SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 26
IDADE MÉDIA EM PORTUGAL
FUNDAÇÃO DE PORTUGAL Cruzados D. Henrique Entre os cruzados que ajudaram na Reconquista  Cristã da Península  Ibérica  encontrava-se  D. Henrique. Destacou-se pela sua  bravura na luta contra os mouros, merecendo a honra de casar com D. Teresa, filha ilegítima de D. Afonso VI e recebeu o Condado Portucalense. Quando, em 1112, D. Henrique morreu, o seu filho D. Afonso Henriques ainda não tinha 4 anos de idade. Assim, D. Teresa ficou a governar o Condado Portucalense.
FUNDAÇÃO DE PORTUGAL Em Guimarães, no ano de 1128, D. Afonso Henriques, apoiado por nobres portucalenses, lutou contra os partidários de D. Teresa e venceu-os na Batalha de S. Mamede. Ficou a governar o Condado Portucalense com apenas 17 anos. Afonso Henriques e os companheiros de armas Afonso Henriques  não esqueceu o desejo de independência de seu pai. Ajudado pelos Nobres, dedicou-se com valentia a lutar contra D. Afonso VII, rei de Leão, para tornar o Condado Portucalense independente. Em 1143, pelo Tratado de Zamora, o C. Portucalense torna-se um reino independente e D. A. Henriques o seu 1º REI.   Conquista de Lisboa
O SENHORIO RURAL Os primeiros reis não se preocuparam só em conquistar terras aos mouros. Era também necessário  Povoar, Defender e Explorar. Os reis deram grande número de terras aos nobres e ordens-militares como forma de recompensa pela ajuda prestada na guerra.
O SENHORIO RURAL O Nobre  visita o seu senhorio A concentração das terras em grandes propriedades pertencentes ao clero e à nobreza deu origem à formação de grandes senhorios. Nos seus domínios, os senhores exerciam autoridade sobre as populações que neles trabalhavam e residiam
CENAS DA VIDA  NOS CAMPOS A partir do séc. XI verificou-se na Europa alguns progressos técnicos , que foram aplicados na agricultura e nos transportes.  Estes progressos acompanhados de uma melhoria climática contribuíram para melhores produções agrícolas e, portanto , para a diminuição das fomes e melhor alimentação das pessoas.
O COMÉRCIO - FEIRAS O clima de paz e o aumento das produções agrícolas proporcionaram a reanimação do comércio europeu.  As  feiras e os mercados  passaram a ser locais de animação comercial, pontos de encontro entre produtores, consumidores e comerciantes. O Rei D. Dinis no início do séc. XIV deu um grande impulso ao desenvolvimento comercial  através da criação de  feiras. D. Dinis
O COMÉRCIO - FEIRAS Uma Loja na cidade O comércio deu um novo vigor à vida urbana. A Europa até aí profundamente ruralizada , viu surgir novas cidades e reanimadas as antigas Em muitas cidades começaram a surgir novos bairros, habitados por comerciantes e artesãos e ficavam fora das muralhas . Constituíam o Burgo Novo. Por isso se deu,, ao grupo social que aí morava , o nome de  Burguesia
OUTRAS ACTIVIDADES  ECONÓMICAS A agricultura, a pastorícia, a pesca, o comércio e o artesanato eram actividades económicas. Forneciam produtos e prestavam serviços indispensáveis à população  Tinturaria  Chapelaria Fiandeiras Actividade Piscatória
OS  TRANSPORTES TERRESTRES E  MARÍTIMOS Nos transportes houve igualmente alguns progressos. A divulgação da ferradura nos animais de tracção e transporte, como o boi e o cavalo e o sistema de atrelagem em fila . O uso da bússola, do leme, da  vela triangular, das cartas de navegação e do  astrolábio . Esta melhoria dos transportes proporcionou maior segurança nas deslocações e um renascimento da actividade mercantil .
COBRADOR DE IMPOSTOS O Nobre dentro do seu senhorio, tinha muitos poderes e privilégios: aplicava a justiça e recolhia os impostos de todos aqueles que trabalhavam nas suas terras ou que por elas passavam . A maioria dos habitantes do senhorio era gente do povo: servidores domésticos e camponeses. Todos tinham de prestar muitos serviços e pagar pesadas rendas e impostos ao nobre a quem o senhorio pertencia .
A CULTURA -  ENSINO O Clero foi, durante muito tempo, o único grupo social que sabia ler e escrever e que através da leitura tinha acesso a conhecimentos sobre vários assuntos. As poucas escolas que existiam funcionavam junto dos Mosteiros ou das Sés e Igrejas das principais cidades.  Os professores eram todos clérigos e os alunos eram os futuros monges ou padres.
Os Mosteiros tornaram-se importantes  focos de cultura . Alguns dos seus membros  mais ilustres foram professores universitários. Destacou-se  Pedro Hispano , professor das Universidades de Paris, Siena e Montpellier , tendo sido eleito papa em 1276,  papa João XXI. CULTURA E  ENSINO As Cruzadas e a influência dos muçulmanos através dos quais chegavam muitos conhecimentos científicos e filosóficos levaram professores e alunos a associarem-se em corporações de ensino – As Universidades. As Universidades iriam tornar-se nos principais centros de cultura  desde os finais da Idade Média..
É no reinado de D. Dinis que o português se torna a língua oficial do Reino. Os documentos deixam de ser escritos em latim e passaram a ser escritos em Português . Foi também D. Dinis quem criou em 1290,  a 1ª  Universidade portuguesa, em Lisboa. A CULTURA  Cantiga de Amor Que saudades de minha senhora hei, quando me lembra dela qual a vi,,  e que me lembra que bem a ouvi  falar, e, por quanto bem dela sei,  rogo a Deus, que para isso tem poder, que me a deixe, se lhe aprouver, ver.  El-rei  D. Dinis  Os trovadores e os jograis animavam a corte do rei , as festas, romarias e feiras medievais
A CULTURA  Ay flores do verde pyno,  Se sabedes novas do meu amigo!  Ay Deus, e hu é? Ay flores, ay flores do verde ramo,  Se sabedes novas do meu amado!  Ay Deus, e hu  é? Se sabedes novas do meu amigo  Aquele que mentiu do que pôs comigo!  Ay Deus, e hu é? El-rei D. Dinis Cantiga de Amigo  Os Trovadores eram poetas que cantavam as suas poesias ao som de instrumentos musicais. Na música eram já conhecidos, nos séc. XII e XIII, instrumentos como o órgão, a harpa, violas e guitarras, o pandeiro e as castanholas. Jograis
SARAU NA CORTE DE D. DINIS A figura da rainha Isabel impunha-se pela sua majestade. Na cabeça o coroa trabalhada a ouro e cravejada de esmeraldas. Os jograis tangiam as violas de arco, os alaúdes e traziam consigo cantatrizes e bailatrizes. Dançavam de braços erguidos, acompanhando a música com passos de bailado. A seguir às bailadeiras vinham os bobos fazer jogos de magia. A parte mais nobre do sarau era aquela em que se cantavam e diziam as canções dos trovadores.
A actividade principal dos nobres era combater. Em tempo de paz, o senhor nobre administrava o seu senhorio e ocupava grande parte do dia em distracções, como a caça, torneios e equitação.  As refeições eram constituídas por grande abundância de carne ou peixe, pão de trigo, vinho, queijo e fruta.  Não existiam garfos e raramente usavam colheres. Torneio OS DIVERTIMENTOS
A TRAGÉDIA DE INÊS DE CASTRO D. Inês tinha vindo par Portugal com as damas que acompanharam D. Constança, mulher de D. Pedro. D. Pedro Ainda príncipe, D. Pedro apaixonou-se por Inês e teve dela dois filhos.  Depois da morte de D. Constança, D. Afonso IV , para evitar o casamento de D. Pedro e D. Inês, mandou assassinar D. Inês, em Janeiro de 1355, no Paço de Santa Clara em Coimbra D. Inês com os filhos a pedir clemência a D. Afonso IV. D. Afonso IV Túmulo de D. Inês
A SOCIEDADE MDIEVAL
A SOCIEDADE MEDIEVAL VESTUÁRIO Os nobres usavam roupas de tecidos finos ou linho. O vestuário dos  camponeses  era grosseiro
CRISE DO SÉC. XIV –  PESTE Negra O reinado de D. Fernando ficou marcado por maus anos agrícolas, fomes, morte, epidemias  e  pestes. A maior das calamidades foi a peste negra, que em menos de três meses, matou cerca de um terço da população D. Fernando A Peste transmitia-se ao Homem através da picada de pulgas que se alojavam no pêlo dos ratos. Pensa-se que foi trazida do Extremo Oriente para a Europa por comerciantes de Génova  . A falta de higiene contribuiu para que a peste se espalhasse rapidamente.
A  CRISE De 1383 / 1385  Após a morte de D. Fernando, D. Leonor Teles, por influência do Conde Andeiro, mandou aclamar D. Beatriz Como Rainha de Portugal. O povo de Lisboa, temendo que Portugal Fosse dominado pelo rei de Castela, Revoltou-se D. Leonor Teles - Acudam o Mestre! Matam o Mestre nos paços da rainha!  As gentes que isto ouviam, saíam à rua a ver que cousa era ..  De cima diziam que o Mestre era vivo e o conde Andeiro era morto.  Fernão Lopes Fuga de D. Leonor Teles que temendo pela sua vida se refugiou em Santarém.
A  CRISE DE 1383 / 1385  Aclamação  do Mestre Perante a hipótese de uma invasão castelhana era preciso um chefe. O povo de Lisboa elegeu o Mestre de Avis “Regedor e Defensor do Reino”. O entusiasmo popular alastrava por todo o país e as principais cidades apoiavam a acção do Mestre e dos seus companheiros de armas. Cortes de Coimbra de 1385 Era necessário eleger um rei. Para isso reúnem-se as Cortes em Coimbra.   Nestas Cortes, os representantes da burguesia, chefiados por D. João das Regras, conseguem fazer aclamar D. João, mestre de Avis, como rei de Portugal.
A  CRISE DE 1383 / 1385  Batalha de Aljubarrota   Os castelhanos invadiram de novo Portugal com um poderoso exército de cerca de 32 mil homens. Apesar de os portugueses não serem mais de dez mil homens, derrotaram os castelhanos na Batalha de Aljubarrota , em 14 de Agosto de 1385. Para comemorar a célebre batalha, D. João I mandou construir  ,  a poucos quilómetros onde a batalha se dera, o Mosteiro de Sª Maria da Vitória, mais conhecido por Mosteiro da Batalha.. D. João I Mosteiro da Batalha
Chegamos ao fim do séc. XIV. Portugal  com D. João I inicia uma nova era para o País e para o Mundo – Os Descobrimentos .  Portugal deu novos Mundos ao Mundo .
Trabalho Realizado por: Prof. Margarida Moreira

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

País urbano e concelhio
País urbano e concelhioPaís urbano e concelhio
País urbano e concelhioSusana Simões
 
País urbano concelhio módulo II-10 º ANO
País urbano concelhio  módulo II-10 º ANOPaís urbano concelhio  módulo II-10 º ANO
País urbano concelhio módulo II-10 º ANOCarina Vale
 
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIVPortugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIVCarlos Vieira
 
Portugal no século xiii ambiente natural e os grupos sociais - muito completo
Portugal no século xiii   ambiente natural e os grupos sociais - muito completoPortugal no século xiii   ambiente natural e os grupos sociais - muito completo
Portugal no século xiii ambiente natural e os grupos sociais - muito completocapell18
 
António a vida quotidiana nos séc
António a vida quotidiana nos sécAntónio a vida quotidiana nos séc
António a vida quotidiana nos sécAna
 
A vida quotidiana no sec.xiii diogo barbosa -5ºa
A vida quotidiana no sec.xiii   diogo barbosa -5ºaA vida quotidiana no sec.xiii   diogo barbosa -5ºa
A vida quotidiana no sec.xiii diogo barbosa -5ºadafgpt
 
Concelhos e cortes - séculos XIII e XIV
Concelhos e cortes - séculos XIII e XIVConcelhos e cortes - séculos XIII e XIV
Concelhos e cortes - séculos XIII e XIVCátia Botelho
 
Séc. xii a xiv
Séc. xii a xivSéc. xii a xiv
Séc. xii a xivcattonia
 
Poder na idade média
Poder na idade médiaPoder na idade média
Poder na idade médiaMaria Gomes
 
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIVPortugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIVCarlos Vieira
 
Transformações séc. xii e xiii
Transformações séc. xii e xiiiTransformações séc. xii e xiii
Transformações séc. xii e xiiiCarla Freitas
 
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIVPortugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIVCarlos Vieira
 
Atividades económicas nos séculos XIII e XIV
Atividades económicas nos séculos XIII e XIVAtividades económicas nos séculos XIII e XIV
Atividades económicas nos séculos XIII e XIVCátia Botelho
 
Sociedade Portuguesa dos séculos XIII e XIV
Sociedade Portuguesa dos séculos XIII e XIVSociedade Portuguesa dos séculos XIII e XIV
Sociedade Portuguesa dos séculos XIII e XIVCatarina Castro
 
Sociedade nos séculos XIII e XIV
Sociedade nos séculos XIII e XIVSociedade nos séculos XIII e XIV
Sociedade nos séculos XIII e XIVCátia Botelho
 
Idade Média - Poder e Arte
Idade Média - Poder e ArteIdade Média - Poder e Arte
Idade Média - Poder e ArteJoão Lima
 
1261614439 portugal no_seculo_xiii
1261614439 portugal no_seculo_xiii1261614439 portugal no_seculo_xiii
1261614439 portugal no_seculo_xiiiPelo Siro
 
Portugal no século XIII
Portugal no século XIIIPortugal no século XIII
Portugal no século XIIIlourdesingles
 

La actualidad más candente (20)

País urbano e concelhio
País urbano e concelhioPaís urbano e concelhio
País urbano e concelhio
 
Concelhos 1
Concelhos 1Concelhos 1
Concelhos 1
 
País urbano concelhio módulo II-10 º ANO
País urbano concelhio  módulo II-10 º ANOPaís urbano concelhio  módulo II-10 º ANO
País urbano concelhio módulo II-10 º ANO
 
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIVPortugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIV
 
Portugal no século xiii ambiente natural e os grupos sociais - muito completo
Portugal no século xiii   ambiente natural e os grupos sociais - muito completoPortugal no século xiii   ambiente natural e os grupos sociais - muito completo
Portugal no século xiii ambiente natural e os grupos sociais - muito completo
 
António a vida quotidiana nos séc
António a vida quotidiana nos sécAntónio a vida quotidiana nos séc
António a vida quotidiana nos séc
 
A vida quotidiana no sec.xiii diogo barbosa -5ºa
A vida quotidiana no sec.xiii   diogo barbosa -5ºaA vida quotidiana no sec.xiii   diogo barbosa -5ºa
A vida quotidiana no sec.xiii diogo barbosa -5ºa
 
Concelhos e cortes - séculos XIII e XIV
Concelhos e cortes - séculos XIII e XIVConcelhos e cortes - séculos XIII e XIV
Concelhos e cortes - séculos XIII e XIV
 
Séc. xii a xiv
Séc. xii a xivSéc. xii a xiv
Séc. xii a xiv
 
Poder na idade média
Poder na idade médiaPoder na idade média
Poder na idade média
 
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIVPortugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIV
 
A vida quotidiana no séc. xiii
A vida quotidiana no séc. xiiiA vida quotidiana no séc. xiii
A vida quotidiana no séc. xiii
 
Transformações séc. xii e xiii
Transformações séc. xii e xiiiTransformações séc. xii e xiii
Transformações séc. xii e xiii
 
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIVPortugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIV
 
Atividades económicas nos séculos XIII e XIV
Atividades económicas nos séculos XIII e XIVAtividades económicas nos séculos XIII e XIV
Atividades económicas nos séculos XIII e XIV
 
Sociedade Portuguesa dos séculos XIII e XIV
Sociedade Portuguesa dos séculos XIII e XIVSociedade Portuguesa dos séculos XIII e XIV
Sociedade Portuguesa dos séculos XIII e XIV
 
Sociedade nos séculos XIII e XIV
Sociedade nos séculos XIII e XIVSociedade nos séculos XIII e XIV
Sociedade nos séculos XIII e XIV
 
Idade Média - Poder e Arte
Idade Média - Poder e ArteIdade Média - Poder e Arte
Idade Média - Poder e Arte
 
1261614439 portugal no_seculo_xiii
1261614439 portugal no_seculo_xiii1261614439 portugal no_seculo_xiii
1261614439 portugal no_seculo_xiii
 
Portugal no século XIII
Portugal no século XIIIPortugal no século XIII
Portugal no século XIII
 

Destacado

Os Instrumentos na Idade Média
Os Instrumentos na Idade MédiaOs Instrumentos na Idade Média
Os Instrumentos na Idade Médiarcarvalho83
 
Vestuário na idade média
Vestuário na idade médiaVestuário na idade média
Vestuário na idade médiaricardo5023
 
O vestuário na Idade Média
O vestuário na Idade MédiaO vestuário na Idade Média
O vestuário na Idade MédiaMaria Garrancho
 
Avida Quotidiana No Sec. Xiii Mosteiros
Avida Quotidiana No Sec. Xiii MosteirosAvida Quotidiana No Sec. Xiii Mosteiros
Avida Quotidiana No Sec. Xiii MosteirosManuela Cavaco
 
Cultura medieval
Cultura medievalCultura medieval
Cultura medievalcattonia
 
Cultura medieval
Cultura medievalCultura medieval
Cultura medievalHuli
 
História da Moda - Europa Medieval
História da Moda - Europa MedievalHistória da Moda - Europa Medieval
História da Moda - Europa MedievalDaniela Hinerasky
 
Mosteiros
MosteirosMosteiros
Mosteiros10B
 
idade média - Crescimento ubano e sociedade
idade média - Crescimento ubano e sociedadeidade média - Crescimento ubano e sociedade
idade média - Crescimento ubano e sociedadeJoão Lima
 
Cultura na idade média
Cultura na idade médiaCultura na idade média
Cultura na idade médiaHCA_10I
 
Evaluación Webquest Música en la Edad Media
Evaluación Webquest Música en la Edad MediaEvaluación Webquest Música en la Edad Media
Evaluación Webquest Música en la Edad MediaLYDIARGUEZ
 
Trabalho individual 10º ano 2011
Trabalho individual 10º ano   2011Trabalho individual 10º ano   2011
Trabalho individual 10º ano 2011Florindafranco
 
Música medieval
Música medievalMúsica medieval
Música medievalLYDIARGUEZ
 
Música medieval
Música medievalMúsica medieval
Música medievalinstituto
 

Destacado (20)

Os Instrumentos na Idade Média
Os Instrumentos na Idade MédiaOs Instrumentos na Idade Média
Os Instrumentos na Idade Média
 
Vestuário na idade média
Vestuário na idade médiaVestuário na idade média
Vestuário na idade média
 
O vestuário na Idade Média
O vestuário na Idade MédiaO vestuário na Idade Média
O vestuário na Idade Média
 
Avida Quotidiana No Sec. Xiii Mosteiros
Avida Quotidiana No Sec. Xiii MosteirosAvida Quotidiana No Sec. Xiii Mosteiros
Avida Quotidiana No Sec. Xiii Mosteiros
 
Cultura medieval
Cultura medievalCultura medieval
Cultura medieval
 
Musica medieval
Musica medievalMusica medieval
Musica medieval
 
Cultura medieval
Cultura medievalCultura medieval
Cultura medieval
 
História da Moda - Europa Medieval
História da Moda - Europa MedievalHistória da Moda - Europa Medieval
História da Moda - Europa Medieval
 
Indumentária na Idade Média
Indumentária na Idade MédiaIndumentária na Idade Média
Indumentária na Idade Média
 
Mosteiros
MosteirosMosteiros
Mosteiros
 
idade média - Crescimento ubano e sociedade
idade média - Crescimento ubano e sociedadeidade média - Crescimento ubano e sociedade
idade média - Crescimento ubano e sociedade
 
Cultura na idade média
Cultura na idade médiaCultura na idade média
Cultura na idade média
 
Cultura do mosteiro
Cultura do mosteiroCultura do mosteiro
Cultura do mosteiro
 
Moda Através dos Séculos
Moda Através dos SéculosModa Através dos Séculos
Moda Através dos Séculos
 
Evaluación Webquest Música en la Edad Media
Evaluación Webquest Música en la Edad MediaEvaluación Webquest Música en la Edad Media
Evaluación Webquest Música en la Edad Media
 
Trabalho individual 10º ano 2011
Trabalho individual 10º ano   2011Trabalho individual 10º ano   2011
Trabalho individual 10º ano 2011
 
Música medieval
Música medievalMúsica medieval
Música medieval
 
Música medieval
Música medievalMúsica medieval
Música medieval
 
Curiosidades
CuriosidadesCuriosidades
Curiosidades
 
Familia idade média tiago 6 b
Familia idade média   tiago 6 bFamilia idade média   tiago 6 b
Familia idade média tiago 6 b
 

Similar a A Idade Média em Portugal: da fundação ao século XIV

Primeiros povos e formação de portugal
Primeiros povos e formação de portugalPrimeiros povos e formação de portugal
Primeiros povos e formação de portugalHugo Ferreira
 
A historia de portugal
A historia de portugalA historia de portugal
A historia de portugalgracindacasais
 
Power P. Hist.Portugal até descobrim..ppt
Power P. Hist.Portugal até descobrim..pptPower P. Hist.Portugal até descobrim..ppt
Power P. Hist.Portugal até descobrim..pptPaulaAlexandraAlves1
 
A+história+de+portugal
A+história+de+portugalA+história+de+portugal
A+história+de+portugalbelinhas
 
História de portugal
História de portugalHistória de portugal
História de portugalana2643232
 
História de Portugal
História de PortugalHistória de Portugal
História de PortugalVitor Matias
 
História de portugal
História de portugalHistória de portugal
História de portugaldavidetavares
 
Saraus no séc. XVIII
Saraus no séc. XVIIISaraus no séc. XVIII
Saraus no séc. XVIIIandreaires
 
Apresenta‡æo 1§s povos
Apresenta‡æo 1§s povosApresenta‡æo 1§s povos
Apresenta‡æo 1§s povosLi Tagarelinhas
 
Estudo meio 2_historiaportugal
Estudo meio 2_historiaportugalEstudo meio 2_historiaportugal
Estudo meio 2_historiaportugalSílvia Rocha
 
Historia de Portugal
Historia de PortugalHistoria de Portugal
Historia de Portugalprofigor
 
Até a segunda dinastia
Até a segunda dinastiaAté a segunda dinastia
Até a segunda dinastiaFroncky
 

Similar a A Idade Média em Portugal: da fundação ao século XIV (20)

Primeiros povos e formação de portugal
Primeiros povos e formação de portugalPrimeiros povos e formação de portugal
Primeiros povos e formação de portugal
 
A historia de portugal
A historia de portugalA historia de portugal
A historia de portugal
 
Power P. Hist.Portugal até descobrim..ppt
Power P. Hist.Portugal até descobrim..pptPower P. Hist.Portugal até descobrim..ppt
Power P. Hist.Portugal até descobrim..ppt
 
Um Pouco de História de Portugal
Um Pouco de História de PortugalUm Pouco de História de Portugal
Um Pouco de História de Portugal
 
A+história+de+portugal
A+história+de+portugalA+história+de+portugal
A+história+de+portugal
 
História de portugal1
História de portugal1História de portugal1
História de portugal1
 
História de portugal
História de portugalHistória de portugal
História de portugal
 
1.ª Dinastia
1.ª Dinastia1.ª Dinastia
1.ª Dinastia
 
Ahistriadeportugal
Ahistriadeportugal Ahistriadeportugal
Ahistriadeportugal
 
História de Portugal
História de PortugalHistória de Portugal
História de Portugal
 
História de portugal
História de portugalHistória de portugal
História de portugal
 
Saraus no séc. XVIII
Saraus no séc. XVIIISaraus no séc. XVIII
Saraus no séc. XVIII
 
Subtema c3 e_d1
Subtema c3 e_d1Subtema c3 e_d1
Subtema c3 e_d1
 
História resumos
História resumosHistória resumos
História resumos
 
HistóRia De Portugal
HistóRia De PortugalHistóRia De Portugal
HistóRia De Portugal
 
História de portugal2
História de portugal2História de portugal2
História de portugal2
 
Apresenta‡æo 1§s povos
Apresenta‡æo 1§s povosApresenta‡æo 1§s povos
Apresenta‡æo 1§s povos
 
Estudo meio 2_historiaportugal
Estudo meio 2_historiaportugalEstudo meio 2_historiaportugal
Estudo meio 2_historiaportugal
 
Historia de Portugal
Historia de PortugalHistoria de Portugal
Historia de Portugal
 
Até a segunda dinastia
Até a segunda dinastiaAté a segunda dinastia
Até a segunda dinastia
 

Más de Margarida Moreira (15)

Vaticano
VaticanoVaticano
Vaticano
 
Ruptura Inovação nas Artes e na Literatura
Ruptura Inovação nas Artes e na LiteraturaRuptura Inovação nas Artes e na Literatura
Ruptura Inovação nas Artes e na Literatura
 
Cultura de Massas
Cultura de MassasCultura de Massas
Cultura de Massas
 
Formatos Programa Horários gp-Untis
Formatos Programa Horários gp-UntisFormatos Programa Horários gp-Untis
Formatos Programa Horários gp-Untis
 
Avaliação simplificada
Avaliação simplificadaAvaliação simplificada
Avaliação simplificada
 
Cristianismo
CristianismoCristianismo
Cristianismo
 
Hegemonia Inglesa
Hegemonia InglesaHegemonia Inglesa
Hegemonia Inglesa
 
Crise 1929
Crise 1929Crise 1929
Crise 1929
 
ImplantaçãO RepúBlica
ImplantaçãO RepúBlicaImplantaçãO RepúBlica
ImplantaçãO RepúBlica
 
Civilização Grega
Civilização GregaCivilização Grega
Civilização Grega
 
Avaliação Chile
Avaliação ChileAvaliação Chile
Avaliação Chile
 
Declaração­ Voto CE
Declaração­ Voto CEDeclaração­ Voto CE
Declaração­ Voto CE
 
Portefólio / Organização
Portefólio / OrganizaçãoPortefólio / Organização
Portefólio / Organização
 
Circular Dgrhe Avaliação
Circular Dgrhe AvaliaçãoCircular Dgrhe Avaliação
Circular Dgrhe Avaliação
 
Guião base - gp-Untis
Guião base - gp-UntisGuião base - gp-Untis
Guião base - gp-Untis
 

A Idade Média em Portugal: da fundação ao século XIV

  • 1. IDADE MÉDIA EM PORTUGAL
  • 2. FUNDAÇÃO DE PORTUGAL Cruzados D. Henrique Entre os cruzados que ajudaram na Reconquista Cristã da Península Ibérica encontrava-se D. Henrique. Destacou-se pela sua bravura na luta contra os mouros, merecendo a honra de casar com D. Teresa, filha ilegítima de D. Afonso VI e recebeu o Condado Portucalense. Quando, em 1112, D. Henrique morreu, o seu filho D. Afonso Henriques ainda não tinha 4 anos de idade. Assim, D. Teresa ficou a governar o Condado Portucalense.
  • 3. FUNDAÇÃO DE PORTUGAL Em Guimarães, no ano de 1128, D. Afonso Henriques, apoiado por nobres portucalenses, lutou contra os partidários de D. Teresa e venceu-os na Batalha de S. Mamede. Ficou a governar o Condado Portucalense com apenas 17 anos. Afonso Henriques e os companheiros de armas Afonso Henriques não esqueceu o desejo de independência de seu pai. Ajudado pelos Nobres, dedicou-se com valentia a lutar contra D. Afonso VII, rei de Leão, para tornar o Condado Portucalense independente. Em 1143, pelo Tratado de Zamora, o C. Portucalense torna-se um reino independente e D. A. Henriques o seu 1º REI. Conquista de Lisboa
  • 4. O SENHORIO RURAL Os primeiros reis não se preocuparam só em conquistar terras aos mouros. Era também necessário Povoar, Defender e Explorar. Os reis deram grande número de terras aos nobres e ordens-militares como forma de recompensa pela ajuda prestada na guerra.
  • 5. O SENHORIO RURAL O Nobre visita o seu senhorio A concentração das terras em grandes propriedades pertencentes ao clero e à nobreza deu origem à formação de grandes senhorios. Nos seus domínios, os senhores exerciam autoridade sobre as populações que neles trabalhavam e residiam
  • 6. CENAS DA VIDA NOS CAMPOS A partir do séc. XI verificou-se na Europa alguns progressos técnicos , que foram aplicados na agricultura e nos transportes. Estes progressos acompanhados de uma melhoria climática contribuíram para melhores produções agrícolas e, portanto , para a diminuição das fomes e melhor alimentação das pessoas.
  • 7. O COMÉRCIO - FEIRAS O clima de paz e o aumento das produções agrícolas proporcionaram a reanimação do comércio europeu. As feiras e os mercados passaram a ser locais de animação comercial, pontos de encontro entre produtores, consumidores e comerciantes. O Rei D. Dinis no início do séc. XIV deu um grande impulso ao desenvolvimento comercial através da criação de feiras. D. Dinis
  • 8. O COMÉRCIO - FEIRAS Uma Loja na cidade O comércio deu um novo vigor à vida urbana. A Europa até aí profundamente ruralizada , viu surgir novas cidades e reanimadas as antigas Em muitas cidades começaram a surgir novos bairros, habitados por comerciantes e artesãos e ficavam fora das muralhas . Constituíam o Burgo Novo. Por isso se deu,, ao grupo social que aí morava , o nome de Burguesia
  • 9. OUTRAS ACTIVIDADES ECONÓMICAS A agricultura, a pastorícia, a pesca, o comércio e o artesanato eram actividades económicas. Forneciam produtos e prestavam serviços indispensáveis à população Tinturaria Chapelaria Fiandeiras Actividade Piscatória
  • 10. OS TRANSPORTES TERRESTRES E MARÍTIMOS Nos transportes houve igualmente alguns progressos. A divulgação da ferradura nos animais de tracção e transporte, como o boi e o cavalo e o sistema de atrelagem em fila . O uso da bússola, do leme, da vela triangular, das cartas de navegação e do astrolábio . Esta melhoria dos transportes proporcionou maior segurança nas deslocações e um renascimento da actividade mercantil .
  • 11. COBRADOR DE IMPOSTOS O Nobre dentro do seu senhorio, tinha muitos poderes e privilégios: aplicava a justiça e recolhia os impostos de todos aqueles que trabalhavam nas suas terras ou que por elas passavam . A maioria dos habitantes do senhorio era gente do povo: servidores domésticos e camponeses. Todos tinham de prestar muitos serviços e pagar pesadas rendas e impostos ao nobre a quem o senhorio pertencia .
  • 12. A CULTURA - ENSINO O Clero foi, durante muito tempo, o único grupo social que sabia ler e escrever e que através da leitura tinha acesso a conhecimentos sobre vários assuntos. As poucas escolas que existiam funcionavam junto dos Mosteiros ou das Sés e Igrejas das principais cidades. Os professores eram todos clérigos e os alunos eram os futuros monges ou padres.
  • 13. Os Mosteiros tornaram-se importantes focos de cultura . Alguns dos seus membros mais ilustres foram professores universitários. Destacou-se Pedro Hispano , professor das Universidades de Paris, Siena e Montpellier , tendo sido eleito papa em 1276, papa João XXI. CULTURA E ENSINO As Cruzadas e a influência dos muçulmanos através dos quais chegavam muitos conhecimentos científicos e filosóficos levaram professores e alunos a associarem-se em corporações de ensino – As Universidades. As Universidades iriam tornar-se nos principais centros de cultura desde os finais da Idade Média..
  • 14. É no reinado de D. Dinis que o português se torna a língua oficial do Reino. Os documentos deixam de ser escritos em latim e passaram a ser escritos em Português . Foi também D. Dinis quem criou em 1290, a 1ª Universidade portuguesa, em Lisboa. A CULTURA Cantiga de Amor Que saudades de minha senhora hei, quando me lembra dela qual a vi,, e que me lembra que bem a ouvi falar, e, por quanto bem dela sei, rogo a Deus, que para isso tem poder, que me a deixe, se lhe aprouver, ver. El-rei D. Dinis Os trovadores e os jograis animavam a corte do rei , as festas, romarias e feiras medievais
  • 15. A CULTURA Ay flores do verde pyno, Se sabedes novas do meu amigo! Ay Deus, e hu é? Ay flores, ay flores do verde ramo, Se sabedes novas do meu amado! Ay Deus, e hu é? Se sabedes novas do meu amigo Aquele que mentiu do que pôs comigo! Ay Deus, e hu é? El-rei D. Dinis Cantiga de Amigo Os Trovadores eram poetas que cantavam as suas poesias ao som de instrumentos musicais. Na música eram já conhecidos, nos séc. XII e XIII, instrumentos como o órgão, a harpa, violas e guitarras, o pandeiro e as castanholas. Jograis
  • 16. SARAU NA CORTE DE D. DINIS A figura da rainha Isabel impunha-se pela sua majestade. Na cabeça o coroa trabalhada a ouro e cravejada de esmeraldas. Os jograis tangiam as violas de arco, os alaúdes e traziam consigo cantatrizes e bailatrizes. Dançavam de braços erguidos, acompanhando a música com passos de bailado. A seguir às bailadeiras vinham os bobos fazer jogos de magia. A parte mais nobre do sarau era aquela em que se cantavam e diziam as canções dos trovadores.
  • 17. A actividade principal dos nobres era combater. Em tempo de paz, o senhor nobre administrava o seu senhorio e ocupava grande parte do dia em distracções, como a caça, torneios e equitação. As refeições eram constituídas por grande abundância de carne ou peixe, pão de trigo, vinho, queijo e fruta. Não existiam garfos e raramente usavam colheres. Torneio OS DIVERTIMENTOS
  • 18. A TRAGÉDIA DE INÊS DE CASTRO D. Inês tinha vindo par Portugal com as damas que acompanharam D. Constança, mulher de D. Pedro. D. Pedro Ainda príncipe, D. Pedro apaixonou-se por Inês e teve dela dois filhos. Depois da morte de D. Constança, D. Afonso IV , para evitar o casamento de D. Pedro e D. Inês, mandou assassinar D. Inês, em Janeiro de 1355, no Paço de Santa Clara em Coimbra D. Inês com os filhos a pedir clemência a D. Afonso IV. D. Afonso IV Túmulo de D. Inês
  • 20. A SOCIEDADE MEDIEVAL VESTUÁRIO Os nobres usavam roupas de tecidos finos ou linho. O vestuário dos camponeses era grosseiro
  • 21. CRISE DO SÉC. XIV – PESTE Negra O reinado de D. Fernando ficou marcado por maus anos agrícolas, fomes, morte, epidemias e pestes. A maior das calamidades foi a peste negra, que em menos de três meses, matou cerca de um terço da população D. Fernando A Peste transmitia-se ao Homem através da picada de pulgas que se alojavam no pêlo dos ratos. Pensa-se que foi trazida do Extremo Oriente para a Europa por comerciantes de Génova . A falta de higiene contribuiu para que a peste se espalhasse rapidamente.
  • 22. A CRISE De 1383 / 1385 Após a morte de D. Fernando, D. Leonor Teles, por influência do Conde Andeiro, mandou aclamar D. Beatriz Como Rainha de Portugal. O povo de Lisboa, temendo que Portugal Fosse dominado pelo rei de Castela, Revoltou-se D. Leonor Teles - Acudam o Mestre! Matam o Mestre nos paços da rainha! As gentes que isto ouviam, saíam à rua a ver que cousa era .. De cima diziam que o Mestre era vivo e o conde Andeiro era morto. Fernão Lopes Fuga de D. Leonor Teles que temendo pela sua vida se refugiou em Santarém.
  • 23. A CRISE DE 1383 / 1385 Aclamação do Mestre Perante a hipótese de uma invasão castelhana era preciso um chefe. O povo de Lisboa elegeu o Mestre de Avis “Regedor e Defensor do Reino”. O entusiasmo popular alastrava por todo o país e as principais cidades apoiavam a acção do Mestre e dos seus companheiros de armas. Cortes de Coimbra de 1385 Era necessário eleger um rei. Para isso reúnem-se as Cortes em Coimbra. Nestas Cortes, os representantes da burguesia, chefiados por D. João das Regras, conseguem fazer aclamar D. João, mestre de Avis, como rei de Portugal.
  • 24. A CRISE DE 1383 / 1385 Batalha de Aljubarrota Os castelhanos invadiram de novo Portugal com um poderoso exército de cerca de 32 mil homens. Apesar de os portugueses não serem mais de dez mil homens, derrotaram os castelhanos na Batalha de Aljubarrota , em 14 de Agosto de 1385. Para comemorar a célebre batalha, D. João I mandou construir , a poucos quilómetros onde a batalha se dera, o Mosteiro de Sª Maria da Vitória, mais conhecido por Mosteiro da Batalha.. D. João I Mosteiro da Batalha
  • 25. Chegamos ao fim do séc. XIV. Portugal com D. João I inicia uma nova era para o País e para o Mundo – Os Descobrimentos . Portugal deu novos Mundos ao Mundo .
  • 26. Trabalho Realizado por: Prof. Margarida Moreira