1. GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA
MODALIDADE A DISTÂNCIA – NÚCLEO DE JACUNDÁ
Marcos Ribeiro de Almeida
CONHECENDO E ANALISANDO O PROCESSO AVALIATIVO
Jacundá – PA
2012
2. Abstract
In this short article we explain briefly the types of assessment known, and
provoking some discussion of this topic to bristle.
Several questions about the emphasis on a follow-Evaluative always arise, it is the
dialogue with the day to day in the classroom to determine how accurately assess
a student. And the weave of assessment that unite all biases discussed in this file.
However the biggest challenge would be the current assessment of the
effectiveness and efficiency of the faculty of public educational institutions. This is
undoubtedly a great challenge!
Keywords: "review", "diagnostic evaluation", "formative assessment", "summative"
3. Resumo
Neste pequeno artigo expomos de forma sucinta os tipos de avaliação conhecidas,
e provocando certa discussão a cerda deste tema.
Diversas perguntas sobre ênfase em um dos seguimentos avaliativos sempre
surgem, cabe o diálogo com o dia-dia na sala de aula para definir como avaliar
corretamente um aluno. E o tecer da avaliação que uni todos os vieses abordados
neste arquivo.
Contudo o maior desafio atual seria a avaliação da eficácia e eficiência do corpo
docente das instituições de ensino público. Este sem dúvida é um grande desafio!
Palavras chave: “avaliação”, “avaliação diagnóstica”, “avaliação formativa”,
“avaliação sumativa”
4. Para que possamos avançar no processo de ensino-aprendizagem,
devemos constantemente avaliar ações realizadas em um crítico processo de
avaliação de competências.
Nossa sociedade atual pouco observa as didáticas de ensino e avaliação
realizada no sistema educativo, talvez devido a um acumulativo histórico de baixa
qualificação educacional recebida quando outrora foram estudantes neste mesmo
sistema. Neste sentido Fernandes (2000) afirma:
"Na sociedade em que vivemos exige-se que se
aprenda ao longo de toda a vida, e é bom que todos
estejamos preparados para sermos avaliados em
permanência, para podermos evoluir, para que haja justiça
nas relações de trabalho, para sermos uma sociedade
meritocrática e não uma sociedade clientelar onde uma boa
cunha vale mais do que uma competência comprovada”
Logo, mais que a mera avaliação quantitativa de resultados, torna-se
sumo a verificação do atingimento das metas pré-estabelecidas quer dos
Parâmetros Curriculares Nacionais, planos de cursos, planos de ensino, planos de
aula e até do desempenho do docente neste processo.
Duas vias norteiam o ato da avalição focando-se no sujeito e no objeto. A
primeira refere-se a quem está sendo avaliado, em geral, o aluno. A segunda
trata-se das diferentes caraterísticas e particularidades tomadas como objeto de
verificação e análise.
Quanto ao objeto da avaliação, podem variar e multiplicar, como diversos
aspectos no processo, pré-requisitos para as disciplinas, resposta a comunicação
do professor, compreendimento significativo dos conteúdos e suas possíveis
aplicações, evolução individual de estágio de conhecimento, aproximação da
média entendida como aquisição normal de informações apresentadas pelo
professor, dentre diversas outas. Nevo (1990) relata que múltiplos objetos podem
5. ser tomados à avaliação, tornando este procedimento como parte da avaliação do
sistema educativo.
Como definição a avaliação é uma comparação entre resultados
alcançados e objetivos previamente traçados Tyler (1949).
“No que se refere às funções da avaliação da
aprendizagem, importa ter presente que ela permite o
julgamento e a consequente classificação, mas essa não é a
sua função constitutiva. É importante estar atento à sua
função ontológica (constitutiva), que é de diagnostico, e,
opor isso mesmo, a avaliação cria a base para a tomada de
decisão, que é o meio de encaminhar os atos subsequentes,
na perspectiva de busca de maior satisfatoriedade nos
resultados”. (Luckesi 2003, p. 176).
Diante do apresentado o ato de avaliar, vai do algoritmo de observação do
que se pretendia como resposta ao ofertar um conteúdo, em vista ao que se teve
como resultado, até a subjetividade no diagnóstico, revisando as técnicas e fatores
que constituem este processo, reestruturando e aperfeiçoando a si mesmo e ao
método de ensino como personagem interacionista e transformador para que se
atinja algum avanço do âmbito educacional.
Geraldi (1998) reforça o conceito explanando que:
“... uma porção importante do conhecimento
cotidiano não é claro para os professores e professoras: é
tácito, implícito e rotineiro e pode ser trabalhado e vivido
sem que sejam compreendidos seus fins e intenções. Porém
à medida que o professor reflete sobre a sua prática, vão
ocorrendo análises, criticas, reestruturação e incorporação
nova de conhecimentos que poderão respaldar o significado
das ações posteriores”. (Geraldi et al, 1998, p.256)
Assim visto, os autores anteriormente citados, referem-se à avaliação
como uma verificação do desempenho face aos objetivos anteriormente traçados.
Sendo de extrema importância para a evolução do ensino, estimulando a criação
6. de tomadas de decisão, por parte dos alunos, professores e de toda a estrutura
educacional.
De acordo com Bloom, Hastings e Madaus (1971) apud ROSADO António
e SILVA Catarina (2010), “também relacionam a avaliação com a verificação de
objectivos educacionais. Em função da finalidade da avaliação consideram três
tipos de avaliação: uma preparação inicial para a aprendizagem, uma verificação
da existência de dificuldades por parte do aluno durante a aprendizagem e o
controlo sobre se os alunos atingiram os objectivos fixados previamente. Os tipos
de avaliação referidos representam, respectivamente, a avaliação diagnóstica, a
avaliação formativa e a avaliação certificativa”.
Portanto, avaliações de competências são realizadas geralmente em três
tempos, o diagnóstico, a formação e a soma. O primeiro, onde se diagnostica a
situação atual, o contexto vivido pelos alunos, os problemas, que os cercam, as
suas necessidades, situação socioeconômica, a deficiência em determinadas
áreas do saber. O segundo acompanha o desenvolvimento do aluno ao longo do
ano, trata-se de uma avaliação continuada, que irá formar um aluno melhorando
os aspectos negativos, diagnosticados anteriormente. E por fim, a tradução do
aprendizado em estimativa numérica, onde representará o resultado da
comparação com o modelo do que seria o nível de conhecimento almejado, vale
lembrar que a avaliação somativa (certificativa), não se trata de apenas do
resultado de um teste classificatório, a mesma, percorre por todo o andamento do
processo de ensino-aprendizagem, desde a fase de diagnóstico ao fim de um
andamento anual com colação de nível.
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Tomada como ponto de partida para o planejamento de ensino, Segundo
Stufflebeam (1985) apud ROSADO António e SILVA Catarina (2010) é preciso
conhecer (diagnosticar) a realidade e as necessidades que alicerçam o processo
de ensino, para que se aperfeiçoem os pontos devidamente necessários, para que
se poça aplicar uma didática para estimular tomadas de decisão por parte dos
7. alunos, professores e do corpo técnico pedagógico envolvido. Podemos entender
seu papel como orientado a dois polos principais, conhecer a realidade histórico-
crítica, ou seja, o contexto em que vive os alunos envolvidos, e conhecer
deficiências de pré-requisitos herdadas ao longo dos anos necessários ao
desenvolvimento presente.
A avaliação diagnóstica, mesmo sendo ponto de partida para todo o
trabalha a ser desenvolvido, não se restringe ao período inicial de um ano letivo,
deve ser utilizada no transcorrer de todo o trabalho.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Nesta avaliação o foco principal são as interrogações que circundam a
melhoria da eficácia do trabalho do docente, visualizando as reações dos alunos
em face de didática aplicada, contextualizando o método visando provocar feed
back como pontos de ancoragem para o aprendizado, provocando constantes
mudanças, adaptações à necessidade da classe motivando a formação de
discentes próximo do modelo que julgamos como apropriado de volume de
conhecimentos considerados aceitáveis.
Visto isso, este procedimento avaliativo “Ë formativo no sentido em que
indica como os alunos se modificando em direção aos desejados”. (Bloom, Benjamin
1971 apud CERQUEIRA Everaldo 2008).
Portanto, esta avaliação deve ser aplicada de maneira contínua, pois trata-se
de análise das reações externadas e implicitadas pelos alunos em desempenho ao
resultado o qual desejava-se atingir.
AVALIAÇÃO SOMATIVA (CERTIFICATÓRIA)
Possui aspecto quantitativo onde se expressa em uma quantidade
numérica (de 0 a 10) o resultado de todo o processo avaliativo, permitindo
ou não ao aluno a transferência de nível. “Objetiva avaliar de maneira geral o grau
em que os resultados mais amplos têm sido alcançados ao longo e final de um curso”
8. (BLOOM, 1983 apud CERQUEIRA Everaldo, 2008). Logo, define o resultado do
aproveitamento de apropriação de conteúdo adquirida ao fim de ano letivo
classificando ou não os referidos alunos a série consecutiva.
Diante do apresentado, Podemos entender em contexto geral, que haja
conflito em método avaliativo qualificativo na formação e quantitativo-qualitativo no
certificado somativo, quando se leva em consideração a formação processual da
construção do conhecimento como fator classificatório, diferente de práticas antigas
que definiam através de provas as quais retornariam o resultado classificatório do
aluno, “De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), é
determinado que a avaliação seja contínua e cumulativa e que os aspectos qualitativos
prevaleçam sobre os quantitativos”. (CERQUERA Everaldo, 2008).
Desta forma, voltada ao aluno com resultado processual de um trabalho
desenvolvido objetivando a qualidade do ensino.