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TERAPIA COGNITIVO
COMPORTAMENTAL COM
IDOSO.
MARCIA PAVIANI- PSICÓLOGA
►O atendimento psicológico ao idoso pode
tornar-se muito desafiador e instigante;
►Riqueza de suas histórias, permeadas
pela história da humanidade;
►Observa-se um nível crescente de busca
por psicoterapia pelos idoso;
►Profissional deve estar preparado para
lidar com seus próprios estigmas e
preconceitos.
Envelhecimento
►Processo dinâmico e progressivo, no qual há
modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas
e psicológicas que determinam perda da
capacidade de adaptação do indivíduo ao meio
ambiente, ocasionando maior vulnerabilidade e
maior incidência de processos patológicos que
terminam por levá-lo à morte
(Papaléo Neto, 2002)
Densidade Demográfica
Crescimento populacional em 60anos:
População geral –3,22 vezes;
População acima de 65 anos –8,9 vezes;
População acima de 80 anos –15,6 vezes.
(Camarano, 2002)
Psicologiado Envelhecimento
►Tendo em vista todas as mudanças nesta fase da vida,
como a psicologia começa a conceber estes indivíduos?
►Surgem os estudos em psicologia do envelhecimento e
suas principais teorias:
►Teoria do Curso de Vida
►Envelhecimento bem sucedido
USO DA TCC NO IDOSO
■ ATCC tem sido uma abordagem muito utilizada no idoso;
■ Facilidade de adaptação e flexibilidade –necessidades do
paciente;
■ Possibilidade de estudos de eficácia;
■ Poucos estudos –geralmente direcionados ao público adulto e
idoso jovem;
■ Diversos estudos tem sido publicados demonstrando seus
benefícios nas diversas patologias: TranstornosAnsiosos,
Transtornos do Humor, Demências, Parkinson, Insônia, Dor
Crônica, entre outros.
ESTUDOS DE EFICÁCIA
TCC para idosos com transtornos ansiosos
HENDRIKS, G. J.; OUDE VOSHAAR, R. C.;
KEIJSERS, G. P. J.; HOOGDUIN, C. A. L.; VAN
BALKOM, A. J. L. M. (2008). Cognitive-
behaviouraltherapyfor late-lifeanxietydisorders: a
systematicreviewandmeta-analysis.
ActaPsychiat. Scand., 117, 403-411.
►297 pacientes;
►Eficaz para redução dos sintomas ansiosos e alívio
dos sintomas que o acompanham, como as
preocupações e depressão;
► Boa alternativa no tratamento de Transtornos
Ansiosos no idoso, em associação com o tratamento
farmacológico.
►Generalizável para TAG, necessidade de estudos
para transtornos específicos.
STANLEY, M. A. etal. (2009).
Cognitivebehaviortherapyfor
generalizedanxietydisorderamongold
eradultsin primarycare: a
randomizedclinicaltrial. JAMA, 301
(14), 1460-7.
►Resultados semelhantes.
TCC para idosos com transtornos ansiosos
GRANHOLM, E. et. al. (2007).
Randomizedcontrolledtrialofcognitivebehavioralsocial
skilltraining for olderpeoplewithschizophrenia: 12
monthfollow-up. J. Clin. Psychiatry, 68 (5), 730-7.
►Método: 76 pacientes entre 42-74 anos, 24 sessões
grupais de intervenção.
TCC com Treino em Habilidades Sociais para idosos com
esquizofrenia
► Resultados: acompanhamento de 12
meses...
► Pessoas idosas com esquizofrenia
crônica estão aptas a aprender e manter
novas habilidades, melhora no
funcionamento (auto-relatado).
OBJETIVOS DO TRATAMENTO
►Adaptar o idoso às alterações decorrentes do
processo de envelhecimento;
►Naturalizar o processo de Envelhecimento;
►Desenvolver a habilidade do idoso falar sobre si
mesmo e de seus problemas, maior consciência de
si e de seus desejos, aprendendo a expressar seus
sentimentos;
► Buscar desenvolver, o quanto possível,
autonomia e independência ao idoso;
►Melhorar a auto-estima e auto-cuidadado,
promovendo um envelhecimento saudável;
►Aliviar a ansiedade, a depressão e a insegurança;
►Reduzir os comportamentos desadaptativos,
facilitando melhor relacionamento familiar;
►Instrumentalizar o paciente a compreender seu
funcionamento e saber como lidar com este;
►Aumentar ou reduzir o efeito protetor da família;
►Orientar e dar suporte aos familiares e cuidadores
dos idosos;
●Aumentar o repertório comportamental e melhorar o
funcionamento global;
●Reestruturar crenças irracionais e desmistificar estigmas e
preconceitos relacionados ao processo de envelhecimento
●Ensinar ao idoso e ao familiar e/ou cuidador a utilizar de
forma mais efetiva os recursos da comunidade (reinserção
social);
● Promover reflexões sobre a finitude.
“Resignificar suas vivências”
►A avaliação deve ser detalhada e cuidadosa;
►Levar em consideração os aspectos específicos
desta fase da vida;
►Avaliar peculiaridades como patologias crônicas,
uso de medicações, história de vida, nível de
dependência, prejuízo cognitivo, entre outros;
►Utiliza-se dos mesmos pressupostos teóricos já
aprendidos até aqui...
AVALIAÇÃO
ENVELHECIMENTO
Interação Indivíduo Ambiente
Resultado de um processo:
História de Vida
História de Aprendizagem
►Interação Indivíduo Ambiente;
►História de Aprendizagem;
►Funcionalidade do Comportamento;
►Entender em que condições os sintomas (os
comportamentos) ocorrem e o que acontece
quando apresentam esse comportamento.
►Investigar outras variáveis que possam estar
contribuindo para a manutenção dos sintomas,
ou seja, o que além da genética pode estar
mantendo o quadro.
AVALIAÇÃO NA TCC
Avaliação:
►Conceitualização Cognitiva;
►Entender em que condições os sintomas (o
comportamento) ocorrem e o que acontece quando
apresentam esse comportamento;
►Compreender qual o padrão cognitivo presente e
se este agrava ou mantém o quadro patológico.
Análise Funcional;
A B C
Antecedentes Comportamento Consequente
Mantenedores
Modelo A-B-C de Albert Ellis;
A B C
Eventos Crenças Consequências
Pensamentos: Demanda, Negativismo, Baixa tolerância à
Frustração e Auto-condenação;
O psicólogo terá que entender essa
relação para intervir.
Planejamento e Execução da Intervenção,
com base na avaliação.
►O tratamento do idoso na abordagem cognitivo
comportamental em saúde mental, envolve a
compreensão acerca:
►Patologia específica de tratamento (se houver)
conhecer o transtorno e sua plasticidade no
idoso;
►Processo de envelhecimento –as mudanças
vivenciadas pelo indivíduo nesta fase da vida
(perdas e ganhos);
TRATAMENTO NA TCC
►Conhecer as necessidades específicas do
idoso em atendimento;
►Aprofundamento no referencial teórico e
segurança na aplicabilidade de determinados
procedimentos e técnicas.
►Planejar a intervenção baseado nestes itens,
adequando cada procedimento às necessidades,
habilidades ou dificuldades de cada paciente.
Algumas modificações de procedimento na
abordagem cognitivo- Comportamental
em algumas áreas:
►Mudanças no registro cognitivo;
►Prejuízo no registro sensorial;
►Saúde Física;
►Local e formato da terapia.
(Evans, 2007)
►Repetir e sumarizar a informação, pode
melhorar a compreensão;
►Apresentar a informação de formas
múltiplas –audio-visual por exemplo;
►Utilizar folders ou cadernos para
anotações;
► Estratégias para treino de memória;
Mudanças no registro cognitivo
Prejuízo no registro sensorial
▪50 a 70% -prejuízo auditivo (presbiacusia);
▪Aumento do prejuízo visual com a idade (presbiopia) –
dificuldade de leitura;
▪Auxiliar no enfrentamento e correção quando possível,
estimulando o uso de apoios ou aparelhos –pode ser
necessário explorar e mudar crenças associados a
estigma de seu uso;
▪Utilizar materiais escritos em letras maiores e cores
mais fortes (negrito , p.ex.);
Saúde Física
►Com o aumento da idade, podem surgir problemas físicos
que causem ou não limitações (demência, Parkinson,
artrite...);
►Paciente pode apresentar dificuldade em se engajar em
experimentos comportamentais ou ter dificuldade em
comparecer no consultório do clínico;
►Estabelecer metas terapêuticas realistas, em conjunto
;
►Mudar crenças disfuncionais que limitem atividades
►Introduzir uma equipe multiprofissional –para reduzir a
limitação ou manejá-la;
Local e Formato da Terapia
►Para alguns pacientes pode ser difícil locomover-se
para o consultório do profissional;
►Atendimento domiciliar quando necessário;
►Considerar para cada paciente qual o melhor
tratamento, se individual ou grupal.
Intervenção Na TCC
►Informação sobre o processo de envelhecimento
–promover mudança de atitudes em relação à
velhice e prevenir a velhice patológica;
►Informações sobre os transtornos e tratamento –
aumentar a aderência ao tratamento.
Orientação Familiar:
►Como lidar com os comportamentos inadequados;
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►Informações sobre patologia e tratamento;
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Psicoterapia Individual e/ou Grupal:
►Adaptação às alterações decorrentes do
processo de envelhecimento;
►Avaliar qual a melhor intervenção para cada
caso;
►A terapia pode progredir mais devagar,
►Treino de Habilidades Sociais;
► Resolução de Problemas;
► Resumos para ativar a memória
Wilkinson, 1997
Psicoterapia Individual e/ou Grupal:
►Automonitoramento (sono, alimentação, humor,
pensamentos Automáticos);
►Gráfico de Mapeamento da Vida –Afetivograma;
►Exposição;
►Assertividade;
►Técnicas para Gerenciamento de eventos
estressores;
►Relaxamento e controle da ansiedade;
►Reestruturação Cognitiva.
Reabilitação Neuropsicológica
►Fazer parte da equipe –também
composta por outros profissionais;
►Orientação Familiar
►Terapia de Orientação para a
realidade;
►Treino de Memória;
►Uso de suportes externos.
EDELSTEIN, B., NORTHROP, L., STAATS, N. (2003) Intervenção
Comportamental nos comportamentos problemáticos associados à demência. In:
CABALLO, V. E. Manual para o tratamento cognitivo-comportamental dos
transtornos psicológicos. São Paulo: Santos, 637-669.
STUART-HAMILTON, I. A Psicologia do Envelhecimento:
uma introdução. 3 ed, Porto Alegre: Artmed.
FIGUEIREDO, S.C.S.; WAGNER, E.C.A.M. (2002) Avaliação
pelo Psicólogo. In: MACIEL, A. Avaliação Multidisciplinar do
paciente geriátrico. Rio de Janeiro: Revinter, 209-238.
Indicação/ Referências
STOPPE, A., Jr., & LOUZÃ, M.R., Neto, (1999). Depressão na Terceira
Idade: Apresentação Clínica –Abordagem Terapêutica. 2 ed., São Paulo:
Lemos.
ZARIT, S.H.; ZARIT, J.M.(2009). Transtornos Mentais em Idosos:
fundamentos de avaliação e tratamento. São Paulo: Roca.
ZIMMERMAN, G.I.(2000). Velhice-aspectos biopsicossociais. Porto Alegre:
Artmed.
Diagnóstico e Tratamento dos TRANSTORNOS DO HUMOR EM
IDOSOS. Ed. Cássio M.C Bottino;Sergio L. Blay; Jerson Laks. São Paulo-
Ed. Atheneu, 2012
OBRIGADA!
Marcia Paviani- Psicóloga
Proter- Programa Terceira Idade- HCFMUSP
marciapaviani@yahoo.com.br

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Terapia cognitivo-comportamental para idosos

  • 2. ►O atendimento psicológico ao idoso pode tornar-se muito desafiador e instigante; ►Riqueza de suas histórias, permeadas pela história da humanidade; ►Observa-se um nível crescente de busca por psicoterapia pelos idoso; ►Profissional deve estar preparado para lidar com seus próprios estigmas e preconceitos.
  • 3. Envelhecimento ►Processo dinâmico e progressivo, no qual há modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas que determinam perda da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente, ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos que terminam por levá-lo à morte (Papaléo Neto, 2002)
  • 4. Densidade Demográfica Crescimento populacional em 60anos: População geral –3,22 vezes; População acima de 65 anos –8,9 vezes; População acima de 80 anos –15,6 vezes. (Camarano, 2002)
  • 5. Psicologiado Envelhecimento ►Tendo em vista todas as mudanças nesta fase da vida, como a psicologia começa a conceber estes indivíduos? ►Surgem os estudos em psicologia do envelhecimento e suas principais teorias: ►Teoria do Curso de Vida ►Envelhecimento bem sucedido
  • 6. USO DA TCC NO IDOSO ■ ATCC tem sido uma abordagem muito utilizada no idoso; ■ Facilidade de adaptação e flexibilidade –necessidades do paciente; ■ Possibilidade de estudos de eficácia; ■ Poucos estudos –geralmente direcionados ao público adulto e idoso jovem; ■ Diversos estudos tem sido publicados demonstrando seus benefícios nas diversas patologias: TranstornosAnsiosos, Transtornos do Humor, Demências, Parkinson, Insônia, Dor Crônica, entre outros.
  • 7. ESTUDOS DE EFICÁCIA TCC para idosos com transtornos ansiosos HENDRIKS, G. J.; OUDE VOSHAAR, R. C.; KEIJSERS, G. P. J.; HOOGDUIN, C. A. L.; VAN BALKOM, A. J. L. M. (2008). Cognitive- behaviouraltherapyfor late-lifeanxietydisorders: a systematicreviewandmeta-analysis. ActaPsychiat. Scand., 117, 403-411.
  • 8. ►297 pacientes; ►Eficaz para redução dos sintomas ansiosos e alívio dos sintomas que o acompanham, como as preocupações e depressão; ► Boa alternativa no tratamento de Transtornos Ansiosos no idoso, em associação com o tratamento farmacológico. ►Generalizável para TAG, necessidade de estudos para transtornos específicos.
  • 9. STANLEY, M. A. etal. (2009). Cognitivebehaviortherapyfor generalizedanxietydisorderamongold eradultsin primarycare: a randomizedclinicaltrial. JAMA, 301 (14), 1460-7. ►Resultados semelhantes. TCC para idosos com transtornos ansiosos
  • 10. GRANHOLM, E. et. al. (2007). Randomizedcontrolledtrialofcognitivebehavioralsocial skilltraining for olderpeoplewithschizophrenia: 12 monthfollow-up. J. Clin. Psychiatry, 68 (5), 730-7. ►Método: 76 pacientes entre 42-74 anos, 24 sessões grupais de intervenção. TCC com Treino em Habilidades Sociais para idosos com esquizofrenia
  • 11. ► Resultados: acompanhamento de 12 meses... ► Pessoas idosas com esquizofrenia crônica estão aptas a aprender e manter novas habilidades, melhora no funcionamento (auto-relatado).
  • 12. OBJETIVOS DO TRATAMENTO ►Adaptar o idoso às alterações decorrentes do processo de envelhecimento; ►Naturalizar o processo de Envelhecimento; ►Desenvolver a habilidade do idoso falar sobre si mesmo e de seus problemas, maior consciência de si e de seus desejos, aprendendo a expressar seus sentimentos; ► Buscar desenvolver, o quanto possível, autonomia e independência ao idoso;
  • 13. ►Melhorar a auto-estima e auto-cuidadado, promovendo um envelhecimento saudável; ►Aliviar a ansiedade, a depressão e a insegurança; ►Reduzir os comportamentos desadaptativos, facilitando melhor relacionamento familiar; ►Instrumentalizar o paciente a compreender seu funcionamento e saber como lidar com este; ►Aumentar ou reduzir o efeito protetor da família; ►Orientar e dar suporte aos familiares e cuidadores dos idosos;
  • 14. ●Aumentar o repertório comportamental e melhorar o funcionamento global; ●Reestruturar crenças irracionais e desmistificar estigmas e preconceitos relacionados ao processo de envelhecimento ●Ensinar ao idoso e ao familiar e/ou cuidador a utilizar de forma mais efetiva os recursos da comunidade (reinserção social); ● Promover reflexões sobre a finitude. “Resignificar suas vivências”
  • 15. ►A avaliação deve ser detalhada e cuidadosa; ►Levar em consideração os aspectos específicos desta fase da vida; ►Avaliar peculiaridades como patologias crônicas, uso de medicações, história de vida, nível de dependência, prejuízo cognitivo, entre outros; ►Utiliza-se dos mesmos pressupostos teóricos já aprendidos até aqui... AVALIAÇÃO
  • 16. ENVELHECIMENTO Interação Indivíduo Ambiente Resultado de um processo: História de Vida História de Aprendizagem
  • 17. ►Interação Indivíduo Ambiente; ►História de Aprendizagem; ►Funcionalidade do Comportamento; ►Entender em que condições os sintomas (os comportamentos) ocorrem e o que acontece quando apresentam esse comportamento. ►Investigar outras variáveis que possam estar contribuindo para a manutenção dos sintomas, ou seja, o que além da genética pode estar mantendo o quadro. AVALIAÇÃO NA TCC Avaliação:
  • 18. ►Conceitualização Cognitiva; ►Entender em que condições os sintomas (o comportamento) ocorrem e o que acontece quando apresentam esse comportamento; ►Compreender qual o padrão cognitivo presente e se este agrava ou mantém o quadro patológico.
  • 19. Análise Funcional; A B C Antecedentes Comportamento Consequente Mantenedores
  • 20. Modelo A-B-C de Albert Ellis; A B C Eventos Crenças Consequências Pensamentos: Demanda, Negativismo, Baixa tolerância à Frustração e Auto-condenação;
  • 21. O psicólogo terá que entender essa relação para intervir. Planejamento e Execução da Intervenção, com base na avaliação.
  • 22. ►O tratamento do idoso na abordagem cognitivo comportamental em saúde mental, envolve a compreensão acerca: ►Patologia específica de tratamento (se houver) conhecer o transtorno e sua plasticidade no idoso; ►Processo de envelhecimento –as mudanças vivenciadas pelo indivíduo nesta fase da vida (perdas e ganhos); TRATAMENTO NA TCC
  • 23. ►Conhecer as necessidades específicas do idoso em atendimento; ►Aprofundamento no referencial teórico e segurança na aplicabilidade de determinados procedimentos e técnicas. ►Planejar a intervenção baseado nestes itens, adequando cada procedimento às necessidades, habilidades ou dificuldades de cada paciente.
  • 24. Algumas modificações de procedimento na abordagem cognitivo- Comportamental em algumas áreas: ►Mudanças no registro cognitivo; ►Prejuízo no registro sensorial; ►Saúde Física; ►Local e formato da terapia. (Evans, 2007)
  • 25. ►Repetir e sumarizar a informação, pode melhorar a compreensão; ►Apresentar a informação de formas múltiplas –audio-visual por exemplo; ►Utilizar folders ou cadernos para anotações; ► Estratégias para treino de memória; Mudanças no registro cognitivo
  • 26. Prejuízo no registro sensorial ▪50 a 70% -prejuízo auditivo (presbiacusia); ▪Aumento do prejuízo visual com a idade (presbiopia) – dificuldade de leitura; ▪Auxiliar no enfrentamento e correção quando possível, estimulando o uso de apoios ou aparelhos –pode ser necessário explorar e mudar crenças associados a estigma de seu uso; ▪Utilizar materiais escritos em letras maiores e cores mais fortes (negrito , p.ex.);
  • 27. Saúde Física ►Com o aumento da idade, podem surgir problemas físicos que causem ou não limitações (demência, Parkinson, artrite...); ►Paciente pode apresentar dificuldade em se engajar em experimentos comportamentais ou ter dificuldade em comparecer no consultório do clínico; ►Estabelecer metas terapêuticas realistas, em conjunto ; ►Mudar crenças disfuncionais que limitem atividades ►Introduzir uma equipe multiprofissional –para reduzir a limitação ou manejá-la;
  • 28. Local e Formato da Terapia ►Para alguns pacientes pode ser difícil locomover-se para o consultório do profissional; ►Atendimento domiciliar quando necessário; ►Considerar para cada paciente qual o melhor tratamento, se individual ou grupal.
  • 29. Intervenção Na TCC ►Informação sobre o processo de envelhecimento –promover mudança de atitudes em relação à velhice e prevenir a velhice patológica; ►Informações sobre os transtornos e tratamento – aumentar a aderência ao tratamento.
  • 30. Orientação Familiar: ►Como lidar com os comportamentos inadequados; ►Suporte ao cuidador familiar (grupo de cuidadores); ►Informações sobre patologia e tratamento; ►Contribuir com a aderência ao tratamento do idoso.
  • 31. Psicoterapia Individual e/ou Grupal: ►Adaptação às alterações decorrentes do processo de envelhecimento; ►Avaliar qual a melhor intervenção para cada caso; ►A terapia pode progredir mais devagar, ►Treino de Habilidades Sociais; ► Resolução de Problemas; ► Resumos para ativar a memória Wilkinson, 1997
  • 32. Psicoterapia Individual e/ou Grupal: ►Automonitoramento (sono, alimentação, humor, pensamentos Automáticos); ►Gráfico de Mapeamento da Vida –Afetivograma; ►Exposição; ►Assertividade; ►Técnicas para Gerenciamento de eventos estressores; ►Relaxamento e controle da ansiedade; ►Reestruturação Cognitiva.
  • 33. Reabilitação Neuropsicológica ►Fazer parte da equipe –também composta por outros profissionais; ►Orientação Familiar ►Terapia de Orientação para a realidade; ►Treino de Memória; ►Uso de suportes externos.
  • 34. EDELSTEIN, B., NORTHROP, L., STAATS, N. (2003) Intervenção Comportamental nos comportamentos problemáticos associados à demência. In: CABALLO, V. E. Manual para o tratamento cognitivo-comportamental dos transtornos psicológicos. São Paulo: Santos, 637-669. STUART-HAMILTON, I. A Psicologia do Envelhecimento: uma introdução. 3 ed, Porto Alegre: Artmed. FIGUEIREDO, S.C.S.; WAGNER, E.C.A.M. (2002) Avaliação pelo Psicólogo. In: MACIEL, A. Avaliação Multidisciplinar do paciente geriátrico. Rio de Janeiro: Revinter, 209-238. Indicação/ Referências
  • 35. STOPPE, A., Jr., & LOUZÃ, M.R., Neto, (1999). Depressão na Terceira Idade: Apresentação Clínica –Abordagem Terapêutica. 2 ed., São Paulo: Lemos. ZARIT, S.H.; ZARIT, J.M.(2009). Transtornos Mentais em Idosos: fundamentos de avaliação e tratamento. São Paulo: Roca. ZIMMERMAN, G.I.(2000). Velhice-aspectos biopsicossociais. Porto Alegre: Artmed. Diagnóstico e Tratamento dos TRANSTORNOS DO HUMOR EM IDOSOS. Ed. Cássio M.C Bottino;Sergio L. Blay; Jerson Laks. São Paulo- Ed. Atheneu, 2012
  • 36. OBRIGADA! Marcia Paviani- Psicóloga Proter- Programa Terceira Idade- HCFMUSP marciapaviani@yahoo.com.br