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Prologo
Helena acaba de fazer vinte anos, e estar animada com a feira de ciências que vai se realizada na
faculdade, mais sua vida muda de rumo, ela acorda em um quarto desconhecido, e acaba
descobrindo que foi sequestrada. Agora ela vai fazer de tudo para sair da mão do seu Carcereiro.
Will é um homem arrogante e cruel, que tem a obrigação de cuidar de Helena até que seu chefe
chegue dos EUA, o que era para ser apenas alguns meses cuidando de uma garota se torna uma
maratona de brigas e descoberta. Ele vai ter que lutar contra seus próprios sentimentos e resistir para
não se apaixonar por sua refém.
Querida leitora essa historia vai fazer de você uma Refém.
Refém
Já estava tarde quando eu sair da faculdade, os únicos carros no estacionamento eram o meu e do
professor, peguei a chave na mochila e caminhei rumo ao meu carro. Quando estava dando a partida
no carro o meu telefone tocou, olhei no visor era minha mãe, provavelmente já estava para enfartar
por que eu ainda não tinha chegado em casa, também justo hoje o professor Lucas decidiu que eu
deveria ajuda ele com os planos da feira de ciências, mais quem manda eu me oferecer para ajuda,
isso é o que dar ser considerada a garota inteligente da turma , tive que suporta por duas horas um
professor louco por química falando de cadáveres em processo de decomposição, o assunto
escolhido por ele para apresentar na feira, que horror. Já estava bastante cansada, e eu sabia que
minha mãe ia fazer mil perguntas por que eu ainda não estava em casa, então resolvi que era melhor
não atender, e deixa para explica para ela o ocorrido só em casa.
Claro que não deu certo por que antes de eu conseguir sair do estacionamento minha mãe já tinha
me ligado umas cinco vezes. Resolvi atender.
- oi mãe – falei.
- a onde você estar Helena – ela grita ao telefone.
- eu estou saindo da faculdade, quando eu chegar ai te explico o porquê me atrasei – minha mãe
surtava toda vez que chegava atrasada em casa.
- Helena seu irmão quer come o bolo, se você demora mais eu não vou conseguir impedir. - disse ela.
- estar bem daqui a quinze minutos estou ai, e não deixa o Henrique como o meu bolo – falei a e
desliguei o telefone. Era o meu aniversario e minha mãe tinha feito bolo de chocolate com cobertura
de brigadeiro, o meu preferido, e por azar o preferido de Henrique também, meu irmão que tem onze
anos.
Passado quinze minutos cheguei em casa, estacionei o carro, peguei minha mochila e meu celular e
me direcionei para porta de entrada de casa. A minha casa era simples, mais era muito confortável,
tinha três quartos um banheiro a sala a cozinha e a área de serviço, na área pequena que tinha na
frente de casa eu plantei algumas flores, uma paixão que eu tenho desde criança as flores são para
mim como tranquilizante para alma. O terreno era pequeno e não deu para construir uma garagem
por isso o carro do meu pai e o meu ficava na frente da casa mesmo, meu pai era professor de
universidade e minha mãe era enfermeira no posto medico do bairro de casa, a renda não era tão boa
assim, mais dava para ter uma vida confortável, eu pagava a minha faculdade e o meu carro, comecei
trabalhar sedo, aos dezesseis anos, assim quando eu fiz dezoito anos eu tirei minha carteira de
motorista e dei entrada no meu carro, que estou pagando ate hoje, mais estou feliz, ele é meu.
Mesmo sendo de segunda ele é um bom carro, simplesmente eu amo ele.
Peguei minhas chaves e abrir a porta.
- Surpresa – gritaram.
Peguei um susto, eu realmente não esperava aquilo, lá estava a minha amiga Rita com seu irmão
Pedro, minha tia Elisa e meu primo Eduardo e claro minha mãe e meu pai e o danado do meu irmão
Henrique.
- querem me mata de susto – gritei.
- querida parabéns – minha mãe e meu pai disseram juntos.
- dona Elisa e seu Carlos, vocês estão de castigo – falei fazendo cara de zangada para os meus pais.
Eu não era fã de comemorar aniversario e muito menos de surpresas.
- filha são vinte anos, a gente precisava comemora – fala minha mãe enquanto me abraçava.
Depois abracei meu pai, e cumprimentei todos que estavam ali, e devoramos o bolo, que por sinal
estava maravilhoso, como sempre, já que minha mãe era uma cozinheira de mão cheia.
Ate que a noite foi agradável com exceção de Pedro vim com o papo de que estava apaixonado por
mim, não que ele não fosse um cara bonito e tal, na verdade ele era bem bonito, tinha olhos
caramelos e um cabelo loiro radiante e um corpo perfeito para um cara de vinte e dois anos, só que
além de ser o irmão mais velho da minha melhor amiga ele era o maior galinha da faculdade, o que
não rola né.
Eu não tinha namorado desde...sempre, e era por isso que eu era conhecida como a nerd mais bela,
o que não fazia muito sentido, por que eu era uma garota normal, tinha cabelos castanhos, os olhos
azuis claro, e um corpo magrelo, o que não me agradava muito, já fiz varias dietas para ganha peso,
mais nada adiantou, e pra acabar eu baixinha, as pessoas jugavam que eu tinha quinze anos o que
me deixava um tanto enfezada, já que tinha que sair “esfregando a minha identidade na cara delas”.
Já eram vinte anos e apesar de tudo o meu corpo se recusava sair da pré-adolescência, o que era
uma droga, eu já era adulta e queria ser vista como tal.
Bom à verdade e que eu não conseguir fica com mais ninguém desde o Gustavo, o meu primeiro beijo
foi com ele, e a gente começou a sair junto ate que uma vez ele me levou para o aniversario da prima
dele, e bom... eu não gosto muito de fala sobre isso.
***
Refém
Não acreditooo... já são seis e meia e eu não posso me atrasa pro trabalho, se não como vou
convencer seu Augusto a me da folga no sexta, eu preciso esta livre na sexta por que é o dia da
apresentação da feira de ciências, e eu trabalho das sete e vinte ate as dezesseis horas tendo duas
horas para o almoço.
Eu me arrumo bem de presa dou um beijo na minha mãe pegou o meu carro e corro para o trabalho,
droga tinha que pega o transito justo hoje. Chego sete e meia, eu trabalhava no supermercado como
atendente de caixa, e claro como o seu Augusto e um senhor muito chato acabo levando uma bronca
pelo o atraso, o que resulta?...adeus folga de sexta-feira.
Saio do trabalho as dezesseis, e corro para casa, tomo um banho, janto e vou para faculdade, já eram
dezessete e quarenta quando estaciono o meu carro, estou ferrada, atrasada vinte minutos, já estou
ate ouvindo o sermão do professor Lucas “Senhorita Helena Clark, resolveu chega atrasada justo na
aula de genética” é o que dar cursa enfermagem, podia ser pedagogia, letras mais não eu resolvi ser
enfermeira como minha mãe, o que me permitiu estuda com o professor mais maluco e perfeccionista
da universidade.
Pego minha mochila e saio do carro, quando estou indo na direção da entrada universidade sinto
alguém me segura por traz e colocar um pano na minha boca, eu tentei me desprender daquela
pessoa e gritar, mais em um minuto os meus olhos se fecharam.
***
Refém
Acordei deitada em uma cama, eu estava em um pequeno quarto, havia duas portas uma dava a um
banheiro e a outra estava trancada, havia também uma janela que eu fiz de tudo para abrir mais foi
em vão. Eu entrei em desespero ao me depara naquele lugar eu já havia olhado cada canto do meu
corpo esperando encontrar algum vestígio de abuso, e devo dizer que estava muito aliviada por que
parecia que tudo estava ainda como antes, que dizer nem tudo eu estava presa em um quarto velho
sabe-se Deus aonde. Gritei varias vezes por socorro mais parecia que não havia ninguém por perto, e
se havia fingiu não ouvir.
Eu chorava sem parar, tentando descobrir o motivo de eu esta ali naquele lugar. Um sequestro? Mais
a minha família não é rica, seria um engano? afinal eu fui pega na frente da faculdade e lá estudavam
muitas pessoas de famílias ricas. E estava tentando arrebentar o balancim do banheiro quando
alguém entrou no quarto.
- eu trouxe comida e água pra você – falou um homem.
Eu ainda estava no banheiro, e quando eu ouvir a voz dele só me fez querer sair dali mais
desesperadamente, eu desci do banco onde eu estava e corri para tranca a porta do banheiro. Mais
não conseguir a tempo ele empurrou a porta com força me fazendo cair no chão, ele me ofereceu a
mão para me levantar e claro que eu não a aceitei. Não sei nem dizer como fiquei quando vir ele, um
medo me percorreu todo o corpo, ele usava uma mascara preta, eu só conseguia ver os olhos dele,
que eram de uma tonalidade verde caramelado, que eu acharia lindos se não pertencessem aquele
maldito que estava ali na minha frente.
- Você estava tentando fugir? – ele disse furioso quando viu o banco perto do balancim do banheiro.
Nesse instante ele me pegou pelo braço e me arrastou ate a cama. Meu Deus eu não sei nem dizer o
que eu sentir quando ele me jogou com tanta força na cama, e o chutei ele diversas vezes enquanto
ele amarrava minhas mãos para trás. O meu desespero, em só imagina que ele poderia me abusa
fazia eu me debate e gritar sem para. Quando ele terminou de amarra minhas mãos ele agarrou
minhas pernas e amarrou os meus pês com uma corda e me deixou jogada em cima da cama.
- vou da um jeito, no banheiro – ele falou calmamente enquanto se direcionava para fora do quarto.
Não demorou muito ele voltou com alguns pedaços de ripa e um martelo na mão, e foi direto para
banheiro, enquanto isso eu me debatia e gritava.
- me solta seu desgraçado – gritei, não uma e nem duas vezes, mais constantemente.
Ouvi batidas no banheiro, o que aquele maldito estaria fazendo.
- pronto – ele falou saindo do banheiro.
Ele vinha na minha direção, o que me fez querer morrer naquele momento, agora ele ira abusar de
mim, era só o que eu podia imaginar. Me debati tanto que acabei caindo da cama e batendo a
cabeça.
- você esta bem? – ele perguntou fingindo preocupado.
- seu desgraço como poso estar bem se estou amarrada e presa como um bicho para o holocausto –
falei cuspindo na cara dele.
- chega – ele gritou irritado, depois me levantou do chão e me colocou na cama.
E nessa hora eu jurei que ele ia me obrigar a ficar com ele, mais ele desatou minhas pernas e minhas
mãos, e quando eu estava com as pernas e mãos livrem, eu chutei ele e depois soquei a cara dele. O
maldito parecia não sentir nada por que apenas me empurrou com força na cama, e aproximou seu
rosto do meu, e eu sentir um nojo enorme em imaginar ele tocar aquela boca nojenta em mim.
- Você ficara sem comida hoje – ele disse serrando os dentes. Depois pegou o prato de comida que
estava em cima de uma mesinha que tinha no quarto, saiu e tranco a porta.
Eu levantei e fui ate o banheiro vomitar, um enjoou repentino, aquele cara me dava nojo. Vir que ele
tinha colocado ripas no balancim do banheiro, droga agora como vou fazer pra sair daqui.
Já estava quase noite quando o meu estomago começou a doer, ele tinha levado só o prato de
comida, mais tinha deixado uma jarra com água, eu tomei um pouco d’agua e fui me deita. Tentei
mais algumas vezes abrir a janela mais foi em vão, pela brecha da janela percebi que não estava na
cidade por que tinha só mata.
***
Refém
Não sei bem que horas são mais acordei com a minha barriga doendo levantei e fui ao banheiro.
Lavei meu rosto e me incomodei com o gosto horrível que estava minha boca, mais o que eu podia
fazer não tinha se quer um pedaço de sabão. Sair do banheiro e sentei na beirada da cama uma
tontura constante me afligia. A porta abriu e o cara com a mascara entrou trazendo uma sacola na
mão e uma bandeja com comida na outra.
- esta aqui uma sacola com roupas – ele disse colocando a sacola na mesa - e eu preparei uma sopa
pra você, e também trouxe algumas frutas – ele disse com tanta calma que nem parecia que ele havia
me sequestrado. Aquilo só me dava mais raiva, aquele desgraçado não tinha sentimentos, nem
remoço.
- vai pro inferno você e suas roupas – eu levantei e peguei a sopa que estava na bandeja – olha o que
eu faço com sua sopa seu infeliz – disse jogando a sopa na cara dele.
- olha aqui garota eu não sou obrigado ate que atura seus enjoos – ele disse irritado enquanto
segurava-me pelo braço com força.
- não mesmo. Por isso me deixa embora daqui – eu disse chorando de ódio. Ele não disse nada
apenas saio do quarto e trancou a porta, maldição eu não entendia o que ele queria comigo, já que
ele não tocou em mim, pra que merda um homem desses queria alguém como eu que não tinha
merda de dinheiro nenhum. Foi ai que caiu a minha ficha, me lembrei de um filme onde muitas
mulheres eram sequestradas para serem vendidas para cafetinas. Meu Deus o que seria de mim,
sendo abusada constantemente por homens ricos e depravados que espancavam e estupravam
mulheres por prazer.
Eu chorei quando imaginei essa cena na minha cabeça. E não, de maneira nenhuma eu permitiria que
alguém encostasse um dedo se quer em mim. Eu me desesperei, procurei algo que me fizesse sair da
li mais a única coisa que eu achei foi uma corda dentro do armário que ficava em baixo da pia do
banheiro. Então planejei oque faria.
***
Refém
Não sei a hora mais já era dia, quando levantei, eu estava me sentindo muito fraca afinal não havia
comido nada desde o dia em que vim pra cá. Ele não voltou mais desde o dia anterior, o que ainda
me deixava mais agoniada, pois estava desesperada para colocar o meu plano em ação. Mais não
demorou muito e ele entrou.
- você esta de bom humor hoje? – ele disse ao colocar a bandeja com o prato de sopa e um pão na
mesa. Eu não disse nada e então ele se aproximou de mim.
- você esta muito pálida, é melhor comer algo – ele disse olhando para mim e apontando o prato de
sopa. Eu apenas o olhava com a cara zangada. Ele viu que eu não reagir e virou-se em direção a
porta. E foi então que eu o ataquei com o banco eu pretendia atacá-lo na cabeça, mais por ele ser
muito alto apenas conseguir atingir sua costa.
- ai – ele disse, e logo se virou para mim, quando eu ia acerta-lo de novo ele pegou o banco das
minhas mãos e segurou-me pelo braço e arrastou-me ate a cama.
- se você não se comporta eu serei o brigado a machuca você - ele disse com raiva enquanto
apontava uma arma para a minha cara. Um medo atingiu o meu corpo ao perceber aquela arma
apontada para mim. Mais ao lembrar o futuro que me aguardava falei.
- é um favor que você me faz – disse cuspindo na cara dele. Ele bufou e largou o meu braço e saio
em direção à porta.
- tome a sopa – ele falou com autoridade antes de sair e tranca a porta.
Eu admito que fiquei decepcionada quando ele se levantou e saiu, eu realmente queria que ele
tivesse atirado em mim, e me livrado do futuro demoníaco que me aguardava.
Eu estava decepcionada, o meu plano havia falhado, e agora como eu ia fazer pra sair dali, não tinha
jeito o meu futuro já estava traçado a dor e sofrimento ate os fins do meu dia. As cenas do filme que
eu havia assistido vinham na minha cabeça constantemente o que só piorava a situação.
Foi ai que tive a ideia, era a primeira vez que eu imaginava em fazer uma coisa dessas nem mesmo o
incidente com Gustavo me fez pensar em uma ideia como essa. Peguei a corda e dei um no, subir no
banquinho e amarrei uma das pontas em um gancho que estava pendurado no teto, e passei o no por
minha cabeça. Pedir perdão a Deus, mais eu não podia viver naquela situação. Então pulo do
banquinho.
***
Carcereiro
Eu estava cansado havia acabado de chegar da cidade, ainda tinha que fazer comida para garota
“doida” que eu tinha a obrigação de tomar conta. Eu não sei quem teve essa ideia, por que eu? Se Ele
tem tantos outros cara para trabalha para ele. Eu odeio isso, principalmente por que não se tratava
simplesmente de chegar e tira a vida de alguém, além de ser uma mulher eu ainda tinha que mantê-la
viva e saudável. De assassino passei a ser babá de uma garota sangue quente e nervosa, mais como
posso tirar a razão dela, já faz quatro dias que ela esta aqui comigo, e ela sempre me desafora, ela
me irrita.
Depois que tomei um banho e tomei um pouco da sopa que fiz, preparei um prato e fui realiza o meu
sacrifício do dia. Coloquei a mascara e seguir para o quarto dela, quando abrir a porta vir ela
pendurada pelo pescoço.
- ai meu Deus – disse enquanto corria ate ela. Segurei-a e peguei um canivete que tinha no bolso e
cortei a corda. Coloquei-a na cama e tirei a corda que estava entorno do pescoço dela, peguei no seu
pulso para ver ela ainda estava viva.
- Graças a Deus – eu disse aliviado quando percebi que ainda vivia. Peguei-a no colo e levei ate o
carro ajustei a cadeira ao meu lado para que ela ficasse deitada, passei o cinto de segurança, e corri
para o hospital mais próximo.
Quando cheguei ao hospital eles levaram ela logo para a sala de emergência, tive que inventar uma
boa desculpa para explica a marca do pescoço dela.
- ela é minha irmã, ela estar abalada por que terminou o namoro - eu chorava enquanto falava com a
enfermeira que me enchia de pergunta. Eu não sei, mais não tive que fazer muito esforço para as
lagrimas virem, na verdade assim que eu a vir pendurada algo afligiu o meu coração, também nem
posso imaginar se ela morre-se, era como se eu cava-se a minha própria sepultura. Eu não podia
deixar ele descobrir, caso o contrario eu não posso nem imaginar o que ele faria com Sofia.
Depois de uma hora uma enfermeira me chama:
- Senhor Willian, você já pode ir ver sua irmã – ela disse com um sorriso no rosto – ela já passa bem
mais vai precisar toma soro, por que esta muito fraca. – termina ela.
Eu a sigo ate a porta do quarto a enfermeira entra e eu entro logo em seguida. Lá esta ela deita
dormindo, ela parecia tão frágil, tão serena nem parecia à menina brava que tentava a todo estante
me desafora.
Não sei bem o que é, mais alguma coisa mudo em mim quando vi ela deitada naquela cama de
hospital. Ela estava parecendo um anjo.
***
Refém
O meu corpo todo doía, parecia que eu tinha acabado de sair de uma luta, eu estava deitada em uma
cama, olhei para o meu braço que parecia estar formigando, estava cheio de fios, tentei me levanta
mais não resultou em nada.
- Que bom que acordou – alguém do meu lado disse. Para minha infelicidade, aquela voz era família,
virei-me mais me deparei como um homem sem mascara sentado ao meu lado.
- já estava preocupado, agente precisar sair logo daqui, eles já estão pedindo os seus documentos –
ele disse enquanto me olhava com aqueles olhos verdes caramelados, ele tinha um cabelo loiro
escuro, um lábio levemente rosado... Ele poderia ser o homem mais bonito que eu já tinha visto...
mais naquele momento ele era um monstro horrendo que queria me destruir.
- eu não vou a lugar nenhum com você, seu infeliz desgraçado – falei cuspindo na cara dele. –
socorro – gritei mais eu estava muito fraca, o que fez o meu grito apenas ser um simples ruído.
- cala a boca garota – ele falou, enquanto levantava da cadeira, depois tapou minha boca com a mão,
eu tentei grita, mais era envão.
- olha aqui – ele disse enquanto segura o meu queixo e obrigava olhar pra ele – se você fala ou fizer
alguma coisa que me desagrade, eu vou estoura os miolos da primeira pessoa que entrar nesse
quarto – ele disse enquanto me olhava com raiva.
Nesse instante alguém bateu na porta, ele tirou a mão da minha boca e ficou em pé do meu lado.
- querida, você acordou? – uma mulher que usava um roupão branco falou sorrindo. Ele parecia estar
gravida.
Eu sorrir forçadamente, quando ele me deu um cutucão no ombro, afinal como eu poderia deixar ele
matar aquela mulher, além de tudo gravida.
- seu irmão, estava muito preocupado – ela falou enquanto olhava para o homem em pé ao meu lado.
Eu olhei pra ele confusa.
- é maninha você me deu um susto e tanto – ele disse enquanto fazia carinho no meu cabelo, aquilo
me deu enjoou, eu queria vomitar – mais agora ela já pode ir pra casa né? – ele perguntou a
enfermeira.
- se tudo de certo daqui a pouco – ela disse olhando uma ficha que estava em sua mão – mais
primeiro você vai precisar trazer os documentos dela – ela disse encarando ele.
- claro – ele falou, dando um sorriso forçado a ela.
- bem querida eu irei pedir algo para você comer – ela disse enquanto olhava a bolsa de soro. Logo
após saiu.
- vamos - ele disse quando ela saiu.
- o que? – perguntei confusa.
- a gente não pode mais fica aqui, logo eles questionaram por que eu sobre os seus documentos – ele
disse enquanto pegava uma bolsa que estava no canto do quarto. – você consegue andar? – ele
perguntou me encarando.
Eu não disse nada, me sentei na cama e comecei a tirar os fios que estavam no meu braço, quando
tentei fica em pé acabei caindo.
- opa cuidado – disse ele me levantando do chão e me colocando sentada na cama.
- me larga seu idiota – eu disse.
- para de ser enjoada garota, não esta vendo que você não vai conseguir sair andando daqui – ele
falou – espera um pouco aqui que eu já volto. – Ele disse enquanto saia do quarto, era a minha
oportunidade eu tinha que fugir dali, usei todas as minhas forças para fica de pé e me direcionei ate a
porta, mais só conseguir dar dois passos e cair.
- eu não disse pra você fica na cama – ele falou enquanto entrou no quarto e me viu caída no chão.
Ele trazia uma cadeira de rodas. – pronto, assim as pessoas não vão desconfia quando agente sair –
ele disse enquanto me colocava sentada na cadeira de rodas.
Depois disso agente saiu do quarto, e ele saiu empurrando a cadeira de rodas pelo corredor do
hospital, quando chegamos do lado de fora do hospital ele nos seguimos ate um carro preto, ele me
tirou da cadeira de rodas e me colocou no banco ao lado do motorista, colocou o meu cinto e depois
trancou a porta. Colou a bolsa que ele tinha na mão no banco de traz e segui para o outro lado do
carro, eu pensei em fugir mais eu sabia que não conseguiria nem sair do carro. Ele entrou e deu a
partida no carro.
***
Acho que já fazia duas horas que estávamos andando, era noite e quase não víamos carro vindo na
contra mão, eu estava cansada e com fome, mais não me permitia fala nada, ele também não havia
dito uma palavra desde de que saímos do hospital, parecia perdido em seus pensamentos olhando
fixamente para estrada. Uma coisa eu tinha certeza eu não ia voltar para aquele lugar de novo, e
esperar que alguém me venda para algum demônio. Eu ia da um fim naquilo, e dessa vez o meu
plano não ia falhar.
***
Carcereiro
Eu estava exausto, tudo o que eu queria era chegar logo na casa e dormir, também depois de passar
dois dias no hospital cuidando dessa garota arrogante. Eram tantas coisas que eu não sabia como me
concentrar. Apesar do meu olhar fixo na estrada, eu estava perdido em meus pensamentos.
Um barulho chamou minha atenção, olhei para o lado e a garota estava com as mãos na maçaneta da
porta, ela abriu e se jogou do carro, eu tentei segurar seu braço mais já era tarde demais ela havia
saltado. Eu parei o carro e desci e corri ate aonde ela havia caído, meu Deus aquele inferno não ia
acaba nunca. Pedir pra Deus que ela não estive-se morta.
***
Já eram cinco da madrugada quando eu cheguei em casa, e para o meu alivio (ou não) ela havia
sobrevivido, o que era um milagre já que ela nem havia se recuperado do primeira tentativa de
suicídio. Resolvi não leva ela para nem um hospital, isso só me traria mais problemas já que ele
poderia descobrir tenta mais alguma barbaridade, em vez disso eu fui para o apartamento da cidade
vizinha, que era mais calma e menos movimentada.
Coloquei ela no quarto e enfaixei o braço e a perna que estavam um pouco arranhados, isso me
encabulava ainda mais, como ela havia conseguido sobreviver e ainda sofrer leve arranhões, seu anjo
da guarda era mesmo forte.
Depois de toma um banho e checa se não havia alguma coisa no quarto no qual ela pode-se planeja
mais alguma tentativa de suicídio, fui me deita, mais antes claro eu tranquei a porta do quarto que ela
estava, por que do jeito que ela era provavelmente quem ia morrer era eu. Quando terminei de fazer
isso me deitei no sofá da sala que não era muito confortável, mais fazer o oque, o apartamento era
pequeno só tinha um quarto um banheiro e a sala e a cozinha que ficavam no mesmo cômodo apenas
com um balcão de madeira dividindo, também havia uma área de serviço. Não era como a minha
antiga moradia, mais o que eu poderia fazer agora, tinha que me acostuma à passa uns meses ali ate
que a poeira baixa-se, já que provavelmente o pessoal do hospital iria procura ela por toda a cidade,
era melhor não arrisca.
***
De novo acordei em um lugar diferente, isso já nem me impressionava mais, era sempre assim, sentir
os meus braços e pernas latejando.
- ai – exclamei, a dor era grande eu mal conseguia mexe os meus braços. Se eu estava ali era porque
mais uma vez o meu plano falhou, ele não tinha pena de mim, por que tinha que fica me salvando de
uma morte tranquila, para me jogar numa vida infernal. Tentei levanta da cama mais não conseguir.
Já fazia duas horas que eu havia acordado, quando alguém entrou no quarto, eu estava com o olhar
fixo no desenho de uma flor que tinha no teto, me sentei na cama, ele não usava mais a mascara
preta que escondia o seu rosto, ele trazia na mão um prato, que provavelmente tinha sopa.
- preparei uma sopa pra você – não falei que era sopa, eu apenas fiquei encarando ele.
- olha aqui Helena, você precisa comer, porque eu não quero fica te carregando de um lado para o
outro – ele falou zangado. Como aquele desgraçado sabia meu nome?
- como você sabe meu nome?- perguntei encarando ele.
- não interessa – ele virou e foi pegar um copo com agua que tinha em cima de uma penteadeira que
estava no quarto.
-toma – ele ofereceu o copo com agua pra mim.
Eu ia recusar mais eu estava com muita cede, então peguei e bebi a agua.
- agora come – ele ofereceu o prato de comida pra mim. Eu apenas virei a cara para o lado.
- olha você vai comer nem que seja a força, por que eu não poço mais te leva pra hospital nenhum –
ele disse puxando o meu rosto para encara-lo. Ele se sentou na beira da cama e colocou o prato nas
suas pernas, segurou o meu rosto com uma mão e apertou minhas bochechas, e colocou uma colher
de sopa na minha boca, que eu cuspi imediatamente na cara dele.
- chega- ele grita – se você não quer então tá

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  • 1.
  • 2. Prologo Helena acaba de fazer vinte anos, e estar animada com a feira de ciências que vai se realizada na faculdade, mais sua vida muda de rumo, ela acorda em um quarto desconhecido, e acaba descobrindo que foi sequestrada. Agora ela vai fazer de tudo para sair da mão do seu Carcereiro. Will é um homem arrogante e cruel, que tem a obrigação de cuidar de Helena até que seu chefe chegue dos EUA, o que era para ser apenas alguns meses cuidando de uma garota se torna uma maratona de brigas e descoberta. Ele vai ter que lutar contra seus próprios sentimentos e resistir para não se apaixonar por sua refém. Querida leitora essa historia vai fazer de você uma Refém.
  • 3. Refém Já estava tarde quando eu sair da faculdade, os únicos carros no estacionamento eram o meu e do professor, peguei a chave na mochila e caminhei rumo ao meu carro. Quando estava dando a partida no carro o meu telefone tocou, olhei no visor era minha mãe, provavelmente já estava para enfartar por que eu ainda não tinha chegado em casa, também justo hoje o professor Lucas decidiu que eu deveria ajuda ele com os planos da feira de ciências, mais quem manda eu me oferecer para ajuda, isso é o que dar ser considerada a garota inteligente da turma , tive que suporta por duas horas um professor louco por química falando de cadáveres em processo de decomposição, o assunto escolhido por ele para apresentar na feira, que horror. Já estava bastante cansada, e eu sabia que minha mãe ia fazer mil perguntas por que eu ainda não estava em casa, então resolvi que era melhor não atender, e deixa para explica para ela o ocorrido só em casa. Claro que não deu certo por que antes de eu conseguir sair do estacionamento minha mãe já tinha me ligado umas cinco vezes. Resolvi atender. - oi mãe – falei. - a onde você estar Helena – ela grita ao telefone. - eu estou saindo da faculdade, quando eu chegar ai te explico o porquê me atrasei – minha mãe surtava toda vez que chegava atrasada em casa. - Helena seu irmão quer come o bolo, se você demora mais eu não vou conseguir impedir. - disse ela. - estar bem daqui a quinze minutos estou ai, e não deixa o Henrique como o meu bolo – falei a e desliguei o telefone. Era o meu aniversario e minha mãe tinha feito bolo de chocolate com cobertura de brigadeiro, o meu preferido, e por azar o preferido de Henrique também, meu irmão que tem onze anos. Passado quinze minutos cheguei em casa, estacionei o carro, peguei minha mochila e meu celular e me direcionei para porta de entrada de casa. A minha casa era simples, mais era muito confortável, tinha três quartos um banheiro a sala a cozinha e a área de serviço, na área pequena que tinha na frente de casa eu plantei algumas flores, uma paixão que eu tenho desde criança as flores são para mim como tranquilizante para alma. O terreno era pequeno e não deu para construir uma garagem por isso o carro do meu pai e o meu ficava na frente da casa mesmo, meu pai era professor de universidade e minha mãe era enfermeira no posto medico do bairro de casa, a renda não era tão boa assim, mais dava para ter uma vida confortável, eu pagava a minha faculdade e o meu carro, comecei trabalhar sedo, aos dezesseis anos, assim quando eu fiz dezoito anos eu tirei minha carteira de motorista e dei entrada no meu carro, que estou pagando ate hoje, mais estou feliz, ele é meu. Mesmo sendo de segunda ele é um bom carro, simplesmente eu amo ele. Peguei minhas chaves e abrir a porta. - Surpresa – gritaram. Peguei um susto, eu realmente não esperava aquilo, lá estava a minha amiga Rita com seu irmão Pedro, minha tia Elisa e meu primo Eduardo e claro minha mãe e meu pai e o danado do meu irmão Henrique.
  • 4. - querem me mata de susto – gritei. - querida parabéns – minha mãe e meu pai disseram juntos. - dona Elisa e seu Carlos, vocês estão de castigo – falei fazendo cara de zangada para os meus pais. Eu não era fã de comemorar aniversario e muito menos de surpresas. - filha são vinte anos, a gente precisava comemora – fala minha mãe enquanto me abraçava. Depois abracei meu pai, e cumprimentei todos que estavam ali, e devoramos o bolo, que por sinal estava maravilhoso, como sempre, já que minha mãe era uma cozinheira de mão cheia. Ate que a noite foi agradável com exceção de Pedro vim com o papo de que estava apaixonado por mim, não que ele não fosse um cara bonito e tal, na verdade ele era bem bonito, tinha olhos caramelos e um cabelo loiro radiante e um corpo perfeito para um cara de vinte e dois anos, só que além de ser o irmão mais velho da minha melhor amiga ele era o maior galinha da faculdade, o que não rola né. Eu não tinha namorado desde...sempre, e era por isso que eu era conhecida como a nerd mais bela, o que não fazia muito sentido, por que eu era uma garota normal, tinha cabelos castanhos, os olhos azuis claro, e um corpo magrelo, o que não me agradava muito, já fiz varias dietas para ganha peso, mais nada adiantou, e pra acabar eu baixinha, as pessoas jugavam que eu tinha quinze anos o que me deixava um tanto enfezada, já que tinha que sair “esfregando a minha identidade na cara delas”. Já eram vinte anos e apesar de tudo o meu corpo se recusava sair da pré-adolescência, o que era uma droga, eu já era adulta e queria ser vista como tal. Bom à verdade e que eu não conseguir fica com mais ninguém desde o Gustavo, o meu primeiro beijo foi com ele, e a gente começou a sair junto ate que uma vez ele me levou para o aniversario da prima dele, e bom... eu não gosto muito de fala sobre isso. *** Refém Não acreditooo... já são seis e meia e eu não posso me atrasa pro trabalho, se não como vou convencer seu Augusto a me da folga no sexta, eu preciso esta livre na sexta por que é o dia da apresentação da feira de ciências, e eu trabalho das sete e vinte ate as dezesseis horas tendo duas horas para o almoço. Eu me arrumo bem de presa dou um beijo na minha mãe pegou o meu carro e corro para o trabalho, droga tinha que pega o transito justo hoje. Chego sete e meia, eu trabalhava no supermercado como atendente de caixa, e claro como o seu Augusto e um senhor muito chato acabo levando uma bronca pelo o atraso, o que resulta?...adeus folga de sexta-feira. Saio do trabalho as dezesseis, e corro para casa, tomo um banho, janto e vou para faculdade, já eram dezessete e quarenta quando estaciono o meu carro, estou ferrada, atrasada vinte minutos, já estou ate ouvindo o sermão do professor Lucas “Senhorita Helena Clark, resolveu chega atrasada justo na aula de genética” é o que dar cursa enfermagem, podia ser pedagogia, letras mais não eu resolvi ser enfermeira como minha mãe, o que me permitiu estuda com o professor mais maluco e perfeccionista da universidade.
  • 5. Pego minha mochila e saio do carro, quando estou indo na direção da entrada universidade sinto alguém me segura por traz e colocar um pano na minha boca, eu tentei me desprender daquela pessoa e gritar, mais em um minuto os meus olhos se fecharam. *** Refém Acordei deitada em uma cama, eu estava em um pequeno quarto, havia duas portas uma dava a um banheiro e a outra estava trancada, havia também uma janela que eu fiz de tudo para abrir mais foi em vão. Eu entrei em desespero ao me depara naquele lugar eu já havia olhado cada canto do meu corpo esperando encontrar algum vestígio de abuso, e devo dizer que estava muito aliviada por que parecia que tudo estava ainda como antes, que dizer nem tudo eu estava presa em um quarto velho sabe-se Deus aonde. Gritei varias vezes por socorro mais parecia que não havia ninguém por perto, e se havia fingiu não ouvir. Eu chorava sem parar, tentando descobrir o motivo de eu esta ali naquele lugar. Um sequestro? Mais a minha família não é rica, seria um engano? afinal eu fui pega na frente da faculdade e lá estudavam muitas pessoas de famílias ricas. E estava tentando arrebentar o balancim do banheiro quando alguém entrou no quarto. - eu trouxe comida e água pra você – falou um homem. Eu ainda estava no banheiro, e quando eu ouvir a voz dele só me fez querer sair dali mais desesperadamente, eu desci do banco onde eu estava e corri para tranca a porta do banheiro. Mais não conseguir a tempo ele empurrou a porta com força me fazendo cair no chão, ele me ofereceu a mão para me levantar e claro que eu não a aceitei. Não sei nem dizer como fiquei quando vir ele, um medo me percorreu todo o corpo, ele usava uma mascara preta, eu só conseguia ver os olhos dele, que eram de uma tonalidade verde caramelado, que eu acharia lindos se não pertencessem aquele maldito que estava ali na minha frente. - Você estava tentando fugir? – ele disse furioso quando viu o banco perto do balancim do banheiro. Nesse instante ele me pegou pelo braço e me arrastou ate a cama. Meu Deus eu não sei nem dizer o que eu sentir quando ele me jogou com tanta força na cama, e o chutei ele diversas vezes enquanto ele amarrava minhas mãos para trás. O meu desespero, em só imagina que ele poderia me abusa fazia eu me debate e gritar sem para. Quando ele terminou de amarra minhas mãos ele agarrou minhas pernas e amarrou os meus pês com uma corda e me deixou jogada em cima da cama. - vou da um jeito, no banheiro – ele falou calmamente enquanto se direcionava para fora do quarto. Não demorou muito ele voltou com alguns pedaços de ripa e um martelo na mão, e foi direto para banheiro, enquanto isso eu me debatia e gritava. - me solta seu desgraçado – gritei, não uma e nem duas vezes, mais constantemente. Ouvi batidas no banheiro, o que aquele maldito estaria fazendo. - pronto – ele falou saindo do banheiro.
  • 6. Ele vinha na minha direção, o que me fez querer morrer naquele momento, agora ele ira abusar de mim, era só o que eu podia imaginar. Me debati tanto que acabei caindo da cama e batendo a cabeça. - você esta bem? – ele perguntou fingindo preocupado. - seu desgraço como poso estar bem se estou amarrada e presa como um bicho para o holocausto – falei cuspindo na cara dele. - chega – ele gritou irritado, depois me levantou do chão e me colocou na cama. E nessa hora eu jurei que ele ia me obrigar a ficar com ele, mais ele desatou minhas pernas e minhas mãos, e quando eu estava com as pernas e mãos livrem, eu chutei ele e depois soquei a cara dele. O maldito parecia não sentir nada por que apenas me empurrou com força na cama, e aproximou seu rosto do meu, e eu sentir um nojo enorme em imaginar ele tocar aquela boca nojenta em mim. - Você ficara sem comida hoje – ele disse serrando os dentes. Depois pegou o prato de comida que estava em cima de uma mesinha que tinha no quarto, saiu e tranco a porta. Eu levantei e fui ate o banheiro vomitar, um enjoou repentino, aquele cara me dava nojo. Vir que ele tinha colocado ripas no balancim do banheiro, droga agora como vou fazer pra sair daqui. Já estava quase noite quando o meu estomago começou a doer, ele tinha levado só o prato de comida, mais tinha deixado uma jarra com água, eu tomei um pouco d’agua e fui me deita. Tentei mais algumas vezes abrir a janela mais foi em vão, pela brecha da janela percebi que não estava na cidade por que tinha só mata. *** Refém Não sei bem que horas são mais acordei com a minha barriga doendo levantei e fui ao banheiro. Lavei meu rosto e me incomodei com o gosto horrível que estava minha boca, mais o que eu podia fazer não tinha se quer um pedaço de sabão. Sair do banheiro e sentei na beirada da cama uma tontura constante me afligia. A porta abriu e o cara com a mascara entrou trazendo uma sacola na mão e uma bandeja com comida na outra. - esta aqui uma sacola com roupas – ele disse colocando a sacola na mesa - e eu preparei uma sopa pra você, e também trouxe algumas frutas – ele disse com tanta calma que nem parecia que ele havia me sequestrado. Aquilo só me dava mais raiva, aquele desgraçado não tinha sentimentos, nem remoço. - vai pro inferno você e suas roupas – eu levantei e peguei a sopa que estava na bandeja – olha o que eu faço com sua sopa seu infeliz – disse jogando a sopa na cara dele. - olha aqui garota eu não sou obrigado ate que atura seus enjoos – ele disse irritado enquanto segurava-me pelo braço com força. - não mesmo. Por isso me deixa embora daqui – eu disse chorando de ódio. Ele não disse nada apenas saio do quarto e trancou a porta, maldição eu não entendia o que ele queria comigo, já que ele não tocou em mim, pra que merda um homem desses queria alguém como eu que não tinha
  • 7. merda de dinheiro nenhum. Foi ai que caiu a minha ficha, me lembrei de um filme onde muitas mulheres eram sequestradas para serem vendidas para cafetinas. Meu Deus o que seria de mim, sendo abusada constantemente por homens ricos e depravados que espancavam e estupravam mulheres por prazer. Eu chorei quando imaginei essa cena na minha cabeça. E não, de maneira nenhuma eu permitiria que alguém encostasse um dedo se quer em mim. Eu me desesperei, procurei algo que me fizesse sair da li mais a única coisa que eu achei foi uma corda dentro do armário que ficava em baixo da pia do banheiro. Então planejei oque faria. *** Refém Não sei a hora mais já era dia, quando levantei, eu estava me sentindo muito fraca afinal não havia comido nada desde o dia em que vim pra cá. Ele não voltou mais desde o dia anterior, o que ainda me deixava mais agoniada, pois estava desesperada para colocar o meu plano em ação. Mais não demorou muito e ele entrou. - você esta de bom humor hoje? – ele disse ao colocar a bandeja com o prato de sopa e um pão na mesa. Eu não disse nada e então ele se aproximou de mim. - você esta muito pálida, é melhor comer algo – ele disse olhando para mim e apontando o prato de sopa. Eu apenas o olhava com a cara zangada. Ele viu que eu não reagir e virou-se em direção a porta. E foi então que eu o ataquei com o banco eu pretendia atacá-lo na cabeça, mais por ele ser muito alto apenas conseguir atingir sua costa. - ai – ele disse, e logo se virou para mim, quando eu ia acerta-lo de novo ele pegou o banco das minhas mãos e segurou-me pelo braço e arrastou-me ate a cama. - se você não se comporta eu serei o brigado a machuca você - ele disse com raiva enquanto apontava uma arma para a minha cara. Um medo atingiu o meu corpo ao perceber aquela arma apontada para mim. Mais ao lembrar o futuro que me aguardava falei. - é um favor que você me faz – disse cuspindo na cara dele. Ele bufou e largou o meu braço e saio em direção à porta. - tome a sopa – ele falou com autoridade antes de sair e tranca a porta. Eu admito que fiquei decepcionada quando ele se levantou e saiu, eu realmente queria que ele tivesse atirado em mim, e me livrado do futuro demoníaco que me aguardava. Eu estava decepcionada, o meu plano havia falhado, e agora como eu ia fazer pra sair dali, não tinha jeito o meu futuro já estava traçado a dor e sofrimento ate os fins do meu dia. As cenas do filme que eu havia assistido vinham na minha cabeça constantemente o que só piorava a situação. Foi ai que tive a ideia, era a primeira vez que eu imaginava em fazer uma coisa dessas nem mesmo o incidente com Gustavo me fez pensar em uma ideia como essa. Peguei a corda e dei um no, subir no banquinho e amarrei uma das pontas em um gancho que estava pendurado no teto, e passei o no por minha cabeça. Pedir perdão a Deus, mais eu não podia viver naquela situação. Então pulo do banquinho.
  • 8. *** Carcereiro Eu estava cansado havia acabado de chegar da cidade, ainda tinha que fazer comida para garota “doida” que eu tinha a obrigação de tomar conta. Eu não sei quem teve essa ideia, por que eu? Se Ele tem tantos outros cara para trabalha para ele. Eu odeio isso, principalmente por que não se tratava simplesmente de chegar e tira a vida de alguém, além de ser uma mulher eu ainda tinha que mantê-la viva e saudável. De assassino passei a ser babá de uma garota sangue quente e nervosa, mais como posso tirar a razão dela, já faz quatro dias que ela esta aqui comigo, e ela sempre me desafora, ela me irrita. Depois que tomei um banho e tomei um pouco da sopa que fiz, preparei um prato e fui realiza o meu sacrifício do dia. Coloquei a mascara e seguir para o quarto dela, quando abrir a porta vir ela pendurada pelo pescoço. - ai meu Deus – disse enquanto corria ate ela. Segurei-a e peguei um canivete que tinha no bolso e cortei a corda. Coloquei-a na cama e tirei a corda que estava entorno do pescoço dela, peguei no seu pulso para ver ela ainda estava viva. - Graças a Deus – eu disse aliviado quando percebi que ainda vivia. Peguei-a no colo e levei ate o carro ajustei a cadeira ao meu lado para que ela ficasse deitada, passei o cinto de segurança, e corri para o hospital mais próximo. Quando cheguei ao hospital eles levaram ela logo para a sala de emergência, tive que inventar uma boa desculpa para explica a marca do pescoço dela. - ela é minha irmã, ela estar abalada por que terminou o namoro - eu chorava enquanto falava com a enfermeira que me enchia de pergunta. Eu não sei, mais não tive que fazer muito esforço para as lagrimas virem, na verdade assim que eu a vir pendurada algo afligiu o meu coração, também nem posso imaginar se ela morre-se, era como se eu cava-se a minha própria sepultura. Eu não podia deixar ele descobrir, caso o contrario eu não posso nem imaginar o que ele faria com Sofia. Depois de uma hora uma enfermeira me chama: - Senhor Willian, você já pode ir ver sua irmã – ela disse com um sorriso no rosto – ela já passa bem mais vai precisar toma soro, por que esta muito fraca. – termina ela. Eu a sigo ate a porta do quarto a enfermeira entra e eu entro logo em seguida. Lá esta ela deita dormindo, ela parecia tão frágil, tão serena nem parecia à menina brava que tentava a todo estante me desafora. Não sei bem o que é, mais alguma coisa mudo em mim quando vi ela deitada naquela cama de hospital. Ela estava parecendo um anjo. *** Refém
  • 9. O meu corpo todo doía, parecia que eu tinha acabado de sair de uma luta, eu estava deitada em uma cama, olhei para o meu braço que parecia estar formigando, estava cheio de fios, tentei me levanta mais não resultou em nada. - Que bom que acordou – alguém do meu lado disse. Para minha infelicidade, aquela voz era família, virei-me mais me deparei como um homem sem mascara sentado ao meu lado. - já estava preocupado, agente precisar sair logo daqui, eles já estão pedindo os seus documentos – ele disse enquanto me olhava com aqueles olhos verdes caramelados, ele tinha um cabelo loiro escuro, um lábio levemente rosado... Ele poderia ser o homem mais bonito que eu já tinha visto... mais naquele momento ele era um monstro horrendo que queria me destruir.
  • 10. - eu não vou a lugar nenhum com você, seu infeliz desgraçado – falei cuspindo na cara dele. – socorro – gritei mais eu estava muito fraca, o que fez o meu grito apenas ser um simples ruído. - cala a boca garota – ele falou, enquanto levantava da cadeira, depois tapou minha boca com a mão, eu tentei grita, mais era envão. - olha aqui – ele disse enquanto segura o meu queixo e obrigava olhar pra ele – se você fala ou fizer alguma coisa que me desagrade, eu vou estoura os miolos da primeira pessoa que entrar nesse quarto – ele disse enquanto me olhava com raiva. Nesse instante alguém bateu na porta, ele tirou a mão da minha boca e ficou em pé do meu lado. - querida, você acordou? – uma mulher que usava um roupão branco falou sorrindo. Ele parecia estar gravida. Eu sorrir forçadamente, quando ele me deu um cutucão no ombro, afinal como eu poderia deixar ele matar aquela mulher, além de tudo gravida. - seu irmão, estava muito preocupado – ela falou enquanto olhava para o homem em pé ao meu lado. Eu olhei pra ele confusa. - é maninha você me deu um susto e tanto – ele disse enquanto fazia carinho no meu cabelo, aquilo me deu enjoou, eu queria vomitar – mais agora ela já pode ir pra casa né? – ele perguntou a enfermeira. - se tudo de certo daqui a pouco – ela disse olhando uma ficha que estava em sua mão – mais primeiro você vai precisar trazer os documentos dela – ela disse encarando ele. - claro – ele falou, dando um sorriso forçado a ela. - bem querida eu irei pedir algo para você comer – ela disse enquanto olhava a bolsa de soro. Logo após saiu. - vamos - ele disse quando ela saiu. - o que? – perguntei confusa. - a gente não pode mais fica aqui, logo eles questionaram por que eu sobre os seus documentos – ele disse enquanto pegava uma bolsa que estava no canto do quarto. – você consegue andar? – ele perguntou me encarando. Eu não disse nada, me sentei na cama e comecei a tirar os fios que estavam no meu braço, quando tentei fica em pé acabei caindo. - opa cuidado – disse ele me levantando do chão e me colocando sentada na cama. - me larga seu idiota – eu disse. - para de ser enjoada garota, não esta vendo que você não vai conseguir sair andando daqui – ele falou – espera um pouco aqui que eu já volto. – Ele disse enquanto saia do quarto, era a minha
  • 11. oportunidade eu tinha que fugir dali, usei todas as minhas forças para fica de pé e me direcionei ate a porta, mais só conseguir dar dois passos e cair. - eu não disse pra você fica na cama – ele falou enquanto entrou no quarto e me viu caída no chão. Ele trazia uma cadeira de rodas. – pronto, assim as pessoas não vão desconfia quando agente sair – ele disse enquanto me colocava sentada na cadeira de rodas. Depois disso agente saiu do quarto, e ele saiu empurrando a cadeira de rodas pelo corredor do hospital, quando chegamos do lado de fora do hospital ele nos seguimos ate um carro preto, ele me tirou da cadeira de rodas e me colocou no banco ao lado do motorista, colocou o meu cinto e depois trancou a porta. Colou a bolsa que ele tinha na mão no banco de traz e segui para o outro lado do carro, eu pensei em fugir mais eu sabia que não conseguiria nem sair do carro. Ele entrou e deu a partida no carro. *** Acho que já fazia duas horas que estávamos andando, era noite e quase não víamos carro vindo na contra mão, eu estava cansada e com fome, mais não me permitia fala nada, ele também não havia dito uma palavra desde de que saímos do hospital, parecia perdido em seus pensamentos olhando fixamente para estrada. Uma coisa eu tinha certeza eu não ia voltar para aquele lugar de novo, e esperar que alguém me venda para algum demônio. Eu ia da um fim naquilo, e dessa vez o meu plano não ia falhar. *** Carcereiro Eu estava exausto, tudo o que eu queria era chegar logo na casa e dormir, também depois de passar dois dias no hospital cuidando dessa garota arrogante. Eram tantas coisas que eu não sabia como me concentrar. Apesar do meu olhar fixo na estrada, eu estava perdido em meus pensamentos. Um barulho chamou minha atenção, olhei para o lado e a garota estava com as mãos na maçaneta da porta, ela abriu e se jogou do carro, eu tentei segurar seu braço mais já era tarde demais ela havia saltado. Eu parei o carro e desci e corri ate aonde ela havia caído, meu Deus aquele inferno não ia acaba nunca. Pedir pra Deus que ela não estive-se morta.
  • 12. *** Já eram cinco da madrugada quando eu cheguei em casa, e para o meu alivio (ou não) ela havia sobrevivido, o que era um milagre já que ela nem havia se recuperado do primeira tentativa de suicídio. Resolvi não leva ela para nem um hospital, isso só me traria mais problemas já que ele poderia descobrir tenta mais alguma barbaridade, em vez disso eu fui para o apartamento da cidade vizinha, que era mais calma e menos movimentada. Coloquei ela no quarto e enfaixei o braço e a perna que estavam um pouco arranhados, isso me encabulava ainda mais, como ela havia conseguido sobreviver e ainda sofrer leve arranhões, seu anjo da guarda era mesmo forte. Depois de toma um banho e checa se não havia alguma coisa no quarto no qual ela pode-se planeja mais alguma tentativa de suicídio, fui me deita, mais antes claro eu tranquei a porta do quarto que ela estava, por que do jeito que ela era provavelmente quem ia morrer era eu. Quando terminei de fazer isso me deitei no sofá da sala que não era muito confortável, mais fazer o oque, o apartamento era pequeno só tinha um quarto um banheiro e a sala e a cozinha que ficavam no mesmo cômodo apenas com um balcão de madeira dividindo, também havia uma área de serviço. Não era como a minha antiga moradia, mais o que eu poderia fazer agora, tinha que me acostuma à passa uns meses ali ate que a poeira baixa-se, já que provavelmente o pessoal do hospital iria procura ela por toda a cidade, era melhor não arrisca. *** De novo acordei em um lugar diferente, isso já nem me impressionava mais, era sempre assim, sentir os meus braços e pernas latejando. - ai – exclamei, a dor era grande eu mal conseguia mexe os meus braços. Se eu estava ali era porque mais uma vez o meu plano falhou, ele não tinha pena de mim, por que tinha que fica me salvando de uma morte tranquila, para me jogar numa vida infernal. Tentei levanta da cama mais não conseguir. Já fazia duas horas que eu havia acordado, quando alguém entrou no quarto, eu estava com o olhar fixo no desenho de uma flor que tinha no teto, me sentei na cama, ele não usava mais a mascara preta que escondia o seu rosto, ele trazia na mão um prato, que provavelmente tinha sopa. - preparei uma sopa pra você – não falei que era sopa, eu apenas fiquei encarando ele. - olha aqui Helena, você precisa comer, porque eu não quero fica te carregando de um lado para o outro – ele falou zangado. Como aquele desgraçado sabia meu nome? - como você sabe meu nome?- perguntei encarando ele. - não interessa – ele virou e foi pegar um copo com agua que tinha em cima de uma penteadeira que estava no quarto. -toma – ele ofereceu o copo com agua pra mim. Eu ia recusar mais eu estava com muita cede, então peguei e bebi a agua. - agora come – ele ofereceu o prato de comida pra mim. Eu apenas virei a cara para o lado.
  • 13. - olha você vai comer nem que seja a força, por que eu não poço mais te leva pra hospital nenhum – ele disse puxando o meu rosto para encara-lo. Ele se sentou na beira da cama e colocou o prato nas suas pernas, segurou o meu rosto com uma mão e apertou minhas bochechas, e colocou uma colher de sopa na minha boca, que eu cuspi imediatamente na cara dele. - chega- ele grita – se você não quer então tá