case IH - José Medeiros
8. 8 OUTUBRO Nº 12 2009
Feimafe 2009
Saiba o que aconteceu e
conheça os novos produtos
apresentados pela ESAB
Cristiano Borges
Departamento de Marketing ESAB Brasil
D
e 18 a 23 de maio, a Paulo. A empresa esteve presente
ESAB participou da com um estande de 264 m², o maior
Feimafe 2009 (12ª Fei- dentre todas as empresas da “Ilha
ra Internacional de da Soldagem”, espaço organizado
Máquinas-Ferramenta e Sistemas pela Associação Brasileira de Sol-
Integrados de Manufatura), em São dagem e destinado exclusivamente
9. OUTUBRO Nº 12 2009 9
Feimafe 2009
às empresas de soldagem e corte. gico para soldagem de alta perfor-
O estande foi projetado com todo o mance, que reconhece automatica-
cuidado e seguindo o padrão glo- mente a tensão de entrada, é imune
bal de identidade e funcionalidade a flutuações de rede e possibilita o
ESAB, que prima por proporcionar gerenciamento dos dados de sol-
aos clientes a mesma experiência dagem através do software Weld-
de qualidade em qualquer local do Point.
mundo em que estejam. Inúmeros outros lançamentos
Apesar do cenário econômico de equipamentos para soldagem e
desfavorável vigente no período, os corte, automatização de soldagem e
resultados do evento e o interesse corte automatizado CNC foram fei-
dos visitantes pelos novos produtos tos durante os seis dias da Feimafe.
ESAB superaram as expectativas. Porém, o grande destaque ficou por
Segundo Pedro Rossetti Neto, ge- conta do pré-lançamento da nova li-
rente da filial São Paulo, “a Feimafe nha de EPI, Acessórios e Pequenas
proporcionou uma apresentação Ferramentas ESAB, cuja abrangên-
forte e rápida dos novos produtos cia e qualidade dos produtos gera-
aos clientes. Foi extremamente im- ram enorme interesse nos visitantes.
portante estar presente, já que os A nova linha já tem suas primeiras
visitantes eram bastante selecio- peças disponíveis para vendas.
nados e estavam ávidos por novi-
dades. A feira facilitou a apresen-
tação do novo sistema AristoMig Parcerias
MultiVoltage U8 2 e da nova linha de Durante a feira, centenas de
EPI, Acessórios e Pequenas Ferra- clientes – entre novos e já conso-
mentas”. lidados – estiveram presentes ao
A participação na Feimafe é um estande da ESAB para conhecer
trabalho que envolve equipes de vá- novidades, tirar dúvidas e aprimorar
rios departamentos da ESAB, técni- seus processos de soldagem e cor-
cos e vendedores de todo o Brasil e te. E esse, em muitos casos, é ape-
também de outros países, presen- nas um primeiro contato, que acaba
tes no evento a fim de proporcionar resultando em parcerias e melhores
o melhor atendimento possível aos soluções de soldagem. Inúmeras vi-
clientes. sitas futuras foram agendadas, nas
quais os técnicos de cada região do
Lançamentos país – e da América do Sul – visita-
Para a ESAB, a participação na rão os clientes, a fim de estabelecer
Feimafe 2009 foi marcada pelo lan- parcerias.
çamento de produtos que já estão A Feimafe foi uma grande opor-
mexendo com o mercado de solda- tunidade para, mais uma vez, estrei-
gem e corte. A linha Smashweld de tar o relacionamento com os clien-
equipamentos para soldagem MIG/ tes, apresentar novos produtos e
MAG foi apresentada com novas demonstrar o alinhamento estreito
funcionalidades e novas opções de da ESAB com as necessidades do
equipamentos. Os oito modelos de mercado e o foco na produtividade
equipamentos da linha foram gran- e lucratividades dos clientes. Tudo o
de sucesso no evento. que justifica o lema da ESAB para o
Foi lançado também o Aristo evento: “Produtividade Gerando Lu-
MultiVoltage U82, um sistema sinér- cratividade – A Solução ESAB”.
10. 10 OUTUBRO Nº 12 2009
Process Centre
O sucesso do cliente é o nosso objetivo
Ronaldo Cardoso Junior
Consultor Técnico ESAB Brasil
A
ESAB está cada dia mais preo- Serviços Oferecidos
cupada com o sucesso de seus 1) Consultoria Técnica
clientes. Desta maneira, ela in- Muitas vezes é possível otimizar o pro-
vestiu em sua estrutura física e cesso produtivo, reduzindo custos e au-
de profissionais, de forma obter a capacida- mentando a produtividade. Porém, devido
de de prover soluções efetivas e inovadoras. à constante e rápida evolução tecnológica,
Nesse contexto se enquadra o Process as empresas demandam suporte quanto à
Centre. Trata-se de um centro de processos, melhor forma de fazer isso.
aplicações e conhecimento que tem como A equipe do Process Centre é capaz
propósito fornecer suporte técnico de alto de determinar os mais eficientes métodos e
nível aos clientes atuais e potenciais, dispo- processos de soldagem para cada etapa de
nibilizando as ferramentas necessárias para produção e sugerir soluções que garantirão
Universidade Federal de Uberlândia
que eles possam melhorar sua performance maior eficiência, produtividade e redução sig-
e aumentar sua competitividade em seu seg- nificativa de custos. Ao longo dos anos, os
mento de mercado, agregando valor a seus profissionais adquiriram extensa experiência
negócios. em todos segmentos de mercado ligados à
Atualmente, o Grupo ESAB conta com indústria de soldagem.
nove centros ao redor do mundo, sendo cin- São propostas atualizações de estações
co na Europa, dois na Ásia, um na Argentina de soldagem, equipamentos, consumíveis e
e um no Brasil, que tem amplitude de atuação procedimentos. Os clientes podem também
em toda a América Latina. Todos os centros requerer treinamento no Process Centre ou
trocam informações e experiências, de forma solicitar que a equipe ESAB vá até a em-
a sempre oferecer uma solução global. presa.
Estrutura 2) Treinamentos
Universidade Federal de Uberlândia O Process Centre da ESAB Brasil conta O Process Centre conta com pessoas ca-
com uma equipe de engenheiros, técnicos e pacitadas e um amplo banco de dados de trei-
soldadores altamente capacitados e capazes namentos teóricos e práticos. A titulo de exem-
de oferecer soluções a todos os segmentos plo, é possível citar os seguintes treinamentos:
de mercado relacionado à soldagem.
Já a estrutura física conta com uma área • Soldagem com Eletrodos Revestidos (teóri-
destinada a práticas de soldagem, ensaios co e prático).
mecânicos e escritório. Todo o espaço é do- • Soldagem MIG/MAG (teórico e prático).
tado de equipamentos modernos e robustos, • Soldagem TIG (teórico e prático).
permitindo a realização de todos os tipos de • Soldagem com Arames Tubulares (teórico
serviços de soldagem e corte. e prático).
Toda a estrutura física e de profissionais • Soldagem Arco Submerso (teórico e prático).
se unifica com os outros oito Process Cen- • Metalurgia da Soldagem (teórico).
Voith Hydro tre, conferindo ao centro do Brasil a possi- • Simbologia da Soldagem (teórico).
bilidade de atender aos mais diversificados • Física da Soldagem (teórico).
clientes e aplicações, garantindo que sem- • Soldagem de Aços de Alta Resistência (te-
pre seja disponibilizada ao cliente a melhor órico e prático).
solução. • Soldagem de Tubulações (teórico e prático).
11. OUTUBRO Nº 12 2009 11
Process Centre
• Soldagem de Trilhos com Eletrodos Revesti- zação de soldas de união de trilhos com eletro-
dos (teórico e prático). dos revestidos OK.
• Recuperação de Cruzamentos Ferroviários • Treinamento de Simbologia de Soldagem
(teórico e prático). – O evento aconteceu na Voith Hydro, nos
• Custos na Soldagem (teórico). dias 16 e 17 de julho, e fez parte do treina-
• Maneiras de Aumentar a Produtividade (te- mento dos soldadores visando à disputa do
órico e prático). Concurso Soldador Padrão do Senai-SP. Este
• Seleção de Consumíveis (teórico). treinamento faz parte da parceria da ESAB
• Soldagem de Reparo e Manutenção (teórico com a Voith.
e prático).
• Soldagem com Backing Cerâmico (teórico • Abertura do I Curso de Especializa-
e prático). ção em Engenharia da Soldagem (En-
NOMA do Brasil S.A.
genheiro Internacional de Soldagem)
3) Recomendação de Parâmetros de da Universidade Federal de Uberlândia
Soldagem (UFU) – Em 7 de agosto de 2009, a ESAB
É oferecido o serviço de recomendação foi convidada a participar da abertura do
de procedimentos de soldagem para qual- curso de pós-graduação em soldagem,
quer situação. O importante e essencial é oferecido pela UFU, através do Centro
um procedimento otimizado, que explore ao para Pesquisa e Desenvolvimento de Pro-
máximo a performance dos equipamentos cessos de Soldagem da sua Faculdade
e consumíveis e seja, ao mesmo tempo, re- de Engenharia Mecânica. O curso atende
alista, levando as condições de campo em aos requisitos do IIW e é credenciado pelo
consideração. ABS-ANB e, por isso, os alunos podem
se candidatar também ao diploma de en-
4) Ensaios genheiro internacional, além do titulo de
Em algumas situações, ensaios es- Especialista em Soldagem, com reconhe-
NOMA do Brasil S.A.
peciais são requeridos. Nesses casos, o cimento pelo MEC. O Process Centre, em
Process Centre realiza todo o serviço de conjunto com a filial Belo Horizonte, esteve
soldagem e ensaios, fornecendo os dados na UFU e realizou demonstrações e uma
necessários para elaboração de certifica- palestra sobre arames tubulares.
dos e relatórios.
• Desenvolvimento de Processos e Apli-
Exemplos de Parcerias cações – Em parceria com a V&M, o Pro-
• Treinamento de Soldagem de Aços cess Centre estudou o procedimento de
de Alta Resistência – Em 9 e 10 de ju- soldagem dos aços inoxidáveis supermar-
lho de 2009, o Process Centre da ESAB tensíticos (tubos produzidos na V&M) com
esteve em Maringá para treinar 31 en- consumíveis de soldagem Super Duplex
genheiros e soldadores da fabricante de (ESAB). Este aço é utilizado na indústria de
implementos rodoviários Noma do Brasil óleo e gás (tubos de produção) e apresen-
S/A. O treinamento teórico e prático foi fo- ta alta resistência mecânica, aliada a uma Transnordestina Logística S.A.
cado na soldagem de aços de extra-alta elevada resistência à corrosão. Além disso,
resistência. apresenta também boa soldabilidade, apa-
A engenheira de processos Carolina recendo como alternativa para aplicações
Nihy Tamamar apoia a ação: “Com essa Pipeline (tubos de condução), em que a sol-
parceria, temos como melhorar constante- da é necessária. Este trabalho resultou em
mente os conhecimentos e aplicações nos um artigo no Congresso Brasileiro de Sol-
nossos processos”. dagem 2009.
• Treinamento de União de Trilhos – No
período de 17 a 21 de agosto, foi realizado no
Você pode entrar em contato
Process Centre, em Contagem-MG, o treina-
mento de três soldadores e um engenheiro da
através do email
Transnordestina Logística S.A. O objetivo foi processcentre@esab.com.br
qualificá-los conforme as normas para a reali- V&M
12. 12 OUTUBRO Nº 12 2009
Naval
ESAB e Estaleiro Atlântico Sul:
parceria de sucesso no segmento
Naval e Offshore
Hans Van Manteuffel
Vista aérea do Estaleiro Atlântico Sul
F
ornecendo 100% dos consumí- Suape, município de Ipojuca, em Pernam-
veis utilizados nas operações de buco, e está presente na fabricação dos
soldagem manual e semiauto- primeiros produtos dessa jovem empresa.
mática e, mais recentemente, a Apontada como parte importante do
partir de agosto de 2009, com a entrega esforço de revitalização da indústria na-
de um primeiro lote de máquinas de solda- val brasileira, a implantação do Estaleiro
gem, a ESAB participa, de forma decisiva, Atlântico Sul ostenta números significati-
da implantação do Estaleiro Atlântico Sul vos. Segundo dados do próprio estaleiro,
(EAS) no Complexo Industrial Portuário de o empreendimento resulta de investimen-
13. OUTUBRO Nº 12 2009 13
Naval
tos de R$ 1,4 bilhão e, quando completa- começou em novembro de 2005, quan-
mente implantado, terá capacidade insta- do dois grandes grupos privados brasilei-
lada de processamento da ordem de 160 ros – Camargo Corrêa e Queiroz Galvão
mil toneladas de aço por ano. – somaram-se à também brasileira PJMR
O EAS está capacitado a produzir to- Empreendimentos, formalizando uma so-
dos os tipos de navios cargueiros de até ciedade, com suporte tecnológico de uma
500 mil toneladas de porte bruto (TPB) e, gigante mundial do segmento, a coreana
também, plataformas offshore dos tipos Samsung Heavy Industries. Com 70 anos
semisubmersível, sistemas flutuantes de de atividades, o Grupo Camargo Corrêa
produção, armazenamento e transferência atua em 20 países, em áreas diversifica-
de petróleo e, ainda, plataformas de per- das, tais como engenharia e construção
nas atirantadas, entre outros equipamen- – as mesmas que haviam dado origem ao
tos destinados à exploração de petróleo e grupo – cimento, calçados, têxteis e side-
gás em mar aberto. A área industrial co- rurgia, entre outras, com 57 mil emprega-
berta do Estaleiro tem 130 mil m2, e seu dos e receita bruta consolidada em 2007
dique seco apresenta as seguintes dimen- de R$ 12,4 bilhões.
sões: 400 metros de extensão, 73 metros O Grupo Queiroz Galvão foi fundado
de largura e 12 metros de profundidade. em 1953 e atua nos setores de constru-
O dique é servido por dois pórticos Golia- ção pesada; perfuração e produção de
ths, cada qual com capacidade de 1.500 óleo e gás; concessões de serviços pú-
toneladas; dois guindastes de 50 tonela- blicos; siderurgia; cultivo e beneficiamento
das cada, e dois outros guindastes de 35 de alimentos; finanças; limpeza urbana e
toneladas cada. Os dirigentes do EAS as- engenharia ambiental, com 25 mil empre-
sinalam que o porte desses equipamentos gados e receita bruta anual da ordem de
possibilita reduzir de forma significativa o R$ 4,4 bilhões.
tempo dedicado à fase de fabricação dos A PJMR é mais recente: empresa de
projetos, facultando ao empreendimento participação acionária e de gerenciamento
brasileiro fazer parte do reduzido grupo de de empreendimentos na área de constru-
plantas de construção naval de quarta ge- ção naval e offshore, foi fundada em 1996,
ração, figurando ao lado dos estaleiros da mas acumulou expertise participando de
Ásia, considerados a vanguarda mundial empreendimentos em construção naval e,
do setor. Quanto ao cais, o de acabamen- hoje, é acionista do Estaleiro Aker Yards
to possui 730 metros de extensão, equi- no Brasil, do Estaleiro Atlântico Sul e da
pado com dois guindastes de 35 tonela- Noroil Empresa de Navegação Ltda.
das, e outros 680 metros serão utilizados Em junho de 2008, a Samsung Heavy
para a construção e reparo de plataformas Industries passou a fazer parte da compo-
offshore. sição acionária do EAS. Criada há 35 anos
A vocação do EAS é mesmo construir e atualmente integrante de um grupo de
navios e plataformas, e nesse compasso corporações que lideram mundialmente
é que tem vivido os seus primeiros meses o segmento da construção naval, a Sam-
como unidade já produtiva. Porém, levan- sung Heavy Industries possui um estaleiro
do em conta a localização estratégica no na ilha de Geoje, na Coréia do Sul – insta-
que concerne ao transporte marítimo glo- lações que ocupam 4 milhões de m2, con-
bal e a posição privilegiada em relação a tam com quatro diques secos e geram 10
grandes regiões produtoras de óleo e gás mil empregos, podendo processar 600 mil
em águas profundas, a empresa assegura toneladas de aço por ano, produzindo 52
que também estará preparada para forne- navios anualmente.
cer uma considerável gama de serviços Por ora, os principais clientes do Esta-
de reparo de embarcações e unidades de leiro Atlântico Sul são a Petrobras e a Trans-
exploração de petróleo. petro, que integra a holding Petrobras e é
considerada o maior armador da América
Começo de tudo Latina e principal participante do mercado
A história do Estaleiro Atlântico Sul de logística e transporte do Brasil.
14. 14 OUTUBRO Nº 12 2009
Naval
A construção A preparação de equipes
Eudes Santana
Em 2007, começaram as obras de para a crítica atividade
construção da planta industrial do EAS;
de soldagem
em fevereiro daquele ano, foram iniciados
Ao falar sobre o significado da solda
os trabalhos de terraplanagem e, seis me-
no processo de fabricação de navios e
ses mais tarde, as obras civis. Domingos
plataformas, o gerente Domingos Edral
Edral, gerente de produção, explica que
diz: “Considero a solda o ponto mais im-
um ano depois, já em agosto de 2008, en-
portante. É o fator que permite a perfeita
trou em operação a área fabril do estalei-
ligação das partes metálicas e garante a
ro, que passou a dar apoio à construção
solidez da estrutura de um navio ou de
da planta – prevista para estar concluída
uma plataforma”. Com toda essa respon-
ainda em 2009 – e também a participar da
sabilidade, os procedimentos de solda-
fabricação dos primeiros projetos de em-
gem exigem profissionais perfeitamente
barcações em carteira. Desde esse estágio
qualificados e treinados para desenvolver
inicial, estão em operação, na área fabril,
adequadamente as diferentes operações.
o pátio de chapas de aço e as oficinas de
Mas obter essa mão-de-obra não é uma
pré-tratamento, corte, submontagem, tu-
tarefa tão simples.
bulação e caldeiraria.
“O estaleiro esteve diante de grande
Os dirigentes do EAS costumam dizer
desafio”, afirmou Luiz Fernando Breiten-
que a construção do estaleiro exige uma
bach, gerente geral das filiais Salvador e
verdadeira “operação de guerra”, e não
Recife da ESAB, unidades responsáveis
parece haver nenhum exagero nesse tipo
pelo atendimento do EAS. Ele explicou
de afirmação. Em agosto de 2009, havia
cerca de 9 mil trabalhadores em atividade por quê: “O grosso da indústria naval
no local. Desse contingente, aproximada- estava implantado no Sul e Sudeste, e o
Com a planta em pleno
mente 6 mil trabalhavam na construção do Estaleiro Atlântico Sul se propôs a instalar
funcionamento, o EAS vai contar
estaleiro, e os outros 3 mil já estavam atu- uma planta naval de grandes proporções
com 4.500 trabalhadores
ando no processo de fabricação de navios em uma região do país que não possuía
e plataformas. “Quando a planta estiver profissionais qualificados para a constru-
em pleno funcionamento, haverá cerca de ção naval – pelo menos não no volume re-
4.500 trabalhadores no Estaleiro Atlântico querido pelo projeto. Mas eles venceram
Sul”, informa Edral. o desafio, partiram do zero, preparando
Outros números também ajudam a dar mão-de-obra local com a implantação
uma ideia do que significa a fase de im- de um centro de treinamento”. A siste-
plantação de instalações para construção mática de atração e preparação envolve
naval em altíssimo nível. Participam desse a administração pública do Estado de
esforço nada menos do que 300 empresas Pernambuco e de municípios próximos ao
– entre as quais estão aquelas contratadas Complexo de Suape, todos interessados
diretamente, as subcontratadas e ainda to- em abrir e consolidar oportunidades de
dos os fornecedores, entre os quais, com empregos qualificados na região.
destaque, a ESAB. O trabalho é ininterrup- Em agosto de 2007, o governo de
to. A ideia é manter a atividade num regime Pernambuco e os municípios de Cabo de
de 24 horas por dia, a fim de que a planta Santo Agostinho, Moreno, Jaboatão dos
industrial do EAS esteja concluída até o final Guararapes, Escada e Ipojuca firmaram
de 2009. No estágio mais frenético, a obra um protocolo de intenções para um pro-
consumia, por mês, 15 mil m³ de concreto, jeto de reforço escolar, visando capacitar
1,8 mil toneladas de aço, 6 mil toneladas 5 mil estudantes de escolas estaduais e
de cimento, 10,5 mil m³ de areia, 6 mil m³ municipais para concorrer às vagas do Es-
de brita, 13.500 m² de formas para concre- taleiro Atlântico Sul e da Refinaria Abreu e
tagem, 2 mil toneladas de pré-moldados e Lima. A ideia era recrutar estudantes com
12.650 m² de estruturas metálicas – tudo idade mínima de 18 anos, que tivessem
isso movimentado com o apoio imprescin- concluído o Ensino Fundamental I (4ª série)
dível de oito guindastes. da Rede Pública Estadual ou Municipal. O
15. OUTUBRO Nº 12 2009 15
Naval
objetivo do projeto é oferecer reforço no se instalar na região.
Ensino Básico para futuras capacitações De acordo com Domingos Edral, até o
técnicas e profissionais. Houve distribui- início de agosto de 2009, 2.200 trabalha-
ção das vagas pelos municípios: Cabo de dores contratados pelo Estaleiro Atlântico
Santo Agostinho (1.400), Jaboatão (800), Sul haviam passado pelo Centro de Trei-
Moreno (400) e Escada (400 vagas). Em namento, dos quais aproximadamente 700
Ipojuca, onde está implantado o EAS, 2 soldadores. Luiz Fernando Breitenbach
mil candidatos foram recrutados. assinala que, levando em conta o fato de
O critério para inscrição era ter idade mí- que todas as atividades de soldagem ma-
nima de 18 anos, ter concluído a 4ª série do nual e semiautomática executadas no EAS
Ensino Fundamental em escolas da Rede Pú- utilizariam consumíveis da ESAB, 100%
blica Estadual e Municipal e ser residente em dos soldadores treinados, capacitados e
um dos municípios conveniados ao projeto. contratados para atuar no EAS passaram
A Secretaria de Educação de Pernambuco e por um treinamento específico oferecido
o Serviço Social da Indústria (Sesi) foram res- pela ESAB.
ponsáveis pelo curso de reforço escolar. As O gerente explica que, no caso dos
prefeituras disponibilizaram a infraestrutura, soldadores, a estratégia de preparação
como salas de aula, transporte e alimentação não discrepa da adotada para a forma-
dos estudantes e professores. ção de profissionais para outras áreas,
Outro parceiro envolvido no processo seguindo um plano: primeiro, direciona-
tem sido o Serviço Nacional de Aprendi- mento para o Senai de Cabo de Santo
zagem Industrial (Senai), entidade pública Agostinho. “Nessa unidade do Senai, o
de direito privado, de compleição nacional, futuro profissional cumpre as primeiras
que, como o Sesi, é administrada pelas or- atividades de treinamentos com a solda.
ganizações da indústria – a Confederação Depois, há uma seleção dos mais aptos
Nacional da Indústria (CNI) e federações es- a prosseguir na profissão de soldador, os
taduais – e que ostenta quase 70 anos de quais são direcionados para o Centro de
experiência na formação de profissionais de Treinamento Engenheiro Francisco C. E.
todos os níveis para os mais diferentes seto- Vasconcelos. Nesse centro, entre outras
res e tecnologias industriais. Fornecedores atividades, o soldador – agora já contrata-
do Estaleiro Atlântico Sul, entre os quais a do – passa por novas baterias de prepara-
ESAB, também participam desse esforço. ção, entre elas um treinamento intensivo,
Encerrada a etapa de reforço escolar, de uma semana, ministrado por membros
os participantes são levados a cumprir da equipe técnica da ESAB.
uma etapa de capacitação, com dois me- Basicamente, os consumíveis adota-
ses de duração, na unidade do Senai em dos no Estaleiro Atlântico Sul são arames
Cabo de Santo Agostinho. Se aprovados tubulares, eletrodos revestidos e fluxos,
nessa fase, os candidatos são contratados entre outros. O produto da ESAB mais
Eudes Santana
pelo EAS e encaminhados para o Centro utilizado é o Dual Shield 7100 LH, como
de Treinamento Engenheiro Francisco C. informa Breitenbach. Atuante no Brasil
E. Vasconcelos, com 2.700m2 de área desde 1955, a ESAB é pioneira na produ-
construída e dotado de equipamentos ção e comercialização no país de arames
atualizados, que reproduzem, em escala tubulares para soldagem; em 1991, iniciou
didática, as condições reais de trabalho. a produção destes produtos em sua unida-
Esse centro foi construído pelo EAS, inau- de de Contagem, em Minas Gerais. Desde
gurado pelo governador Eduardo Campos então, consolidou sua posição de líder na
em março de 2008 e doado ao governo fabricação e comercialização desse tipo de
estadual, em cumprimento à promessa do consumível, com aprovação dos clientes
então presidente do EAS, Paulo Haddad, que, como o EAS, têm como filosofia agre-
que garantiu que essas instalações seriam gar produtividade e qualidade aos seus
utilizadas pelo governo estadual para a processos de soldagem “O relacionamento
formação de recursos humanos para ou- com a ESAB tem sido muito bom. Estamos
tras empresas já instaladas ou que virão a muito satisfeitos”, conclui Domingos Edral.
17. OUTUBRO Nº 12 2009 17
Estrutura
O que está por trás de um
equipamento ESAB
Q
uando você compra um equi- produtos passam por rigorosos testes. Cristiano Borges
pamento ESAB, adquire tam- • Moderna fábrica de máquinas: os equi- Departamento de Marketing
bém toda uma estrutura que pamentos ESAB são fabricados de acordo ESAB Brasil
está por trás do produto de que com os melhores e mais eficientes proces-
você precisa. Desde o início de um proje- sos, sempre com foco em qualidade e me-
to de desenvolvimento até a maior rede de lhoria contínua.
assistência técnica do Brasil, passando por • A maior assistência técnica do Brasil: são
um cuidadoso e criterioso processo de fa- mais de 250 pontos espalhados por todas
bricação, os equipamentos ESAB são feitos as regiões do país.
com total foco em você, cliente, para quem • Empresa certificada ISO 9001, ISO 14001
é oferecido: e OHSAS 18001: além da qualidade, preo-
• Estrutura de desenvolvimento de equipa- cupação ambiental e com saúde e seguran-
mentos, sempre focada em desenvolver as ça do trabalhador.
melhores soluções. • Programa Best in Class – BiC: foco em
• Laboratório de desenvolvimento de equi- qualidade e no cliente.
pamentos: a ESAB tem o maior e melhor • Customer Care: equipe especializada e
laboratório de desenvolvimento de equipa- treinada para atender as necessidades dos
mentos da América Latina, onde todos os clientes.
18. 18 OUTUBRO Nº 12 2009
Estrutura
Desenvolvimento de equipamentos – Assistência técnica – presente em
onde tudo começa todos os Estados do Brasil
A ESAB possui uma notável equipe de A ESAB Brasil tem a maior rede de as-
engenheiros que trabalha constantemente sistência técnica do país quando se trata de
no desenvolvimento e no aprimoramento equipamentos para soldagem e corte. São
da linha de equipamentos para soldagem e mais de 250 SAEs espalhados pelo Brasil,
corte. Sempre atenta às demandas do mer- os quais são constantemente treinados a
cado, a equipe busca não somente projetar fim de prestar o melhor serviço, em caso
os melhores equipamentos, mas também de eventuais necessidades. Peças de repo-
entender as necessidades dos mais diversos sição sempre disponíveis e total integração
Teste de IP perfis de clientes, para que se possa ofere- com a fábrica fazem com que o serviço de
cer soluções eficazes. No Brasil, são desen- qualidade seja prestado sempre que o clien-
volvidos produtos para o mercado nacional e te precisar, onde precisar.
também para o mundo.
Certificação ambiental, saúde
Laboratório de desenvolvimento e segurança do trabalho
de equipamentos Além do constante foco em qualidade –
A ESAB Brasil possui o maior e melhor certificação ISO 9001 –, a ESAB alcançou,
laboratório de desenvolvimento de equipa- em 2008, a certificação de seu Sistema de
mentos da América Latina. Os equipamentos Gestão Ambiental, Saúde e Segurança do
passam, antes mesmo de entrar em produ- Trabalho em nível global. Auditorias feitas em
ção, pelos mais rigorosos testes, de acordo diversas plantas ESAB pelo mundo – inclusive
com normas nacionais e internacionais. São no Brasil – atestaram à empresa as certifica-
submetidos a exigentes testes de solda de ções ISO 14001 e OHSAS 180001 em nível
longa duração, ensaios de temperatura, tes- global. Acredita-se que a ESAB seja a pri-
te de IP para averiguar o funcionamento sob meira empresa, incluindo todos os ramos de
as mais severas condições de uso e ensaios atividade, a alcançar globalmente certificação
elétricos nos nossos laboratórios de ensaio com tamanha abrangência de gerenciamento
de potência e microeletrônica. ambiental, saúde e segurança.
Os equipamentos ESAB são os únicos
fabricados no Brasil de acordo com a norma Programa BiC – Best in Class
europeia IEC 60.974. O BiC é uma filosofia de sucesso implan-
tada na ESAB. Trata-se de programa que visa
A maior e melhor fábrica de entregar qualidade aos clientes. Passando por
equipamentos para soldagem e toda a empresa, as atividades são sempre vol-
corte da América Latina tadas para oferecer os melhores produtos e
Fabricando equipamentos não somen- serviços aos clientes. Best in Class, esse é o
te para o Brasil, mas também para a Amé- lema a orientar constantemente para propor-
rica Latina e para diversas outras partes cionar o que há de melhor ao cliente ESAB.
do mundo, a ESAB possui uma moderna
fábrica de equipamentos. Inaugurada em Customer Care – o cliente em 1º lugar
2008, em substituição à unidade antiga, a O Customer Care é uma equipe espe-
nova fábrica prima pela qualidade em to- cializada e treinada para solucionar dúvidas
dos os seus processos. Programas como e dar suporte ao cliente ESAB. Sua missão é
o “Eu assino embaixo”, no qual cada fornecer as melhores soluções para os clien-
equipamento passa individualmente por tes, objetivando fidelizá-los e gerar constan-
testes e traz a identificação de quem o te melhoria em processos.
aprovou, e o “Lean Manufacturing”, que Na ESAB, a satisfação dos clientes é
estabelece as melhores e mais eficientes uma preocupação constante e, por isso,
práticas nos processos de fabricação fo- são disponibilizados canais de comunica-
cados nas necessidades dos clientes, de- ção eficazes e profissionais treinados para
monstram o alto grau de qualidade com fornecer as melhores soluções. Você pode
que trabalhamos. Além disso, as equipes entrar em contato com a ESAB através do
são constantemente treinadas, dentro e e-mail faleconosco@esab.com.br ou do
fora do Brasil. Help Desk (31) 3503-4595.
19. OUTUBRO Nº 12 2009 19
MIG/MAG
Novas OrigoTMMIG
Mariana Carmelinda Martins
Engenharia ESAB Brasil
Cristiano Magalhães Campos Ferreira
Supervisor de Engenharia ESAB Brasil
M
ais uma linha de equipa- performance de soldabilidade com CO2, e
mentos MIG/MAG da ESAB com mistura, oferecendo versatilidade ao
passa por reformulações cliente.
que irão adicionar va- A plataforma única e padronizada é mais
lor para o cliente. Os atuais modelos LAI um diferencial para a disponibilidade de en-
407/550/550P passam por melhorias que trega e de peças de reposição. Os novos
incluem novos design e nome: OrigoTMMig modelos foram projetados dentro dos parâ-
408T/558T/558TP, respectivamente, onde metros de segurança operacional especifi-
o T significa “Thyristorized”, e o P, “Pulse”. cados pela norma IEC 60974-1.
Com isso, os novos modelos darão pros-
seguimento ao conceito de equipamen- Características:
tos que a ESAB Brasil vem lançando no • Ajuste de tensão realizado no painel frontal
mercado, máquinas padronizadas com os ou no próprio alimentador de arame.
modelos europeus, mas adaptadas à de- • Compensação do parâmetro de saída
manda do mercado nacional, com conceito (tensão/corrente) em até 10% para mais ou
inovador e mais ergonômico. para menos, de variação da rede elétrica.
A nova OrigoTMMig 408T continua com • Proteção contra curto-circuito franco ou
as mesmas características técnicas e de sobrecorrente vinda da rede elétrica, maior
soldabilidade que a LAI 407 trouxe para o proteção ao operador e garantia de durabili-
mercado, destacando a sua excelente sol- dade do equipamento.
dabilidade com CO2. Os modelos OrigoTM- • Terminais de saída com conector OKC
Mig 558T/558TP também mantém robustez (engate rápido), garantia de segurança de
e confiabilidade consagrados pelos atuais uso para o operador.
equipamentos LAI 550/550P, oferecendo o • Plataforma de montagem padronizada,
modelo 558TP pulsado, que auxilia o solda- que possibilita uma montagem mais inteli-
dor na soldagem de chapas finas, aços ino- gente e robusta.
xidáveis e alumínio e nas posições vertical e • Excelente desempenho de soldabilidade
sobrecabeça. com CO2.
Ambas continuam com as característi- • Chaparia eletro-galvanizada, para evitar a
cas de suas antecessoras em relação ao oxidação das peças.
fator de trabalho e à capacidade de forne- A previsão de lançamento das máqui-
cimento de corrente e tensões, excelente nas é dezembro de 2009.
20. 20 OUTUBRO Nº 12 2009
MultiVoltage
Sistema Sinérgico para Soldagem
de Alta Performance
Marco Aurélio Alves Ferreira
Engenharia ESAB Brasil
A
ESAB está lançando o sistema por uma fonte de soldagem multitensão, um
sinérgico para soldagem Aristo alimentador de arame de alta performance e o
MultiVoltage U82. Trata-se de controlador de soldagem U82, que traz o que
um conjunto para soldagem há de mais moderno em controle de parâme-
MIG/MAG, MIG/MAG Pulsado e com eletrodos tros e qualidade de soldagem. O sistema pode
revestidos que pode ser instalado em qualquer ser utilizado tanto para soldagem manual como
alimentação elétrica. O sistema é composto para soldagem automatizada ou robotizada.
21. OUTUBRO Nº 12 2009 21
MultiVoltage
Tecnologia MultiVoltage
A nova tecnologia MultiVoltage possibilita
a conexão da fonte de soldagem AristoMig
5001i MultiVoltage em qualquer rede elétri-
ca existente no país, seja em 220, 380 ou
440V mono ou trifásica. O sistema é capaz
de reconhecer em qual rede o equipamento
foi conectado e ajustar seus parâmetros de
forma que a soldabilidade não seja com-
prometida. Além desta facilidade, devem-se
destacar também outros ganhos obtidos
com o sistema multitensão:
• Qualidade de energia elétrica: baixo nível
de harmônicos inseridos na rede elétrica.
• Fator de potência unitário: atingido através
de uma forma de onda de corrente senoidal
na entrada (diferentemente dos inversores
vistos no mercado atual).
• Baixo consumo de energia elétrica: é
observada uma economia em relação à
tecnologia convencional.
• Imunidade à flutuação da rede elétrica:
o sistema se ajusta automaticamente para AristoMig 5001 MultiVoltage
tensões entre 198 e 484V.
Novo Controlador de
Soldagem U82
Este lançamento demonstra a cons-
tante evolução tecnológica dos produtos
ESAB, aliada à preocupação em oferecer
soluções modernas e que agreguem valor
ao negócio dos clientes. Todas as funcio-
nalidades do já consagrado controlador
U8 foram mantidas e, ainda, agregadas a
outras vantagens, como design moderno,
mínima complexidade, apenas cinco botões
de funções, fácil operação com luvas e
possibilidade de coleta dos dados de sol-
dagem, além da atualização do sistema por Aristo U82
conexão USB.
WeldPointTM
Outra grande novidade é o software
WeldPointTM de gerenciamento de dados
do sistema Aristo. Com ele, é possível
monitorar todo o processo de solda de
até 10 máquinas ao mesmo tempo, via
ethernet, além da possibilidade de extrair,
inserir, atualizar e gerenciar os dados no
controlador U82.
23. OUTUBRO Nº 12 2009 23
CaB 2200
Tecnologia nacional
reconhecida no exterior
C
om um amplo know-how em Argentina, além de clientes na Colômbia e
manipuladores de solda, a Venezuela.
ESAB Brasil desenvolveu a A CaB 2200 é a primeira máquina de
Coluna Manipuladora CaB automação em solda desenvolvida no Brasil
2200. Lançada oficialmente no Brasil na 12ª a entrar no catálogo global de máquinas do
Feimafe, em maio deste ano, e considerada Grupo, um reconhecimento da tecnologia
um dos equipamentos-chave para o negócio nacional. “Abrimos novos mercados, como
de automação da ESAB, a CaB 2200 já é América e Europa, mostrando que no Brasil
sucesso no mercado exterior. O equipamen- também se produzem equipamentos con-
to, que foi desenvolvido e agora é produzido fiáveis e de qualidade”, afirma Igor Alberto
no Brasil, possui marcação CE, certificando a de Souza Aarão Lima, consultor técnico de
aprovação em todos os testes de segurança, Automação e Corte da Exportação. Opinião
conforto e operação, adequando-se a nor- compartilhada por Pedro Henrique Pereira
mas internacionais. Ela será comercializada Muniz, gerente de Automação e corte da
por todas as unidades da ESAB no mundo, ESAB Brasil: “O reconhecimento da CaB 2200
onde cada mercado tem a sua necessidade pelo mercado internacional é muito importan-
e aplicação. te para a ESAB, pois queremos expandir
Dois meses após seu lançamento em nosso leque de produtos no catálogo global.
Milão, durante um evento realizado no O sucesso da coluna nos possibilitou mostrar
Democenter da ESAB, na Itália, dez equi- que podemos ser um fornecedor global”.
pamentos foram vendidos, sendo seis para O produto é o único da empresa no
a Itália, dois para o Canadá e dois para mundo para soldagem de peças de peque-
os Emirados Árabes. Outras várias solicita- nas dimensões. Além disso, tem a possibili-
ções já foram feitas por empresas do Grupo dade de ser utilizado em quase todos os tipos CaB 2200
em Portugal, Espanha, Suécia, Singapura e de processo de soldagem.
Conheça mais sobre a CaB 2200
Destinada a trabalhos leves e para namento vertical, a partir de um fuso de
utilização com as cabeças de solda ESAB esferas, o que garante um deslocamento
A2S GMAW e SAW e os controladores uniforme e linear, requisitos necessários a
de solda ESAB PEJ ou PEH, a CaB 2200 uma soldagem sem interferências causa-
permite o posicionamento vertical e o des- das pelo dispositivo de deslocamento.
locamento horizontal motorizado da cabe- Além disso, o carro pode ser mon-
ça de soldagem. Possui uma construção tado sobre trilhos, com um sistema de
robusta, compacta e simples, com rotação segurança contra tombamento e freio
manual de 360°, altura útil de 2 metros e de segurança, bem como um sistema
alcance útil do braço de 2 ou 3 metros, de bloqueio antiqueda da lança (braço)
de acordo com o modelo, além do painel permitindo uma condição de trabalho
elétrico (desenvolvido conforme NR-10) mais segura ao operador. As colunas
integrado ao controle remoto, auxiliando no manipuladoras ESAB CaB 2200 também
posicionamento da cabeça de solda. possuem uma ampla gama de acessó-
O deslocamento vertical e horizontal é rios para atender a todas as necessida-
feito a partir de guias lineares e o posicio- des de trabalho.
25. OUTUBRO Nº 12 2009 25
Artigo Técnico
Arames tubulares com
diâmetro de 1,00 mm
Ronaldo Cardoso Junior
Consultor Técnico ESAB Brasil
C
om o aumento da competiti- Allen and Widgery [2] propuseram uma
vidade entre as empresas e equação similar à equação 1, em que a
a consequente corrida pelo taxa de fusão do arame pode ser escrita
aumento de produtividade, a como:
taxa de deposição dos consumíveis e pro-
cessos de soldagem vem sendo um parâ- βLI2
metro intensamente debatido. No entanto, M = k + αI + (eq. 3)
d2
ainda se veem certos conceitos errôneos
no mercado, um deles com relação ao na qual k, α e β são constantes.
diâmetro do arame.
No chão de fábrica, muitas pessoas Analisando as equações 2 e 3, pode-se
acreditam que quanto maior o diâmetro observar que, para uma mesma corrente
do arame, maior a quantidade líquida de de soldagem, quando menor o diâmetro
metal que ele deposita por unidade de do arame, maior a sua taxa de fusão. Esse
tempo (definição de taxa de deposição). fato está associado à maior densidade de
Entretanto, para uma mesma corrente de corrente elétrica, que, por efeito joule, gera
soldagem, a taxa de fusão será maior para mais calor. Como exemplo, as figuras 1 e
menores diâmetros de arame. 2 apresentam, respectivamente, as taxas
de deposição para arames sólidos e ara-
Fundamentação Teórica mes tubulares de diferentes diâmetros, nas
A equação 1 representa um modelo quais pode ser observado claramente o
para taxa de fusão, M(g/s), do arame na comportamento descrito acima.
soldagem GMAW. Para um arame maciço
cilíndrico, essa equação pode ser re-escrita
em termos do diâmetro do arame, d(mm),
conforme equação 2.
αLI2
M (QK +β) = UEI + (eq. 1) [1]
S
4αLI2
M (QK +β) = UEI + (eq. 2)
d2
Nesta, α (Ω.mm) é a resistência espe-
cifica do arame a uma determinada exten-
são de eletrodo, β(J/g) energia térmica do
arame a temperatura ambiente, QK energia
térmica da gota imediatamente após o
destacamento, UE(V) queda de tensão anó-
dica, catódica e S(mm2) área da secção Figura 1: Taxa de deposição para diversos
transversal do arame, L(mm) extensão do diâmetros de arames sólidos. Especificação
eletrodo e I(A) corrente de soldagem. do arame: ASME SFA 5.18 ER70S-6. Gás de
Para soldagem com arames tubulares, proteção 75%Ar+25%CO2
26. 26 OUTUBRO Nº 12 2009
Artigo Técnico
b)
Figura 3: Macrografia do cordão de solda.
a) Arame ER70S-6 1,32mm, 390A, 31V,
330mm/min, gás de proteção Ar+8%CO2; b)
Arame OK Tubrod 70MC 1,40mm (E70C-6M),
390A, 31V, 330mm/min, gás de proteção
Ar+8%CO2
Figura 2: Taxa de deposição para Vantagens dos arames
diversos diâmetros de arames
tubulares
tubulares. Especificação do arame:
ASME SFA 5.18 E70C-6M. Gás de
Flexibilidade no ajuste de parâmetros
proteção 75%Ar+25%CO2
– Os arames tubulares funcionam correta-
mente em uma grande extensão de parâme-
tros, garantindo grande flexibilidade em seu
ajuste. Como resultado, tem-se um menor
tempo gasto na regulagem do equipamento,
bem como uma redução na chance de ocor- a)
rência de defeitos, como respingo excessivo,
falta de fusão e acabamento inadequado.
Homogeneidade na penetração – A trans-
ferência metálica presente na soldagem com
arames tubulares garante um espalhamento
das gotas e, como consequência, tem-se
uma penetração mais homogênea quando
comparada à de um arame maciço, confor-
me pode ser visto na figura 3. Na prática,
esse comportamento propicia uma menor b)
tendência à falta de fusão.
Figura 4: Macrografia do cordão de solda. a)
Arame ER70S-6 1,20mm, gás de proteção
Ar+25%CO2; b) Arame OK Tubrod 71Ultra
1,20mm (E71T-1C), gás de proteção CO2
No caso de arames tubulares “flux
cored”, na maioria das vezes é possível usar
dióxido de carbono puro como gás de pro-
teção, obtendo-se baixo índice de respingos,
grande estabilidade de arco e favorecendo
uma penetração ainda mais uniforme, con-
a) forme pode ser oservado na figura 4.
27. OUTUBRO Nº 12 2009 27
Artigo Técnico
Maior produtividade – Por meio da
figura 5, é possível observar que, para
uma mesma corrente de soldagem, os
arames tubulares “metal cored” e “flux
cored” possuem maiores taxas de depo-
sição do que os arames sólidos. Isso per-
mite imprimir uma maior velocidade de
soldagem e, consequentemente, maior
produtividade.
Linha de Produtos
Nesse contexto, a ESAB lança uma linha
de arames tubulares de 1,00 mm, uma ino-
vação no mercado nacional. Esses arames Figura 5: Taxa de deposição em função
são ideais para soldagem em que é requeri- da corrente de soldagem para arames
do baixo nível de aporte térmico, como união tubulares “metal cored” (E70C-6M), “flux
de chapas finas e soldagem de aços de alta cored”(E71T-1) e arames sólidos (ER70S-6)
resistência.
Os arames tubulares de 1,00mm de
diâmetro possuem boa estabilidade de
arco em correntes a partir de 90A, permi- OK Tubrod 70MC Ultra – 1,00mm
tindo a soldagem de baixo aporte térmico, Posições de Composição Propriedades
Classificação Gás de Proteção
com excelente desempenho e elevada Soldagem Química (%)(a) Mecânicas(a)
produtividade.
ASME/AWS A5.18 Ar+20-25%CO2 C 0,04 L.R. 570MPa
Atualmente, os arames tubulares OK
E70C-6M Si 0,40 L.E. 480MPa
Tubrod 70MC Ultra, OK Tubrod 71 Ultra e o
Mn 1,40 A 29%
OK Tubrod 110MC já estão disponíveis no
diâmetro de 1,00mm. ChV(-30°C) 55J
(a) Valores típicos.
OK Tubrod 70MC Ultra – É um arame
tubular do tipo “metal cored” de elevado
desempenho, ideal para soldagem em
passe único e multipasse. Devido à sua
formulação composta de pós-metálicos, a ER70S-6 1,00mm OK Tubrod 70MC Ultra 1,00mm
aplicação desse arame não gera escória, Corrente de Soldagem(A) T.D.(a)(kg/h) T.D.(b)(kg/h)
somente pequenas ilhas de sílica similar 90 1,04 1,14
aos arames sólidos. 120 1,41 1,67
Esse arame possui aplicação similar 150 1,87 2,36
ao arame sólido ER70S-6, porém com 180 2,42 3,22
vantagens como perfil de penetração
210 3,06 4,23
mais regular, maior flexibilidade no ajuste
240 3,80 5,41
de parâmetros e maiores taxas de depo-
sição. Pode ser usado tanto em solda-
270 4,62 6,75
gem manual como robotizada. (a) Stick-out de 12,0mm (recomendado para arames sólidos).
(b) Stick-Out de 20,0mm (recomendado para arames tubulares).
OK Tubrod 71Ultra – É um arame tubu-
lar de baixo teor de carbono, do tipo “flux
cored” rutílico, ideal para soldagem em
passe único e multipasses. Possui exce-
lente soldabilidade em todas as posições
de soldagem. Sua escória apresenta
ótima destacabilidade, facilitando sua
remoção.
28. 28 OUTUBRO Nº 12 2009
Artigo Técnico
OK Tubrod 71 Ultra
OK Tubrod 110MC – É um arame
Posições de Composição Propriedades
Classificação Gás de Proteção tubular de baixa liga, do tipo “metal
Soldagem Química (%)(a) Mecânicas(a)
cored” de elevado desempenho, ideal
L.R. 600MPa para soldagem em passe único e
ASME/AWS A5.20 C 0,04
L.E. 580MPa multipasse. Devido à sua formulação,
E71T1-1/9 C(M) 100%CO2 Si 0,50
A 26% composta de pós-metálicos, a aplica-
Mn 1,30
ChV(-30°C) 60J ção desse arame não gera escória,
L.R. 670MPa somente pequenas ilhas de sílica,
C 0,05
L.E. 630MPa similar aos arames sólidos.
Ar+20-25%CO2 Si 0,60
A 24% Esse arame possui aplicação simi-
Mn 1,50
ChV(-30°C) 55J lar ao arame sólido ER110S-G, porém
com vantagens como perfil de pene-
(a) Valores típicos.
tração mais regular, maior flexibilidade
no ajuste de parâmetros e maiores
taxas de deposição. Pode ser usado
tanto em soldagem manual como
ER70S-6 1,00mm OK Tubrod 71Ultra 1,00mm
robotizada.
Corrente de Soldagem(A) T.D.(a)(kg/h) T.D.(b)(kg/h) Sua aplicação é destinada à união
90 1,04 1,28 de aços de elevada resistência mecâ-
120 1,41 1,70 nica.
150 1,87 2,25
180 2,42 2,93
210 3,06 3,73
240 3,80 4,66
270 4,62 5,71
(a) Stick-out de 12,0mm (recomendado para arames sólidos).
(b) Stick-Out de 20,0mm (recomendado para arames tubulares).
OK Tubrod 110MC
Posições de Composição Propriedades
Classificação Gás de Proteção
Soldagem Química (%)(a) Mecânicas(a)
ASME/AWS A5.28 Ar+20-25%CO2 C 0,03 L.R. 850MPa
E110C-G Si 0,50 L.E. 800MPa
Mn 1,60 A. 18%
Ni 2,25 ChV(-30°C) 50J
Mo 0,60
(a) Valores típicos.
ER110S-G 1,00mm OK Tubrod 110MC 1,00mm
Corrente de Soldagem(A) T.D.(a)(kg/h) T.D.(b)(kg/h)
90 1,04 1,14
120 1,41 1,67 Referências Bibliográficas
1,87 [1] M Suban, J. Tusek. Dependence of
150 2,36
Melting Rate in MIG/MAG welding on
180 2,42 3,22
the type of shielding gas used. Journal of
210 3,06 4,23
Materials Processing Technology,119, 185-
240 3,80 5,41 192, 2001.
270 4,62 6,75 [2] J.S. Allen, D. Widgery. Cored wire deve-
(a) Stick-out de 12,0mm (recomendado para arames sólidos). lopments and objectives of BS 7084, Weld.
(b) Stick-Out de 20,0mm (recomendado para arames tubulares). Mat. Fabr. 6, 274-282, 1990.
30. 30 OUTUBRO Nº 12 2009
Pipeweld Plus
Nova linha de eletrodos celulósicos
Pipeweld Plus
João Guilherme Ferreira
Consultor Técnico ESAB Brasil
A
ESAB, através da grande experi-
ência no segmento Pipeline, inova
no mercado brasileiro, lançando a
nova linha de eletrodos celulósi-
cos Pipeweld Plus, destinados especialmente
para o segmento de construção de dutos em
aço, como gasodutos e oleodutos.
Disponível em latas de 20 quilos, esta
linha de eletrodos é composta pelo Pipeweld
6010 Plus, destinado ao uso no passe de
raiz; Pipeweld 7010 Plus, Pieweld 8010 Plus
e Pipeweld 9010 Plus, que são aplicados aos
passes de enchimento/acabamento, aten-
dendo aos requisitos da norma AWS 5.5 na
classificação E XX10-P1, garantindo, assim,
Produto Classificação AWS Diâmetros (mm) altos valores de tenacidade em temperaturas
até -30 ºC.
Pipeweld 6010 Plus E6010 2,5; 3,25; 4,0; 5,0
Alem das vantagens das propriedades
Pipeweld 8010 Plus E7010-P1 3,25; 4,0; 5,0 mecânicas superiores, a nova linha traz van-
Pipeweld 8010 Plus E8010-P1 3,25; 4,0; 5,0
tagens para os soldadores, como:
• Facilidade para aplicação no passe de
Pipeweld 9010 Plus E9010-P1 3,25; 4,0; 5,0
raiz através de um arco elétrico potente que
garante alta penetração e excelente controle
Quadro de aplicação do arco.
• Melhor estabilidade do arco e maior con-
Aço e grau do tubo Raiz Passe quente Enchimento Acabamento
trole da poça de fusão.
• Melhor perfil do cordão de solda, propor-
5L A25 • • • • cionando um melhor acabamento do cordão
5L, 5LS, A • • • • de solda.
5L, 5LS, B • • • •
Estes novos produtos contam com o
5LS, 5LX42 • • • • know-how ESAB no seu desenvolvimento,
5LS, 5LX46 • • • • garantindo qualidade superior, disponibilidade
de estoque e assistência técnica do corpo de
5LS, 5LX52 • •
engenheiros e especialistas em soldagem.
5LX56 • •
5LX60 • •
Pipeweld 6010 Plus
5LX65 • •
Pipeweld 7010 Plus
5LX70 • •
Pipeweld 8010 Plus
5LX80 ** •
Pipeweld 9010 Plus
** limitado a espessuras de até 10 mm.
31. OUTUBRO Nº 12 2009 31
CNC
Columbus Software:
integração de informações
maximizando a produtividade
Cybele Ozório
Especialista em Columbus Software
Departamento de Automação e Corte ESAB Brasil
A
o adquirir uma máqui- A ESAB conta, ainda, com
na de corte, tão impor- treinamento online, utilizando um
tante quanto a escolha software para acesso remoto que
do processo correto é possibilita comunicação audiovisu-
o nível de informações a serem al em tempo real. Essa ferramenta
disponibilizadas para o equipa- também é utilizada para suporte e
mento, bem como as informações demonstração, diminuindo o tempo
que se recebe dele. Para tanto, do atendimento e aumentando sua
a ESAB disponibiliza o Software eficácia.
Columbus. O módulo básico, Vision Plus
O Columbus é uma solução Desktop, compreende:
ESAB para a acomodação de • Acomodação semiautomática de
peças e criação de planos de peças em um plano de corte.
corte para o CNC. Entretanto, suas • Importação de peças em DWG e
funcionalidades não se limitam a DXF, com a possibilidade de edição
esse aspecto: muito mais se pode dessas peças dentro do próprio
fazer utilizando todos os recursos Columbus, através do modo de
disponíveis dentro desse softwa- Cad interno, o DigiCad.
re. Pode-se também customizá-lo • Preparação de cortes em cadeia
de acordo com a necessidade de (uma única abertura de corte exe-
cada cliente. cuta todo o arranjo de peças).
Uma das principais vantagens • Habilidade de corte em linha
do Columbus é sua total integração comum, para os processos que
com os sistemas ESAB, pois, como assim permitem (pode-se utilizar os
todas as informações sobre proces- dois lados do corte como peça).
sos de corte, equipamentos, dados • Extensa biblioteca de peças edi-
técnicos e software se encontram táveis.
em um único lugar, potencializa-se Além do Vision Plus Desktop,
o entendimento das necessidades o Software Columbus contém
dos clientes e pode-se apresentar módulos que podem ser total-
a melhor solução para atendê-los, mente integrados à versão bási-
com agilidade e precisão, tanto na ca, com o intuito de maximizar a
definição exata da máquina a ser produtividade e utilizar todos os
adquirida quanto no momento de recursos do equipamento. Esses
prestar suporte técnico. módulos são:
32. 32 OUTUBRO Nº 12 2009
CNC
Nesting automático
O módulo de nesting automático
adiciona um completo recurso de otimi-
zação de chapa ao sistema Vision Plus
Desktop. É um pacote completo para
acomodação automática que contribui
para um melhor aproveitamento de cha-
pas, posicionando as peças a serem
cortadas no menor espaço possível,
otimizando todo o plano de corte através
das seguintes funções:
• Acomodação peça a peça e interligação
das peças.
• Nesting de tochas múltiplas quando
requerido.
• Possibilidade de importação de qualquer
geometria para execução da acomodação.
• Uso de partes internas de peças para
otimizar o uso do material.
Nesting automático • Ajuste de ângulo de rotação de 0 a 360
graus.
• Prioridade de peça ajustável na sequência
de corte.
• Capacidade de assistência na precisão
de localização das peças para evitar sobre-
posições.
• Corte em linha comum e corte em ponte.
• Módulo de dados de estimativa de peças.
Manipulação manual ou automática pode
ser feita sobre qualquer acomodação criada,
podendo ser gerada tanto para chapas retan-
gulares quanto para retalhos de chapa.
Módulo de gerenciamento
de chapas
O módulo de gerenciamento de chapas
(PMM) adiciona o inventário e o localizador
de chapas e retalhos ao Vision Plus Desktop.
Auxilia em uma precisa administração dos
Módulo de gerenciamento de chapas retalhos, de forma a maximizar os lucros atra-
vés da maior utilização das chapas, e oferece:
• Fácil entrada de dados de inventário de
chapas.
• Importação de arquivos .dxf como chapas
ou retalhos.
• Importação de qualquer parte de progra-
ma como retalho.
• Completa monitoração de busca de
dados de chapas.
• Exposição gráfica da chapa ou retalho.
• Funções de filtros e classificação (agru-
pamento).
33. OUTUBRO Nº 12 2009 33
CNC
Módulo de gerenciamento
de dados
O módulo de gerenciamento de dados é
uma adição ao Vision Plus Desktop, que oferece
gerenciamento de peças cortadas e capacidade
de busca, transformando o sistema de arranjo de
corte em uma poderosa ferramenta de controle
de produção, através de filtros que organizam as
peças a serem cortadas de acordo com material
utilizado, espessura e tamanho da chapa. Além
desses itens, também tem a facilidade de impor-
tar peças diretamente do plano de corte para o
inventário, a manipulação simples e intuitiva dos
dados de corte e a integração total com todos
os outros módulos do Columbus, possibilitando
um melhor gerenciamento e planejamento de
produção.
Módulo de informação
de dados
O módulo de informação de dados (DIM) oferece
cálculo dos tempos totais de corte, furação, com-
primento de corte em uma peça ou em um arranjo
de peças. Fornece relatórios na tela ou impressos e
cálculos mais precisos, baseados no desempenho
do equipamento.
Apresenta, também, habilidade de customi-
zar dados e campos de nomenclaturas, a fim de
se obterem todas as informações pertinentes e
necessárias referentes a tempo X consumo.
Módulo de transição
Utilizando o módulo de transição, projetos 3-D
Módulo de gerenciamento de chapas
podem ser configurados de forma rápida e fácil,
com gráficos em 3-D que permitem visualizações
exatas da forma que se está criando. Possui total
comunicação com o seu desenho CAD; sendo
assim, este sistema oferece flexibilidade para fazer
alterações na peça, como a adição de linhas de
marcação ou furos adicionais, se necessário, e
quando estiver pronta, para enviá-la ao plano de
corte.
Bevel Suporte
Módulo que possibilita a programação de equi-
pamentos que possuem ferramentas de chanfro.
A ESAB Brasil é o segundo maior consumidor
de Software Columbus, o que traz a determinação
em levar aos clientes não somente um software
para conversão de linguagem CAD/CAM, mas uma
ferramenta completa para otimização, organização
e gerenciamento de produção. Bevel suporte
34. 34 OUTUBRO Nº 12 2009
EPI
Seleção de Equipamentos de
Proteção Individual – Parte 1
Antonio Plais
Gerente de Produto EPI ESAB Brasil