PROFESSOR DOUTOR, CARLOS EDUARDO SICOLI SEOANE - PALESTRA CONTRATADA PELA MCA - Medrado e Consultores Agroflorestais Associados Ltda. PARA CURSO DE RECUPERAÇÃO DE MATA CILIAR
42. A) Grandes predadores
Onça pintada:
Extinção local da onça
Superpopulação de herbívoros
Super predação sobre sementes
43. A) Grandes predadores
Onça pintada:
Extinção local da onça
Superpopulação de herbívoros
Super predação sobre sementes
Extinção de espécies vegetais
44. A) Grandes predadores
Onça pintada:
Extinção local da onça
Superpopulação de herbívoros
Super predação sobre sementes
Extinção de espécies vegetais
45. B) Plantas com frutificação abundante ou em
época de escassez
Palmeira Juçara
49. Fundamentos para a Recuperação Florestal
no nível da paisagem
1- Florestas
2 - Conservação de Florestas
3 - Restauração de florestas produtivas
50. 2 - Conservação de Florestas
2.1 - Conservação e preservação
2.2 - Crescimento da população humana
2.3 - Fragmentação Florestal
2.4 - Efeito de borda
2.5 -Manejo da paisagem fragmentada
54. 2 - Conservação de Florestas
2.1 - Conservação e preservação
2.2 - Crescimento da população humana
2.3 - Fragmentação Florestal
2.4 - Efeito de borda
2.5 -Manejo da paisagem fragmentada
57. Fragmentação dos ambientes naturais + Degradação dos ambientes naturais
=
Populações de espécies reduzidas, isoladas e em ambientes degradados
58. 2 - Conservação de Florestas
2.1 - Conservação e preservação
2.2 - Crescimento da população humana
2.3 - Fragmentação Florestal
2.4 - Efeito de borda
2.5 -Manejo da paisagem fragmentada
77. Quais são as consequências da fragmentação
florestal Para os seres vivos ‘florestais’?
78. Quais são as consequências da fragmentação
florestal Para os seres vivos ‘florestais’?
MUITAS!
Redução dos tamanhos populacionais
Condições climáticas/microclimáticas inadequadas
Isolamento de indivíduos ou populações nos fragmentos
Extinção e alterações comportamentais dos polinizadores e dispersores
79. Quais são as consequências da fragmentação
florestal Para os seres vivos ‘florestais’?
MUITAS!
Redução dos tamanhos populacionais
Condições climáticas/microclimáticas inadequadas
Isolamento de indivíduos ou populações nos fragmentos
Extinção e alterações comportamentais dos polinizadores e dispersores
Exemplo: problemas de ‘consaguinidade’
(depressão endogâmica)
Juçara no interior RJ
87. O número de plântulas (mudinhas) diminui com a
fragmentação florestal?
A qualidade genética das plântulas diminui com a
fragmentação florestal ? (De onde vieram as plântulas?)
TESTE DE PATERNIDADE (EXAME DE DNA ‘do Ratinho’)
93. Densidade de Plântulas
Fragmentos FlorestaisFlorestas Contínuas
3.986 por hectare11.225 por hectare
Fragmentação diminui o número de plântulas
94. 5,3%
Parentesco entre os indivíduos locais
(Divergência Genética Populacional)
8,7%
Fragmentação diminui a diferença
entre indivíduos locais
95. Sementes vindas de fora (Fluxo Gênico)
8.789 sementes/ha
(70%)
1.249 sementes/ha
(30%)
Fragmentação diminui a entrada de sementes
Fragmentação extingue localmente os frugívoros
96. Mais troca de sementes (70%)
Menos troca de sementes (30%)
97. O número de plântulas (mudinhas) diminui com a
fragmentação florestal?
A qualidade genética das plântulas diminui com a
fragmentação florestal ? (De onde vieram as plântulas?)
98. O número de plântulas (mudinhas) diminui com a
fragmentação florestal? SIM
A qualidade genética das plântulas diminui com a
fragmentação florestal ? SIM
116. Fragmentação: diminuição ou
extinção de populações de
Euterpe edulis
Aves frugívoras são as mais
vulneráveis a fragmentação
(Ribon et al., 2003)
117. Fragmentação: diminuição ou
extinção de populações de
Euterpe edulis
Aves frugívoras são as mais
vulneráveis a fragmentação
(Ribon et al., 2003)
Extinção local das aves
frugívoras
118. Fragmentação: diminuição ou
extinção de populações de
Euterpe edulis
Desorganização da dispersão de sementes e do
recrutamento de plântulas
(Tabarelli e Gaston, 2005)
Aves frugívoras são as mais
vulneráveis a fragmentação
(Ribon et al., 2003)
Extinção local das aves
frugívoras
119. Extinção de Espécies Arbóreas
(Tabarelli e Gaston, 2005)
Fragmentação: diminuição ou
extinção de populações de
Euterpe edulis
Desorganização da dispersão de sementes e do
recrutamento de plântulas
(Tabarelli e Gaston, 2005)
Aves frugívoras são as mais
vulneráveis a fragmentação
(Ribon et al., 2003)
Extinção local das aves
frugívoras
120. Extinção de Espécies Arbóreas
(Tabarelli e Gaston, 2005)
Fragmentação: diminuição ou
extinção de populações de
Euterpe edulis
Desorganização da dispersão de sementes e do
recrutamento de plântulas
(Tabarelli e Gaston, 2005)
Aves frugívoras são as mais
vulneráveis a fragmentação
(Ribon et al., 2003)
Extinção local das aves
frugívoras
121.
122.
123.
124.
125. Quais são as consequências da fragmentação
florestal Para os seres vivos ‘florestais’?
MUITAS!
126. Quais são as consequências da fragmentação
florestal Para os seres vivos ‘florestais’?
MUITAS!
A conservação da diversidade biológica necessita de florestas contínuas
127. A conservação da diversidade biológica necessita de florestas contínuas
129. A conservação da diversidade biológica necessita de florestas contínuas
130. O que é uma Floresta Contínua?
A conservação da diversidade biológica necessita de florestas contínuas
131. A maior parte da diversidade arbórea tropical é composta por espécies raras
132. Kageyama, Nankoong e Roberds (1994):
Área mínima para conservação genética de espécies arbóreas:
Espécie rara (baixa densidade / hectare, seringueira Hevea brasiliensis):
1 indivíduo a cada 50 hectares
População para conservação a longo prazo: 500 indivíduos
População para conservação a longo prazo: 50 x 500 = 25 mil hectares
1 área com seringueira, 3 com outras raras = 4 ‘áreas’
Área representando toda a diversidade arbórea: 25 mil x 4 = 100 mil hectares
Metapopulação = 5 populações
Metapopulação = 500 mil hectares
Área mínima para conservação de espécies arbóreas: 500 mil hectares
137. 2 - Conservação de Florestas
2.1 - Conservação e preservação
2.2 - Crescimento da população humana
2.3 - Fragmentação Florestal
2.4 - Efeito de borda
2.5 -Manejo da paisagem fragmentada
148. 2 - Conservação de Florestas
2.1 - Conservação e preservação
2.2 - Crescimento da população humana
2.3 - Fragmentação Florestal
2.4 - Efeito de borda
2.5 -Manejo da paisagem fragmentada
149. 2. 5- Manejo de paisagem fragmentada:
2.5.1 - Manutenção da Continuidade Florestal:
2.5.2 - Desfragmentação Florestal
150. 2. 5- Manejo de paisagem fragmentada:
2.5.1 - Manutenção da Continuidade Florestal:
Conservação dos remanescentes:
Legislação
Criação e manutenção de UC Proteção Integral
Fortalecimento do ICMBio e SNUC
217. Fundamentos para a Recuperação Florestal
no nível da paisagem
1- Florestas
2 - Conservação de Florestas
3 - Restauração de Forestas Produtivas
218. 3 - Restauração de Florestas Produtivas
(Restauração stritu sensu: tema de outras palestras)
3.1- Produção de Polpa de Juçara
3.2- Sistema Agroflorestal Multiestrata Sucessional (Agrofloresta)
220. Açaí é um produto obtido a partir do processamento
dos frutos de palmeiras do gênero Euterpe.
Juçara é o ‘açaí’ retirado da palmeira Juçara
Em 1998, iniciou-se o trabalho de produção de
Juçara, a partir da valorização do conhecimento local
de uma tiradeira tradicional (Dona Edith).
Tese de Joana Mc Fadden, UFSC, 2005
O QUE É A POLPA DE JUÇARA? É AÇAÍ?
225. Diferença de maturação
Extração caseira de juçara
Coleta dos frutos
▼
Derriça, seleção e higienização
▼
Embebição em água morna por 40
minutos
▼
Despolpa Manual
▼
Consumo
226. Produção caseira – Despolpamento caseiro dos frutos de
palmeiras do gênero Euterpe
Corte do cacho, utilizando
podão.
Recepção do cacho em uma
lona
Separação dos frutos de
cascas e cachos
A PRODUÇAO DE JUÇARA
Renan Zanatta Renan Zanatta Renan Zanatta
227. Lavagem dos frutos Dando inicio a embebição
Rosi e Avelino, do bairro
Tabuleiro, Matinhos.
Renan Zanatta Renan Zanatta
Renan Zanatta
Resultado da despolpa
caseira
Sementes após despolpa
Renan Zanatta
Fotos: oficina de 08/09/2008
228. Histórico da extração d polpa de juçara em Garuva -SC
Ano Produção
(kg)
Preço
comercialização
(R$)/kg
Total
(R$)
20032003 8080 4,004,00 320,00320,00
20042004 2.5002.500 4,004,00
(açaí grosso)(açaí grosso)
10.000,0010.000,00
20052005 7.0007.000 2,502,50
(açaí médio)(açaí médio)
17.500,0017.500,00
20062006 22.00022.000 3,503,50
(açaí fino)(açaí fino)
77.000,0077.000,00
20072007 25.00025.000 4,004,00
(açaí fino)(açaí fino)
100.000,00100.000,00
20082008 50.00050.000
(estimativa)(estimativa)
4,504,50
(açaí fino)(açaí fino)
225.000,00225.000,00
Fonte: Joana Mac Fadden (2005)
229. Consumo de subprodutosConsumo de subprodutos
da polpa deda polpa de EuterpeEuterpe
Cresce em um ritmo de 30% ao ano no mercadoCresce em um ritmo de 30% ao ano no mercado
brasileiro e 16% ao ano no mercado internacionalbrasileiro e 16% ao ano no mercado internacional
(EMBRAPA Amazônia Oriental)(EMBRAPA Amazônia Oriental)
230.
231. Sistemas de Produção de Juçara para Frutos
Proposta ao Edital Embrapa 06/2010 (17/09)
238. 3 - Restauração de Florestas Produtivas
(Restauração stritu sensu: tema de outras palestras)
3.1- Produção de Polpa de Juçara
3.2- Sistema Agroflorestal Multiestrata Sucessional (Agrofloresta)
247. Sustentabilidade Econômica
Exemplos:
- Santos (2005)
- Relato: agricultores que adotaram o
modelo tiveram suas rendas elevadas
em uma potencia decimal.
- Relato: ‘Fartura na mesa’: muito
maior variedade de produtos
alimentícios oriundos de suas
propriedades
- Machado (CTAA): Potencial para
otimização do processamento e
comercialização.
- Baggio et al (2009): Potencial para
otimização do sistema de plantio e da
comercialização
248. Sustentabilidade Ambiental
Exemplos:
- Brown et al (2009): para macrofauna,
resultados positivos na comparação
entre SAME e regeneração (capoeira)
- Probatório de Luís Froufe: Comparação
positiva entre SAME e outros usos do
solo
- Evidência: Apoio à Cooperafloresta dos
órgãos ambientais, maciçamente
representados na região
- Potencial de otimização para a
sustentabilidade ambiental (ex: uso de
espécies invasoras)
249. Sustentabilidade Social
Exemplos:
- Relato: Contenção do Exodo
rural pelos jovens
- Evidência: retorno de práticas
comunitárias abandonadas à
décadas, como por exemplo o
mutirão
- Evidência: Alto associativismo
e complexidade organizacional
da Cooperafloresta
250. Sistema Agroflorestal Multiestrata Sucessional na
Foresta Atlântica Densa do Estado do Paraná
Projeto Agroflorestar
Proposta ao Edital Embrapa 06/2010 (16/09)
252. Fundamentos para a Recuperação Florestal
no nível da paisagem
Conclusões:
1. A maior parte da diversidade arbórea tropical é composta por espécies raras.
2. A floresta Atlântica encontra-se altamente fragmentada; devemos conservá-la e não preservá-la.
3. A conservação de florestas remanescentes inclui o manejo da paisagem.
4. A criação de corredores ecológicos entre remanescentes é importante, porém com
resultados ainda não bem conhecidos.
5. A restauração de matas ciliares e Reserva Legal são instrumentos para a conservação
das florestas remanescentes (corredores e aumento da área).
6. Alguns tipos de agricultura podem funcionar como corredores – Agrofloresta.