UFCD 6560 – Comunicação na interação com o utente, cuidador e/ou família
2- A comunicação na interação com o utente com alterações sensoriais:
2.1- A Comunicação não-verbal
2.2 - Outras linguagens
2. 2 - A C O M U N I C A Ç Ã O N A
I N T E R A Ç Ã O C O M
I N D I V Í D U O S C O M
A L T E R A Ç Õ E S S E N S O R I A I S
3. O que são alterações sensoriais?
• A perceção que temos do Mundo e das pessoas
ocorre invariavelmente através dos sentidos.
• Quando as pessoas têm transtornos no
processamento sensorial, a perceção das mesmas
situações pode ser completamente diferente! Um
barulho pode ferir os ouvidos, um abraço pode
magoar!
4. O que são alterações
sensoriais?
• Envelhecimento: perda auditiva, visual, do
paladar, olfato e do tato. O olfato e o paladar
estão ligados à grande perda do interesse e
da motivação nessa idade.
• Com o envelhecimento, esses sentidos ficam
bastante reduzidos, além de se tornarem
menos eficientes, provocando inadequações
no processo de ingestão de alimentos.
5. O que são alterações sensoriais?
• Quedas, queimaduras, desequilíbrio, falta de
capacidade para segurar em objetos são
algumas das consequências da perda do tato.
• À medida que a pele envelhece, pode haver
algumas diferenças na maneira como esses
recetores codificam o contacto na superfície do
corpo. O recetor tátil mais importante está nas
articulações e músculos, que são afetados com
a idade, e é por isso que as pessoas mais velhas
caem com mais frequência.
6. 2 . 1 - A C O M U N I C A Ç Ã O N Ã O
V E R B A L
7. A comunicação, na interação com o
doente, com alterações sensoriais
Tem como principio
compreender
Expressão não - verbal
Que significa
Mensagens emitidas pela
linguagem corporal, ou seja,
sem uso das palavras
Expressão verbal do utente
Que significa
Mensagens faladas ou
escritas
OS VÁRIOS TIPOS DE COMUNICAÇÃO
8. Comunicação não verbal
• O/a portador/a de doença mental pode ter dificuldade em expressar os seus
pensamentos ou formular frases completas e coerentes.
• Se a fala representa um obstáculo na comunicação, encontre outras formas de
comunicar: esteja atento à linguagem corporal e às expressões faciais,
tanto do doente como das suas – evite movimentos bruscos e o revirar os
olhos.
• Por vezes, apontar para algum objeto pode facilitar a comunicação, por
isso, peça ao doente para fazer o mesmo quando estiver com dificuldades em
transmitir alguma ideia.
• Perante uma palavra ou frase sem sentido, não se ria, respeite o ser
humano que tem à sua frente e desenvolva, o mais possível, as suas
competências de comunicação.
9. Comunicação não verbal
• Mimos e carinhos (verdadeiros)
- A dificuldade em comunicar pode frustrar o doente, levando-o à
depressão e ao isolamento, o que significa que precisa, mais do que
nunca, do sentimento de pertença e de segurança.
- Faça-lhe companhia numa das suas atividades preferidas, segure-lhe na
mão, ou dê-lhe um abraço forte – são gestos tão ou mais poderosos
do que as palavras.
- É importante perceber se o toque será ou não bem-vindo, o que
só é possível, conhecendo o utente e construindo uma relação de
confiança e empática.
10. A expressão não – verbal do utente
*Expressão facial
*Movimentos dos olhos e da cabeça
*Movimento do corpo
*Postura
*Gestos
*Silêncio
*Palidez
*Sorriso
Este meio de comunicação, requer uma especial atenção por parte dos técnicos de saúde e torna-se
importante, uma vez que o objetivo, é considerar o doente como uma pessoa singular, onde os cuidados
ao utente deverão ser feitos de forma individualizada.
Comunicação não verbal
12. Diferentes tipos de comunicação verbal
CINÉSICA
*Maneira de estar
*De olhar
*Gestos
*Expressão facial
PARALINGUAGEM
OU
PARAVERBAL
*Enfase dada a
determinadas palavras
*Grunhido
*Choro
*Soluços
*Gemidos forçados
PROXÉMICA
*Aproximação
técnica/doente
*Aproximação
corporal
TACÉSICA
*Expressão de
efetividade
Carinho
Segurança
confiança
Promove a
melhoria dos
cuidados a
prestar ao
doente
Linguagem do corpo
13. Tenha orgulho em ser um
profissional competente e com
espírito de serviço, centrado no
outro.
Os utentes agradecem e as
organizações evoluem!