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Programa Doutoral em Didática e Formação

                              SID III – sala C.3.27
                                       10/02/2012
O BABEL TIMORENSE – À PROCURA DAS
LÍNGUAS QUE CHEIRAM A SÂNDALO.
                        Lúcia Vidal Soares
Revue Intercompreensão – Redinter número 4

Coordonné par:
Patrick Chardenet (Université de Franche Comté)
                             et
Christian Ollivier (Université de La Réunion )
Estrutura
• Introdução:           • Gestão do multi/plurilinguísmo – Políticas
                           Educativas
   – Contextualização
     do tema            • “(…) propomo-nos analisar, neste artigo, a
                           relação entre a paisagem sociolinguística
   – Questões objeto       timorense e os discursos que orientam a sua
     da nossa              política linguística educativa, procurando
     investigação          responder às seguintes questões:
                        - Qual o lugar das línguas no sistema educativo de
                           um país plurilingue como Timor Leste?
                        - De que forma são encaradas pelos documentos
                           reguladores das práticas educativas as línguas
                           que constam dos currículos, nos 6 primeiros
                           anos de escolaridade? E as restantes línguas
                           nacionais ?
Corpo do trabalho               2.   Interessa-nos agora perceber de que
                                     forma paisagem linguística de Timor
1. A situação geopolítica e a        Leste (…)é considerada nos
                                     documentos reguladores do sistema
   paisagem sociolinguística         educativo deste país, nomeadamente:
   de Timor Leste.                   o Plano do Currículo Nacional do
                                     Ensino Primário (PCEP) (2005); os
                                     Programas de Tétum (CT) e de
                                     Português (CP) para o Ensino Primário
2. Paisagem linguística              (2005), ditos “Currículos”; e a Lei de
   educativa e a perspetiva          Bases da Educação (LBE) (2008).
   dos documentos
                                     Realizaremos esta análise, em dois
   reguladores:                      grandes blocos: um relativo às línguas
                                     consideradas no processo de ensino e
                                     um outro relativo à operacionalização
                                     curricular.
2. Paisagem linguística educativa e a   2.1. Estatutos funções:
perspetiva dos documentos reguladores
                                        CP – Ø – CPLP; restantes: PT e TT como
2.1 As línguas mencionadas, seus            línguas oficiais; línguas de instrução;
   estatutos e funções.                     línguas de ensino.
   2.1.1. Operacionalização             Tétum + línguas nacionais “auxiliares
                                            pedagógicos”- “”património a proteger,
   curricular: finalidades escolares        promover e a respeitar”
   das línguas.                         TT – instrumento de comunicação e
                                            elemento identitário-transmissor
                                            cultural.
2.2. Operacionalização curricular:
   finalidades escolares das línguas.   2.2 – CP – a língua –”descoberta e
                                            compreensão do mundo”; CT –
   2.2.1. Operacionalização                 questões identitárias. CP – perspetiva
   curricular abordagens                    funcional; CT – Perspetiva
   metodológicas integradas.                comunicativa. PT+TT – Transversalidade
                                            da língua (PCEP,LBE:art.35.8)
Conclusão :
                                      • Coabitação entre o tétum , as línguas
• À laia de conclusão:                  nacionais e o português (inverso é
    – Conclusões decorrentes da         falso)
      análise dos documentos
      reguladores das práticas        • O Tétum “é ensinado através do
      educativas                        método global e bilingue”.
    – Enquadramento da política
      linguística de Timor Leste      • Definição da situação sociolinguística,
      numa tipologia de políticas       inspirada no modelo de Diki-Kidiri
      linguísticas em países            (2004:28)
      plurilingues saídos da
      colonização.                    • “Bilinguismo convivial de estado”
    – Questão levantada pelo            (Diki-Kidiri;2004:34)
      Projeto de Educação
      Multilingue Baseado na Língua   • Guerra de línguas entre o lobby
      Materna, proposto pelo C.N.E      anglófono e lusófono + blocos
      e da UNICEF/Timor Leste.          geopolíticos.
• Bibliografia                                      •   Diki - Kidiri, M. (2004). Multilinguisme et
                                                        politiques linguistiques en Afrique. In Actes
(No que respeita à pesquisa de fontes e à               du Colloque Développement durable : leçons
                                                        et perspectives, organizado pela Université
    avaliação criteriosa das mesmas, tendo em           de Ouagadougou, pela Agence universitaire
                                                        de la Francophonie (AUF) e l’Agence
    conta o reduzido número de investigadores           intergouvernementale de la Francophonie,
                                                        Burquina- Fasso, Junho de 2004, (27-36)
    nesta área, é relativamente fácil identificar       Visitado no sitio : www.francophonie-
                                                        durable.org/.../colloque-ouaga-
    os autores de referência e associar os              programme.pdf (19 de Maio de 2010)
    restantes a centros de investigação, também     •   Durand, Fr. (2010) Timor-Leste - País no
                                                        Cruzamento da Ásia e do Pacífico - Um Atlas
    pode facilitar a nossa tarefa. )                    Histórico-Geográfico, Lisboa, Lidel.
                                                    •   Durand, Fr. (2011) Timor Leste-Premier État
                                                        du 3ème millénaire, Paris, Éditions Belin
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  • 1. Programa Doutoral em Didática e Formação SID III – sala C.3.27 10/02/2012
  • 2. O BABEL TIMORENSE – À PROCURA DAS LÍNGUAS QUE CHEIRAM A SÂNDALO. Lúcia Vidal Soares
  • 3. Revue Intercompreensão – Redinter número 4 Coordonné par: Patrick Chardenet (Université de Franche Comté) et Christian Ollivier (Université de La Réunion )
  • 4. Estrutura • Introdução: • Gestão do multi/plurilinguísmo – Políticas Educativas – Contextualização do tema • “(…) propomo-nos analisar, neste artigo, a relação entre a paisagem sociolinguística – Questões objeto timorense e os discursos que orientam a sua da nossa política linguística educativa, procurando investigação responder às seguintes questões: - Qual o lugar das línguas no sistema educativo de um país plurilingue como Timor Leste? - De que forma são encaradas pelos documentos reguladores das práticas educativas as línguas que constam dos currículos, nos 6 primeiros anos de escolaridade? E as restantes línguas nacionais ?
  • 5. Corpo do trabalho 2. Interessa-nos agora perceber de que forma paisagem linguística de Timor 1. A situação geopolítica e a Leste (…)é considerada nos documentos reguladores do sistema paisagem sociolinguística educativo deste país, nomeadamente: de Timor Leste. o Plano do Currículo Nacional do Ensino Primário (PCEP) (2005); os Programas de Tétum (CT) e de Português (CP) para o Ensino Primário 2. Paisagem linguística (2005), ditos “Currículos”; e a Lei de educativa e a perspetiva Bases da Educação (LBE) (2008). dos documentos Realizaremos esta análise, em dois reguladores: grandes blocos: um relativo às línguas consideradas no processo de ensino e um outro relativo à operacionalização curricular.
  • 6. 2. Paisagem linguística educativa e a 2.1. Estatutos funções: perspetiva dos documentos reguladores CP – Ø – CPLP; restantes: PT e TT como 2.1 As línguas mencionadas, seus línguas oficiais; línguas de instrução; estatutos e funções. línguas de ensino. 2.1.1. Operacionalização Tétum + línguas nacionais “auxiliares pedagógicos”- “”património a proteger, curricular: finalidades escolares promover e a respeitar” das línguas. TT – instrumento de comunicação e elemento identitário-transmissor cultural. 2.2. Operacionalização curricular: finalidades escolares das línguas. 2.2 – CP – a língua –”descoberta e compreensão do mundo”; CT – 2.2.1. Operacionalização questões identitárias. CP – perspetiva curricular abordagens funcional; CT – Perspetiva metodológicas integradas. comunicativa. PT+TT – Transversalidade da língua (PCEP,LBE:art.35.8)
  • 7. Conclusão : • Coabitação entre o tétum , as línguas • À laia de conclusão: nacionais e o português (inverso é – Conclusões decorrentes da falso) análise dos documentos reguladores das práticas • O Tétum “é ensinado através do educativas método global e bilingue”. – Enquadramento da política linguística de Timor Leste • Definição da situação sociolinguística, numa tipologia de políticas inspirada no modelo de Diki-Kidiri linguísticas em países (2004:28) plurilingues saídos da colonização. • “Bilinguismo convivial de estado” – Questão levantada pelo (Diki-Kidiri;2004:34) Projeto de Educação Multilingue Baseado na Língua • Guerra de línguas entre o lobby Materna, proposto pelo C.N.E anglófono e lusófono + blocos e da UNICEF/Timor Leste. geopolíticos.
  • 8. • Bibliografia • Diki - Kidiri, M. (2004). Multilinguisme et politiques linguistiques en Afrique. In Actes (No que respeita à pesquisa de fontes e à du Colloque Développement durable : leçons et perspectives, organizado pela Université avaliação criteriosa das mesmas, tendo em de Ouagadougou, pela Agence universitaire de la Francophonie (AUF) e l’Agence conta o reduzido número de investigadores intergouvernementale de la Francophonie, Burquina- Fasso, Junho de 2004, (27-36) nesta área, é relativamente fácil identificar Visitado no sitio : www.francophonie- durable.org/.../colloque-ouaga- os autores de referência e associar os programme.pdf (19 de Maio de 2010) restantes a centros de investigação, também • Durand, Fr. (2010) Timor-Leste - País no Cruzamento da Ásia e do Pacífico - Um Atlas pode facilitar a nossa tarefa. ) Histórico-Geográfico, Lisboa, Lidel. • Durand, Fr. (2011) Timor Leste-Premier État du 3ème millénaire, Paris, Éditions Belin