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Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 25
Pela fórmula do termo geral,
( )r
p
a
A 1
1 -
+
= (16)
Considerando agora a progressão
4
4 3
4
4 2
1
K
termos
1 ,
,
,
p
n
n a
a
B -
temos pela fórmula de termo geral,
( )r
p
B
an 1
-
+
= (17)
Subtraindo (17) de (16) resulta:
B
a
a
A n -
=
- 1
o que nos conduz a
n
a
a
B
A +
=
+ 1 (18) C.Q.D
I) Em uma P.A. limitada cujo número de termos é ímpar, o termo médio é a média
aritmética dos extremos.
Neste caso temos:
(
4
4
4
4
4
4 3
4
4
4
4
4
4 2
1
4
4 3
4
4 2
1
K
4
4 3
4
4 2
1
K
termos
1
2
com
P.A.
termos
1
termos
2
1 ,
,
,
,
,
,
,
,
+
=
-
p
n
p
n
n
p
a
a
B
M
A
a
a )
Pelas propriedades I e II temos:
2
B
A
M
+
=
e
n
a
a
B
A +
=
+ 1
Logo,
2
1 n
a
a
M
+
= (19) C.Q.D.
1.7.5 Soma dos n primeiros termos de uma P.A.
Com relação a P.A.:
( ,
,
,
,
,
,
,
, 1
termos
1
2
3
2
1 K
4
4
4
4
4 3
4
4
4
4
4 2
1
K +
-
- n
n
n
n
n a
a
a
a
a
a
a )
podemos escrever:
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 26
n
n
n
n a
a
a
a
a
a
S +
+
+
+
+
+
= -
- 1
2
3
2
1 K (20)
ou, invertendo-se a ordem das parcelas,
1
2
3
2
1 a
a
a
a
a
a
S n
n
n
n +
+
+
+
+
+
= -
- K (21)
Somando (20) e (21) membro a membro obtemos:
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
1
2
1
3
2
2
3
1
2
1
2 a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
S n
n
n
n
n
n
n +
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
= -
-
-
- K , onde
temos n parênteses.
No entanto, pela propriedade II todos os parênteses são iguais a n
a
a +
1 .
Logo,
( )n
a
a
S n
n +
= 1
2
e
( )
2
1 n
a
a
S n
n
+
= (22)
Observações:
1) Se a progressão for crescente, ilimitada, temos N
Sn > , sendo N um número arbitrariamente
grande.
Poremos:
¥
+
=
lim n
S
+¥
®
n
ou
¥
+
®
n
S quando ¥
+
®
n
2) No caso de uma progressão decrescente, ilimitada, teremos as seguintes condições:
¥
-
=
lim n
S
+¥
®
n
ou
¥
-
®
n
S quando ¥
+
®
n
Exemplo 1.3
Calcule o 17: termo da P.A. ( K
,
3
1
,
8
,
3 )
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 27
Solução:
Temos que:
3
1 =
a e 5
=
r
Logo,
( ) 83
5
16
3
16
1
17 1
1
17 =
´
+
=
+
=
-
+
= r
a
r
a
a
Exemplo 1.4
Calcule a soma dos doze primeiros números ímpares.
Solução:
Temos então:
( K
,
5
,
3
,
1 )
Donde,
1
1 =
a e 2
=
r , logo
( ) 23
2
11
1
11
1
12 1
1
12 =
´
+
=
+
=
-
+
= r
a
r
a
a
( ) ( ) 144
2
12
23
1
2
12
12
1
12 =
´
+
=
´
+
=
a
a
S
Exemplo 1.5
No depósito de uma firma de informática, costuma-se empilhar as caixas de um
determinado equipamento em filas horizontais superpostas, conforme ilustrado na figura.
Quantas dessas filas seriam necessárias para empilhar 171 dessas caixas?
Fig. 1.2
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 28
Solução:
Temos uma P.A. representada por
( K
,
3
,
2
,
1 )
onde, 1
1 =
a e 1
=
r
Desejamos saber o n para o qual temos 171
=
n
S .
Sabemos que:
( ) ( )
[ ] ( )
[ ]
2
1
2
2
1
2
1
1
1
1 n
r
n
a
n
r
n
a
a
n
a
a
S n
n
´
-
+
=
-
+
+
=
+
=
Substituindo valores,
( )
[ ]
[ ]
[ ]
0
342
,
342
,
1
342
,
1
2
342
,
2
1
1
1
2
171
2
2
=
-
+
+
=
+
=
-
+
=
´
-
+
´
=
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
que é uma equação do 2º grau para a qual 1
=
a , 1
=
b e 342
-
=
c .
Assim sendo,
( )
19
18
2
37
1
2
1369
1
1
2
342
1
4
1
1
2
4
2
1
2
2
-
=
=
=
±
-
=
±
-
=
=
´
-
´
´
-
±
-
=
-
±
-
=
n
n
a
ac
b
b
n
Como não existe número de fileiras negativo, só a 1ª raiz tem significado físico.
1.8 Progressão Geométrica (P.G.)
1.8.1 Definição
É uma sucessão de termos
( ,
,
,
,
,
,
,
,
, 1
termos
1
4
3
2
1 K
4
4
4
4
4 3
4
4
4
4
4 2
1
K +
- n
n
n
n a
a
a
a
a
a
a )
finita ou infinita, sendo que , a partir do 2º termo inclusive, a razão entre um termo qualquer e o
seu antecedente é igual a uma quantidade constante q, denominada razão da progressão, ou seja:
q
a
a
a
a
a
a
a
a
n
n
n
n
=
=
=
=
= +
-
1
1
2
3
1
2
K
As seqüências a seguir são exemplos de P.G.:
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 29
a) (1 , 4 , 16 , 64 , K) Þ 1
1 =
a e 4
=
q
b) (x , 2
xt , 4
xt , 6
xt , K) Þ x
a =
1 e 2
t
q =
c) (8 , 2 ,
2
1
,
8
1
, K) Þ 8
1 =
a e
4
1
=
q
d) (7 , 7 , 7 , 7 , K) Þ 7
1 =
a e 1
=
q
e) ( 4
- , 8 , 16
- , 32 , K) Þ 4
1 =
a e 2
-
=
q
1.8.2 Classificação
ï
þ
ï
ý
ü
<
<
<
>
>
1
0
e
0
ou
1
e
0
1
1
q
a
q
a
Þ P.G. crescente
ï
þ
ï
ý
ü
<
<
>
>
<
1
0
e
0
ou
1
e
0
1
1
q
a
q
a
Þ P.G. decrescente
1
a
" e 0
<
q Þ P.G. alternante
1
a
" e 0
=
q Þ P.G. constante ou estacionária
1.8.3 Termo geral
A partir da definição, podemos escrever os termos da P.G. da seguinte forma:
q
a
a
=
1
2
Þ q
a
a 1
2 =
q
a
a
=
2
3
Þ ( ) 2
1
1
2
3 q
a
q
q
a
q
a
a =
=
=
q
a
a
=
3
4
Þ ( ) 3
1
2
1
3
4 q
a
q
q
a
q
a
a =
=
=
× × × × × × × × × × × × × × × × × × × × × × × × × × × × ×
q
a
a
n
n
=
-1
Þ 1
1
1
-
- =
=
= n
n
n q
a
q
a
a K
Observe que cada termo é obtido multiplicando-se o primeiro por uma potência cuja
base é a razão. Note que o expoente da razão é igual à posição do termo menos uma unidade, ou
seja:
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 30
1
2
1
1
2
-
=
= q
a
q
a
a
1
3
1
2
1
3
-
=
= q
a
q
a
a
1
4
1
3
1
4
-
=
= q
a
q
a
a
× × × × × × × × × × × × × × ×
1
1
-
=
= n
n q
a
a K
O termo de ordem n da P.G. é dado, portanto, pela fórmula a seguir:
1
1
-
= n
n q
a
a (23)
que pode também ser obtida da seguinte maneira:
ï
ï
ï
ï
þ
ï
ï
ï
ï
ý
ü
=
=
=
=
-
q
a
a
q
a
a
q
a
a
q
a
a
n
n
1
3
4
2
3
1
2
Multiplicando membro a membro estas 1
-
n igualdades
obtemos a expressão do termo de ordem n
1
1
3
4
2
3
1
2 -
-
=
´
´
´
´ n
n
n
q
a
a
a
a
a
a
a
a
K
Fazendo os cancelamentos, obtemos:
1
1
-
= n
n
q
a
a
o que nos leva a
1
1
-
= n
n q
a
a (23)
conforme há havia sido deduzido anteriormente.
1.8.4 Propriedades
I) Numa P.G. cada termo, a partir do segundo, é a média geométrica entre o termo
precedente e o termo seguinte.
Realmente, se
1
-
n
a
K , n
a , K
1
+
n
a
são termos consecutivos de uma P.G., então podemos escrever:
n
n
n
n
a
a
a
a 1
1
+
-
=
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 31
ou seja,
1
1
2
+
- ´
= n
n
n a
a
a
e
1
1 +
- ´
±
= n
n
n a
a
a . (24) C.Q.D. Onde os sinais (+) ou (–) são usados de acordo com
as características da P.G.
II) Numa P.G. limitada, o produto de dois termos eqüidistantes dos extremos é igual ao
produto dos extremos.
Seja então a P.G. limitada, com n termos, razão q, e A e B os termos eqüidistantes dos
extremos, conforme mostrado logo a seguir:
(
4
4 3
4
4 2
1
K
K
4
4 3
4
4 2
1
K
termos
1
termos
2
1 ,
,
,
,
,
,
,
,
p
n
n
p
a
a
B
A
a
a - )
Pela fórmula do termo geral,
1
1
-
= p
q
a
A . (25)
Considerando agora a progressão
4
4 3
4
4 2
1
K
termos
1 ,
,
,
p
n
n a
a
B -
temos pela fórmula do termo geral,
1
-
= p
n Bq
a . (26)
Dividindo as igualdades (25) e (26) membros a membro resulta:
B
a
a
A
n
1
=
o que nos leva a:
n
a
a
AB ´
= 1 . (27) C.Q.D.
III) Em uma P.G. limitada cujo número de termos é ímpar, o termo médio é a média
geométrica dos extremos.
Neste caso temos:
(
4
4
4
4
4
4 3
4
4
4
4
4
4 2
1
4
4 3
4
4 2
1
K
4
4 3
4
4 2
1
K
termos
1
2
com
P.G.
termos
1
termos
2
1 ,
,
,
,
,
,
,
,
+
=
-
p
n
p
n
n
p
a
a
B
M
A
a
a )
Pelas propriedades I e II temos:
AB
M =
e
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 32
n
a
a
AB ´
= 1
logo,
n
a
a
M ´
±
= 1 . (28) C.Q.D.
1.8.5 Soma dos n primeiros termos de uma P.G.
Com relação a P.G.
( ,
,
,
,
,
,
,
,
, 1
termos
1
2
3
2
1 K
4
4
4
4
4 3
4
4
4
4
4 2
1
K +
-
- n
n
n
n
n a
a
a
a
a
a
a )
podemos escrever:
n
n
n
n a
a
a
a
a
a
S +
+
+
+
+
+
= -
- 1
2
3
2
1 K . (29)
Multiplicando ambos os membros por q resulta:
q
a
q
a
q
a
q
a
q
a
q
a
qS n
n
n
n +
+
+
+
+
+
= -
- 1
2
3
2
1 K
o que é equivalente a
1
1
4
3
2 +
- +
+
+
+
+
+
= n
n
n
n a
a
a
a
a
a
qS K (30)
Subtraindo (30) de (29) temos:
1
1 +
-
=
- n
n
n a
a
qS
S
ou já que n
n q
a
a 1
1 =
+ ,
n
n q
a
a
q
S 1
1
)
1
( -
=
-
e
( ) ( )
1
,
1
1
1
¹
-
-
= q
q
q
a
S
n
n (31)
Observações:
1.ª) Se a progressão for crescente, ilimitada, temos N
Sn > , sendo N um número arbitrariamente
grande. Poremos,
¥
+
=
lim n
S
+¥
®
n
ou
¥
+
®
n
S quando ¥
+
®
n
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 33
2.ª) Na hipótese da progressão decrescente 1
<
q ,
( )
q
q
a
q
a
q
q
a
S
n
n
n
-
-
-
=
-
-
=
1
1
1
1 1
1
1
se admitirmos que +¥
®
n (cresça cada vez mais), a primeira parcela,
q
a
-
1
1
, não sofre qualquer
modificação, enquanto que a segunda pode ser tomada tão próxima de zero quanto quisermos.
Poremos:
lim
¥
+
®
n q
a
Sn
-
=
1
1
(32)
Exemplo 1.6
Determine o 10º termo da P.G. (1 , 2 , 4 , K)
Solução:
1
1 =
a e 2
=
q
Logo,
( )( ) 512
2
1
9
9
1
1
10
1
10 =
=
=
= -
q
a
q
a
a
Exemplo 1.7
Determine a soma dos vinte primeiros termos da P.G. ( 2
2-
, 1
2-
, 0
2 , K)
Solução:
Temos:
4
1
2
1
2 2
2
1 =
=
= -
a e ( )
2
2
2
2
2 2
1
2
1
2
1
=
=
=
= +
-
-
-
-
-
-
q
Logo,
( ) ( )
=
-
-
=
-
-
=
2
1
2
1
4
1
1
1
20
20
1
20
q
q
a
S
75
,
143
262
=
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 34
Exemplo 1.8
Um barco patrulha está distante 65 milhas de um navio carregado de contrabando de
armas pesadas. Sabendo-se que ambas as embarcações estão seguindo o mesmo rumo
(movimentos na mesma direção e mesmo sentido) e que a velocidade do barco patrulha é o
dobro da velocidade do navio, pede-se calcular a distância que o barco deve percorrer para
alcançar o navio.
Solução:
mi
65
v
2
v
0
x
Fig. 1.3
Quando o barco patrulha tiver percorrido as 65 milhas iniciais, o navio terá percorrido
2
65
milhas, uma vez que sua velocidade é a metade da do barco. Assim o barco terá que
percorrer também
2
65
milhas. Quando o barco tiver percorrido estas últimas
2
65
milhas, o navio
terá percorrido
4
65
milhas, e assim por diante, de modo que a distância total a ser percorrida pelo
barco é:
K
+
+
+
= mi
4
65
mi
2
65
mi
65
b
x .
Temos pois uma P.G. decrescente ilimitada, para qual a 65
1 =
a mi e
2
1
=
q . Logo,
130
2
1
1
mi
65
1
1
=
-
=
-
=
q
a
xb mi.
Claro, o estudante deve estar se perguntando: o problema não poderia ter sido pelos
métodos da Cinemática aprendidos na Física do 2º grau?
Sim, é claro! Senão vejamos:
As equações horárias dos movimentos são:
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 35
Barco ® vt
xb=
Navio ® t
v
xn
2
65 +
=
No encontro n
b x
x =
e
t
v
vt
2
65 +
= ,
65
2
=
-
vt
vt ,
65
2
=
vt
e o tempo de encontro é:
v
t
130
= .
Voltando à equação do barco, temos então:
130
130
=
´
=
=
v
v
vt
xb mi
e concluímos, mais uma vez, que o barco deve percorrer 130 mi para alcançar o navio.
Aí cabe uma outra pergunta: Por quê não termos utilizados diretamente o segundo
método?
A resposta é simples: esta foi apenas uma ilustração de soma de parcelas, que são
termos de uma P.G., as quais vão se tornando cada vez menores.
1.9 Coordenadas Cartesianas no Plano
Este nome é em homenagem ao grande matemático francês René Descartes (Renatus
Cartesius em Latim).
Aqui em nosso curso vamos utilizar apenas as coordenadas cartesianas planas (duas
dimensões) e ortogonais, e isto nos leva a um sistema de eixos x e y, perpendiculares, que têm a
mesma origem comum, conforme ilustrado a seguir:
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 36
x
y
y
y
x
x
quadrante
2º quadrante
1º
quadrante
3º quadrante
4º
( )
y
x
P ,
)
(+
)
(+
)
(-
0
)
(-
( )
p
Plano
Fig. 1.4
A localização de um ponto P qualquer de uma plano ( )
p genérico, fica então
perfeitamente determinada através de suas coordenadas x (abscissa) e y (ordenada), e a
representação genérica é ( )
y
x
P , . No caso presente o ponto genérico foi representado no 1º
quadrante, onde 0
>
x e 0
>
y mas, de um modo geral temos:
ï
ï
î
ï
ï
í
ì
Þ
<
>
Þ
<
<
Þ
>
<
Þ
>
>
quadrante
º
4
0
e
0
quadrante
º
3
0
e
0
quadrante
º
2
0
e
0
quadrante
º
1
0
e
0
y
x
y
x
y
x
y
x
Temos também que se
i) 0
=
x Þ ponto situado no eixo y
ii) 0
=
y Þ ponto situado no eixo x
iii) 0
=
= y
x Þ ponto situado origem
Exemplo 1.9
Marcar em um diagrama cartesiano as localizações dos pontos a seguir:
( )
3
,
4
1
P ; ( )
5
,
2
2 -
P ; ( )
4
,
3
3 -
-
P ; ( )
6
,
2
4 -
P ; ( )
0
,
5
5
P ; ( )
4
,
0
6
P
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 37
Solução:
x
y
0
1
2
3
4
5
( )
5
,
2
2 -
P
( )
4
,
3
3 -
-
P
( )
4
,
0
6
P
( )
6
,
2
4 -
P
( )
3
,
4
1
P
( )
0
,
5
5
P
1
-
2
-
3
-
5
-
6
-
4
-
1
-
2
-
3
-
1 2 3 4 5
Fig. 1.5
1.10 Equação Reduzida da Reta
Em Geometria Analítica demonstra-se que toda equação do primeiro grau em x e y
representa, no plano, uma reta, ou seja:
p
mx
y +
= (33)
onde tgá
m = é coeficiente angular da reta, isto é, a tangente do ângulo que a mesma forma com
a direção horizontal (paralela ao eixo x), e p é o coeficiente linear, sendo igual à ordenada do
ponto onde a reta corta o eixo y. Por esta convenção teremos sempre 0 £ a < 180º.
Analisemos então algumas situações mostradas na figura 1.6. São evidentes as seguintes
propriedades:
1ª) Se a é agudo, então m é positivo, pois a tangente de um ângulo é sempre positiva no 1º
quadrante.
2ª) Se a é obtuso, então m é negativo, pois a tangente de uma ângulo do 2º quadrante é
negativa.
3ª) Se a é nulo, então m é nulo, pois a tg de 0 é nula e, neste caso, a equação da reta se reduz a
constante
=
y , uma vez que ela é paralela ao eixo x.
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 38
4ª) Se a é reto, então m não é definido, pois $
/
=
º
90
tg , e neste caso a equação da reta tem a
forma constante
=
x , uma vez que ela é paralela ao eixo y.
º
90
=
a
a
a
x
y
0
a é um
ângulo agudo
( )
º
90
0 <
< a
x
y
0
a é um
ângulo
obtuso
( )
º
180
º
90 <
<a
x
y
0 x
y
0
a é um
ângulo
reto
( )
º
90
=
a
0
=
a
Fig. 1.6
É também oportuno, baseados no que se viu até então, listarmos algumas situações na
figura 1.7, lembrando que, se p = 0, a reta passa pela origem, e sua equação é da forma y = mx.
x
y
0
a
a
a
p
( )
0
e
0
1 >
> p
m
R
a
a
a
( )
0
e
0
4 >
< p
m
R
R5
(m<0 e p =0)
R6
(m<0 e p =0)
R2
(m>0 e p =0)
R3
(m>0 e p <0)
Fig. 1.7
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 39
Exemplo 1.10
Representar graficamente as seguintes retas:
a) 1
R : 1
2 +
= x
y
b) 2
R : 1
2
+
-
=
x
y
c) 3
R : x
y 2
=
d) 4
R : 4
=
y
e) 5
R : 5
=
x
Solução:
As representações das retas 4
R e 5
R são imediatas. Entretanto, para as retas 1
R , 2
R e
3
R vamos construir as tabelas a seguir onde os valores assumidos para x, ao serem substituídos
nas equações conduzem aos valores de y correspondentes. Bastaria um par de pontos para
determinar cada reta, uma vez que, por dois pontos do plano passa tão somente uma reta ou, em
outras palavras: dois pontos determinam uma reta. No entanto, a fim de que o estudante possa
verificar, na prática, que uma equação do 1.º grau em x e y representa uma reta, optamos por
eleger três pontos para cada uma delas, e concluir que, em cada caso, os três pontos estão
alinhados ao longo de uma mesma direção, ou seja, pertencem a uma mesma reta.
1
R 2
R 3
R
X y x y x y
0 1 0 1 0 0
1 3 1 2
1 1 2
2 5 2 0 2 4
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 40
x
y
0
1
2
3
4
5
1
R
2
1
1 2 3 4 5
2
R
3
R
5
R
4
R
Fig. 1.8
Exemplo 1.11
Uma firma de projeto A cobra R$ 1000,00 fixos mais R$ 600,00 por dia de trabalho e
uma firma B cobra R$ 400,00 fixos mais R$ 800,00 por dia.
a) Representar em um mesmo diagrama cartesiano os custos dos serviços de ambas as
empresas.
b) Estabelecer um critério para a escolha da melhor firma pelo usuário, sob o ponto de vista
financeiro, admitindo que, hipoteticamente, ambas tenham a mesma competência.
Solução:
a) Do enunciado vem que:
Custo de A: ( ) ( )
1000,00
R$
600,00/dia
R$ +
= d
CA
Custo de B: ( ) ( )
400,00
R$
800,00/dia
R$ +
= d
CB
em que A
C e B
C representam, respectivamente, os custos dos serviços das empresas e d os
dias trabalhados.
Temos então as seguintes correspondências:
d
x «
C
y «
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 41
Tratam-se, portanto, das equações de duas retas e a reta A começa em um ponto de ordenada
mais baixa (pA
= 400) e a reta B em um ponto de ordenada mais alta (pB
= 1000). No entanto,
o coeficiente angular de B (mB = 800) é maior do que o coeficiente angular de A (mA = 600).
Isto significa que tgaB
> tgaA
, ou seja aB
> aA
, e as retas vão se interceptar. Determinemos
pois as coordenadas do ponto de intersecção:
( ) ( ) ( ) ( )
+
=
+
Þ
= 400,00
R$
800,00/dia
R$
R$1000,00
600,00/dia
R$ d
d
C
C B
A
( ) ( ) 
-
=
- d
d 600,00/dia
R$
800,00/dia
R$
400,00
R$
1000,00
R$
( ) 
= d
200,00/dia
R$
600,00
R$
2800,00
R$
dias
3 =
=
Þ
= B
A C
C
d
Lembrando também que para 0
=
d temos
1000,00
R$
=
A
C
e
400,00
R$
=
B
C
podemos traçar as retas de custos. Assim sendo:
0 1 2 3
( )
dias
d
2800,00
R$
( )
custos
, B
A C
C
1000,00
R$
400,00
R$
A
B
Fig. 1.9
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 42
b) Uma rápida análise dos gráficos nos conduzem às seguintes conclusões:
1.ª) d < 3 dias Þ B é mais econômica.
2.ª) d = 3 dias Þ o custo é o mesmo.
3.ª) d > 3 dias Þ A é mais econômica.
1.11 Noção de Aplicação
Dados dois conjuntos A e B, denominamos aplicação de A em B a toda
correspondência em que a cada elemento x Î A temos associado um único y Î B.
Por exemplo: dados os conjuntos A = {5, 6, 7, 8} e B = {g, h, i, j, l} vamos apresentar a
seguir algumas aplicações de A em B:
8
7
6
5
8
7
6
5 8
7
6
5
h
g i j l j
h
g i l j
h
g i l
(b)
(a) (c)
Fig. 1.10
A flecha indica a correspondência entre os elementos de A e B. Na parte (a), a aplicação
é o conjunto de pares ordenados.
{(5, g), (6, h), (7, i), (8, j)}
na parte (b)
{(5, g), (6, i), (7, j), (8, l)}
e na parte (c)
{(5, g), (6, g), (7, i), (8, l)}.
Devemos ressaltar que cada elemento de A é unido pela flecha a um só elemento de B.
Assim sendo, do mesmo elemento x Î A não podem partir duas ou mais flechas.
Deste modo a correspondência
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 43
8
7
6
5
j
h
g i l
Fig. 1.11
não é uma aplicação.
O conjunto A é denominado domínio da aplicação e o elemento y, correspondente de
x, é denominado imagem de x. No exemplo (a) da figura 1.9 temos.
Elemento de A Imagem
5 ¾¾¾¾¾® g
6 ¾¾¾¾¾® h
7 ¾¾¾¾¾® i
8 ¾¾¾¾¾® j
O conjunto das imagens de uma aplicação f de A em B denomina-se imagem da
aplicação e será representado por f(A). Devemos notar que f(A) é uma sucessão, ou seja, um
conjunto ordenado. Para o exemplo (a) da figura 1.9 temos:
( ) ( )
j
i
h
g
A ,
,
,
=
f e não ( )
4
3
4
2
1
incorreta
ordem
,
,
, i
j
g
h
1.12 Exercícios Propostos
1) Calcular as seguintes expressões:
a) ( ) ( )
12
5 -
+
+
b) ( ) ( )
7
,
0
7
,
3 -
+
+
c) ( ) ( )
28
,
0
72
,
1 -
+
+
d) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
3
5
2
4
7
2 +
+
-
+
+
+
+
+
-
+
+
e) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
7
5
1
2
6
9 +
+
-
+
-
+
-
+
-
+
+
2) Calcular as seguintes expressões:
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 44
a) ( ) ( )
2
4 +
-
+
b) ( ) ( )
4
10 +
-
+
c) ( ) ( )
3
9 +
-
-
d) ( ) ( )
5
7 -
-
-
e) ( ) ( )
2
6 -
-
+
3) Calcular as seguintes expressões:
a) ( ) ( )
5
4 +
´
+
b) ( ) ( )
5
4 -
´
-
c) ( ) ( )
1
2 +
´
-
d) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
5
2
3
1
4 -
´
-
´
+
´
-
´
-
e) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
5
4
1
3
2 +
´
-
´
-
´
-
´
+
4) Calcular as seguintes expressões:
a) ( ) ( )
3
12 +
¸
+
b) ( ) ( )
3
15 -
¸
-
c) ( ) ( )
4
36 -
¸
+
d) ( ) ( )
6
42 +
¸
-
e) ( ) ( )
9
81 -
¸
-
5) Calcular as seguintes potências:
a) ( )5
2
+
b) ( )3
3
-
c) ( )3
2
-
d) ( )3
7
-
e) ( )4
10
+
6) Calcular os valores algébricos das seguintes raízes:
a) 4
625
b) 3
8
c) 4
81
d) 3
27
-
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 45
e) 5
32
7) Efetuar os seguintes produtos notáveis:
a) ( )2
3
4
3
5
2 m
b
y
m -
b)
2
5
2
4
3
3
2
÷
ø
ö
ç
è
æ
+ x
a
c) ( )( )
2
5
2
5 a
a +
-
8) Resolver as seguintes equações do 1.º grau:
a) 5
2
=
x
b) ( ) ( ) ( ) 2
2
1
3
2
4
3
5 +
-
=
+
-
- z
z
z
c) y
y
=
-
-
5
5
2
6
9) Resolver as seguintes equações do 2.º grau:
a) 0
15
8
2
=
+
- z
z
b) 0
1
5
6 1
2
=
+
- -
-
z
z
c)
( ) 6
7
1
=
-
z
z
d) 0
4
4
2
=
+
- z
z
e) 0
3
1
2
=
+
+ z
z
10) Calcular 13
a na progressão aritmética
(1 , 5 , 9 , K)
11) Calcular 1
a em uma progressão aritmética, sabendo-se que 4
=
r e 31
8 =
a .
12) Somar os 15 primeiros termos da progressão aritmética (3 ,
2
7
, 4 , K)
13) Quantas vezes bate um relógio em 24 horas, admitindo-se que apenas bata as horas?
14) Calcular o 5.º e 8.º termos da progressão geométrica (2 , 4, K)
15) Em uma progressão geométrica, sabemos que 128
4 =
a e 4
=
q . Achar 1
a .
16) Sendo x e y positivos, calcular os limites das expressões a seguir quando o número de
radicais cresce indefinidamente.
a) K
x
x
x
x
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 46
b) K
y
x
y
x
c) K
x
x
x
x +
+
+
1.13 Respostas dos Exercícios Propostos
1) a) 7
- ; b) 0
,
3
+ ; c) 44
,
1
+ ; d) 1
- e) 2
+
2) a) 2
+ ; b) 6
+ ; c) 12
- ; d) 2
- e) 8
+
3) a) 20
+ ; b) 20
+ ; c) 2
- ; d) 120
+ e) 120
-
4) a) 4
+ ; b) 5
+ ; c) 9
- ; d) 7
- ; e) 9
+
5) a) 32
+ ; b) 27
- ; c) 8
- ; d) 343
- ; e) 000
.
10
+
6) a) 5
± ; b) 2
+ ; c) 3
± ; d) 3
- ; e) 2
+
7) a) 2
6
4
4
3
8
6
25
20
4 m
b
y
m
b
y
m +
-
b) 10
5
2
4
16
9
9
4
x
x
a
a +
+
c) 2
2
25 a
-
8) a) 10
=
x ; b) 4
=
z ; c) 5
=
y
9) a) 3
1 =
z ; 5
2 =
z
b) 3
1 =
z ; 2
2 =
z
c) 7
1 =
z ; 6
2 -
=
z
d) z = 2
e) Não admite raízes no conjunto dos números reais. Voltaremos a esse assunto após
estudar a seção 1.14 (suas raízes são:
6
3
2
1
1 j
+
-
=
z ;
6
3
2
1
2 j
-
-
=
z ).
10) 49
13 =
a
11) 3
1 =
a
12)
2
195
15 =
S
13) 156
14) 32
5 =
a ; 256
8 =
a
15) 2
1 =
a
16) a) x; b) 3 2
3
1
3
2
y
x
y
x = c)
2
4
1
1 x
+
+

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  • 1. Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 25 Pela fórmula do termo geral, ( )r p a A 1 1 - + = (16) Considerando agora a progressão 4 4 3 4 4 2 1 K termos 1 , , , p n n a a B - temos pela fórmula de termo geral, ( )r p B an 1 - + = (17) Subtraindo (17) de (16) resulta: B a a A n - = - 1 o que nos conduz a n a a B A + = + 1 (18) C.Q.D I) Em uma P.A. limitada cujo número de termos é ímpar, o termo médio é a média aritmética dos extremos. Neste caso temos: ( 4 4 4 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 2 1 4 4 3 4 4 2 1 K 4 4 3 4 4 2 1 K termos 1 2 com P.A. termos 1 termos 2 1 , , , , , , , , + = - p n p n n p a a B M A a a ) Pelas propriedades I e II temos: 2 B A M + = e n a a B A + = + 1 Logo, 2 1 n a a M + = (19) C.Q.D. 1.7.5 Soma dos n primeiros termos de uma P.A. Com relação a P.A.: ( , , , , , , , , 1 termos 1 2 3 2 1 K 4 4 4 4 4 3 4 4 4 4 4 2 1 K + - - n n n n n a a a a a a a ) podemos escrever:
  • 2. Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 26 n n n n a a a a a a S + + + + + + = - - 1 2 3 2 1 K (20) ou, invertendo-se a ordem das parcelas, 1 2 3 2 1 a a a a a a S n n n n + + + + + + = - - K (21) Somando (20) e (21) membro a membro obtemos: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 1 2 1 3 2 2 3 1 2 1 2 a a a a a a a a a a a a S n n n n n n n + + + + + + + + + + + + = - - - - K , onde temos n parênteses. No entanto, pela propriedade II todos os parênteses são iguais a n a a + 1 . Logo, ( )n a a S n n + = 1 2 e ( ) 2 1 n a a S n n + = (22) Observações: 1) Se a progressão for crescente, ilimitada, temos N Sn > , sendo N um número arbitrariamente grande. Poremos: ¥ + = lim n S +¥ ® n ou ¥ + ® n S quando ¥ + ® n 2) No caso de uma progressão decrescente, ilimitada, teremos as seguintes condições: ¥ - = lim n S +¥ ® n ou ¥ - ® n S quando ¥ + ® n Exemplo 1.3 Calcule o 17: termo da P.A. ( K , 3 1 , 8 , 3 )
  • 3. Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 27 Solução: Temos que: 3 1 = a e 5 = r Logo, ( ) 83 5 16 3 16 1 17 1 1 17 = ´ + = + = - + = r a r a a Exemplo 1.4 Calcule a soma dos doze primeiros números ímpares. Solução: Temos então: ( K , 5 , 3 , 1 ) Donde, 1 1 = a e 2 = r , logo ( ) 23 2 11 1 11 1 12 1 1 12 = ´ + = + = - + = r a r a a ( ) ( ) 144 2 12 23 1 2 12 12 1 12 = ´ + = ´ + = a a S Exemplo 1.5 No depósito de uma firma de informática, costuma-se empilhar as caixas de um determinado equipamento em filas horizontais superpostas, conforme ilustrado na figura. Quantas dessas filas seriam necessárias para empilhar 171 dessas caixas? Fig. 1.2
  • 4. Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 28 Solução: Temos uma P.A. representada por ( K , 3 , 2 , 1 ) onde, 1 1 = a e 1 = r Desejamos saber o n para o qual temos 171 = n S . Sabemos que: ( ) ( ) [ ] ( ) [ ] 2 1 2 2 1 2 1 1 1 1 n r n a n r n a a n a a S n n ´ - + = - + + = + = Substituindo valores, ( ) [ ] [ ] [ ] 0 342 , 342 , 1 342 , 1 2 342 , 2 1 1 1 2 171 2 2 = - + + = + = - + = ´ - + ´ = n n n n n n n n n n que é uma equação do 2º grau para a qual 1 = a , 1 = b e 342 - = c . Assim sendo, ( ) 19 18 2 37 1 2 1369 1 1 2 342 1 4 1 1 2 4 2 1 2 2 - = = = ± - = ± - = = ´ - ´ ´ - ± - = - ± - = n n a ac b b n Como não existe número de fileiras negativo, só a 1ª raiz tem significado físico. 1.8 Progressão Geométrica (P.G.) 1.8.1 Definição É uma sucessão de termos ( , , , , , , , , , 1 termos 1 4 3 2 1 K 4 4 4 4 4 3 4 4 4 4 4 2 1 K + - n n n n a a a a a a a ) finita ou infinita, sendo que , a partir do 2º termo inclusive, a razão entre um termo qualquer e o seu antecedente é igual a uma quantidade constante q, denominada razão da progressão, ou seja: q a a a a a a a a n n n n = = = = = + - 1 1 2 3 1 2 K As seqüências a seguir são exemplos de P.G.:
  • 5. Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 29 a) (1 , 4 , 16 , 64 , K) Þ 1 1 = a e 4 = q b) (x , 2 xt , 4 xt , 6 xt , K) Þ x a = 1 e 2 t q = c) (8 , 2 , 2 1 , 8 1 , K) Þ 8 1 = a e 4 1 = q d) (7 , 7 , 7 , 7 , K) Þ 7 1 = a e 1 = q e) ( 4 - , 8 , 16 - , 32 , K) Þ 4 1 = a e 2 - = q 1.8.2 Classificação ï þ ï ý ü < < < > > 1 0 e 0 ou 1 e 0 1 1 q a q a Þ P.G. crescente ï þ ï ý ü < < > > < 1 0 e 0 ou 1 e 0 1 1 q a q a Þ P.G. decrescente 1 a " e 0 < q Þ P.G. alternante 1 a " e 0 = q Þ P.G. constante ou estacionária 1.8.3 Termo geral A partir da definição, podemos escrever os termos da P.G. da seguinte forma: q a a = 1 2 Þ q a a 1 2 = q a a = 2 3 Þ ( ) 2 1 1 2 3 q a q q a q a a = = = q a a = 3 4 Þ ( ) 3 1 2 1 3 4 q a q q a q a a = = = × × × × × × × × × × × × × × × × × × × × × × × × × × × × × q a a n n = -1 Þ 1 1 1 - - = = = n n n q a q a a K Observe que cada termo é obtido multiplicando-se o primeiro por uma potência cuja base é a razão. Note que o expoente da razão é igual à posição do termo menos uma unidade, ou seja:
  • 6. Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 30 1 2 1 1 2 - = = q a q a a 1 3 1 2 1 3 - = = q a q a a 1 4 1 3 1 4 - = = q a q a a × × × × × × × × × × × × × × × 1 1 - = = n n q a a K O termo de ordem n da P.G. é dado, portanto, pela fórmula a seguir: 1 1 - = n n q a a (23) que pode também ser obtida da seguinte maneira: ï ï ï ï þ ï ï ï ï ý ü = = = = - q a a q a a q a a q a a n n 1 3 4 2 3 1 2 Multiplicando membro a membro estas 1 - n igualdades obtemos a expressão do termo de ordem n 1 1 3 4 2 3 1 2 - - = ´ ´ ´ ´ n n n q a a a a a a a a K Fazendo os cancelamentos, obtemos: 1 1 - = n n q a a o que nos leva a 1 1 - = n n q a a (23) conforme há havia sido deduzido anteriormente. 1.8.4 Propriedades I) Numa P.G. cada termo, a partir do segundo, é a média geométrica entre o termo precedente e o termo seguinte. Realmente, se 1 - n a K , n a , K 1 + n a são termos consecutivos de uma P.G., então podemos escrever: n n n n a a a a 1 1 + - =
  • 7. Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 31 ou seja, 1 1 2 + - ´ = n n n a a a e 1 1 + - ´ ± = n n n a a a . (24) C.Q.D. Onde os sinais (+) ou (–) são usados de acordo com as características da P.G. II) Numa P.G. limitada, o produto de dois termos eqüidistantes dos extremos é igual ao produto dos extremos. Seja então a P.G. limitada, com n termos, razão q, e A e B os termos eqüidistantes dos extremos, conforme mostrado logo a seguir: ( 4 4 3 4 4 2 1 K K 4 4 3 4 4 2 1 K termos 1 termos 2 1 , , , , , , , , p n n p a a B A a a - ) Pela fórmula do termo geral, 1 1 - = p q a A . (25) Considerando agora a progressão 4 4 3 4 4 2 1 K termos 1 , , , p n n a a B - temos pela fórmula do termo geral, 1 - = p n Bq a . (26) Dividindo as igualdades (25) e (26) membros a membro resulta: B a a A n 1 = o que nos leva a: n a a AB ´ = 1 . (27) C.Q.D. III) Em uma P.G. limitada cujo número de termos é ímpar, o termo médio é a média geométrica dos extremos. Neste caso temos: ( 4 4 4 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 2 1 4 4 3 4 4 2 1 K 4 4 3 4 4 2 1 K termos 1 2 com P.G. termos 1 termos 2 1 , , , , , , , , + = - p n p n n p a a B M A a a ) Pelas propriedades I e II temos: AB M = e
  • 8. Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 32 n a a AB ´ = 1 logo, n a a M ´ ± = 1 . (28) C.Q.D. 1.8.5 Soma dos n primeiros termos de uma P.G. Com relação a P.G. ( , , , , , , , , , 1 termos 1 2 3 2 1 K 4 4 4 4 4 3 4 4 4 4 4 2 1 K + - - n n n n n a a a a a a a ) podemos escrever: n n n n a a a a a a S + + + + + + = - - 1 2 3 2 1 K . (29) Multiplicando ambos os membros por q resulta: q a q a q a q a q a q a qS n n n n + + + + + + = - - 1 2 3 2 1 K o que é equivalente a 1 1 4 3 2 + - + + + + + + = n n n n a a a a a a qS K (30) Subtraindo (30) de (29) temos: 1 1 + - = - n n n a a qS S ou já que n n q a a 1 1 = + , n n q a a q S 1 1 ) 1 ( - = - e ( ) ( ) 1 , 1 1 1 ¹ - - = q q q a S n n (31) Observações: 1.ª) Se a progressão for crescente, ilimitada, temos N Sn > , sendo N um número arbitrariamente grande. Poremos, ¥ + = lim n S +¥ ® n ou ¥ + ® n S quando ¥ + ® n
  • 9. Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 33 2.ª) Na hipótese da progressão decrescente 1 < q , ( ) q q a q a q q a S n n n - - - = - - = 1 1 1 1 1 1 1 se admitirmos que +¥ ® n (cresça cada vez mais), a primeira parcela, q a - 1 1 , não sofre qualquer modificação, enquanto que a segunda pode ser tomada tão próxima de zero quanto quisermos. Poremos: lim ¥ + ® n q a Sn - = 1 1 (32) Exemplo 1.6 Determine o 10º termo da P.G. (1 , 2 , 4 , K) Solução: 1 1 = a e 2 = q Logo, ( )( ) 512 2 1 9 9 1 1 10 1 10 = = = = - q a q a a Exemplo 1.7 Determine a soma dos vinte primeiros termos da P.G. ( 2 2- , 1 2- , 0 2 , K) Solução: Temos: 4 1 2 1 2 2 2 1 = = = - a e ( ) 2 2 2 2 2 2 1 2 1 2 1 = = = = + - - - - - - q Logo, ( ) ( ) = - - = - - = 2 1 2 1 4 1 1 1 20 20 1 20 q q a S 75 , 143 262 =
  • 10. Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 34 Exemplo 1.8 Um barco patrulha está distante 65 milhas de um navio carregado de contrabando de armas pesadas. Sabendo-se que ambas as embarcações estão seguindo o mesmo rumo (movimentos na mesma direção e mesmo sentido) e que a velocidade do barco patrulha é o dobro da velocidade do navio, pede-se calcular a distância que o barco deve percorrer para alcançar o navio. Solução: mi 65 v 2 v 0 x Fig. 1.3 Quando o barco patrulha tiver percorrido as 65 milhas iniciais, o navio terá percorrido 2 65 milhas, uma vez que sua velocidade é a metade da do barco. Assim o barco terá que percorrer também 2 65 milhas. Quando o barco tiver percorrido estas últimas 2 65 milhas, o navio terá percorrido 4 65 milhas, e assim por diante, de modo que a distância total a ser percorrida pelo barco é: K + + + = mi 4 65 mi 2 65 mi 65 b x . Temos pois uma P.G. decrescente ilimitada, para qual a 65 1 = a mi e 2 1 = q . Logo, 130 2 1 1 mi 65 1 1 = - = - = q a xb mi. Claro, o estudante deve estar se perguntando: o problema não poderia ter sido pelos métodos da Cinemática aprendidos na Física do 2º grau? Sim, é claro! Senão vejamos: As equações horárias dos movimentos são:
  • 11. Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 35 Barco ® vt xb= Navio ® t v xn 2 65 + = No encontro n b x x = e t v vt 2 65 + = , 65 2 = - vt vt , 65 2 = vt e o tempo de encontro é: v t 130 = . Voltando à equação do barco, temos então: 130 130 = ´ = = v v vt xb mi e concluímos, mais uma vez, que o barco deve percorrer 130 mi para alcançar o navio. Aí cabe uma outra pergunta: Por quê não termos utilizados diretamente o segundo método? A resposta é simples: esta foi apenas uma ilustração de soma de parcelas, que são termos de uma P.G., as quais vão se tornando cada vez menores. 1.9 Coordenadas Cartesianas no Plano Este nome é em homenagem ao grande matemático francês René Descartes (Renatus Cartesius em Latim). Aqui em nosso curso vamos utilizar apenas as coordenadas cartesianas planas (duas dimensões) e ortogonais, e isto nos leva a um sistema de eixos x e y, perpendiculares, que têm a mesma origem comum, conforme ilustrado a seguir:
  • 12. Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 36 x y y y x x quadrante 2º quadrante 1º quadrante 3º quadrante 4º ( ) y x P , ) (+ ) (+ ) (- 0 ) (- ( ) p Plano Fig. 1.4 A localização de um ponto P qualquer de uma plano ( ) p genérico, fica então perfeitamente determinada através de suas coordenadas x (abscissa) e y (ordenada), e a representação genérica é ( ) y x P , . No caso presente o ponto genérico foi representado no 1º quadrante, onde 0 > x e 0 > y mas, de um modo geral temos: ï ï î ï ï í ì Þ < > Þ < < Þ > < Þ > > quadrante º 4 0 e 0 quadrante º 3 0 e 0 quadrante º 2 0 e 0 quadrante º 1 0 e 0 y x y x y x y x Temos também que se i) 0 = x Þ ponto situado no eixo y ii) 0 = y Þ ponto situado no eixo x iii) 0 = = y x Þ ponto situado origem Exemplo 1.9 Marcar em um diagrama cartesiano as localizações dos pontos a seguir: ( ) 3 , 4 1 P ; ( ) 5 , 2 2 - P ; ( ) 4 , 3 3 - - P ; ( ) 6 , 2 4 - P ; ( ) 0 , 5 5 P ; ( ) 4 , 0 6 P
  • 13. Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 37 Solução: x y 0 1 2 3 4 5 ( ) 5 , 2 2 - P ( ) 4 , 3 3 - - P ( ) 4 , 0 6 P ( ) 6 , 2 4 - P ( ) 3 , 4 1 P ( ) 0 , 5 5 P 1 - 2 - 3 - 5 - 6 - 4 - 1 - 2 - 3 - 1 2 3 4 5 Fig. 1.5 1.10 Equação Reduzida da Reta Em Geometria Analítica demonstra-se que toda equação do primeiro grau em x e y representa, no plano, uma reta, ou seja: p mx y + = (33) onde tgá m = é coeficiente angular da reta, isto é, a tangente do ângulo que a mesma forma com a direção horizontal (paralela ao eixo x), e p é o coeficiente linear, sendo igual à ordenada do ponto onde a reta corta o eixo y. Por esta convenção teremos sempre 0 £ a < 180º. Analisemos então algumas situações mostradas na figura 1.6. São evidentes as seguintes propriedades: 1ª) Se a é agudo, então m é positivo, pois a tangente de um ângulo é sempre positiva no 1º quadrante. 2ª) Se a é obtuso, então m é negativo, pois a tangente de uma ângulo do 2º quadrante é negativa. 3ª) Se a é nulo, então m é nulo, pois a tg de 0 é nula e, neste caso, a equação da reta se reduz a constante = y , uma vez que ela é paralela ao eixo x.
  • 14. Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 38 4ª) Se a é reto, então m não é definido, pois $ / = º 90 tg , e neste caso a equação da reta tem a forma constante = x , uma vez que ela é paralela ao eixo y. º 90 = a a a x y 0 a é um ângulo agudo ( ) º 90 0 < < a x y 0 a é um ângulo obtuso ( ) º 180 º 90 < <a x y 0 x y 0 a é um ângulo reto ( ) º 90 = a 0 = a Fig. 1.6 É também oportuno, baseados no que se viu até então, listarmos algumas situações na figura 1.7, lembrando que, se p = 0, a reta passa pela origem, e sua equação é da forma y = mx. x y 0 a a a p ( ) 0 e 0 1 > > p m R a a a ( ) 0 e 0 4 > < p m R R5 (m<0 e p =0) R6 (m<0 e p =0) R2 (m>0 e p =0) R3 (m>0 e p <0) Fig. 1.7
  • 15. Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 39 Exemplo 1.10 Representar graficamente as seguintes retas: a) 1 R : 1 2 + = x y b) 2 R : 1 2 + - = x y c) 3 R : x y 2 = d) 4 R : 4 = y e) 5 R : 5 = x Solução: As representações das retas 4 R e 5 R são imediatas. Entretanto, para as retas 1 R , 2 R e 3 R vamos construir as tabelas a seguir onde os valores assumidos para x, ao serem substituídos nas equações conduzem aos valores de y correspondentes. Bastaria um par de pontos para determinar cada reta, uma vez que, por dois pontos do plano passa tão somente uma reta ou, em outras palavras: dois pontos determinam uma reta. No entanto, a fim de que o estudante possa verificar, na prática, que uma equação do 1.º grau em x e y representa uma reta, optamos por eleger três pontos para cada uma delas, e concluir que, em cada caso, os três pontos estão alinhados ao longo de uma mesma direção, ou seja, pertencem a uma mesma reta. 1 R 2 R 3 R X y x y x y 0 1 0 1 0 0 1 3 1 2 1 1 2 2 5 2 0 2 4
  • 16. Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 40 x y 0 1 2 3 4 5 1 R 2 1 1 2 3 4 5 2 R 3 R 5 R 4 R Fig. 1.8 Exemplo 1.11 Uma firma de projeto A cobra R$ 1000,00 fixos mais R$ 600,00 por dia de trabalho e uma firma B cobra R$ 400,00 fixos mais R$ 800,00 por dia. a) Representar em um mesmo diagrama cartesiano os custos dos serviços de ambas as empresas. b) Estabelecer um critério para a escolha da melhor firma pelo usuário, sob o ponto de vista financeiro, admitindo que, hipoteticamente, ambas tenham a mesma competência. Solução: a) Do enunciado vem que: Custo de A: ( ) ( ) 1000,00 R$ 600,00/dia R$ + = d CA Custo de B: ( ) ( ) 400,00 R$ 800,00/dia R$ + = d CB em que A C e B C representam, respectivamente, os custos dos serviços das empresas e d os dias trabalhados. Temos então as seguintes correspondências: d x « C y «
  • 17. Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 41 Tratam-se, portanto, das equações de duas retas e a reta A começa em um ponto de ordenada mais baixa (pA = 400) e a reta B em um ponto de ordenada mais alta (pB = 1000). No entanto, o coeficiente angular de B (mB = 800) é maior do que o coeficiente angular de A (mA = 600). Isto significa que tgaB > tgaA , ou seja aB > aA , e as retas vão se interceptar. Determinemos pois as coordenadas do ponto de intersecção: ( ) ( ) ( ) ( ) + = + Þ = 400,00 R$ 800,00/dia R$ R$1000,00 600,00/dia R$ d d C C B A ( ) ( ) - = - d d 600,00/dia R$ 800,00/dia R$ 400,00 R$ 1000,00 R$ ( ) = d 200,00/dia R$ 600,00 R$ 2800,00 R$ dias 3 = = Þ = B A C C d Lembrando também que para 0 = d temos 1000,00 R$ = A C e 400,00 R$ = B C podemos traçar as retas de custos. Assim sendo: 0 1 2 3 ( ) dias d 2800,00 R$ ( ) custos , B A C C 1000,00 R$ 400,00 R$ A B Fig. 1.9
  • 18. Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 42 b) Uma rápida análise dos gráficos nos conduzem às seguintes conclusões: 1.ª) d < 3 dias Þ B é mais econômica. 2.ª) d = 3 dias Þ o custo é o mesmo. 3.ª) d > 3 dias Þ A é mais econômica. 1.11 Noção de Aplicação Dados dois conjuntos A e B, denominamos aplicação de A em B a toda correspondência em que a cada elemento x Î A temos associado um único y Î B. Por exemplo: dados os conjuntos A = {5, 6, 7, 8} e B = {g, h, i, j, l} vamos apresentar a seguir algumas aplicações de A em B: 8 7 6 5 8 7 6 5 8 7 6 5 h g i j l j h g i l j h g i l (b) (a) (c) Fig. 1.10 A flecha indica a correspondência entre os elementos de A e B. Na parte (a), a aplicação é o conjunto de pares ordenados. {(5, g), (6, h), (7, i), (8, j)} na parte (b) {(5, g), (6, i), (7, j), (8, l)} e na parte (c) {(5, g), (6, g), (7, i), (8, l)}. Devemos ressaltar que cada elemento de A é unido pela flecha a um só elemento de B. Assim sendo, do mesmo elemento x Î A não podem partir duas ou mais flechas. Deste modo a correspondência
  • 19. Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 43 8 7 6 5 j h g i l Fig. 1.11 não é uma aplicação. O conjunto A é denominado domínio da aplicação e o elemento y, correspondente de x, é denominado imagem de x. No exemplo (a) da figura 1.9 temos. Elemento de A Imagem 5 ¾¾¾¾¾® g 6 ¾¾¾¾¾® h 7 ¾¾¾¾¾® i 8 ¾¾¾¾¾® j O conjunto das imagens de uma aplicação f de A em B denomina-se imagem da aplicação e será representado por f(A). Devemos notar que f(A) é uma sucessão, ou seja, um conjunto ordenado. Para o exemplo (a) da figura 1.9 temos: ( ) ( ) j i h g A , , , = f e não ( ) 4 3 4 2 1 incorreta ordem , , , i j g h 1.12 Exercícios Propostos 1) Calcular as seguintes expressões: a) ( ) ( ) 12 5 - + + b) ( ) ( ) 7 , 0 7 , 3 - + + c) ( ) ( ) 28 , 0 72 , 1 - + + d) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 3 5 2 4 7 2 + + - + + + + + - + + e) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 7 5 1 2 6 9 + + - + - + - + - + + 2) Calcular as seguintes expressões:
  • 20. Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 44 a) ( ) ( ) 2 4 + - + b) ( ) ( ) 4 10 + - + c) ( ) ( ) 3 9 + - - d) ( ) ( ) 5 7 - - - e) ( ) ( ) 2 6 - - + 3) Calcular as seguintes expressões: a) ( ) ( ) 5 4 + ´ + b) ( ) ( ) 5 4 - ´ - c) ( ) ( ) 1 2 + ´ - d) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 5 2 3 1 4 - ´ - ´ + ´ - ´ - e) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 5 4 1 3 2 + ´ - ´ - ´ - ´ + 4) Calcular as seguintes expressões: a) ( ) ( ) 3 12 + ¸ + b) ( ) ( ) 3 15 - ¸ - c) ( ) ( ) 4 36 - ¸ + d) ( ) ( ) 6 42 + ¸ - e) ( ) ( ) 9 81 - ¸ - 5) Calcular as seguintes potências: a) ( )5 2 + b) ( )3 3 - c) ( )3 2 - d) ( )3 7 - e) ( )4 10 + 6) Calcular os valores algébricos das seguintes raízes: a) 4 625 b) 3 8 c) 4 81 d) 3 27 -
  • 21. Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 45 e) 5 32 7) Efetuar os seguintes produtos notáveis: a) ( )2 3 4 3 5 2 m b y m - b) 2 5 2 4 3 3 2 ÷ ø ö ç è æ + x a c) ( )( ) 2 5 2 5 a a + - 8) Resolver as seguintes equações do 1.º grau: a) 5 2 = x b) ( ) ( ) ( ) 2 2 1 3 2 4 3 5 + - = + - - z z z c) y y = - - 5 5 2 6 9) Resolver as seguintes equações do 2.º grau: a) 0 15 8 2 = + - z z b) 0 1 5 6 1 2 = + - - - z z c) ( ) 6 7 1 = - z z d) 0 4 4 2 = + - z z e) 0 3 1 2 = + + z z 10) Calcular 13 a na progressão aritmética (1 , 5 , 9 , K) 11) Calcular 1 a em uma progressão aritmética, sabendo-se que 4 = r e 31 8 = a . 12) Somar os 15 primeiros termos da progressão aritmética (3 , 2 7 , 4 , K) 13) Quantas vezes bate um relógio em 24 horas, admitindo-se que apenas bata as horas? 14) Calcular o 5.º e 8.º termos da progressão geométrica (2 , 4, K) 15) Em uma progressão geométrica, sabemos que 128 4 = a e 4 = q . Achar 1 a . 16) Sendo x e y positivos, calcular os limites das expressões a seguir quando o número de radicais cresce indefinidamente. a) K x x x x
  • 22. Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 46 b) K y x y x c) K x x x x + + + 1.13 Respostas dos Exercícios Propostos 1) a) 7 - ; b) 0 , 3 + ; c) 44 , 1 + ; d) 1 - e) 2 + 2) a) 2 + ; b) 6 + ; c) 12 - ; d) 2 - e) 8 + 3) a) 20 + ; b) 20 + ; c) 2 - ; d) 120 + e) 120 - 4) a) 4 + ; b) 5 + ; c) 9 - ; d) 7 - ; e) 9 + 5) a) 32 + ; b) 27 - ; c) 8 - ; d) 343 - ; e) 000 . 10 + 6) a) 5 ± ; b) 2 + ; c) 3 ± ; d) 3 - ; e) 2 + 7) a) 2 6 4 4 3 8 6 25 20 4 m b y m b y m + - b) 10 5 2 4 16 9 9 4 x x a a + + c) 2 2 25 a - 8) a) 10 = x ; b) 4 = z ; c) 5 = y 9) a) 3 1 = z ; 5 2 = z b) 3 1 = z ; 2 2 = z c) 7 1 = z ; 6 2 - = z d) z = 2 e) Não admite raízes no conjunto dos números reais. Voltaremos a esse assunto após estudar a seção 1.14 (suas raízes são: 6 3 2 1 1 j + - = z ; 6 3 2 1 2 j - - = z ). 10) 49 13 = a 11) 3 1 = a 12) 2 195 15 = S 13) 156 14) 32 5 = a ; 256 8 = a 15) 2 1 = a 16) a) x; b) 3 2 3 1 3 2 y x y x = c) 2 4 1 1 x + +